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SUMÁRIO

1. Objetivo
2. Responsabilidades
3. Capacitação e Treinamento
4. Planejamento, Organização e Execução
5. Referências
6. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)
7. Anexos (Análises de risco)
1. Objetivo
Este procedimento estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho
em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade na
unidade da xxxxxxxxx
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda.

2. Responsabilidades
Cabe a Semear sementes e insumos:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas neste procedimento;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e a emissão da Autorização de Trabalho de
Risco – Desnível – ATR – Desnível.
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança
aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas neste procedimento pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de
proteção definidas neste procedimento;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco
não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida
pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista neste procedimento.

Cabe aos trabalhadores:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas neste procedimento;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas
ações ou omissões no trabalho.

3. Capacitação e treinamento
A Semear deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho
em altura.
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo
conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação
e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
A Semear deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.

4. Planejamento, Organização e Execução

4.1 Procedimentos
4.1.1 Será considerado Trabalho em Altura ou desnível, com preenchimento obrigatório da ATR,
todo serviço realizado acima ou abaixo de 2,0m em locais onde não existam equipamentos de
proteção coletiva (guarda corpo, plataformas, etc.). São considerados equipamentos de
proteção individual para execução de trabalho em altura: trava quedas, cinto de segurança tipo
para- quedista com duas cordas espia, escada para entrada e saída de desníveis.
Obs: Andaimes não são considerados como equipamentos de proteção coletiva.
4.1.2 É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista em todo Trabalho em altura.
Os cintos devem ser presos em pontos fixos, que suportem torque em caso de quedas. É
importante não esquecer que os cintos são utilizados para evitar deslizes, desequilíbrios, etc.
não funcionando como trava-quedas.
4.1.3 Para trabalhos sobre andaimes, a altura máxima sem amarras deve ser 4 vezes a base (4
lances). Para andaimes mais altos, deve ser usado travamento com as barras de
contravenamento e amarras. As tábuas de piso para andaimes deve ter cobertura antiderrapante
e suficientemente rígida, sem rachaduras e nós.
4.1.4 Deve-se sempre procurar utilizar andaimes para a execução de trabalhos em altura.
Quando utilizar escadas estas devem ser dotadas de dispositivo que impeça seu escorregamento,
possuir degraus antiderrapantes e ser apoiada em piso resistente. Escadas devem ser amarradas
em pontos fixos na parte superior, evitando possíveis quedas. Não devem ser aceitas escadas
fabricadas de madeira no próprio canteiro de obras.
4.1.5 O supervisor responsável pelo serviço deverá inspecionar os EPI’s antes do início dos
serviços conforme procedimento:
a) As cordas espia não poderão ter cortes ou avarias;
b) Os mosquetões deverão estar com as travas em boas condições;
c) O cinto deverá ter duas cordas espia;
d) As cintas de fixações, assim como as fivelas de travamento não poderão ter avarias;
e) Trava quedas devem estar em perfeito funcionamento com cabos intactos;
f) cordas usadas como espia devem estar em perfeito estado;
g) Deverá ser checado mensalmente com evidências os equipamentos para trabalho em altura
através do check – list, feito por pessoa qualificada.
4.1.6 A folga máxima de uma corda espia do cinto de segurança é de 60 cm. A corda espia não
pode ser fixada em andaimes, escada ou plataformas provisórias, deverá ser fixada em um ponto
fixo.
4.1.7 Nas tarefas a serem executadas com o uso de plataforma elevatória, o cinto de segurança
deverá ser preso em lugar específico do equipamento e nunca na porta e nem na parte externa.
No caso de uso de gaiolas em guindastes ou munck, o mesmo procedimento deve ser seguido.
4.1.8 Todo trabalho em altura deve ser sinalizado. A área abaixo da tarefa deve ser isolada e
sinalizada. Para trabalhos com guincho ou munck, a área de giro da lança deve ser isolada e
sinalizada.
4.1.9 Uso de ferramentas em altura deve ser avaliado levando em conta não só o risco de queda
da ferramenta, mas o risco envolvido no transporte da ferramenta ao local de trabalho. É
proibido subir em escadas marinheiro com uma das mãos ocupadas. Para esta tarefa de
transporte de ferramentas ou peças deve-se usar sacolas ou cordas.
4.1.10 O supervisor responsável pelo serviço deverá preencher a Autorização de Risco (ATR), que
será autorizada pelo gerente/supervisor da área e ou Gerente da Unidade. Ao final do serviço, o
responsável deve dar baixa na ATR e enviá-la ao Técnico de Segurança para arquivamento. Ao
emitir a ATR significa que o emissor analisou todos os riscos da tarefa, detalhou e implantou as
respectivas medidas de controle, comunicou ao executantes e as ações irão reduzir os riscos de
acidentes / incidentes.
4.1.11. A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.

4.2 Serviços executados por terceiros


Os prestadores de serviço ao executarem qualquer tarefa devem seguir as mesmas normas que
os funcionários da xxxxxxxxxx. É necessário que os executantes tenham feito integração com
técnico de segurança.

5. Referências
 NR-35 – Trabalho em Altura
 PROTOCOLOS DE RISCO FATAL #2 – TRABALHO EM ALTURA
 PR-ST-PP003- AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO DE RISCO – ATR

6. Equipamentos de proteção individual (EPI´S)


EPI Imagem Risco Tarefa

Capacete de - Queda de objetos. - Trabalho em altura.


segurança – Classe B –
V Gard Tipo II cim
jugular.

Óculos de proteção. - Impacto de - Trabalho em altura.


partículas volantes
frontais.

Protetor auricular – - Ruídos - Trabalho em altura.


tipo plug.
Calçado de segurança. - Cortes - Trabalho em altura.

- Queimaduras

- Quedas

Luva de vaqueta. - Corte - Trabalho em altura.

- Queimaduras

Cinto de Segurança. - Queda - Trabalho em altura.

Talabarte em Y. - Queda - Trabalho em altura.

Trava-queda - Queda - Trabalho em altura.


7. Anexos (Análises de riscos)
ANÁLISES DE RISCOS

Tarefa Riscos Medidas de controle

Comunicação de riscos - Executante não cumprir com as - O executante da tarefa deve conhecer os
determinações da APR riscos e como a tarefa será executada,
caso tenha que mudar algum item,
deverá comunicar ao supervisor ou
gerente e emitir outra APR.
- Treinamento dos envolvidos
Trabalho em altura usando - Risco de queda - Prender o cinto de segurança sempre no
gaiola com guindaste gancho do guindaste. É Proibido prender
na gaiola.
Fixação do cinto de - Fixação inadequada do cinto de - O executor deve certificar-se da rigidez
segurança com risco de quedas do ponto de fixação suficiente para
Segurança suportar aproximadamente 2 vezes seu
peso corporal.
- O ponto de fixação deve ser citado na
APR.
- O executor deve fixar o cinto de
segurança com folga de 60 cm no
máximo.
Montagem/Desmontagem de - Queda do executante. - O executante deve montar o andaime
andaimes usando o cinto de segurança fixado em
um ponto seguro.
Instalação de escadas - Escorregamento da escada e conseqüente - O ângulo recomendado é de 80 a 70
queda graus;
- Na fixação da escada, o executor deve
solicitar a um terceiro que apoie e firme
a escada até que esteja amarrada.
- A extremidade superior da escada se
recomenda que ultrapasse em 1 metro o
nível desejado.
Isolamento da área - Área isolada incorretamente - Treinamento dos executantes, orientação
- Queda de objetos do responsável pela APR.

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