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Módulo II
Trabalhos em Altura
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1. Introdução ....................................................................................................................................... 3
2. Objetivos do Módulo ....................................................................................................................... 3
3. Trabalhos em Altura ........................................................................................................................ 3
3.1. Andaimes ..................................................................................................................................... 5
3.2. Plataformas Móveis Elevatórias .................................................................................................. 5
3.3. Escadas portáteis ......................................................................................................................... 8
4. Equipamentos de Proteção nos Trabalhos em Altura ................................................................... 10
4.1. Proteção Coletiva ...................................................................................................................... 10
4.2. Proteção Individual.................................................................................................................... 12
4.2.1. Arnês de Segurança ............................................................................................................... 12
4.2.2. Linha de Vida ......................................................................................................................... 18
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O presente manual diz respeito ao módulo II “Trabalhos em Altura” do Curso Equipas Seguras,
Resultados Positivos e pretende auxiliar no desenvolvimento das aprendizagens.
2. Objetivos do Módulo
3. Trabalhos em Altura
Define-se trabalho em altura todo aquele que é efetuado a uma altura superior a 2
metros (andaimes, plataformas, escadas), assim como aqueles que são realizados em
profundidade (poços, escavações, túneis, etc.).
Associados aos trabalhos em altura estão uma série de riscos, tais como:
Queda em altura
Queda de objetos
Eletrização ou eletrocussão
Colapso de estruturas
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Planeamento do trabalho;
A queda de objetos acontece a maior parte das vezes pelo toque em ferramentas e materiais
que se encontram no pavimento e junto aos limites das plataformas.
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Os andaimes são equipamentos que permitem a execução de trabalhos em altura, quer seja em
ambiente industrial, quer seja de construção.
Devem ser tidas em atenção as indicações explanadas no Módulo I – Utilização, Verificação e Aprovação
de Andaimes.
As plataformas móveis são equipamentos que permitem a execução de trabalhos em altura, quer seja
em ambiente industrial, quer seja de construção.
Vertical
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Esmagamentos Atropelamentos
Medidas de Prevenção
• É proibido iniciar qualquer manobra sem que esteja fechada a porta do cesto e colocada a
barra de proteção;
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Deve ser feita uma correta distribuição dos materiais sobre as plataformas sem sobrecarregá-
las, pelo que os materiais devem ser elevados à medida que vão sendo utilizados.
Nas plataformas de trabalho deve dar-se especial atenção aos acessos. Deve aceder de forma
segura à área de trabalho, recorrendo a proteções coletivas;
A circulação conjunta de cargas e pessoas devem realizar pelos acessos com especial atenção;
Antes de iniciar o trabalho (subir) os trabalhadores devem estar cientes do seu posicionamento
e estrutura;
Devem apresentar estrutura sólida, com piso estável e contínuo, e acessos seguros, por escadas
ou alçapões, com proteções tipo guarda-corpos e rodapés.
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O mau estado e a má utilização das escadas são causas de numerosos acidentes, muitos deles de
consequências graves.
Medidas de prevenção
Não utilizar escadas em mau estado de conservação, com montantes e degraus rachados ou
de solidez duvidosa;
As escadas devem ser apoiadas num pavimento estável e nivelado, contra uma superfície sólida
e fixa;
Devem existir dispositivos de travamento, por forma a não poderem escorregar ou tombar;
Uma escada deve sempre ultrapassar pelo menos 1 metro para além do pavimento de
trabalho a que dá acesso;
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A base da escada deve ser afastada da superfície de apoio o suficiente para evitar a queda,
mas não exageradamente, para evitar escorregamento;
Em caso de necessidade de acesso a este tipo de coberturas, devem ser instaladas passadeiras
adequadas para distribuir esforços, ou devidamente apoiadas em elementos resistentes.
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Trabalho em Altura
Existem várias formas de proteção coletivas para utilização nos trabalhos em altura, nomeadamente:
Redes de segurança:
As redes são elementos que devem impedir ou limitar com segurança a queda de pessoas ou
objetos, fazendo parte de um conjunto com suportes, ancoragens e acessórios, necessitando
de dimensionamento prévio.
• Utilização apenas durante o período de vida útil garantido pelo fabricante e na condição
de serem verificadas as exigências relativas aos cuidados de armazenagem e manuseamento;
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Para impedir a queda de materiais e utensílios, haverá tábuas guarda-cabeças, que serão
pregadas por forma idêntica à dos guarda-costas;
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1. Suspensórios
2. Cinta de ajuste peitoral
3. Argola de fixação (Anel D)
4. Fecho e ajuste do cinto
5. Cinto
6. Ajuste da alça da perna
7. Alça da perna
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• Conectores:
Tipo gancho
Mosquetão
• Corda de segurança em Y:
• Trava- Quedas:
Trava-quedas
Trava-
quedas
Extensor Ponto de conexão com o
arnês
Ponto de
Corda conexão com o
arnês
Cabo
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Ponto de conexão
com a estrutura
Trava-quedas
Ponto de conexão
com o arnês
Ponto de
ancoragem
Trava quedas
retrátil
Arnês
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Ponto de
ancoragem
Linha de
vida
flexível
Trava-
quedas
Arnês
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Ponto de
ancoragem
Linha de vida
rígida
Trava-quedas
Arnês
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Ponto de ancoragem
Arnês
Corda em Y
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Inspeção visual antes do início dos trabalhos de todos os componentes do arnês e dos seus
acessórios;
Agarre o arnês pela argola de fixação e deixe que todas as pontas do arnês caiam; Solte as alças
das pernas.
Passe as alças das pernas pelo meio das pernas e ajuste as alças á medida das pernas, devem
ficar justas;
O arnês deve ficar justo, mas deve permitir fazer todos os movimentos normalmente, faça
alguns movimentos e se sentir prisão nos movimentos reajuste o que for necessário feche bem
todos os fechos;
Consiste na instalação de cordas ou fitas ligadas ao cinto de segurança e a ancoragens com o objetivo
de permitir que as pessoas trabalhem em altura com segurança.
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A instalação das linhas de vida anti queda é uma prática cada vez mais habitual nas empresas e
principalmente na construção civil. É indicada para trabalhos em altura onde não existam outros meios
de proteção coletiva como, por exemplo, trabalhos de arremate, manutenção de fachadas, trabalhos
em telhados, etc.
Segundo as normas atuais as linhas de ancoragem ou linhas de vida são consideradas proteções
coletivas uma vez que podem suportar vários trabalhadores ancorados nela ao mesmo tempo desde
que a capacidade das mesmas, o permitam.
Existem dois tipos de linhas de vida em função do seu tempo de uso. Temos as temporárias que
montamos, usamos e desmontamos na fase da obra em que são necessárias. E existem também as fixas
que são colocadas e permanecem ao longo da obra.
Todas as linhas de vida devem ter a certificação do fabricante e a certificação da sua instalação. Em
alguns casos o próprio fabricante autoriza a instalação do seu material, em outros é contratada uma
empresa responsável para tal. A equipa instaladora deverá passar por formação e treino de trabalhos
em altura e em procedimentos de instalação.
Instalação
Devemos tentar que a instalação seja feita sem riscos realizando a montagem antes de retirar as
proteções coletivas já montadas, se isso não for possível a empresa deverá disponibilizar aos
montadores condições de instalações necessárias tais como plataformas elevatórias, andaimes, etc. Em
todos os casos os trabalhadores que realizam instalação de linhas de vida devem ser especialistas,
devem estar formados e informados especificamente.
Elementos
Todas as linhas de vida contam no mínimo de dois elementos pontos de ancoragem certificados ou não
conforme as normas correspondentes. O tipo de ancoragem irá depender do suporte ao qual será
fixado, metal chapa, madeira, etc.
Linhas de ancoragem a base de material têxtil ou de aço seja a forma de cabo ou viga, etc. Formando
planos que podem ser horizontais, verticais ou inclinados. No caso das linhas permanentes os seus
componentes materiais são feitos para resistirem a passagem do tempo, como o aço inoxidável.
Durante sua montagem o uso de peças originais e as indicações das instruções do fabricante são
imprescindíveis para a garantia do produto.
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A revisão da instalação é outra função muito importante, sendo obrigatórias quando o equipamento
tiver sido utilizado, ou pelo menos uma vez ao ano, no caso de não ter havido incidentes. Essas revisões
devem ser realizadas por profissionais qualificados e devem ser devidamente documentadas.
Como ajuda na questão do uso muitos sistemas possuem marcas de uso que sinalizam, no caso da linha
de vida se esta sofreu algum esforço, deixando um registo/sinal na própria linha – bem visível.
Em todos os sistemas é evidente que o operário que o irá utilizar deverá ter equipamentos de segurança
certificado e em correto estado de conservação e corretamente colocado.
A linha de vida deve prever o movimento do trabalhador na sua extensão. Existem equipamentos que
permitem a movimentação do trabalhador sem nunca ser necessário desprendê-lo. Nos casos em que
tal não seja possível devemos proporcionar ao operário cordas com pontas duplas.
Todos os trabalhadores devem estar informados sobre a quantidade máxima de trabalhadores que
podem estar conectados a mesma linha de vida, dado fornecido pele fabricante e que nunca se deve
superar.
Caso aconteça um acidente em que o trabalhador fique suspenso na linha de vida devemos proceder
ao resgate imediatamente. Se o trabalhador tiver perdido a consciência, o resgate deve ser realizado de
forma mais rápida, a diferença entre a vida e a morte pode estar em poucos minutos.
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A escolha do equipamento mais adequado para cada situação juntamente com o uso correto do mesmo
são a chave para conseguir um trabalho com o mínimo de risco possível.
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