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Sumário
1. RESPONSABILIADADES 01
3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS 03
4. EQUIPE DE RESGATE 06
5. METODOLOGIAS DE RESGATE 08
6. ANEXOS 15
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PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA – P.A.E
1. RESPONSABILIDADES
Criar condições que permitam a constante adequação do PAE com as características e riscos do
estabelecimento, de forma a promover a melhoria contínua em defesa da segurança e meio
ambiente.
Orientar e treinar colaboradores envolvidos sobre o funcionamento do PAE;
Manter um programa de treinamento que permita que os colaboradores envolvidos no controle de
emergências tenham pleno conhecimento das instalações da Manoel Teixeira Lopes – Fazenda
Penalva, bem como dos procedimentos do PAE.
Fornecer equipamentos o adequado ao risco de cada atividade e exigir seu uso;
Orientar e treinar colaboradores envolvidos sobre o funcionamento do PAE;
Manter registros de todos os procedimentos executados;
Cumprir procedimentos de segurança conforme normas vigentes
Responsável Técnico
Coordenação Geral
Assinatura:
____________________________________ ____________________________________
Responsável Técnico Coordenação Geral
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2. PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
2. 1. FINALIDADE
Comunicar o Gestor/Fiscal do Serviço, imediatamente, caso ocorra algum acidente onde haja
lesões ou danos aos funcionários;
Seguir o Fluxograma do Plano de Emergência estabelecido para o posto de trabalho;
A CIPA da contratada deverá investigar os acidentes ocorridos, para que o SESMT da contratada
emita os relatórios de acidentes;
Emitir CAT, imediatamente após o ocorrido, encaminhando cópia devidamente registrada no órgão
competente, no prazo máximo de dois dias úteis
Todos os empregados nos diversos níveis hierárquicos da organização terão pleno conhecimento
e acesso ao PAE. O documento ficará arquivado na empresa durante 5 (cinco) anos. O Manual estará
disponível para todos os empregados.
2.2.3 MONITORAMENTO
O plano será testado a cada 12 meses quando da realização dos exercícios simulados, com emissão
do relatório pertinente.
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3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
3.1. DEFINIÇÕES
Espaço confinado: Considerando que espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
R.E.C (Resgate em Espaço Confinado): é toda aquela operação que envolve a liberação de vítimas
presas em tubos, canalizações, poços, tanques sépticos, eixos verticais, laterais, cavernas etc.;
Abertura de linha: abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo utilizada ou
foi utilizada para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás, ou qualquer fluido em pressões
ou temperaturas capazes de causar danos materiais ou pessoais visando eliminar energias perigosas para
o trabalho seguro em espaços confinados.
Análise Preliminar de Risco (APR): avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas, consequências
e medidas de controle.
Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.
Base técnica: conjunto de normas, artigos, livros, procedimentos de segurança de trabalho, e demais
documentos técnicos utilizados para implementar o Sistema de Permissão de Entrada e Trabalho em
espaços confinados.
Bloqueio: dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão, vapor, fluidos,
combustíveis, água e outros visando à contenção de energias perigosas para trabalho seguro em espaços
confinados.
Chama aberta: mistura de gases incandescentes emitindo energia, que é também denominada chama ou
fogo.
Condição IPVS: Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa resultar em
efeitos à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa resultar em dano ocular, irritação ou
outras condições que possam impedir a saída de um espaço confinado.
Contaminantes: gases, vapores, névoas, fumos e poeiras presentes na atmosfera do espaço confinado.
Engolfamento: é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente divididos.
Etiquetagem: colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar que o dispositivo e o
equipamento a ser controlado não podem ser utilizados até a sua remoção.
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Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados: conjunto de medidas técnicas
de prevenção, administrativas, pessoais e coletivas necessárias para garantir o trabalho seguro em espaços
confinados.
Inertização: deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por um gás inerte, resultando
numa atmosfera não combustível e com deficiência de oxigênio.
Intrinsecamente Seguro: situação em que o equipamento não pode liberar energia elétrica ou térmica
suficientes para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva,
conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento.
Lacre: braçadeira ou outro dispositivo que precise ser rompido para abrir um equipamento.
Leitura direta: dispositivo ou equipamento que permite realizar leituras de contaminantes em tempo real.
Medidas especiais de controle: medidas adicionais de controle necessárias para permitir a entrada e o
trabalho em espaços confinados em situações peculiares, tais como trabalhos a quente, atmosferas IPVS
ou outras.
Purga: método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de gases, vapores e
outras impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou vapor.
Quase acidente: qualquer evento não programado que possa indicar a possibilidade de ocorrência de
acidente.
Risco Grave e Iminente: Qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou doença profissional
com lesão grave à integridade física do trabalhador.
Riscos psicossociais: influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelas tensões da vida
diária, pressão do trabalho e outros fatores adversos.
Salvamento: procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com conhecimento técnico
especializado, para resgatar e prestar os primeiros socorros a trabalhadores em caso de emergência.
Sistema de Permissão de Entrada em Espaços Confinados: procedimento escrito para preparar uma
Permissão de Entrada e Trabalho (PET).
Supervisor de Entrada: pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade
para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e
trabalho seguro no interior de espaços confinados.
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Trabalhador autorizado: trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus
direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.
Trava: dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento de dispositivos que possam
liberar energia elétrica ou mecânica de forma acidental.
Vigia: trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo
acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.
Acidente: É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause morte, perda, ou redução da capacidade permanente ou temporária
para o trabalho.
APR (Análise Preliminar de Riscos):Técnica qualitativa de avaliação dos riscos inerentes a uma
instalação ou processo com o objetivo de classificação, priorização e controles necessários para minimizar
ou mitigar o risco.
CIPATR: Grupo treinado e capacitado de pessoas conjuntamente encarregadas de tratar dos assuntos de
segurança do trabalho, dentro da Estabelecimento que tem como meta principal a prevenção de acidentes.
Emergência: Situação decorrente de anormalidade de qualquer natureza, que provoca ou possa provocar
danos às pessoas, equipamentos, instalações ou ao meio ambiente, exigindo ação imediata para o
restabelecimento da normalidade, minimizando e eliminando os impactos adversos.
Emergência Médica Na Empresa: É toda situação imprevista e indesejável, relacionada com o ambiente
de trabalho, causando ao trabalhador lesão corporal ou não, com risco iminente de morte.
Obs.: Toda emergência e urgência médica advinda de um acidente de trabalho ou mal súbito, terão
prioridade de atendimento.
Casos Policiais: Situações produzindo acidentes, lesão e qualquer entidade mórbida provocada por
embriaguez, entorpecentes, psicotrópicos, tentativas de suicídio ou por qualquer ato ilícito.
Inundação: Situação decorrente de chuvas ou outra fonte qualquer que atinja um nível de 20cm (vinte
centímetros) acima do plano do piso da rua.
Vendaval: Situação natural que provoque ventos com velocidade de 80 km/h nas imediações do complexo.
Derrames: Situação decorrente de incidente / acidente que envolva líquidos, pó, gases que possam
provocar danos ao meio ambiente ou ainda atingir a comunidade.
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3.2. ABREVIATURAS
4. EQUIPE DE RESGATE
A equipe de resgate deverá possuir requisitos Físicos, Psicológicos e Técnicos, para a realização dos
procedimentos de atendimento a emergência em espaços confinados, dentro de uma área preestabelecida
na planta da empresa.
Requisitos Físicos:
Aptidão física adequada;
Flexibilidade articular;
Alongamento muscular; e
Condicionamento cardiorrespiratório.
Requisitos Psicológicos:
Aptidão psicológica;
Domínio sobre a claustrofobia;
Equilíbrio emocional;
Resistência ao estresse prolongado.
Requisitos Técnicos
Domínio nos procedimentos administrativos referentes a NR-33;
Domínio no uso de equipamentos de:
o Proteção respiratória;
o Autônomo (EPRA);
o Enviada (EPRE);
o Equipamento de extricação;
o Equipamentos de salvamento em geral.
4.1 CAPACITAÇÂO
As equipes de resgate devem ser qualificadas em procedimentos de salvamento e uso dos EPRs pelo
menos uma vez ao ano; em locais onde haja risco de concentrações de gases inflamáveis ou venenosos,
deve ser previsto treinamento mensal.
Responsavel pelo
Controle da Operação de
Resgate
Coordenação Geral Responsável Técnico
Resgatista
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Coordenador Geral: É o responsável geral por todas as atribuições que compõe uma planta. Suas
atribuições são:
Elaborar o plano de prevenção e combate a incêndio;
Providenciar o treinamento da equipe de resgate;
Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio e
primeiro socorros;
Selecionar os empregados que irão compor a equipe de resgate;
Dirigir as operações de emergência, avaliar e controlar de forma permanente as condições de
segurança da empresa.
Responsável técnico: É o responsável por uma edificação com mais de um pavimento / compartimento.
Suas atribuições são:
Atuar em emergências, coordenando e comandando todos os líderes de sua edificação;
Receber e cumprir as orientações do Coordenador Geral e transmiti-las aos seus líderes;
Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio e primeiro socorros do setor;
Fornecer dados para elaboração dos relatórios;
Reunir os componentes da Equipe de Resgate para as orientações e avaliar as suas condições de
treinamento e as condições dos equipamentos sob sua responsabilidade.
Responsável pelo controle da operação de resgate: É o responsável pela coordenação e execução das
ações de emergência em sua área de atuação. Suas atribuições são:
Cumprir e fazer cumprir as ordens dos superiores;
Coordenar e fiscalizar a equipe de resgate do setor sob sua responsabilidade durante as situações
de emergências;
Participar juntamente com os resgatistas das instruções e treinamentos práticos;
Conhecer todos os equipamentos de prevenção e combate a incêndio e primeiro socorros do seu
setor, bem como fiscalizar e conferir a sua operacionalidade (manutenção básica e inspeção).
a) Ações de Prevenção:
Conhecer o plano de atendimento a emergências para espaço confinado.
Avaliar os riscos existentes;
Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio, primeiros socorros e outros existentes na
edificação;
Inspecionar as rotas de fuga;
Elaborar relatório das irregularidades encontradas;
Encaminhar o relatório aos setores pertinentes;
Orientar a população da edificação;
Participar dos exercícios simulados.
b) Ações de Emergência:
Identificação da situação;
Acionamento do corpo de bombeiros e/ou ajuda externa;
Corte de energia;
Primeiros Socorros;
Controle do Pânico;
Combate a princípio de incêndio;
Instrução de abandono da área com segurança;
Recepção e orientação aos órgãos públicos competentes;
Atuar em sinistro, conforme orientação do responsável técnico e/ou responsável pela controle da
operação de resgate;
Ajudar na evacuação de pessoas e trabalhadores da área do sinistro;
Conhecer todas as instalações e rotas de fuga da Empresa;
Conhecer os locais de acionamento e bloqueio do sistema.
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5. METODOLOGIAS DE RESGATE
Este procedimento se aplica a todos os espaços confinados existentes nas edificações da fábrica de ração.
Devendo estar disponível para consulta para todos os membros da equipe de emergência pública e privada
em situações de emergência real ou simulado.
RESPONSAVEL PELO
CONTROLE DA OPERAÇÃO DE DEFINIR
RESGATE
DADOS E SITUAÇÕES DA
RELATOS DE TESTEMUNHAS
OCORRÊNCIA
HISTÓRICO DA OCORRÊNCIA APR
BASE TÉCNICA PET
CADASTRO DO ESPAÇO
EXISTÊNCIA PESSOAS
CONFINADO
NÚMERO
Acionamento
RECONHECIMENTO E
LOCALIZAÇÃO
AVALIAÇÃO
ESTADO DAS VÍTIMAS;
OUTRAS
MONITORAMENTO
CONTROLE DA OCORRÊNCIA ISOLAMENTO
SINALIZAÇÃO
VERIFICAR APTIDÃO DA
EQUIPE
RESGATE
ACIONAMNETO DOS ÓRGÃO
PÚBLICOS COMPETENTES
REGISTRO DE OCORRÊNCIA
DE SINISTROS
INVESTIGAÇÃO
CIPATR
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5.1.2. RELAÇÃO DOS ÓRGÃOS EXTERNOS/APOIO
INSTITUIÇÃO /
TELEFONE
DEPARTAMENTO
Corpo de Bombeiros 193
Defesa Civil 199 / (32) 3690-7359
Polícia Civil (32) 3229-5888 / (32) 3229-5810
Polícia Militar 190
Polícia Rodoviária 191
SAMU 192
Hospital de Pronto Socorro
(32) 3690-8200
(HPS)
Hospital Dr. João Felício (32) 3311-9000
CEMIG 116
CESAMA 115
TELEFONE TELEFONE
RESPONSÁVEIS CARGO
INTERNO (RAMAL) COORPORATIVO
Manoel Diretor (032) 3226-4501 (032) 98895-1052
Andreia Gerencia (032) 3226-4520
Erika Coordenadora (032) 3266-4530
Rafael Segurança Trabalho (032) 3266-4510
Vanessa Departamento Pessoal (032)3266-4527
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Maca sked
Prancha longa com tirante tipo aranha
Imobilizador de cabeça
Conjunto de imobilização ked
Triângulo de resgate
Tripé
Sistema de içamento e rebaixamento autoblocante
Cinto de resgate
Mosquetes
Mascara autônoma
Roupa nível A
Analisador de gases
Rádio comunicador
A avaliação e levantamento de dados da ocorrência irão definir o tipo de resgate, sendo necessário definir
o responsável pela controle da ocorrência.
Visando agilizar, proporcionar maiores chances de sobrevivência e minimizar as consequências das lesões
das vítimas, deverão ser colhidos dados prévios, para auxiliar no controle, resgaste e acionamento dos
órgãos públicos competentes, auxiliando o planejamento tático, solicitando meios adequados e prevendo
riscos adicionais para cada tipo de ocorrência.
Identificação do solicitante;
Local da ocorrência;
Tipo de acidente: incêndio ou explosão, pela presença de vapores e gases inflamáveis, intoxicações
por substâncias químicas, infecções por agentes biológicos, afogamentos (no interior de tanques),
soterramentos, quedas, choques elétricos, outros;
Quantidade de vítimas;
Estado das vítimas;
Relatos de testemunhas.
Riscos potenciais para o atendimento da ocorrência (produto perigoso).
Órgão complementares: responsáveis por corte de energia elétrica, corte de alimentação de gás,
órgãos públicos competentes e outros.
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5.4 RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO:
Após chegar ao local da ocorrência, o responsável pela controle da operação deverá realizar uma inspeção
minuciosa e rotineiras da situação, deverá ser observados:
Existência pessoas
Número,
Localização
Estado das vítimas;
Condições atmosféricas do ambiente confinado,
Por meio de aparelhos de medição apropriados (Medidor Multigás), verificando se há condições
Imediatamente Perigosas à Vida e à Saúde – IPVS, ou seja, atmosferas com concentração de
oxigênio inferior a 19,5% ou superior a 21%.
Vias de tráfego veículos e população flutuante.
Informações mais específicas através de testemunha.
De posse dessas informações obtidas no reconhecimento e avaliação, estabelecer o socorro, tendo como
prioridade sempre o seguinte:
O atendimento às vítimas deverá ser de imediato, devendo verificar o estado geral em que elas se
encontram, acalmá-las e efetuar os socorros de urgência;
O responsável pela controle da operação deve priorizar o atendimento e deslocamento das vítimas,
atendendo inicialmente aquelas que se apresentam em pior estado avaliada pelo método STAR;
relegar aquelas que, no momento, não apresentam quadro clínico alarmante; estancar hemorragias
e proteger órgãos vitais que se encontram expostos. A adoção de medidas de segurança que visem
evitar o agravamento da situação ou o surgimento de outro acidente deve ser de caráter urgente;
5.5 MONITORAMENTO
Monitorar a atmosfera do eixo antes de entrar, usando as medidas para futuras comparações;
Monitorar a atmosfera interna a cada metro de descida até chegar ao fundo e durante toda a
operação;
A monitoração deve incluir os seguintes testes:
o Porcentagem de combustível, limites de explosividade (LIE/LSE) e toxidez;
o Porcentagem de O2 (< 19,5% = perigo);
o Porcentagem de CO (monóxido de carbono);
o Porcentagem de H2S (gás sulfídrico).
Montar linha de prevenção e combate a incêndio com esguicho de vazão regulável (EVR), em carga
(pressurizada) fechada com o corpo de bomba funcionando em regime de baixa rotação ou posicionar
extintores nas proximidades do evento, protegendo de vazamentos de combustíveis com espuma ou água.
No caso de incêndio, simultaneamente ao combate às chamas, utilizando o esguicho regulável na posição
de jato neblinado, produzir uma “cortina d’água” entre o fogo e o acidentado e efetuar o salvamento.
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5.8 TÉCNICAS DE RESGATE:
Técnica de ventilação natural e artificial: Providenciar a necessária renovação do ar, por meio de
ventiladores e/ou exaustores e aplicação das técnicas apropriadas.
Técnica de extricação vertical: com utilização do sistema de içar (tripé, polipasto em Z), será realizado
o içamento de vítima observando forma de imobilização, direcionamento, equipamentos de resgate e EPR.
Técnica de extricação horizontal: com utilização do sistema de tração (tripé, polipasto em Z), será
realizado trascionamento da vítima, observando forma de imobilização, direcionamento, equipamentos de
resgate e EPR.
O responsável pela controle da operação de resgate deverá verificar se a equipe está apta a realizar o tipo
da ocorrência. Caso seja verificado a não aptidão, deverá ser monitorado o local do acidente e chamado os
órgão públicos competentes.
Com a finalidade de evitar exposições acidentais a produtos IPVS, evite colocar qualquer parte do corpo no
interior do espaço confinado antes de efetuar as medições atmosféricas necessárias, seja para obter
informações, seja para estabelecer comunicações sem a proteção própria. Procure executar o seguinte
procedimento:
A vestimenta deve ser resistente ao fogo, a produtos tóxicos e abrasivos, não deve oferecer restrições ao
movimento.
Usar proteção respiratória quando apresentarem-se níveis IPVS (Imediatamente Perigosos à Vida e à
Saúde); equipamentos deverão ser colocados e estar em operação (peça facial e mangueira conectados)
antes da penetração no espaço confinado. Não é admissível a colocação da costela (backpack) e do cilindro
abaixo do corpo do resgatista, podendo o peso de ambos afrouxar a peça facial, expondo-o a riscos. Se o
resgatista não tiver espaço suficiente para o EPRA, deve usar o EPRE; o resgatista não deve remover, em
hipótese alguma, o EPR; deve ser mantido um sistema reserva de suprimento de ar; além do Sistema de
Ventilação Mecânica (SVM), deve ser enviada uma linha (EPRE) ou equipamento (EPRA).
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5.11 RISCOS ASSOCIADOS
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OS EFEITOS DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
COMO SABEMOS, O MÍNIMO PERMISSÍVEL PARA A RESPIRAÇÃO SEGURA GIRA EM TORNO DE 19,5% DE
OXIGÊNIO. TEORES ABAIXO DESSE PODEM CAUSAR PROBLEMAS DE DESCOORDENAÇÃO (15 A 19%),
RESPIRAÇÃO DIFÍCIL (12 A 14%), RESPIRAÇÃO BEM FRACA (10 A 12%), FALHAS MENTAIS,
INCONSCIÊNCIA, NÁUSEAS E VÔMITOS (8 A 10%), MORTE APÓS 8 MINUTOS (6 A 8%) E COMA EM 40
SEGUNDOS (4 A 6%). CONVÉM SALIENTAR QUE A PRESENÇA DE GASES CONSIDERADOS INERTES OU
MESMO DE INFLAMÁVEIS CONSIDERADOS ASFIXIANTES SIMPLES, DESLOCAM O OXIGÊNIO E, POR
CONSEGUINTE, TORNAM O AMBIENTE IMPRÓPRIO E MUITO PERIGOSO PARA A RESPIRAÇÃO. LOGO,
ANTES DE ENTRAR NO INTERIOR DE ESPAÇOS CONFINADOS DEVEMOS MONITORÁ-LO E GARANTIR A
PRESENÇA DE OXIGÊNIO EM CONCENTRAÇÕES NA FAIXA DE 19,5 E 22%. 6.11 FINALIZAÇÃO DA
OCORRÊNCIA
OS EFEITOS DO H2S:
ESTE É UM DOS PIORES AGENTES AMBIENTAIS AGRESSIVOS AO SER HUMANO, JUSTAMENTE PELO FATO
DE QUE EM CONCENTRAÇÕES MÉDIAS E ALTAS, NOSSO SISTEMA OLFATIVO NÃO CONSEGUE DETECTAR
A SUA PRESENÇA. EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES A 8,0 PPM (PARTES DO GÁS POR MILHÕES DE
PARTES DE AR), QUE É O SEU LIMITE DE TOLERÂNCIA, O GÁS SULFÍDRICO CAUSA:
IRRITAÇÕES (50 A 100 PPM);
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS (100 A 200 PPM);
INCONSCIÊNCIA (500 A 700 PPM);
MORTE (ACIMA DE 700 PPM).
Após a operação realizada e as vítimas removidas, o local do acidente deve ser deixado em perfeita
segurança;
Nos acidentes que envolvem edificações, estas deverão ser vistoriadas quanto a riscos de
desabamento;
Anotar todos os dados necessários para a confecção do REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE
SINISTROS;
Fornecer dados para os organizações públicas;
Auxiliar nos registros da CIPATR;
Se houver necessidade, preservar o local para perícia.
5.13.INVESTIGAÇÃO
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ANEXO I – REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE SINISTROS
Relatório do Sinistro
Data: Hora:
Local do Sinistro: Descrição do Sinistro:
Agente do incidente:
Atos inseguros:
Condições inseguras:
Plano de ação para correção:
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