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DIREITO DO CONSUMIDOR
Civilizações antigas - Exemplo: Código de Hamurabi (2300 a.C) - “vedava o lucro abusivo e
determinava que o construtor de barcos, em caso de defeito, refizesse a embarcação no prazo de até um
ano.”
Origem da preocupação do direito do consumidor - discurso do Presidente John Kennedy no
Congresso dos Estados Unidos no ano de 1962:
“necessidade de proteção do consumidor”, referindo-se a direitos básicos como: o direito à segurança, o
direito à informação, o direito de escolha e o direito a ser ouvido.
Em 1972, foi realizada em Estocolmo(Suécia) a Conferência Mundial do Consumidor;
Em 1973 a Comissão da ONU sobre os Direitos do Homem deliberou sobre os direitos fundamentais
dos consumidores.
A PROTEÇÃO E A DEFESA DO CONSUMIDOR NO BRASIL
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciava, tem
por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os
seguintes princípios:
V - defesa do consumidor;
A PROTEÇÃO E A DEFESA DO CONSUMIDOR NO BRASIL
“Em 11 de setembro de 1990, por meio da Lei nº 8.078/90, surgiu o Código de Defesa
do Consumidor - CDC, que assegura o reconhecimento da vulnerabilidade do
consumidor e estabelece o princípio da boa-fé como basilar das relações de
consumo.”
“O CDC é uma norma de ordem pública e interesse social que se originou de
modo especial e diferente de outras leis vigentes no País. Isto porque o CDC foi
elaborado em decorrência de um comando condo no Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT), parte da Constituição Federal de 1988 que,
em seu artigo 48, assim determinou: “O Congresso Nacional, dentro de cento e
vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará Código de Defesa do
Consumidor”.
A PROTEÇÃO E A DEFESA DO CONSUMIDOR NO BRASIL
A propósito dessa questão, precisas são as lições de Luiz Antonio Rizzatto Nunes:
“A Lei n. 8.078 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e
principiológica, o que significa dizer que é prevalente sobre todas as demais normas
especiais anteriores que com ela colidirem. As normas gerais principiológicas, pelos
motivos que apresentamos no início deste trabalho ao demonstrar o valor superior dos
princípios, têm prevalência sobre as normas gerais e especiais anteriores”.
DIREITO DO CONSUMIDOR PARA QUÊ?
“Privilegiando a parte mais frágil, este novo ramo do direito procura equilibrar os
pratos da balança, oferecendo proteção jurídica ao consumidor ante as
contratações com fornecedores.”
LEIS ORDINÁRIAS
O CONSUMIDOR
No mesmo sendo é o art. 4º, I, do CDC, que estabelece como valor principal o
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo.
1 – TEORIA FINALISTA
Para a Flávio Tartuce, o artigo 2º, do CDC, adotou expressamente a teoria finalista ou
subjetiva para a qualificação do consumidor. O consumidor deve ser, então, o
destinatário final fático e econômico do produto ou serviço, em razão da expressão
destinatário final constante no dispositivo.
O parágrafo único, do artigo 2º, o artigo 17 e o artigo 29, todos do CDC estabelecem
hipóteses de pessoas que são consideradas consumidores por equiparação:
Art. 2º. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda
que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas
do evento.
Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores
todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
Fonte: www.estrategiaconcursos.com.br - Direito do Consumidor procuradoria do
estado – curso regular - teoria e questões. Aula 00 – Prof. Igor Maciel
FORNECEDOR
Percebe-se que a definição legal é bastante genérica, incluindo no conceito qualquer bem
ainda que imaterial.
PRODUTO
▪ TARTUCE, Flávio; NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito do consumidor: direito material e
processual. 8ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo, MÉTODO, 2019.