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Resultados Esperados:
Desenvolver e aprimorar os requisitos existentes tendo como foco o pilar “Zero Vidas Perdidas e Zero Vidas
Mudadas”;
Consolidar os Requisitos de Atividades Críticas como um documento de alto nível e com padrão global
visando aplicação em toda a Vale nos seus mais diversas processos e áreas de negócio;
Garantir que as equipes estejam orientadas para a correta percepção de risco para a realização da
atividade em taludes, por meio da implantação, padronização e normatização de rotinas de campo, com
gerenciamento dos ativos de geotecnia através de ferramentas VPS (Vale Production System), nas
diversas Unidades Operacionais.
Assegurar que as atividades de rotinas atendam aos controles de qualidade das estruturas associadas às
unidades operacionais, ferrovias, portos e áreas industriais da Vale com controle de desvios.
CONTEXTUALIZAÇÃO
RAC 1 RAC 2 RAC 3 RAC 4 RAC 5 RAC 6 RAC 7 RAC 8 RAC 9 RAC 10 RAC 11 N/A
X
c) Caso o procedimento esteja relacionado a uma Tarefa Prioritária, qual a dimensão envolvida
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RAC08 – ATIVIDADES EM TALUDES
Sumá rio
1. Objetivo..................................................................................................................................................1
2. Abrangência | Aplicação.........................................................................................................................1
3. Documentos de Referência.....................................................................................................................2
4. Glossário (Definições, conceitos, termos e siglas).................................................................................2
5. REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS...............................................................5
6. REQUISITOS PARA PROCEDIMENTOS...........................................................................................6
7. REQUISITOS PARA CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO.............................................................12
8 Elaboradores.........................................................................................................................................12
9 Controle de Revisão..............................................................................................................................13
1. Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos para que os trabalhos sob e/ou em taludes sejam executados com
segurança. Visa fornecer aos envolvidos no processo um documento de referência para consulta e
utilização, necessário para a execução de trabalhos em taludes nas unidades operacionais da Vale
(mineração, ferrovias, portos e áreas de infraestrutura), de maneira a possibilitar a compreensão quanto
as atividades em taludes e identificação dos riscos geotécnicos de forma padronizada para
bloquear/mitigar os riscos antes do início da atividade.
2. Abrangência | Aplicação
O documento se aplica às equipes da Vale e empresas contratadas que executam atividades
relacionadas
a taludes de cavas, pilhas de estéril, taludes industriais, bancadas ou cristas (Execução
do talude, reparação de erosões, correção de drenagens, limpeza de canaletas, forro nas bermas e
para as atividades de superestruturas nas ferrovias)
considerando a distância igual ou inferior a 1x a altura da bancada, nas áreas da Vale em Ferrosos, com
exceção de atividades de pilhas de produto de pátio, que serão tratados em procedimento específico de
Gestão de Pátios das Unidades.
As Escavações de Obras Cívis, também deverão seguir procedimentos específicos das áreas de
engenharia e legislações específicas.
3. Documentos de Referência
INTERNOS
POL-000037 – Política de Segurança de Barragens e de Estrutura Geotécnicas de Mineração
NFN-0001 – Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
NOR-0003-G – Norma de Gestão de Riscos
PGS-003770 – Interação, Fluxo de Comunicação e Resposta a Desvios
PNR-000013 – Diretrizes Globais Desenvolvimento de Documentos Normativos
PNR-000031 – Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro
PNR-000069 – RAC Requisitos de atividades Críticas
PNR-000100 - HIRA para Estruturas Geotécnicas
PNR-000113 - Termos de Referência para Suporte Qualificado Independente IQS
PNR-000116 • Diretriz para Monitoramento de Desempenho – Minas a Céu Aberto, Pilhas de
Produtos e Estéril
RAC08 – ATIVIDADES EM TALUDES
EXTERNOS
ABNT NBR 11682:2009 – Estabilidade de Encostas
ABNT NBR 13029:2017 – Elaboração e Apresentação de Projeto de Disposição de Estéril em
Pilha
Portaria no 3.214, de 08 de junho de 1978 - Ministério do Trabalho e Emprego
PORTARIA Nº 237, DE 18 DE OUTUBRO DE 2001, DNPM
Altura do talude: distância, medida na vertical, entre o topo (crista) e a base (pé) do
talude em estudo, ao longo da reta de maior declive da encosta.
Ângulo médio do talude ou inclinação média: ângulo com a horizontal (H), da reta
de maior declive que passa pelo pé e pelo topo de um talude em relação a sua altura
(V), geralmente identificado como xH:yV.
Ângulo de face talude: ângulo, com a horizontal, da reta de maior declive que define
um segmento de face do talude.
Ângulo Entre rampas: É o ângulo de talude intermediário aos acessos e rampas da
cava formado pelo alinhamento de um conjunto de bancos e o plano horizontal do
fundo da cava.
Ângulo geral dos Taludes: É o ângulo formado pelo alinhamento que passa pelo pé
do conjunto de bancos e plano horizontal do fundo da cava ou pilha de estéril.
Ângulo de Repouso: é o maior ângulo que o talude de um determinado material
solto faz com o
plano horizonte sem ocorrer deslizamento à medida que mais materiais são
adicionados ao monte.
Surgência: Consiste no surgimento de água do interior do talude para sua face ou berma
indicando alto grau de saturação.
Sumidouro: Sumidouro é o nome dado ao buraco no solo por onde a água se escoa. Também
pode ser interpretado como o orifício ou similar por onde algo desaparece, pode ser natural ou
artificial.
Talude: Talude é qualquer superfície inclinada que delimita uma massa de solo, rocha ou outro
material qualquer (minério, maciços terrosos, maciços rochosos, escória, lixo etc.) que surgiram
a partir de vários processos: geológicos, geomorfológicos ou antrópicos.
Talude Artificial: talude formado por corte, aterro ou modificado por obras.
Talude Natural: talude formado pela natureza, sem interferência humana. São superfícies
naturais e inclinadas do terreno.
Taludes de corte: são taludes escavados através de processos mecânicos com o uso de
escavadeiras, ou pelo processo de desmonte a fogo, com perfuração e desmonte de rocha
(cortes em estradas, taludes de mineração, ombreiras de barragens, etc.)
Taludes de aterros: (pilhas de estéril, rejeitos, barragens, bota-foras, etc.)
Talude Negativo: geometria/Inclinação subverticalizada da face, entre a linha da crista e o pé do
talude. Também conhecido como “Chapéu”.
Trinca: Fendas observadas na leira de proteção, face do talude ou berma, indicando
movimentação de material.
Umidade (saturação): Consiste na concentração de umidade em uma determinada região do
talude ou berma, pode ser caracterizada por uma mancha mais escura na face do talude,
indicando maior umidade ou ainda presença de água na face do talude e/ou nas bermas.
Vias de acessos: são rampas, estradas, rodovias, etc.
a) O acesso a uma área isolada que apresenta risco eminente de instabilidades indicadas pela
geotecnia ou que sofreu uma ruptura de terreno deve ser controlado de acordo com o descrito
nesse PRO, iten 6.1-V, deste procedimento e somente deve ser liberado para pessoas e
equipamentos diretamente envolvidos após os trabalhos de remediação ou reparo e aprovação
do geotécnico responsável;
c) O tipo, tamanho e localização das barreiras de proteção para o isolamento devem ser
instalados proporcionalmente ao perigo potencial de forma a evitar exposição de pessoas e
máquinas à área instável;
d) Os tipos de barricadas e sinalizações utilizadas para isolar perigos devem ser estipuladas
em procedimentos de trabalho seguro e devem estar de acordo com a legislação local e aos
procedimentos da Vale.
b) Se uma instabilidade no terreno for identificada, as atividades devem ser paralisadas e uma
avaliação pela equipe de geotecnia operacional deve ser executada, conforme definido nos
requisitos de procedimentos locais. A retomada dos trabalhos só poderá ocorrer após a
implantação dos controles especificados e a liberação pelo responsável geotécnico;
a) Requisitos de estabilidade de solo para plano de lavra para mina a céu aberto
Largura de berma, ângulo de face e altura de talude entre bermas para cada setor
geomecânico;
O plano proposto deverá ser demarcado pela equipe de topografia delimitando a área prevista
no plano de lavra e a geometria planejada. Em caso de cadastro dos projetos em sistemas de
despacho/alta precisão a geometria proposta deverá ser seguida durante a operação.
Não realizar escavações no pé dos taludes para não reduzir o Fator de Segurança.
Obras de corte ou aterro de taludes em áreas industriais devem possuir projeto elaborado
por profissional habilitado, os projetos deverão ser validados pela geotecnia operacional. As
áreas responsáveis pelas estruturas devem acionar a geotecnia operacional para avaliação
prévia à implantação dos projetos e/ou construções próximos a taludes. Durante a
execução, em caso de anormalidades identificadas a equipe responsável deverá acionar a
geotecnia operacional para avaliação.
O preenchimento do checklist (Anexo 1) deve ser realizado como rotina antes do início de toda
atividade para avaliação das condições dos riscos ou ainda nas seguintes situações:
Orientações gerais:
- É obrigatória a realização de nova inspeção de talude nos casos em que altere o cenário de
operação, como por exemplo a ocorrência de chuva intensa;
- Caso haja qualquer anomalia identificada após a inspeção, ainda no mesmo turno, o executor
deverá realizar uma nova avaliação do local;
- Sempre que for percebida alteração nas condições do local de trabalho que não possam ser
mitigadas, deve-se comunicar o superior imediato;
1.2 – - Os abatimentos ou
Abatimento | recalques são sinais de
Recalque de deslocamento vertical
berma (formação de degraus na
crista);
- A avaliação para
identificação de
abatimentos é a mesma da
trinca, o inspetor verificar
a área de influência da
atividade.
1.9 – Verificar se há
Deslizamento deslizamento na face dos
de material taludes.
- Mudanças de tipo de
equipamento podem
ocorrer desde que sob
orientação do responsável
pelo planejamento da
atividade.
2.4 - - O(a) inspetor(a) deve
Iluminação avaliar se as condições de
suficiente iluminação estão
apropriadas para a
execução da atividade,
principalmente atividades
previstas para o turno da
noite.
Caso ocorra "NÃO-CONFORME" em qualquer um dos itens, a atividade não deve ser iniciada até que
haja uma avaliação das ações de controle apontadas no Checklist – Anexo 1 aprovada pelo supervisor
imediato ou geotécnico da estrutura, conforme exposto no Quadro 2.
O item "NA" deve ser utilizado quando o critério não é aplicável.
Plano de contingência
Por ser uma atividade sujeita a riscos de ruptura de talude, em caso de acidente o plano de
emergência local deverá ser acionado.
8 - Elaboradores
Laura Frota Campos Horta 81016462 GER. GEOTEC. HIDROG. MINAS CENTRAIS
9 - Controle de Revisão