Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2.1 Consumidor.............................................................................................................6
2.2 Fornecedor..............................................................................................................14
7.1 Decadência..............................................................................................................37
www.grancursosonline.com.br 3
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Artigos Importantes
Art. 5º (...)
XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre: (...)
VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direi-
tos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
www.grancursosonline.com.br 4
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
CDC
Art. 1º O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor,
de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5º, inciso XXXII, 170,
inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.
Microssistema multidisciplinar:
• Direito Constitucional;
• Direito Civil;
• Processo Civil;
• Processo Civil Coletivo;
• Direito Administrativo;
• Direito Penal.
5. Deve ser utilizada a técnica do “diálogo das fontes” para harmonizar a aplica-
ção concomitante de dois diplomas legais ao mesmo negócio jurídico; no caso, as
normas específicas que regulam os títulos de capitalização e o CDC, que assegura
aos investidores a transparência e as informações necessárias ao perfeito conhe-
cimento do produto. 6. Recurso especial conhecido e provido. Resp 1.216.673/SP.
www.grancursosonline.com.br 5
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
CDC
Art. 7º Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tra-
tados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação
interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas
competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analo-
gia, costumes e equidade.
Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidaria-
mente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.
CF
Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terres-
tre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acor-
dos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade.
Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as con-
dições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior
poderão ser feitos por embarcações estrangeiras.
O CDC incidirá em toda relação jurídica que puder ser caracterizada como de consumo.
2.1 Consumidor
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
www.grancursosonline.com.br 6
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
ATENÇÃO
A TEORIA APLICADA É A FINALISTA MITIGADA na qual a pessoa que adquire bens de
produção não será considerada consumidora. Porém, se verificado no caso concreto que
há vulnerabilidade da pessoa que adquiriu ou utilizou o produto ou serviço diante da que
forneceu, excepcionalmente poderá ter a aplicação do CDC.
VULNERABILIDADE:
a) técnica;
b) jurídica;
c) fática;
d) informacional.
Resumo do julgado
www.grancursosonline.com.br 7
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
que ele apresenta vulnerabilidade frente ao fornecedor. Diz-se que isso é a teoria
finalista mitigada, abrandada ou aprofundada.
Em suma, a teoria finalista mitigada, abrandada ou aprofundada consiste na pos-
sibilidade de se admitir que, em determinadas hipóteses, a pessoa, mesmo sem
ter adquirido o produto ou serviço como destinatária final, possa ser equiparada
à condição de consumidora, por apresentar frente ao fornecedor alguma vulne-
rabilidade.
Existem quatro espécies de vulnerabilidade: a) técnica; b) jurídica; c) fática; d)
informacional.
STJ. 3ª Turma. REsp 1195642/RJ, Min. Nancy Andrighi, julgado em 13/11/2012.
a) VULNERABILIDADE TÉCNICA
Significa a ausência de conhecimento específico acerca do produto ou serviço por parte
do adquirente.
A vulnerabilidade técnica é presumida no caso do consumidor não profissional (exem-
plo: uma família que adquire uma geladeira).
O consumidor profissional pode excepcionalmente ser considerado tecnicamente vul-
nerável, nas hipóteses em que o produto ou serviço adquirido não tiver relação com a sua
formação, competência ou área de atuação. Exemplo: uma escola de idiomas que contrata
uma empresa para o desenvolvimento e instalação de um sistema de informática.
www.grancursosonline.com.br 8
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
c) VULNERABILIDADE INFORMACIONAL
Trata-se de uma nova categoria, antes enquadrada como vulnerabilidade técnica. A vul-
nerabilidade informacional ocorre quando o consumidor não detém as informações suficien-
tes para realizar o processo decisório de aquisição ou não do produto ou serviço.2
JULGADOS DO STJ
A aquisição de veículo para utilização como táxi, por si só, não afasta a possibili-
dade de aplicação das normas protetivas do CDC.
STJ. 4ª Turma. REsp 611872-RJ, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em
2/10/2012 (Info 505).
Muitas pessoas, mesmo não sendo consumidoras stricto sensu, podem ser atingidas
ou prejudicadas pelas atividades dos fornecedores no mercado. Estas pessoas podem inter-
vir nas relações de consumo de outra forma e ocupar uma posição de VULNERABILIDADE.
HIPERVUNERABILIDADE – criança, pessoa com deficiência e idoso – a publicidade
deve observar padrões de proteção mais qualificados.
2
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Teoria finalista mitigada, abrandada ou aprofundada. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.
• ESPÉCIES DE CONSUMIDOR
buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c0f168ce8900fa56e57789e2a2f2c9d0>. Acesso em 04/08/2020.
www.grancursosonline.com.br 9
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Art. 2º (...)
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
www.grancursosonline.com.br 10
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
ATENÇÃO
SÚMULAS DO STJ
Súmula n. 297: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
Súmula n. 563: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de
previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com
entidades fechadas.
Súmula n. 602: O CDC é aplicável aos empreendimentos habitacionais promovidos pelas
sociedades cooperativas.
Súmula n. 608: Aplica-se o CDC aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados
por entidades de autogestão.
Não se aplica o CDC aos contratos administrativos, tendo em vista que a Admi-
nistração Pública já goza de outras prerrogativas asseguradas pela lei. A fiança
bancária, quando contratada no âmbito de um contrato administrativo, também
sofre incidência do regime publicístico, uma vez a contratação dessa garantia não
decorre da liberdade de contratar, mas da posição de supremacia que a lei confere
à Administração Pública nos contratos administrativos. Pode-se concluir, portanto,
que a fiança bancária acessória a um contrato administrativo também não repre-
senta uma relação de consumo. STJ. 3ª Turma. REsp 1.745.415-SP, Rel. Min.
Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 14/05/2019 (Info 649)
www.grancursosonline.com.br 11
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 12
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
dade. STF. Plenário. RE 636331/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes e ARE 766618/SP,
Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 25/05/2017 (repercussão geral) (Info 866).
O STJ passou a acompanhar o mesmo entendimento do STF: É possível a limita-
ção, por legislação internacional espacial, do direito do passageiro à indenização
por danos materiais decorrentes de extravio de bagagem. STJ. 3ª Turma. REsp
673.048-RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 08/05/2018 (Info 626).
Deve ser reconhecida a relação de consumo existente entre a pessoa natural, que
visa a atender necessidades próprias, e as sociedades que prestam, de forma
habitual e profissional, o serviço de corretagem de valores e títulos mobiliários.
Exemplo: João contratou a empresa “Dinheiro S.A Corretora de Valores” para que
esta intermediasse operações financeiras no mercado de capitais. Em outras pala-
vras, João contratou essa corretora para investir seu dinheiro na Bolsa de Valores.
A relação entre João e a corretora é uma relação de consumo. STJ. 3ª Turma.
REsp 1599535-RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 14/3/2017 (Info 600).
www.grancursosonline.com.br 13
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
A aquisição de veículo para utilização como táxi, por si só, não afasta a possibilida-
de de aplicação das normas protetivas do CDC. STJ. 4ª Turma. REsp 611872-RJ,
Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 2/10/2012 (Info 505).
2.2 Fornecedor
www.grancursosonline.com.br 14
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Art. 3º (...)
§ 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante re-
muneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária,
salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendi-
mento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e
segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua quali-
dade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo,
atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei n. 9.008, de 21.3.1995)
I – reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II – ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade,
segurança, durabilidade e desempenho.
III – harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e
compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvi-
mento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se
funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base
na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
IV – educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus
direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;
V – incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de
qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alter-
nativos de solução de conflitos de consumo;
www.grancursosonline.com.br 15
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 16
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
CDC CC
Art. 6º (...) Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobre-
V – a modificação das cláusulas contratuais que vier desproporção manifesta entre o valor da presta-
estabeleçam prestações desproporcionais ou sua ção devida e o do momento de sua execução, poderá
revisão em razão de fatos supervenientes que as o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que asse-
tornem excessivamente onerosas; gure, quanto possível, o valor real da prestação.
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou
diferida, se a prestação de uma das partes se tornar
excessivamente onerosa, com extrema vantagem
para a outra, em virtude de acontecimentos extra-
ordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a
resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a
decretar retroagirão à data da citação.
www.grancursosonline.com.br 17
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
CDC CPC
Art. 6º (...) Art. 373. O ônus da prova incumbe:
VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclu- I – ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
sive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
no processo civil, quando, a critério do juiz, for veros- modificativo ou extintivo do direito do autor.
símil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de pecu-
segundo as regras ordinárias de experiências; liaridades da causa relacionadas à impossibilidade
ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos
termos do caput ou à maior facilidade de obtenção
da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o
ônus da prova de modo diverso, desde que o faça
por decisão fundamentada, caso em que deverá dar
à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus
que lhe foi atribuído.
§ 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não
pode gerar situação em que a desincumbência do
encargo pela parte seja impossível ou excessiva-
mente difícil.
§ 3º A distribuição diversa do ônus da prova também
pode ocorrer por convenção das partes, salvo
quando:
I – recair sobre direito indisponível da parte;
II – tornar excessivamente difícil a uma parte o exer-
cício do direito.
§ 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser cele-
brada antes ou durante o processo.
www.grancursosonline.com.br 18
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 19
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve
ser acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento.
www.grancursosonline.com.br 20
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
ma livre, refletida e consciente, sobre o tratamento que lhe é prescrito, além de ter
a possibilidade de mitigar eventuais danos que venham a ocorrer em função dele.
O risco do desenvolvimento, entendido como aquele que não podia ser conhecido
ou evitado no momento em que o medicamento foi colocado em circulação, cons-
titui defeito existente desde o momento da concepção do produto, embora não
perceptível a priori, caracterizando, pois, hipótese de fortuito interno.
STJ. 3ª Turma. REsp 1774372-RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 05/05/2020
(Info 671).
www.grancursosonline.com.br 21
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Código Civil
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente de-
senvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
de outrem.
www.grancursosonline.com.br 22
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso
poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosse-
guir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide.
www.grancursosonline.com.br 23
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Chamamento ao processo
b) Fato do Serviço
ATENÇÃO
FATO DO SERVIÇO
Obrigação de meio x Obrigação de resultado
Resultado: obriga-se o devedor a realizar um fato determinado, adstringe-se a alcançar
certo objetivo; (culpa PRESUMIDA)
Meio: o devedor obriga-se a empregar diligência a conduzir-se com prudência, para atingir
a meta colimada pelo ato.
www.grancursosonline.com.br 24
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 25
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
O médico é civilmente responsável por falha no dever de informação acerca dos riscos
de morte em cirurgia.
Código Civil
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua
indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto
com a do autor do dano.
Obs.: Terceiro que integra a corrente produtiva, ainda que remotamente, não é terceiro; é
fornecedor solidário.
Serviços de Transporte
Código Civil
Art. 735. A responsabilidade contratual do transportador por acidente com o pas-
sageiro não é elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.
www.grancursosonline.com.br 26
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Código Civil
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou
força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário,
cujos efeitos não eram possíveis evitar ou impedir.
ATENÇÃO
• Caso Fortuito: evento totalmente imprevisível.
• Força maior: evento previsível, mas inevitável.
– Interno é aquele que tem relação com o negócio desenvolvido;
– Externo é aquele totalmente estranho ou alheio ao negócio.
www.grancursosonline.com.br 27
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados
por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se
a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
www.grancursosonline.com.br 28
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
Origem apenas na lei; A origem pode ser legal, contratual, regulamentar, normativa;
Não pode ser interrompida ou suspensa;
Pode ser interrompida ou suspensa;
* Obsta a decadência – CDC.
A contagem começa a partir da ciência da lesão. O direito e a pretensão nascem e morrem juntos.
A pretensão não pode ser algo exercitável indefinidamente no tempo, e importante que
haja um limite para a exigibilidade do cumprimento da obrigação para se garantir a paz social
e a segurança das relações jurídicas. Por isso que existe um prazo fixado para que a pessoa
possa exigir a reparação.
www.grancursosonline.com.br 29
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Vício de Qualidade
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor
exigir, alternativamente e à sua escolha:
I – a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condi-
ções de uso;
II – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem preju-
ízo de eventuais perdas e danos;
III – o abatimento proporcional do preço.
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no
parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oiten-
ta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada
em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
Obs.: EXCEÇÃO:
3
https://www.migalhas.com.br/quentes/136691/mpf-reconhece-telefone-celular-como-produto-essencial/
https://anaclarasuzart.com.br/produtos-essenciais-sob-a-otica-do-codigo-de-defesa-do-consumidor/
www.grancursosonline.com.br 30
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 31
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 32
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 33
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tor-
nem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I – a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;
II – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem preju-
ízo de eventuais perdas e danos;
III – o abatimento proporcional do preço.
§ 1º A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente ca-
pacitados, por conta e risco do fornecedor.
www.grancursosonline.com.br 34
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
A aquisição de veículo para utilização como táxi, por si só, não afasta a possibi-
lidade de aplicação das normas protetivas do CDC. A constatação de defeito em
veículo zero-quilômetro revela hipótese de vício do produto e impõe a responsabi-
lização solidária da concessionária (fornecedor) e do fabricante, conforme precei-
www.grancursosonline.com.br 35
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
tua o art. 18, caput, do CDC. STJ. 4ª Turma. REsp 611872-RJ, Rel. Min. Antonio
Carlos Ferreira, julgado em 2/10/2012 (Info 505).
www.grancursosonline.com.br 36
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Serviços Públicos
www.grancursosonline.com.br 37
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
CDC
Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante
termo escrito.
Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e
esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como
a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do con-
sumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no
ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso
do produto em linguagem didática, com ilustrações.
7.1 Decadência
Vestido de noiva é bem durável e os vícios nele existentes devem ser reclamados
em até 90 dias. STJ. 3ª Turma. REsp 1161941-DF, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas
Cueva, julgado em 5/11/2013 (Info 533).
www.grancursosonline.com.br 38
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
Código Civil
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada
por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada,
ou lhe diminuam o valor.
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.
Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adqui-
rente reclamar abatimento no preço.
Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que rece-
beu com perdas e danos; se o não conhecia, tão somente restituirá o valor recebi-
do, mais as despesas do contrato.
www.grancursosonline.com.br 39
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 40
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
O STJ entende que devemos utilizar como parâmetro o tempo de vida útil do bem.
www.grancursosonline.com.br 41
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO
(GARANTIA LEGAL)
30 dias: produtos/serviços não duráveis;
5 anos.
90 dias: produtos/serviços duráveis.
Fato do produto ou do serviço: acidentes Vício do produto ou do serviço: mera inadequação
de consumo. aos fins esperados.
www.grancursosonline.com.br 42
LEI N. 8.078/1990 – CDC PARA O BRB
Professora: Fernanda Rocha
www.grancursosonline.com.br 43
#VEM
FACILITE SEUS ESTUDOS: TUDO NO SEU TEMPO VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO:
rotas de aprovação, mapas E ESPAÇO: mentorias diárias, ao vivo,
mentais, resumos e faça o download de e fórum de dúvidas não
exercícios irão te guiar por videoaulas e de PDFs e te deixarão só
um caminho mais simples estude onde e quando nesta caminhada.
e rápido. você quiser e puder.