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Relatório Número:
CCR-ND-CT- RTF-FEV/2018
2. Data do
Relatório: 3. Páginas:
Fevereiro de 2018 8
4. Título da Pesquisa:
“Treinamento e Capacitação Técnica em Pavimentação”
5. Responsável pela coordenação da 6. Relatório
pesquisa: Elaborado para:
8. Resumo:
Este relatório apresenta as atividades relacionadas à capacitação técnica das
equipes da SUINF da ANTT e da CCR NovaDutra, executadas entre os meses de
Fevereiro de 2017 e Janeiro de 2018.
9. Palavras Chave:
Pavimentos asfálticos, conceitos básicos, dimensionamento, monitoramento.
Centro de Pesquisas Rodoviárias
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... - 3 -
-2-
Centro de Pesquisas Rodoviárias
1. INTRODUÇÃO
O objetivo desta pesquisa foi treinar e capacitar equipes técnicas da SUINF da ANTT e da CCR-
NovaDutra no dimensionamento de pavimentos flexíveis e semirrígidos.
Neste relatório são apresentadas as etapas executadas nesta pesquisa, durante os meses de
Fevereiro de 2017 a Janeiro de 2018, de acordo com o cronograma físico financeiro do projeto de
pesquisa aprovado.
-3-
Centro de Pesquisas Rodoviárias
2. ETAPAS EXECUTADAS
O programa de capacitação técnica foi dividido em quatro etapas, conforme descrição a seguir:
Esta Etapa foi executada na Sede da ANTT em Brasília D.F., entre os dias 14 e 17 de Fevereiro de
2017, com uma duração de 24 horas e com a participação da Equipe da SUINF da ANTT e da CCR
NovaDutra, como mostra a Figura 1. Os tópicos abordados, conforme planejado em plano de
trabalho, foram:
-4-
Centro de Pesquisas Rodoviárias
Nos anexos deste relatório são apresentados os arquivos utilizados nas apresentações para este
módulo.
Esta Etapa foi executada na Sede da ANTT em Brasília D.F., entre os dias 15 e 18 de Maio de 2017,
com uma duração de 24 horas e com a participação da Equipe da SUINF da ANTT e da CCR
NovaDutra. Os tópicos abordados, conforme planejado em plano de trabalho, foram:
-5-
Centro de Pesquisas Rodoviárias
Noções sobre o método de dimensionamento norte americano MEPDG – Mechanistic-
Empirical Pavement Design Guide;
Estágio atual de desenvolvimento do novo método de dimensionamento que vêm sendo
proposto dentro da “Rede Temática de Asfalto”.
Nos anexos deste relatório são apresentados os arquivos utilizados nas apresentações para este
módulo.
Esta Etapa foi executada na Sede da ANTT em Brasília D.F., entre os dias 19 e 22 de Setembro de
2017, com uma duração de 24 horas e com a participação da Equipe da SUINF da ANTT e da CCR
NovaDutra. Os tópicos abordados, conforme planejado em plano de trabalho, foram:
Avaliação de defeitos;
Análise estrutural de pavimentos: viga Benkelman; Falling Weight Deflectometer (FWD);
Curviâmetro;
Retroanálise;
Avaliação da aderência pneu-pavimento em pistas molhadas;
Ruído;
Indicadores progressivos;
Segurança viária: sinalização horizontal; tipos de pinturas; medidas de retroreflectividade.
Nos anexos deste relatório são apresentados os arquivos utilizados nas apresentações para este
módulo.
Esta Etapa foi executada na Sede da ANTT em Brasília D.F., no dia 23 de Novembro de 2017 e foi
concluída com a visita ao Centro de Pesquisas Rodoviárias (CPR) da CCR NovaDutra em Santa Isabel
São Paulo, no dia 24 de Novembro de 2017. Nesses dias houve a participação da Equipe da SUINF
-6-
Centro de Pesquisas Rodoviárias
da ANTT e da CCR NovaDutra, conforme ilustra a Figura 2. Os tópicos abordados, conforme
planejado em plano de trabalho, foram:
• Debate
• Novas tecnologias
Nos anexos deste relatório são apresentados os arquivos utilizados nas apresentações para este
módulo.
-7-
Centro de Pesquisas Rodoviárias
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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RECURSOS PARA
DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO
TREINAMENTO E
CAPACITAÇÃO TÉCNICA
EM PAVIMENTAÇÃO
BRASÍLIA D.F.
2017
MÓDULO I:
MATERIAIS PARA
PAVIMENTAÇÃO
7. Dosagem Marshall.................................................................................Pag.192
8. Dosagem Superpave..............................................................................Pag.209
CAPÍTULO 1: Introdução
ASFALTOS
ASFALTOS
1
INTRODUÇÃO
ASFALTOS
INTRODUÇÃO
ASFALTOS
Fadiga
Trilha de roda
Deformação
permanente
ASFALTOS
2
ASFALTOS
ASFALTOS
ASFALTOS
3
IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS
Proporção de agregados em misturas asfálticas varia de 93 a 97% em peso.
100
90
Percentual de Influência (%)
80
70
60 Agregado
50 Ligante
40
30
20
10
80
70
60 Agregado
50 Ligante
40
30
20
10
O QUE É UM PAVIMENTO ?
ASFALTOS
4
PAVIMENTO
ASFALTOS
INTRODUÇÃO
ASFALTOS
INTRODUÇÃO
ESTRUTURA DO PAVIMENTO
Revestimento = ?
Base = ?
Sub-base = ?
ASFALTOS
Reforço do subleito = ?
5
INTRODUÇÃO
Revestimento = ?
Base = ?
Sub-base = ?
Reforço do subleito = ?
Subleito
ASFALTOS
INTRODUÇÃO
Revestimento = ?
Base = ?
Sub-base = ?
Reforço do subleito = ?
Subleito
ASFALTOS
INTRODUÇÃO
IMPORTANTE !!!!
O QUE SE VÊ NÃO É SÓ ASFALTO, MAS SIM UMA
“CAMADA” (MISTURA ASFÁLTICA), DENOMINADA
DE REVESTIMENTO, QUE PODE TER ESSE
MATERIAL NA SUA COMPOSIÇÃO!
ASFALTOS
6
CBUQ
REVESTIMENTOS
ASFÁLTICOS
GAP-GRADED
SMA
ASFALTOS
TIPOS DE PAVIMENTOS
Os pavimentos, em função da rigidez do conjunto, são classificados em:
RÍGIDO: SEMIRRÍGIDO: revestimento FLEXÍVEL: revestimento
revestimento e base de camada asfáltica e base de camada asfáltica e
formada por uma estabilizada quimicamente base de material
placa de concreto de (cal, cimento) granular (brita ou solo)
cimento Portland
ASFALTOS
INTRODUÇÃO
PAVIMENTO FLEXÍVEL: o revestimento (mistura asfáltica),
geralmente, é formado pela combinação de ligante asfáltico
(asfalto) e agregado mineral, podendo conter ainda material
de preenchimento (fíler mineral), aditivos etc.
Ligante: material asfáltico puro ou modificado
7
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
ASFALTOS
ASFALTOS
8
TIPOS DE PAVIMENTOS
ASFALTOS
TIPOS DE PAVIMENTOS
ASFALTOS
Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/13/artigo254352-2.aspx
TIPOS DE PAVIMENTOS
9
PAVIMENTO FLEXÍVEL
plataforma = 14,00 m
pista = 7,00 m
3,50 m 3,50 m 3,50 m 3,50 m
0,80 m
0,80 m 2% 2%
5%
5%
2% 2% banqueta
valeta
ASFALTOS
adaptada de SENÇO, 1997
TIPOS DE PAVIMENTOS
PAVIMENTO FLEXÍVEL
Fonte: http://clcconstrutora.com.br/2012/?page_id=107
ASFALTOS
TIPOS DE PAVIMENTOS
PAVIMENTO FLEXÍVEL
Fonte: http://www.afirma.eng.br/site/index.php/servicos/
gerenciamento
Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/
pavimentacao-asfaltica-os-tipos-de-revestimentos-o-maquinario-
ASFALTOS
necessario-260588-1.aspx
10
TIPOS DE PAVIMENTOS
SEMIRRÍGIDO: constituído
por revestimento asfáltico
(uma ou mais camadas)
assentes sobre base ou sub-
base cimentada ou
estabilizada quimicamente
com cimento, cal, ou ambos,
ou ainda por algum produto
que aja como aglomerante.
ASFALTOS
ESTRUTURA DO PAVIMENTO
A concepção da estrutura do pavimento e a seleção dos
materiais a serem empregados em cada camada dependem
principalmente dos seguintes fatores:
INTRODUÇÃO
ESTRUTURA DO PAVIMENTO
Revestimento Asfáltico
Base
Sub-base
Reforço do subleito
ASFALTOS
11
INTRODUÇÃO
ESTRUTURA DO PAVIMENTO
Sub-base
Reforço do subleito
ASFALTOS
CAMADAS CONSTITUINTES
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
“Camada” irregular executada sobre o subleito,
não é considerada camada. Tem como objetivo
corrigir falhas da terraplenagem ou de um leito
antigo de estrada de terra.
REFORÇO DO SUBLEITO
É uma camada de espessura constante
sobre o subleito regularizado, podendo
existir ou não. Geralmente constituído de
solo de qualidade superior a do subleito.
Fonte: http://www.pedreirao.com.br/geral/etapas-de-terraplenagem-para-asfalto-passo-a-passo/
ASFALTOS
CAMADAS CONSTITUINTES
SUB-BASE BASE
Camada construída antes da É a camada mais importante,
camada de base. O material deve fornecendo suporte estrutural ao
ter boa capacidade de suporte. pavimento.
Previne o bombeamento do solo do
subleito para a camada de base.
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BASE E SUB-BASE
A camada de base pode apresentar uma das seguintes constituições:
GRANULAR COESIVA
Sem Aditivo: solo; solo-brita; Com ligante ativo: solo-cimento;
brita graduada. solo-cal; concreto rolado.
BASE E SUB-BASE
BRITA GRADUADA
CAMADAS
ASFALTOS
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CAMADAS
IMPRIMAÇÃO
OBSERVAÇÕES:
A camada de base deve estar regularizada, compactada e sem pó solto;
Taxa média de asfalto diluído: 0,9 a 1,4 l/m2;
Tempo de cura: 48 horas;
Penetração do ligante: 0,5 a 1,0 cm.
ASFALTOS
IMPRIMAÇÃO
CAMINHÃO ESPARGIDOR
IMPRIMAÇÃO COM
PULVERIZADOR
LIGANTE ASFÁLTICO
BARRA ESPARGIDORA
“CANETA”
ASFALTOS Fonte: http://dc441.4shared.com/doc/DF3H1nbp/preview.html
14
IMPRIMAÇÃO
CAMINHÃO ESPARGIDOR
FORMA DE “LEQUE”
DETALHE DO
BICO
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1652352/
ASFALTOS
ASFALTOS
PINTURA DE LIGAÇÃO
ASFALTOS
15
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL
Areia-Asfalto
Na pista
“Road-mix”
ASFALTOS
REVESTIMENTO
PAVIMENTO RÍGIDO
PLACA DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-
cimento/aplicacoes/aplicacoes#.U_Dt4PldVu0
Fonte: http://www.peracinipisos.com.br/obras.html
ASFALTOS
REVESTIMENTO
PAVIMENTO RÍGIDO
BRT – BH
ASFALTOS
Fonte: http://www.comaro.com.br/noticias-comaro.php
16
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL
PENETRAÇÃO
Invertida
Tratamento superficial simples,
duplo ou triplo.
Direta
Macadame betuminoso.
Sequência do serviço de
ASFALTOS
tratamento superficial
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL - TSD
O agregado da segunda
camada é mais fino !
ASFALTOS
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL - TSD
17
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL - TSD
Fonte: http://dc228.4shared.com/doc/8tMQvzdh/preview.html
ASFALTOS
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL - TSD
ASFALTOS
Fonte: http://fircon.com.br/nossos-produtos/644/tratamento-superficial-com-emulsao
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL - TSD
Fonte: http://gd-ma.com/2011/03/23/334-mil-reais-por-nada/
ASFALTOS
Fonte: http://fircon.com.br/nossos-produtos/644/tratamento-superficial-com-emulsao
18
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL - TSS
Fonte: http://macropavi.com.br/fotos/fotos.html
REVESTIMENTO
MISTURA
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL
Fonte: http://www.engenhariacivil.com/curso-gestao-de-
pavimentos-2014
ASFALTOS
19
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL
Fonte: http://clcconstrutora.com.br/2012/?page_id=107
Fonte: http://dc228.4shared.com/doc/
8tMQvzdh/preview.html
Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-
tecnicas/16/artigo260588-5.aspx
ASFALTOS
REVESTIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL
ASFALTOS
DENSA x DESCONTÍNUA
Fonte: http://www.sinicesp.com.br/materias/2012/bt07a.htm
ASFALTOS
20
INTRODUÇÃO
“ASFALTO”
“AGREGADOS”
ASFALTOS
ASFALTOS
USINA DE
ASFALTO
ASFALTOS
21
USINA DE
ASFALTO
ASFALTOS
PRODUÇÃO DA
MISTURA
ASFÁLTICA
ASFALTOS
CONTROLE
TECNOLÓGICO
ASFALTOS
22
EXECUÇÃO
ASFALTOS
EXECUÇÃO
ASFALTOS
Fonte: http://asfaltodequalidade.blogspot.com.br/2013_02_01_archive.html
ASFALTOS
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EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO
Fonte: http://portaldemarcelino.com.br/portal/obra-de-pavimentacao-de-
marcelino-a-br-153-podera-custar-mais-de-r-20-milhoes/
ASFALTOS
CONTROLE DE
TEMPERATURA !
ASFALTOS
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ASFALTOS
REVESTIMENTO
DESVANTAGENS:
Menor resistência e
durabilidade !
ASFALTOS
REVESTIMENTO
PRÉ-MISTURADO A FRIO – TAPA BURACO E REMENDOS
ASFALTOS
Fonte: http://asfaltofrio.blogspot.com.br/2011/11/pavimentacao-com-concreto-betuminoso.html#
25
TECNOLOGIA DE PAVIMENTOS
Sub-leito
Subleito Sub-leito
Subleito Sub-leito
Subleito Sub-leito
Subleito
ASFALTOS
TECNOLOGIA DE PAVIMENTOS
FRESAGEM DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
Fonte: http://www.paulifresa.com.br/pt-br/galeria/servicos-executados
ASFALTOS
TECNOLOGIA DE PAVIMENTOS
RECICLAGEM DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
Estoque de
material
fresado
ASFALTOS
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TECNOLOGIA DE PAVIMENTOS
RECICLAGEM DE
PAVIMENTOS
SILO DOSADOR
ASFÁLTICOS DE MATERIAL
FRESADO
Detalhe do
funcionamento de
uma usina de
reciclagem
ASFALTOS
BMP é
Pneus descartados Sacos de borracha misturada
de moída - BMP com o
asfalto =
asfalto
borracha
Silos de
agregados
Asfalto borracha é
Agregados são misturado com os
aquecidos no tambor agregados
secador
Os caminhões carregados
são transportados para a A misturas asfáltica com
obra asfalto borracha é colocada
ASFALTOS em caminhões
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UTILIZAÇÃO DE BORRACHA MOÍDA DE PNEU
- BMP
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MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
MATERIAIS
As camadas de BASE, SUB-BASE e REFORÇO DO SUBLEITO podem ser
constituídas por materiais granulares ou solos:
Macadame hidráulico;
Macadame a seco;
Solo-agregado;
Solo;
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BRITA GRADUADA SIMPLES - BGS
Materiais:
brita graduada simples (faixa especificada);
água;
Índice de Suporte Califórnia maior que 60%. Para vias de tráfego médio,
pesado ou muito pesado (N≥106 repetições do eixo padrão de 80kN), o
ISC deve ser superior a 80%. Expansão nula ou muito baixa;
BICA CORRIDA
(material granular
similar à BGS, com
BRITA GRADUADA SIMPLES menor controle de
(BGS) graduação)
30
MACADAME HIDRÁULICO
Materiais componentes:
agregado graúdo (faixa especificada A, B ou C);
agregado miúdo (faixa especificada – material de enchimento);
água;
MACADAME HIDRÁULICO
Os materiais são distribuídos em pista, sendo depositados os
agregados graúdos em primeiro lugar, seguidos de compactação
por rolo liso;
MACADAME HIDRÁULICO
DISTRIBUIÇÃO DA PRIMEIRA
CAMADA
31
MACADAME SECO
SOLO-AGREGADO
Materiais componentes:
agregados (brita, seixo, laterita, cascalho, areia, escória etc.);
solo;
água;
SOLO-AGREGADO
Materiais podem ser misturados em usinas, ou em pista com pá
carregadeira, e homogeneizados com arados ou grade de discos.
Compactados por rolo liso ou pé-de-carneiro, dependendo do tipo de
solo e de sua porcentagem na mistura.
32
SOLO-AGREGADO
MISTURA EM PISTA
SOLO-AGREGADO
(a) Contato grão-grão; baixa densidade, permeável, não susceptível a mudanças com a
umidade; compactação em geral difícil.
(b) Finos preenchem os vazios, proporcionando alta densidade, permeabilidade mais baixa
que o do tipo (a), contato grão-grão ainda caracterizado, mais resistente em geral que o
tipo (a), menor deformabilidade; moderadamente difícil de compactar. Este tipo de
material é conhecido como misturas estabilizadas mecanicamente ou
granulometricamente, formando misturas bem-graduadas.
(c) Matriz de finos, não se garante contato grão-grão devido ao excesso de finos; “densidade”
mais baixa em geral que o tipo (b), permeabilidade inferior ao tipo (b), podendo ser
mesmo impermeável, dependendo da natureza dos finos; a mistura é afetada por
variações de umidade; facilidade na compactação.
SOLO-AGREGADO
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SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO
Materiais componentes:
solo natural de classificação L (comportamento laterítico) na
classificação MCT (Nogami e Villibor, 1981);
água.
O solo espalhado deve ser umedecido com caminhão pipa; se necessário;
O solo deve ser destorroado com grade de discos e homogeneizado;
Em seguida deve ser compactado com rolo pé-de-carneiro, liso ou
pneumáticos, dependendo do tipo de material;
Se a umidade for elevada, deve-se aguardar a perda de umidade, e usar
grade de discos para homogeneizar e realizar a compactação.
Índice de Suporte Califórnia muito variável e dependente do tipo de
graduação.
Módulo de Resiliência varia geralmente em torno de 100 a 500 MPa.
Peneiras de Graduações
malhas quadradas % em peso, que passa
A B C
2,00 mm, no. 10 100 100 100
0,42 mm, no. 40 75 - 100 85 - 100 100
0,150 mm, no. 100 30 - 50 50 - 65 65 - 95
0,075 mm, no. 200 23 - 35 35 - 50 35 - 50
34
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO
LA’ LG’
LATERITA
Lateritas são
concreções, formando
agregados de natureza
laterítica. Ocorrem na
natureza geralmente
misturadas com finos
compondo um solo-
agregado descontínuo
(solo + pedregulho ou
pedra, com pouca
fração areia)
Rachão
35
OUTROS MATERIAIS GRANULARES
Os agregados reciclados de
resíduo sólido de
construção civil são
materiais resultantes da
seleção e britagem de
“entulho” da construção e
demolição. Podem ser
empregados como camada
de reforço do subleito, sub-
base e em algumas situações
como base de pavimentos. Agregados reciclados
ESTUDO DE CASO
Implantação de infraestrutura do Parque Tecnológico do Fundão
RESÍDUOS DE RCD
A demolição de parte do Hospital
Universitário do Fundão gerou um
montante de 137 mil toneladas de
resíduo, sendo que a empresa
vencedora do leilão construiu uma
mini usina com britadores móveis
capazes de produzir materiais como
brita corrida, brita e pó de pedra.
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UTILIZAÇÃO DE ESCÓRIA EM CAMADAS DO
PAVIMENTO
Pode ser aplicada em camadas de base,
sub-base e revestimento asfáltico.
Principais vantagens:
Permite a substituição dos agregados
pétreos tradicionais;
Apresenta maior resistência mecânica;
Apresenta melhor drenabilidade.
Solo-cimento
Solo-cal
Solo-cal-cimento
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BRITA GRADUADA TRATADA COM BRITA GRADUADA SIMPLES
CIMENTO (BGTC) (BGS)
BGS
BGTC
SOLO-CIMENTO
Materiais componentes:
solo (de preferência mais arenoso ou solo com fração de finos passante na
#200 menor que 35%);
cimento: em geral superior a 5% em relação ao peso seco;
água;
38
SOLO-CIMENTO
SOLO-CIMENTO
SOLO-CAL
Materiais componentes:
solo areno-argiloso ou silto-argiloso, de preferência;
cal hidratada: em geral superior a 4% em relação ao peso seco;
água;
Solos argilosos são tratados com cal para melhorar sua trabalhabilidade;
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MATERIAIS COM ADIÇÃO DE ASFALTO
SOLO-ASFALTO ou solo-emulsão é geralmente empregado como base de
vias de baixo-volume de tráfego. Pode ser misturado em usina ou na pista.
SOLO-BETUME (SOLO-EMULSÃO)
Definição
Mistura, geralmente de emulsão asfáltica e solo, podendo ou não
conter fíler, realizada no local de aplicação, seguida de espalhamento
e compactação.
Finalidade
Indicado para a camada de base e/ou sub-base de pavimentos flexíveis e
rígidos, com função aglutinadora e impermeabilizadora.
Materiais
Material de enchimento (fíler): cal ou cimento Portland.
SOLO-ASFALTO (SOLO-EMULSÃO)
40
SOLUÇÕES DE PAVIMENTAÇÃO
Com o objetivo de mostrar algumas aplicações dos materiais de base,
sub-base e reforço do subleito, algumas estruturas-tipo são apresentadas
como possíveis combinações de materiais e revestimentos.
MÉDIO para tráfego com 106 ≤ N < 107 repetições de carga do eixo
padrão
SOLUÇÕES DE PAVIMENTAÇÃO
As espessuras dependem do projeto de dimensionamento do
pavimento e são tipicamente as seguintes:
SOLUÇÕES DE PAVIMENTAÇÃO
Tipos de materiais:
Revestimentos asfálticos
TS = tratamento superficial
CA = concreto asfáltcio
SMA = stone matrix asphalt
GAP = Gap-graded
PMQ = pré-misturado a quente
CPA = camada porosa de atrito
AAQ = areia asfalto a quente
41
SOLUÇÕES DE PAVIMENTAÇÃO
Tipos de materiais:
Camada de base e sub-base
BGS = brita graduada simples
solo-brita
laterita
SAFL = solo arenoso fino laterítico
RCC = agregado reciclado de resíduo sólido da construção civil
BGTC = brita graduada tratada com cimento
concreto compactado a rolo = concreto rolado
solo-brita com cimento
solo-cimento
SOLUÇÕES DE PAVIMENTAÇÃO
Tipos de materiais:
Reforço do subleito
SAFL = solo arenoso fino laterítico
solo selecionado = solo disponível de boa qualidade
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
VIAS DE BAIXO VOLUME DE TRÁFEGO
Base: SAFL
Subleito
42
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
VIAS DE BAIXO VOLUME DE TRÁFEGO
Base: SAFL
Subleito
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
VIAS DE BAIXO VOLUME DE TRÁFEGO
Base: solo-brita
Subleito
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
VIAS DE TRÁFEGO MÉDIO OU BAIXO VOLUME DE
TRÁFEGO
Revestimento Asfáltico: AAQ
Base: laterita
Subleito
43
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
VIAS DE TRÁFEGO MÉDIO
Revestimento Asfáltico: CA
Base: BGS
Sub-base: BGS
Subleito
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
VIAS DE TRÁFEGO MÉDIO
Revestimento Asfáltico: CA
Base: BGS
Sub-base: BGS
Subleito
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Base: BGS
Subleito
44
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO - AUMENTO DE
ADERÊNCIA PNEU-PAVIMENTO
Revestimento Asfáltico: CPA
Revestimento Asfáltico: CA
Revestimento Asfáltico (intermediária): CA ou PMQ
Base: BGS
Subleito
PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Base: BGTC
Subleito
PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Sub-base: solo-brita
Subleito
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PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Subleito
PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Subleito
PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Subleito
46
PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS INVERTIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Base: BGS
Sub-base: BGTC
Subleito
Base: BGS
Sub-base: solo-cimento
Subleito
PAVIMENTOS RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Subleito
47
PAVIMENTOS RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Subleito
PAVIMENTOS RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Sub-base: BGS
Subleito
PAVIMENTOS RÍGIDOS
VIAS DE TRÁFEGO PESADO
Sub-base: BGS
Subleito
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MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
SOLOS
ASFALTOS
SOLOS
Na mecânica dos solos, adotam-se como propriedades índices:
as propriedades físicas dos solos:
Granulometria;
Plasticidade;
Atividade da fração fina;
as propriedades relacionadas à compacidade, à consistência e à
estrutura dos solos
Através dos resultados obtidos com o uso dos conhecimentos
provenientes da mecânica dos solos, pode-se:
49
PROPRIEDADES ÍNDICES
ASFALTOS
50
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
Foram definidos pelo Eng. Atterberg, em 1908, para caracterizar as
mudanças entre os estados de consistência. Posteriormente
Casagrande apresentou uma padronização da forma de se
proceder os ensaios para a determinação desses limites.
ASFALTOS
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
LIMITE DE CONTRAÇÃO (LC) - é definido como a fronteira
entre os estados de consistência sólido e semi-sólido.
Corresponde ao teor de umidade do solo no momento em que
este deixa de apresentar redução de volume, quando submetido
à secagem (lenta e à sombra).
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
LIMITE DE LIQUIDEZ (LL)
Procedimento: uma cuba do aparelho é preenchida como solo úmido,
procurando-se obter uma espessura constante de 1,0 cm. Com um
cinzel é feita uma ranhura no centro. Gira-se então a manivela do
aparelho, com uma rotação constante de 2 golpes por segundo, até
que a ranhura se feche numa extensão de 1,0 cm. Anota-se o
número de golpes até esse ponto e retira-se uma amostra do local
onde o solo se uniu, para determinação do teor de umidade.
ASFALTOS
51
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
LIMITE DE LIQUIDEZ (LL)
ASFALTOS
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1612941/#
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
LIMITE DE LIQUIDEZ (LL)
ASFALTOS
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1612941/#
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
O LL é igual ao teor de umidade correspondente a 25 golpes.
Para a sua determinação deve-se realizar o ensaio até que se
tenha, no mínimo, 4 pontos, 2 acima e 2 abaixo de 25 golpes.
ASFALTOS
52
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
LIMITE DE PLASTICIDADE (LP)
Equipamento: placa de vidro com uma face esmerilhada e cilindro
padrão com 3 mm de diâmetro.
Ensaio: preparar uma pasta com o solo passado na peneira 0,42 mm,
com um teor de umidade inicial próximo ao limite de liquidez. Em
seguida deve ser feito um “rolinho” com esta pasta até que duas
condições sejam simultaneamente alcançadas:
o rolinho tenha um diâmetro igual ao do cilindro padrão e,
aparecimento de fissuras.
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
LIMITE DE PLASTICIDADE (LP)
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
LIMITE DE PLASTICIDADE (LP)
ASFALTOS
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1612941/#
53
LIMITES DE CONSISTÊNCIA OU
LIMITES DE ATTERBERG
LIMITE DE PLASTICIDADE (LP)
ASFALTOS
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1612941/#
CLASSIFICAÇÃO USCS
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
ASFALTOS
54
CLASSIFICAÇÃO USCS
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
ASFALTOS
Tabela para
classificação de
solos da USCS
(ASTM, 1990)
ASFALTOS
55
CLASSIFICAÇÃO HRB
HIGHWAY RESEARCH BOARD
IG = 0,2.a + 0,005.a.c + 0,01.b.d
onde:
a = % de material que passa na #200 menos 35;
se % > 75 adota-se a = 40; se % < 35, adota-se a = 0 (a varia de 0 a 40)
CLASSIFICAÇÃO HRB
HIGHWAY RESEARCH BOARD
ASFALTOS
ASFALTOS
56
LIMITAÇÕES DAS CLASSIFICAÇÕES HRB E USCS
QUANDO APLICADAS A SOLOS TROPICAIS
ASFALTOS
CLASSIFICAÇÃO MCT
onde:
Pi = perda de massa por imersão (%)
d’ = inclinação do ramo seco da curva de compactação (kg/m3)
ASFALTOS
57
ÁBACO DA CLASSIFICAÇÃO MCT
ASFALTOS
IP (%) LL (%)
ALTA > 30 > 70 BAIXA MÉDIA MÉDIA NP BAIXA MÉDIA
PLASTICIDADE A A A ALTA A A A
MÉDIA 7 – 30 30 – 70 NP NP ALTA BAIXA MÉDIA ALTA
BAIXA <7 < 30
ENSAIO MINI-MCV
58
ENSAIO MINI-MCV
ENSAIO MINI-MCV
ASFALTOS
ENSAIO MINI-MCV
59
ENSAIO MINI-MCV
ASFALTOS
ASFALTOS
Fonte: http://www.portaldetecnologia.com.br/tags/ensaios/
60
ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO
ASFALTOS
ASFALTOS
Coeficiente c’
c’ = 0,63 Solo LA Areia de comportamento
e‘ASFALTOS
= 1,19 laterítico
61
COMPACTAÇÃO DE SOLOS
COMPACTAÇÃO
(O. J. Porter; R. R. Proctor)
ASFALTOS
ASFALTOS
62
COMPACTAÇÃO DE SOLOS
Compactação - expulsão do ar
ASFALTOS
COMPACTAÇÃO
MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA, s
para uma dada energia de compactação:
baixo teor de umidade (h) = baixo valor de s e alta % de vazios
de ar (a%);
aumento de teor de umidade = > valor de s e < valor de vazios
de ar (a%).
quando os vazios de ar diminuem, a água e o ar, em conjunto,
tendem a manter as partículas de solo afastadas, dificultando
qualquer diminuição dos vazios de ar;
aumentando-se os teores de umidade (h), os vazios totais
continuam a aumentar, resultando em menores valores de s;
resulta disto, a noção de smáx e hot.
ASFALTOS
COMPACTAÇÃO
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
pressão; impacto; vibração
"passada“: viagem de ida ou de volta do equipamento, em qualquer
extensão, na área correspondente a sua largura de compactação;
"cobertura“: número suficiente de "passadas" para que toda a área
entre em contato com o equipamento.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DE CAMPO:
teor de umidade do solo;
número de passadas do equipamento;
espessura da camada compactada;
características do equipamento (pressão, área de contato etc.).
ASFALTOS
63
COMPACTAÇÃO
CAMPO X LABORATÓRIO:
energias de compactação diferentes: mesmo s para uma dado teor
de umidade - diferenças de confinamento do solo, no campo (em
camadas) e no laboratório (no interior do cilindro);
diferentes estruturas conferidas ao solo no campo e no laboratório,
o que repercute diretamente na estabilidade alcançada;
diferentes os teores de umidade, h, de campo e de laboratório, para
um mesmo s de um mesmo material.
ASFALTOS
ASFALTOS
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
Curvas de compactação para diferentes valores de energia
ASFALTOS
64
CURVAS DE COMPACTAÇÃO PARA SOLOS
DIFERENTES
ASFALTOS
TIPOS DE COMPACTAÇÃO
ASFALTOS
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
ASFALTOS
65
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
ASFALTOS
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
66
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
rolos lisos B B M B
rolos de pneus B B M M
rolos
B I I I
pé-de-carneiro
rolos de grelha B B M M
rolos vibratórios M B M B
B = adequado; M = aceitável; I = inadequado
ASFALTOS
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
ENSAIO DE LABORATÓRIO COMO REFERÊNCIA: comparar
resultados de campo com resultados de laboratório:
controle da execução do serviço ou controle "a priori“
equipamento, número de passadas, espessura da camada, teor de
umidade etc.
controle do produto terminado ou controle "a posteriori“
parâmetros do solo após a compactação: grau de compactação, índice
de compacidade, porosidade, porcentagem de vazios de ar etc.
ASFALTOS
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
Determinação de scampo:
execução de um furo (cilíndrico) na camada compactada,
“alcançando” toda espessura;
retirada de todo o material do furo, determinando seu peso úmido;
retirada, após a pesagem, de uma amostra, para determinação da
umidade de campo, hcampo;
determinação do volume do furo (Vfuro);
determinação de hcampo, com a amostra retirada.
Ph hcampo
h campo = hcampo = x 100
Vfuro 100 + hcampo
onde: hcampo = massa específica aparente úmida de campo
hcampo = teor de umidade de campo, em porcentagem
ASFALTOS
67
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
DIÂMETRO DOS FUROS:
solos finos: mínimo de 5,0 cm (10,0 cm);
solos graúdos: no mínimo 3 vezes o tamanho máximo de partícula
do solo
QUANTIDADE DE AMOSTRA:
solos finos =100 g
solos de graduação grossa = 500 g
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
ASFALTOS
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO DE COMPACTAÇÃO NO CAMPO
CORPO DE ENGENHEIROS DO EXÉRCITO DOS EUA
MATERIAIS COM CBR < 20%:
aterros e subleitos com materiais não-coesivos (Gcomp ≥ 95%);
aterros e subleitos com materiais coesivos (Gcomp ≥ 90%);
MATERIAIS COM CBR > 20%:
bases, sub-base e subleitos (Gcomp mínimo = 100%)
DNIT:
CAMADA DE REFORÇO DO SUBLEITO
Gcomp ≥ 95%
CAMADA DE BASE E SUB BASE
Gcomp ≥ 100%
ASFALTOS
68
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
ASFALTOS
PROPRIEDADES
MECÂNICAS
ASFALTOS
69
ENSAIO DE CBR
força penetração: 0,05 pol/min.
O método de ensaio CBR deve consiste das
seguintes etapas:
2
pistão: área = 3 pol
ENSAIO DE CBR
ASFALTOS
ENSAIO DE CBR
ASFALTOS
70
ENSAIO DE CBR
ASFALTOS
PROPRIEDADES MECÂNICAS
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
Os problemas estruturais dos pavimentos são geralmente resultantes da
repetição de cargas pelos veículos em movimento, aplicadas frequentemente
em frações de segundo, com magnitudes e frequências variadas. As tensões
solicitantes nas camadas proporcionam na maior parte das vezes pequenos
deslocamentos (recuperáveis ou resilientes após a cessão das tensões),
bem menores que aqueles simulados nos ensaios de penetração como o ISC.
71
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
CÉLULA TRIAXIAL
h
15 30
CORPO-DE-PROVA 10 20
7.5 15
LVDT 5 10
Registro dos
deslocamentos Medidas em cm
ASFALTOS
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
Célula triaxial
Corpo de prova
ASFALTOS
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
RESUMO DO ENSAIO
Uma tensão axial repetida de magnitude pré-fixada é aplicada na
forma senoidal por 0,1 segundos e removida por 0,9 segundos a um
corpo de prova, resultando em ciclos de 1 s.
ASFALTOS
72
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
CÁLCULOS
MR = s d / e r
Sendo: s1: tensão principal maior ou axial (kN/m2)
s3: tensão principal menor ou de confinamento (kN/m2)
sd: tensão-desvio (kN/m2)
er: deformação resiliente ou recuperável (er=dr / L) (mm/mm)
ASFALTOS
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
VANTAGENS
O MR indica uma propriedade básica dos materiais e é utilizado na
análise mecanicista de sistemas de múltiplas camadas e pelos métodos
modernos de dimensionamento de estruturas de pavimento
73
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO
DIAMETRAL
Carregamento estático de
compressão vertical
Deslocamento rompendo o
Corpo-de-prova por tração
ASFALTOS
Deslocamento vertical do
Corpo-de-prova levando à ruptura
ASFALTOS
CONSIDERAÇÕES
Identificação em campo,
Caracterização em laboratório
ASFALTOS
74
ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
ESTABILIZAÇÃO DO SOLO
ASFALTOS
ESTABILIZAÇÃO DO SOLO
FINALIDADE
melhorar as propriedades geotécnicas:
aumentar a resistência sob efeito de carregamento contínuo ou
repetido;
reduzir a compressibilidade;
reduzir a sensibilidade à ação de variações externas
reduzir a permeabilidade;
ASFALTOS
75
TIPOS DE ESTABILIZAÇÃO
ESTABILIZAÇÃO MECÂNICA (OU COMPACTAÇÃO): é o mais simples e o mais
importante. Sua eficiência é diretamente proporcional à energia de
compactação empregada porém depende de outros fatores como
granulometria do material.
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA: combinação de dois ou mais materiais
(solos e/ou agregados), em proporções adequadas, de forma a obter um
produto final com características melhores que os solos de origem.
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA: adição de materiais, como cimento ou cal, de
forma a obter um produto com maior resistência à água e maior
capacidade de suporte.
OUTROS TIPOS DE ESTABILIZAÇÃO: adição de material asfáltico de forma a
obter um produto impermeabilizante e com maior capacidade de suporte.
ASFALTOS
ESTABILIDADE MECÂNICA
É a propriedade que caracteriza a resistência de um material
ao deslocamento (mudança de forma geométrica sem
alteração de volume);
resistência do material ao cisalhamento;
resistência às deformações permanentes.
MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO
mecânica: basicamente compactação
granulométrica
química
ASFALTOS
ESTABILIZAÇÃO
GRANULOMÉTRICA
76
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
FATORES QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO
DE MISTURAS ESTABILIZADAS
GRANULOMETRICAMENTE
natureza das partículas;
estabilização da composição (consistência ótima);
propriedades físicas dos finos;
granulometria da mistura;
permeabilidade.
ASFALTOS
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
NATUREZA DAS PARTÍCULAS
resistência à fragmentação;
evitar a formação de finos;
ESTABILIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO
consistência ótima;
Inter-relacionamento das caraterísticas dos grãos,
distribuição granulométrica, formato etc.
ASFALTOS
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FINOS
LIMITE DE LIQUIDEZ - LL
avalia a “tendência” a absorção d´água do solo estabilizado;
manutenção da estabilização com variação do teor de umidade;
ÍNDICE DE PLASTICIDADE - IP
avalia a “tendência” a expansão d´água do solo estabilizado;
manutenção da estabilização com variação do teor de umidade;
ASFALTOS
77
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
GRANULOMETRIA
ESTABILIDADE
FÓRMULA DE FULLER-TALBOT
n
P(%) = 100 d
D
onde:
d = diâmetro da peneira em questão;
D = diâmetro máximo das partículas;
P = % em peso, que passa na peneira de diâmetro d;
n = coeficiente que varia entre 0,2 e 0,5.
ASFALTOS
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
ESTABILIZADOS GRANULOMETRICAMENTE
DETERMINAÇÃO DA FAIXA
GRANULOMÉTRICA
Limites para diâmetro máximo: 25,0 a 50,0 mm;
Tolerâncias de +10% a +40% em torno da curva granulométrica;
ASFALTOS
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
ESTABILIZADOS GRANULOMETRICAMENTE
LIMITE DE LIQUIDEZ E ÍNDICE DE PLASTICIDADE
LL ≤ 25%
IP ≤ 6%
ASFALTOS
78
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
ESTABILIZADOS GRANULOMETRICAMENTE
RESISTÊNCIA DA MISTURA
BASE
CBR ≥ 80% e Expansão ≤ 0,5% se N ≤ 6x105
CBR ≥ 60% e Expansão ≤ 0,5% se N < 6x105
SUB-BASE
CBR ≥ 30% e Expansão ≤ 1%
RESISTÊNCIA DA MISTURA
DEVERÁ SER ≤ 50%
ASFALTOS
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE
SOLOS LATERÍTICOS
SOLO LATERÍTICO
próprio do clima tropical
Linha de seixos
ASFALTOS
79
Linha de seixos
ASFALTOS
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE
SOLOS LATERÍTICOS
GRANULOMETRIA
descontínua
misturas com capacidade de suporte adequada em laboratório
e desempenho satisfatório em campo
PLASTICIDADE
LL e IP elevados
pequena perda da capacidade de suporte pelo contato
prolongado com a água
RESISTÊNCIA DOS GRÃOS
grãos que se fragmentam após a construção da camada do
pavimento, mas apresentam capacidade de suporte adequado
(campo e laboratório)
ASFALTOS
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE
SOLOS LATERÍTICOS
ASFALTOS
80
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
MÉTODO RUTHFUCS
O método Ruthfucs tem como objetivo determinar
graficamente as proporções que devem ser adicionadas
de cada material para a obtenção de uma mistura
granulométrica que se enquadre na faixa especificada.
ASFALTOS
MÉTODO RUTHFUCS
EXEMPLO: Determinar as proporções de cada material de tal forma
que a mistura (curva granulométrica) se enquadre na faixa especificada.
Peneira Porcentagem Passante
Curva
mm Material 1 Material 2 Material 3 Especificação
Granulométrica
19,0 100 100 100 100 ?
9,5 55 100 100 75-100 ?
4,75 22 90 100 50 - 85 ?
2,00 0 50 100 30-75 ?
0,42 0 10 95 15-40 ?
0,300 0 8 55 12-36 ?
0,075 0
ASFALTOS 5 35 5-10 ?
MÉTODO RUTHFUCS
Passo 1: Definir a escala das peneiras
Determinar o valor médio dos limites inferior e superior da faixa
granulométrica especificada e construir um gráfico onde as
porcentagens passantes estão nas ordenadas (escala linear de 0 a
100) e em abscissas estão os diâmetros das peneiras da seguinte
forma:
ASFALTOS
81
MÉTODO RUTHFUCS
Passo 2: Traçar as curvas granulométricas de cada material
disponível.
Passo 3: Para cada material traçar uma reta média que represente
sua curva granulométrica de tal forma que as áreas circunscritas
estejam balanceadas e minimizadas da seguinte forma: com uma
régua transparente, traçar uma reta para cada material componente
representado graficamente por sua curva granulométrica de tal
maneira que as áreas, situadas para um e outro lado da reta
traçada, sejam aproximadamente iguais. Determinar, assim, três
retas de equilíbrio de áreas, uma para cada material, que irá
interceptar o eixo das abscissas.
ASFALTOS
MÉTODO RUTHFUCS
100
Material 3 Material 2
80
60
Material 1
40
20
0
0,075 0,300 0,42 2,00 4,75 9,5 19,0
ASFALTOS Peneira, mm
MÉTODO RUTHFUCS
100
80
60
40
20
0
0,075 0,300 0,42 2,00 4,75 9,5 19,0
ASFALTOS Peneira, mm
82
MÉTODO RUTHFUCS
100
80
60
40
20
0
0,075 0,300 0,42 2,00 4,75 9,5 19,0
ASFALTOS Peneira, mm
MÉTODO RUTHFUCS
100
23%
80
60
59%
40
20
18%
0
0,075 0,300 0,42 2,00 4,75 9,5 19,0
ASFALTOS Peneira, mm
MÉTODO RUTHFUCS
Passo 5: A partir das interseções das retas de união com a reta
correspondente à distribuição granulométrica especificada (diagonal),
determinar, em ordenadas, as proporções de cada material.
As proporções de cada material são:
Material 1 = 23% = A
Material 2 = 59% = B
Material 3 = 18% = C
ASFALTOS
83
MÉTODO RUTHFUCS
Verificação
Porcentagem passante
Peneira, pn,
mm Material 1 = Material 2 = Material 3 =
Especificação Curva
23% 59% 18%
19,0 23,0 59,0 18,0 100 100,0
0,075 0,0
ASFALTOS 3,0 6,3 5-10 9,3
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA
SOLO-CIMENTO
Consiste em uma mistura de solo, água e cimento em
proporções convenientes e previamente determinadas
ASFALTOS
84
SOLO-CIMENTO
FATORES QUE INFLUEM NA QUALIDADE DO SOLO-
CIMENTO
TEOR DE CIMENTO:
f (qualidade do solo): teor de argila do solo; teor de silte;
densidade máxima; vazios;
capacidade de reter água;
outras propriedades do solo.
TEOR DE ÁGUA:
COMPACTAÇÃO
MÉTODOS DE MISTURA
ASFALTOS
DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP):
SC3 - Norma Geral
45 e 60 dias;
SC4 - Norma Simplificada
10 a 12 dias;
ASFALTOS
DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
NORMA GERAL DE DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
Estima-se o teor de cimento provável, em função da classificação
HRB;
ASFALTOS
85
DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
NORMA GERAL DE DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
Teor de cimento
Classificação HRB
provável em peso (%)
A-1-a 5
A-1-b 6
A-2-4; A-2-5; A-2-6 ; A-2-7 7
A-3 9
A-4; A-5 10
A-6 12
A-7-5; A-7-6 13
DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
MÉTODO SIMPLIFICADO DE DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO SC-4
NORMA A
% de argila ( < 0,005 mm) ≤ 20%
% de silte + argila ( < 0,05 mm) ≤ 50%
100% passando na # 4,8 mm
NORMA B:
% de argila ( < 0,005 mm) ≤ 20%
% de silte + argila ( < 0,05 mm) ≤ 50%
100% passando na # 19,1 mm
ASFALTOS
DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
NORMA SIMPLIFICADA A
Estima-se a massa específica aparente seca máxima: % de
silte+argila e pedregulho fino + areia grossa (Figura 1);
Estima-se o teor de cimento (Figura 2);
Executa-se o ensaio de compactação da mistura solo+cimento
(energia normal): massa específica aparente seca máxima e
umidade ótima;
Moldam-se 3 CPs na umidade ótima e massa específica aparente
seca máxima;
Resistência à compressão simples: determinada após a cura de 7
dias em câmara úmida.
ASFALTOS
86
2,050
DOSAGEM DE 2,000
SOLO-CIMENTO
SIMPLIFICADA A 1,900
15%
10%
5%
0% SILTE + ARGILA
1,800
1,700
2,000 20%
SILTE + ARGILA
30%
1,900
40%
50%
Figura 1 1,800
0 20 40 60 80 100
ASFALTOS
PEDREGULHO FINO + AREIA GROSSA
DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
NORMA SIMPLIFICADA A Figura 2
2,100
PESO ESPECÍFICO APARENTE SECO MÁXIMO (g/cm )
3
2,000
6%
6%
1,900
7%
7%
8%
8%
1,800
9%
9%
10%
10%
1,700
11%
11%
12%
12%
13%
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
ASFALTOS SILTE + ARGILA
DOSAGEM DE SOLO-CIMENTO
VERIFICAÇÃO DOS RESULTADOS
Verifica-se qual a resistência a compressão simples mínima:
ponto acima da curva: adota-se o teor de cimento utilizado;
ponto abaixo da curva: ensaio pela Norma Geral, moldagem de
CPs com teor de cimento estimado pela Figura 1 e outro teor de
cimento 2% acima;
ensaio de durabilidade por molhagem e secagem.
22
RESISTÊNCIA MÍNIMA
AOS 7 DIAS (kgF/cm )
2
20
18
16
14
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
SILTE + ARGILA
ASFALTOS
87
MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
CAPÍTULO 4: Agregados
IMPORTÂNCIA E CONCEITUAÇÃO
Fonte: PEREIRA, D. da S. Agregados. Notas de Aula. TRP1002 – Materiais para Infraestrutura de Transportes. Curso de Graduação em Engenharia
Civil. Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Disponível em:
http://www.ufsm.br/engcivil/Material_Didatico/TRP1002_Mat_para_infraentrutura_de_transp/notas_de_aula/Agregados.pdf. Acesso em 05/03/2011.
AGREGADOS
88
CLASSIFICAÇÃO
Natural (areia, seixo rolado etc.)
NATUREZA Artificial (areia de brita, pedra britada etc.)
Reciclado (agregado de resíduo sólido )
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto à natureza:
– Naturais:
• rochas ígneas;
• rochas sedimentares;
• rochas metamórficas;
• areias e pedregulhos;
– Artificiais:
• resíduos de processos industriais: escória de alto-forno e de
aciaria;
• ou fabricados especificamente com o objetivo de alto desempenho,
como a argila calcinada;
– Reciclados:
• provenientes de reuso de materiais diversos;
• resíduo de construção civil.
89
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
Rochas ígneas são aquelas que se
solidificaram de um estado líquido e
apresentam composição química, granulação,
textura e modos de ocorrência muito variáveis.
Alguns tipos são resultantes de esfriamento
Fonte: PEREIRA, 2011.
lento de grandes massas no interior da crosta
terrestre, resultando, por exemplo, em
granitos e dioritos de granulação grossa.
como os basaltos.
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
Rochas sedimentares são tipicamente
formadas pelo intemperismo e erosão de
rochas preexistentes, e seu resultado
transportado pela ação da água, vento ou
gelo. São caracterizadas por camadas
estratificadas, originadas pelos processos de Fonte: PEREIRA, 2011.
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
90
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
Areias e pedregulhos são agregados naturais, provenientes
das rochas de que são originários e dos processos de
transporte sofridos antes da deposição
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
• Polimento
– Granito e granito-gnaisse – composto por quartzo e feldspato:
maior resistência ao polimento
– Calcário – composto por calcita e dolomita: menor resistência
ao polimento
91
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
• Os minerais nas partículas de agregados apresentam seus
átomos dispostos em uma rede cristalina, onde os átomos da
superfície exercem atração sobre átomos de gases, líquidos
ou sólidos que com ela tenham contato, promovendo a
adsorção química. Essa adsorção é o principal fator na
adesividade entre o agregado e os ligantes asfálticos.
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
• Adesividade
– Rochas ácidas - problemas de adesividade – granito,
quartzito - negativo
– Rochas básicas - melhor adesividade ao ligante asfáltico –
basaltos e gabros - positivo
EXEMPLO DE PEDREIRA
92
PRODUÇÃO DE AGREGADOS
CARACTERIZAÇÃO
As características tecnológicas dos agregados servem para
assegurar uma fácil distinção de materiais, de modo a poder
comprovar sua homogeneidade, bem como selecionar um
material que resista, de maneira adequada, às cargas e à ação
ambiental às quais o pavimento irá sofrer.
Durabilidade Textura
Absorção
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto ao tamanho
– graúdo – é o material com dimensões maiores do que 2,0 mm,
ou seja, retido na peneira no 10. São as britas, cascalhos, seixos
etc.;
– miúdo – é o material com dimensões maiores que 0,075 mm e
menores que 2,0 mm. É o material que é retido na peneira de
no 200, mas que passa na de abertura no 10. São as areias, o
pó de pedra etc.;
– material de enchimento (fíler) – é o material onde pelo menos
65% das partículas é menor que 0,075 mm, correspondente à
peneira de no 200, como por ex., cal hidratada, cimento Portland
etc.
93
CLASSIFICAÇÃO
• Tamanho Máximo – é a menor abertura de malha de peneira
através da qual passam 100% das partículas da amostra de
agregado. Na metodologia Superpave o tamanho máximo do
agregado é definido como a abertura de malha imediatamente
maior do que a correspondente ao tamanho nominal máximo;
• Tamanho Máximo Nominal – é a maior abertura de malha
de peneira que retém alguma partícula de agregado, mas não
mais de 10% em peso. Na metodologia Superpave o tamanho
nominal máximo é definido como a abertura de malha de
peneira imediatamente maior do que a da primeira peneira a
reter mais de 10% do material.
CLASSIFICAÇÃO
Peneira % Passada
# mm Brita 1 Brita 0 Pó de pedra
1" 25,0 100,0 100,0 100,0
3/4" 19,0 87,5 100,0 100,0
1/2" 12,5 7,9 100,0 100,0
3/8" 9,5 0,6 100,0 100,0
No 4 4,75 0,2 50,5 95,5
No 8 2,36 0,1 5,6 79,0
No 16 1,18 0,1 3,2 59,9
No 30 0,6 0,1 2,8 47,8
No 50 0,30 0,1 2,1 36,8
No 100 0,15 0,1 1,6 11,1
No 200 0,075 0,0 1,2 6,9
94
AGREGADOS – TAMANHO MÁXIMO NOMINAL
Peneira % Passada
# mm Brita 1 Brita 0 Pó de pedra
1" 25,0 100,0 100,0 100,0
3/4" 19,0 87,5 100,0 100,0
1/2" 12,5 7,9 100,0 100,0
3/8" 9,5 0,6 100,0 100,0
No 4 4,75 0,2 50,5 95,5
No 8 2,36 0,1 5,6 79,0
No 16 1,18 0,1 3,2 59,9
No 30 0,6 0,1 2,8 47,8
No 50 0,30 0,1 2,1 36,8
No 100 0,15 0,1 1,6 11,1
No 200 0,075 0,0 1,2 6,9
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto à distribuição dos grãos
A distribuição granulométrica dos agregados é uma de suas
principais características e efetivamente influi no
comportamento dos revestimentos asfálticos. Em misturas
asfálticas a distribuição granulométrica do agregado influencia
quase todas as propriedades importantes incluindo rigidez,
estabilidade, durabilidade, permeabilidade, trabalhabilidade,
resistência à fadiga e à deformação permanente, resistência
ao dano por umidade induzida etc.
95
GRADUAÇÕES
EXEMPLOS DE GRANULOMETRIA DE
AGREGADOS POR TIPO DE MISTURA
• Concreto Asfáltico - CA
CA
EXEMPLOS DE GRANULOMETRIA DE
AGREGADOS POR TIPO DE MISTURA
• GAP GRADED - GG
GAP-GRADED
96
EXEMPLOS DE GRANULOMETRIA DE
AGREGADOS POR TIPO DE MISTURA
• STONE MATRIX ASPHALT - SMA
SMA
EXEMPLOS DE GRANULOMETRIA DE
AGREGADOS POR TIPO DE MISTURA
• Camada Porosa de Atrito - CPA
AMOSTRAGEM DE AGREGADOS
97
AGREGADO GRAÚDO
Amostragem – deve ser feita diretamente na correia transportadora ou
em diversos pontos do monte, e então misturada e quarteada.
QUARTEAMENTO MANUAL
ANÁLISE
GRANULOMÉTRICA
Pode ser com ou sem
lavagem.
Manual ou em peneirador
automático.
98
ENSAIOS PARA
CARACTERIZAÇÃO DE
AGREGADOS
ENSAIOS
Tamanho e Granulometria;
Massas Específicas (Aparente, Real e Efetiva) e Absorção;
Durabilidade;
Resistência ao Desgaste (Perda por Abrasão Los Angeles);
AGREGADOS GRAÚDOS
Granulometria;
99
MASSAS ESPECÍFICAS REAL, APARENTE
E EFETIVA
M M
Gsa = Gsb =
Vs + Vpi Gsb = Vs +MVpi + (Vgpp 3 )
Vs + V pi + V pp cm
M
Gse =
Vs + Vpi + Vppn
A
Gsa = ⇒ Massa Específica Real
A-C B- A
a= ⇒ Absorção
A A
Gsb = ⇒ Massa Específica Aparente
B-C
100
DNER
DNER--ME 081/98 e ASTM C127
C127--08
Fonte: ARAGÃO FILHO, L. A. C. M. Agregados. Características tecnológicas: forma; massa específica; absorção; umidade superficial; massa unitária.
Especificações e ensaios. Notas de Aula. Disponível em: http://www.ime.eb.br/~moniz/matconst2/conc03.pdf. Acesso em: 05/03/2011.
101
AGREGADOS MIÚDOS
Segregação é menor;
Angularidade (FAA);
Equivalente de Areia.
102
ASTM C127 e AASHTO T85
C
Real Dr =
(D + C − B)
Aparente C
Da =
(D+A−B)
Dr + Da
Def = quando absorção <1%
2
Dr + 2Da
Def = quando absorção >1%
3
FORMA DE AGREGADOS
a = comprimento; b = largura; c = espessura
103
FORMA DE AGREGADOS
• NBR 7809/2006 – Método do paquímetro
• IF = índice de forma
• média do IF de 200 amostras (grãos)
• c = maior dimensão (comprimento)
• e = espessura (perpendicular ao comprimento)
• medições com paquímetro (0,1mm)
• agregados > 9,5mm
• Fi = % em massa retida na fração i
• Ni = nº grãos para medição para a fração i
• resolução do resultado = 0,1
METODOLOGIA SUPERPAVE
• ASTM D5821.
104
% DE FRAGMENTOS FRATURADOS
Materiais britados sempre 100%.
Valores mínimos dependem do nível de tráfego e camada.
Definida como % em peso com uma ou mais faces fraturadas.
CRITÉRIO DE ANGULARIDADE DO
AGREGADO GRAÚDO
• ASTM D4791:
– achatada
– alongada
– total de partículas alongadas e achatadas
• Superpave
– achatada e alongada
– razão de dimensões máxima e mínima
• 5:1
• 3:1
• 2:1
105
ASTM D 4791-07
Aparelhos para a medida das dimensões dos
agregados para o cálculo da lamelaridade.
PLACA DE
LAMELARIDADE
SUPERPAVE
< 0,3 --
<1 --
<3 10
< 10 10
< 30 10
< 100 10
≥ 100 10
106
ANGULARIDADE DO AGREGADO MIÚDO
ASTM C1252 - FAA
Especifica a % mínima de vazios do agregado no estado solto.
• Método B
tamanhos de peneiras individuais
• Método C
amostra como recebida
Conhecida a massa
específica real do
agregado, pode-se W = massa da amostra
Gsb = massa específica real
determinar os vazios
entre os grãos.
CRITÉRIO DE ANGULARIDADE DO
AGREGADO MIÚDO
Profundidade da camada em
Tráfego
relação à superfície
Nx106(AASHTO)
< 100 mm > 100 mm
< 0,3 -- --
<1 40 --
<3 40 40
< 10 45 40
< 30 45 40
< 100 45 45
≥ 100 45 45
107
PERDA POR ABRASÃO LOS ANGELES
ASTM C131-06
A perda por abrasão Los Angeles consiste em submeter cerca
de 5.000 g de agregado a 500 até 1.000 revoluções no interior
do cilindro de uma máquina Los Angeles, juntamente com 10
a12 esferas padronizadas de aço.
mi − mf
LA = x100
mi
SANIDADE
DNER ME 089/94 - ASTM C 88
88--05
Visa determinar a resistência do agregado à desintegração
química – intemperismo;
108
SANIDADE
DNER ME 089/94 - ASTM C 88-05
Antes Após
TEXTURA OU MICROTEXTURA
Microtextura
A resistência ao
cisalhamento
depende da textura
Macrotextura superficial.
Superfície
específica alta –
maior consumo de
ligante asfáltico.
ADESIVIDADE
Capacidade de uma mistura de se manter coesa durante toda sua
vida de serviço.
Ensaios visuais – DNER ME 078/94 e ME 079/94.
109
EQUIVALENTE DE AREIA (EA)
AASHTO T 176-08
Tem por finalidade a Proveta graduada
argila).
Leitura da suspensão h1
Argila em
Colocar o material na proveta suspensão
h2
EA = x100
h1
Evitar grumos;
Superfície específica;
PRODUÇÃO E CONTROLE
maciço
Qualidade equipamentos
estocagem
110
PRODUÇÃO E CONTROLE
FRACIONAMENTO
ESTOCAGEM
111
ASPHALT INSTITUTE. The Bailey Method. Achieving Volumetrics and HMA
Compactability. Asphalt Institute. Instructor Bill Pine, Heritage Research Group.
Lexington, KY, January, 2011.
MÉTODO BAILEY
Desenvolvido na década de 80 por Robert Bailey e
refinado por Bill Vavrik e Bill Pine;
PRINCÍPIOS DO MÉTODO
- Comportamento da mistura:
- Graúdo: forte contato pedra-pedra da fração graúda;
- Fino: volume da fração miúda impede o contato da
fração graúda;
- Influenciam o arranjo dos agregados:
- Forma das partículas;
- Textura;
- Granulometria;
- Resistência.
→ Necessidade de ensaios adicionais…
112
ARRANJO DE AGREGADOS - INTERTRAVAMENTO
O QUE INFLUENCIA OS RESULTADOS?
Granulometria
– Contínua, Gap-Graded etc.
Tipo de moldagem
– pressão estática, impacto ou amassamento
Forma
– chata e alongada,cúbica, arredondada
Resistência
– frágil vs. forte, Influência da forma da partícula
113
NMAS – TAMANHO MÁXIMO NOMINAL
AGREGADOS
Peneira % Passante
# mm Brita 1 Brita 0 Pó de pedra
1" 25,0 100,0 100,0 100,0
3/4" 19,0 87,5 100,0 100,0
1/2" 12,5 7,9 100,0 100,0
3/8" 9,5 0,6 100,0 100,0
* No 4 4,75 0,2 50,5 95,5
No 8 2,36 0,1 5,6 79,0
No 16 1,18 0,1 3,2 59,9
No 30 0,6 0,1 2,8 47,8
No 50 0,30 0,1 2,1 36,8
No 100 0,15 0,1 1,6 11,1
No 200 0,075 0,0 1,2 6,9
* Peneira 6,25 mm
TAMANHO MÁXIMO
Peneira % Passante
# mm Brita 1 Brita 0 Pó de pedra
1" 25,0 100,0 100,0 100,0
3/4" 19,0 87,5 100,0 100,0
1/2" 12,5 7,9 100,0 100,0
3/8" 9,5 0,6 100,0 100,0
No 4 4,75 0,2 50,5 95,5
No 8 2,36 0,1 5,6 79,0
No 16 1,18 0,1 3,2 59,9
No 30 0,6 0,1 2,8 47,8
No 50 0,30 0,1 2,1 36,8
No 100 0,15 0,1 1,6 11,1
No 200 0,075 0,0 1,2 6,9
TAMANHO MÁXIMO 25,0 9,5 9,5
114
TAMANHO MÁXIMO NOMINAL - NMAS
Peneira % Passante
# mm Brita 1 Brita 0 Pó de pedra
1" 25,0 100,0 100,0 100,0
3/4" 19,0 87,5 100,0 100,0
1/2" 12,5 7,9 100,0 100,0
3/8" 9,5 0,6 100,0 100,0
No 4 4,75 0,2 50,5 95,5
No 8 2,36 0,1 5,6 79,0
No 16 1,18 0,1 3,2 59,9
No 30 0,6 0,1 2,8 47,8
No 50 0,30 0,1 2,1 36,8
No 100 0,15 0,1 1,6 11,1
No 200 0,075 0,0 1,2 6,9
NMAS 19,0 9,5 4,75
PRINCÍPIOS DO MÉTODO
Agregado Graúdo x Agregado Miúdo: PCS = NMAS x 0,22
100 -
90 -
80 -
70 -
% passante
60 -
50 - Agregados Miúdos (FA)
40 -
30 -
Agregados Graúdos (CA)
20 -
10 -
0-
0,075 0,30 1,18 2,36 4,75 9,5 12,5 19,0 25,0
Peneira
PCS determina o limite entre Graúdo e Miúdo na mistura de
agregados e se um dado agregado é CA ou FA
115
TAMANHO MÁXIMO NOMINAL - NMAS
Peneira % Passante Curva
# mm Brita 1 Brita 0 Pó de pedra granulométrica
1" 25,0 100,0 100,0 100,0 100,0
3/4" 19,0 87,5 100,0 100,0 96,6
1/2" 12,5 7,9 100,0 100,0 74,1
3/8" 9,5 0,6 100,0 100,0 61,2
No 4 4,75 0,2 50,5 99,5 54,1
No 8 2,36 0,1 5,6 79,0 29,8
No 16 1,18 0,1 3,2 59,9 22,2
No 30 0,6 0,1 2,8 47,8 17,8
No 50 0,30 0,1 2,1 36,8 13,7
No 100 0,15 0,1 1,6 11,1 4,5
No 200 0,075 0,0 1,2 6,9 2,9
NMAS 19,0 mm
Todas as
partículas
redondas
Tamanho do vazio
= 0,15 x d
Face chata
2 faces da partícula
do agregado
redondas e 1
chata
Tamanho do
vazio = 0,20 x d
116
Face redonda Diâmetro (d)
da partícula = NMAS
do agregado
Face chata
1 face redonda da partícula
do agregado
e 2 chatas
Tamanho do
vazio = 0,24 x d
Diâmetro (d)
= NMAS
Face chata
Todas as da partícula
do agregado
partículas
chatas
Tamanho do
vazio = 0,29 x d
117
Tamanho médio do
vazio = 0,22 x NMAS Diâmetro = NMAS
Primary Control Sieve ≈ 0,22 x NMAS
PENEIRAS DE CONTROLE
Primary Control Sieve = 0,22 x NMAS
NMAS = 19,0 mm
PCS = 0,22 x 19,0 mm = 4,18
PCS = 4,75 mm
118
PRIMARY CONTROL SIEVE
PRINCÍPIOS DO MÉTODO
119
TAMANHO MÁXIMO NOMINAL - NMAS
Peneira % Passante Curva
# mm Brita 1 Brita 0 Pó de pedra granulométrica
1" 25,0 100,0 100,0 100,0 100,0
3/4" 19,0 87,5 100,0 100,0 96,6
1/2" 12,5 7,9 PCS
100,0 100,0 74,1
3/8" 9,5 0,6 100,0 100,0 61,2
No 4 4,75 0,2 50,5 99,5 54,1
No 8 2,36 0,1 5,6 79,0 29,8
No16 1,18 0,1 3,2 59,9 22,2
No 30 0,60 0,1 2,8 47,8 17,8
No 50 0,30 0,1 2,1 36,8 13,7
No 100 0,15 0,1 1,6 11,1 4,5
No 200 0,075 0,0 1,2 6,9 2,9
• Por que?
– Facilidade de entender o arranjo
/ intertravamento dos
agregados
– VOLUME de Controle de Graúdo
e Miúdo por “Tipo” de Mistura
• Como?
– Avaliar os agregados graúdo e
miúdo individualmente
ENSAIOS ADICIONAIS
AASHTO T19-09: Massa Unitária e Volume de Vazios nos
Agregados
kg/m3
120
AASHTO T19-09: MASSA UNITÁRIA E VOLUME DE VAZIOS NOS AGREGADOS
121
UNIT WEIGHTS - CA
• Determinar LUW;
• Determinar volume de vazios.
122
UNIT WEIGHTS - FA
TIPO DE MISTURA
• GRANULOMETRIA DENSA
– Mistura de comportamento Fino = GRANULOMETRIA FINA
• Volume CA menor que LUW (FA no controle)
• Pouco ou NENHUM contato entre partículas de CA
123
MISTURA DE MISTURA DE STONE MATRIX
GRANULOMETRIA GRANULOMETRIA ASPHALT
GRAÚDA FINA
AVALIAÇÃO DE MISTURAS
AVALIAÇÃO DE MISTURAS DE
COMPORTAMENTO GRAÚDO
• Fração Graúda:
– Nenhuma dessas partículas
Fração preenchem os vazios da fração
Graúda graúda
124
PROPORÇÕES
PCS
SCS
PARÂMETROS DO BAILEY
Analisados em três frações diferentes da curva
granulométrica: um parâmetro para cada fração.
100 -
90 -
80 - Proporção CA
70 -
% passante
60 -
50 -
40 - Proporção FAc
30 -
Proporção FAf
20 -
10 -
0-
0,075 0,30 1,18 2,36 4,75 9,5 12,5 19,0 25,0
Peneira
SCS = PCS x 0,22
Mais peneiras de controle:
TCS = SCS x 0,22
125
PARÂMETROS PARA MISTURAS DE
COMPORTAMENTO GRAÚDO
Proporção
0,80–0,95 0,70–0,85 0,60–0,75 0,50–0,65 0,40–0,55 0,30–0,45
CA
Proporção
0,35 – 0,50 (evitar valores < 0,40)
FAc
Proporção
0,35 – 0,50 (evitar valores < 0,40)
FAf
AVALIAÇÃO DE MISTURAS DE
COMPORTAMENTO GRAÚDO
% Half sieve – %PCS
Proporção CA =
100% – % Half sieve
%SCS
Fração 3 Proporção FAc =
SCS = 0,22 x PCS %PCS
Miúda
TCS = 0,22 x SCS
%TCS
4 Proporção FAf =
%SCS
60
H 11 1
I 7
J 5
50 K 4.2
40
30
20
4 3
10
Miúdo Graúdo
0
K J I H G F E D C B A
Tamanho da peneira (elevada a potência de 0,45) (mm)
126
MISTURAS DE COMPORTAMENTO GRAÚDO
E SMA
NMAS 37,5 mm 25,0 mm 19,0 mm 12,5 mm 9,5 mm 4,75 mm
Half
19,0 mm 12,5 mm 9,5 mm 6,25 mm 4,75 mm 2,36 mm
Sieve
CA 19,0 – 9,5 12,5 – 4,759,5 – 4,75 6,25 – 2,36 4,75 – 2,36 2,36 – 1,18
Ratio 100% – 19,0 100% – 12,5 100% – 9,5 100% – 6,25 100% – 4,75 100% – 2,36
• CA Volume
– Mais influência no
VMA & VCAmix
– Ajustar volume de CA
• Proporções e
equações
– Igual a da mistura de
comportamento
Graúdo
– Mas os LIMITES são
DIFERENTES!
127
AVALIAÇÃO DE MISTURA DO TIPO SMA
% Half sieve – %PCS
Proporção CA =
100% – % Half sieve
%SCS
Fração 3 Proporção FAc =
SCS = 0,22 x PCS %PCS
Miúda
TCS = 0,22 x SCS
%TCS
4 Proporção FAf =
%SCS
90
B 92 2
C 60
D 32
80 E 25
F 19
70 G 17
60
H
I
15
13
1
J 11
50 K 9.5
40
30
20 4
10
Miúdo Graúdo
0
K J I H G F E D C B A
Tamanho da peneira (elevada a potência de 0,45) (mm)
Proporção
0,45-0,60 0,35-0,50 0,25-0,40 0,15-0,30 0,05-0,20
CA
Proporção
0,60 – 0,85
FAc
Proporção
0,65 – 0,90
FAf
128
AVALIAÇÃO DE MISTURAS DE
COMPORTAMENTO FINO
• Considerar a fração passante na PCS como uma
“mistura”
– Agregado “graúdo” criam vazios que são preenchidos pelos
“miúdos”;
– Agregados graúdos passam a não ter tanta importância no
controle da mistura: “flutuamento”.
AVALIAÇÃO DE MISTURAS DE
COMPORTAMENTO FINO
Fração
PCS Nova = 0,22 x Novo NMAS*
Miúda
129
AVALIAÇÃO DE MISTURAS DE
COMPORTAMENTO FINO
Fração
Graúda Half Sieve Original
Original
PCS Original 1
Nova Nova Proporção CA =
Half Sieve Nova
Fração % Half Sieve Nova – % PCS Nova
Graúda 2 % PCS Original – % Half Sieve Nova
PCS Nova
Nova Proporção FAc =
% SCS Nova
Nova 3 % PCS Nova
SCS Nova
Fração Nova Proporção FAf =
Miúda TCS Nova
% TCS Nova
4
% SCS Nova
40
3
30
20 4
10
0
Miúdo Graúdo
K J I H G F E D C B A
Tamanho da peneira (elevada a potência de 0,45) (mm)
130
PARÂMETROS PARA MISTURAS DE
COMPORTAMENTO FINO
Proporção
0,80-0,95 0,70-0,85 0,60-0,75 0,50-0,65 0,40-0,55 0,30-0,45
CA “velha”
Nova
Proporção 0,6 – 1,0
Mais variável em misturas de comportamento Fino; intervalo maior.
CA
Nova
Proporção 0,35 – 0,50 (evitar valores < 0,40)
FAc
Nova Para essas misturas, apenas as
0,35 – 0,50
Proporção novas proporções CA e FAc
(evitar valores < 0,40) podem ser determinadas.
FAf
Maior susceptibilidade a segregação.
131
MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
CAPÍTULO 5: Asfaltos
132
ASFALTO NATURAL DE TRINIDAD & TOBAGO
TRINIDAD LAKE ASPHALT (TLA)
• O Trinidad Lake Asphalt (TLA) é um asfalto natural extraído
de lagos de asfalto a céu aberto no sudoeste da ilha de
Trinidad & Tobago, em La Brea, uma cidade da Província de
Brighton.
133
Figura 2.38 – Fotografia mostrando consistência do asfalto natural de Trinidad & Tobago
(http://www.richardseaman.com/Travel/TrinidadAndTobago/Trinidad/PitchLake/index.html).
IMPORTÂNCIA DO ASFALTO
A maioria das ruas e rodovias no Brasil é composta de pavimentos com
revestimento asfáltico, formado pela mistura de materiais pétreos e asfalto.
4.000.000
3.500.000
3.000.000
2.500.000
3.700.000
2.000.000
2.725.452
2.540.000
1.500.000
2.210.000
1.969.321
1.850.860
1.850.000
1.775.609
1.700.000
1.626.286
1.598.858
1.551.395
1.538.155
1.443.862
1.409.275
1.000.000
1.157.083
500.000
134
TIPOS DE LIGANTES ASFÁLTICOS
ASFALTOS MODIFICADOS:
ASFALTO POLÍMERO
ASFALTO BORRACHA
135
CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO
PRODUÇÃO DE CAP
No Brasil, a PETROBRAS tem 10
Atualmente, quase todo o asfalto refinarias e uma fábrica de
é obtido do processamento de lubrificante que produzem asfalto:
Fonte: http://www.clickmacae.com.br/?sec=368&pag=pagina&cod=216
Imprimação de bases de
solos e granulares
Base imprimada com CM-30
136
EMULSÃO ASFÁLTICA - EAP
REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA EMULSÃO
Dispersão do CAP em
água com o uso de
emulsificante e EMULSÃO GROSSEIRA
energia mecânica.
FASE FASE
OLEOSA OLEOSA
FASE FASE
Composição: Cimento AQUOSA AQUOSA
emulsificante (0,2 a
1%) + água + EMULSÃO
ESTÁVEL
solvente. (GROSSEIRO)
137
EMULSÃO ASFÁLTICA - EAP
As emulsões podem ser classificadas por: tempo de ruptura, carga
da partícula (aniônica ou catiônica) e finalidade.
Pelo tempo de ruptura podem ser:
RR = ruptura rápida % de % de resíduo Viscosidade
Tipo solvente mínimo Saybolt
RM = ruptura média (em volume) (em peso) Furol a 50ºC (s)
RR-1C 0-3 62 30 - 80
RL = ruptura lenta RR-2C 0-3 67 100 - 400
Ruptura controlada RM-1C 0 - 12 62 20 - 200
RM-2C 3 - 12 65 100 - 400
RL-1C - 60 20 - 100 (25OC)
*LA-1C - 58 20 - 100 (25OC)
*LA-2C - 58 20 - 100 (25OC)
138
ENSAIOS DE LABORATÓRIO EM EMULSÃO
Determinação da viscosidade Saybolt-Furol (ABNT - NBR 14491)
Determinação de ruptura - Método da mistura com cimento (DNER-
ME 07-94; ABNT NBR 6297)
Determinação da sedimentação (DNER-ME 06-94)
Determinação do peneiramento (DNER-ME 05-94)
Determinação da resistência à água – adesividade (ABNT NBR 6300)
Determinação da desemulsibilidade (ABNT/IBP - MB 590)
Determinação de carga de partícula
Determinação de pH (NBR 6299)
Determinação do resíduo por evaporação (NBR 14376)
APLICAÇÃO DE EMULSÃO
Lama Asfáltica
Microrrevestimento asfáltico
Pré-misturado a frio
Tratamento superficial
Pinturas de ligação
Reciclagem
ASFALTOS MODIFICADOS
SUBSTITUIÇÃO DE ASFALTO PURO POR MODIFICADO
• Aumento da adesividade, da resistência à formação de trilhas de roda,
ao trincamento por fadiga, ao envelhecimento, à oxidação e à abrasão
de misturas;
139
PRINCIPAIS TIPOS DE POLÍMEROS
TERMORRÍGIDOS: são aqueles que não se fundem, degradam numa
temperatura limite e endurecem irreversivelmente quando aquecidos a uma
temperatura que depende de sua estrutura química. Por ex: resina epóxi,
poliester, poliuretano.
ASFALTOS MODIFICADOS
Matriz Asfáltica
SBS
• Temperatura de usinagem e de compactação mais
elevadas devido à alta viscosidade;
Matriz polimérica
ASFALTOS MODIFICADOS
SBR • Não requer agitador de alto cisalhamento;
• Alta viscosidade a alta temperatura;
• Compatibilidade é fator crítico;
• Teor limitado a 3,5% em peso corresponde a PG 70;
• Melhor PG não está associado ao maior retorno elástico;
• Atenção para existência de água.
140
ESTABILIDADE À ESTOCAGEM
ASTM D 5892 COMPATIBILIDADE Amostra deve permanecer em
estufa
A amostra
Topo e
é dividida
fundo
em 3 partes
Ponto de
amolecimento
- Anel e Bola
RECUPERAÇÃO ELÁSTICA
ASTM D 6084 – NBR 15086
• Utiliza o dutilômetro;
• Molde modificado;
• Velocidade de estiramento
de 5 cm/min.
141
ASLFATO MODIFICADO X ASLFATO PURO
VANTAGENS DESVANTAGENS
• maior coesão risco de estocagem a
• melhor adesão longo prazo
• alta viscosidade* risco de ligante
• resistência ao envelhecimento** heterogêneo
• maior elasticidade
• resistência a tensões cisalhantes
• maior benefício/custo
ASFALTO BORRACHA
MODIFICAÇÃO DE CAP POR ADIÇÃO DE BORRACHA DE PNEU MOÍDA
142
BORRACHA MOÍDA DE PNEU - BMP
COMPOSIÇÃO TÍPICA DO PNEU (ASTM D 297 – Termogravimetria)
Cinzas – 8% máximo;
Negro de fumo – 28 a 38%;
SBR – 42 a 65%;
Borracha natural – 22 a 39%;
Solúveis em acetona – 6 a 16%.
143
EXEMPLO DE AMOSTRA DE ASFALTO BORRACHA
ASFALTO
CAP 50/70
BORRACHA
ESPECIFICAÇÃO DO ASFALTO-BORRACHA -
ASTM D 6114 - NÃO ESTOCÁVEL
144
APLICAÇÕES DE ASFALTO BORRACHA
• Concreto asfáltico denso;
• Gap Graded;
Segmento 8 – AMB
Segmento 7 – PG 76-10
Asfalto Convencional
145
ASFALTOS:
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA
ENSAIOS DA CLASSIFICAÇÃO
BRASILEIRA
30/45
50/60
85/100
150/200
Vácuo
Classificado por viscosidade a 60°C:
CAP 7
CAP 20
CAP 40
146
ANTIGA ESPECIFICAÇÃO (1992 -2005)
Classificação do CAP por PENETRAÇÃO: CAP 30-45, CAP 50-60,
CAP 85-100 e CAP 150-200 - Especificações Brasileiras DNC 1992
Limites Métodos
CARACTERÍSTICAS unidade CAP CAP CAP CAP
ABNT ASTM
30/45 50/60 85/100 150/200
Penetração, 100g, 5s, 25oC 0,1 mm 30 a 45 50 a 60 85 a 100 150 a 200 MB-107 D5
Ductilidade a 25oC cm 60 mín. 60 mín. 100 mín. 100 mín.
Índice susceptibilidade térmica -1,5 a +1 -1,5 a +1 -1,5 a +1 -1,5 a +1 (2)
Ponto de fulgor oC 230 mín. 235 mín. 235 mín. 220 mín. MB-50 D 92
%
Solubilidade tricloroetileno 99,5 mín. 99,5 mín. 99,5 mín. 99,5 mín. MB-166 D2042
massa
E 102;
Viscosidade Saybolt-Furol,
s 110 mín. 110 mín. 85 mín. 70 mín. MB-517 D2170;
135oC
D2161(3)
Efeito do calor e do ar (ECA) a 163oC por 5hs:
Penetração (1) 50 mín. 50 mín. 47 mín. 40 mín. MB-107 D5
Variação em massa % 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. MB-425 D1757
(1) % da penetração original.
(500)(log PEN) + (20)(t oC) - 1951 onde (toC) = ponto de amolecimento.
(2) Índice de susceptibilidade =
120 - (50)(log PEN) + (t oC)
(3) Permitida determinação pelo método ASTM D2170 e posterior conversão pelo método ASTM D2161.
30/45
0s 5s
50/70 100 g
Penetração 100 g
85/100
150/200
147
PENETRAÇÃO
Ensaio de classificação de cimentos asfálticos.
Medida de consistência.
Ensaio a 25ºC, 100 g, 5s NBR 6576.
Presente em especificações ASTM e européias.
MÉTODO DE ENSAIO
(ASTM D5-94 e NBR 6576):
Profundidade, em décimo de
milímetro, que uma agulha de
massa padronizada (100 g)
penetra numa amostra de
asfalto (por 5 segundos) à
temperatura de 25 °C.
PENETRAÇÃO
Amostra a 25oC
PONTO DE AMOLECIMENTO
Ensaio classificatório de especificações européias;
148
PONTO DE AMOLECIMENTO
Início do ensaio
Final do ensaio
VISCOSIDADE
Necessário para:
Especificação de CAP (garantir bombeamento);
Equipamentos:
149
VISCOSÍMETRO ROTACIONAL (BROOKFIELD)
MEDIDAS: propriedades
relacionadas ao bombeamento e
estocagem.
RESULTADOS:
comportamento do fluido
viscosidade x taxa de cisalhamento
x tensão de cisalhamento;
viscosidade dinâmica (cP);
gráfico temperatura-viscosidade
para projeto de mistura.
DUCTILIDADE
A ductilidade é a distância, em
centímetros, em que uma amostra de
material asfáltico, em condições
padronizadas, submetido a uma tração
em condições especificadas (5 cm/min),
dentro de um banho de água a 25ºC, se
rompe.
150
PONTO DE FULGOR (SEGURANÇA)
Termômetro É a menor temperatura, na qual os
vapores emanados durante o
aquecimento do asfalto se inflamam
Cápsula quando expostos a uma fonte de
cheia de
ignição.
amostra
Requisito de segurança.
Tempo: 5h;
Placa rotativa
ENVELHECIMENTO EM RTFOT
ESTUFA DE FILME FINO ROTATIVO (Rolling Thin Film Oven
Test - RTFOT) - ABNT 15235 e ASTM 2872
Neste ensaio, uma amostra de asfalto dentro de um frasco de vidro
é submetida a temperatura de 163°C por 85 minutos, com uma
injeção de ar a cada 3 a 4 segundos.
“Carrossel”
Frasco para
colocar
a amostra de
asfalto “Injeção de ar”
151
ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DO ASFALTO
ABNT 6296: Determinar as massas
do picnômetro Picnômetros
com asfalto
e com água
ASFALTOS:
CLASSIFICAÇÃO SUPERPAVE
ENSAIOS DA CLASSIFICAÇÃO
SUPERPAVE
152
O QUE É NECESSÁRIO EM UMA NOVA
ESPECIFICAÇÃO DE LIGANTE?
153
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
Ocorre em temperaturas altas
Influência da granulometria dos
materiais;
TRINCAS TÉRMICAS
Ocorre somente em locais (muito)
frios, geralmente em temperaturas
inferiores a -10ºC.
• Influência predominante do asfalto.
• Influência menor do agregado.
– trincas interligadas.
154
COMPORTAMENTO DO ASFALTO
Alta temperatura Baixa temperatura
– clima desértico – clima frio
– verão – inverno
Carregamentos prolongados Carregamentos rápidos
– caminhões a baixa velocidade – caminhões a alta
– intersecções velocidade
LÍQUIDO SÓLIDO
VISCOSO ELÁSTICO
Novos ensaios;
ESPECIFICAÇÕES SUPERPAVE
BASEADA EM DESEMPENHO
– deformação permanente;
PROPRIEDADES FÍSICAS
155
ESPECIFICAÇÕES SUPERPAVE
Propriedades a temperaturas intermediária/alta
Reômetro de Cisalhamento
dinâmico (DSR)
Viscosímetro Rotacional
(Brookfield)
-20 20 60 135
Temperatura do Pavimento, ºC
Propriedades a baixa temperatura
Reômetro de Fluência de Viga (BBR)
Teste de Tração Direta (DT)
PG – GRAUS DE DESEMPENHO
Avg 7-day Max, °C PG 46 PG 52 PG 58 PG 64 PG 70 PG 76 PG 82
1-day min, °C -34 -40 -46 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -46 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -10 -16 -22 -28 -34
ORIGINAL
≥ 230°C (Flash Point) FP
(Rotational Viscosity) RV
≤ 3 Pa.s@135°C
(Dynamic Shear Rheometer) DSR G*/sin δ
≥ 1,00 kPa 46 52 58 64 70 76 82
156
SELEÇÃO DE ASFALTO SUPERPAVE
DETERMINAÇÃO DO PG DA
REGIÃO DE APLICAÇÃO
(LOCAL DA CONSTRUÇÃO DO
PAVIMENTO)
PG = PERFORMANCE GRADE
DETERMINAÇÃO DO PG DA REGIÃO DE
APLICAÇÃO
SELEÇÃO DO ASFALTO EM FUNÇÃO DO PG
Dados da região da construção do pavimento:
Performance PG 70 - 22
Grade
Temperatura Temperatura
máxima, Tmáx mínima, Tmin
DETERMINAÇÃO DO PG
SELEÇÃO DO ASFALTO EM FUNÇÃO DO PG
Temperatura máxima de projeto (MOHSENI e CARPENTER, 2004):
Tmáx = 32,7 + [0,837 Tar] - [0,0029Lat2] + z×[σar2 + δ2modelo]0,5
onde:
Tmáx = temperatura máxima do pavimento a 20 mm de profundidade, em oC;
Tar = maior valor médio das temperaturas máximas de 7 dias consecutivos,
em oC;
Lat = latitude da região de projeto, em graus;
z = da tabela de distribuição normal, z = 2,055 para 98% de confiabilidade;
δmodelo: = erro padrão do modelo = 2,1ºC;
σar = desvio padrão da temperatura média mínima do ar em um ano típico,
em oC.
157
DETERMINAÇÃO DO PG
SELEÇÃO DO ASFALTO EM FUNÇÃO DO PG
Temperatura mínima de projeto (FHWA, 1998 e BOSSCHER, 2000):
Tmín = -1,56 + [0,72×Tar] - [0,004×Lat2] + [6,26×log(H+25)] - z×[4,4 + 0,52×σar2]0,5
onde:
Tmin = temperatura mínima do revestimento asfáltico abaixo da superfície, em oC;
Tar = temperatura mínima do ar em um ano típico, em oC;
Lat = latitude geográfica da região de projeto, em graus;
H = profundidade a partir da superfície, em mm;
z = da tabela de distribuição normal, z = 2,055 para 98% de confiabilidade;
σar = desvio padrão da temperatura média mínima do ar em um ano típico, em
oC.
RR
AP
AM
RN
PA MA CE
PI PB
PE
AC AL
RO TO
SE
MT BA
DF
GO
MG
MS
ES
SP
PG DAS CAPITAIS PR
RJ
BRASILEIRAS SC
PG 70-10
PG 64-10
RS
158
SELEÇÃO DO ASFALTO SUPERPAVE
DETERMINAÇÃO DO PG DO
ASFALTO
(ATRAVÉS DE ENSAIOS)
PG = PERFORMANCE GRADE
DETERMINAÇÃO DO PG DO ASFALTO
CLASSIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DE ENSAIOS SUPERPAVE
Performance PG 70 - 22
Grade
Temperatura Temperatura
máxima, Tmáx mínima, Tmin
1 Amostra virgem
2 Amostra envelhecida no RTFOT
CONSTRUÇÃO
RV DSR BBR
159
VISCOSÍMETRO ROTACIONAL (BROOKFIELD)
• MEDIDAS
– propriedades relacionadas ao bombeamento
e estocagem.
Motor
Cilindro interno
Câmara de
condicionamento
Thermosel
Fonte: Petrobras Distribuidora
Controlador
digital de temperatura
• RESULTADOS:
log Viscosidade (cP)
1,5
130 140 150 160 170 180
Temperatura (°C)
Spindle 21 Spindle 3
REÔMETRO DE CISALHAMENTO
DINÂMICO (DSR)
DYNAMIC SHEAR RHEOMETER - DSR
Amostra de 25 mm
160
REÔMETRO DE CISALHAMENTO
DINÂMICO (DSR)
• Reômetro de tensão controlada
– aplicação de um torque fixo para obter uma dada deformação cisalhante
Placa A
Oscilante A
A Tempo
Placa Fixa
Asfalto
B C
A
C
1 ciclo
Fonte: Petrobras
Distribuidora
REÔMETRO DE CISALHAMENTO
DINÂMICO (DSR)
τmáx
Tensão de
tração Tempo Módulo complexo de
aplicada cisalhamento
Δt
Deformação
γmáx
cisalhante
resultante Tempo
Ângulo Frequência
de fase angular
Parte
Viscosa δ1
RV DSR BBR
161
ENVELHECIMENTO DO ASFALTO
ESTUFA DE FILME FINO ROTATIVO
(Rolling Thin Film Oven Test - RTFOT)
ABNT 15235 e ASTM 2872
Simula o envelhecimento que ocorre durante a usinagem.
Determina a perda - evaporação e/ou ganho de peso - oxidação.
ENVELHECIMENTO EM RTFOT
Neste ensaio, uma fina película de asfalto dentro de um frasco de vidro
é submetida a temperatura de 163°C por 85 minutos, com uma injeção
de ar a cada 3 a 4 segundos.
ENVELHECIMENTO DO ASFALTO
• Vaso de PRESSURE AGING VESSEL - PAV
Envelhecimento sob
Pressão (PAV) Suporte para os “pratos”
– simula o
envelhecimento em
serviço (cerca de 10 a
15 anos)
“prato”
• Resultado
– amostras envelhecidas
para testes no DSR,
BBR e DTT
Vaso de pressão
162
TRINCAS TÉRMICAS
RV DSR BBR
• Está correlacionado a
formação de trincas térmicas
devido a contração.
• S = σ / ε.
m = coeficiente angular
pistão
célula de carga
banho de temperatura
constante
para o sistema de
aquisição de dados
viga de asfalto
163
TESTE DE TRAÇÃO DIRETA
Carga
∆L
∆ Le
Tensão = σ = P / A
σf
εf
deformação
ORIGINAL
≥ 230°C (Flash Point) FP
REQUISITO
(Rotational Viscosity) RV
≤ 3 Pa.s@135°C CONSTANTE
≥ 1,00 kPa 58 64
(Dynamic Shear Rheometer) DSR G*/sin δ
46 52 58 64 70 76 82
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
Avg 7-day Max, °C PG 46 PG 52 PG 58 PG 64 PG 70 PG 76 PG 82
1-day min, °C -34 -40 -46 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -46 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -10 -16 -22 -28 -34
ORIGINAL
≥ 230°C (Flash Point) FP
(Rotational Viscosity) RV
≤ 3 Pa.s@135°C
(Dynamic Shear Rheometer) DSR G*/sin δ
≥ 1,00 kPa 46 52 58 64 70 76 82
164
FADIGA
Avg 7-day Max, °C PG 46 PG 52 PG 58 PG 64 PG 70 PG 76 PG 82
1-day min, °C -34 -40 -46 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -46 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -10 -16 -22 -28 -34
ORIGINAL
≥ 230°C (Flash Point) FP
(Rotational Viscosity) RV
≤ 3 Pa.s@135°C
(Dynamic Shear Rheometer) DSR G*/sin δ
≥ 1,00 kPa 46 52 58 64 70 76 82
TEMPERATURA)
TRINCAS TÉRMICAS (BAIXA TEMPERATURA)
Avg 7-day Max, °C PG 46 PG 52 PG 58 PG 64 PG 70 PG 76 PG 82
1-day min, °C -34 -40 -46 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -46 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -10 -16 -22 -28 -34
ORIGINAL
≥ 230°C (Flash Point) FP
(Rotational Viscosity) RV
≤ 3 Pa.s@135°C
(Dynamic Shear Rheometer) DSR G*/sin δ
≥ 1,00 kPa 46 52 58 64 70 76 82
ORIGINAL
≥ 230°C (Flash Point) FP
(Rotational Viscosity) RV
≤ 3 Pa.s@135°C
(Dynamic Shear Rheometer) DSR G*/sin δ
≥ 1,00 kPa 46 52 58 64 70 76 82
165
REQUISITOS ADICIONAIS
Avg 7-day Max, °C PG 46 PG 52 PG 58 PG 64 PG 70 PG 76 PG 82
1-day min, °C -34 -40 -46 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -46 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -10 -16 -22 -28 -34
ORIGINAL
≥ 230°C (Flash Point) FP
Ponto
(Rotational Viscosity) RV
≤ 3 Pa.s@135°C de
fulgor, (Dynamic Shear Rheometer) DSR G*/sin δ
≥ 1,00 kPa FP
46 52 58 64 70 76 82
COMO SE ESPECIFICA O PG
Avg 7-day Max, °C PG 46 PG 52 PG 58 PG 64 PG 70 PG 76 PG 82
1-day min, °C -34 -40 -46 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -46 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28 -34 -10 -16 -22 -28 -34
ORIGINAL
≥ 230°C (Flash Point) FP
REQUISITO
(Rotational Viscosity) RV
≤ 3 Pa.s@135°C PERMANECE
≥ 1,00 kPa CONSTANTE 58 64
(Dynamic Shear Rheometer) DSR G*/sin δ
46 52 58 64 70 76 82
EXEMPLO
Penetração Ponto de Viscosidade Viscosidade
(dmm) Amolecimento (°C) Brookfield (cP) Dinâmica, 60°C (P)
Amostra Após Amostra Após Amostra Após
Amostra IST 135°C 150°C
Virgem RTFOT Virgem RTFOT Virgem RTFOT
LUBNOR 51 36 52,2°C 57,2°C -0,7 522,12 249,78 4720 12293
REPAR 61 39 46,6°C 53,0°C -1,6 325,67 165,19 1923 4959
GALP 51 36 51,1°C 52,4°C -0,8 379,15 187,17 2525 4508
REPLAN 59 40 52,4°C 53,4°C -0,3 379,08 189,40 2453 4883
166
EXEMPLO
FADIGA BBR
G* (kPa) G* sin (δ) MPa delta, δ -12°C -6°C
Amostra 25°C 22°C 25°C 22°C 25°C 22°C m S (MPa) m S (MPa)
LUBNOR 3500 5301 2544 3718 46,63 44,5 0,341 155
REPAR 5564 8962 4387 6692 52,04 48,3 0,376 106
GALP 4174 7257 4174 7257 53,87 48,9 0,288 353 0,374 153
REPLAN 3878 6323 2941 4558 49,31 46,1 0,342 224
G*sin (δ) ≤ 5000 kPa S ≤ 300 MPa
m ≥ 0,300
RESULTADOS
Amostra
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
FADIGA Amostra PG
AM. VIRGEM APÓS RTFOT BBR
LUBNOR 64-22
LUBNOR 70°C 64°C 22°C -12°C
REPAR 64°C 64°C 25°C -6°C REPAR 64-16
GALP 64°C 64°C 25°C -6°C GALP 64-16
REPLAN 64°C 64°C 22°C -12°C REPLAN 64-22
REFERÊNCIAS
• ASPHALT INSTITUTE. Mix Design Methods for Asphalt Concrete and Other Hot-
Mix Types. Manual Series No. 2 (MS-2). Sixth Edition, 2011.
• NCHRP Report 673: A Manual for Design of Hot-Mix Asphalt with Commentary.
National Cooperative Highway Research Program, 2011.
• ROBERTS, F.L.; KANDHAL, P.S.; BROWN, E.R.; LEE, D-Y; KENNEDY, T.W.
Hot Mix Asphalt Materials, Mixture Design, and Construction - NAPA Educational
Foundation - Lanham, Maryland, 1998.
167
MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
REVESTIMENTO ASFÁLTICO
No Brasil, a maioria dos pavimentos é
constituída por REVESTIMENTO ASFÁLTICO
composto por mistura de agregados
minerais de vários tamanhos e asfalto,
denominada de mistura asfáltica.
REQUISITOS TÉCNICOS
Para atender os requisitos técnicos e de qualidade de um
pavimento asfáltico é necessário:
projeto adequado da estrutura do pavimento;
projeto de dosagem de materiais e da mistura asfáltica
compatível com as outras camadas escolhidas.
168
TIPOS DE MISTURAS ASFÁLTICAS
Um revestimento asfáltico de um pavimento novo pode ser
composto por um único tipo de mistura asfáltica, dependendo
do volume de tráfego que irá solicitar o pavimento. Neste caso,
esta mistura pode se distinguir:
quanto ao local de fabricação, como obtida em usina específica
(mistura usinada) ou preparada na própria pista (tratamentos
superficiais);
quanto à temperatura de produção: misturas a quente (uso de
CAP) ou a frio (uso de EAP);
as misturas usinadas ainda podem ser separadas, quanto à
composição granulométrica, em densas ou abertas ou
descontínuas.
Fabricadas na pista:
tratamentos superficiais por penetração;
Especiais:
microrrevestimentos;
lama asfáltica;
Misturas recicladas:
usinadas ou fabricadas na pista.
169
MISTURAS USINADAS A QUENTE
A mistura asfáltica a quente é composta principalmente de
agregados e de asfalto, misturados em usina apropriada,
aplicados e compactados a quente.
CONCRETO ASFÁLTICO
CONCRETO ASFÁLTICO (CA), mais conhecido como concreto
betuminoso usinado a quente, CBUQ, é o produto resultante
da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado
mineral graduado, material de enchimento (fíler) e asfalto,
espalhado e comprimido a quente e satisfazendo
determinadas exigências constantes da especificação. A
mistura é feita em usina fixa, onde são aquecidos os
agregados e o material asfáltico.
CA
170
CONCRETO ASFÁLTICO
O CONCRETO ASFÁLTICO é a misturas asfáltica usinada a quente
mais utilizada como revestimento de pavimentos no Brasil. Suas
propriedades, no entanto, são muito sensíveis à variação do teor
de asfalto.
CONCRETO ASFÁLTICO
Faixas granulométricas e requisitos para Concreto Asfáltico
(DNIT ES 031/2006)
Faixas
Peneira de malha quadrada Porcentagem em massa, passando
ASTM Abertura (mm) A B C Tolerância
2” 50,8 100 - - -
1 ½” 38,1 95 - 100 100 - ±7%
1” 25,4 75 - 100 95 - 100 - ±7%
¾” 19,1 60 - 90 80 - 100 100 ±7%
½” 12,7 - - 85 - 100 ±7%
3/8” 9,5 35 - 65 45 - 80 75 - 100 ±7%
o
N 4 4,8 25 - 50 30 - 60 50 - 85 ±5%
o
N 10 2,0 20 - 40 20 - 45 30 - 75 ±5%
No 40 0,42 10 - 30 10 - 30 15 - 40 ±5%
No80 0,18 5 - 20 8 - 20 8 - 30 ±5%
No 200 0,075 1-8 3-8 5 - 10 ±2%
Teor de asfalto, % 4,0 a 7,0 4,5 a 7,5 4,5 a 9,0 ±0,3%
Tipo de camada de Camada Camada de Camada de
revestimento asfáltico de ligação ligação rolamento
ou rolamento
CONCRETO ASFÁLTICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
VAZIOS COM AR:
camada de rolamento - de 3 a 5%
camadas intermediárias ou de ligação - de 4 a 6%
Obs: Caso não seja deixado certo volume de vazios com ar, as misturas asfálticas
deixam de ser estáveis ao tráfego e, por fluência, deformam-se significativamente.
171
CONCRETO ASFÁLTICO
DNIT ES 031/2006
172
COMPACTAÇÃO DO REVESTIMENTO
01-00 6 - 47
COMPACTAÇÃO DO REVESTIMENTO
173
MISTURA USINADA A FRIO
O PRÉ-MISTURADO A FRIO (PMF) consiste em
mistura usinada de agregados graúdos, miúdos e
de enchimento, misturado com emulsão asfáltica
de petróleo (EAP) à temperatura ambiente.
O PMF pode ser usado como revestimento de vias de baixo volume de
tráfego, ou ainda como camada intermediária (com CA superposto) e em
operações de conservação e manutenção, podendo ser:
• DENSO – graduação contínua e bem-graduado, com baixo volume de vazios
(de 9 a 15%);
• SEMI-DENSO - com quantidade intermediária de agregado miúdo e pouco
fíler, com um volume de vazios intermediário (de 15 a 22%);
• ABERTO – graduação aberta, com elevado volume de vazios (de 22 a 34%).
Fonte: http://novogama.go.gov.br/prefeitura-de-novo-gama-adquire-usina-de-asfalto/
174
APLICAÇÃO DE PRÉ-
MISTURADO A FRIO
SMA
STONE MATRIX ASPHALT
175
SMA
FINALIDADE
Obtenção de camada de alta resistência à deformação permanente e
melhoria das condições de aderência em pista molhada.
AGREGADOS
GRAÚDOS
MATRIZ PÉTREA
MÁSTIQUE ASFÁLTICO
FÍLER FRAÇÃO ASFALTO FIBRAS
AREIA
176
FAIXAS SMA - Peneira
Tamanho Máximo Nominal - NMAS
Faixa Faixa Faixa
AASHTO M 325-08 # mm
19,0 mm
Mín.
12,5 mm 9,5 mm
Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.
1" 25,4 100 100 100 100 100 100
3/4" 19,0 90 100 100 100 100 100
1/2" 12,5 50 88 90 100 100 100
3/8" 9,5 25 60 50 80 70 95
Nº 4 4,75 20 28 20 35 30 50
Nº 8 2,36 16 24 16 24 20 30
Nº 16 1,18 21
Nº 30 0,60 18
Nº 50 0,30 15
Nº 200 0,075 8 11 8 11 8 12
100
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Peneira (mm)
Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão
177
ENSAIO DE ESCORRIMENTO
Determinação das Características de Escorrimento de
Misturas Asfálticas Não Compactadas – AASHTO T 305
CAP 50/60 AMP (6,5% SBS)
Teor de Fibra Escorrimento médio (%) Teor de Fibra Escorrimento médio (%)
(%) T1 = 158°C T2 = 173°C (%) T1 = 169,5°C T2 = 184,5°C
Sem Fibra 2,31 2,88 Sem Fibra 0,97 1,76
0,3 0,16 0,25 0,3 0,10 0,14
0,5 0,06 0,08 0,5 0,06 0,05
Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão
ENSAIO DE ESCORRIMENTO
Determinação das Características de Escorrimento de
Misturas Asfálticas Não Compactadas – AASHTO T 305
Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão
ENSAIO DE ESCORRIMENTO
178
ENSAIO DE DANO POR UMIDADE INDUZIDA
Determinação da Resistência de Misturas Asfálticas
Compactadas ao Dano por Umidade Induzida – AASHTO T 283
Para Mistura 1A
RRT = 0,87
Para Mistura 1B
RRT = 0,88
Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão
Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão
Pistas de aeroporto;
EXEMPLO DE ESTRUTURA DE
Estacionamentos; PAVIMENTO NA ALEMANHA
4 cm de SMA camada
Interseções; de rolamento
8 cm de camada de
Portos. ligação
22 cm de base asfáltica
179
ALEMANHA: SMA EM PÁTIOS DE PORTOS
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO DA
MISTURA SMA
Boa estabilidade a elevadas temperaturas;
180
CAMADA POROSA DE ATRITO
“MISTURA” ASFÁLTICA DRENANTE
FINALIDADE
Melhorar as condições de segurança de tráfego, proporcionando à
superfície de rolamento características antiderrapantes em pista
molhada e redução de ruído em qualquer condição.
Aumenta a aderência do
pneu/pavimento;
Reduz as distâncias de
frenagem sob chuva;
181
FAIXAS GRANULOMÉTRICAS DE CPA
CONCRETO
ASFÁLTICO
DENSO
CONCRETO
ASFÁLTICO ABERTO
COMO “BINDER”
OU CAMADA DE
LIGAÇÃO
182
GAP-GRADED
DEFINIÇÃO
Mistura executada a quente em usina apropriada, constituída de
agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento (fíler)
em granulometria descontínua, e asfalto modificado (asfalto
borracha), devendo ser espalhada e compactada a quente.
FINALIDADE
Obtenção de camada de alta resistência à deformação permanente
e melhoria das condições de aderência em pista molhada.
FAIXA DE GAP-GRADED
Faixa CALTRANS
Peneiras
Porcentagem em massa, passando
Abertura
ABNT Mínimo Máximo
(mm)
¾” 19,1 100 100
½” 12,7 90 100
3/8” 9,5 78 92
No 4 4,75 28 42
No 8 2,36 15 25
No 30 0,6 10 20
No 50 0,3 7 17
No 100 0,15 4 10
No 200 0,075 2 7
183
EXECUÇÃO GAP-GRADED
COMPARAÇÃO DE GRANULOMETRIAS
184
FAIXAS GRANULOMÉTRICAS E CARACTERÍSTICAS DE
AAUQ (DNIT-ES 032/2005)
Faixas
Peneiras
Porcentagem em massa, passando
ABNT Abertura (mm) A B
Tolerância
3/8” 9,5 100 -
No 4 4,8 80 – 100 100 ±5%
No 10 2,0 60 – 95 90 – 100 ±4%
No 40 0,42 16 – 52 40 – 90 ±4%
No80 0,18 4 – 15 10 – 47 ±3%
No 200 0,075 2 – 10 0–7 ±2%
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
Aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura
prévia na pista, com posterior compactação, que
promove o recobrimento parcial e a adesão entre
agregados e ligantes.
Podem ser:
TSS – tratamento superficial simples
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
Peneiras Faixas
Porcentagem em massa, passando
ABNT Abertura A B C Tolerância
(mm) 1ª camada 1ª ou 2ª camada 2ª camada
1” 25,4 100 – – ±7,0%
¾” 19,1 90 – 100 – – ±7,0%
½” 12,7 20 – 55 100 – ±7,0%
3/8” 9,5 0 – 15 85 – 100 100 ±7,0%
o
N 4 4,8 0–5 10 – 30 85 – 100 ±5,0%
o
N 10 2,0 – 0 – 10 10 – 40 ±5,0%
No 200 0,075 0–2 0–2 0–2 ±2,0%
185
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
186
ETAPAS CONSTRUTIVAS DE UM TSS
187
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
Principais funções do Tratamento Superficial:
Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura,
porém, de alta resistência contra desgaste;
Impermeabilizar o pavimento;
Proteger a infraestrutura do pavimento;
Proporcionar um revestimento anti-derrapante;
Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa
acompanhar deformações relativamente grandes da infraestrutura.
Devido a sua pequena espessura:
não aumenta substancialmente a resistência estrutural do pavimento;
não corrige irregularidades (longitudinais ou transversais) da pista.
Utilizada em:
Recuperação funcional de pavimentos deteriorados;
Capa selante;
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
(Fotos: BR Distribuidora)
188
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
MISTURAS MORNAS
POR QUE REDUZIR TEMPERATURA ?
Reduzir a emissão de poluentes gerados na pavimentação de vias;
Principais poluentes: hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs).
Mistura a quente = 19.458 ng/m³
Mistura morna = 5.226ng/m³
Fonte: http://www.usp.br/agen/?p=76331
Fonte: http://www.sinicesp.org.br/materias/2013/bt05a.htm
189
Fonte: CAVALCANTE, 2010
190
VANTAGENS
Redução da temperatura de produção da mistura: entre 10°C e
35°C, dependendo do tipo de aditivo;
Fonte: http://www.sinicesp.org.br/materias/2013/bt05a.htm
RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
Processo de reutilização de mistura asfáltica envelhecida e deteriorada
para produção de nova mistura, aproveitando o asfalto e os agregados
remanescentes, através de fresagem, com acréscimo de agente
rejuvenescedor, espuma de asfalto, CAP ou EAP novos, quando
necessário.
191
FRESAGEM
HSv 4 a 6 mm
FINA ÁSPERA
HSv nula
PMT : PROFUNDIDADE MÉDIA DA TEXTURA
192
MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
+ ⇒ ⇒
AMOSTRAS DE LABORATÓRIO
Para estimar o desempenho
são preparadas amostras de
mistura asfáltica em
laboratório. Essas amostras,
denominadas de CORPOS
DE PROVA, CPs, podem ser
cilíndricas, trapezoidais, ou
retangulares. A moldagem
dos CPs pode ser realizada
através da COMPACTAÇÃO
por impacto, amassamento,
vibração ou rolagem.
193
Volume do agregado Vazios impermeáveis
Volume de vazios
preenchido com asfalto
Volume do poro
permeável ao
asfalto
VOLUMETRIA
VOLUMETRIA
AR Va ou Vv
Vma
LIGANTE ASFÁLTICO
Vfa ou VCB
Vb
LIGANTE ASFÁLTICO ABSORVIDO Vba
Vmm Vmb
194
VOLUMETRIA
ASFALTO ABSORVIDO
VAZIOS IMPERMEÁVEIS
VOLUME DE VAZIOS
PREENCHIDO
COM ASFALTO
ASFALTO EFETIVO
VOLUME DE VAZIOS
NÃO PREENCHIDO
COM ASFALTO
VAZIOS PERMEÁVEIS
A ÁGUA
VAZIOS DE AR VOLUME DE AGREGADO
VOLUMETRIA
Os procedimentos de dosagem MARSHALL e SUPERPAVE baseiam-
se na MASSA TOTAL DA MISTURA
Tasf (%) =
Masf Mag
Tag (%) = = 1 − Tasf
Mmist Mmist
VOLUMETRIA
Massa Específica Aparente da Mistura - COMPACTADA
Pasf + Pag
Gmb =
Vasf + Vag− ef + Var
Pasf + Pag
Gmm =
Vasf + Vag− ef
195
VOLUMETRIA
Massa Específica Aparente da Mistura - COMPACTADA
Ps
Mmist →SSS
Mmist → ar
Balança
Balança
Mmist →sub
Psub
VOLUMETRIA
Massa Específica Máxima (Teórica ou “Medida”) da Mistura
AGREGADO GRAÚDO
DNER-ME 081/98 e
ASTM C 127-88
AGREGADO MIÚDO
DNER-ME 084/95
(Picnômetro de 500 ml)
196
Definida como a razão entre o peso de agregados e o peso de ligante
pelo volume de agregados, volume dos poros impermeáveis, volume
dos poros permeáveis não preenchidos com asfalto e volume de asfalto;
Essencial para o cálculo de ligante absorvido e do teor de vazios em
misturas compactadas.
Volume do agregado Vazios impermeáveis
Volume de vazios
preenchido com asfalto
Gmm = A / (A + B – C)
onde:
A - peso da mistura seca
B - peso do frasco + água
C - peso do frasco + água + mistura
197
DOSAGEM
Determinação dos constituintes;
Dterminação do teor “ótimo“ de asfalto.
AGREGADOS
Massas Específicas: real > efetiva > aparente
2,48
MISTURA
2,46
2,44
Vácuo
Querosene
Fórmula
Vv ; VAM
VCB ; RBV
2,42
DMT
2,40
?
2,36
2,34
4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de CAP(%)
198
DOSAGEM DE MISTURAS ASFÁLTICAS
PROCEDIMENTO
MARSHALL
PROCEDIMENTO MARSHALL
Desenvolvido por BRUCE MARSHALL para o
Mississippi Highway Department na década de
1930.
Vv = 4% após o tráfego.
199
No Brasil, emprega-se a fórmula de Voigt, adaptação da de Duriez, em
função das peneiras correspondentes às especificações brasileiras,
dada pela expressão seguinte:
Tca = m 5 S
onde:
m = módulo de riqueza, variável de 3,75 - 4,00 para pavimentos rodoviários
(adota-se 3,75 quando se exige máxima resistência à deformação por
compressão e 4,00 para capas que necessitam ter maior flexibilidade);
100 T' ca
Pca =
100 + T' ca
Após estimar a porcentagem de asfalto (Pca), devem ser moldados pelo menos
3 corpos de prova cilíndricos de 4” (101,6 mm) de diâmetro e 63,5±1,3 mm de
altura, para cada teor de ligante asfáltico: Pca, Pca±0,5% e Pca±1,0%.
Vale lembrar que para moldagem dos corpos de prova, os materiais devem ser
aquecidos previamente.
200
As temperaturas dos materiais, da mistura e de compactação são determinadas
a partir da viscosidade do asfalto e são obtidas do gráfico viscosidade x
temperatura.
10000
AMP (6,5% SBS)
CAP 50/60
1000
Viscosidade (cP)
100
10
120 130 140 150 160 170 180 190
Temperatura (oC)
9,0 0,80
50 golpes 0,75
8,0
Volume de vazios (%)
75 golpes
0,70
Resistência à tração (MPa)
7,0
0,65
6,0 0,60
0,55
5,0
0,50
50 golpes
4,0
0,45 75 golpes
3,0 0,40
80 90 100 110 120 130 140 150 160 80 90 100 110 120 130 140 150 160
201
10000
1000
Viscosidade (ssF)
155
125
100
95
75
10
120 135 150 165 180 195
Temperatura (oC)
10000
1000
Viscosidade (cP)
310
250
190
150
100
10
120 135 150 165 180 195
Temperatura (oC)
202
MÉTODO MARSHALL
Adição de asfalto na
Preparação dos materiais proporção correta
de acordo com o projeto
Colocação da mistura
dentro do molde cilíndrico
Mistura e homogeneização
dos materiais
MÉTODO MARSHALL
Compactação -
Processo manual
Compactação -
Processo mecânico
203
MÉTODO MARSHALL
Metodologia para a DETERMINAÇÃO DO TEOR ÓTIMO DE ASFALTO
MÉTODO MARSHALL
Metodologia para a DETERMINAÇÃO DO TEOR ÓTIMO DE ASFALTO
Extração do
MÉTODO MARSHALL
corpo de prova Numeração Mensuração Pesagem
Banho-maria a 60oC
204
Massa Específica Máxima Teórica (g/cm3)
2,35 2,45
2,33 2,39
volumétricos e 5,0
4,5
18,0
mecânicos
Volume de Vazios (%)
3,5
17,6
3,0
determinados, 2,5
2,0
17,4
1,5 17,2
6 curvas em 0,0
5,5 6,0 6,5 7,0
16,8
5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%)
função do teor de
Teor de Asfalto (%)
asfalto, que
95,0 11.500
90,0
Relação Betume-Vazios (%)
11.000
10.500
usadas na 80,0
75,0
10.000
de projeto 65,0
5,5 6,0 6,5 7,0
9.000
5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%) Teor de Asfalto (%)
PROCEDIMENTO MARSHALL
Os parâmetros determinados são correspondentes a cada corpo de
prova. Os valores de cada grupo são as médias dos valores dos corpos
de prova com o mesmo teor de asfalto.
205
PROCEDIMENTO MARSHALL
A metodologia utilizada seleciona o teor ótimo a partir dos parâmetros de
dosagem Vv e RBV.
O gráfico deve conter ainda os limites específicos das duas variáveis indicados
pelas linhas tracejadas.
PROCEDIMENTO MARSHALL
Vv (%) RBV (%)
Limites de Vv e Faixas
Mín. Máx. Mín. Máx.
RBV para
A (DNER) 4 6 65 72
diferentes faixas
B e C (DNER) 3 5 75 82
granulométricas
3 (Aeronáutica) 3 5 70 80
7 (Aeronáutica) 5 7 50 70
5,5 90
Vv (%) RBV (%)
5,0 88
Vv máx 4,5
86
4,0
84
3,5
82
3,0 RBV máx
Vv mín 80
2,5
78
2,0
76
1,5
RBV mín
1,0 74
0,5 72
X1
5,3 5,5 X2 5,7 5,9 6,1X3 X4 6,3 6,5
EXEMPLO
No projeto de um concreto asfáltico (CA) foi utilizado um CAP 50/70
de densidade, DCAP = 1,02. Foram moldados 3 corpos de prova (CPs)
para cada teor de asfalto (5,5%, 6,0% e 6,5%).
206
EXEMPLO
Tabela 1: Dados de projeto de uma mistura tipo CA
Teor de asfalto (%) 5,5 6,0 6,5
Densidade máxima da mistura – DMT 2,438 2,421 2,403
Peso seco do corpo de prova (g) – Par 1182,2 1178,7 1185,9
Peso imerso do corpo de prova (g) – Pimerso 674,7 673,6 681,0
Pede-se:
Volume (cm3) - V V = Par - Pimerso
Par
Densidade aparente - Dap D ap =
V
DMT - D ap
Volume de Vazios (%) - Vv Vv =
DMT
Dap × %CAP
Vazio Cheio de Betume (%) - VCB VCB =
DCAP
Vazios do Agregado Mineral (%) -
VAM = Vv + VCB
VAM
VCB
Relação Betume Vazios (%) - RBV RBV =
VAM
EXEMPLO
EXEMPLO - RESOLUÇÃO
Volume de Vazios (Vv) (%)
5,5 90
5 88
4,5 86
4
84
RBV
3,5
82
3
80
2,5
78
2
1,5 76
1 74
0,5 72
X1 X2 X3 X4
5,3 5,5 5,7 5,9 6,1 6,3 6,5
207
EXEMPLO - RESOLUÇÃO
Vv (%) < 4% Pode ocorrer uma DEFORMAÇÃO PERMANENTE excessiva.
4,5
4,0
3,5
Vv (%)
Teor ótimo de
3,0 asfalto
considerando
2,5
Vv = 4%
2,0
5,75%
5,5 5,7 5,9 6,1 6,3 6,5
Teor de asfalto, %
PROCEDIMENTO MARSHALL
VIRTUDES FALHAS
208
MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
DOSAGEM DE MISTURAS
ASFÁLTICAS – PROCEDIMENTO
SUPERPAVE
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
Profa Sandra Oda
E-mail: sandraoda@poli.ufrj.br
MARSHALL X SUPERPAVE
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
1 - MÉTODO DE COMPACTAÇÃO
MÉTODO DE COMPACTAÇÃO
600 kPa
1,25º
30 giros/min
COMPACTADOR GIRATÓRIO (GC)
209
1
06/02/2017
MÉTODO DE COMPACTAÇÃO
%Gmm TRÊS PONTOS NA CURVA DO
Nmax COMPACTADOR GIRATÓRIO
Nproj
Nini
Parâmetros de
compactação Tráfego
Ninicial Nprojeto Nmáximo
50 75 Muito leve (local)
7 75 115 Médio (rodovias coletoras)
8 100 160 Médio a alto (vias principais e rodovias rurais)
9 125 205 Alto volume de tráfego (interestaduais e tráfego muito pesado)
MARSHALL X SUPERPAVE
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
2 - DETERMINAÇÃO DA DMT OU GMM
MASFALTO + M1 + M2 + ... + Mn
DMT =
MASFALTO M1 M2
+ +
G ASFALTO G1 G2
M
+ ... + n
Gn X
Fórmula (DNER)
MARSHALL X SUPERPAVE
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
3 - ENVELHECIMENTO DE CURTO PRAZO
210
2
06/02/2017
MARSHALL X SUPERPAVE
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
4 - GRANULOMETRIA
100
90
80
X
70
60
% Passante
30 Mistura - acima ZR
Mistura - abaixo ZR
20
10
0
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400
(d/D)^n
GRANULOMETRIA
Critério Superpave: a granulometria de mistura Peneira Máxima
baseia-se em 4 peneiras de controle: Peneira Máxima Nominal
Peneira 2,36 mm
Estas peneiras formam os pontos de Peneira 0,075 mm
controle, que funcionam como pontos
mestres onde a curva granulométrica
Linha de densidade máxima
deverá passar.
MARSHALL X SUPERPAVE
Temperaturas Temperaturas
Mistura – 155 a 162°C Mistura – 155 a 162°C
Compactação – 144 a 149°C Compactação – 144 a 149°C a
149°C
Envelhecimento Curto Prazo
Envelhecimento Curto Prazo
Período – 0h Período – 2h
Temperatura – 144 a 149°C
Compactação - Misturas
Densas e Contínuas Compactação - Misturas
75 golpes Densas e Contínuas
Ninicial – 8 giros
Compactação - Misturas Nprojeto – 100 giros
Descontínuas Nmaximo – 160 giros
50 golpes
Compactação - Misturas
Descontínuas
Nprojeto – 50 ou 75 giros
211
3
06/02/2017
SUPERPAVE
Em 1987, o Strategic Highway Research Program começou a
desenvolver um novo sistema de especificação de materiais e misturas
asfálticas, que recebeu o nome de SUPERPAVE
PROCEDIMENTO SUPERPAVE
A metodologia SUPERPAVE deve ser realizada de acordo com as
seguintes especificações:
AASHTO M 323 - Standard Specification for Superpave Volumetric
Mix Design. American Association of State and Highway
Transportation Officials, 2013.
AASHTO R 35 - Standard Practice for Superpave Volumetric Design
for Asphalt Mixtures. American Association of State and Highway
Transportation Officials, 2015.
PROCEDIMENTO SUPERPAVE
O 1º passo do método Superpave de dosagem é o projeto da estrutura
de agregados.
212
4
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213
5
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Pag × (1 − Vv )
Mag =
Pl Pag
+
Gl Gse
Deixar a mistura asfáltica e os moldes na estufa na temperatura de Antes de colocar a mistura dentro
compactação durante 2 horas do molde, inserir um papel filtro
para evitar que a massa “grude” na
base do molde
214
6
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Colocar um papel filtro sobre a Colocar o molde dentro do Inserir os dados da mistura no
mistura para evitar que a massa compactator software, selecionando o
“grude” na parte superior do parâmetro que irá finalizar a
compactador moldagem e iniciar o processo
Extrair o CP do molde
90
88
expressas como %Gmm. 86
84
82
80
Para garantir uma estrutura 78 Nini Nproj Nmáx
76
1000
adequada, as especificações 1 10
Número de Giros
100 150
exigem: Ginicial ≤ 89% Número de giros em função das densidades Gini, Gproj e Gmáx
(ASPHALT INSTITUTE, 2001).
215
7
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216
8
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%RBVestimado = 100% ×
(%VAMestimado − 4,0 )
%VAMestimado
217
9
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218
10
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Para a mistura tentativa 3, os teores de ligante são: 4,2%, 4,7%, 5,2% e 5,7%.
Além disso, devem ser preparadas também no mínimo duas amostras (solta)
para a determinação da massa específica máxima, Gmm, no teor de ligante
estimado.
219
11
06/02/2017
RESUMO
PROCEDIMENTO SUPERPAVE
REQUISITOS DA
MISTURA ASFÁLTICA
Vv = 4%
Requisitos Volumétricos VAM → f(d máx) → VAM > 11%
RBV → f(ESALs) → 75% < RBV < 65% do VAM
RESUMO
PROCEDIMENTO SUPERPAVE
REQUISITOS DA
MISTURA ASFÁLTICA
t
moldagem de 6 CPs (com o teor asfáltico selecionado) com
volume de vazios = 7%
3 CPs: saturação a vácuo e congelamento (opcional)
todos os CPs: ensaio de RT
cálculo da resistência média à tração (com e sem saturação)
d
PROCEDIMENTO SUPERPAVE
Ensaios de Desempenho por Nível de Projeto
No entanto, esses ensaios são requeridos apenas para projetos de mistura que
envolvem tráfego médio ou pesado (níveis 2 e 3).
Tráfego Nível de Projeto Testes Requeridos
ESALs < 106 1 Projeto volumétrico
220
12
MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
ASFALTOS TÉCNICA
Associação Brasileira EM PAVIMENTAÇÃO
das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
INTRODUÇÃO
RECICLAGEM DE PAVIMENTOS:
Fresagem de pavimentos
Reaproveitamento de materiais
Vantagens observadas
RECICLAGEM
Exemplo de locais onde a solução de fresagem se aplica:
pavimentos com greide elevado e deformações plásticas acentuadas.
221
MISTURAS RECICLADAS
Caracterização dos materiais:
Agregados Novos – ex: Brita ¾” e Areia de Campo;
Ligante Asfáltico - ex: CAP 50/60;
Agente Rejuvenescedor - ex: AR 75;
Material Fresado.
GRANULOMETRIA ALVO
100
90
80 Lentes – Faixa C
70 Granulometria alvo
Especificações
% passando
60
50 DNIT
40 Faixa C
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Abertura das peneiras
222
DOSAGEM DAS MARQ (AI, 1995)
Seleção da Consistência do Asfalto Novo e/ou AR
223
DOSAGEM DAS MARQ (AI, 1995)
Não Desestruturação dos Grumos ???
Não desestruturação
ASFALTOS
dos grumos → ↑ Vv com ↑ %Fresado → ↑ TP com ↑ %Fresado
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
224
DOSAGEM DAS MARQ (AI, 1995)
RECICLAGEM A FRIO
RECICLAGEM A FRIO
225
RECICLAGEM A FRIO
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Abertura da peneira (mm)
Pa − Pd
T (%) = × 100
Pa
RL-1C
ARE-250 ( 70% CAP 50/60 + 30 % AR-500)
226
Reciclagem com
Espuma de Asfalto
Alguns comentários
227
RECICLAGEM COM ESPUMA DE ASFALTO
A utilização da Espuma de Asfalto como ligante
na Mistura a Frio
228
RECICLAGEM COM ESPUMA DE ASFALTO
WLB 10 (WIRTGEN, 2001)
PROCEDIMENTO DE LABORATÓRIO
DOSAGEM
229
CARACTERÍSTICAS DAS MISTURAS RECICLADAS
COM ESPUMA DE ASFALTO
230
CARACTERÍSTICAS DAS MISTURAS RECICLADAS
COM ESPUMA DE ASFALTO
onde:
RTseco - Resistência à Tração por Compressão Diametral Seca
Equipamentos
Máquina fresadora recicladora
Caminhão pipa
Carreta de asfalto
Motoniveladora
Um rolo corrugado
Rolo pneumático
231
MÓDULO I:
MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA
Até a década de 70, os métodos de dimensionamento
empregados no Brasil enfocavam, sobretudo, a capacidade de
suporte dos pavimentos retratada através do CBR das
subcamadas. A mistura era caracterizada pelos parâmetros
Estabilidade Marshall e Fluência.
ENSAIOS MECÂNICOS
Ensaio Não-Destrutivo
Ensaio de Deformação
Módulo de Resiliência (MR)
Permanente
(DNER-ME 133/94)
Creep
(ASTM D4123/82)
Flow Number
Módulo Dinâmico e Complexo
ASTM D 3497
Ensaios Complementares
Ensaios de Ruptura Resistência ao dano por
Resistência à tração (RT) umidade induzida (Lottman)
(DNER-ME 138/94) Cantabro
Vida de fadiga
232
ENSAIOS MECÂNICOS
Corpo de prova, CP, cilíndrico para realizar o ensaio pode ser obtido do
campo por extração com sonda rotativa ou moldado em laboratório, e
deve apresentar as seguintes dimensões: altura entre 3,50 a 6,50 cm e
diâmetro de 10±0,2 cm.
CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA
DESEMPENHO (CAMPO) COMPORTAMENTO
MECÂNICO (LAB)
X
MÓDULOS:
RESILIÊNCIA E COMPLEXO
233
MÓDULODNER-ME
DE RESILIÊNCIA
133/94
2P
σ σt =
MR = t πbd
εt
∆l/L = medido com LVDT
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
Cargas Repetidas são aplicadas ao corpo de prova, medindo-se o
deslocamento.
σ
MR = t
εt
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
ENSAIO DE COMPRESSÃO DIAMETRAL DE CARGAS REPETIDAS
ar
comprimido
cilindro
pressão
pistão
friso
LVDT amostra
234
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
2F
e
σt =
π ed
d Normalmente d = 10 cm (4”)
F
σ t = 0.064
e
Admitindo µ = 0.35
F
∆ MR = 0.6184
deformação específica e(2∆ )
resiliente horizontal
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
Características do Equipamento e do Ensaio (segundo ASTM D4123)
Frequência de aplicação: 1Hz.
Duração do Pulso: 0,1s.
Repouso: 0,9s (apenas com
aplicação de pressão de contato).
Equipamento com de câmara de
temperatura regulável para as
temperaturas de 5, 25, e 40°C
com precisão de ±1,1°C.
Sistema de Aquisição de dados:
Efetuar as leituras dos sensores (LVDTs e célula de carga) a uma taxa
de amostragem de no mínimo 200 “samples” por segundo;
Dispor de gráficos em tempo real de deformação e carga (simultâneos
à realização do ensaio).
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
Pulso de Carga obtido x ideal
Te mpo (s)
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
1,00
Pulso de Carga Ideal
0,90 160
Pulso de Carga Obtido
0,80 140
0,70 120
0,60
Carga (kgf)
(1-cos θ )/2
100
0,50
80
0,40
60
0,30
40
0,20
0,10 20
0,00 0
0 60 120 180 240 300 360
θ (graus)
235
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
As deformações, vertical e
horizontal, devem ser medidas
através de LVDTs na superfície Fixadores
colados
do corpo de prova. no corpo
de prova
A carga deve ser medida por uma célula de carga eletrônica com
capacidade adequada à máxima carga demandada com uma
sensibilidade de 0,5% da carga de pico a ser medida.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
Cálculo do MR:
Determinação do deslocamento resiliente:
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
Cálculo do MR:
MR =
P
(ν + 0.27)
t∆
Onde:
P – carga de ensaio, N
t – espessura do CP, mm
∆ - deslocamento resiliente, mm
ν - Poisson (0,3)
236
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
Valores típicos de MR a 25oC:
Misturas densas com:
CAP 50/70 – 5.000 a 7.000MPa;
CAP 30/45 – 8.000 a 10.000MPa;
CAP SBS – 2.000 a 4.000MPa.
Atenção:
- Maneira de moldar os CPs influenciam os resultados
de MR;
- Procedimento de ensaio, sensores e cálculo também
influenciam.
DEPENDÊNCIA DA TEMPERATURA
MR x Tempo - CAP 20 – PORTO ALEGRE, RS
12000
11000
10000 INVERNO
9000
8000
7000
MR (MPa)
6000
5000
4000
3000
MÉDIA
2000
1000 VERÃO
0
0 12 24 36 48 60 72 84 96 108 120
Tempo (meses)
Mr real Variação do Mr em POA à 27,2ºC
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
237
MÓDULO COMPLEXO E DINÂMICO
(ASTM D3497)
O Módulo Complexo foi desenvolvido na Universidade de Ohio, na
década de 60.
Módulo Complexo E* é definido como um número complexo que
relaciona as tensões-deformações para materiais viscoelásticos sujeitos a
um carregamento senoidal, sendo sua parte real representativa da
componente elástica do material e a parte imaginária representativa da
viscoelástica.
O valor absoluto do Módulo Complexo |E*| é referido como Módulo
Dinâmico (Dynamic Modulus).
E * = E * cos( ϕ ) + i E * sen (ϕ )
σ0
E* =
ε0
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
MÓDULO DINÂMICO
• Exemplo:
-T = 20ºC e V= 75km/h → E = 18000MPa
-T = 20ºC e V= 25km/h → E = 11000MPa Danos variados
-T = 40ºC e V= 75km/h → E = 4500MPa
-T = 40ºC e V= 25km/h → E = 2500MPa
MÓDULO DINÂMICO
VALORES TÍPICOS:
1 25 2614.4 31.35
0.5 25 2008.7 35.25
0.2 25 1409.3 29.96
20 25 6865.3 23.87
10 25 5931.6 26.72
5 25 4888.3 29.37
1 60 160.6 16.81
0.5 60 145.1 15.68
0.2 60 133.0 11.56
20 60 520.0 30.26
10 60 363.7 26.77
5 60 286.4 23.55
238
MÓDULO
RESILIÊNCIA DINÂMICO
ASTM D 4123
X ASTM D 3497
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
O ensaio de compressão diametral (CD) para determinação da RT, conhecido
como ensaio brasileiro, foi desenvolvido pelo Prof. Lobo Carneiro, em 1953,
na COPPE para concreto-cimento.
A aplicação de duas forças concentradas e diametralmente
opostas de compressão em um cilindro elástico gera, ao
longo do diâmetro solicitado, tensões de tração uniformes
perpendiculares a este diâmetro.
P P P P
ε max
ε max
σxx σN
P P P P
ASFALTOS
Tem correlação com Módulo de resiliência.
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
239
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
Ensaio de Resistência à Tração Indireta (DNER-ME 138/94)
Corpo de prova pode ser obtido diretamente do
campo por extração através de sonda rotativa
ou fabricado em laboratório.
Com o valor da carga de ruptura (F), a RT do
corpo de prova é calculada através da expressão:
2F
RT =
πDH
onde:
RT = resistência à tração
F = carga de ruptura
D = diâmetro do CP
H = altura do CP F = carga aplicada
VIDA DE FADIGA
CARACTERIZAÇÃO DA FADIGA
A maneira mais tradicional de caracterizar a fadiga de misturas asfálticas
é através de ensaios de carga repetida:
- Diferentes carregamentos;
- Tensão controlada ou deformação controlada;
- Geometrias variadas: vigas, trapézios, ensaios uniaxiais, diametrais,
etc...
-Curva de Wohler → σ ou ε = A x N-b
100000
-Escala log-log
10000 -FCL εt
N
1000
100 1000 10000
ASFALTOS
Deformação, microstrains Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
240
VIDA DE FADIGA
Deflexão medida no centro da viga
Distribuição
P = 0 - 5 KN P = 0 - 5 KN
das tensões
Local da fadiga Local da fadiga C
Clamp Clamp
ENSAIOS EM VIGAS
Clamp Clamp T
380 mm
Carga
Corpo de Prova
Friso Metálico
ENSAIOS EM
CORPOS DE PROVA
CILÍNDRICOS
Friso Metálico
Carga
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
VIDA DE FADIGA
Pode ser utilizado o mesmo equipamento de determinação do MR.
Para cada mistura determinam-se as relações entre o número de
repetições à ruptura e o nível de tensões atuantes:
K2 K2
1
K2
1 1
N = K1 N = K1 N = K1
σt ∆σ εt
onde:
N = número de repetições do carregamento necessário
à ruptura da amostra (vida de fadiga);
σt , εt = tensão (deformação) de tração repetida atuante;
∆σ = diferença algébrica entre as tensões horizontais (de tração) e vertical
(de compressão) no centro da amostra;
Ki’s = constantes obtidas na regressão linear dos pares N e (ou)
determinados em ensaios, em escalas logarítmicas.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
VIDA DE FADIGA
VIDA DE FADIGA x DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA
1,80E+07
1,60E+07 L
1,40E+07
1,20E+07 Ԑt = 0,0004
1,00E+07
∆L
Ԑt =
8,00E+06 Ԑt = 0,0006 L
6,00E+06
y = 5E-05x-3,279
R² = 0,9947
4,00E+06
2,00E+06
1,00E+03
3,00E-04 7,00E-04 1,10E-03 1,50E-03 1,90E-03 2,30E-03
ASFALTOS Tonial
Associação Brasileira das Empresas 06/02/2006
Distribuidoras de Asfalto
241
VIDA DE FADIGA
P
(L − Li −1 )
εt = i
(D + Li −1 )
Li/2 Li/2
D
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1000 2000 3000
VIDA DE FADIGA
Atuador
Barras Prismáticas Hidráulico
Célula de Carga
No teste de fadiga por
Bomba Corpo de Prova
flexão (four-point bending Hidráulica
fatigue test) a deflexão é Pinos
(Clamps)
Sistema de
medida através de um LVDT
Interface e LVDT
localizado abaixo da viga. Controle
VIDA DE FADIGA
242
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
CREEP ESTÁTICO
Caracterização de materiais viscoelásticos.
CREEP DINÂMICO
Verificação e validação de modelos.
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
CREEP ESTÁTICO
O ensaio de creep estático consiste na aplicação de cargas de
compressão estáticas e contínuas em corpos de prova cilíndricos, ao
longo do tempo.
Carga, Deformação
Descarregamento
Deformação
Carregamento Permanente
Tempo
243
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
ENSAIO DE CREEP
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
Tendência internacional ⇒ consideração δ σ
de parâmetros reológicos e do ε
comportamento viscoelástico das misturas εο
σο
asfálticas.
σ ou ε
Tempo
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
Tensão horizontal no fundo do revestimento (centro da área carregada), σxx-R
3,0
2,5 Viscoel. - pulso 0,01s
2,0 Viscoel. - pulso 0,03s
1,5 Viscoel. - pulso 0,10s
Viscoel. - pulso 1,00s
σ xx-R (MPa)
244
FLOW NUMBER
É o parâmetro oriundo do ensaio
uniaxial de cargas repetidas e que
melhor se relaciona com a deformação
permanente (WITCZAK, et al. 2002).
FLOW NUMBER
São utilizados os mesmos CPs do módulo dinâmico;
• Mesma prensa hidráulica servo-controlada;
• Mesmos sensores axiais;
• Sensor radial é removido → deformações elevadas na ruptura podem
danificá-lo;
• Neste ensaio o CP é levado até a ruptura;
• Carregamento similar ao do módulo resiliente: 0,1s de carregamento e
repouso de 0,9s:
Condições do ensaio:
• Carga máxima = 204kPa
• Carga de contato = 10,2kPa
• Temperatura = 60oC
FLOW NUMBER
FN → ciclo em que o CP entra em ruptura por cisalhamento a volume
constante (zona terciária);
• Esta ruptura ocorre quando a taxa de deformação plástica axial é
mínima:
∆LN
εp =
GL
245
FLOW NUMBER
Preparo dos CPs:
ANÁLISE
Porque desenvolvem-se tensões horizontais de
Devido ao
compressão no fundo do revestimento? comportamento
viscoelástico
Tração
nas fibras Há um retardamento da
inferiores do resposta da camada
revestimento asfáltica em relação às
demais camadas
elásticas
(amortecimento)
Assim, num
determinado instante do
P
descarregamento, as
subcamadas passam a
comprimir o
revestimento asfáltico
Tempo
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
Uma outra forma de previsão da deformação
permanente em misturas asfálticas é através
do uso de simuladores de tráfego.
LCPC
UFRGS
IPR
UFRGS
246
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
SIMULADOR DE LABORATÓRIO
North Caroline State University
LNEC
USP
LCPC
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
Asphalt Pavement Analyzer – APA (BR Distribuidora)
ENSAIOS COMPLEMENTARES
247
DURABILIDADE
Métodos de avaliação de adesividade por análise de
comportamento mecânico de misturas asfálticas
Utilizam-se corpos de prova de misturas asfálticas. De maneira geral,
estes são moldados segundo a metodologia Marshall e podem ou
não ser submetidos a algum processo de condicionamento posterior
à compactação para provocar, de forma acelerada, situações que
testem a adesividade ligante/agregado.
DURABILIDADE
AASHTO – 283/89 – Resistance of Compacted Bituminous
Mixture to Moisture Induced Damage (Lottman Modificado)
2 grupos com 3 amostras cada;
grupo I – 3 amostras de referência Vv entre 6 e 8% - RT e MR;
grupo II - 3 amostras com Vv entre 6 e 8%;
660 mmHg vácuo durante 30 minutos;
16 horas a –18ºC;
Banho a 60ºC e a 25ºC;
Todos os CPs são submetidos ao ensaio de resistência à tração indireta;
O parâmetro obtido neste ensaio RRT é a relação entre a resistência dos CPs
que receberam umidade sobre aqueles que não receberam.
RTÚMIDO
RRT =
RTT ≥ 70 % OK!!!! RTSECO
Valores < 70% indicam possíveis problemas na granulometria da mistura ou
na necessidade da utilização de aditivos no ligante
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
DURABILIDADE
Metodologia Lottman Modificada (AASHTO T 283-89)
sem condicionamento - RT1 (25ºC)
2 grupos de 3 amostras
Vv = 7±1%
com condicionamento - RT2 (25ºC)
Condicionamento:
Rompe à Tração
Saturação
por compressão
Amostras
diâmetral (RT2)
248
DURABILIDADE
Condicionamento
severo
Desenvolvido na Espanha;
1 CP é colocado no equipamento e
submetido a 300 revoluções, a 33rpm
e 25°C;
249
RECURSOS PARA
DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO
TREINAMENTO E
CAPACITAÇÃO TÉCNICA
EM PAVIMENTAÇÃO
BRASÍLIA D.F.
2017
MÓDULO II:
DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS
Profa Sandra Oda
E-mail: sandraoda@poli.ufrj.br
Prof. Luis Alberto Herrmann do Nascimento
E-mail: lherrma@ncsu.edu
Estado da Estado da
prática arte
CBR
anos 30 1990 EUROPA 2001
Pistas Maryland,
WASHO e AASHO
anos 40-60
Mecanístico-
Mecanístico
Empírico empírico
Modelos fenomenológicos Mecânica dos pavimentos, Métodos sofisticados para
obtidos a partir de com uso de modelos de cálculos dos esforços, com
observações de campo desempenho empíricos modelos de desempenho
mecanicistas
Evolução dos Métodos de Dimensionamento
Benefícios Esperados
R KR + B KB ³ H20
R KR + B KB + h20 KS ³ Hn
R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ³ Hm
Métodos Mecanístico-Empíricos (M-E)
Mecânica dos Pavimentos
Propriedades dos materiais
N adm.60
40
20
0
0 10 20 30 40 50
Ds %
Ds solicitante
O pavimento
NBR 7207/82: Terminologia e classificação dos pavimentos:
• O pavimento é uma ESTRUTURA construída após a
terraplenagem e destinada, econômica e
simultaneamente, em seu CONJUNTO, a:
– Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos
pelo tráfego;
– Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e
segurança;
– Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais
durável a superfície de rolamento.
O pavimento
O Pavimento
8 ,0 R e v e s t im e n t o (Mr1, m1)
(Mr2, m2)
3 0 ,0 B ase
S u b le it o (Mr3, m3)
TONIAL – 11/09/2001
O Pavimento como sistema em camadas
Pavimento
climática
Rodoviário
Aeroportuário
Ferroviário
FUNÇÃO ESTRUTURAL
= capacidade de carga Þ dimensionamento
Dimensionar é:
calcular espessuras de um conjunto de camadas que
trabalham juntas
\ compatibilizar materiais
• Critérios de ruptura:
• Deformabilidade elástica: fadiga
• Deformabilidade plástica: afundamentos
Fadiga:
Afundamento de trilha de roda
Deformação permanente ou afundamento
(ATR)
Dois tipos de afundamento:
Problema de dimensionamento:
Problema de dosagem / materiais:
Problema de dosagem / materiais:
O clima e suas principais influências no
pavimento:
ü Temperatura no revestimento
§ Principal carregamento
§ Carga transiente: freqüência, intensidade, duração e
tipos de eixos altamente variáveis
§ Não controlado em rodovias e ruas: aleatório, excessos
de carga, velocidades variáveis, engarrafamentos, etc...
§ “Calcanhar de Aquiles”
Variáveis do dimensionamento:
• Tráfego de veículos;
• Clima;
• Materiais: revestimento, base, sub-base e subleito;
• Critérios de falha / modelos de dano.
Dimensionamento Mecanístico
Parâmetros Variabilidade
de Projeto de cada item
Espessuras Adotadas
Comparação entre
Vida Estimada e de Projeto
Decisão Final
das espessuras
Tráfego de Veículos e o
Dimensionamento de
Pavimentos
“Calcanhar de Aquiles” do
Dimensionamento
• Principal carregamento
• Aleatório: velocidade, fluxo, cargas, repouso...
• Crescimento ao longo da vida útil do pavimento, de difícil
previsão
• Área de contato variável
• Pressão de contato variável
Tipos de Veículos
Tipos de Veículos
Tipos de Veículos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Tipos de Veículos / Eixos
Figura 13
pg 52
Determinação do Volume de Tráfego
§ Contagem volumétrica:
§ Global, direcional e por faixa de rolamento
§ Por tipo de veículo
§ Manual: utilização de fichas, trabalho extenso em campo
§ Uso de técnicas de amostragem e extrapolação. Por exemplo: 2 x 7
dias consecutivos, 24 horas por dia, a cada 13 dias de 6am a 10pm
§ Automática
§ Sensores piezoelétricos
§ Dispositivos magnéticos Volume Médio Diário = VMD
ESWL
APLICAÇÃO
• maioria dos métodos
empírico-mecanísticos
P = 8,2 ton
USACE DNER
TRANSFORMAÇÃO EM TRANSFORMAÇÃO EM
CARGAS EQUIVALENTES FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE OPERAÇÕES
P = 8,2 ton
Deficiência Deficiência
• pressão = f(z) ® carga equivalente = f(z) • não considera danos em termos de deformações elásticas
• deformação = f(z) ® carga equivalente = f(z) • não considera eixo triplo
FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE OPERAÇÕES
(Ref: TURNBULL,W. J.; FOSTER, C.R. e AHLVIN, R. G. Design of flexible pavements considering
mixed loads and traffic volume. 1st Int Conf Struct Design os Asphalt Pavements. 1962)
æ 1 1 ö
ht = Pçç - ÷÷
è 0.57 CBR s op ø
100 P = 8.2 ton
5.000 coberturas
5.000
ht
Exemplo
2 4
æ P ö
1.5
N = çç ÷÷
è PLEGAL ø
Deformação
Variação lateral
A depender do modelo!!
Estimativa quanto à vida útil do pavimento
Fator acumulativo do dano – CDF
(Lei de Miner)
ni
CDF = S
Ni
onde :
• Exemplos:
• Método de Projeto Pavimento Novo e TECNAPAV (PRO 269/94): eixo-
padrão de 8,2 ton e fatores de equivalência de carga do Corpo de
Engenheiros do Exército Norte-americano (USACE).
å (Pj ´ FEC j )
100 FC
FC =
100
Fator de Eixo
FE - “ É o número total de eixo da frota dividido pelo volume total do tráfego ”
Fator de Veículo
FV = FE ´ FC
Atenção aos FVs da Tabela 56 – pg 259 do Manual – não está compatível com a
Figura 13
Exemplo:
Categoria VMDa No. Eixos No. Eixos Individuais
Individuais x VMDa
Dados da 2C 140 2 280
Frota 3C 196 3 588
No total
comercial 2S2 9 4 36
de
2S3 115 5 575 eixos
3S3 15 6 90
475 1.569 FE = 1.569/475 = 3,3
A vida útil de um pavimento é o período após o qual este atinge um grau inaceitável
de deterioração, quer sob o aspecto estrutural, quer sob o aspecto funcional. O
fissuramento generalizado do revestimento asfáltico, por exemplo, pode indicar o
fim da sua vida útil. Não existe ruptura súbita em um pavimento, e sim, uma lenta
progressão de defeitos ao longo dos anos, em função da qualidade dos materiais,
tráfego e clima, e, principalmente, da repetição de deformações resilientes e do
acúmulo de deformações permanentes.
Abordagem tradicional
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
Para prever o desempenho de pavimentos necessita-se de um grande
número de simplificações. O dimensionamento dos pavimentos pode ser
abordado fundamentalmente através de 2 métodos:
Ainda para a subbase e reforço, K pode ser calculado em função da relação entre o CBR
dessas camadas e o CBR do subleito como é mostrado na Tabela 1. Note que o
coeficiente de equivalência estrutural dessas camadas deverá ser 1,0 toda vez que o
CBR do material de um ou outro for igual ou superior a três vezes o do subleito (a
Prefeitura Municipal de São Paulo adota o valor 1,0 para tráfego médio, pesado e muito
pesado).
CBR1 / 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3
CBR2
KRef ou KS 0,72 0,75 0,76 0,78 0,8 0,82 0,83 0,85 0,86 0,88 0,9 0,91 0,92 0,94 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
KR, KB, KS, e KRef são as designações dos coeficientes estruturais para o revestimento, base, subbase, e
reforço, respectivamente.
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
OBSERVAÇÕES:
- No caso de CBR inferior a 2 é recomendável fazer-se substituição do material;
- Espessura mínima para camada granular é de 15 cm;
- Hm designa espessura total de pavimento para proteger um material com CBR ou IS=m;
- hn designa a espessura da camada do pavimento com CBR ou IS = n;
- Mesmo que o CBR ou IS da subbase seja > 20, a espessura de pavimento necessária para
protegê-la é determinada como se o valor fosse 20;
- B = espessura de base e R = espessura de revestimento;
A espessura do acostamento está de antemão condicionada a pista de rolamento, podendo
ser feita uma redução na camada de revestimento (R).
R KR + B KB ³ H20
R KR + B KB + h20 KS ³ Hn
R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ³ Hm
Esquema para dimensionamento
R KR + B KB ³ H20
R KR + B KB + h20 KS ³ Hn
R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ³ Hm
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
Exemplo
H20 = 25 cm
RESOLUÇÃO
Dados:
Tráfego: N = 106;
Subleito: CBR = 3%;
Reforço do subleito: CBR = 9%; 25
Subbase: CBR = 20%;
41
Base: CBR = 60%.
H20 = B + R = 25 cm
Reforço (CBR = 9)
H9 = 41 cm
RESOLUÇÃO
Dados:
Tráfego: N = 106;
Subleito: CBR = 3%;
Reforço do subleito: CBR = 9%; 25
Subbase: CBR = 20%; 41
Base: CBR = 60%.
H20 = 25 cm 75
Reforço (CBR = 9)
H9 = 41 cm
Subleito (CBR = 3)
H3 = 75 cm
RESOLUÇÃO
Dados:
Tráfego: N = 106;
Subleito: CBR = 3%;
Reforço do subleito: CBR = 9%;
Subbase: CBR = 20%;
Base: CBR = 60%.
Para proteger subbase (CBR = 20) precisa-se de: H20 = 25 cm (direto do gráfico)
Para proteger reforço (CBR = 9) precisa-se de: H9 = 41 cm (direto do gráfico)
Para proteger subleito (CBR = 3) precisa-se de: H3 = 75 cm (direto do gráfico)
Base:
Revestimento betuminoso por penetração (K = 1,2); camadas granulares (K = 1,0).
R ´ KR + B ´ KB ³ H20
2,5 ´ 1,2 + B ´ 1,0 ³ 25 cm \ B ³ 25 - 3 = 22 cm
Sub-base:
R ´ KR + B ´ KB + h20 ´ KS ³ Hn
2,5 ´ 1,2 + 22 ´ 1,0 + h20 ´ 1,0 ³ 41 cm \ h20 ³ 41 - 25 = 16 cm
Reforço do Subleito:
R ´ KR + B ´ KB + h20 ´ KS + hn ´ KRef ³ Hm
2,5 ´ 1,2 + 22 ´ 1,0 + 16 ´ 1,0 + h9 ´ 1,0 ³ 75 cm \ h9 ³ 75 - 41 = 34 cm
Este defeito não é considerado neste tipo de dimensionamento !!!
O que é o CBR?
Ensaio de penetração CBR (1929) é um marco na
história da engenharia de pavimentação mundial:
concepção simples, equipamento portátil, embora
empírico, teve ampla divulgação em todo mundo e deu
origem a vários métodos de dimensionamento também
empíricos.
• P = pressão em kg/cm2
C A ou SM A
C a m a d a in te r m e d iá r ia (C A o u P M Q )
B a s e : B r ita g r a d u a d a s im p le s
S u b -b a s e : S o lo -b r ita
R e fo r ç o d o s u b le ito : S o lo la te r ític o
S u b le ito
Algumas estruturas típicas
C A ou PM Q
B a s e : B r ita g r a d u a d a s im p le s
S u b - b a s e : B r ita g r a d u a d a s im p le s
R e f o r ç o d o s u b le ito : S o lo -b r ita
S u b le ito
Algumas estruturas típicas
T r a ta m e n to s u p e r fic ia l
B a s e : L a te r ita
R e fo r ç o d o s u b le ito : S o lo s e le c io n a d o
S u b le ito
Estruturas típicas bvt
T r a ta m e n to s u p e r f ic ia l
B a s e : S o lo a r e n o s o f in o la te r ític o
R e f . s u b le ito : S o lo a r e n o s o f in o la te r ític o
S u b le ito
Mecânica dos Pavimentos, Análise
Estrutural e Comportamento
Mecânico dos Materiais de
Pavimentação
Conceitos Básicos
A vida útil de um pavimento é o período após o qual este atinge um grau inaceitável
de deterioração, quer sob o aspecto estrutural, quer sob o aspecto funcional. O
fissuramento generalizado do revestimento asfáltico, por exemplo, pode indicar o
fim da sua vida útil. Não existe ruptura súbita em um pavimento, e sim, uma lenta
progressão de defeitos ao longo dos anos, em função da qualidade dos materiais,
tráfego e clima, e, principalmente, da repetição de deformações resilientes e do
acúmulo de deformações permanentes.
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
Para prever o desempenho de pavimentos necessita-se de um grande
número de simplificações. O dimensionamento dos pavimentos pode ser
abordado fundamentalmente através de 2 métodos:
Os métodos mecanísticos
englobam além dos ensaios
dos materiais, os métodos
de cálculo de tensões e
deformações nas diversas
camadas, fatores
ambientais, tráfego e
desempenho.
Módulo de Resiliência ?
Ensaios – Mecânica dos Solos
MR = sd / er
onde,
- sd = tensão desvio;
- er = deformação específica axial resiliente (recuperável).
s1=s3+sd
s3
s3
N adm.
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 Ds %
Ds solicitante
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO MECANÍSTICO-EMPÍRICO
Parâmetros Variabilidade
de Projeto de cada item
Espessuras Adotadas
Danos Vida
Tráfego / Clima Materiais – E, u de Projeto
em Laboratório
Espessuras Modelos
de Dano
Tensões e
Calibrações
Deformações
1
Dimensionamento Mecanístico
Parâmetros Variabilidade
de Projeto de cada item
Espessuras Adotadas
2
Tensões devido a uma carga
3
DEFORMABILIDADE DE SOLOS E AGREGADOS
s1 = s3 + sd = variável
sd
0.9 s 0.1 s
s3 =constante
t
Freqüência do ensaio = 1 Hz
4
ENSAIO TRIAXIAL DE CARGA REPETIDA
CILINDRO DE
PRESSÃO
AR COMPRIMIDO f
CÉLULA TRIAXIAL
f h
15 30
10 20
7.5 15
LVDT 5 10
5
Módulo de Resiliência de solos e britas
Por definição:
Módulo de resiliência de um solo é a relação entre a
tensão desvio (s d ) aplicada repetidamente e a
deformação elástica axial (ea ) resultante, para uma
certa condição de ensaio
(número de repetições da carga, tempo de aplicação,
frequência, umidade, densidade, tipo de
compactação, etc)
MR= s d / ea
6
Significado e uso
7
8
Módulo de resiliência de solos e britas
9
Registro da deformação elástica de solos
10
Resumo do ensaio triaxial dinâmico
12
MODELOS DE COMPORTAMENTO RESILIENTE
MR
1
MR = K 2 + (K 1 - s d ).K 3 sd £ K1
4.000
K3 MR = K 2 + (s d - K 1 ).K 4 sd ³ K1
3.000
K2 1
K4
1.000
modelo linear
SOLOS GRANULARES (escala log-log)
log MR
10.000
1.000
K2 MR = K 1sK3 2
K1 1
100
10
log s3
0.01 0.1 1.0 10 100
14
CARACTERÍSTICAS RESILIENTES DOS SOLOS
MR = K 1sK3 2 MR = K 1sKd 2
log MR K2 ³ 0 log MR K2 £ 0
10.000 10.000
1.000 1.000
K2
K1 1 K1
100
1
100 K2
10 10
15
MR = K1s3k2sdk3
16
SOLO A – CÂMARA ÚMIDA
MR = K1s3k2sdk3
25
0 dias
17
SOLO B – SECO AO AR
MR = K1s3k2sdk3
0 dias
18
SOLO B – CÂMARA ÚMIDA
MR = K1s3k2sdk3
19
Gráfico W x MR
1200
1000
800
Solo A
MR (MPa)
600
400
Solo B
200
0
25 20 15 10 5 0
W (%)
20
21
22
23
24
25
MR=2554,4 s30,43sd-0,11 (5.2) MR= 571,4 s30,43sd-0,11 (5.3)
26
MR=3584,4 s 30,40s d-0,12 (5.4) MR= 672,8 s 30,40s d-0,12 (5.5)
27
MR=3658,9 s30,44sd-0,09 (5.6) MR= 836,2 s30,44sd-0,09 (5.7)
28
INCORPORAÇÃO À BASE
RESULTADOS MR - ICÓ-IGUATU (segmento 2)
1000
R (MPa)
Módulo Resiliente, M
Base fina
Base grossa
Base fina com 20% de brita
Base fina com 40% de brita
100
0,01 0,1 1
29
SUBBASE E SUBLEITO
1 000 10 00
y = 478,19x 0,1659
R2 = 0,3279
y = 438,3x 0,4858
R2 = 0,7429
10 10
0,01 0,1 1 0,0 1 0 ,1 1
Tensão Desvio, sd (MPa) Tensão Conf inante, s3 (MPa)
1000 1000
Módulo Resiliente, MR (MPa)
y = 1066,7x 0,5139
y = 406,85x 0,0932
R2 = 0,9242
R2 = 0,1586
10 10
0,01 0,1 1 0,01 0,1 1
30
Caracterização Mecânica dos Materiais
MR (kgf/cm2) = k1s3k2
1000 1000
100 100
10 10
0,01 0,1 1 0,01 0,1
31 1
2 3
æs ö æs ö æs ö
(HICKS) m = b1 + b 2 çç 1 ÷÷ + b 3 çç 1 ÷÷ + b 4 çç 1 ÷÷
è s3 ø è s3 ø è s3 ø
grau de saturação
fatores
energia de compactação
influentes
tipo de material, etc
CONCLUSÕES
e P = A.N se N £ N SD
B
e p = C .N + D se N > N SD
34
0,400
ep = A NB
Deformação Permanente Total (mm)
0,350
0,300
0,250
0,150
0,100
0,050
0,000
0 Nsd 500000 1000000 1500000 2000000
Número de Ciclos
e r
e p( N )
= 0,376 . N - 0,87 (Uzan)
er
37
VALORES ADMISSÍVEIS
HEUKELOM E KLOMP (1962)
σv máx - tensão vertical admissível no topo
do subleito
0,006 MR MR - módulo resiliente médio
s v ,máx = N - número de ciclos
1 + 0,7 log( N )
s3 y sd y y
e p (%) = y 1 ( ) ( ) N 2 3 4
r0 r0
v
Revestimento Asfáltico
Base
z Utilizado de duas maneiras:
- Acúmulo de deformação
Sub-base permanente nas camadas
s1 estruturais
s3
- Para qualificar/rejeitar o
s3 subleito
39
Comportamento das
Misturas Asfálticas
40
Introdução
X
MECÂNICO (LAB)
42
MÓDULO
Módulo elástico usado como entrada de dados para o cálculo de s e e nos diferentes
pontos do pavimento. Os materiais de pavimentação não são elásticos, sendo o uso da
teoria da elasticidade uma aproximação.
O MR da mistura asfáltica depende da temperatura, enquanto que os módulos dos
materiais de base, subbase e subleito variam mais com a umidade.
2P
st =
æ σt ö pbd
MR = çç ÷÷
è et ø
Dl/L + Teoria da Elasticidade
43
MÓDULO
æ σt ö
MR = çç ÷÷
è et ø
44
MÓDULO
æ σt ö
MR = çç ÷÷
è et ø
45
MÓDULO
ar comprimido
cilindro
pressão
pistão
friso
LVDT amostra
46
MÓDULO
t
2F
st =
ptd
d
Normalmente d = 10 cm (4”)
F
s t = 0.064
t
12.7mm
Para friso de carga de 1,27 cm de largura
st F
MR = = (0.9976m + 0.2692)
e t tD
Admitindo m = 0.35
F
D MR = 0.6184
deformação específica t( 2D ) 47
resiliente horizontal
MÓDULO
Norma DNER
PARA DETERMINAÇÃO DA DEFORMAÇÃO INSTANTÂNEA
0.0050
0.0045
RETA 1
0.0040
0.0035
Deslocamento (mm)
0.0030 D
0.0025
0.0020
0.0015
0.0010
0.0005
RETA 2
ta tb tc td
0.0000
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
Tempo (segundos)
49
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
2F
RT =
πDH
onde,
- RT = resistência à tração
- F = carga de ruptura
- D = diâmetro do cp
- H = altura do cp
a – Corda do Friso
(12,7mm)
F – Carga Aplicada 50
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
§ Motta (1998):
Para misturas com polímero:
MR = 3000 a 3500 RT
ou
Fator de Deslocamento t-T
(Shift Factor)
b
- Modelo sigmoidal: log E * = a +
1
1+
e d + g*log( f R )
Shift Factors
(Experiência)
Módulo Dinâmico Uniaxial: AASHTO T 342 / TP 79
ü Agregados de
boa qualidade
ü Sem reciclado
Exemplos Módulos Dinâmicos
FADIGA DE MISTURAS ASFÁLTICAS
DISTRIBUIÇÃO DE
TENSÕES SOB A RODA
shs
compressão
shs
CONCRETO
ASFÁLTICO
tração
shi shi
BASE
61
62
63
64
Fadiga de solo cimento
sem e com fibra
65
ENSAIO DE FADIGA POR COM PRESSÃO DIAMETRAL
Amostra: Prepredígna - Tese DSc. - Pista Circular IPR/DNER
Temperatura de ensaio: o
25 C Operador(es): Alvaro Dellê e Marcos Antunes
10000
Número de aplicações, N
-1,956
1000 y = 1210,1x
2
R = 0,9736
100
0,10 1,00 10,00
Diferença de tensões, D s (MPa) 66
VARIAÇÃO DE TENSÕES
TENSÕES NO REVESTIMENTO NO ELEMENTO II
2
movimento 1 3
sv
1 2 3 tempo
2
acima do eixo neutro
REVESTIMENTO 1
sh 3
tempo
abaixo do eixo neutro
I III
II
67
ENSAIOS DE FADIGA
distribuição
das tensões
ENSAIOS EM VIGAS
ENSAIOS EM
CORPOS-DE-PROVA
CILÍNDRICOS
68
INFLUÊNCIA DO TIPO DE CARREGAMENTO
si
(log) Deformação controlada
Intermediário
Tensão controlada
tensão si
ei
TENSÃO
CONTROLADA
si N N
tensão
ei
INTERMEDIÁRIO
N N
tensão si ei
DEFORMAÇÃO
CONTROLADA
N 70
N
INFLUÊNCIA DO TIPO DE CARREGAMENTO
n
æ1ö
MODELO DE RUPTURA N = Kç ÷
èsø
Ds ou et
N ® VIDA DE FADIGA expressa em número de solicitações da carga
s ou e ® tensão ou deformação de tração
K e n ® parâmetros experimentais
CRITÉRIO DE FADIGA
ENSAIOS TC
deformações atingem
fratura da amostra
valor máximo
ENSAIOS DC
redução do desempenho:
diminuição do carregamento - redução módulo de resiliência (50% p.ex.)
aplicado - redução da carga aplicada (40 ou 50% p.ex.)
72
RESULTADOS
N
106
105
n
æ 1 ö
N = Kç ÷
è Ds ø 104
103
102
0.1 1.0 10 100
Ds (kg/cm2) 73
5 6 7 8
105
N RESULTADOS
1 - BINDER, A, 85/100
2 - BINDER, B, 85/100
3 - BINDER, A, 50/60
4 - BINDER, B, 50/60
104
5 - CAPA, C, 85/100
6 - CAPA, B, 85/100
4
7 - CAPA, B, 50/60
8 - CAPA, C, 50/60
3
2
103
1
1.0 10 20
Ds (kg/cm2) 74
Fadiga por Tração Direta
Corpo de prova
Evolução do ensaio
Fadiga por Tração Direta
Def. tração, ms
CAP 50/70 - B CAP 50/70 - B
0,6
C
0,4
0,2
0 100,00
0 20000 40000
S 60000 80000 100,00 10000,00 1000000,00
Nf (20C)
Fadiga por Tração Direta
Comparação de diferentes misturas
|E*|
|E*| (MPa)
15000
10000 1000
5000
0 100
1,E-04 1,E-02 1,E+00 1,E+02 1,E+04 1,E-04 1,E-02 1,E+00 1,E+02 1,E+04
Reduced Frequency (Hz) Reduced Frequency (Hz)
Experimental
Gsec
10,0
Simulação Gsec
1,0
0,1
1,E+03 1,E+04 Nf 1,E+05 1,E+06
1000,00
100,00 15
Deformação, microstrain
1,E+02 1,E+03 1,E+04
Nf
1,E+05 1,E+06 Simulação 20
25
100,00
1,E+02 1,E+03 1,E+04 1,E+05 1,E+06
Nf
Fadiga por Tração Direta
Simulações de múltiplas temperaturas
...e múltiplos |E*|
Exemplo CAP 50/70 - A
Deformação, microstrain
15 15
Deformação, microstrain
20 20
25 25
100,00 100,00
1,E+02 1,E+03 1,E+04 1,E+05 1,E+06 1,E+02 1,E+03 1,E+04 1,E+05 1,E+06
Nf Nf
K2
æ1ö k1 3847529
N f = K1ç ÷ E k 3 k2 5.92
è et ø
k3 -3.43
Fadiga por Tração Direta
Exemplos / validação
Diferentes materiais e múltiplas temperaturas
ü Faixa de erro de
-6.0% a 15.9%
Fadiga por Tração Direta
Exemplos
Caso especial
2.5%
Ensaio de Referência (TH)
2.0%
1.0%
0.5%
100 psi - 0.4 sec (1)
0.0%
0 200 400 600 800 1000
Cycles (N)
Permanent Strain
0.80%
0.40%
0.00%
0 100 200 300 400 500 600
Cycles (N)
Ensaio triaxial com varredura de tensão (TSS test)
OGFC O 3.00”
Binder (19 mm) (76 mm)
RAP R
RAP+WMA RW
6.00”
Base Granular Densa (152 mm)
Foam WMA FW
Evotherm WMA AW
8
6
4
2
0
CCR UFRGS NCAT - R NCAT - RW NCAT - O NCAT - C NCAT - FW NCAT - AW
Asphalt mixtures
Measured (Choi, 2014) Predicted (Choi, 2014)
Measured in this research Predicted from the adapted protocol
(UFC / Juceline)
Ensaio triaxial com varredura de tensão (TSS test)
Mistura Densa
Convencional do Ceará
Pergunta-se:
Controla-se através do dimensionamento ou da dosagem?
PROTOCOLO DE DOSAGEM
Carregamento de ensaio
95
Flow Number (Deformação Permanente)
Flow Number
96
Flow Number – influência dos ligantes
97
Flow Number – influência dos ligantes
450
890
98
Flow Number – influência dos ligantes
1950
2900
99
Deformação Permanente
Influência dos agregados
Esqueleto pétreo
deficiente
Esqueleto pétreo
médio
100
Mecânica dos Pavimentos, Análise
Estrutural e Comportamento
Mecânico dos Materiais de
Pavimentação
Conceitos Básicos
Parâmetros Variabilidade
de Projeto de cada item
Espessuras Adotadas
Comparação entre
Não Satisfaz Vida Estimada e de Projeto
Decisão Final
das espessuras Satisfaz
Dimensionamento Mecanístico-Empírico
Danos Vida
Tráfego / Clima Materiais – E, u de Projeto
em Laboratório
Espessuras Modelos
de Dano
Tensões e
Calibrações
Deformações
l AASHTO, 2004
l Pinto, 1991
l Cenpes, 2010
l Ensaios diametrais de controle misto
l Calibrado no Campo Experimental da Cidade Universitária
l Curva de Fadiga + Fator Campo Laboratório
Critérios de Ruptura - Exemplo
Cuidado!!!
l Tensão admissível no subleito:
2
MR svadm (kgf/cm )
2 5 6 7 8
(kgf/cm ) N = 10 N = 10 N = 10 N = 10
250 0,29 0,25 0,23 0,21
500 0,58 0,51 0,45 0,41
750 0,87 0,76 0,68 0,62
1000 1,15 1,02 0,91 0,82
2000 2,31 2,03 1,82 1,64
3000 3,46 3,05 2,73 2,47
5000 5,77 5,08 4,55 4,11
Tabela 1: Valores sugeridos para tensão vertical admissível (svadm) no subleito (Motta,1991)
Tensões e Deformações Críticas
Pressão do pneu
Camada asfáltica
MR, u st ; e t h1
Base
h2
MR, u
Subbase h3
MR, u sv ; e v
Subleito
• Carga pontual
• Meio homogêneo, isotrópico, elástico
• Tensão vertical independe das propriedades
do material, só depende da geometria
Distribuição da pressão vertical
CAMADA ÚNICA
Distribuição da pressão vertical
2R
s0 PRESSÕES VERTICAIS
s0
0.65 s0 R
0.65 s0
0.30 s0 R
0.3 s0
0.15 s0 R
0.15 s0
0.10 s0 R
0.10 s0
é z3 ù
s Z = s 0 ê1 - 3/ 2 ú
êë (
a2 + z2 ) úû
Meios estratificados
SOLUÇÕES
a
s0
E3 , m3 h3 ® ¥
Métodos Numéricos – elementos finitos
eixo de simetria
REVESTIMENTO h1
BASE h2
SUB-BASE h3
subleito
SUBLEITO 40 R
Programas Computacionais
PROGRAMA BASE TEÓRICA MATERIAIS Nº CAMADAS Nº CARGAS
ELSYM 5 CEDF EL 5 10
FEPAVE 2 MEFAX ENL 10 1
CIRCLY 4 MEF3D ENL N N
KENLAYER MEF3D ENL - VE 19 N
ILLI-PAV MEFAX ENL N 1
BISAR CEIN EL N 1
CHEVRON CEIN EL N 1
VESYS II CEIN VE N 1
DAMA 2 CEIN ENL 4 2
ALIZE CEIN EL N N
SENOL MEFAX ENL N 1
MPAVE MEFAX EL 2 1
Retroanálise
Conceitos associados
§ Capacidade de carga
§ Deflexão
ü Deformação elástica ou
§ Deformada recuperável
§ Bacia de deflexão
§ Trincamento
Também acontece
em pavimentos
de concreto de
cimento portland
b) Deformação permanente
§ Treliça
Destrutiva
§ Furos e poços de sondagem
Em projetos de Em projetos de
pavimentos novos: restauração:
§ amostras representativas § Destrutiva: amostras
dos materiais disponíveis retiradas de poços de
serão submetidas a ensaios sondagem são levadas
de laboratório: ao laboratório e
ensaiadas.
ü triaxial dinâmico para
solos e britas;
§ Não destrutiva:
ü compressão diametral retroanálise de bacias de
ou vigota para misturas deformação (deformadas
asfálticas e cimentadas. com FWD ou VB).
Determinam-se:
§ Tipos de materiais;
§ Espessuras de
camadas;
§ Coleta de material
para ensaios de
laboratório.
Equipamento triaxial
dinâmico para
ensaio de materiais
das camadas e do
subleito (MR)
Equipamento
compressão
diametral
dinâmico para
ensaio de
amostras de
concreto
asfáltico (MR)
+ ar
rev.
asfáltico
base
sub-leito
tempo
0.40
Pull-down – pavimento
impregnados de água (vazios 0.60
preenchidos com água).
0.80
0.60
Trincas no pavimento
superficial com estrutura tipo 0.80
Pull-down associada.
Levantamento de deslocamentos
recuperáveis:
Equipamentos complementares:
1. Ground penetration radar (GPR);
Bacias Médias
0
0 500 1000 1500 2000 2500
-20
-40
Deflexão, x 0,01mm
-60
-80
-100
-120
-140
-160
Distância, mm
Fotos M. Fritzen
O que se mede:
1. Deflexão máxima: deslocamento sob o centro da carga
(FWD) ou sob o centro das rodas duplas de um eixo
simples - 10-2mm (d0);
Distância
Viga de Benkelman
3125
R=
(d 0 -d 25 )
Viga de Benkelman
Fotos: Abdou
KUAB
Dados de entrada:
§ Dados sobre o
carregamento;
§ Bacia deflectométrica;
§ Seção-tipo do
pavimento;
§ Faixas de valores
modulares.
1. MR nas condições de
campo;
e nto
im
e ve std e r
R Bin
e
Ba s
b a se
Sub
le ito
Sub
Dados de entrada:
§ bacia de deformação;
§ número de camadas e espessuras;
§ intervalo de variação dos módulos (provável);
§ profundidade da camada rígida;
§ valores iniciais de módulos;
§ carregamento solicitante (eixo padrão, carga atuante, etc.).
Programa iterativo:
§ várias iterações Þ resultados.
§ Resultados:
ü bacia estimada;
ü módulos estimados;
ü erro associado.
(BAKFAA)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Guide for Design of Pavement
Structures.
(1993, dados de 1966).
O MEPDG - Mechanistic-
Empirical Pavement Design
Guide (2008)
ü Disponibilidade de dados de
tráfego e de clima.
Níveis de Análise
120
100
(% Wheel Path Area)
80
Fatigue Cracking
60
40
Upper Bound
20 Low er Bound
Mean
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Fatigue Damage
Níveis de Confiança
Forte Base
Estatística!
Nível de Confiança
Classificação Funcional da Via
Urbana Rural
Interestadual/ Freeway 95 95
Arteriais Principais 90 85
Coletoras 80 75
Locais 75 70
O MEPDG
üClima (EICM)
Novo üMateriais
(MR – C. Granulares/ Reabilitação
INPUTS Pavimento E* - CA)
üTráfego
(≠ Tipos de carga)
Constituição Geral do Modelo
Análise s e e
1,00
AC Rutting
0,90
0,60
0,40
ok? 0,30
0,20
0,10
Sim 0,00
0 24 48 72 96 120 144
Pavement Age (month)
168 192 216 240 264
Escolha da
alternativa - É feita pelo projetista e esta vinculada a sua
Esta fora do experiência e dados gerenciais existentes.
software!
Fonte: Adaptado de AASHTO (2008)
Framework de Projeto
Propr. dos
Tráfego Fundação Clima
Materiais
Dados
Modificar Tentativa de Projeto
Estratégia Análise
Não Modelos de Anál. de Pavim
Satisfaz
Critério de Acúmulo
Mod. Prev. Desempenho
Desemp.? de Danos
Sim
Questões Alternativas Viáveis Análise do Custo
Executivas do Ciclo de Vida
Análise/ OUTPUTS
Análise Modelos de
Desempenho
JULEA (σ, ε, e δ)
AADTT Ö Ö
Dist. de Tipos de Caminhões Ö Ö
Dist de Carga de Eixo por Caminhão e
Tipo de Eixo
Ö Ö
AADT Ö
% Caminhões Ö
Classificação de Tráfego de Caminhões Ö
Em todos os níveis:
• Temps média diária máx., min., média mensal
• Precipitação média diária (chuva ou neve)
• Velocidade média do vento
• Radiação solar
• Cobertura de nuvens (EICM)
Efeitos do Clima na Análise
• Temperatura nas propriedades da mistura
asfáltica
• Temperatura no comportamento da camada
asfáltica (trincamento térmico)
• Gradientes de temperatura no comportamento
da placa de CCP
• Umidade nas propriedades das camadas não-
estabilizadas
• Congelamento nas propriedades das camadas
não-estabilizadas
Variabilidade Sazonal das Propriedades
Cálculo de Tensões e Deformações
et et
ec ec
et na superf. + fibra inferior de todas camadas estab. (trinc.)
ec no meio das sub-camadas + topo do subleito (trilha rodas)
Consideração da velocidade
Comprimento equivalente
ac
A
Leff A AC Layer
Camada Asfáltica
Leff Granular
Camada
B B
Layer
Granular
Subgrade Layer
Subleito
Barksdale & Hicks
Consideração da velocidade
Comprimento equivalente
Leff 1
t= f =
17.6 vs t
Onde
t = duração da carga (sec)
Leff = comprimento efetivo (pol)
vs = velocidade do veículo (mph)
f = freqüência (Hz)
Danos Considerados
Trincamento por
Fadiga
IRI
Trincamento
Longitudinal
Trilha de
Trincamento Rodas
Térmico
Modelo Def. Permanente no
Revestimento Asfáltico
Modelo de Fadiga das Camadas
Asfálticas
•Prop. Baixo p/ Cima
Mecanismo Clássico de Fadiga
h aged (4 + A) - Aht = 0 (1 - 4 z )
GAS h aged , z =
4(1 + Az )
Viscosity (η)
D
η(t1,d1)
e
||
p
η(t2,d2) Equi-Viscosity
t
h ||
η(t3,d3)
1 yr 20 yrs
m é ni ùj
Trinca: DDI = åå ê ú
k =1 i =1 ê
ë (e t )i úû k
N
Trilha:
DRD = ååå [e P (d ) (hd )]k ,i
m j l
k =1 i =1 d =1
k = nível carga
i = tempo/período
d = sub-camada
Acúmulo dos Danos
Deformação Permanente
Carga, P Sub-camada
e
p do Mod. Prev.
CBUQ
Ver Fig. A.
Fig. A
Base
Subleito
N sub-camadas
PD = å e i ´ i
p h
i =1
Trat. similar p/ deform. permanente de camadas não-estabilizadas
Acúmulo dos Danos
Deformação Permanente - Hardening
Critérios de Projeto
Trilha de
Critério
Rodas
Tempo
Trincamento
por Fadiga
Critério
Tempo
Vida de
Projeto
O Software
Versão 2002
Versão Atual
O Software
Preenchidos
Sendo preenchido
A Preencher
Os Modelos de Desempenho
Deformação Permanente
Informações Gerais
Status da Análise
Informações Gerais
Pavimento Flexível
Critérios de projeto
Pavimento Flexível
Dados de Tráfego!!!
Pavimento Flexível
Dados de Tráfego!!!
Pavimento Flexível
Dados de Tráfego!!!
Pavimento Flexível
Dados de Clima!
Pavimento Flexível
Estrutura – Camada
de Revestimento!
Pavimento Flexível
Estrutura – Camada
Granular!
Resultados
Os resultados
•
•
•
Os resultados
Planilha: Módulos das camadas
•
•
•
Os resultados
Fatigue Cracking: Project AC Conventional Example.dgp
Top Down at Surface Top Down at 0.5" Bottom Up at hac Reliability
Pavement Maximum Maximum Maximum Maximum Maximum Maximum Top Down Bottom Up
age Damage Cracking Location Damage Cracking Location Damage Cracking Location Cracking Cracking
mo yr Month (%) (ft/mi) (in) (%) (ft/mi) (in) (%) (%) (in) (ft/mi) (%)
1 0,08 October 157 7010 0 0,0000757 0 41,5 1,21 0 0 11029,3 4,65
2 0,17 November 233 8270 0 0,0000816 0 41,5 2,61 0 0 12317,6 7,37
3 0,25 December 283 8760 0 0,0000869 0 41,5 3,74 0 0 12818,2 9,04
4 0,33 January 290 8810 0 0,0001 0 41,5 3,87 0 0 12869,5 9,21
5 0,42 February 337 9120 0 0,000137 0 0 5,78 0,01 0 13186,3 11,35
35000 6 0,5 March 423 9500 0 0,000181 0 0 7,83 0,02 0 13575 13,11
7 0,58 April 549 9820 0 0,000267 0 0 9,44 0,03 0 13903 14,23
Surface Down
8 0,67 Cracking
May - Longitudinal
681 10000 0 0,000348 0 0 10,7 0,05 0 14088,3 14,98
30000 9 0,75 June 820 10100 0 0,00124 0 0 11,5 0,06 0 14192,1 15,42
10 0,83 July 956 10200 0 0,00324 0 0 12,1 0,07 0 14294,8 15,73
25000 Surface
•
Depth = 0.5" •
• •
Maximum Damage(%)
20000
• •
15000
10000
5000
0 Resultados de fadiga
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Pavement Age (month)
Os resultados
Resultados de fadiga
15000
13500
10500
Longitudinal Cracking (ft/mi)
9000
7500
6000
4500
3000
Surface
1500
Depth = 0.5"
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Pavement Age (month)
Os resultados
Resultados de fadiga
140
Bottom Up Cracking - Alligator
126
112
Alligator Cracking (%)
98
84
70
56
Maximum Cracking
42
Bottom Up Reliability
28
14
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
•
•
•
Os resultados
Resultados de Deformação
Permanente
1,00
0,80
0,70
Rutting Depth (in)
0,60 SubTotalAC
SubTotalBase
SubTotalSG
0,50 Total Rutting
TotalRutReliability
0,40
Total Rutting Design Limit
0,30
0,20
0,10
0,00
0 24 48 72 96 120
Pavement Age 144
(month)168 192 216 240 264
Os resultados
Resultados de IRI
IRI
200
180
160
140
120
IRI
IRI (in/mi)
100
IRI at Reliability
Design Limit
80
60
40
20
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Pavement Age (month)
Exemplos de calibrações - Iowa
Exemplos de calibrações - Iowa
Exemplos de calibrações - Iowa
Exemplos de calibrações - Iowa
Exemplos de calibrações - Iowa
Exemplos de calibrações - Iowa
Exemplos de calibrações – Oklahoma e Kansas
Exemplos de calibrações – Oklahoma e Kansas
Exemplos de calibrações – Oklahoma e Kansas
RECURSOS PARA
DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO
TREINAMENTO E
CAPACITAÇÃO TÉCNICA
EM PAVIMENTAÇÃO
BRASÍLIA D.F.
2017
MÓDULO III:
AVALIAÇÃO DE PAVIMENTOS
RODOVIÁRIOS
Profa Sandra Oda
E-mail: sandraoda@poli.ufrj.br
Prof. José Leomar Fernandes Jr.
1. Avaliação de defeitos;
2. Análise estrutural de pavimentos: viga
Benkelman; FallingWeightDeflectometer (FWD);
Curviâmetro;
3. Retroanálise;
4. Avaliação da aderência pneu-pavimento em
pistas molhadas;
5. Ruído;
6. Indicadores progressivos;
7. Segurança viária: sinalização horizontal; tipos
de pinturas; medidas de retroreflectividade
Disciplina:
EER 555 – Pavimentação B
RATING 10 & 9
EXCELLENT
No maintenance required
GOOD
Consider preservative treatment
Ø NECESSIDADE DE INTERVENÇÕES
ESTRADAS DE RODAGEM
Ø Gerência de Pavimentos
Ø Drenagem de Pavimentos
} Estrada: elo de ligação entre dois locais.
} Linha reta: caminho mais curto.
◦ pouco comum, devido a uma série de condicionamentos
existentes
} Engenharia: melhor solução com o menor custo!
Custos de projeto, construção, desapropriações e manutenção
X
Benefícios diretos e indiretos com a implantação da obra
} Planejamento de transportes:
◦ Necessidades e características regionais
◦ Plano viário
Ø Projeto inadequado?
Ø Materiais inadequados?
Ø Técnica inadequada?
Ø Má execução?
Ø Manutenção inexistente?
Ø Profissional ausente?
Ø Fatores de tráfego
Ø Fatores climáticos e/ou ambientais
Ø Materiais e espessuras das camadas dos pavimentos
Ø Características do subleito
Ø Fatores construtivos
Ø Fatores de manutenção
} Falta de planejamento!!!!
} Inexistência de gerência!!!
A GERÊNCIA DE PAVIMENTOS, segundo HAAS, HUDSON
e ZANIEWSKI (1994), é um processo que abrange todas
as atividades envolvidas com o propósito de fornecer e
manter pavimentos em um nível adequado de serviço.
Envolve desde a obtenção inicial de informações para o
planejamento e elaboração de orçamento até a
monitorização periódica do pavimento em serviço,
passando pelo projeto e construção do pavimento e sua
manutenção e reabilitação ao longo do tempo.
Os Sistemas de Gerência de Pavimentos, que visam a obtenção
do melhor retorno possível para os recursos investidos,
provendo pavimentos seguros, confortáveis e econômicos aos
usuários, representam a possibilidade de se avançar de um
esquema de manutenção baseado apenas na correção de
problemas para um sistema de manutenção planejada, capaz de
prolongar a vida útil e garantir padrões mínimos de serviço em
toda a malha viária.
Portanto, o SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS
(SGP) consiste de um elenco de atividades
coordenadas, relacionadas com planejamento, projeto,
construção, manutenção, avaliação e pesquisa de
pavimentos.
OBJETIVO PRINCIPAL
} Utilizar informações confiáveis para tomada de
decisão para produzir um programa de manutenção e
reabilitação que dê o máximo retorno possível aos
recursos disponíveis !
CUSTOS
Custo Total
Construção
Manutenção
CONDIÇÃO DA RODOVIA
Índice de Serventia R$ 1,00
gasto neste
ponto...
5 75 %
40% Custará
R$ 4,00
se adiado
até este
40% ponto
17%
0
TEMPO (ano)
Construção Inicial
Custo Reabilitação
Manutenção
} Gerência
◦ Administração
– conjunto de princípios, normas e métodos
– controlar produtividade e obter determinado resultado
– planejamento
O processo de tomada de decisão em um SGP tem sido
dividido em dois níveis: rede e projeto.
} NÍVEL DE REDE: inclui as atividades de planejamento,
programação e orçamento.
} NÍVEL DE PROJETO: envolvem as atividades de
dimensionamento, construção e manutenção.
Decisões em NÍVEL DE REDE:
PROGRAMAÇÃO DIMENSIONAMENTO
BASE
DE CONSTRUÇÃO
PLANEJAMENTO DADOS
MANUTENÇÃO
ORÇAMENTO REABILITAÇÃO
PESQUISA
IDENTIFICAÇÃO E
INVENTÁRIO DA REDE
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO
DOS PAVIMENTOS
Reforço
Corretiva Preventiva Reconstrução
Estrutural
ANÁLISE
ECONÔMICA
LISTA DE
PRIORIDADES
RECURSOS FÍSICOS:
FUNDAÇÃO E ESTRUTURA DESEMPENHO
AO LONGO DA
SOLICITAÇÕES FÍSICAS: VIDA ÚTIL
CLIMA E TRÁFEGO
Período de Análise
Vida
Qualidade Período
Remanescente
de de Desempenho
Rolamento
(IRI)
Custo
Tempo
SERVENTIA
VIDA ÚTIL
0
0 TEMPO E/OU TRÁFEGO
CAUSAS NOS ANIMAIS NO PAVIMENTO FLEXÍVEL
DE ORIGEM DEFEITOS CONGÊNITOS DEFEITOS DE CONSTRUÇÃO
DOENÇAS INFECCIOSAS: ATAQUES EXTERNOS: PENETRAÇÃO DE
ATAQUE EXTERNO
POR VÍRUS, BACTÉRIAS ETC. UMIDADE, PROBLEMAS DE FUNDAÇÃO
DOENÇAS FUNCIONAIS, PELO DEFEITOS PROVOCADOS PELOS
MAU USO E
MAU USO OU USO ABUSIVO EXCESSOS: DE CARGA DE PRESSÃO DE
EXCESSOS
DO ORGANISMO CONTATO E DE TRÁFEGO
DEFEITOS PROVOCADOS PELA
ENVELHECIMENTO NATURAL ACUMULAÇÃO DE TRÁFEGO,
ENVELHECIMENTO
E FALTA DE CUIDADOS COMO INTEMPERISMO E FALTA DE
E DESGASTES
HIGIENE, PREVENÇÃO DE MANUTENÇÃO; OXIDAÇÃO E
NATURAIS
DOENÇAS ETC. ENRIJECIMENTO DO ASFALTO, FADIGA
ETC.
} PAVIMENTO BEM PROJETADO, BEM CONSTRUÍDO E
OPERADO IDEALMENTE, ISTO É, SOLICITADO PELO
TRÁFEGO E INTEMPÉRIES PREVISTOS NO PROJETO
◦ Dois fenômenos principais responsáveis pela sua
deterioração: a deformação permanente (acumulada) e o
trincamento por fadiga
Serviços e mercadorias não são
eficientemente entregues;
Há desgaste adicional de motor,
transmissão e freios;
Tempo de trabalho é perdido;
Qualidade de vida diminui;
Problemas de segurança do tráfego
em razão das mudanças de
velocidade e fechamento de vias.
n Minimização dos Custos dos Atrasos
n Aumento da capacidade da via
n Obras de reabilitação fora do período de pico
n Uso de melhores materiais
n Operação dos veículos
n Incluindo os efeitos de “para – anda”
n Atrasos
n Acidentes
n FHWA (Federal Highway Administration)
n Automóvel: $11,58/hora
n Caminhão Rígido: $18,54/hora
n Veículo Combinado Longo: $22,31/hora
n Seleção de M & R que minimize os atrasos
n Obras à noite (problemas com ruídos) ou em finais de semana
J. “Q.” Public
n Efeito de Obra em Período Fora do Pico - Ano 20
n 24 horas (inclusive durante os períodos de pico)
n $ 670.000 (filas adicionais acarretam acréscimo de 80%)
n 12 horas (à noite)
n $ 80.000 ( custo zero para filas)
n Situação: 4 faixas; VDM(inicial) = 37.000; VDM(Ano 20) = 81.000
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO
DOS PAVIMENTOS
Reforço
Corretiva Preventiva Estrutural Reconstrução
ANÁLISE
ECONÔMICA
LISTA DE
PRIORIDADE
FIGURA 1 - Relação das estratégias de M&R com as outras etapas de um SGP (MAPC, 1986).
DEFINIÇÃO DAS SEÇÕES DE ANÁLISE
§ volume de tráfego;
§ tipo de pavimento;
§ tipo e espessura de cada camada;
§ tipo de subleito;
§ e estado de conservação do pavimento
VIDA ÚTIL
0
0 TEMPO E/OU TRÁFEGO
ACEITÁVEL? 5
ÓTIMO
4
FIGURA 3 - Ficha Sim BOM
3
para avaliação da Não REGULAR
2
serventia. Indeciso RUIM
1
PÉSSIMO
0
Custo
Tempo
} Desvio de pontos da superfície do pavimento em relação a
um plano de referência e medida ao longo da trajetória dos
veículos (“trilhas de roda”);
2´3” (Typical)
2 Averaging Wheels
SIDE VIEW
12 Wheel Paths
Maysmeter
Fonte: http://www.copavel.com.br/html/servicos/funcional.htm
Fonte: http://www.copavel.com.br/html/servicos/funcional.htm
Fonte: http://www.copavel.com.br/html/servicos/funcional.htm
Integrador de irregularidade
longitudinal IPR-USP
Fonte: http://www.copavel.com.br/html/servicos/funcional.htm
Podem ser:
} DESTRUTIVOS: avaliação da capacidade de suporte in situ e
de amostras coletadas;
} VIGA BENKELMAN;
} DEFLETÔMETROS VIBRATÓRIOS;
} DEFLETÔMETROS DE IMPACTO:
Fonte: http://www.cibermetrica.com.br/CiberLaser.html
Equipamento para a obtenção de imagens digitais contínuas em alta
resolução de pavimentos e de seu entorno, para realização de avaliações
de defeitos superficiais.
Fonte: http://www.cibermetrica.com.br/CiberImage.html
} Podem ser determinados através de avaliações subjetivas (feitas
por painéis de avaliadores) ou calculados a partir de informações
detalhadas sobre a extensão e nível de severidade de diferentes
formas de deterioração dos pavimentos.
} A condição do pavimento pode ser quantificada, por exemplo,
pelo Índice de Condição do Pavimento (ICP), que varia de 0 a 100,
onde 100 representa uma excelente condição do pavimento.
ICP = 100 - åå D xf
i j
ij ij
0 20 40 60 80 100
ICP
FIGURA 24 - Estratégia de manutenção e reabilitação mais indicada com base no
valor do ICP (INSTITUTO DO ASFALTO, 1989).
Figura 25: Planilha para avaliação da condição dos pavimentos (adaptada de INSTITUTO DO ASFALTO, 1981).
} No BRASIL:
} Índice de Gravidade Global (IGG): parâmetro numérico que
permite a avaliação de deterioração de segmentos
rodoviários, cuja concepção, além de refletir o estado de
cada segmento considerado isoladamente, permite a
comparação relativa entre os estados apresentados por
segmentos distintos (PEREIRA, 1972 e 1976).
å IGI
100.fa
fr = IGI = fr .fp IGG =
n
onde: n = número de estações inventariadas
fp = fator de ponderação
IGI = Índice de Gravidade Individual
IGG = Índice de Gravidade Global
fa = freqüência absoluta (número de vezes em que a ocorrência é
verificada)
fr = freqüência relativa (número de vezes em que a ocorrência é
verificada em relação ao número total de estações)
TABELA 3 - Intervalos de condição de pavimentos em função do IGG
}ATIVIDADES DE M & R
§ não estão associadas a problemas funcionais nem estruturais
}Ocorre em áreas submetidas a cargas repetidas do tráfego
§ forma: “couro de crocodilo”, “tela de galinheiro”
§ distância entre trincas inferior a 30 cm
}Níveis de Severidade
§ Baixa: poucas trincas conectadas, sem erosão nos bordos e sem
evidências de bombeamento
§ Média: trincas conectadas e bordos levemente erodidos, mas sem
evidências de bombeamento
§ Alta: trincas erodidas nos bordos, movimentação dos blocos quando
submetidos ao tráfego e com evidências de bombeamento
}Como medir
§ registrar a área afetada (m2) correspondente a cada nível de severidade
Média Alta
Tráfego
Baixa
Severidade Baixa Severidade Média
Severidade Alta
}CAUSAS
◦ Problema Estrutural: subleito, sub-base, base ou revestimento
◦ Enfraquecimento estrutural durante período de chuvas
}ATIVIDADES DE M & R
◦ Melhoria de drenagem, substituição localizada de sub-base,
base e revestimento, capa selante (severidade baixa),
recapeamento ou reconstrução
}Trincas que dividem o pavimento em blocos aproximadamente
retangulares (0,1 a 10 m2)
}Níveis de Severidade
◦ Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou com material
selante em boas condições
◦ Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou com trincas
aleatórias adjacentes com severidade baixa
◦ Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou trincas com
abertura média inferior a 20 mm mas com trincas aleatórias adjacentes
com severidade média a alta
}Como medir
◦ registrar a área afetada (m2) correspondente a cada nível de severidade
Severidade Média
Severidade Alta
Severidade Baixa
}CAUSAS
◦ Endurecimento
(envelhecimento) e contração 0,3 m 3m
térmica do revestimento
asfáltico
◦ Contração de bases tratadas Tráfego
} Níveis de Severidade
◦ Baixa: sem perda de material ou erosão
◦ Média: perda de material e erosão em até 10% da extensão
◦ Alta: perda de material e erosão em mais de 10% da extensão
} Como medir
◦ registrar a extensão afetada (m) correspondente a cada nível de
severidade
Severidade Baixa
}CAUSAS
◦ Compactação insuficiente
◦ Drenagem deficiente
}ATIVIDADES DE M & R
◦ Selante para evitar entrada de água e consequente enfraquecimento
estrutural
Tráfego
L1 L2
60 cm
}Trincas predominantemente paralelas ao eixo
◦ diferenciar se nas trilhas de roda (4a) ou fora (4b)
}Níveis de Severidade
◦ Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou com material
selante em boas condições
◦ Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou com trincas
aleatórias adjacentes com severidade baixa
◦ Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou trincas com
abertura média inferior a 20 mm mas com trincas aleatórias adjacentes
com severidade média a alta
}Como medir
◦ registrar a extensão (m) das trincas e também a extensão com selante em
boas condições
Severidade Alta (4b)
Trilha 4a
Externa
4b
} Reflexão de trincas ou juntas das camadas inferiores
◦ propagadas das camadas inferiores
◦ recapeamentos ou pavimentos novos (contração de base cimentada
ou com SAFL)
} Níveis de Severidade
◦ Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou com material
selante em boas condições
◦ Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou com trincas
aleatórias adjacentes com severidade baixa
◦ Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou trincas com
abertura média inferior a 20 mm mas com trincas aleatórias
adjacentes com severidade média a alta
• Como medir
– registrar, em separado, a extensão das trincas transversais e
longitudinais; registrar o número de trincas transversais;
registrar a extensão com selante em boas condições
Severidade Alta
}CAUSAS
◦ Movimentação de placas rígidas subjacentes (recapeamento
asfáltico sobre pavimento rígido)
◦ Base de solos tropicais: trincas em blocos
}ATIVIDADES DE M & R
◦ Aplicação de Selante
Trinca
Junta
Longitudinal
Tráfego
Transversal
}Trincas predominantemente perpendiculares ao eixo
◦ severidade de uma trinca: adotar a mais elevada, desde que
represente pelo menos 10% da extensão
}Níveis de Severidade
◦ Baixa: trincas com abertura média inferior a 5 mm ou com material
selante em boas condições
◦ Média: trincas com abertura média entre 5 e 20 mm ou com trincas
aleatórias adjacentes com severidade baixa
◦ Alta: trincas com abertura média superior a 20 mm ou trincas com
abertura média inferior a 20 mm mas com trincas aleatórias
adjacentes com severidade média a alta
• Como medir
– registrar o número de trincas, a extensão e os níveis de severidade
correspondentes; registrar a extensão com selantes em boas condições
Severidade Alta
Severidade Baixa
}CAUSAS
◦ Contração térmica do revestimento e hidráulica das outras camadas
}ATIVIDADES DE M & R
◦ Selante para evitar entrada de água e consequente enfraquecimento
estrutural
Severidades:
5 mm 20 mm
13 mm
Tráfego
(Baixa)
3 mm 4 mm
(Média) (Alta)
}Porção da superfície do pavimento, maior que 0,1 m2, removida e
substituída, ou material aplicado ao pavimento após a construção
inicial
}Níveis de Severidade
◦ função da severidade dos defeitos apresentados pelo remendo
}Como medir
◦ registrar o número de remendos e a área afetada (m2) correspondente a
cada nível de severidade
0,05 m2
Severidade Média
Severidade Baixa
Severidade Alta
}Buracos na superfície do pavimento, com dimensão mínima de
15 cm
◦ Profundidade: valor máximo, medido a partir da superfície
}Níveis de Severidade
◦ Baixa: profundidade menor que 25 mm
◦ Média: profundidade entre 25 e 50 mm
◦ Alta: profundidade maior que 50 mm
}Como medir
◦ registrar o número de panelas e a área afetada correspondente a cada
nível de severidade
Severidade Alta
Severidade Baixa
}Depressão longitudinal das trilhas de roda
◦ pode estar associada a ruptura por cisalhamento
}Níveis de Severidade
◦ substituídos por medições da deformação permanente a cada 15 m
}Como medir
◦ registrar a máxima deformação permanente (mm), nas duas trilhas de roda
Severidade Média: 10 a 25 mm
}ATIVIDADES DE M & R
◦ Recapeamento ou reconstrução
}Deslocamento longitudinal de uma área localizada da superfície
do pavimento
◦ causada por esforços tangenciais (frenagem ou aceleração) em rampas,
curvas e cruzamentos
}Níveis de Severidade
◦ associados aos efeitos sobre a qualidade de rolamento
}Como medir
◦ registrar o número de ocorrências e a área afetada (m2)
Tráfego
A B A B
Severidade Alta
Severidade Média
}CAUSAS
◦ Mistura pouco estável, com fluência elevada
◦ Má ligação entre base e revestimento
◦ Esforços tangenciais excessivos
}ATIVIDADES DE M & R
◦ Substituição localizada do revestimento
} Excesso de ligante asfáltico na superfície do pavimento
◦ formada, geralmente, nas trilhas de roda
} Níveis de Severidade
◦ Baixa: mudança de coloração em relação ao restante do pavimento
devido ao excesso de asfalto
◦ Média: perda de textura superficial
◦ Alta: aparência brilhante; marcas de pneus evidentes em tempo
quente; agregados cobertos pelo asfalto
} Como medir
◦ registrar a área afetada (m2) correspondente a cada nível de
severidade
Severidade Alta
Severidade Baixa
Severidade Média
}CAUSAS
◦ Excesso de ligante asfáltico
◦ Baixo índice de vazios da mistura asfáltica
◦ Sobrecarga do tráfego
}ATIVIDADES DE M & R
◦ sulcos para reduzir o problema de aquaplanagem
◦ esparrame de areia quente e compactação
◦ capa selante ou recapeamento delgado
} Polimento (desgaste, abrasão) dos agregados, remoção do
ligante asfáltico e exposição dos agregados graúdos
◦ comprometimento da segurança: redução do coeficiente de atrito
pneu-pavimento
} Níveis de Severidade
◦ níveis de polimento podem ser associados à redução no coeficiente de
atrito pneu-pavimento
} Como medir
◦ registrar a área afetada (m2)
• Níveis Severidade: podem
ser associados à redução
do coeficiente de atrito
pneu-pavimento
}CAUSAS
◦ Agregados com baixa resistência à abrasão
◦ Ação do tráfego, que elimina as asperezas e angularidades
das partículas
}ATIVIDADES DE M & R
◦ capa selante ou recapeamento delgado
} Perda de adesividade do ligante betuminoso e desalojamento
dos agregados
◦ envelhecimento, endurecimento, oxidação, volatilização,
intemperização, desagregação, desintegração
} Níveis de Severidade
◦ Baixa: início do desgaste, com perda de agregados miúdos
◦ Média: textura superficial torna-se áspera, com perda de agregados
miúdos e de alguns graúdos
◦ Alta: textura superficial muito áspera, com perda de agregados graúdos
} Como medir
◦ registrar a área afetada (m2) correspondente a cada nível de severidade
Severidade Baixa
} Equipamentos: placa
compactadora vibratória, para
pequenos remendos, e rolo
compactador, para grandes áreas.
} Se o concreto asfáltico for colocado diretamente no subleito,
não é preciso aplicar ligante asfáltico (“imprimar”), mas, se for
utilizada base granular, deve-se fazer a aplicação e permitir a
cura do ligante.
} Trincas com maior abertura devem ser preenchidas com emulsão para
lama asfáltica ou mistura de emulsão com areia fina.
defeito apresentado. 5
Disciplina:
EER 555 – Pavimentação B
Ø Em seguida, é feito o
lançamento de uma mistura
asfáltica densa, que preenche
todo o afundamento.
Ø A compactação pode ser feita com
rolos de aço ou pneumáticos.
Ø ou de problemas construtivos:
Ø por exemplo: excesso de umidade, fraca ligação entre base e
revestimento e cura insuficiente das misturas produzidas com
emulsões asfálticas ou asfaltos diluídos.
Ø Quando o pavimento apresenta base granular e um tratamento
superficial delgado, uma medida corretiva para a corrugação consiste na
escarificação do revestimento, seguida de mistura com a base (também
escarificada até uma profundidade de 10 cm) e compactação.
Finalmente, aplica-se o ligante asfáltico e lança-se um novo tratamento
superficial.
Ø Caso o revestimento tenha mais de 5 cm de espessura, as corrugações
podem ser removidas com uma fresadora a frio, com posterior aplicação
de uma capa selante ou recapeamento de concreto asfáltico.
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO
DOS PAVIMENTOS
Reforço
Corretiva Preventiva Estrutural Reconstrução
ANÁLISE
ECONÔMICA
LISTA DE
PRIORIDADE
FIGURA 1 - Relação das estratégias de M&R com as outras etapas de um SGP (MAPC, 1986).
SGP
Programação Dimensionamento
BASE
DE Construção
Planejamento DADOS
Manutenção
Orçamento Reabilitação
Pesquisa
FIGURA 2 - Fluxograma dos componentes de um sistema de gerência de pavimentos em nível
de rede e projeto (HAAS et al., 1994).
Ø A gerência de pavimentos em nível de rede trabalha com informações
resumidas, relacionadas a toda a malha viária, utilizadas para a
tomada de decisões essencialmente administrativas (planejamento,
programação e orçamento).
Ø Algumas das características ou aplicações de um sistema de gerência
em nível de rede são:
§ identificação de projetos candidatos para intervenções;
§ priorização dos projetos considerando as características de desempenho,
tráfego, custo aos usuários e outros fatores locais;
§ geração de necessidades de orçamento da agência a curto e longo prazo;
§ análise de estratégias de intervenção, com avaliação da condição atual do
sistema e previsão da condição futura, em função dos recursos aplicados
em cada alternativa.
} As ações normalmente consideradas nas análises de estratégias
de intervenção, realizadas em nível de rede, são:
Extensão do Defeito
1 2
Extensão Pequena Grande
Tráfego (VDM)
VDM (x 1000) 1 - Leve 2 - Médio 3 - Pesado
Tráfego <1 1-5 >5
TABELA - Resumo das causas dos defeitos considerados no Programa SHRP e
principais atividades de manutenção e reabilitação (continuação).
TABELA - Resumo das causas dos defeitos considerados no Programa SHRP e
principais atividades de manutenção e reabilitação (continuação).
TABELA - Resumo das causas dos defeitos considerados no Programa SHRP e
principais atividades de manutenção e reabilitação (continuação).
} Consistem, geralmente, em REMENDOS, SELAGEM DE TRINCAS
e CAPAS SELANTES.
Remoção do
revestimento e base
2 até atingir suporte
adequado
Aplicação de FIGURA 4 -
3 pintura ligante nas Procedimentos para
laterais e no fundo execução de um
do buraco remendo permanente
4
Preenchimento
com mistura
asfáltica e
compactação
5
CUSTO: associado apenas ao custo dos materiais, embora o custo
total dependa de outros fatores (mão-de-obra e equipamentos).
§ Atrasos: devido à interrupção do tráfego e o custo de operação
dos veículos (função da condição do pavimento).
§ Alternativas com maior custo que proporcionam uma
aplicação mais rápida e maior durabilidade, podem ser
vantajosas a longo prazo:
§ diminuição do custo de mão-de-obra e equipamentos,
redução da necessidade de novos remendos num mesmo
local e manutenção do pavimento em boas condições por
um período de tempo maior.
§ Trabalho desenvolvido pelo Corpo de Engenheiros do Exército
dos Estados Unidos, em 1981 (EVANS et al., 1993):
procedimentos para execução de remendos permanentes
apresentam um custo da ordem de três vezes menor que o
custo do simples “tapa-buraco”.
§ No entanto, como é executado?!:
§ lançamento de mistura asfáltica sobre uma superfície limpa e seca,
seguido de compactação pelo próprio caminhão que transporta o
material.
§ a prática do simples lançamento de mistura asfáltica, sem cuidados
prévios (limpeza e drenagem) ou posteriores (compactação), não
deveria constar do elenco de atividades de manutenção e
reabilitação de pavimentos.
§ São atividades que consistem na aplicação apenas de ligante
asfáltico ou de ligante com agregados, continuamente sobre a
superfície do pavimento, com a finalidade de rejuvenescer o
revestimento asfáltico, restabelecer o coeficiente de atrito
pneu-pavimento, selar trincas com pequena abertura, impedir
a entrada de água na estrutura do pavimento e retardar o
desgaste causado por intemperismo.
§ São atividades que consistem na aplicação apenas de ligante
asfáltico ou de ligante com agregados, continuamente sobre a
superfície do pavimento, com a finalidade de rejuvenescer o
revestimento asfáltico, restabelecer o coeficiente de atrito
pneu-pavimento, selar trincas com pequena abertura, impedir
a entrada de água na estrutura do pavimento e retardar o
desgaste causado por intemperismo.
Pesado Remendo
Média
Leve Capa Selante
Baixa
Média
Grande Selante + Lama Asfáltica
Alta
Grande Reciclagem ou Recapeamento
Média Selante
Média Selante
Alta Remendo
Pesado Recapeamento
Severidade Atividade de M&R
Média Selante
Alta Remendo
Alta Remendo
Severidade Atividade de M&R
Média Remendo
Alta Reconstrução
Pesado Regularização
Leve Regularização
Pesado Recapeamento
Leve Reciclagem
Pesado Reconstrução
Severidade Tráfego Atividade de M&R
Leve Reciclagem
Pesado Recapeamento
Severidade Tráfego Atividade de M&R
Leve Reciclagem
Pesado Recapeamento
v Classificação
v Priorização plurianual
v Otimização
} CLASSIFICAÇÃO: segundo a AASHTO (2001), esta é a forma mais simples
de priorizar projetos, consistindo em classificar as necessidades de
manutenção e restauração dos pavimentos baseando-se em um parecer
técnico ou em parâmetro de desempenho medido.
Modelos
Programa
Modelos
Modelos
Saídas
* em milhões de Dólares
Custo dos Usuários = COV + CV
RECURSOS PARA
DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO
TREINAMENTO E
CAPACITAÇÃO TÉCNICA
EM PAVIMENTAÇÃO
BRASÍLIA D.F.
2017
MÓDULO IV:
ESTADO DA ARTE DA
PAVIMENTAÇÃO
Profa Sandra Oda
E-mail: sandraoda@poli.ufrj.br
1. Debate
2. Novas tecnologias
3. Tendências para a pavimentação
4. Cenário nacional e internacional
Concessionária da
Rodovia Presidente Dutra S. A.
Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S. A.
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
3. MATERIAIS CIMENTADOS
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
TÓPICOS
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
3. MATERIAIS CIMENTADOS
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
Preço
($/barril) Histórico preço do petróleo
2008:
crise econômica mundial
1973:
embargo
Fonte: http://www.macrotrends.net/1369/crude-oil-price-history-chart
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO
Emulsão Asfáltica
Espuma de Asfalto
Cal
Cimento
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO
LOCAL
CLASSIFICAÇÃO
MATERIAL
CLASSIFICAÇÃO
MATERIAL
CAP (170°C)
Água Ar
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO
MATERIAL
CLASSIFICAÇÃO
TEMPERATURA
Quente Frio
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
ADITIVOS
MATERIAL AGREGADOS LIGANTE MORNOS e CONCRETO
FRESADO VIRGENS ASFÁLTICO REJUVENES- ASFÁLTICO
CEDORES
Sistema
Double Barrel®
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
1. Aplicador
2. Recicladora 3. Compactador 4. Perfiladora 5. Compactador
de Cimento
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
1. Aplicador
2. Recicladora 3. Compactador 4. Perfiladora 5. Compactador
de Cimento
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
compatíveis
Respostas das camadas do pavimento (ε e σ)
Não.
Iterações.
Modelos de previsão
Adequada?
Sim
Dimensionamento finalizado
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
ENSAIO TRIAXIAL
• Coesão
• Ângulo de atrito interno
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
Tanque de água
Britador
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
Bitumen
Stabilized
Material
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
Bitumen σ1 σ1
Stabilized
Adição de
Material 2,1% asfalto e
BGS 0,7% cimento BSM
σ3 σ3
Deformação
Trincamento por
Permanente
Fadiga
(Consolidação)
TÓPICOS
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
3. MATERIAIS CIMENTADOS
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS
POLÍMEROS BORRACHA
DUROS
Anel e Bola
Penetração
(ponto de amolecimento)
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS
POLÍMEROS BORRACHA
DUROS
Comportamento Reológico
DSR
Reômetro de Cisalhamento Dinâmico
• Temperaturas
distintas
• Taxas de
carregamento
variáveis
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
Graus PG são
especificados
de 6 em 6oC
Petróleos comuns
Petróleos de elevada qualidade
Necessidade de modificadores
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
• Tanques verticais
• Agitadores nos tanques
• Dutos de 4”
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
• Melhor resistência ao
trincamento térmico
• Incremento na vida de
fadiga do CA
• Redução na formação
de trilhas de roda
• Resistência à
desagregação
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
• Redução da susceptibilidade
térmica
• Melhor resistência à formação de
afundamentos em trilha de roda
• Melhor resistência à reflexão de
fissuras
• Melhor adesão aos agregados
• Melhor espessura de filme asfáltico
CAP CAP com
Convencional Borracha • Maior vida de fadiga
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS DUROS
• Elevada rigidez
• Boa resistência à deformação
permanente
• Baixa susceptibilidade
térmica
• Melhores resultados quando
misturados com polímeros
• Aplicação em faixas de
elevada inclinação e de
tráfego lento
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS MORNOS
O que é
“Mistura Asfáltica Morna”???
São misturas asfálticas usinadas e
compactadas em temperaturas inferiores
às usualmente utilizadas em misturas
asfálticas convencionais
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS MORNOS
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS MORNOS
1. Espumejo do asfalto
• Adição de 2 a 5% de água a
180oC no ligante asfáltico
• Redução de 20 a 30% da
viscosidade do ligante asfáltico
• Requer aquisição de
equipamentos para modificar as
usinas de asfalto
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS MORNOS
• As distribuidoras de asfalto
podem fornecer o ligante
asfáltico já modificado
ASFALTOS MORNOS
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS MORNOS
USINA
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS MORNOS
PISTA
2. LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS
ASFALTOS MORNOS
ASFALTOS MORNOS
1000
900
Q-1 M-1 M-2
800
700
HPAs (ng/m³)
600
500
400
300
200
100
0
Flu An Py BaA Chry BbF BkF BeP BaP InP DBABper
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
3. MATERIAIS CIMENTADOS
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
3. MATERIAIS CIMENTADOS
• Histórico
• Motivação atual
• Pesquisas RDT
Aplicação:
• Austrália
• República da África do Sul
• China
3. MATERIAIS CIMENTADOS
ESTUDOS LABORATORIAIS
ESTUDOS LABORATORIAIS
Avaliação da Fadiga
3. MATERIAIS CIMENTADOS
ESTUDOS LABORATORIAIS
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
3. MATERIAIS CIMENTADOS
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
MICRO-REVESTIMENTO À QUENTE
• Emprego de ligante
asfáltico modificado por
polímero
• Emprego de ligantes
asfálticos mornos para
facilitar a compactação
• Agregados de elevada
qualidade, difíceis de
encontrar
comercialmente
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
MICRO-REVESTIMENTO À FRIO
• Agregado Britado
• Fíler
COMPOSIÇÃO • Emulsão com polímero
• Aditivo controlador de ruptura
• Água
Permite a liberação ao tráfego em até 2 horas
Aplicação Noturna
em estudo
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
GAP GRADED
SMA 0/5
Equipamentos
multi-distribuidores
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
1. RECICLAGEM DE PAVIMENTOS
3. MATERIAIS CIMENTADOS
4. REVESTIMENTOS DELGADOS
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
Pavimentos com
características
estruturais que
permitem alcançar vida
útil maior a 50 anos
com o mínimo de
manutenção na sua
superfície e nenhuma
manutenção em
camadas inferiores
Deformações e defeitos superficiais podem
ser resolvidos com fresagens rasas (NCAT)
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
1. Superfície resistente à
deformações plásticas, à
fissuração e ao
polimento (4 a 8cm)
1 2. Capa intermediária
2 resistente à deformação
permanente (10 a 20cm)
3
3. Capa base com a
combinação adequada
de espessura e
flexibilidade para resistir
à fadiga (8 a 10cm)
5. PAVIMENTOS PERPÉTUOS
Análise Empírica-Mecanística
BENEFÍCIOS
Leonardo Cavalcanti
Rural:
* Baixa quantidade de veículos e em alta
velocidade,
* Poucas interferências;
* Pequena circulação de pedestres e
ciclistas
* Manutenção pode ser realizada sem
grande impacto na mobilidade.
Hierarquia das
Vias urbanas
1 - Vias expressas
* Elevada Capacidade
* Duas faixas de tráfego ou mais em
cada sentido, separadas por canteiro
* Acesso controlado e interseções
em desnível
2 - Vias Arteriais
* Capacidade menor que as
expressas
* possui interseções em nível
* As arteriais secundárias possui
menor nível de mobilidade e
interconecta as arteriais principais.
3 - Vias Coletoras
* Coleta o tráfego das vias locais e
canaliza para as vias arteriais
4 - Vias Locais Fonte: Manual de projeto geométrico
* Principal função é prover acesso de travessias urbanas do DNIT - IPR740/2010
às propriedades adjacentes.
Hierarquia
das Vias
urbanas
Mobilidade:
- Grau de facilidade para
deslocar-se
Acessibilidade:
- Grau de facilidade que oferece
a via para conectar a origem de
uma viagem ao seu destino
2 - Implementação de gerência de
pavimento efetiva.
* Falta de interesse dos Av Brasil - década de 1960
tomadores de decisão.
* Resultados a longo prazo.
* Interesse político se sobrepondo
à técnica.
4 - Solução adequada.
Av Brasil - 2017
Recapeamento
Recursos Federais + PCRJ
Programa Asfalto Liso - RJ
2010 - R$ 67,2 Milhões
2011 - R$ 329,9 Milhões
2012 - R$ 279,3 Milhões
2016 - R$ 110,0 Milhões
Total - R$ 786,4 Milhões
Usinas estacionárias
Usinas Móveis.
Polímero SBS
Comparação - Fonte: Bernucci et al. 2008
Tecnologias
implementadas
Reciclagem de base
* Av. Martin Luther King Jr.
em Vias Urbanas
SMA
* Trans
* Av. Abelardo Bueno,
* Autoestrada Grajau x Jacarepaguá
* Av. Epitácio Pessoa e outras. Detalhes do tambor misturador da recicladora
Microrrevestimento noturno
* Elevado Engenheiro Freyssinet
* Novo elevado do Joá
* Aterro do Flamengo (2010)
SMA colorido Transoeste
Microrrevestimento noturno
recém aplicado
Pavimento Rígido
Explosão de Bueiro
4 - Desconhecimento e desinteresse
dos jovens pela área de
pavimentação;
4 - Mão de Obra;
2 - Reconhecimento inadequado do
solo, clima e nível de água; Recalque de solo muito mole
3 - Estimativa equivocada de
tráfego.
4 - Detalhamento de projeto
insuficiente, causa dúvida na
execução e uso de materiais fora de
especificação.
2 - Falta de planejamento e
alinhamento adequado entre
concessionárias e entes públicos.
3 - Legislação Branda.
4 - Falta de fiscalização.
Solução:
1 - Criar um sistema piloto incluíndo apenas as
vias expressas e arteriais principais. Ensaio de Viga Benkelman
Obrigado
Leonardo Santana Cavalcanti
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Gerência e Tecnologia e Pavimentação
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro