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SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

DE PÁ CARREGADEIRA

Em conformidade com a NR 11 – Transporte,


Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e
NR12.

2020

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Sumário
Objetivo do Curso 3

Objetivo Específico 4

Introdução 5

1. Conceito Prevencionista 6
1.1. Teoria de Frank Bird 7

2. Pá Carregadeira 8
2.1. Tipos de Pá Carregadeira 9

3. Componentes da Pá Carregadeira 10

4. Principio de Funcionamento 20

5. Manutenção da Pá Carregadeira 22

6. Operação da Pá Carregadeira 25

7. Proteção de Máquinas e Equipamentos – NR 12 33

8. Capacitação e Treinamento 37

9. Normas de Segurança 38

10. Orientações de Segurança 42

11. Anexo 51
Anexo 1 – NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem
e Manuseio de Materiais 51
12. Bibliografia 53
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Objetivos do Curso
O curso de segurança na operação de pá carregadeira é um programa de
treinamento orientativo, voltado a fornecer aos treinandos orientações que sejam
úteis para garantir que os trabalhos sejam realizados de maneira segura,
obedecendo às normas de segurança vigentes e os procedimentos operacionais
da empresa.
Este programa é pautado dentro das seguintes diretrizes;
➢ Sensibilizar os operadores de pá carregadeira quanto a necessidade de
neutralizar ao máximo a possibilidade de provocar acidentes.
➢ Adoção de procedimentos de rotina pautados pelas normas de
segurança.
➢ Cumprimento ao disposto na NR-11 da Portaria 3.214/78 MTb.

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Objetivos Específicos
Este programa de treinamento tem como objetivo a capacitação dos
treinandos para realizarem a condução segura da empilhadeira obedecendo aos
preceitos legais normativos.
A base destes preceitos orientativo está fundamentada abaixo;
➢ Os colaboradores serão preparados para a operação segura da
empilhadeira, obedecendo aos conceitos legais vigentes.
➢ Terão conhecimentos para identificar os diversos modelos, as
características, uso operacional e peculiaridades das empilhadeiras.
➢ Realizar as operações de condução da empilhadeira com destreza e
perícia.

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Introdução
Esta apostila foi elaborada visando conscientizar e capacitar os
supervisores e operadores de pá carregadeira para que estejam familiarizados
com a adequada operação destes equipamentos, atendendo a norma de
segurança NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio
de Materiais e normas internas das empresas.
Para obter o máximo de desempenho de uma pá carregadeira é preciso
muita prática e habilidade por parte do operador.
Os comando de uma pá carregadeira são sensíveis e seus movimentos
são leves, rápidos, simultâneos e bem planejados facilitando o trabalho e
mantém a pá carregadeira em condições normais de operação.
Os equipamentos são mantidos e garantidos para serem usados dentro
das capacidades nominais indicadas no projeto e não devem ser feitas
modificações e alterações que afetem sua operação segura ou vida útil.
O transporte de materiais está sujeito a acidentes que podem causar
grandes danos às pessoas, patrimônio e causar paralisação das atividades, mas
todos estes transtornos podem ser evitados se o equipamento for operado por
um profissional capacitado, habilitado e autorizado, também se houver rigor na
aplicação dos procedimentos operacionais e se todo o trabalho ocorrer dentro
de um planejamento seguro.
Os requisitos necessários básicos e importantes para um bom operador
são:
➢ Estar devidamente capacitado, habilitado e autorizado a manusear a pá
carregadeira de maneira segura.
➢ Estar em boas condições de saúde.
➢ Manter-se sempre calmo e atento;
➢ Se concentrar em problemas que prejudiquem o seu trabalho seguro
procurando o encarregado em caso de dúvidas.
➢ Ter consciência da responsabilidade e dos riscos da função que foi
atribuída em relação só trabalho, aos equipamentos e aos colegas.
➢ Conhecer as suas limitações físicas.
➢ Conhecer a capacidade e limitações do equipamento;

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➢ Conhecer o código de sinais convencionais e estabelecer um canal de
comunicação seguro.
O público alvo deste curso são os operadores de pá carregadeira e seus
supervisores, encarregados e lideres na área industrial e comercial.

1. Conceito Prevencionista
Heinrich (1930), através de pesquisas na área de acidentes de trabalho
formulou o seguinte conceito prevencionista:
“Acidente de trabalho é uma ocorrência não
programada, inesperada ou não que interrompe ou interfere
no processo normal de uma de uma atividade, ocasionando
perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos
materiais.”
H.W. Heinrich (1930).
Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de lesões e danos,
onde se concluiu a necessidade de se levantar as causas dos danos materiais,
motivada pela desproporcionalidade gritante de danos para as lesões, ainda por
que os danos geralmente resultam em lesões.

Lesões graves - 1
Lesões leves - 29
Lesões materiais - 300
A pá carregadeira quando utilizada de maneira inadequada ou
apresentando más condições contribui sensivelmente com as informações
acima, principalmente na sua base de danos materiais. Acidentes envolvendo
ponte rolante são eventos graves que podem deixar vítimas fatais ou danos
materiais de grandes proporções.

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1.1. Teoria de Frank Bird – (1969)
Incidente (quase acidente), e toda ocorrência anormal com
potencialidade para provocar perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores
e danos materiais.
O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de Heinrich,
onde se inclui um novo conceito o Incidente.
Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North America, em 297
empresas, analisando 1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores.
Abaixo demonstramos a pirâmide de Frank Bird para entendimento do
assunto.

Lesões Graves
1
Lesões Leves
10
Danos Materiais
30

Incidentes (quase
600 acidentes)

www.google.com.br/piramidedefrankbird

A ocorrência do incidente é muito mais desproporcional em relação as


lesões e danos materiais (Teoria de Heinrich), e constitui um aviso que vamos
ter, em termos de probabilidade, um acidente com danos materiais cada 600
incidentes.
Conclui-se daí que, através do bom treinamento teríamos uma quantidade
expressiva de informações sobre atos e condições inseguras reveladas, o que
ajudaria significativamente o programa de segurança das empresas, pois riscos
na operação da ponte rolante são diagnosticados como sendo:
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➢ Erros operacionais;
➢ Falta de treinamento;
➢ Falha no treinamento;
➢ Desconhecimento dos equipamentos;
➢ Falta de organização nos locais de trabalho;
➢ Equipamento apresentando condições inadequadas de conservação;

2. Pá Carregadeira
Classificada nas
categorias de máquinas
pesadas, a pá
carregadeira é bastante
eficiente nas diversas
vertentes da construção
civil, de acordo com
engenheiros, mestres
de obras e operários,
este equipamento
reduz o tempo de
carregamento de diversos materiais nos canteiros de obras, inclusive o seu uso
é específico para profissionais qualificados, pois é necessário obter qualificação
para operar um maquinário desses. A pá carregadeira é nada mais do que um
trator com uma pá na frente, esta máquina opera com tração força motriz e é
muito utilizada para o carregamento de objetos, terras, minérios, entre outros, é
também utilizada na escavação de terrenos e terraplanagem.

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2.1. Tipos de Pá Carregadeira
Há dois tipos de pás carregadeiras as que atuam sobre rodas e as que
atuam sobre esteiras.

Pá carregadeira sobre
rodas: é utilizada para os
trabalhos de terraplanagem.
O local deve estar seco e
firme, para que a máquina
possa trafegar sem
apresentar problemas.

A pá carregadeira sobre rodas é a opção mais recomendada quando


o serviço exigir velocidade de deslocamento, grande mobilidade e capacidade
para percorrer pequenas ou grandes distâncias em solos firmes e secos.
Também é indicada para trabalhos de terraplenagem e carregamento de
caminhões basculantes com areia, brita e outros materiais.
No entanto, deve ser evitada em terrenos acidentados ou com grande
quantidade de detritos, pois os pneus serão submetidos a muito esforço, gerando
desgastes e outros danos.

Pá carregadeira sobre
esteiras, não necessita de
atenção ao terreno onde ela
será utilizada, pois possui maior
aderência ao solo, é muito
utilizada nas tarefas como
demolições, nivelamento de
terrenos e escavações.

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Por sua vez, a pá carregadeira sobre esteira diferencia-se por ter
mais estabilidade, tração e aderência ao solo.
Com isso, não importa a condição do terreno em que será utilizada.
Ela é indicada para superfícies fracas, de baixa capacidade de suporte ou
úmidas. Não corre o risco de atolamentos, nem de patinações.
Tem bom desempenho em escavações, transportes de entulhos,
nivelamento de solo e demolições.
No entanto, trata-se de uma versão de custo bem mais elevado para a
obra.

3. Componentes da Pá Carregadeira
3.1. Sistema Elétrico
É o conjunto formado por:
3.1.1 Gerador;
Sistema que opera como gerador de energia o funcionamento de todo o
sistema de ignição e elétrico da máquina.

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3.1.2. Bateria;
Componente do sistema elétrico que armazena e fornece energia elétrica
a pá carregadeira.

3.1.3. Componentes do painel;


Tem a finalidade de informar ao operador as condições de operação da
máquina (temperatura, nível de combustível, óleo do motor e óleo do
hidráulico) sinalizar quando uma marcha foi engatada e sinalizar o lado em
que a máquina vai se movimentar.

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3.2. Pedais
Embreagem: Tem a finalidade de serem acionado nas trocas de marcha
em máquinas onde o sistema de transmissão não é automático.
Freio: acionado quando o operador necessita para o equipamento.
Acelerador: Tem a finalidade de fazer com que o equipamento se
movimente tanto para frente como em marcha ré.

As máquinas mais novas o sistema de troca de marcha manual foram


substituídos por sistema de troca de marcha automático, sendo assim as
alavancas de câmbio foram substituídas por manetes que somente indicam a
direção frente/ré. Estes manetes em alguns modelos estão posicionados abaixo
do volante ou em alguns modelos este sistema de indicação de direção é feito
por um botão posicionado ao lado do banco do operador.

3.3. Volante
Tem a finalidade de dar direção ao equipamento, este acessório pode se
apresentar em forma de volante ou em forma de joy stick.
O sistema de direção da máquina tem o seu funcionamento todo
sustentado por um sistema hidráulico que facilita a operação, tanto o volante
como o Joy stick são muito sensíveis e requer muita sensibilidade do operador
ao operar o equipamento, movimentos bruscos podem

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ocasionar acidentes que podem causar danos materiais aos equipamentos e
danos físicos ao operador ou a pessoas que estão próximas da máquina.

3.4. Alavancas
Tem a finalidade de fazer
funcionar o sistema de
movimentação de
carga ou o implemento do
equipamento, ou seja,
movimentar para cima e
para baixo a concha e
também fazer o
basculamento da mesma

efetuando assim o processo de carregamento e descarregamento do


equipamento, assim como o volante ou joy stick as alavancas são alimentadas
por um sistema hidráulico que exerce uma força, fazendo com que as
articulações e concha se movimente realizando o processo de carregamento,
basculamento e descarregamento. O sistema de alavanca também são
sensíveis e qualquer movimento brusco poderá causar danos às pessoas,
estruturas e para o equipamento.

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3.5. Farol, setas;
Tem a finalidade de iluminar o local onde a máquina vai trabalhar nos
períodos noturnos ou em horários de baixa iluminação natural.
Em algum lugares o uso dos faróis acessos durante o dia é obrigatório
para que o equipamento seja visualizado por pessoas e outros veículos.

3.6. Sistema Sonoro (Buzina e Alarme de Ré);


Dispositivo que alerta aos
pedestres e aos condutores de
outros veículos que a máquina
vai se movimentar tanto para
frente como em marcha ré.
Deve-se ressaltar que o uso
destes acessórios de
segurança é um item
normativo e todo equipamento

é obrigado a ter o dispositivo sonoro buzina e alarme de ré, conforme determina


a NR 11 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego em seu item
11.1.7.

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3.7. Componentes de segurança (sistema de intertravamento da
tampa do motor);
Atendendo a NR 12 todo o equipamento deverá ter dispositivos de
bloqueio que impeçam o funcionamento da máquina todas as vezes que a
tampa do motor ou a porta da cabine estiver aberta, isso impede a ocorrência
de eventos indesejados como incidentes ou acidentes que podem causar
danos aos trabalhadores e atrapalhar a rotina de trabalho.
Ressaltamos que inutilizar este dispositivo de segurança é considerado
falta grave e poderá resultar em advertência ou ate mesmo em demissão por
justa causa.

3.8. Chave geral;


Este dispositivo deverá ser
acionado todas as vezes que a
máquina estiver parada e sem
nenhuma previsão de
funcionamento, impede que
ocorra a ignição acidental do
equipamento.
Nos equipamentos mais novos
já existem dispositivos

que impedem a máquina de ser acionada de forma acidental, evitando assim a


ocorrência de acidentes, podemos destacar;
➢ Alarmes sonoros;
➢ Somente ocorrer a partida com a chave no neutro;
➢ Sistema de parada caso tire o pé do acelerador;
➢ Motor apaga quando abre a tampa do motor;
➢ Máquina não liga se o operador estiver sem cinto de segurança;
➢ Máquina não liga se o operador não estiver sentado no banco em
frente ao volante;

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3.9. Sistema de Alimentação
É o conjunto que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado pelo
equipamento, a pá carregadeira é um equipamento que tem um motor a diesel,
que é alimentado por uma bomba injetora que alimenta o sistema fazendo com
que o motor tenha a ignição, este sistema se chama ignição por compressão.
Este sistema é formado por bomba de combustível e bicos injetores que
levam o combustível até o motor.
Para o bom funcionamento deste sistema é importante deixar o
equipamento funcionar por alguns minutos antes de iniciar a operação, assim
todo o sistema será abastecido com combustível evitando assim possíveis
falhas.
O nível de combustível deverá ser controlado pelo operador através do
marcador de combustível que fica localizado no painel da máquina, conforme
foto abaixo, durante a execução do check list conforme descrito pela NR 11 da
Portaria 3.214/78 em seu item 11.1.8.

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3.10. Sistema de Arrefecimento
É o sistema que controla a temperatura do motor do equipamento durante
o trabalho, é formado por radiador, ventuinha, e sistema de refrigeração á água.
Todas as vezes que o equipamento atinge uma determinada temperatura
o sistema atua acionando um sistema de ventuinha que faz o motor resfriar.
O bom funcionamento deste sistema se faz quando ocorre a manutenção
do radiador corretamente e colocando água dentro do radiador sempre quando
necessário essa verificação do nível da água deve ser feita pelo operador do
equipamento durante a execução do check list conforme determina a NR 11 da
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego em seu 11.1.8.
Qualquer anormalidade no sistema de arrefecimento poderá causar
aquecimento da máquina ocasionando alguns problemas que vai desde trinca
do cabeçote podendo até fundir o motor.
O controle da temperatura da máquina deve ser feito pelo operador
observando o indicador de temperatura localizado no painel da máquina.

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3.11. Sistema Hidráulico
Conjunto composto por uma bomba que aciona o sistema e através da
pressão do óleo faz todo o equipamento funcionar, a pá carregadeira é um
equipamento que tem o seu principio de funcionamento sendo realizado pelo
sistema hidráulico.
Através do sistema hidráulico é acionado o sistema de elevação e
basculamento da caçamba, o volante, freios, em caso de falha neste sistema o
equipamento vai parar de funcionar ficando totalmente inoperante, caso o
sistema hidráulico sofra uma falha com a máquina em movimento poderá ocorrer
sérios acidentes com sérias consequências para operador e equipamento.
Graves acidentes já ocorreram com óleo hidráulico que é lançado para
cima de pessoas quando ocorre o rompimento de mangueira, pois este sistema
trabalha com muita pressão e o óleo aquecido podendo causar além de
ferimentos também graves queimaduras, em virtude destes problemas
recomendamos que pessoas não autorizadas permaneça próximo da área de
operação da máquina.
O nível do óleo do sistema hidráulico deverá ser checado pelo operador
durante a realização do check list conforme determina a NR 11 da Portaria
3.214/78 em seu item 11.1.8. O nível do óleo do sistema hidráulico poderá ser
acompanhado pelo operador através do marcador localizado no painel da
máquina.

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3.12. Sistema de Transmissão
É o sistema que comanda toda a parte que envolve as mudanças de
marchas e sentido de direção da máquina. Temos dois tipos de sistema de
transmissão o mecânico, onde é o operador que faz as mudanças de marchas e
o sistema automático onde as troca de machas é feita pelo próprio equipamento,
no sistema mecânico ainda existe a embreagem para ser acionada ao engatar,
já no sistema automático a embreagem foi substituída pelo freio. O sistema de
transmissão requer muito cuidado na sua utilização para não ser danificado
gerando assim um custo de manutenção muito alto.

3.13. Motor
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as
bombas hidráulicas e a transmissão.

A Pá Carregadeira é composta por outros acessórios que garante o


conforto e a segurança na operação do equipamento e deve ser do
conhecimento do operador quais os dispositivos que consta no equipamento
antes de operá-lo. Todo operador deverá ser treinado para saber a forma correta
de utilizar o equipamento garantindo assim um maior número de horas
trabalhadas pelo equipamento.

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4. Príncipio de Funcionamento
A pá carregadeira não tem giro, nem movimento vertical a não ser em
torno do eixo transversal, podendo-se mudar a posição da caçamba para a
descarga, por meios de articulações. Assim evita-se o giro para a descarga,
podendo operar em frentes de trabalho muito estreitas. Por outro lado a tração
sobre pneus revela-se deficiente, especialmente na fase da escavação, pois em
consequência dos elevados esforços a serem vencidos pelas rodas motrizes, há
o risco permanente do seu partimento. Em qualquer caso, contudo as pás
carregadeiras, por trabalharem, diretamente sobre superfícies escavadas são
mais recomendadas para terrenos secos e duros, pois desta forma as esteiras
ou as rodas não causam danos à superfície acabada.
A utilização das pás carregadeiras, de forma generalizada, fez com que
esse tipo de equipamento evoluísse de uma forma muito rápida, existindo hoje,
modelos de equipamentos de grande capacidade de carga. Existem diversas
marcas de Pá Carregadeira, sendo que cada uma se caracteriza por algumas
medidas geométricas básicas e por uma determinada capacidade de carga da
caçamba. A pá carregadeira é um equipamento que tem um grande risco de
tombamento, pois caso a operação seja feita de maneira ineficiente, ou seja se
por uma acaso o foi feita a operação do equipamento com a caçamba erguida e
carregada poderá ocorrer o tombamento do equipamento. A pá carregadeira é
um equipamento que tem comandos sensíveis e se caso estes comandos forem
operados de maneira brusca poderá ocorrer o tombamento da máquina.

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A pá carregadeira foi projetada mecanicamente para funcionar com base
em princípios da física, dentre os quais destacamos o principio da hidráulica,
com base na lei de Pascal. Todo o funcionamento da pá carregadeira é através
de sistema hidráulico e este sistema é alimentado por óleo hidráulico colocado
em um reservatório e deve ser conferido o seu nível e caso esteja abaixo do nível
deverá ser completado

4.1. Teoria
O enunciado da Lei de Pascal é:
“Pressão em torno de um ponto contínuo,
incompressível e em repouso é igual em todas
as direções e ao aplicar-se uma pressão em
um de seus pontos, esta será transmitida
integralmente a todos os demais pontos.”
Na figura abaixo, com duas seringas de diâmetros diferentes, se
aplicarmos um deslocamento em um dos lados, o outro lado sofrerá um
deslocamento proporcional à relação dos diâmetros. Isso se deve à Lei de
Pascal. No laboratório, várias relações são observadas dos deslocamentos e
forças entre as duas seringas.

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Da experiência abaixo surgiu o pistão hidráulico.

5. Manutenção da Pá Carregadeira
Processo importante para o funcionamento do equipamento a
manutenção deve ser feita atendendo a todos os requisitos que constam nos
manuais da máquina, importante também ressaltar que todo processo de
manutenção deverá ser precedido de check list, que deverá ser realizado sempre
antes do início de cada jornada de trabalho e é um instrumento importante de
preservação das condições técnicas da máquina.
A NR 11 da Portaria 3.214/78, faz uma menção ao check list tornando
obrigatório conforme abaixo.
A NR11 em seu item 11.8 diz;
“11.1.8 Todos os transportadores
industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou
que apresentem deficiências, deverão ser
imediatamente substituídas.”
As máquinas trabalham 24 horas por dia, de forma initerrupta, para seu
bom funcionamento, e para que não haja interrupções durante a jornada de
trabalho é imprescindível que antes do inicio de cada turno se faça as seguintes
verificações, através de um check list.

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O check list deve seguir um roteiro de forma que não esqueça de fazer
nenhuma verificação.

a) Bateria
Verificar água e os cabos.
➢ Retirar as tampas.
➢ Verificar se a água cobre as placas.
➢ Completar o nível da água, utilizando água destilada, caso seja
necessário.
➢ Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados.
➢ Avisar o mecânico se constatar alguma irregularidade.

b) Óleo do Carter
Verificar o nível do óleo e verificar também filtro de ar.
➢ Retirar a vareta.
➢ Limpar a vareta com pano limpo.
➢ Introduzir até o fim no local de onde foi retirada.
➢ Retirar novamente a vareta
➢ Verificar o nível do óleo e completar se necessário.

c) Óleo do Hidráulico
Proceder do mesmo modo que para o óleo
do Carter, e em caso o nível esteja abaixo
do normal para operação completar.

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d) Freios
Teste os freios antes de iniciar a operação, o pedal nunca deve encostar
no assoalho da máquina.

e) Combustível
Deve-se verificara quantidade.
➢ Verificar o nível do combustível, lembre-se que a falta de
combustível nos motores a diesel acarretam sérios problemas de
funcionamento.

f) Pneus
Verificar a pressão e condições dos pneus.
➢ Retirar a tampa da válvula do pneu.
➢ Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu.
➢ Fazer a leitura e completar a pressão, se necessário, deve-se
esvaziar se estiver muito cheio.
➢ Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente
gastos.
➢ Pressão dos Pneus ideal para o trabalho:
Dianteiro 70 PSI
Traseiro 90 PSI
g) Radiador
Verificar nível da água e limpar a colméia.
➢ Usar luvas para retirar a tampa.
➢ Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão.Este
procedimento é importante para evitar graves acidentes por queimaduras.
➢ Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo.
➢ Completar o nível da água com o motor em funcionamento.
➢ Verificar se a colméia está suja, caso esteja fazer a limpeza.
Observação: Qualquer defeito durante a operação comunique imediatamente a
oficina de manutenção.

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h) Verificação visual:
Fazer uma verificação visual no equipamento procurando identificar se
há alguma anomalia na estrutura do equipamento que deva ser observada no
check list e solicitada a devida correção, também deve-se verificar se estão
funcionando corretamente faróis, setas pisca alerta, buzina, alarme de ré, para
brisas, verificar se tem água no sistema de limpeza do para brisas.

6. Operação da Pá Carregadeira
6.1. Carregamento da Caçamba:
De modo geral, os métodos são de dois tipos conforme veremos abaixo
O operador deve avaliar o tipo de penetração necessário para carregar a
caçamba e alterar os métodos conforme os materiais que estão sendo
carregados. É melhor trabalhar com a caçamba começando da parte superior da
margem ou monte de material.

6.1.1. Penetração em Forma de Arco


No qual esta penetra no
material num arco
contínuo para cima até
encher. Aproximar-se
lentamente da
margem ou monte de
material, com a caçamba
em posição horizontal
ra com o nível do solo e o
motor na rotação governada máxima, manter o trator em movimento para frente
até encher a caçamba. Fazer a caçamba penetrar direto no monte de material
cerca de 6 a 8 polegadas.
Em seguida coordenar os movimentos de levantamento do braço da pá
carregadeira e de retro inclinação da caçamba de maneira que a parte traseira
desta encha, enquanto o trator se desloca para frente.
Se a inclinação para trás for excessiva, a caçamba não encherá por
completo e se for muito pouca, a caçamba carregará demais.

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6.1.2. Penetração em Forma de Degraus
No qual a caçamba penetra no material horizontalmente em níveis ou
degraus intermitentes e sucessivamente mais altos, até encher.
O operador deve avaliar o tipo de penetração necessário para carregar a
caçamba e alterar os métodos conforme os materiais que estão sendo
carregados. É melhor trabalhar com a caçamba começando da parte superior da
margem ou monte de material.
Aproximar da margem com a caçamba em posição horizontal com o nível
do solo e o motor na rotação governada máxima. Fazer a caçamba penetrar
direto no monte de material o máximo possível durante o avanço inicial. Quando
a rotação do motor começar a cair, calçar o pedal esquerdo do freio. Manter a
caçamba em posição em posição horizontal e levantá-lá aproximadamente 30
cm. Movimente novamente o trator para frente, penetrando mais com a caçamba
no monte de material. Repetir o ciclo quantas vezes for necessário até encher a
caçamba.

6.2. Uso da Máquina


Quando o operador subir pela primeira vez sobre a máquina, deverá
praticar o levantamento e o abaixamento de braços. Deverá também praticar o
funcionamento de descarga e retração da caçamba. Isto permitirá que o
operador se familiarize com o funcionamento e controles e as posições das
alavancas. É necessário não esquecer que quando as alavancas estão em
posição retenção a caçamba forma com a máquina uma unidade rígida.

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A caçamba seguirá qualquer movimento que a máquina fizer tanto para

.
cima como para baixo Para nivelar a caçamba puxe a alavanca para trás até o

batente durante a operação de nivelamento, a alavanca permanece travada


desengatando-se tão logo a caçamba encontre-se nivelada.

6.2.1. Enchendo a Caçamba


Quando se vai carregar em um banco de areia ou material amontoado,
ajuste a posição da caçamba de maneira que esta fique paralela ao nível do solo.
A caçamba não deve girar para trás, fazendo com que gire sobre o
batente, desperdiçando potência e impedindo que entre no monte.
Faça a máquina avançar até o mote.
A alavanca das marchas deverá estar em 1º marcha, e as alavancas de
controle deverão ser acionadas de maneira que a caçamba fique rente ao solo,
possibilitando assim a penetração da mesma no material, empurre a contra o
monte até que fique quase cheia.
Em seguida acione a alavanca dos braços para trás a fim de levantá-la; a
medida que esta se levanta, acione a alavanca da caçamba para frente e para
trás a fim de completar o carregamento.
Continue levantando até que esteja livre do monte de material. Mude a
alavanca direcional para a posição de ré.
Afaste-se mantendo a carga a 60-90 cm do nível do solo, a fim de lograr
a máxima estabilidade de movimento no ciclo de trabalho.
Pode-se permitir que os braços se elevem durante o movimento até o
objetivo de carga, isto reduzirá o tempo do ciclo de trabalho.
NOTA: o transporte de carga deve ser efetuado com velocidade
compatível com o terreno e a distância a ser percorrida.
Lembre-se que os terrenos acidentados e ou as curvas acentuadas
exigem velocidades baixas.

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Quando a caçamba estivar cheia, mantenha-a aproximadamente 35 cm
do nível do solo. Jamais transporte carga com a caçamba totalmente levantada;
quanto mais perto estiver do chão, maior será estabilidade da máquina,
especialmente em declive ou curvas.

6.2.2. Corte Surpeficial


Vale à pena dedicar alguns minutos para e considerar o trabalho que se
vai executar. Quando o leito superior da terra for profundo, o operador deverá
começar a cortar camadas. A profundidade de cada corte irá determinar o tipo
de solo e a capacidade da caçamba. Assegure-se de começar cada corte com a
máquina em uma posição relativamente nivelada.
Para começar o corte, coloque a caçamba em um ângulo de descarga de
aproximadamente 5°. Com as alavancas de comando na posição de transporte,
faça avançar a máquina para frente. Para materias de difícil penetração,
aumento o ângulo de escavação da caçamba para obter uma maior penetração.
À medida que a máquina avança, a profundidade de corte pode ajustar-
se mediante um levantamento leve do braço ou uma pequena retração da
caçamba. Não faça uma escavação que supere a capacidade da máquina.
Trate sempre de manter a máquina nivelada ou em posição de descanso
mantendo o peso da máquina em movimento com a caçamba.

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Uma vez que se tenha enchido a caçamba e se esteja empurrando uma
boa carga, retraia a caçamba completamente para trás enquanto continua,
todavia seguindo para frente.
Mantenha a caçamba sempre a 35 cm do solo aproximadamente
enquanto estiver se dirigindo com a carga para o local de despejo.

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6.2.3. Despejo de Caçamba
Levante a uma altura suficiente para que a mesma não esbarre nas
bordas superiores da carroceria do caminhão ou silo. Mantenha a máquina em
posição perpendicular ás latarias do objetivo de descarga, permitindo desta
forma um despejo uniforme da carga na área desejada. Mantenha em ponto
NEUTRO a alavanca de comando da caçamba para despejar a carga. Execute
o despejo gradualmente a fim de evitar um choque violento da carga com
“principalmente” a carroceria do caminhão.
Puxe para trás a alavanca de comando de rotação da caçamba.
Afaste a máquina do local de despejo.
Deixe a alavanca dos braços de elevação em posição de “flutuação” para
baixar a caçamba e voltar ao local de carregamento.

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6.2.3. Escavação
Quando se escavam solos duros, a caçamba deverá ser equipada com
dentes de escavavação.
Quando a caçamba estiver carregada, retraia-o completamente para trás
aproveitando a força máxima de “ruptura”.
O dorso da caçamba e o braço atuam como ponto pivotante a fim de lograr
maior ação da alavanca.
E de suma importância manter o fundo da escavação sempre nivelado. O
operador pode retroceder a máquina para sair de escavação, mantendo a
caçamba em flutuação sobre o solo; isto ajudará a manter a estabilidade da
máquina.
Quando a caçamba alcançar a extremidade da escavação, deverá ser
descarregada pelo operador levantando o braço ligeiramente.
É importante que s e tenha o cuidado de nunca deixar a placa de despejo
de a caçamba chocar-se com a parede de escavação ou fundação.
NOTA: Quando estiver descarregando ou empurrando, mantenha as
rodas da máquina a uma distância adequada das bordas.

32
6.2.4. Nivelando
Gire parcialmente a caçamba para frente colocando a lâmina em um
pequeno ângulo de corte. Preencha todas as depressões antes de começar o
nivelamento. Para nivelar, manobre a máquina para frente e para trás, depois de
um giro 90° e execute o mesmo movimento para frente e para trás, uma vez
efetuada esta operação, gire novamente a máquina porém desta vez à 45° e
repita a operação respeito ao movimento em cruz precedente, e complete o
nivelamento. É aconselhável manobrar a caçamba para as posições de
escavação ou de transporte antes de elevar o braço para a posição horizontal.

6.2.5. Aterrando
O aterro é realizado
perfeitamente, quando a
caçamba é colocada em
posição horizontal com solo,
possibilitando assim,
empurrar uma grande
quantidade de material na
direção da parede ou
fundação a ser preenchida.

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6.2.6. Carregando Caminhões
Para ciclos de carregamento mais eficientes, durante operações com
materiais, coloque o caminhão perpendicularmente à borda do monte de
material. Aproxime a máquina em um ângulo de 45° com o caminhão e a borda
do monte de material. Quando a lâmina da caçamba estiver aproximadamente
de 3,00 a 3,65 m, de distância do lado do caminhão, gire a máquina na direção
do material e carregue a caçamba.

7. Proteção de Máquinas e Equipamentos – NR 12


A pá carregadeira é um equipamento utilizado em trabalhos de escavação
e movimentação de terra e trabalhos onde se faz necessários a movimentação
de grandes quantidades de materiais.
Por se tratar de um equipamento pesado onde a destreza do operador é
de fundamental importância, deve-se dar uma atenção especial ao estado de
conservação do equipamento e atentar também para as condições de resistência
do equipamento.
Buscando unir resistência, segurança e também atender as necessidades
dos usuários, se faz necessário que o equipamento apresente boas condições
de conservação e que todos os dispositivos de segurança previstos em atos
normativos funcionem de maneira a garantir a segurança da operação.

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A pá carregadeira é um equipamento que tem seus preceitos normativos
de segurança é regulamentado pela norma regulamentadora – NR 12 -
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.
O escopo da norma regulamentadora - norma regulamentadora - NR 12
- Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos apresenta as
medidas de proteção que devem ser implantadas para garantir a integridade
física dos trabalhadores durante a realização de suas atividades, essas medidas
visam sempre fornecer aos profissionais garantias de segurança através da
adoção de medidas de engenharia e da adoção de procedimentos operacionais
de trabalho e de procedimentos de segurança.
Segundo a norma regulamentadora – NR 12 - Segurança no Trabalho
em Máquinas e Equipamentos é de responsabilidade do empregador adotar
medidas de proteção para o uso seguro de máquinas e equipamentos, ou seja,
é a empresa que deve garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores,
mas os trabalhadores tem a obrigação de cumprir todos os requisitos de
segurança adotados pela empresa e se caso algum destes requisitos não
estejam funcionando ou não atendem aos objetivos propostos na sua
implementação e implantação deve ser revistos e as partes que não condiz com
a realidade da atividade deve ser reavaliada e alterada.
A NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos e
seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas
de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes.
O empregador (fabricante) deve adotar medidas de proteção para o
trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.

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Os objetivos da NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos são:
➢ Segurança do trabalhador;
➢ Melhorias das condições de trabalho em prensas e similares, injetoras,
máquinas e equipamentos de uso geral, e demais anexos;
➢ Máquinas e equipamentos intrinsecamente seguros;
Para que a NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos seja cumprida é necessário que sejam atendidas alguns
requisitos mínimos de segurança conforme descrito abaixo;

a) Medidas de proteção coletiva previstas pela NR 12 - Segurança


no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
São aquelas que envolvem a implantação de proteções físicas fixas nas
áreas de risco, como o enclausuramento de sistemas de transmissão por
correias e polias. Outro exemplo é o circuito de parada de emergência.
Cada tipo de máquina ou sistema de operação possui um tipo de proteção
coletiva. A implantação depende de uma análise prévia do equipamento e das
condições de trabalho que o martelete executa diariamente.
Para atender este item as empresas que trabalham com a utilização de
pá carregadeira deverão apresentar medidas de proteção aplicáveis ao
equipamento em questão.
➢ Manuais do equipamento deverão estar em língua portuguesa;
➢ Elaboração e implantação de procedimentos de trabalho;
➢ Elaboração e implantação de procedimento de check list que deve ser
executado antes de iniciar a jornada de trabalho com o equipamento;
➢ Dispositivo de acionamento e de parada do equipamento;
➢ Dispositivo de acionamento e de paradas de emergência;
➢ Dispositivos que impeça o equipamento de funcionar de maneira
inesperada;
➢ Chave geral;
➢ Sensor de intertravamento na tampa do motor;
➢ Sensor de intertravamento na porta de acesso a cabine;
➢ Escadas com proteção tipo espelho para evitar quedas;

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➢ Trava de emergência para travar o implemento impedindo o seu
movimento em caso de manutenção

b) Medidas administrativas previstas pela NR-12


Para que os sistemas de segurança e medidas de proteção funcionem, os
funcionários devem estar treinados.
O treinamento deve ser periódico e devidamente documentado,
envolvendo os;
➢ Tipos de equipamentos;
➢ Operação segura do equipamento;
➢ Procedimentos internos de trabalho;
➢ Procedimentos de manutenção;
➢ Riscos provenientes da atividade;
➢ Abordagem sobre questões prevencionistas;
➢ Uso de EPIs e EPCs;
A empresa deve ainda adotar uma política de manutenção preventiva de
seus equipamentos, diminuindo a probabilidade de falhas técnicas.
Todos os preceitos tratados acima também são descritos dentro da norma
regulamentadora - NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos e em seus anexos.
A empresa deve ainda elaborar e manter sempre atualizados os
documentos de segurança do trabalho e saúde ocupacional previsto pela
Portaria 3.214/78 que são os PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – NR – 9 e o PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional – NR 7, elaborar também os laudos de ruído, insalubridade,
periculosidade e AET – Análise Ergonômica da Tarefa e também estar com todos
os exames médicos ocupacionais em dia.
Se todos os preceitos legais forem atendidos de maneira plena e
satisfatória o risco de ocorrências de acidentes será baixo.

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c) Medidas de proteção individual previstas pela NR-12
As medidas de proteção individual ou seja aquelas que devem ser
aplicadas ao trabalhador durante a sua jornada de trabalho, com a utilização de
equipamentos de proteção individual (EPIs), prevendo o tempo de exposição a
fatores de riscos provenientes das atividades executadas.
Os itens devem ser definidos no PPRA (Programa Prevenção a Riscos
Ambientais), previsto pela norma regulamentadora - NR 9 – Programa de
Prevenção de Riscos Ocupacionais - PPRA e também pela norma
regulamentadora - NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
– PCMSO.
Todas as medidas de proteção implantadas dentro da NR 12 - Segurança
no Trabalho em Máquinas e Equipamentos em máquinas e equipamentos
devem fazer parte de um prontuário de máquinas e equipamentos atendendo ao
disposto na NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.

8. Capacitação e Treinamento
O operador deve ser qualificado de acordo com a norma regulamentadora
- NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais em seu item 11.1.5. diz;
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz
própria, o operador deverá receber treinamento específico,
dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
Todo trabalhador deve ser treinado nos equipamentos em trabalha este
treinamento deve atender as condições de trabalho realizado nos locais de
trabalho, conforme o conteúdo programático mínimo estabelecido pela entrega
técnica do fabricante/locador, com emissão do respectivo certificado de
treinamento.
Os princípios básicos de segurança, treinamento, inspeção e operação
devem ser abordados no treinamento de operador e estar compatível com os
parâmetros do equipamento a ser utilizado e ambiente esperado.

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9. Normas de Segurança
Visando enriquecer o conhecimento dos operadores de pá carregadeira e
aumentar cada vez mais a prevenção de acidentes, seguem as normas de
segurança para estudos.
Segurança é um fator básico quando se opera com a pá carregadeira.
Sempre que a máquina for colocada em movimento, o operador deve estar
preparado para os imprevistos.
As pás carregadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam
habilitadas e autorizadas para esta operação. Ao colocar a pá carregadeira em
movimento, o operador deve fazê-lo cuidado. Deve observar o ambiente.
As partidas rápidas prejudicam a máquinas e o operador deve estar
sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades no funcionamento da
máquina.
Na troca de marchas, o operador deve ter cuidado, pois uma avaria na
caixa de câmbio leva bastante tempo para ser consertada e consequentemente
haverá prejuízos para a empresa.
As pás carregadeiras devem ser freadas suavemente, Deslizamento das
rodas e freadas violentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e a carga.
O operador deve dirigir com cuidado nos locais existem outras máquinas,
trânsito de veículos e pedestres, nestas condições o operador deve estar atento
ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos.
A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua
perícia.
Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma pá carregadeira, mas
poucas podem realizar com segurança e qualidade.
Segue abaixo procedimentos segurança para a operação da pá
carregadeira.
1. Somente pessoas treinadas devem operar a pá carregadeira;
2. Não entregue o equipamento para outro funcionário sem treinamento
ou facilitar que curiosos assumam o comando ou peguem o equipamento sem
permissão;
3. Não transporte pessoas na concha, nos acessórios ou dependurados
na máquina;

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4. Mantenha todos os pneus bem calibrados para evitar esforços do motor
e a redução da vida útil da máquina;
5. Nunca opere o equipamento com as mãos molhadas ou sujas de barro,
óleo ou graxa;
6. Não transporte cilindros dentro da concha da pá carregadeira;
7. Obedeça as sinalizações de trânsito e de segurança da empresa;
8. É aconselhável que todo veículo automotor tenha extintor de incêndio
em condições de uso (nova deliberação do CONTRAN não torna mais obrigatória
o extintor);
9. Sempre que deixar a pá carregadeira estacione em lugar plano,
desligue o motor, mantenha a alavanca direcional na posição neutra, acione o
freio de mão e abaixe a concha;
10. Nunca deixe a caçamba no alto, pode ocorrer de pessoas se
acidentarem, ou ocorrer defeitos hidráulicos e a caçamba cair;
11. Não estacione em rampas, caso necessário trave a máquina, calce as
rodas e mantenha a caçamba no chão;
12. Ao iniciar o serviço faça uma verificação diária completando os itens
faltantes e caso observe alguma irregularidade avise o supervisor e acione o
pessoal da manutenção para correção do problema;
13. Antes da operação se iniciar verifique se há pessoas próximas da
máquina ou dentro da área de operação;
14. Não deixe a máquina em movimento estando fora dela;
15. Mantenha sempre a velocidade moderada, opere a pá carregadeira
com atenção evitando incidentes, acidentes, quebra de peças, danos ao
equipamento ou perdas materiais;
16. Não permita que pessoas transitem sob uma caçamba suspensa;
17. Não fume enquanto estiver ao volante e quando estiver abastecendo
a pá carregadeira, evite comer com a máquina em movimento;
18. Não fale ao celular ou rádio enquanto estiver operando a pá
carregadeira;
19. Ao abastecer a pá carregadeira não derrame combustível, pode
ocorrer contaminação ambiental e provocar um principio de incêndio e causar
desperdício;

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20. Tenha cuidados quando trabalhar em locais com fiação suspensa,
subterrânea, tubulações e encanamentos;
21. Pare totalmente de operar a máquina quando efetuar reversão para
frente e para trás, observando o trânsito de pedestres;
22. Seja cauteloso, em curvas reduza a velocidade;
23. Nunca opere a máquina com a concha elevada, pois sua visão será
prejudicada e a estabilidade será afetada correndo o risco de tombamento;
24. Ao operar o pá carregadeira verifique a pressão do ar dos freios que
deve estar acima de 60 lb/pol², fique atento a luz indicadora do painel;
25. Esteja sempre atendo ao painel da máquina, pois ele te mostra
qualquer anormalidade que pode estar acontecendo com a máquina, quando
perceber qualquer anormalidade deverá informar ao supervisor da área e acionar
a manutenção;
26. Quando perceber pessoas dentro da área de operação da máquina
buzine para alertar;
27. Tome cuidado quando for efetuar a limpeza da máquina, desligue o
motor e estacione corretamente antes de começar o serviço e tenha atenção as
articulações da máquina;
28. Quando for realizar limpeza ou manutenção na máquina, o operador
deve retirar a chave e do contato e guardar em seu bolso para evitar que alguém
de partida na máquina acidentalmente;
29. Somente armazene líquidos inflamáveis e combustíveis em
recipientes e em locais adequados, com sinalização e áreas de contenção de
vazamentos;
30. Mantenha o painel de instrumentos limpo com todos os instrumentos
em bom estado de funcionamento, pois eles mostram as irregularidades na
máquina;
31. Não utilize a caçamba como freio, mantenha sua maquina com os
freios bem regulados;
32. Só utilize a caçamba como freio em caso de emergência, quando
ocorrer falhas e em situações de extrema necessidade;
33. Tomar cuidado ao trabalhar em terrenos molhado ou encharcados;

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34. Nunca opere a máquina sob efeito de medicamentos controlados ou
que possa causar sonolência, sob efeito de álcool quando ocorrer estes casos o
supervisor imediato deverá ser avisado;
35. Ao transitar em terrenos acidentados, dirija com a máxima atenção;
36. Mantenha sempre limpa a área de circulação da máquina, evite passar
sobre pedras, pedaços de madeira, galhos e troncos de árvore;
37. Verifique com o departamento de trânsito se sua máquina pode
circular nas vias públicas e nos locais onde precisa passar;
38. Caso autorizado a circular nas vias públicas, dirija com a máxima
atenção, observando as sinalizações dando prioridade para os veículos e
mantenha velocidade moderada;
39. Compete a empresa manter o equipamento permanentemente
inspecionado e as peças defeituosas ou que apresentarem deficiência deverão
ser imediatamente substituídas;
40. Compete ao operador zelar pelo equipamento ajudar na verificação
diária, trabalhar com cuidado e quando observar qualquer falha deverá avisar ao
supervisor imediato e acionar a manutenção;
41. Ao verificar a água do radiador evite abrir o radiador quando o motor
tiver quente se for necessário abrir utilize luvas ou um pano, há risco de
queimaduras;
42. Ao fazer engates para rebocar outros veículos confira a capacidade
dos cabos e cintas, verifique as condições dos engates e não de trancos;
43. Certifique se o material usado para atravessar valetas no piso possui
resistência suficiente para suportar a máquina;
44. A pá carregadeira não deve ser usada para arrancar troncos por
esforço de arraste;
45. Ao carregar caminhões centralize bem à máquina para evitar que caia
material em cima da cabine do caminhão;
46. Para apanhar materiais em um monte ou para desbastar barrancos
procure retirar em forma de uma rampa para evitar que o material venha a cair
sobre o operador;

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10. Orientações de Segurança
1. Antes de ligar o motor, leia os decalques de segurança da máquina.
Afaste as pessoas da área. Antes de operar a máquina, leia e pratique o
uso seguro dos comandos.

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2. Certifique-se de que o compartimento do operador, os degraus e as
alavancas de comando não contenham óleo ou objetos soltos. Se não
mantiver estas partes limpas, o resultado poderá ser um grave acidente.

3. Tenha cuidado se não estiver familiarizado com o funcionamento da


máquina.

4. Quando estiver em declives, rampas ou terreno acidentado dirija a


máquina devagar. Mantenha-se sempre atento ao trabalhar perto de
valetas ou escarpas. Uma falha pode provocar o tombamento da máquina
resultando um sério acidente.

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5. Nunca conduza a máquina com a caçamba cheia á altura máxima de
levantamento. Mantenha a caçamba o máximo possível perto do solo. Essa
posição proporciona maior equilíbrio e melhor visibilidade. Ao conduzir a
máquina com a caçamba cheia sobre os terrenos acidentados, faça-o a uma
velocidade segura.

6. Esteja atento quando trabalhar em lugares com poeira, fumaça ou


neblina. Diminua a velocidade quando a visibilidade tornar-se precária pois
poderão ocorrer acidentes.

7. Manobre a máquina e os implementos somente a partir do assento do


operador. Qualquer outro método poderá resultar em grave acidente.

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8. Ao conduzir a máquina em declives acentuados, engate uma marcha
mais reduzida. Para diminuir a velocidade ou parar a máquina use sempre o
pedal de freio do lado direito. O pedal de freio esquerdo, desaplica a
embragem, permitindo que as rodas girem livremente, antes de aplicar o freio.
Nunca desça um declive com a caixa de mudanças em porto morto.

9. Não movimente a máquina até que o sinal de alarme do reservatório de


ar de ar dos freios pare de soar e o indicador de pressão do ar não esteja
na zona verde ou a luz indicativa do painel se apague.

10. O ventilador e as correias quando em movimento podem causar graves


ferimentos. Afaste-se deles.

11. Estacione a máquina em terreno plano e cace firmemente as rodas antes de


trabalhar embaixo da máquina. Uma falha nesse procedimento pode provocar
grave acidente.

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12. Ao encher os pneus conserve-se sempre ao lado do anel trava da roda.

13. O sistema de arrefecimento funciona sob alta pressão. Retire a tampa do


radiador vagarosamente e somente quando o motor estiver frio; caso contrário
poderá ocorrer graves queimaduras.

14. Não tente efetuar qualquer serviço de reparo se não estiver capacitado. Não
é vergonhoso pedir ajuda.

15. O sistema hidráulico funciona sob alta pressão. Qualquer vazamento, por
minúsculo que seja, pode penetrar no tecido do corpo humano, provocando
graves ferimentos. Utilize um pedaço de madeira ou um papelão ao tentar
localizar vazamentos, e nunca as mãos ou quaisquer outras partes do corpo.

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16. Trava para transporte/manutenção – Ao transportar a máquina ou ao efetuar
qualquer serviço de manutenção na mesma trave a articulação de segurança.
Quando travado, este dispositivo impedirá a máquina de movimentar-se. Após
concluir a manutenção destrave a articulação de segurança, travando-a no pivô
do chassi traseiro.

17. Examine visualmente a máquina, verificando se não contém vazamentos ou


quaisquer peças avariadas ou que não estejam funcionando corretamente. Antes
de colocar a máquina em movimento, aparte todas as tampas, varetas de nível
d e óleo, bujões das baterias, etc. a falha de uma peça com a máquina em
movimento poderá provocar graves acidentes.

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18. Use o equipamento de segurança correto. Não use roupa folgada. Obtenha
equipamento de segurança adicional. Quando a sua segurança estiver em
dúvida, como: capacete de proteção, sapatos de segurança, protetores de
orelhas, roupa refletora, óculos de segurança e luvas grossas.

19. Antes de colocar a máquina em movimento, alerte as pessoas que estão


fazendo manutenção ou que se encontrarem na área.

20. Mantenha o pessoal longe dos braços da Pá Carregadeira, dos implementos


e áreas da junta articulada.

21. À noite, antes de operar a máquina, verifique se todas as luzes funcionam


corretamente.

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22. Antes de cada período de operação, teste o sistema de duração, freio,
operação dos controles hidráulicos e dispositivos de segurança. Quando a
máquina funciona corretamente pode evitar acidente. Se necessário repare ou
ajuste a máquina antes de operá-la.

23. Não pule da máquina, pois poderá machucar-se.

24 Não use o volante ou as alavancas de controle como apoio par subir ou descer
da máquina.

25. Conserve as mãos constantemente nos controles durante a operação da


máquina.

26. Antes de deixar a máquina, pare o motor. Aplique o freio de estacionamento


e abaixe ao solo a Pá Carregadeira. Pare a máquina em terreno plano ou
paralelo ao aclive.

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27. Não permite a presença de qualquer pessoa na máquina além do operador.

28. Antes de proceder a qualquer serviço de manutenção na máquina abaixe ao


solo os implementos; ou trave-os com segurança.

29. Se por qualquer razão o motor parar ou ocorrer uma falha no sistema de
direção hidráulica, pare a máquina. Não tente conduzi-la enquanto o sistema de
direção não funcionar adequadamente.

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30. Os gases de escapamento poderão matar. Se for necessário ligar o motor
numa área fechada assegure-se de uma boa ventilação no local.

31. Nunca transportar a carga com a caçamba totalmente levantada.

32. Nunca efetue serviços em qualquer componente do sistema, enquanto o


motor estiver funcionando.

33. Não abasteça a máquina com combustível quando estiver fumando perto de
chamas ou com o motor funcionando.

11. Anexo
Anexo I – NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e
Emprego

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras.

11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados,


solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos
pavimentos. (111.001-2 / I2)

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11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a
abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos
convenientes. (111.002-0 / I2).

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como


ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes,
talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes
tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de
trabalho. (111.003-9 / I2).

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima


de trabalho permitida. (111.005-5 / I1)

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão


exigidas condições especiais de segurança. (111.006-3 / I1)

11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
(111.007-1 / I1)

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador


deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará
nessa função. (111.008-0 / I1)

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8/
I1)

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11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador. (111.010-1 / I1)

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente


inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão
ser imediatamente substituídos. (111.012-8 / I1)

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos,


por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações,
no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de


máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se
providas de dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)

12. Bibliografia
www.blogdosequipamentos.com.br/pa-carregadeira-sobre-rodas-ou-sobre-
esteira
www.cat.com
www.falandodeprotecao.com.br/piramide-de-desvios/
www.mte.gov.br
www.normaslegais.com.br
www.sotreq.com.br
www.volvo.com
Norma Regulamentadora NR – 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem
e Manuseio de Materiais;
Norma Regulamentadora NR 12 - Proteção de Máquinas

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