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TRABALHOS EM ALTURA

TRABALHOS EM ALTURA
• Foi publicada no Diário Oficial da União no dia
27.03.2012, a Portaria nº 313, de 23 de março de 2012, da
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), aprovando a
Normal Regulamentadora nº 35 (Trabalho em Altura),
Portaria SIT nº 313, de 23 de março de 2012 – DOU de
27.03.2012

• Aprova a Norma Regulamentadora n.º 35 (Trabalho em


Altura).
TRABALHOS EM ALTURA
• 35.1. Objetivo e Campo de Aplicação

• 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as


medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.

• 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
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• 35.2. Responsabilidades
• 35.2.1 Cabe ao empregador:
• a)garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
• b)assegurar a realização da Análise de Risco – AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de
Trabalho – PT;
• c)desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
• d)assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complemente)adotar as providências
necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma
pelas empresas contratadas;
• f)garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
• g)garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
definidas nesta Norma;
• h)assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
• i)estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
• j)assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
• k)assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
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• 35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
• a)cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
• b)colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta Norma;
• c)interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
• d)zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
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• 35.3. Capacitação e Treinamento
• 35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos
trabalhadores à realização de trabalho em altura.
• 35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele
que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga
horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo,
incluir:
• a)normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
• b)análise de risco e condições impeditivas;
• c)riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
• d)sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
• e)equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
• f)acidentes típicos em trabalhos em altura;
• g)condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de
resgate e de primeiros socorros.
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• 35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e
sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
• a)mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
• b)evento que indique a necessidade de novo treinamento;
• c)retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
• d)mudança de empresa.

• 35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima


de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo
empregador.
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• 35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura
podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa.

• 35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o


horário normal de trabalho.

• 35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como


tempo de trabalho efetivo.

• 35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada


proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado
em segurança no trabalho.
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• 35.4. Planejamento, Organização e Execução
• 35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado
por trabalhador capacitado e autorizado.
• 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto
para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
• 35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores
que exercem atividades em altura, garantindo que:
• a)os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, devendo
estar nele consignados;
• b)a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos
envolvidos em cada situação;
• c)seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar
mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.
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• 35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a
seguinte hierarquia:
• a)medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio
alternativo de execução;
• b)medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
• c)medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de
queda não puder ser eliminado.
• 35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades
da atividade.
• 35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que
possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de
risco.
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• 35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
• 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura,
considerar:
• a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
• b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
• c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
• d) as condições meteorológicas adversas;
• e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva
e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
• f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
• g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
• h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
• i) os riscos adicionais;
• j) as condições impeditivas;
• k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
• l) a necessidade de sistema de comunicação;
• m) a forma de supervisão.
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• 35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento operacional.

• 35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em


altura devem conter, no mínimo:
• a)as diretrizes e requisitos da tarefa;
• b)as orientações administrativas;
• c)o detalhamento da tarefa;
• d)as medidas de controle dos riscos características à rotina;
• e)as condições impeditivas;
• f)os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
• g)as competências e responsabilidades.

• 35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente


autorizadas mediante Permissão de Trabalho.

• 35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas
na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
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• 35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo
responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de
execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a
permitir sua rastreabilidade.

• 35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:


• a)os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
• b)as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
• c)a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

• 35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da


atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo
responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças
nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
TRABALHOS EM ALTURA
• 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de
Ancoragem
• 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados
considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos
e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.
• 35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que
o trabalhador está exposto, os riscos adicionais.
• 35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos
EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda
de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações.
• 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira
de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem.
• 35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções:
• a)na aquisição;
• b)periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem forem recusados.
TRABALHOS EM ALTURA
• 35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação,
deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto
quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas
internacionais.
• 35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para
conexão em sistema de ancoragem.
• 35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco.
• 35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o
período de exposição ao risco de queda.
• 35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da
cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em
caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.
• 35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:
• a) fator de queda for maior que 1;
• b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.
• 35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:
• a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
• b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
• c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
TRABALHOS EM ALTURA
• 35.6. Emergência e Salvamento
• 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de
emergências para trabalho em altura.
• 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios
trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das
características das atividades.
• 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
necessários para as respostas a emergências.
• 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em
altura devem constar do plano de emergência da empresa.
• 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento
devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e
possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
TRABALHOS EM ALTURA
Fatores de Risco

 Estabilidade e solidez do local;

 Fatores atmosféricos;

 Fatores pessoais.
MONTAGEM DE ANDAIMES
O trabalho de montagem de andaimes possui características
peculiares, pois em geral, os pontos de ancoragem são os
próprios andaimes, o que requer uma especial atenção a cada
movimento, pois o trabalhador só deverá se conectar a pontos
que já estejam corretamente posicionados e travados.

Anterior a montagem devemos nos informar sobre a


característica do andaime, e a forma correta para a montagem do
mesmo. A área deverá ser isolada a fim de evitarmos a queda de
materiais e o içamento das peças deverá ser feito com auxílio de
equipamentos especiais para este fim. A utilização dos EPI´s
necessários são imprescindíveis.
MONTAGEM DE ANDAIMES
OBS: O uso de cinto de segurança,
talabarte duplo e conectores de
grande abertura satisfazem
perfeitamente a todos os requisitos
de segurança.
ANDAIMES
Resumo:

 Construção;
 Desmontagem;
 Utilização;
 EPI´s para trabalhadores em
andaimes.
ANDAIMES
Resumo: Montagem

 Estabilizar e sinalizar o local de trabalho;


 Avisar ao pessoal o risco existente;
 Em caso de um mesanino, colocar guardas de proteção.

Desmontagem

 Ordem inversa a montagem;


 Nunca deixar cair ao vazio os materiais que se vão desmontando;
 Sacar as travessas, tubos e demais elementos principais em içadas;
 O material desmontado deverá ser disposto para seu translado ou
armazenamento.
ANDAIMES
Resumo: Utilização

 Não acumular demasiada carga ou pessoas em um mesmo


ponto;
 Comprove que a plataforma esteja em boas condições;
 Não remova tábuas e outras partes do andaime;
 Não deposite violentamente pesos sobre os andaimes, poderão
danificar-se ou desequilibrar-se;
 Não salte, nem corra;
 Não lance nenhuma classe de materiais dos andaimes;
 Manter limpo o andaime para evitar tropeços.
ANDAIMES
Resumo: EPI´s

 Capacete de Segurança;
 Botina com biqueira de aço;
 Porta ferramentas;
 Tráva-quedas;
 Cintos segurança.
MOVIMENTAÇÃO COM
TALABARTE
Em todas as situações de trabalho em altura, onde não existam sistemas de
proteção coletiva instalado, o trabalhador deverá portar e utilizar um sistema de
proteção contra quedas individual, isto de maneira constante durante todo o seu
deslocamento pelas estruturas ou escadas tipo marinheiro.

Uma maneira de cumprir este requisito de maneira segura e eficiente, é a


utilização de “TALABARTE de Progressão Duplos”, estes são utilizados
conectando-se alternadamente cada uma das duas extremidades do talabarte, de
maneira que o trabalhador tenha sempre um dos dois conectores de grande
abertura, conectado a estrutura, protegendo-o contra qualquer possibilidade de
queda.
MOVIMENTAÇÃO COM
TALABARTE
Este sistema deverá ter um absorvedor de energia, instalado entre o talabarte
e o corpo do trabalhador, afim de minimizar o impacto causados a este
último, em um caso de queda. É importante que o talabarte sejam sempre
conectados a pontos acima da cabeça do trabalhador.
ESCADAS
Utilização de escadas

 Use somente escadas em boas condições e tamanho adequado;


 Coloque a escada em ângulo correto, com a base a ¼ do comprimento adequado;
 Utilize os degraus para facilitar a contagem;
 Nunca coloque uma escada em frente a abertura de uma porta, ao menos que seja
bem sinalizada ou tenha alguém vigiando;
 Uma escada deve estar bem apoiada sendo segura na base ou amarrada no ponto de
apoio;
 Não coloque a escada por sobre qualquer equipamento ou máquina;
 Suba ou desça de frente para as escadas, não suba além dos dois últimos degraus;
 Materiais não podem ser transportados ao subir ou descer da escada, use
equipamento apropriado para elevar ou descer materiais.
ESCADAS DE MÃO
Resumo:

 Nunca as apoie sobre caixas, tapumes, etc;


 Não as coloque sobre condutores elétricos ou
diante de uma porta sem sinalizá-la;
 Deve-se subir com a cara para a escada e
nunca de costas;
 Segure nos degraus e não largue sua mão
deles.
ESCADAS DE MÃO
Recomendações:

 Utilize uma bolsa ou mochila para transportar os produtos, isto lhe


permitirá ter as mãos livres;
 Não trate de alcançar objetos distante da escada;
 Se necessita mover-se lateralmente baixe a escada e mude de lugar;
 Não utilize escadas de tesoura como escadas de apoio;
 Antes de utilizar uma escada de tesoura portátil é preciso assegurar-se de
seu bom estado;
 Utilize só escadas com dispositivos antideslizantes e tirantes se é de
tesoura;
 Devem-se guardar em local coberto, em posição horizontal e sem pesos
acima que possam deformá-la;
 Armazená-la num ambiente com proteção contra sol, chuva, umidade, etc.
QUEDAS
No Brasil a falta de proteção em situações de risco de quedas
de altura constitui-se na causa principal de elevado número de
acidentes fatais, vitimando centenas de trabalhadores a cada
ano.
QUEDAS
Atividades com risco de quedas:

 Partes periféricas de lajes;


 Vãos de acesso às caixas de elevadores;
 Vãos de escadarias ou rampas;
 Serviços executados em sacadas e/ou varandas;
 Construção e manutenção de telhados e/ou coberturas;
 Montagem e desmontagem de andaimes;
 Trabalhos em andaimes suspensos;
 Montagem de elementos estruturais (pré-moldados, metálicos);
 Manutenção de fachada de edifícios;
 Inspeção e manutenção de chaminés.
QUEDAS
Principais causas:

Perda de equilíbrio do
trabalhador à beira do espaço,
sem proteção. Falta de proteção
QUEDAS
Principais causas:
Trabalhador não apto ao trabalho
Contato acidental com condutor ou em altura (problemas de saúde)
massa sob tensão elétrica.
QUEDAS
Escadas:

Sua construção de forma inadequada podem levar a acidentes


de trabalho.

Escada de uso individual Escadas de uso coletivo


QUEDAS
Andaimes

Construções provisórias auxiliares, munidas de plataformas


horizontais elevadas.
QUEDAS
Andaimes

Elevada porcentagem de vítimas mortais de acidentes de trabalho ocorridos


na utilização de andaimes.

Principais causas de acidentes de trabalho com andaimes:

 derrubamento ou desmoronamento provocado pelos seguintes motivos;


 abatimento das bases de apoio;
 sobrecargas excessivas;
 materiais em mau estado;
 ausência de proteções.
QUEDAS
Andaimes (NR 18)

 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé;


 É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização
de escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos;
 O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.
QUEDAS
Regras Gerais de Segurança

 Realizar inspeção no local do serviço antes do início da obra;


 Inspecionar os dispositivos de proteção, verificando se estão
em bom estado;
 Preparar e montar todo equipamento necessário para
prevenção de acidentes;
 Verificar se todo pessoal envolvido está apto ao serviço;
 Isolar e sinalizar toda a área sob o serviço.
CHOQUE ELÉTRICO
É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se
manifesta no corpo humano, quando percorrido por ele circula
uma corrente elétrica.
CHOQUE ELÉTRICO
 Tipos de choque elétrico:

a) Choque estático
Descarga capacitiva (em alguns casos ocorre de forma inofensiva em outros
casos pode ser perigoso).

b) Choque dinâmico
Contato com um elemento energizado da rede elétrica.
CHOQUE ELÉTRICO
Principais diretrizes de acordo com item 18.21:

 A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por


trabalhador qualificado, e a supervisão pro profissional legalmente habilitado;
 É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos
elétricos;
 Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e
agentes corrosivos;
 As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser eletricamente
aterradas;
 Nos casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte viva
energizada, deve ser adotado isolamento adequado;
 Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio
de conjunto de pluge e tomada.
CHOQUE ELÉTRICO
Quando ocorrem acidentes

A vítima tocar em instalações energizadas (tensão de toque).


CHOQUE ELÉTRICO
Quando ocorrem acidentes

Quando existir instalações elétricas mal feitas, mal emendadas ou


inadequadas.

Se a vítima estiver caminhando na direção de onde haja um fio caído ao


solo (tensão de passo).
CHOQUE ELÉTRICO
Quando ocorrem acidentes

Se houver sobrecarga das fiações.


CHOQUE ELÉTRICO
Risco de Acidentes

As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de 4


naturezas:

 eletrocução (fatal);
 choque elétrico;
 queimaduras;
 quedas provocadas pelo choque.
CHOQUE ELÉTRICO
Eletrocução

Acidente com choque elétrico, seguido de queda de andaime.


CHOQUE ELÉTRICO
Conseqüências do choque no corpo humano.

contrações musculares;
fibrilação ventricular;
parada cardíaca;
Direta queimaduras;
asfixia, anoxia, anoxemia,
morte.

quedas de níveis elevados;


batidas;
Indireta fraturas;
traumatismos;
perda de membros.
CHOQUE ELÉTRICO
Para evitar acidentes é possível adotar:

 Isolamento ou proteção dos cabos com materiais especiais;


 Evitar ligações improvisadas ou gambiarras;
 Manter a fiação longe do contato com a água;
 A amarração dos fios não deve ser feita nas ferragens ou
partes metálicas;
 Evitar deixar os fios elétricos espalhados pelo chão e sem
proteção;
 Evitar a utilização de andaimes, escadas, barras de ferro
próximo de redes elétricas.
CHOQUE ELÉTRICO
Tipos de proteção

 Fusíveis e disjuntores;
 Aterramentos;
 Materiais isolantes;
 Uso de EPI.
TREINAMENTO
NR 1 – Disposições Gerais

1.7 – Cabe ao empregador:

b) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando


ciência aos empregados, com os seguintes objetivos:

I – prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;


II – divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e
cumprir;
III – dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo
descumprimento das ordens de serviço expedidas.
IV - determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente
do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
V – adotar medidas determinadas pelo MTb;
VI – adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições
inseguras de trabalho.
TREINAMENTO
c) Informar aos trabalhadores:

I – os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de


trabalho;
II – os meios para prevenir e eliminar tais riscos e as medidas
adotadas pela empresa;
III – os resultados dos exames médicos e de exames
complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos.
TREINAMENTO
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção Civil

18.28.1 – Todos os empregados devem receber treinamento admissional e periódico,


visando a garantir a execução de suas atividades com segurança.

18.28.2 – O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 horas, ser
ministrado dentro do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas
atividades constando de:

a) Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;


b) Riscos inerentes a sua função;
c) Uso adequado de EPI´s;
d) Informação sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), existentes no
canteiro de obra.
TREINAMENTO
18.28.3 – O treinamento periódico deve ser ministrado:

a) sempre que se tornar necessário;


b) ao início de cada fase da obra.

18.28.4 – Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber


cópias dos procedimentos e operações a serem realizadas com
segurança.
TREINAMENTO

NR 11 - Transporte, Movimentação e Manuseio de Materiais

11.1 – Poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda


sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias no pavimentos.

11.1.3.1 – Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas.

11.1.3.2 – Em todo o equipamento será indicada, em lugar visível, a carga máxima de


trabalho permitida.
TRABALHOS DIVERSOS
Serviços de manutenção em torres/antenas de
telecomunicações e de transmissão de energia elétrica
apresentam grandes riscos de quedas.
TREINAMENTO
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual

6.3 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado


ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) para atender a situação de emergência.
TREINAMENTO
6.6.1 – Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir EPI adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
TREINAMENTO
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual e NR 18

18.23.1 – A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores,


gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação
e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 - EPI.

18.23.2 – O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado


em serviços de eletricidade e em situações em que funcione como
limitador de movimentação.

18.23.3 – O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em


atividades a mais de 2,00 metros de altura do piso, nas quais haja risco de
queda do trabalhador.
EPI´S
EPI de uso permanente

 Corda;
 Cinto de segurança;
 Trava quedas;
 Capacete;
 Uniforme;
 Luva.
EPI´S
EPI de uso eventual

 Óculos de proteção;
 Protetor auricular;
 Capa de chuva;
 Máscara.
TREINAMENTO
18.23.3.1 – O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas
ligado a cabo de segurança independente da estrutura do andaime.

18.23.4 – Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem


possuir argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não ferroso e
fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade equivalentes.

Mosquetão

Trava-quedas Talabarte
TREINAMENTO
• Glossário
• Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido
ao corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda.
• Análise de Risco – AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas,
consequências e medidas de controle.
• Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que
fazem parte do processo de trabalho da empresa.
• Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual
utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de
sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.
• Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade
do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do
trabalhador.
TREINAMENTO
• Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.
• Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das
medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível
implementar de forma antecipada.
• Permissão de Trabalho – PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de
controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência
e resgate.
• Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de
dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
• Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro
no competente conselho de classe.
• Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou
indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.
TREINAMENTO
• Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para
suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de
Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que
permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda.
• Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de
segurança, até o momento do socorro.
• Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para
sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
• Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico
para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
• Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.
OBRIGADO

Consultoria de Segurança e Medicina do Trabalho


Site: www.valp.eng.br
Fones: Fixo 11.2834-8091 / Cel. TIM 11.8353-9017
Cel. OI 11.6877-3400 / Cel. VIVO 11.7528-0229

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