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NR-33

Espaços Confinados

Vigias e Trabalhadores

Usiminas Cubatão

Alexandre Hada
Francisco Lima Filho
Definindo Espaço Confinado

• Espaço Confinado é qualquer área ou


ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e
saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir
a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
Definindo Espaço Confinado

• São espaços que possuem aberturas de


entrada e saída limitadas
• Não possuem ventilação natural
• Podem ter pouco ou nenhum oxigênio
• Podem conter produtos tóxicos ou inflamáveis
• Podem conter outros risco
• Não são feitos para ocupação contínua por
trabalhadores
C AL O
S
LO IGO
R
PE
Área Classificada

• Área potencialmente explosiva ou com


risco de explosão.

O espaço confinado por ser considerado


como área classificada
São espaços confinados

Tanques e reservatórios

Tubulações

Galerias e poços
Reconhecendo o espaço confinado
Espaços Confinados que requerem permissão

• Riscos potenciais:

• Atmosferas perigosas conhecidas ou não

• Deficiência de oxigênio, aumento da concentração de vapores e


gases inflamáveis ou tóxicos.

• Contém material que pode prender a pessoa

• Configuração e pisos que podem prender e a pessoa possa ficar


presa ou asfixiada

• Contenha outros perigos para a saúde e segurança


Espaços confinados típicos
• Tanques de Armazenamento
• Compartimentos de embarque (Navios)
• Silos de grãos
• Poços
• Galerias e Bueiros
• Sistemas de drenagem
• Outros espaços confinados abertos
• Escavações
• Tanques e caixas de água
• Depósitos de barcos, etc.
• Garagens
• Túneis
Exercício 01 – Situação A
Exercício 01 – Situação B
Exercício 01 – Situação C
Exercício 01 – Situação D
Funções

• Quem pode executar serviços em espaço


confinado?
• Quantas pessoas são necessárias?
• Quais as funções obrigatórias dos
trabalhadores?
Trabalhador autorizado

• Trabalhador capacitado para entrar no


espaço confinado, ciente dos seus direitos
e deveres e com conhecimento dos riscos
e das medidas de controle existentes.
Obrigações do trabalhador

• Colaborar com a empresa no cumprimento da


NR-33
• Utilizar adequadamente os meios e equipamentos
fornecidos pela empresa
• Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as
situações de risco para sua segurança e saúde ou
de terceiros, que sejam do seu conhecimento
• Cumprir os procedimentos e orientações
recebidos nos treinamentos com relação aos
espaços confinados
Vigia
• Manter continuamente a contagem precisa do número de
trabalhadores autorizados no espaço confinado e
assegurar que todos saiam ao término da atividade
• Permanecer FORA do espaço confinado, junto a entrada,
em contato permanente com os trabalhadores autorizados
• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a
equipe de salvamento, pública ou privada, quando
necessário
• Operar os movimentadores de pessoas
• Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que
reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma,
queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista
ou quando não puder desempenhar efetivamente suas
tarefas, nem ser substituído por outro vigia
Supervisor de Entrada

• Emitir a permissão de entrada e trabalho antes do início


das atividades
• Executar os testes, conferir os equipamentos e os
procedimentos contidos na permissão de entrada e
trabalho
• Assegurar que os serviços de emergência e salvamento
estejam disponíveis e que os meios para acioná-los
estejam operantes
• Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho
quando necessário
• Encerrar a permissão de entrada e trabalho após
término dos serviços
*Treinamento de 40h
Análise de Perigos e Riscos
Conceito

• PERIGO
– Fonte ou situação com potencial de provocar danos em
termos de ferimentos humanos ou problemas de saúde, danos
à propriedade, ao ambiente, ou uma combinação disto.

• RISCO
– A combinação da probabilidade e conseqüência de ocorrer um
evento perigoso especificado.

• CONTROLE
– Instalações, equipamentos, instrumentos ou procedimentos,
que objetivem controlar os perigos
Saúde e Riscos Ocupacionais

FATORES AGRESSIVOS PARA A SAÚDE


 Agentes MECÂNICOS
 Agentes FÍSICOS
 Agentes QUÍMICOS
 Agentes BIOLÓGICOS
 Agentes ERGONÔMICOS
 Tensões Psicológicas e Sociais
Saúde e Riscos Ocupacionais

AGENTES FÍSICOS
Fatores presentes no ambiente de trabalho e onde o homem
vive: ruído, temperaturas extremas (frio e calor), umidade,
radiação ionizante e não ionizante,
ionizante pressões anormais, vibrações
AGENTES QUÍMICOS
Fatores presentes quase que exclusivamente nos ambientes de
trabalho vive e que se encontram sob a forma de: poeira, gás,
fumos, vapores, névoas, neblinas.
AGENTES BIOLÓGICOS
Vírus, bactérias, protozoários, parasitas, bacilos, fungos
Saúde e Riscos Ocupacionais

AGENTES ERGONÔMICOS

• atividades musculares e/ou esforço físico;


• monotonia, repetitividade, imposição de
ritmos excessivos de trabalho, postura
inadequada, horas de trabalho prolongadas,
levantamento e transporte manual de pesos e
outras causas de efeitos estressantes.
Saúde e Riscos Ocupacionais

AGENTES MECÂNICOS / RISCOS DE ACIDENTES

condições de máquinas, de
equipamentos, ferramentas,
instalações elétricas, de piso, dos
elevadores, manuseio de substâncias e
materiais inflamáveis e explosivos.
Análise Preliminar de Riscos - APR
Preliminary Hazard Analysis (PHA)
Também chamada de Análise Preliminar de Perigo

• Tradicionalmente, a APR consiste num estudo prévio


durante a fase de concepção ou desenvolvimento de um
novo sistema, com o objetivo de determinar os riscos que
poderão estar presentes na fase operacional do mesmo.

• A APR é tradicionalmente uma “macro” abordagem de


problemas de segurança no estágio em que é desenvolvida
Análise Preliminar de Riscos - APR

CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO

IDENTIFICAR OS PERIGOS

DETERMINAR OS RISCOS

DECIDIR SE O RISCO É TOLERÁVEL

PREPARAR O PLANO DE AÇÃO PARA CONTROLE

REVISAR A ADEQUACIDADE DO PLANO DE AÇÃO


Reconhecendo os perigos e riscos
– Ex. 03
Riscos existentes nos espaços confinados
• Falta ou excesso de oxigênio
• Incêndio ou explosão pela presença de vapores
e/ou gases inflamáveis
• Intoxicações por produtos químicos
• Infecções por agentes biológicos
• Engolfamentos
• Quedas
• Choques elétricos
Exemplo engolfamento
Principais causas de acidentes

• Espaço confinado não reconhecido


• Confiança nos sentidos
• Avaliação incorreta dos risco
• Falta de atenção
• Salvamentos
Ausência de oxigênio

19,5% O 2 – Mínimo para entrada segura

16% O 2 - Dificuldade de julgamento e fadiga

12% O 2 - Inconsciência

8% O2 – Morte após 8 minutos


Procedimentos e Equipamentos
Entrada em espaços confinados

• Entrar em espaço confinado somente após a


realização de todos os testes, adoção de
medidas de controle e autorização do supervisor
de entrada.
Permissão de entrada e trabalho

• Documento escrito contendo o conjunto de


medidas de controle visando à entrada e
desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate em espaços
confinados.
A Permissão de entrada e trabalho

• Documento que autoriza a entrada em espaço


confinado.
• A Permissão de entrada e trabalho é única para
cada entrada em espaço confinado
• A permissão deve estar disponível no espaço
confinado
Permissão de entrada e trabalho
Procedimentos gerais

• Todo e qualquer trabalho em espaço confinado


deverá ser executado por, pelo menos, duas
pessoas.
• Uma dessas pessoas deve, obrigatoriamente,
ser o vigia.
• Garantir que os recursos e procedimentos de
resgate estejam disponíveis.
Procedimentos gerais

• Efetuar as medições ambientais


• Documentar o conjunto de medidas de
preparação para uma entrada segura
• O supervisor de entrada deve assinar a PET
• Efetuar as medidas de garantia de segurança
ao espaço confinado
Quando interromper os trabalhos

• Entradas não autorizadas no EC.


• Detecção de um risco não coberto pela PET.
• Detecção de uma condição proibida pela PET.
• Ocorrência de acidentes ou incidentes.
• Mudança das características do espaço
confinado.
• Queixa dos trabalhadores autorizados.
• Identificação de procedimentos/condições mais
seguras.
Ventilação
Ventilação

Ventilação Desfavorável

O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca


livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato.

A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito


diferente daquela encontrada fora do local.
Ventilação Desfavorável
 
Gases perigosos podem ficar armazenados no interior do
Espaço, particularmente, se o local for utilizado para
armazenar ou processar produtos químicos ou substancias
orgânicas que se decompõem, tornando-se altamente
inflamáveis ou explosivas.

Existe também o risco da atmosfera no interior do espaço


tornar-se deficiênte pela falta de oxigênio ou até enriquecida
de oxigênio aumentando as chances de incêndio ou
explosão.
Ventilação

• Pode
Pode ser
serefetuada
efetuadacom
comventiladores ou ou
ventiladores ar ar
comprimido;
comprimido;

•• Manter
Mantercondições
condiçõesatmosféricas
atmosféricas
aceitáveis
aceitáveisnanaentrada
entradae edurante
durante
toda a realização dos trabalhos,
toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
inertizando o espaço confinado;
• Uma grande parte do sucesso da operação depende
• da
Uma grande parte
localização do sucesso da operação
dos dutos.
depende da localização dos dutos.
Ventilação
Porque Ventilar ...
 
• O ar do ambiente contaminado é retirado e substituido pelo ar
limpo
• Resfria o ambiente
• Controlar e estabilizar a atmosfera
Ventilação

... Exemplo de Insuflação e Exaustão combinada ...

em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ...


 
Ventilação
Causas de acidentes em Espaços Confinados - Fonte NIOSH
65% - Dos acidentes são devidos a problemas com a qualidade
do ar
100% - Dos acidentes listados tem como ponto comum a falta
de avaliação da atmosfera e a falta de ventilação forçada
29% - Das pessoas dos acidentes com mortes eram
supervisores ou chefes de equipe
60 % - Dos trabalhadores que morreram nos EC foram
resgatando a vítima
Estudos dos Gases
Medições atmosféricas

Detector de Gás
Medições atmosféricas

Detectores de Gás
Inertização

• Deslocamento da atmosfera existente em


um espaço confinado por um gás inerte,
resultando numa atmosfera não
combustível e com deficiência de
oxigênio.

Inertização ≠ Purga
Purga

• Método de limpeza que torna a atmosfera interior


do espaço confinado isenta de gases, vapores e
outras impurezas indesejáveis através de
ventilação ou lavagem com água ou vapor.

* Ventilação em ambientes com poeiras


Ventilação

Ventilação pode ser natural ou mecânica

A Ventilação natural:
- não possui partes móveis;
- não possui custos de manutenção;
- não necessita de uma fonte de energia;
A Ventilação natural:

- não possui partes mecânicas ou elétricas que


possam falhar;

- é realizada pela retirada do teto e/ou paredes


laterais, para que as correntes naturais do ar
removam os gases e vapores;

- não é confiável para a variabilidade


das correntes de vento e efeitos térmicos.
A Ventilação Mecânica:

A ventilação mecânica pode ser dividida


em duas categorias:
1- Ventilação Geral (insuflação)
2 - Ventilação Local Exaustora
Obs: a escolha depende do risco
atmosférico, se ele é criado pelo conteúdo
do espaço confinado ou pela operação a ser
realizada
A VENTILAÇÃO GERAL

• é o processo de introdução ar externo limpo


dentro de um espaço para diluir
contaminantes e renovar oxigênio

- fornece conforto e remove odores


desagradáveis

- não é eficiente para remover altas


concentrações de contaminantes, fumos de
solda e grande quantidade de poeira;
Ventiladores

• Ventiladores Centrífugos

- São recomendados quando


as mangueiras são longas e
possuem poucas curvas
( 1 ou 2 curvas)
Intrinsecamente seguro

• Situação
Situação emem que o equipamento
equipamento não pode pode
liberar
liberar energia elétrica
energia ou térmica
elétrica ou suficientes
térmica
para, em condições
suficientes normais ounormais
para, em condições anormais,
ou
causar
anormais,a ignição
causar de uma dada
a ignição atmosfera
de uma dada
explosiva,
atmosfera conforme expresso
explosiva, conformeno certificado
expresso
de
no conformidade
certificado dodeequipamento.
conformidade do
equipamento.
Simbologia de
Intrinsecamente
Seguro
Bloqueio

• Dispositivo que impede a liberação de


energias perigosas tais como: pressão,
vapor, fluidos, combustíveis, água e outros
visando à contenção de energias
perigosas para trabalho seguro em
espaços confinados.
Bloqueio
Bloqueio
Bloqueio
Identificação e isolamento
• Proteção Respiratória
Programa de Proteção Respiratória

• Administração do programa
• Procedimentos operacionais escritos
• Limitações fisiológicas e psicológicas dos
usuários de respiradores
• Seleção de respiradores
• Treinamento
• Ensaio de vedação
• Manutenção, inspeção, higienização e
guarda
Procedimentos operacionais escritos

• Em toda empresa cujo uso de


respiradores é necessário, devem existir
procedimentos operacionais escritos
abrangendo o programa completo de uso
de respiradores, os quais deverão ser
cumpridos
Limitações fisiológicas e psicológicas
dos usuários de respiradores

• Cabe ao médico examinar se uma pessoa


tem ou não condições médicas de usar
um respirador. Os procedimentos para
avaliação médica são descriminados no
anexo 06.
Limitações fisiológicas e psicológicas
dos usuários de respiradores
O administrador deve informar ao médico:
• Tipo de respiradores (Rotina e
emergência)
• Atividades típicas de trabalho (Condições
ambientais, freqüência e duração da
atividade)
• Contaminantes expostos e deficiência de
oxigênio
Ensaio de vedação

• Antes do fornecimento do respirador deve


ser efetuado o ensaio de vedação
• O usuário deve efetuar a VERIFICAÇÃO da
vedação a cada utilização do respirador
Ensaio de vedação

• Ensaio de Vedação – Repetição do Teste


• Manutenção, inspeção, higienização e guarda
• Deve ser executada de acordo com as
instruções do fabricante
• Deve ser mantido um procedimento que garanta
ao usuário um equipamento limpo, higienizado
e em boas condições de uso
Manutenção, inspeção, higienização e
guarda

• Deve ser executada de acordo com as


instruções do fabricante
• Deve ser mantido um procedimento que
garanta ao usuário um equipamento
limpo, higienizado e em boas condições
de uso
Proteção Respiratória

Protetores Respiratórios

•Dependentes: Depende das condições do ar ambiente

•Independentes: Não depende das condições do ar ambiente


Protetores respiratórios - PFF
Peça Semi-facial
Peça Semi-facial
Peça facial inteira
Classificação de filtros mecânicos

Classe do Filtro Penetração Máxima


Permitida

PFF 1 20%

PFF 2 6%

PFF 3 0,05%

Ensaio efetuado com NaCl (névoa) de 0,6 mm


* Nota: PFF (Peça facial filtrante)
Filtros
Carvão ativo
Respirador autônomo
Linhas de ar mandado
• Riscos Químicos
Vias de Penetração de Contaminantes

INALAÇÃO

ABSORÇÃO PELA PELE

INGESTÃO
Sistema Respiratório
Penetração de Produtos pelas Vias Respiratórias

Penetração de Contaminantes
Corrente Sangüínea

•Sistema Nervoso
•Fígado
Eliminação •Rins
•Sistema Formador de Sangue
•Orgão Reprodutor

Pelos Bílis Saliva Unha Leite

Urina Fezes Suor Cabelo


Sensibilizações na pele
IPVS

• Atmosfera IPVS: Qualquer atmosfera que


apresente risco imediato à vida ou produza
imediato efeito debilitante à saúde.
• Condição IPVS: Qualquer condição que
coloque um risco imediato de morte ou que
possa resultar em efeitos à saúde irreversíveis
ou imediatamente severos ou que possa
resultar em dano ocular, irritação ou outras
condições que possam impedir a saída de um
espaço confinado.
• Noções de resgate e primeiros socorros
Resgate

• Os trabalhadores da equipe de resgate


devem possuir equipamentos adequados
para a retirada de pessoas de espaços
confinados.
• Os trabalhadores da equipe de resgate
devem utilizar cabo da vida.
Acesso e Resgate
Acesso e Resgate
Acesso e Resgate
Auto-resgate

• Capacidade desenvolvida pelo trabalhador


através de treinamento, que possibilita
seu escape com segurança de espaço
confinado que entrou em IPVS.
Exercício 08

• Elaborar plano de emergência para


espaço confinado.
Segurança Pessoal

Use sempre os equipamentos de proteção individual e


coletiva.

Luvas de procedimento: Devem ser utilizadas em


todas as situações.
Abordagem da Vítima em APH

•Dimensionamento da Cena

•Avaliação inicial da Vítima

•Avaliação dirigida

•Avaliação física detalhada

•Avaliação continuada
Avaliação da Cena

Para fazer a avaliação da cena você têm:

10 segundos
Dimensionamento da Cena

•Verificação das condições de segurança

•Adoção de medidas de proteção pessoal

•Observação dos mecanismos do trauma

•Verificação do número de vítimas

•Determinação da necessidade de recursos adicionais


Dimensionamento da Cena

Fontes de informação:

•A cena da ocorrência

•A vítima

•Vigia

•A cinemática do trauma

•Sinais e sintomas
Primeiras providências

•Acionamento da equipe de resgate

•Sinalização do local

•Isolamento

•Estabilização do local (risco de desmoronamento, etc.)

•Remoção rápida de vítimas (incêndio)


Método de Triagem Start
Avaliação Inicial

•Vias aéreas

•Respiração (ver, ouvir, sentir)

•Circulação

•Hemorragias
Avaliação Inicial

•Forme uma impressão geral da vítima

•Avaliar nível de consciência (AVDI)

•Avaliar permeabilidade de vias aéreas e traumas na coluna

cervical

•Avaliar a qualidade da respiração

•Avaliar a circulação através de pulso palpável

•Avaliar as hemorragias (arterial/ venosa)

•Decidir sobre prioridade de transporte da vítima (CIPE)


Avaliação do Nível de Consciência - AVDI

A - Acordado

V - Responde a comandos de voz

D - Responde a estímulos dolorosos

I - Inconsciente
Prioridade de Transporte - CIPE

C - Crítico

I - Instável

P - Potencialmente instável

E - Estável
Prioridade de Transporte - CIPE

Crítico: Parada respiratória/ Cárdio respiratória.

Instável: Inconsciente, choque descompensado,


dificuldade respiratória severa, lesão grave de cabeça
ou tórax.

Potencialmente Instável: Mecanismo agressor importante, choque


compensado, lesão isolada importante,
lesão de extremidade com prejuízo
circulatório ou respiratório.

Estável: Lesões menores, sem problemas respiratórios, sinais vitais

normais.
Avaliação dirigida

•Entrevista: Vítima, familiares ou testemunhas

•Sinais vitais: Aferição

•Exame físico: Limitado ou completo


Avaliação dirigida - Entrevista

•O nome da vítima

•O que aconteceu

•Se a vítima queixou-se de algo antes de perder a consciência

•Histórico de doenças conhecidas

•Medicação e alergias
Avaliação dirigida - Entrevista

•Nome e idade

•O que aconteceu

•A quanto tempo isso acontece

•Histórico de problemas médicos

•Medicação e alergias

•Última refeição (horário, qualidade)


Sinais Vitais

•Freqüência Cardíaca (BPM)


Tipos (radial, femural, poplítio, podálico, carotídeo)

•Freqüência Respiratória
Ver - Ouvir - Sentir

•Pressão Arterial
Depende da idade
Fraturas - Classificação

•Fechadas - Tecido cutâneo permanece intacto

•Abertas - Tecido cutâneo é rompido, expondo a fratura


Fratura Galho Verde
Fratura Transversa
Fratura oblíqua
Fratura Espiralada
Fratura Cominutiva
Fratura impactada
Fraturas - Complicações

•Lesão nos vasos sanguíneos

•Lesão nos nervos

•Infecção

•Lesão visceral
Fraturas - Conduta

•Não permitir a movimentação da vítima

•Imobilizar o membro afetado

•Ocluir Ferimentos
Lesões em tecidos moles - Conduta

As lesões em tecidos moles devem

ser tratadas como Fraturas


Olhos de Guaxinim
Fratura – Impacto Direto
Olhos de Guaxinim
Sinal de Batlin
Trauma Crânio Encefálico
Trauma Crânio Encefálico
Trauma Crânio Encefálico
Trauma na Coluna Cervical
Trauma na Coluna Cervical
Fratura Aberta
Deslocamento de Patela
Fratura de Costelas
Amputações Traumáticas

Define-se como a separação de um membro ou parte dele do

restante do corpo. Podem ser causadas por muitos agentes externos

tais como: objetos cortantes, esmagamentos ou tracionamento.


Amputação Traumática
Hemorragias - Externa

Hemorragia Arterial: Sangue vermelho vivo, pulsátil

Hemorragia Venosa: Sangue vermelho-escuro

Hemorragia Capilar: Sangramento em gotas


Hemorragias - Interna

•Palidez
•Pele fria e pegajosa
•Pulso fraco e rápido
•Dor
•Sede
•Confusão mental, agitação e irritabilidade, podendo levar ao
colapso e perda de consciência
•Informações da vitima indicando lesão ou doença recente;
•Após lesão violenta, equimose típica
•Sangramento proveniente de orifícios
Hemorragias - Interna - Conduta

•Providenciar remoção urgente para o hospital


•Minimizar o choque
•Ajude a vitima a deitar-se
•Eleve as pernas e coloque um suporte sob elas
•Peça a ambulância, Afaste a vitima do frio
•Verifique e anote a respiração, o pulso e o nível de resposta a cada
10 minutos
•Observe o tipo, quantidade e origem de qualquer perda de sangue
•Se possível mande uma amostra do sangue com a vitima para o hospital
Estado de Choque

Caracterizado pela má distribuição de sangue

para as extremidades
Estado de Choque - Reconhecimento

Início do Processo

•Pulsação acelerada

•Pele pálida e acinzentada, em especial nos lábios

•A unha ou lóbulo da orelha, se pressionados, não

recuperam a cor

de imediato (má perfusão periférica)


•Suor, pele fria e pegajosa, em virtude da evaporação do

suor
Estado de Choque - Reconhecimento

Depois de um certo tempo

•Fraqueza e vertigem
•Náusea, e possível vômito
•Sede
•Respiração rápida e curta
•Pulso rápida e curto
•Pulso rápido e irregular

Quando a pulsação desaparece, a perda de fluido equivalente


a metade do volume de sangue
Estado de Choque - Evolução

A medida que o suprimento de oxigênio no cérebro diminui:

•A vítima pode se tornar inquieta, ansiosa e até agressiva

•A vítima pode abrir a boca e ofegar

•A vítima perde a consciência

•Finalmente a vítima pára


Estado de Choque - Conduta

•Trate qualquer causa de choque que seja possível


•Deite a vitima, mantendo a cabeça mais baixa que o corpo.
•Erga e apoie suas pernas. Tome cuidado se suspeitar de fratura.
•Afrouxe as roupas apertadas, suspensórios, cordões e cintos,
para reduzir a contrição no pescoço, peito e cintura.
•Proteja a vitima do frio, na parte superior e inferior do corpo.
•Chame uma ambulância.
•Verifique e registre a respiração, pulsação e nível de resposta.
•Prepare-se para a reanimação se necessário.
Ferimentos - Incisão
Ferimentos - Laceração
Ferimentos - Escoriação
Ferimento penetrante
Ferimento penetrante
Trauma na Face
Ferimento
Queimaduras
Queimadura Química
Queimadura química
Choque elétrico

• Causa queimaduras
• Grande possibilidade de parada cárdio-
respiratória
• Provoca contratura muscular
Encaminhamento – Corrente elétrica
Queimadura por eletricidade - Saída
Queimadura por eletricidade
RCP
RCP

Evite o uso do Boca-a-boca – Utilize AMBU ou Pocket


Ressuscitador (AMBU)
RCP

30:2
RCP

30:2
Transporte

• O transporte de vítimas deve ser feito por meios adequados.


• Utilizar prancha longa, colar cervical, imobilizador lateral de cabeça.
• Para salvamentos utilizar maca SKED, quando necessário (de
acordo com movimentação).
• Outros meios
Obrigado por participar
deste Treinamento

Cetetreinamento.com.br

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