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PADRÃO DO SISTEMA

Plano de Trânsito
Nº: PS-MA-EPP-SEG-001 Revisão: 05 Data: 06/12/2021 Página 1 de 30

1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes e requisitos para a operação, condução e manuseio de veículos e
equipamento de movimentação de carga e transporte, dentro da área operacional da
Mineração Apoena S.A.

2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores que conduzem/operam
veículos/equipamentos nas dependências da Mineração Apoena unidade Ernesto/Pau a Pique
ou externamente em nome da Apoena. Quando em área externa além dos requisitos desse
procedimento é obrigatório seguir os regulamentos o código de trânsito.

3. REFERÊNCIAS
 Norma Regulamentadora 11 da portaria Nº 3.214, de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho.
 Norma Regulamentadora 22 da portaria N°3.214, de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho.
 Lei Federal do Brasil Nº 9.503 – Código de Trânsito Brasileiro.
 Portaria n° 237/01 – Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM.

4. DEFINIÇÕES ‘
 SSMA – Saúde Ocupacional, Segurança do Trabalho e Meio ambiente.
 Equipamento de movimentação de carga - É o equipamento destinado a elevar, transladar
ou transportar cargas.
 Veículo autopropelido - É considerado todo veículo que tenha sistema de força motriz
própria (trator, caminhão, veículos leves etc.).
 Vias Internas - Vias de circulação e acessos às instalações administrativas, operacionais e
industriais no interior do Site.
 CTB – Código de Trânsito Brasileiro.
 CNH – Carteira Nacional de Habilitação.
Veículos leves
Veículos que podem ser licenciados para uso em estradas de rodagem e são utilizados para
transporte de pessoas ou de cargas leves, para uso interno e externo cuja lotação não exceda a
oito lugares, excluindo o motorista.
Veículos de transporte
Veículos utilizados para transporte coletivo de pessoas que excedam oito lugares.
Veículos pesados / equipamentos móveis

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Veículos cujo peso bruto exceda a 3500 Kg. Ex. Caminhão, empilhadeira, carregadeira, trator,
guindaste, equipamentos fora de estrada, etc.

Equipamentos motorizados industriais


Equipamentos tipo ponte rolante, talha elétrica, gruas, etc.
Veículos de transportadoras
Veículos utilitários de fornecedores de equipamentos ou insumos, de transporte de produtos
ou resíduos.
Carga indivisível
É carga unitária, representada por uma única peça estrutural ou por um conjunto de peças
fixadas por rebitagem, solda ou outro processo, para fins de utilização direta como peça
acabada ou ainda, como parte integrante de conjuntos estruturais de montagem ou de
máquinas ou equipamentos e pela sua complexidade, só possa a ser montada em instalações
apropriadas”.
5. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
5.1 Gerente Geral
 Assegurar a implantação deste procedimento;
 Promover os recursos necessários à aquisição e manutenção dos dispositivos
requeridos.
 Determinar modificação ou da substituição de equipamentos conforme com as
exigências de legislação local e padrões aplicáveis;
 Garantir à liderança estratégica, para promover atitudes e comportamentos positivos
em relação a segurança na utilização de veículos leves e equipamentos móveis e
conformidade com as legislações locais e padrões aplicáveis.

5.2 Gerente de Área/Colaborador/Supervisor


 Cumprir integralmente o presente procedimento;
 Exigir que as frentes de lavra e pistas em uso estejam sempre molhadas, sinalizadas e
em boas condições de trabalho;
 Fornecer a qualificação requerida – teórica e prática – aos funcionários que utilizam
equipamentos de transporte e movimentação;
 Reciclar, conforme prazo especificado, o treinamento quanto ao transporte e
movimentação de cargas dos colaboradores sob sua responsabilidade.

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 Assegurar que os operadores e condutores cumpram todas as exigências deste


padrão, tomando ações corretivas e/ou disciplinares apropriadas em relação a todas as
notificações de violação das diretrizes contidas neste padrão;
 Garantir que somente operadores habilitados, credenciados e portando crachá de
autorização em local visível, operem equipamentos e conduzam veículos;
 Fazer com que os operadores e condutores atendam as convocações realizadas para
treinamentos, exames médicos, entre outras, sempre nos prazos e horários
estabelecidos;
 Monitorar e acompanhar o desempenho dos operadores e condutores de
equipamentos móveis.
 Providenciar a manutenção ou reparo dos equipamentos móveis ou veículos assim que
for comunicado;
 Fazer o follow-up das manutenções preventivas e/ou corretivas realizadas nos
equipamentos existentes em sua área de atuação.

5.3 SSMA
Realizar treinamentos de capacitação dos colaboradores próprios e prestadores de serviço
neste procedimento.
Monitorar a aplicação do presente documento, aos colaboradores que operam equipamentos
de transporte e movimentação.

5.4 Operações de mina


Manter as frentes de lavra e pistas em uso na mina sempre molhadas, sem excesso e em
condições de tráfego seguro.

5.5 RH
Promover convocação para treinamentos.

6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


 Todos os treinamentos são realizados a partir da necessidade da área e sob autorização
prévia do superior imediato ou seu designado(a);
 Os condutores/operadores devem passar por treinamentos nos procedimentos
operacionais dos respectivos equipamentos, possuir CNH de acordo com respectivo
equipamento conforme CTB;

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 Os condutores devem passar por treinamento teórico e prático, avaliações a ser realizada e
formalizada pelo responsável da área e o avaliado deve ter aproveitamento mínimo de
70%;
 Os testes de direção em veículos leves são aplicados pela Segurança do Trabalho ou por
profissional devidamente qualificado, e os testes em equipamentos e veículos pesados
serão aplicados por pessoa designada conforme consta no procedimento PS-MA-COR-
RHU-011 (programa padrinho);
 Todos os colaboradores que forem dirigir pela primeira vez na estrada externa da mina
com veículos da Mineração Apoena deverão estar acompanhados pelo responsável da
área ou pessoa designada, a qual dará instruções/orientações durante a condução do
veículo;
 Os condutores devem portar o crachá de autorização em local visível e CNH – Carteira
Nacional de Habilitação de acordo com o veículo e/ou equipamento;
 No crachá de autorização deve constar tipo de veículo/equipamento autorizado e prazo de
validade e área de acesso permitido.
Nota 1: As situações não previstas em controle de avaliação de risco, como condição rotineira
de condução e utilização de equipamentos de movimentação de carga, devem estar respaldadas
por análise de risco específica (uso em obras, elevação de carga em área externa, remoção de
tapamento ou cobertura de edificações entre outros).
Nota 2: O condutor deverá arcar com os custos das multas que forem aplicadas enquanto estiver
na responsabldade do veículo, bem como ser responsabilizado por não cumprimento do plano de
trânsito. O comprovante de pagamento da multa deverá ser entregue ao gestor do contrato de
locação dos veículos e ao gestor direto. O não pagamento da multa será considerado falta grave,
podendo ser aplicadas medidas disciplinares por descumprimento de procedimento.

Receberá a multa quem estiver cadastrado no controle de Portaria como condutor que estava
de posse do veículo. Caso o veículo seja repassado a outro condutor na cidade, continuará sob
responsabilidade do condutor que saiu com o veículo na Portaria, salvo se solicitado/autorizado
formalmente pelo gestor direto.

Caso não seja possível identificar o condutor que cometeu a infração, a responsabilidade
permanece com quem está cadastrado no controle da Portaria.

6.1 Requisitos para operação de equipamentos

6.1.1. Para transporte de passageiros, deve possuir:


 Possuir no mínimo CNH categoria “D” ou "E" de acordo com o veículo;
 Possuir curso específico de transporte de passageiros;
 Estar com os exames médicos apto e na validade (ASO);
 Possuir treinamento de integração conforme NR-22;

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 Verificar se todos os usuários estão com os cintos afivelados antes do íncio do trajeto;
 Inspecionar todo início de turno o veículo, analisando criteriosamente os itens
impeditivos de tráfego em negrito conforme consta no check list;
 Comunicar via celular/rádio com motoristas que já realizaram o trajeto no dia;
 Ser formalmente habilitado e autorizado a executar a função.

6.1.2 Para operar equipamento de guindar (munck, guindaste etc.), o operador deve
possuir.
 Possuir no mínimo CNH compatível com o equipamento;
 Possuir certificado de treinamentos específicos quanto à operação do equipamento;
 Exames específicos habilitando o mesmo para a função (ASO);
 Possuir treinamento de integração conforme NR-22;
 Inspecionar o veículo a cada turno de trabalho, bem como os acessórios;
 Ser formalmente habilitado e autorizado a executar a função.

6.1.3 Para operar empilhadeira, o operador deve possuir.


 Possuir no mínimo CNH compatível com o equipamento;
 Possuir certificado de treinamentos específicos quanto à operação do equipamento;
 Exames específicos habilitando o mesmo para a função (ASO);
 Possuir treinamento de integração conforme NR-22;
 Inspecionar o veículo a cada turno de trabalho;
 Ser formalmente habilitado e autorizado a executar a função.

6.1.4 Para operar veículos de emergência (ambulância), o operador deve possuir.


 Possuir no mínimo CNH compatível com o equipamento;
 Possuir certificado de treinamentos específicos quanto à operação do equipamento –
certificado de condutor de veículo de emergência (50h);
 Exames específicos habilitando o mesmo para a função (ASO);
 Possuir treinamento de integração conforme NR-22;
 Inspecionar o veículo a cada turno de trabalho;
 Ser formalmente habilitado e autorizado a executar a função.

6.1.5 Para operar jumbo, carregadeira, motoniveladora, retroescavadeira, escavadeira,


robolt, fandrill, scaller, plataforma elevatória, caminhões de carga (basculante ou
tanque), shotcret, o operador deve possuir.

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 Possuir no mínimo CNH compatível com o equipamento;


 Possuir certificado de treinamentos específicos quanto à operação do equipamento;
 Exames específicos habilitando o mesmo para a função (ASO);
 Possuir treinamento de integração conforme NR-22;
 Inspecionar o veículo a cada turno de trabalho;
 Ser formalmente habilitado e autorizado a executar a função.

6.1.6 Para operar veículos leves, o operador deve possuir.


 Possuir no mínimo CNH compatível com o equipamento;
 Possuir certificado de treinamentos específicos quanto à operação do equipamento;
 Exames específicos habilitando o mesmo para a função (ASO);
 Possuir treinamento de integração conforme NR-22;
 Inspecionar o veículo a cada turno de trabalho;
 Ser formalmente habilitado e autorizado a executar a função.

6.1.7 Para transportar produtos químicos perigosos e explosivos, o operador deve


possuir.
 Possuir no mínimo CNH compatível com o equipamento;
 Possuir certificado de treinamentos específicos quanto à operação do equipamento –
MOPP – movimentação de produtos perigosos;
 Exames específicos habilitando o mesmo para a função (ASO);
 Possuir treinamento de integração conforme NR-22;
 Inspecionar o veículo a cada turno de trabalho;
 Ser formalmente habilitado e autorizado a executar a função.

6.2 Requisitos para veículos/equipamentos por tipo de transporte.

6.2.1. Transporte de passageiros e materiais


 Todo equipamento de transporte de materiais ou pessoas devem possuir dispositivos de
bloqueio que impeçam seu acionamento por pessoas não autorizadas;
 Equipamentos de transportes de materiais e pessoas sobre pneus devem possuir, em
bom estado de conservação e funcionamento, faróis, luz e sinal sonoro de ré acoplado
ao sistema de câmbio de marchas, buzina, sinal de indicação de mudança de sentido de
deslocamento, espelhos retrovisores, pneu estepe, macaco e chave de roda;
 A capacidade e a velocidade máxima de operação dos equipamentos de transportes
devem figurar em placa afixada em local visível;
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 Os veículos leves que transitem em áreas de mineração a céu aberto devem


obrigatoriamente possuir sinalização através de antena telescópica com bandeirola,
giroflex e faróis ligados, mesmo durante ao dia.
Nota: A antena telescópica com bandeirola deve estar fixada no ponto mais alto do
veículo de forma a facilitar sua visualização. Proibido a fixação na carroceria do veículo.
Obrigatorio para todos os véiculos utilitários, camionetas, caminhonetes.
Nota: A antena deve possuir o tamanho minimo de 1,30m.
 Todos os veículos leves de operação que acessam a mina a céu aberto e/ou
subterrânea não podem transitar com os vidros total ou parcialmente cobertos por
películas insulfilm. Os veículos devem ter transparência total indispensáveis à
dirigibilidade do veículo fica extramente proibido a aplicação de insulfilmem qualquer
circunstancias;
 Veículos autopropelidos de carga devem ter faixa refletiva, conforme legislação de
trânsito;
 Cargas transportadas junto com passageiros devem estar firmemente presas a estrutura
do veículo sem interferir no conforto e segurança dos passageiros;
 Para veículos fora de estrada é proibido “carona”;
 Veículos da Apoena, ou na responsabilidade desta, dedicados ao transporte de
passageiros são de uso exclusivo para transportar funcionários próprios, prestadores de
serviço e visitantes quando autorizado;
 Para veículos tipo passeio para transporte de visitantes entre unidades e aeroportos e
vice versa, os mesmos devem ser providos de sistema de proteção Air Bag e freios tipo
ABS.

Transporte de pessoas em todas as áreas do empreendimento deve ser realizado através de


veiculo que atenda, no mínimo, aos seguintes requisitos:
 Condições seguras de trafego;
 Assento com encosto, inclusive de cabeça;
 Cinto de segurança de três pontos para todos ocupantes do veiculo juntamente com
encosto de cabeça (Sendo obrigatório para equipamentos que acessam as áreas de
operação de mina);
 Proteção contra intempéries ou contato acidental com tetos e laterais das galerias;
 Escada para embarque e desembarque que ofereça ponto de apoio, quando
necessário;
 Proteção tipo Santo Antônio para trafegar em mina subterrânea e céu aberto;

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 Mesmo que o veículo possua em documento a capacidade máxima de 5 passageiros ou


mais, só poderá ser feito dessa forma se o veículo tiver o encosto de cabeça e cinto de
três pontas;
 Para áreas de mina (céu aberto ou subterrânea) a capacidade máxima de pessoas além
de seguir ao critério estabelecido no item acima, não pode ser superior ao número de
portas do veículo.

6.2.2. Sistemas de segurança para caminhões dedicados ao transporte de minério ou


estéril

Esses veículos além dos sistemas convencionais de segurança de acordo com legislação
vigente devem ser providos dos seguintes sistemas:
 Sistema auxiliar de freio hidráulico (tipo “retarder”, ou similar);
 Sistema de trava para bloqueio de caçamba para evitar descida involuntária ou
acidental da mesma quando em manutenção ou intervenção;
 Sistema de alarme distinto do alarme de ré para indicação de caçamba na posição
elevada quando o veículo estiver em deslocamento;
 Sistema de controle de velocidade (tacógrafo);
 Sistema de alarme para indicação quando o veículo ultrapassar o limite de velocidade
permitido pela unidade;
 Sistemas automatizados (tipo opticruise) para garantir a efetiva mudança de marcha
durante a operação de veículo em aclive e declive;
 Sistemas de indicação dos limites de inclinação (tipo inclinômetro) da caçamba quando
em operação de descarregamento com sinal sonoro para indicação do atingimento do
limite estabelecido;
 Cabine provida de sistema de ar condicionado e nível de ruídos compatíveis com
atividade e de acordo com o nível estabelecido pela legislação;
 Cabine com sistema de proteção tipo ROPS/FOPS (Rollover Protective Struture/Falling
Object Protective Struture) e provida de duas saídas;
 Devem ser providos de três pontos de apoio para entrada e saída do motorista da
cabine;
 Sinalização da capacidade e a velocidade máxima permitida de operação dos
equipamentos devem figurar em placa afixada em local visível.
Nota: A sinalização nos caminhões basculantes e os caminhões tanque devem estar
sinalizados de forma clara na parte da frente ao lado da caçamaba e do tanque.

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6.2.3. Sistemas de segurança adicionais para veículos de movimentação e transporte


fora de estrada, exceto caminhões de transporte de minérios

 Devem ser providos de três pontos de apoio para entrada e saída do motorista da
cabine;
 Cabine provida de sistema de ar condicionado e nível de ruídos compatíveis com
atividade e de acordo com o nível estabelecido pela legislação;
 Cabine com sistema de proteção tipo ROPS/FOPS (Rollover Protective Struture/Falling
Object Protective Struture) e provida de duas saídas.

Nota: Veículos de transporte e movimentação de carga utilizados em construções, obras,


projetos devem possuir sistema de proteção contra incêndio tipo unidade extintora instalado
próximo as cabines de operação dos equipamentos.

6.2.4. Transporte de explosivos


Somente deve ser executado por funcionários qualificados, com treinamento específico e
autorizados formalmente;
O transporte de explosivos e acessórios deve ser realizado por veículo dotado de proteção, que
impeça o contato de partes metálicas com explosivos e acessórios com aterramento e
identificado de forma que atenda a regulamentação vigente e observando as recomendações
do fabricante;
Acessórios e explosivos podem ser transportados no mesmo veículo, desde que
separadamente, ou seja, um não pode ter contato com o outro;
O carregamento e descarregamento de explosivos e acessórios devem ser feito com o veículo
desligado e travado e pelo profissional habilitado (blaster);
Os caminhões preparados especificamente para o manuseio e transporte de substância
oxidante, caminhões denominados “Unidades Móveis de Bombeado” (UMBs), durante o
transporte devem estar fixadas bandeirolas vermelhas nos lados e atrás dos caminhões com
aviso visíveis com os dizeres: "CUIDADO! CARGA PERIGOSA."

6.3 Sistema de proteção contra incêndio


 Veículos categorizados como fora de estrada (pás carregadeiras, caminhões, jumbos,
scalers), ou categorizados como equipamentos móveis pesados devem ser providos de
sistema fixo semiautomático de supressão de proteção contra incêndio (exemplo
“Ansul”) para trabalhar em mina subterrânea;

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 Todo veículo de transporte e movimentação deve ser provido de algum sistema de


combate a incêndio - unidade extintora móvel – tipo pó químico seco ou outro adequado
para veículos – instalado na cabine de operação ou em suas proximidades;
 Os sistemas fixos e móveis de combate a incêndio de veículos devem ser
inspecionados diariamente no check-list. Os sistemas fixos (tipo “Ansul”) devem ter um
plano de manutenção preventiva para evitar falhas em caso de necessidade de seu uso;
 Todos os motoristas e operadores devem ser treinados em como utilizar os meios de
extinção de fogo (fixo e portátil);
 Todos os veículos leves de operação que acessam a mina a céu aberto e/ou
subterrânea devem a possuir extintores portáteis de incêndio, adequados à classe de
risco, localizados no interior do veículo sempre na parte dianteira, em um local que seja
de fácil acesso para o motorista.

6.4 Controle de fadiga e sono


 A unidade deve promover programas de monitoramento da força de trabalho quanto aos
efeitos potenciais de bebidas alcoólicas e drogas;
 Manter controle por meio de avaliações médicas para identificar fatores de risco por
fadigas;
 Durante a jornada, prever paradas para quebrar os efeitos da fadiga.
Nota: Deve ser garantido um período mínimo de descanso para condutores de qualquer
tipo de veículo ou equipamento, entre o término de uma jornada e início de outra de no
mínimo 11 horas.
Para controlar a sonolência dos condutores de veículos leves ou pesados de operação de
transporte e movimentação de carga em horários de maior incidência (da 01h às 05h) será
realizado os seguintes itens abaixo:
 DDS antes de iniciar o turno de trabalho (para todos os turnos);
 Alterações de rota devem ser previstas para manter o operador despertado;
 Rotatividade de veículos, quando possível, deve ser previsto para interromper a
sonolência dos operadores;
 Deixar a disposição dos condutores bebidas estimulantes (como café);
 O condutor deve de hora em hora ser abordado via rádio ou pessoalmente para verificar
as condições e se possível descer do veículo para se alongar;
 Programas de incentivo para que os condutores, no caso de sonolência intensa, relatem
a supervisão para que esta adote alguma ação além das previstas neste padrão
(mudança de função e/ou veículo temporariamente, dispensa, etc.).

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7 CONDUÇÃO / OPERAÇÃO

7.1 Tempo de condução/operação


Os condutores de veículos/equipamentos não deverão realizar as atividades caso estejam com
problemas de saúde ou cansaço físico que reduzam a sua habilidade na condução/operação,
expondo-se ao risco de acidentes.

Para veículos leves e de transporte: Em caso de viagens que excedam a jornada de trabalho
de 09 horas, poderá estender-se por 02 horas (extras), respeitando os intervalos de 15 minutos
a cada 03 horas viajadas, e intervalo de 01 hora para refeição ou lanche. A viagem poderá ter
continuidade sem interrupções, desde que o veículo seja conduzido por um motorista
acompanhante (devidamente autorizado), seguindo os mesmos critérios de carga horária. Não
será permitido o uso dos veículos no período de 22:00 às 06:00 horas, exceto veículos para
transporte de empregados do turno, plantonistas e situações de emergência.

Em situações às quais o condutor esteja exercendo atividades diversas (rotina) que não a
direção de veículos, a somatória entre a jornada diária de trabalho e uma necessidade de
viagem, não poderá exceder o estabelecido acima.

Para veículos pesados/equipamentos: A operação de equipamento na Superfície não poderá


exceder ao estabelecido no item acima. A operação de equipamento na Mina a céu aberto não
poderá exceder ao período de 06 horas, com intervalos a serem determinados pelo
responsável no turno, de acordo com o desenvolvimento do serviço na frente de trabalho.

7.2 Procedimentos gerais


 Todo equipamento de movimentação de carga, assim como os acessórios, deve ter a
identificação de capacidade de carga;
 Equipamentos de içamento que possuam lança devem possuir identificação de
capacidade de carga em ambos os lados em cada lance da lança de içamento;
 Nos demais equipamentos de içamento no corpo do equipamento onde sustenta a
carga.
 Qualquer veículo/equipamento de transporte de carga, de capacidade igual ou superior
a 3.500 kg, deverão ser dotados de dispositivos reflexivos, conforme definido na
legislação vigente;
 Os equipamentos pesados devem possuir sinal sonoro de ré acoplado ao sistema de
marcha;
 Os veículos que acessam área de Mina e onde há trânsito de equipamentos de
mineração, devem possuir alarme sonoro de ré acoplando ao sistema de marcha,
giroflex e bandeirola, sendo obrigatório o uso destes na área operacional;
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 É obrigatório o uso do cinto de segurança em todos os veículos/equipamentos, no caso


de ônibus, o motorista somente pode iniciar seu deslocamento após verificar se os
passageiros estão todos com o cinto de segurança acoplado;
 Veículos utilizados para transporte de pessoas devem possuir proteção contra
intempéries, bancos com encosto com cinto de segurança e escada para acesso;
 Sempre que um veículo estiver em procedimento de descida, o motorista deve mantê-
lo engrenado em marcha forte;
 A partida em veículos/ equipamentos somente poderão ser feita pela chave de ignição,
é proibido dar tranco;
 O reboque de veículos / equipamentos somente poderão ser feito através de cambão;
 Respeite qualquer placa ou marcação diferente que aparecer na via de acesso;
 Mantenha o retrovisor de seu equipamento sempre ajustado e em boas condições de
visibilidade;
 Ao manobrar veículo/equipamento nunca dê ré em direção à crista do talude, somente
inicie a manobra após certificar-se de que não há veículos ou obstáculos em sua volta;
 A marcha à ré jamais deverá ser usada para deslocamento;
 Manter distância mínima dos veículos/equipamentos a frente de no mínimo 40 metros;
 Ao realizar basculamento, a distância paralela entre equipamentos é de no mínimo 5
metros;
 Ao subir ou descer de veículos/ máquinas e equipamentos, fazê-lo sempre de frente
para o equipamento, utilizando todos os pontos de apoio, jamais pulando do mesmo;
 É proibido o deslocamento de caminhões com a báscula (caçamba) erguida;
 Em situações de neblina, poeira ou chuva, o supervisor/líder da mina deverá avaliar as
condições de risco, e se necessário paralisar a operação até que esteja em condições
seguras de operação;
 Em equipamentos pesados, a “carona” só é permitida quando o operador do
equipamento estiver em treinamento e o acompanhante for o instrutor ou um
funcionário designado por ele. Em veículos que estejam indo para manutenção, dentro
ou fora do site, é proibido carona;
 Só utilize a buzina quando for realmente necessário;
 Trafegue sempre com os faróis acesos, independente se é dia ou noite, caso esteja
com algum farol queimado, o veículo deve ser parado para manutenção;
 À noite, utilize luz baixa ao cruzar com outros equipamentos e reduza a velocidade sob
neblina e/ou chuva;
 O freio de serviço deverá ser utilizado somente em manobras curtas, para reduzir a
velocidade de veículo pesado, devem utilizar o freio motor;
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 E obrigatória a umidificação das vias de tráfego de forma a minimizar a geração de


poeira;
 Todo condutor próprio e/ou a serviço da empresa deverá possuir treinamento teórico e
prático no plano de trânsito;
 Todo equipamento de guindar de lança fixa deverá ter ART recolhida;
 O check list de veículos leves (carros e camionetes), deverá ser realizado a cada início
de turno, paralisando o veículo caso apresente não conformidades;
 Equipamentos pesados fora de estrada (trator de esteira, escavadeira, perfuratriz etc.)
em trânsito dentro da empresa, que não seja na área de operação (frente de serviço),
devem ter batedor para que se faça o deslocamento com segurança;
 Equipamentos fora de estrada com deslocamento lento, como perfuratrizes, devem ter
batedor para locomoção seja para mudança de frente de serviço, manutenção;
 O reboque de veículos / equipamentos somente poderão ser feito através de cambão;
 Os condutores de veículos/equipamentos não deverão realizar as atividades caso
estejam com problemas de saúde ou cansaço físico que reduzam a sua habilidade na
condução/operação, expondo-se ao risco de acidentes.
Nota: As modificações / adaptações feitas em veículos e equipamentos móveis deverão
ter projeto de engenharia e aprovação da gerência, SSMA e fabricante. Os documentos
comprobatórios deverão ser arquivados para consulta.

7.3 Estacionamento de veículos/equipamentos


 Quando estacionamento em fila, manter uma distância mínima de 10 metros entre
equipamentos;
 Quando estacionamento em paralelo, manter uma distância lateral mínima de 5 metros
entre equipamentos, e devem iniciar as paradas sempre da esquerda para a direita;
 Estacione somente em locais permitidos e de ré, salvo se houver sinalização indicando
outra forma de estacionamento no local;
 Após desligar o equipamento, acione o freio de estacionamento, e faça o isolamento de
energia conforme equipamento;
 É obrigatório o uso de calços em todos os veículos, os equipamentos tipo tratores de
esteira, escavadeiras, moto niveladoras, perfuratrizes, carregadeiras não precisarão do
uso de calço, mas sim abaixar lâminas/ conchas ou hastes como dispositivo de
bloqueio;
 Ao estacionar em aclive ou declive, utilize o calço de segurança, deixe as rodas viradas
para o talude ou leira de proteção;
 À noite, utilize luz baixa durante a operação de estacionamento.

Responsável: Vanessa Aparecida Apostólico Aprovador: Vanessa Aparecida Apostólico


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Em complemento ao Padrão de Bloqueio e Isolamento de Energias, todo usuário de veículos e


equipamentos deve remover as chaves da ignição ao se ausentar dos mesmos, de forma a
evitar que pessoas não autorizadas possam utilizá-los, assim como acionar o freio de
estacionamento.

Também é de responsabilidade do usuário a utilização de calços em veículos que não possam


ser patolados ou apoiados por concha ou garfos. Os calços podem ser móveis (de madeira) ou
os fixos (existentes em alguns pisos).

Exemplo de posicionamento dos calços.

Pneu

Plano : 02 calços
Calço

Subida ou decida : 02 calços

É de responsabilidade do usuário quando retirar os calços dos pneus, travá-los, colocando-os


em local adequado que impossibilite a queda dos mesmos na movimentação do veículo.

NÃO está autorizado transportar os calços soltos sobre tanque de combustível, ou demais
locais que propicie o risco de queda dos mesmos.

A posição dos calços nos dois sentidos do pneu deverá ser alinhada ao mesmo e o mais
próximo possível do pneu.

7.3.1 Estacionamento de Equipamentos


 Tratores de esteira – Abaixar lâmina e escarificador, acionar alavanca de bloqueio
e desligar a chave geral do equipamento. Retire-a e mantenha em seu poder.
 Escavadeiras – Abaixar a concha, acionar alavanca de bloqueio e desligar a
chave geral do equipamento. Retire-a e mantenha em seu poder.
 Moto niveladora - Abaixar lâmina e escarificador, acionar alavanca de bloqueio e
desligar a chave geral do equipamento. Retire-a e mantenha em seu poder.
 Perfuratriz – Posicionar haste conforme necessidade, acionar alavanca de
bloqueio e desligar a chave geral do equipamento. Retire-a e mantenha em seu
poder.

Responsável: Vanessa Aparecida Apostólico Aprovador: Vanessa Aparecida Apostólico


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Obs.: Em situações anormais onde um equipamento por problemas mecânicos pare na


pista, o operador deve comunicar supervisor da mina via rádio que, de imediato deve
sinalizar a pista, orientando aos motoristas que a parada de veículos leves deve ser
realizada distante no mínimo 40 metros do equipamento parado.

7.4 Limites de Velocidade


 Em áreas administrativas/industrial a velocidade máxima permitida é 20 km/h, para
demais áreas internas da empresa é 40km/h;
 Na mina céu aberto em vias de acesso devidamente sinalizadas, com grade de até
10%, largura fixa, pouco sinuosa e de largura suficiente para a passagem de dois
veículos de grande porte, a velocidade máxima permitida é 40Km/h. Acessos que não
atendem as especificações anteriores e praças de operação a velocidade máxima
permitida é de 20Km/h;
 Na mina subterrânea a velocidade máxima permitida é de 20km/h;
 Em estrada não pavimentada de acesso a Mineração Apoena a velocidade máxima
permitida é de 60 km/h;
 Nas rodovias pavimentadas devem ser observados os limites estabelecidos na
legislação de trânsito vigente de acordo com tipo de veículo e as condições (da via, do
veículo, do clima etc.);
 Todas as vias devem estar sinalizadas indicando as velocidades máximas permitidas.

7.5 Ultrapassagens
 Ao realizar ultrapassagem de veículo/equipamento que esteja parado ou em
movimento, manter distância mínima de 2 a 4 metros;
 É proibida a ultrapassagem entre caminhões de cargas, estando carregados ou vazios,
exceto se o veículo a frente sinalizar por meio de sinais luminosos, contato de rádio ou
sinalizar com o membro superior (contato visual) autorizando a passagem, e se a pista
oferecer condições para manobra;
 Os equipamentos de esteira quando em pistas de rolamento, devem manter-se o mais
próximo possível da lateral da pista em sua mão de direção, facilitando a
ultrapassagem.

7.6 Pistas
 As pistas de circulação devem ser umidificadas (sem excesso) minimizando a geração
de poeira;

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 Caso a pista esteja escorregadia, os operadores de caminhão devem reduzir a


velocidade, usando o freio motor/retardo, não acelerar excessivamente e comunicar ao
seu supervisor, para que o mesmo sane o problema o mais breve possível, reduzindo a
umidificação ou utilizando outras técnicas para aumentar a aderência dos pneus;
 Os locais da Mina que se encontrarem sob "condições de risco" quando em ou devido
à situação adversa climática como chuvas fortes, neblina intensa, colapso etc. Deverá
ser avaliado por profissional habilitado do departamento de geologia antes do retorno
ou início das operações;
 A supervisão de mina também deverá verificar as condições de poeira e fumaça, se
estão a níveis toleráveis, caso contrário paralisar as atividades e tomar as medidas
necessárias para regularização.

7.7 Preferência no Tráfego na Mina


 Os equipamentos de carga, sempre terão preferência de passagem sobre os demais
veículos, com exceção da ambulância em caráter de emergência;
 Entre os caminhões, a preferência é do que estiver carregado; Entre os equipamentos
carregados a preferência, em cruzamento, não sinalizado é de quem estiver à direita
do motorista.

7.8 Procedimento Para Tráfego de Veículos Leves na Mina


 A partir da área dos portões de acesso é obrigatória a solicitação junto à supervisão da
mina, permissão para adentrar através do rádio;
 Os colaboradores que não possuem permissão para trafegar na mina, somente
poderão trafegar acompanhados de alguém designado pelo coordenador/supervisor da
mina com a devida autorização;
 Somente caminhonetes com tração 4x4 têm permissão para tráfego na lavra, demais
veículos são autorizados a transitarem somente até o canteiro da contratada e área de
compostagem e viveiro;
 Os condutores deverão reduzir a velocidade para 20km/h ao se aproximarem dos
“Rodos”, sendo obrigatória a visualização do espelho localizado na leira central do
“Rodo”, garantindo o livre e seguro acesso ao efetuar o contorno. O “Rodo” caracteriza-
se por local em que a interseção possui uma curva muito fechada a ponto de dificultar
consideravelmente a possibilidade de visualização, por isso a necessidade de
utilização do espelho.

7.9 Abastecimento no Posto

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 O condutor deve parar no posto de abastecimento e desligar o motor;


 O frentista executa o abastecimento e libera o veículo/equipamento;
 Quando em abastecimento de equipamentos, o operador deve acionar a buzina antes
de deslocar;
 É proibido fumar, conduzir alimentos e realizar qualquer tipo de intervenção de
manutenção e/ou operação no posto de combustíveis.

Obs.: Seguir todos os procedimentos de manobra e estacionamento no posto de


combustível conforme orientações do frentista.

7.10 Abastecimento das Escavadeiras, Pás Carregadeiras, Tratores, Perfuratrizes,


motoniveladoras
 O operador do comboio deve solicitar informações ao controle de produção sobre em
qual frente deve iniciar o abastecimento;
 O comboio, ao chegar à frente de lavra deve comunicar via rádio ao operador do
equipamento que necessita ser abastecido. O equipamento solicitado deve deslocar-se
e posicionar em local apropriado e seguro para receber o abastecimento;
 Na tarefa de abastecimento, o operador deve posicionar o equipamento no local
determinado, desligar o motor, descer realizar o aterramento em ambos e autorizar o
abastecimento. Após a autorização do operador, o lubrificador/mecânico procederá ao
seu trabalho;
 Durante o abastecimento/lubrificação/corretiva o operador deve ficar fora da área, onde
está sendo realizado o serviço. Caso o operador precise acessar a máquina (limpeza e
outros), o mesmo deve executar o procedimento de isolamento de energia;
 Após a execução do abastecimento/lubrificação ou corretiva, o mecânico retira o
comboio da área de movimentação do equipamento. O operador só deverá ligar o
equipamento quando perceber que o comboio distanciou no mínimo 40 a 50 metros da
máquina;
 Sempre que possível, as frentes de lavra devem ter locais determinados para as
seguintes finalidades: Estacionamento de veículos leves; e abastecimento dos
equipamentos, evitando assim mau posicionamento dos equipamentos nas praças e
derrame de óleo diesel no solo, principalmente em área de ocorrência de minério;
 Nas frentes de lavra que não tiver o estacionamento, os procedimentos devem ser os
mesmos das alíneas deste item sabendo que o abastecimento deve ser realizado no
mínimo a 40 metros dos equipamentos em operação e a área onde está sendo
executado deverá estar isolada com cones de sinalização.

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8 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA MINA CÉU ABERTO

8.1. Manobras e Praças de Carregamento


 É proibido os equipamentos pesados realizar manobras ou parar nas pistas de trânsito,
salvo em emergências;
 As manobras para carregamento que envolver carregadeira e caminhão devem ser
realizadas pelo lado esquerdo do operador do caminhão, salvo em situações onde
não haja praça ou condições de segurança adequadas;
 O operador do 2º Caminhão que chegar à frente de lavra para carregar, deve parar de
ré, visualizando o que está sendo carregado através do retrovisor. Só deverá
posicionar para o carregamento se o que estava sendo carregado tenha deixado a
praça de carregamento. Os demais em fila, manter distância mínima de 30 m do
carregamento;
 No período em que ficar aguardando carregamento, o operador somente poderá
descer do caminhão se for constatado um perigo iminente que deverá ser mitigado.
Nesse caso, deve sinalizar a operação de carregamento, para que faça uma parada
(se estiver a menos de 40m de distância de outro equipamento), até a adequação da
situação, lembrando de realizar o bloqueio quando sair do equipamento. Ex.: remoção
de matacos ou risco de queda de matacos. Não é permitido a saída do operador dos
caminhões durante o carregamento, para fazer inspeções ou limpeza externa no
equipamento, exceto sob situação de emergência. Essa determinação visa não expor o
operador a risco de acidente como atropelamento e de queda de materiais em
transporte;
 Não é permitido estacionar um caminhão ao lado de outro que está sendo carregado;
 O abandono à cabine do caminhão durante o carregamento, somente será permitido no
caso de carregamento de blocos (matacos), sendo nesse caso obrigatório conforme
orientação do operador da escavadeira;
 Os equipamentos (pá carregadeira, escavadeira hidráulica trator de esteira e
motoniveladora) que operam em todos os ambientes da mina (praças de
carregamento, frente de lavra e deposito de estéril etc.), durante a circulação e quando
estiver em operação devem permanecer sempre com os faróis acesos, independente
se é dia ou noite.

8.2. PISTAS E SINALIZAÇÃO NA LAVRA A CÉU ABERTO

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 Quando o plano de lavra e a natureza das atividades realizadas ou o porte da mina


não permitirem que a largura mínima das vias de trânsito, deve ser duas vezes maior
que a largura do maior veículo utilizado, no caso de pista simples, e três vezes, para
pistas duplas, a largura das vias de trânsito poderá ser de no mínimo uma vez e meia
maior que a largura do maior veículo utilizado, devendo existir baias intercaladas para
o estacionamento dos veículos e ser adotados procedimentos e sinalização adicionais
para garantir o tráfego com segurança;
 As mesmas devem ser liberadas para operação quando estiverem tubos de PVC para
sinalização, além de possuir reforços laterais de leiras ou taludes naturais;
 As leiras de proteção representam áreas bloqueadas, cujos acessos não são
permitidos;
 Nas bancadas e laterais das vias primárias de circulação existem tubos PVC nas
laterais da pista;

Obedeçam às placas e tambores de sinalização, sabendo que:


Tubos PVC branco com faixa verde e vermelha: via de mão dupla, sendo:
Verde: mão direita;
Vermelha: mão esquerda – contramão.

 Estacionamentos devem ser definidos pelo Supervisor da Mina;


 Cones e Cavaletes: área isolada, proibido tráfego no local. Área com preparação de
explosivos. Somente poderá ter acesso com permissão prévia do Supervisor da Mina e
Desmonte.

9 REQUISITOS ESPECIFICOS PARA MINA SUBTERRÂNEA

9.1. Condições gerais

 É proibido:
- Acessar o subsolo pela primeira vez sozinho;
- Acessar o subsolo sem autorização e sem treinamento adequado, conforme
legislação e procedimentos;
- Acessar o subsolo sem passar pelo controle de acesso;
- Acessar o subsolo sem portar e utilizar os EPI´s adequados e sem avaliação de risco
(APR);

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- Acessar áreas que estão isoladas no subsolo;


- Manusear explosivos, produtos químicos e entrar em contato com eletricidade sem
ser profissional habilitado e autorizado para essas atividades;
- Acessar o subsolo com veículos que não atendam aos requisitos descritos neste
procedimento ou em legislação;
 Os condutores e pedestre devem ficar atentos a cabos elétricos baixos que possam ser
arrastados por veículos, comunicando imediatamente ao seu supervisor, a fim de
tomarem as providências necessárias;
 No deslocamento vertical de cargas de qualquer natureza devem ser utilizados cabos
guia para o posicionamento da carga no local determinado;
 A mina deve manter o mapeamento das vias de acesso, sinalizações, faixas e pontos
de travessia de pedestre, pontos de estacionamento, o comissionamento de veículos e
equipamentos bem como as inspeções;
 O condutor deve dar sinal de luz do farol para alertar os pedestres de sua presença ou
para confirmar que avistou os mesmos. Quando os pedestres não tiverem um local
seguro o condutor deve parar e esperar que eles ultrapassem o veículo no sentido
contrário do mesmo, e depois sinalizar com o foco de luz, confirmando que está em
condições segura;
 Veículos leves serão considerados somente os de transporte de pessoas;
 Os veículos devem seguir o padrão de cores do giroflex indicados abaixo:
- Giroflex cor vermelha: Transporte de produtos perigosos;
- Giroflex cor amarelo âmbar: véiculos utilitários, camionetas, caminhonetes e
Transporte de passageiros;
 Os veículos pesados serão as Pás-Carregadeiras, Caminhões, Plataformas, Tratores,
Jumbos, Fandril, Scaller, Munck, Comboio, Motoniveladora, Shotcrete e outros;
 Somente será permitido operar equipamento o colaborador autorizado conforme item
6.1;
 Todo veículo antes de entrar na mina deve estar com tração quatro rodas e utilizando a
primeira marcha, em subida utilizar no máximo a segunda marcha;
 A velocidade máxima permitida no subsolo é de 20 km/h, conforme sinalização
indicativa ao longo das galerias e rampas;
 O acesso ao interior dos realces somente poderá ser realizado por carregadeira
operada por controle remoto;
 As manutenções realizadas nos veículos e equipamentos deverão ser registradas e
arquivadas pelo setor de manutenção;

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 Todas as pistas de rolamento serão de sentido duplo, salvo em condições especiais e


devidamente sinalizadas;
 Qualquer irregularidade em painéis ou comandos elétricos nestas situações deve ser
comunicada imediatamente pelos pedestres e condutores que circulam na mina ao
supervisor imediato;
 Todos os colaboradores têm a obrigação de recolher pequenos matacos de rochas ou
outro material que seja encontrado nas pistas de rolamento que possa afetar o veículo
ou ser projetado contra os pedestres;
 Durante o “horário de detonações”, somente será permitido o trânsito de pessoas,
equipamentos e veículos que estejam envolvidos com a detonação e autorizados pelo
supervisor de operações da mina;
Nota: qualquer pessoa que acessar a mina subterrânea e não se sentir bem deve
comunicar imediatamente ao acompanhante ou colega de trabalho e sair da mina. Não
forçar ficar no subsolo sem estar se sentindo bem de saúde.
Nota: a mina subterrânea oferece riscos potenciais, mesmo controlados, podem ocorrer,
emergências, por isso só deve acessar a mina subterrânea se for verdadeiramente
necessário.

9.2. Condições para acesso com veículos e equipamentos

 Todo condutor de veículos e equipamentos deve estar familiarizado com o ambiente da


mina, antes de realizar suas atividades. Para isso o condutor que após estar autorizado
deverá ser encaminhado para o supervisor da mina que o acompanhará para acessar
as locais de operação da mina subterrânea até que ele se familiarize com o ambiente;
 Todos os veículos que acessam o subsolo, se disponível, devem estar com o sistema
de tração acionado, com o check-list preenchido, atendendo aos requisitos de
segurança e comissionados;
 Todo veículo/equipamento para acesso na mina subterrânea deve ser movido a
combustível de tipo óleo diesel;
 A distância mínima entre veículos no subsolo é de 30m;
 É permitido a capacidade máxima de ocupantes no veículo, desde que todos tenham
assentos com encosto de cabeça e cinto de segurança de três pontas;
 Nas curvas, dê sinal com os faróis, para a visibilidade de outro veículo em sentido
contrário;
 É expressamente proibido o estacionamento na pista de rolamento impedindo o
deslocamento ou acesso de outro veículo ou equipamento, salvo nas emergências

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(defeito eletromecânico ou situações que interrompam o acesso), sendo obrigatório à


sinalização ou bloqueio que garanta a total visualização;
 É expressamente proibido estacionar em planos inclinados, salvo em situações
especiais, devendo o condutor manter o veículo em primeira marcha, tracionado, com
freio de mão acionado, pisca alerta, calço e direcionado para a lateral;
 Não é permitido utilizar veículos que estiverem no estacionamento sem antes se
informar com o supervisor do turno ou seu substituto;
 Devem-se utilizar todos os EPI´s de mina subterrânea inclusive lanterna quando
trafegar com veículos;
 Não é permitido transporte conjunto de pessoal e materiais, exceto que os materiais
estejam adequadamente acondicionados, de modo a evitar o deslocamento dos
mesmos e a possibilidade de choque com pessoas;
 Não é permitido o transporte de materiais em carrocerias com a tampa traseira aberta,
exceto se estes estiverem acondicionados (amarrados) de forma a não cair em declive
e bem sinalizado;
 Caso o equipamento venha apresentar algum problema que impossibilite o seu
deslocamento para a oficina, este deverá ficar, de preferência, estacionado conforme
regra de trânsito na mina, também deve estar bloqueado, informando a anomalia e
sinalizado com cone ou fita zebrada;
 Equipamentos sinalizados como defeituosos devem ser deixados fora de operação;
 Fica proibido ouvir músicas dentro dos veículos;
 Proibido o uso de película escura nos vidros dos veículos;
 Proibido transporte na carroceria sem devidas adequações perante normas;
 Proibido dar carona para pessoas não autorizadas a entrar na mina e se o veículo não
possuir local adequado para mais passageiros;
 Estacionar o veículo sempre de ré, pisca alerta ligado, chave de ignição deve estar
com o condutor e o veículo fazendo uso do calço;
 Fica proibido aos condutores a saída do equipamento sem que ele esteja bloqueado;
 Os condutores devem se comunicar através do rádio de comunicação para indicar que
está subindo ou descendo a rampa principal da mina;
 É proibida a ultrapassagem entre caminhões de cargas, estando carregados ou vazios,
exceto se o veículo a frente sinalizar por meio de sinais luminosos (lanternas) contato
de rádio (voz) ou sinalizar com o membro superior (contato visual) autorizando a
passagem, e se a pista oferecer condições para manobra;
 Em cruzamentos nas pistas de rolamento, a velocidade deverá ser reduzida e os faróis
deverão obrigatoriamente estar com luz baixa;

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 No subsolo, ao veículo a que não couber a preferência, será obrigatório manter apenas
os faroletes acesos enquanto estiver manobrando, para posicionar-se dentro do
subnível ou travessa;
 Todos os veículos pesados, quando em operação em ponto fixo, deverão estar
sinalizados, através de isolamento de área, placa de advertência e cone de segurança
quando necessário;
 É expressamente proibido remover sistema de sinalização de veículos pesados em
operação em pontos fixos, para acesso de veículos leves ou pesados, sem prévia
autorização do operador ou do supervisor e, neste caso, caberá a quem der a
autorização a recolocação da sinalização;
 Os veículos nunca deverão ser estacionados em locais que prejudiquem o fluxo de
ventilação ou na frente das subestações elétricas;
 Todos os veículos leves ou pesados de operação de transporte e movimentação de
carga, assim como os acessórios que sejam acoplados aos mesmos, devem ter a
identificação visível, ou acessível pelo menos, da capacidade de carga;
 Os veículos, incluindo carretas, para transporte de carga, de capacidade igual ou
superior a 3.500 kg (três mil e quinhentos quilogramas), deverão ser dotados de
dispositivos refletivos, conforme definido na legislação vigente;
 Os veículos autorizados ao transporte de explosivos devem estar devidamente
sinalizados e identificados;
 Os condutores de veículos, ao transitarem nas galerias, rampas e subníveis, devem
estar atentos com os colaboradores que realizam a limpeza das canaletas, sondagens,
drenos etc., devendo reduzir a velocidade, sinalizar sua presença e a aguardar um
seguro posicionamento por parte deles;
 O estacionamento de equipamentos móveis na mina deve ser sempre feito em local
apropriado, sem oferecer e nem estar sujeito a riscos, com equipamento engatado em
1ª marcha, com freio de estacionamento/emergência acionado e o mesmo direcionado
para a lateral da galeria para caso haja movimento, observando se há: pessoas,
tubulações, cabos elétricos ou equipamentos próximos que ofereçam riscos de
acidentes;
 O cruzamento entre veículos leves e pesados somente poderá ocorrer nas entradas de
subníveis e travessas, sendo que, ao que não couber a preferência fica determinado
que ele deve-se posicionar dentro das travessas ou subníveis, garantindo total
liberação da pista de rolamento;

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 Fica expressamente proibido o recurso da “meia lua” para ultrapassagens e


cruzamentos com caminhões carregados. Para as demais situações, será permitido,
cabendo ao condutor posicionar-se bem encostado à lateral, na sua mão de direção;
 Os operadores de caminhões devem evitar trafegar com os faróis direcionais (faróis
laterais, sentido traseiro) ligados;
 A preferência de trânsito será dos equipamentos de produção, salvo em casos de
emergência (acidentes), devendo o condutor do veículo ligar o alerta e dar sinal de luz;
 Todo veículo leve deve estar sinalizado através de um “Giroflex” para visualização
segura por partes dos operadores dos veículos pesados. Este procedimento será
adotado para todos os veículos ao acessarem a área de circulação operacional;
 Equipamentos dotados do sistema de patolamento, quando em atividade, devem estar
com sistema de freio de estacionamento/emergência acionado e patolado;
 No caso de caminhões e equipamentos articulados, os mesmos devem ser mantidos
com a frente ou fundo direcionado para a lateral e com freio de
estacionamento/emergência acionado;
 As carregadeiras, além dos procedimentos supracitados, devem manter a concha no
piso.

9.3. Condições de acesso para pedestres

 Os pedestres, em trânsito nas pistas de rolamento, devem sinalizar com o foco da


lanterna direcionando para o condutor do veículo, alertando-os de sua presença. Eles
devem se posicionar nos nichos de segurança, travessas e/ou subníveis mais próximos
e aguardar a passagem dos veículos quando possível. Sinais de lanterna conforme
abaixo:

 É obrigatório o uso de medidores de gases em atividade de limpeza ou outras


atividades envolvendo o uso contínuo num espaço pequeno de equipamentos movidos
a diesel;

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 Os colaboradores, contratados e visitantes deverão utilizar uniformes com tarjas


refletivas ou coletes refletivos, para melhor visualização, durante todo o tempo que
estiverem no subsolo;
 É proibido aproximar-se de equipamento ou veículo em manobra ou trânsito sem ter
plena certeza de que foi visualizado pelo condutor;
 Os colaboradores e as contratadas, que estão realizando atividade em subníveis ou
rampas, devem sinalizar o local com cone sinalizador, no máximo a 30 metros de
distância do posto de trabalho, nos dois sentidos e, ao verificarem a aproximação dos
veículos, posicionarem-se em local seguro;
 Ao deslocar-se a pé no interior da mina, o colaborador sempre que se deparar com
qualquer tipo de veículo, o mesmo deve seguir aos critérios de preferências, além de
sinalizar com a luz da lanterna de acordo com os sinais de lanterna e posicionar-se do
lado do condutor;
Nota: O pedestre em hipótese alguma devera direcionar o foco de luz da
lanterna para os olhos do motorista/ operador.

 Ao desloca-se na mina a pé ou de veículos todos deveram seguir os critérios deste


procedimento;
 Nas pistas de rolamentos, quando não houver acostamento, passarela de pedestre, ou
quando não for possível a utilização dos mesmos, a circulação de pedestres, na pista
de rolamento, será realizada com prioridade sobre os veículos, pelas bordas da pista,
em fila única, em sentido contrário ao deslocamento de veículos, exceto em locais
proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida;
 O operador de equipamento em operação com controle remoto deve posicionar-se em
local seguro, nicho de segurança, ou travessa, quando do posicionamento lateral com
o equipamento;
 É expressamente proibido aproximar-se da pá-carregadeira quando estiver em
operação por controle remoto para retirada de material no interior do realce sem antes
de sinalizar para o operador dela.

10 LIMPEZA INTERNA DO VEÍCULO/EQUIPAMENTO


O condutor/operador que está terminando a jornada de trabalho deve entregar o equipamento
para o próximo turno com a cabine completamente limpa e organizada. Caso contrário, o
operador que estiver iniciando a jornada de trabalho deverá emitir o relatório de anomalias.

11 ANÁLISE DE RISCO

Responsável: Vanessa Aparecida Apostólico Aprovador: Vanessa Aparecida Apostólico


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As situações não previstas em controle de avaliação de risco como condição rotineira de


condução e utilização de equipamentos de movimentação de carga, devem estar respaldadas
por análise de risco específica (uso em obras, elevação de carga em área externa, remoção de
tapamento ou cobertura de edificações e etc.).

12 COMISSIONAMENTO
Todo veículo autopropelido e equipamento de elevação e movimentação deverá, antes de
iniciar suas atividades, ser submetido a um comissionamento de segurança visando avaliar a
qualidade dos dispositivos de segurança. Ficará isento do respectivo comissinamento,
visitantes e equipamentos que farão entrega/carga/descarga. Tal comissionamento será
realizado pela equipe de Segurança do trabalho em conjunto com a manutenção de frotas, a
fim de que os veículos/equipamentos que acessem as dependências da empresa estejam com
os itens de segurança em boas condições, caso o veículo/equipamento esteja irregular o
mesmo não terá acesso ao site. O comissionamento terá validade de 1 ano para todos os
veiculos/equipamentos. Em caso de visitantes de áreas operacionais (como manutenção e
canteiro de contrata), o responsavel da área ficará designado a realizar o batedor do
equipamento até o destino e retorno do veiculo/equipamento até a portaria. Obs.: para visita na
área administrativa não é necessário batedor.

13 MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO E INSPEÇÃO


 Todos os veículos movidos a diesel e equipamentos devem possuir;
 Emissão de fumaça preta e vibração dentro dos limites especificados;
 Possuir plano de manutenção preventiva.
 Caso veículo/equipamento após passar pelo check list e for constatada alguma anomalia
em algum dos itens considerados como críticos, o veículo/equipamento deve ser
paralisado imediatamente para manutenção.

14 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI


 O operador deve trabalhar uniformizado, calçado com botina;
 Ao descer do equipamento, o operador deve colocar todos os EPI´s recomendados para o
local, para área de lavra a céu aberto são os seguintes: capacete com carneira e jugular,
óculos de segurança, respirador descartável na eminência de poeira, colete refletivo ou
faixa refletiva no uniforme e portar o protetor auditivo;
 O uso da máscara para proteção contra poeira, será exigido quando houver trabalho em
equipamento de desmonte e carga sem cabine fechada, ou quando o funcionário estiver
fora do equipamento na área operacional;

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 É obrigatório o uso de protetor auditivo dentro das cabines dos equipamentos que
produzem ruídos;
 O uso do protetor auditivo se faz necessário nos locais das bombas d’águas dos tanques,
próximo às escavadeiras, próximo a qualquer um dos equipamentos de perfuração da Mina
em operação, quando existir placas de sinalização ou quando identificado na análise de
risco.

15 PEDESTRES
 Ao caminhar em vias de trânsito de veículos, deve fazê-lo pelo acostamento e do lado
contrário da mão de direção, salvo se houver sinalização indicando outra forma ou existir
passarela de segurança;
 Na Mina Céu Aberto fica proibido o trânsito a pé, salvo em uma situação atípica;
 Para travessia de vias deve-se sempre utilizar a faixa de segurança ou locais previamente
sinalizados.

16 PROBLEMAS PESSOAIS
O operador que estiver com problemas pessoais, e perceber que está afetando o seu
rendimento no trabalho, deve comunicar ao seu Supervisor, Supervisor da mina, seu
Coordenador ou ao Coordenador da Mina;
Esse por sua vez deve avaliar o problema, remanejar o funcionário e, caso ache necessário,
encaminhá-lo para o RH da empresa, caso em horário administrativo. Caso em horário de turno
comunicar o seu supervisor.

17 REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE ACIDENTES


Todo operador necessita estar comprometido com a segurança, registrando os quase
acidentes e anomalias de segurança que ocorrerem. Os locais na mina que necessitam de
leiras de proteção e/ou melhorias de segurança, necessitam ser relatados e comunicados ao
Supervisor de Mina.

17.3 Incidentes
 Qualquer acidente e/ou quase acidente deve ser comunicado à Segurança do Trabalho
e analisado em até 24h quando constatado a existência de vítima e até 72h quando em
demais situações que ocorrerem somente danos materiais;
 O responsável do setor deve providenciar coleta de dados e registro fotográfico, e
juntamente a segurança do trabalho providenciar o registro, promover reconstituição
dos fatos, investigação e relatório de investigação.

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18. PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA


Mina Ernesto: O operador/transeunte vê o sinistro, avisa imediatamente a emergência pela

via rádio faixa 5 ou pelo telefone (65) 3266-8301 ou ramal 8303 relatando o tipo de cenário e
local, a portaria acionará a brigada que se mobilizará, a fim de atuar na emergência.
Mina Pau a Pique: O operador/transeunte vê o sinistro, avisa imediatamente a emergência

pela via rádio faixa 5 ou pelo telefone (65) 3266-8302 ou ramal 8302 relatando o tipo de
cenário e local, a portaria acionará a brigada que se mobilizará, a fim de atuar na emergência.

19. AUDITORIAS
São realizadas frequentemente abordagens/blitz nos veículos/equipamentos para verificar:
condições do equipamento, limpeza, check-list e conhecimentos do operador sobre as normas
de segurança. É realizado monitoramento através de radar móvel na estrada de acesso e no
interior do site.

20. PROIBIÇÃO
 É proibido dirigir com CNH provisória e mesmo com a CNH definitiva é necessário
apresentar documentações de acordo com o veículo que irá operar, ser aprovado no
teste de direção e ser formalmente autorizado;
 É proibido fumar dentro da cabine dos equipamentos;
 É proibido o uso de telefones celulares e fones de ouvido durante a
condução/operação de qualquer equipamento dentro do site;
 É expressamente proibido o estacionamento de veículos leves no pátio de caminhões;
 É proibido aproximar-se de caminhões pipas para lavagem de para-brisa;
 É terminantemente proibida a ultrapassagem pela direita;
 É proibido estacionar veículos muito próximos aos taludes, principalmente em época
chuvosa;
 É proibido dirigir sob efeito de álcool, drogas, com sono, sob efeito de medicamentos
ou com problemas emocionais graves;
 Caso necessite fazer uso de algum medicamento, a supervisão e o médico da empresa
deverão ser comunicados antes do início da jornada de trabalho;
 É proibido entrar em áreas ou acessos isolados/sinalizados por tambores, cones,
placas ou leiras. O acesso nestes locais deverá ser autorizado pelo supervisor da mina;
 É proibido subir em equipamentos usando aliança, anéis, pulseiras, correntes ou
relógios com pulseiras de metais;
 É proibido consumir e conduzir alimentos e tererê dentro dos veículos;

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 Fica proibido iniciar o transporte de passageiros antes da confecção do check-list e


verificando também se todos os passageiros estão com os cintos afivelados;
 É proibido o uso de “giroflex” fora das dependências da empresa;
 Fica proibido conduzir veículos sem a presença de outro condutor nas vias de acesso
da mina e nas vias internas, colaboradores sem experiência de direção;
 É proibido dar carona para pessoas que não fazem parte da empresa em veículo da
empresa. Exceto por autorização formal da gerência;
 É expressamente proibido viajar em pé ou em cima de carrocerias;
 É expressamente proibido os passageiros transitarem no corredor do ônibus em
movimento;
 É proibido omitir qualquer acidente ou quase acidente (material, pessoal ou ambiental)
relacionado ao transporte e movimentação de cargas e pessoas.

21. VISITANTES
Visitante e fornecedor devem apresentar a CNH na Portaria, no ato do acesso às instalações
da Mineração Apoena S.A. Eles não poderão conduzir nas vias internas da empresa, sem o
consentimento do gestor da área responsável pela atividade.

22. ADVERTÊNCIAS E PENALIDADES


 A transgressão a qualquer item do presente Plano de Trânsito ou aos aspectos legais
constitui-se FALTA GRAVE podendo implicar na aplicação de medidas disciplinares;
 Punições administrativas previstas na CLT;
 Suspensão ou cancelamento da licença para dirigir/operar veículos/equipamentos no
site sendo temporária ou permanente.

23. HISTÓRICO DE REVISÃO

No Data Descrição das alterações Revisado por


00 22/08/2016 Emissão inicial Vanessa Apostólico

01 05/12/2016 Itens 6.2.1, 7.2 e 12. Ederwan Morais


Revisão geral, alteração dos requisitos para Francisco das Chagas Neto e
02 30/10/2017
mina subterrânea. Vanessa Ap. Apostólico
Vanessa Apostólico
03 15/06/2020 Item 6, 7.1 e 18. Everton Germano
Sirlene Melo
04 23/12/2020 Revisão geral. Vanessa Apostólico

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Revisão geral conforme padrão corporativo PG- Camila Dias Camargo


AU-SSMAC-SEG-002-PT – Transporte e Jackson Teixeira
05 06/12/2021 Movimentação.
Neuber Ferreira
Vanessa Apostólico

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