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REGULAMENTO INTERNO DO INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL

SHOA CATANDICA

Introdução
1. O Instituto Médio Técnico Profissional Shoa Catandica, abreviadamente designado por
(IMTPSC), foi criado em 29 de Junho de 2023, pelo Senhor Amílcar José Hussein –
Proprietário do Instituto.
2. O IMTPSC, rege-se pelo presente regulamento, aprovado pelo conselho de Gestão e demais
legislações de Ensino Técnico Profissional.
3. A data oficial de comemoração do IMTPSC é 8 de Agosto.

Visão
Tornar-se no melhor instituto médio de formação técnico profissional do país, em termos de
ampliação do acesso a formação de qualidade e por contribuir para o desenvolvimento sustentável.

Missão
1. Promover a educação em todos os níveis e modalidades para formar cidadãos competentes
com desenvolvimento técnico profissional, educando nos valores de modo a enfrentarem os
desafios da sociedade contemporânea.
2. Formar profissionais aptos para inserção no mercado de trabalho e para a participação activa
no desenvolvimento das sociedades Moçambicanas;
3. Promover e organizar acções de formação de curta duração de pesquisa e outros estudos
conducentes a concretização dos princípios que regem a criação e melhoramento da condição
humana com a redução da pobreza.

Valores
1. O IMTPSC, aposta numa formação sólida, de qualidade e vigor;
2. Melhoria e aprendizado contínuos.

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Capitulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1
(Objecto)
O presente regulamento tem por objecto o estabelecimento de normas e princípios de organização e
funcionamento do instituto Médio Técnico Profissional Shoa Catandica.

Artigo 2
(Natureza e Âmbito de Aplicação)
1. O Instituto Médio Técnico Profissional Shoa Catandica é uma pessoa singular de direito
público, com personalidade jurídica própria.
2. O IMTPSC, é dotado de autonomia administrativa, cultural, financeira, patrimonial e de
Gestão.
3. O IMTPSC rege-se pelo regulamento das instituições do Ensino Técnico Profissional, pelos
qualificadores de funções específicas das instituições do ensino Técnico Profissional e pelos
demais instrumentos normativos necessários a prossecução dos seus objectivos.
4. As actividades do IMTPSC e acções formativas são de âmbito nacional.

Artigo 3
(Sede)
1. O IMTPSC, tem a sua sede no Bairro Sanhatuze, Vila Municipal de Catandica, Distrito de
Barué, Província de Manica.
Artigo 4
(Princípios)

O IMTPSC rege-se pelos seguintes princípios:

a) Democraticidade e participação;
b) Autonomia administrativa;
c) Autonomia Científica e Pedagógica;
d) Liberdade de criação cultural, científica e tecnológica.

Artigo 5
(Princípio da Democraticidade e participação)

Na aplicação dos princípios de democraticidade e da participação, cabe ao IMTPSC:


a) Garantir a participação de todos os corpos da instituição na vida da mesma;
b) Favorecer a livre expressão da pluralidade de ideias e opiniões;
c) Garantir a liberdade de criação cultural, científica e tecnológica;
d) Assegurar as condições necessárias para uma atitude de permanente inovação pedagógica;
e) Promover uma estreita ligação entre as suas actividades e a comunidade, assim como os demais
parceiros institucionais, visando inserção dos seus diplomados na vida profissional.

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Artigo 6
(Princípio da Autonomia administrativa)

No exercício da autonomia administrativa, cabe ao IMTPSC:


a) Definir o quadro de pessoal docente e não docente;
b) Gerir os formadores, formandos, corpo técnico e administrativo e demais pessoal,
estabelecendo direitos e deveres;
c) Realizar acções de selecção, ingresso, provimento, desenvolvimento, manutenção e
administração de pessoal, nos termos da legislação vigente;
d) Exercer o poder disciplinar sobre as infracções praticadas por formadores, formandos, corpo
técnico e administrativo e demais pessoais afecto ao IMTPSC.

Artigo 7
(Princípio da Autonomia Científica e Pedagógica)

1. Dentro da autonomia científica e pedagógica, cabe ao IMTPSC:

a) Estabelecer a política de actuação respeitando o princípio da integração das actividades de ensino,


pesquisa e extensão;
b) Definir linhas e áreas de formação politécnica adequadas aos seus objectivos;
c) Lecionar, investigar e aplicar de acordo com as convicções do corpo docente;
d) Criar, modificar, suspender e extinguir cursos;
e) Elaborar e aprovar os curricula dos cursos e desenvolver os programas em parceria com o
mercado de trabalho;
f) Definir os métodos de ensino, escolher os processos de avaliação e introduzir novas experiências
pedagógicas;
g) Estabelecer o seu regime académico e didático-pedagógico;
h) Estabelecer critérios de selecção, admissão e habilitação dos formandos;
i) Estabelecer o número de vagas para os cursos de acordo com a demanda e a capacidade
institucional.
2. Para efeitos das alíneas d), e) e h) do número anterior, o IMTPSC coordena com os órgãos
competentes do ensino técnico profissional.
Artigo 8
(Liberdade de criação cultural, científica e tecnológica)

Dentro do principio da criação cultural, científica e tecnológica, cabe ao IMTPSC:


a) Reconhecer a existência e expressão de uma cultura plural e múltipla;
b) O corpo docente não docente, são livres de criação intelectual, artística e cientifica, esta
liberdade compreende o direito a invenção, produção e divulgação da obra cientifica, literária
ou artística, incluindo a proteção legal dos direitos do autor;

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Artigo 9
(Responsabilidade do IMTPSC para com a ANEP)
1. O instituto Médio Técnico Profissional Shoa Catandica, sendo uma instituição de ensino Médio
Técnico Profissional Moçambicano, deve manter a acreditação das qualificações que a Autoridade
Nacional de Ensino Profissional (ANEP) oferece.
2. O instituto Médio Técnico Profissional Shoa Catandica deve registar todos formandos no sistema
SEGI da ANEP e deve sempre actualizar o sistema no fim do módulo.

Artigo 10
(Símbolos Nacionais)
1. O IMTPSC deve respeitar e fazer respeitar os símbolos nacionais, como o Emblema, a Bandeira e o
Hino Nacional.
2. Sendo a Bandeira um símbolo do povo Moçambicano do Rovuma ao Maputo sem distinção de raça,
cor, religião, tribo, nem filiação partidária, constitui dever de todos os formandos, formadores e os
demais profissionais desta instituição respeitar, pondo-se em pé em sentido e sem chapéu, quando a
mesma for içada.
3. A não observância do disposto no número anterior é punível nos termos da Lei.

Capitulo II
ESTRUTURA ORGANICA

Secção I
(Órgãos)
São órgãos do IMTPSC:
1. Conselho de Gestão
2. Órgãos Consultivo:
a) Conselho de Direcção,
b) Conselho pedagógico,
c) Conselho Administrativo,
d) Conselho de Formadores e Formandos,
e) Conselho de Trabalhadores.
3. Órgãos de Direcção:
a) Director-Geral;
b) Director adjunto Pedagógico;
c) Director adjunto Administrativo.
4. Comissão de Ética.
Secção II
(Conselho de Gestão)
Artigo 11
(Definição)
1. O Conselho de Gestão é o órgão de governação participativa da instituição, envolvendo todos
parceiros sociais representados por empregadores, trabalhadores, pais e comunicada local,
bem como outras personalidades interessadas nas actividades do Instituto.
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2. O Conselho de Gestão é presidido por um presidente.
3. O Presidente do Conselho de Gestão é eleito pelos seus pares.
4. Qualquer membro do Conselho pode ser eleito presidente.
5. Os restantes membros do Conselho de Gestão são propostos pelas organizações que
representam.
6. Os membros do Conselho de Gestão não desempenham funções executivas, cabendo estas à
direcção do Instituo Médio Técnico Profissional Shoa-Catandica.

Artigo 12
(Composição)
1. O Conselho de Gestão é presidido pelo Presidente do Conselho de Gestão ou para quem ele
tiver delegação, integrando os membros de Gestão.
2. Assegura a participação de representantes institucionais, das actividades económicas, de
representantes sindicais e da comunidade local, bem como o pessoal docente e não docente,
dos encarregados de educação e dos alunos eleitos pelos respectivos corpos, com a seguinte
composição:
a) 3 representantes da industria/empresarial;
b) 3 representantes do Governo Provincial/Autárquico;
c) 3 representantes dos sindicatos,
d) 3 representantes da Direcção da Instituição (Director do Instituto, o Director Adjunto
Pedagógico +1).
Artigo 13
(Mandato dos membros)
1. Os Membros do Conselho Geral que integram por inerência, a Direção da Instituição
mantem-se em função neste órgão enquanto durar o seu mandato na direção.
2. O mandato dos representantes institucionais das actividades económicas, de representantes
sindicais e da comunidade local, bem como o pessoal docente e não docente, dos
encarregados de educação e dos alunos, é de dois anos lectivos.
3. As vagas que ocorram por renuncia ou perda de qualidade que determinou a respectiva
eleição, são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito na lista a que pertencia o titular
do mandato.
Artigo 14
(Processo Eleitoral)
1. Os representantes referidos no no 2 do artigo anterior, são eleitos em assembleia geral do
respectivo corpo eleitoral por lista, contendo indicação dos candidatos efectivos em número
igual ao dos respectivos representantes no Conselho de gestão, bem como dos suplentes.
2. Compete ao Presidente do Conselho de gestão aprovar o regulamento eleitoral e convocar as
eleições.
3. Compete a Direcção, assegurar os meios para a realização das eleições.

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Artigo 15
(Competências)
Compete ao Conselho de gestão:
a) Assegurar que a instituição responda eficazmente as necessidades de formação de mão
de obra exigidas pelo mercado de trabalho;
b) Aprovar o plano estratégico da instituição e monitorar a sua implementação;
c) Aprovar o plano anual de actividades com o respectivo orçamento e monitorar a sua
implementação;
d) Aprovar o regulamento interno;
e) Aprovar os relatórios da instituição submetidos pelo Director;
f) Organizar e conduzir o processo do concurso para recrutamento do Director e propor ao
Ministro de tutela a sua nomeação;
g) Celebrar um acordo de desempenho com o Director e monitorar a sua implementação;
h) Apoiar/orientar a direcção no exercício das suas funções;
i) Facilitar o estabelecimento de parcerias entre o Instituto e o sector produtivo, incluindo
a oferta de oportunidades para a realização de estágios formativos e inserção laboral dos
formandos;
j) Aprovar o recrutamento do pessoal docente e não docente.

Artigo 16
(Reuniões)
1. O Conselho de Gestão reúne ordinariamente duas vezes por ano, em Julho e Dezembro, para
apreciar e dar parecer sobre as linhas de orientação para as actividades do ano lectivo seguinte
e para se pronunciar sobre os relatórios das actividades desenvolvidas no ano anterior.
2. O Conselho de gestão reúne extraordinariamente sempre que convocado por iniciativa do seu
Presidente ou a requerimento de um terço dos membros em efectividade de funções, ou ainda,
por solicitação da Direcção para apreciar e pronunciar-se sobre questões relevantes para
funcionamento da instituição.
3. O Conselho Geral pode funcionar estando presente a maioria dos membros efectivos, sendo
válidas as deliberações tomadas por maioria dos membros presentes, desde que o número de
votos dos representantes do pessoal docente e não docente no seu conjunto não seja superior
a 50%.

Secção III
(Órgãos Consultivo)

Secção 3.1
(Conselho de Direcção)
Artigo 17
(Definição e Composição)
1. O Conselho de Direcção é um órgão de consulta que conjuga todos os sectores do Instituto e
apoia o Director na análise e decisão sobre as questões principais do Instituto e aquelas que
o Director submete a sua consideração.

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2. O Conselho de Direcção é composto por:
a) Director geral,
b) Director adjunto Pedagógico,
c) Director adjunto Administrativo,
d) Director adjunto de Produção.
3. De acordo com o assunto a tratar, o Director poderá convocar outros elementos da instituição
ou a ela vinculados, designadamente, os chefes dos Departamentos, a direcção de turma e
representantes de turmas, e nestes casos é designado Conselho de Direcção alargado.

Artigo 18
(Competências)
Compete ao Conselho de Direcção:
a) Analisar, estudar as orientações, medidas pedagógicas e metodológicas provenientes do
Ministério de tutela,
b) Apoiar o Director na elaboração do plano de trabalho da instituição e avaliar o seu
cumprimento,
c) Propor ao Conselho de gestão critérios de admissão dos formandos,
d) Propor ao Conselho de gestão, taxas de matriculas, propinas a serem praticadas pela
instituição,
e) Analisar o desenvolvimento da formação integral dos formandos nas componentes cultural,
desportiva e recreativa,
f) Analisar sistematicamente os resultados do trabalho de ensino e aprendizagem, identificar os
pontos fortes e fragilidades e propor medidas adequadas,
g) Analisar sistematicamente os resultados da componente prática da formação, da produção e
dos estágios formativos e inserção laboral,
h) Analisar o ambiente geral da instituição, propor medidas com fim de criar e promover
harmonia e concórdia na comunidade escolar,
i) Propor o estabelecimento e implementação de parcerias com o sector produtivo e medidas de
fortalecimento do vinculo com a comunidade,
j) Apoiar o Director nas questões que lhe sejam submetidas.

Secção 3.2
Conselho Pedagógico

Artigo 19
(Definição e Composição)
1. O Conselho Pedagógico é um órgão de consulta que apoia o Director Geral em matéria
pedagógica e técnica.
2. O Conselho Pedagógico é convocado e presidido pelo Director Geral, coadjuvado pelo
Director adjunto pedagógico, e nele participam o Director adjunto da Produção, os Chefes de
Departamento das áreas vocacionais, estágios formativos e inserção laboral.

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3. De acordo com a natureza das questões a tratar, podem ser convidados a participar do
Conselho Pedagógico outros elementos da instituição. Neste caso é designado Conselho
Pedagógico alargado;
4. O Conselho Pedagógico reúne-se mensalmente e extraordinariamente sempre que for
convocado pelo Director Geral ou sob proposta de pelo menos um terço dos seus membros.

Artigo 20
(Competências do Conselho Pedagógico)
1. Compete ao Conselho Pedagógico:
a) Velar pela elaboração e aplicação de instrumentos necessários a melhoria da qualidade de
formação,
b) Analisar os problemas de natureza organizativa, pedagógica e técnica que incidem no
processo formativo e propor medidas de superação,
c) Analisar os resultados obtidos na avaliação dos formandos e tomar as medidas necessárias,
d) Analisar as dificuldades e necessidades de formação dos formadores,
e) Propor o aperfeiçoamento pedagógico e técnico dos formadores bem como o seu
desenvolvimento profissional,
Secção 3.3
(Conselho Administrativo)

Artigo 21
(Definição e composição)
1. O Conselho Administrativo é o órgão de consulta que apoia o Director Geral no âmbito do
trabalho administrativo e é convocado e presidido pelo Director Geral e coadjuvado pelo
Director adjunto Administrativo.
2. O Conselho Administrativo é constituído por:
a) Director do instituto,
b) Director adjunto de Produção
c) Adjunto Administrativo e
d) Chefe da Secretaria.
3. De acordo com a natureza das questões a tratar, podem ser convidados a participar do
Conselho Administrativo outros elementos da instituição. Neste caso é designado Conselho
Administrativo alargado.
Artigo 22
(Competências)
Compete ao Conselho Administrativo:
a) Garantir a planificação e boa gestão de recursos humanos, materiais e financeiros alocados
ao instituto, apreciar a execução do orçamento geral do instituto,
b) Apreciar os relatórios sobre o funcionamento da Contabilidade,
c) Apreciar o plano de apetrechamento em materiais, meios de ensino e consumíveis para
realização das aulas práticas e os planos de produção escolar.

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Secção 3.4
Conselho de Formadores

Artigo 23
(Definição e Tarefas)
O Conselho de Formadores é uma reunião geral de todos os formadores do instituto e é dirigido pelo
Director Geral coadjuvado pelo Director adjunto Pedagógico. Reúne-se ordinariamente duas vezes
por semestre e tem como função:
a) Analisar a situação de docência ao nível do instituto,
b) Avaliar a qualidade de formação e estudar medidas para sua constante melhoria,
c) Estudar formas de melhorar o nível pedagógico e cientifico dos formadores,
d) Analisar a participação e o cometimento dos formadores na vida do instituto,
e) Pronunciar-se sobre os relatórios e planos anuais da administração e da produção,
f) Analisar o desempenho dos formadores.

Secção 3.5
Conselho de Trabalhadores

Artigo 24
(Definição e Tarefas)
O Conselho dos Trabalhadores é uma reunião geral do pessoal não docente o instituto. é dirigido
pelo Director Geral, coadjuvado pelo Director adjunto Administrativo. Reúne-se uma vez por
semestre e tem como tarefas:
a) Estudar os problemas fundamentais que afectam a instituição e propor soluções,
b) Estudar formas de elevar o nível de conhecimento técnico dos trabalhadores,
c) Analisar o desempenho dos trabalhadores,
d) Estimular a participação dos trabalhadores na vida do instituto.

Secção IV
Órgãos de Direcção

Secção 4.1
Director-Geral

Artigo 25
(Definição e Competências)
1. O IMTPSC, é dirigida por um Director- Geral, nomeado pelo proprietário da instituição ou
seu representante, sob acessória do Conselho de Gestão e é coadjuvado por dois Directores
adjuntos.
2. Ao Director do Instituo Médio Técnico Profissional Shoa - Catandica, compete:
a) Representar a instituição em todos os actos e solenidades oficiais;
b) Elaborar o plano de desenvolvimento da instituição e garantir a sua implementação;
c) Formar a sua equipa de direcção e propor a sua nomeação;
d) Garantir a oferta de uma formação de qualidade baseada em padrões de competências na
prespectiva de satisfação da demanda do mercado de trabalho;

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e) Dirigir o processo de organização, planificação, execução e controlo permanente da actividde
formativa;
f) Assegurar a direcção cientifica, técnica e pedagógica da instituição no cumprimento dos
planos de estudos, programas de ensino e a implementação dos currículos;
g) Implementar o sistema de gestão de qualidade e outros instrumentos apropriados de garantia
de qualidade aprovados pelo órgão regulador, para promover a melhoria constante de
qualidade de formação e satisfação dos seus clientes, nomeadamente, formandos, sector
produtivo e comunidade;
h) Estabelecer e implementar parcerias visando estimular a participação do sector produtivo o
desenvolvimento da instituição e na promoção da qualidade de formação;
i) Dirigir o processo de elaboração, execução e controle dos planos de trabalho e garantir uma
gestão racional dos recursos materiais e financeiros aplicando uma política de austeridade no
funcionamento da instituição;
j) Promover a realização de actividades extracurriculares e de extensão para estreitar a ligação
escola-comunidade;
k) Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, despachos e determinações superiores,
resolvendo os casos da sua competência e informando sobre os restantes;
l) Realizar acções administrativas que lhe forem atribuídos por lei e os que, por delegação de
competências, lhe forem definidos;
m) Executar as decisões e orientações emanadas pelas estruturas superiores do Ministério de
tutela, os órgãos locais do poder de Estado do território em que se situa o Instituto e do
Conselho de gestão da Instituição;
n) Assegurar o normal funcionamento de todos serviços do instituto, prestando-lhes assídua
assistência e velando pela manutenção da disciplina;
o) Dirigir o processo de elaboração ou actualização dos regulamentos internos do instituto e
submete-los a aprovação do Conselho de gestão;
p) Aplicar e fazer aplicar instrumentos de avaliação de desempenho dos formadores e
funcionários do instituto;
q) Aplicar e fazer aplicar as normas e princípios metodológicos de gestão da força de trabalho
e assegurar a formação e desenvolvimento profissional dos seus colaboradores;
r) Apresentar nos prazos definidos, todos os dados necessários para informação,
nomeadamente: planos de dados estatísticos, relatórios e demais informações exigidas pelo
Ministério de tutela, Órgão regulador e Conselho de gestão;
s) Exercer as demais tarefas que lhe são confiadas pelas estruturas superiores definidas na alínea
anterior.

Secção 4.2
Director Adjunto Pedagógico

Artigo 26
(Definição e Competências)
1. O Director adjunto Pedagógico é nomeado pelo Director da instituição sob proposta do
Conselho Pedagógico e subordina-se ao Director da instituição. Responde pelo
desenvolvimento pedagógico da instituição.

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2. Compete ao Director Pedagógico adjunto o seguinte:
a) Garantir a aplicação dos currículos e qualificações profissionais acreditados pelo órgão
regulador;
b) Assegurar que a formação seja dada em conformidade com as orientações metodológicas
definidas pelo órgão regulador e orientada para a demanda do mercado de trabalho;
c) Garantir a introdução e implementação das qualificações;
d) Orientar e controlar a formação das turmas e a elaboração do horário das turmas e dos
formadores;
e) Proceder a distribuição dos formadores pelas turmas em função do campo profissional,
níveis de qualificações profissionais, módulos de aprendizagem ministrados, verificação
interna e outras actividades inerentes ao processo de ensino e aprendizagem;
f) Orientar as actividades dos chefes de departamentos afins, nomeadamente: das habilidades
essenciais, das habilidades vocacionas e da promoção de estágios formativos e inserção
laboral;
g) Orientar e controlar a planificação e desenvolvimento do processo formativo incluindo a
realização dos estágios;
h) Identificar as necessidades formativas dos formandos e propor medidas para a satisfação das
mesmas;
i) Promover com apoio dos chefes dos departamentos afins, a análise sistemática dos métodos
de ensino, planos de lição, materiais de aprendizagem, avaliação de competências,
resultados de aprendizagem e outros aspectos didáticos e metodológicos do instituto para
permitir a sua constante melhoria;
j) Cumprir e fazer cumprir as orientações do Director e as que através deste, vierem do
Ministério de tutela, do órgão regulador e do Conselho de gestão;
k) Substituir o Director na sua ausência e impedimentos;
l) Realizar outras tarefas que lhe sejam delegadas pelo Director do Instituto.

Artigo 27
(Composição da Direcção Pedagógica)
A Direcção Pedagógica tem a seguinte composição:
1. Coordenação da área da Agricultura, com os seguintes Departamentos:
a) Departamento do curso de Agropecuária,
b) Departamento de Floresta e Fauna Bravia.
2. Coordenação da Área de Saúde, com os seguintes Departamentos:
a) Departamento do curso de Técnico de Medicina Geral - TMG,
b) Departamento do curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil - ESMI,
c) Departamento de curso de Enfermagem Geral
d) Departamento de Estágios.
3. Conselho de turma.
4. Director de Turma.
5. Chefe de turma

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Artigo 28
(Atribuições dos Departamentos das Áreas Vocacionais e de Estágios)
1. São funções do departamento da área vocacional:
a) Garantir o cumprimento do plano de trabalho do departamento,
b) Elaborar, em colaboração com o adjunto pedagógico a distribuição de carga horaria dos
formadores em função dos módulos de aprendizagem e das qualificações ministradas
c) Monitorar a actividades dos formadores no processo de preparação das aulas e lecionação
dos módulos de aprendizagem, bem como zelar pela utilização obrigatória dos planos de
lição
d) Monitorar o processo da conceção e elaboração dos materiais de ensino e garantir a sua
qualidade
e) Zelar para que o processo de ensino e aprendizagem seja modular e baseado em padrões de
competências e garantir o seu alinhamento com as competências exigidas pelo mercado de
trabalho
f) Controlar o processo de demonstração das evidências das competências adquiridas pelos
formandos e monitorar o seu registro e arquivo
g) Promover, em colaboração com departamento dos estágios formativos e inserção laboral,
programas de formação baseado nas empresas para reforço da componente prática, incluindo
a realização de visitas de estudo e estagio
h) Preparar a lista das necessidades de equipamentos, materiais de ensino e consumíveis
necessários para assegurar a implementação eficaz das qualificações
i) Monitorar o processo de elaboração e aplicação dos instrumentos de avaliação formativa dos
formandos e garantir a uniformidade dos critérios e formas de avaliação
j) Monitorar a aplicação dos instrumentos de avaliação sumativa
k) Organizar, em conjunto com os formadores do departamento todo o processo de verificação
interna desde a constituição das equipas, até a preparação das pastas para a verificação
externa,
l) Apoiar o Director adjunto pedagógico na preparação da verificação externa e participar na
sua realização
m) Analisar os resultados de aprendizagem e certificar-se das competências adquiridas pelos
formandos
n) Organizar as assistências as aulas e monitorar a sua realização
o) Visitar as oficinas e laboratórios com regularidade, monitorar o seu funcionamento e a
atividade pedagógica
p) Propor ações de capacitação dos formadores para melhorias das suas capacidades técnicas,
pedagógicas, didáticas e científicas
q) Monitorar o desempenho dos formadores incluindo a sua assiduidade
r) Apoiar a direção da instituição no processo de avaliação do desempenho dos formadores
s) Implementar a orientações relativas a constantes elevação de qualidade do processo de ensino
aprendizagem
t) Garantir a correta articulação entre os formadores do departamento e promover o espirito de
trabalho em equipa
u) Elaborar planos de necessidade em bibliografia e outros materiais de ensino necessários para
a melhorias da qualidade de ensino
v) Garantir e promover a correcta utilização, conservação e manutenção dos equipamentos e
meios de ensino do departamento

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w) Orientar os formadores na criação, no seio dos formandos, do hábito de consulta através do
uso da biblioteca ou outro acervo cientifico incluindo as tecnologias de informação e
comunicação (TIC)
x) Realizar reuniões com os formadores do departamento para planificação, analise e controle
do plano de atividades

2. O departamento de estágios formativos e inserção laboral tem como função:


a) garantir a inserção profissional dos formandos através do seu enquadramento em atividades
praticas no ambiente laboral junto do sector produtivo, incluindo a criação de oportunidades
para a realização de experiencia de trabalho, estágios formativos e inserção laboral,
b) Elaborar, com o apoio dos departamentos das áreas vocacionais, um plano de realização dos
estágios formativos para cada grupo de formandos de cada qualificação profissional,
c) Pesquisar o mercado laboral e negociar com respetivos empregadores a oportunidade de
oferta de espaço e tempo para realização de práticas e estágios pré-profissionais nas
empresas,
d) Promover a imagem da capacidade e qualidade formativa da instituição de modo a atrair o
interesse do sector produtivo e estimular o seu envolvimento efetivo no desenvolvimento da
instituição,
e) Realizar ações de divulgação das qualificações fornecidas nas instituições,
f) Elaborar memorandos de entendimento, acordos ou contratos para o fomento de parcerias
entre a instituição e o sector produtivo,
g) Preparar os instrumentos de orientação dos estágios, incluindo fichas, formulários, modelos
de relatórios e outros considerados relevantes e assegurar a sua implementação,
h) Recolher a informação dos candidatos sobre a preparação do estágio formativo,
i) Fazer o acompanhamento sistemático dos programas de estágio e controlar a assiduidade dos
formandos estagiários,
j) Realizar ações para estimular os formandos a obter experiencies práticas em ambiente laborar
como parte do seu processo formativo e desenvolver no seio destes espíritos e cultura de
trabalho,
k) Promover na instituição a realização de palestras e seminários sobre matérias relevantes da
área técnico-profissional,
l) Manter um registo de estágios formativos e inserção laboral de acordo como os formatos e
modelos em vigor,
m) Providenciar dados ao sistema de gestão de informação,
n) Colaborar com as empresas na elaboração de propostas de realizam de programas de estágio
com vista a sua submissão a ANEP, para o seu financiamento através do fundo nacional de
educação profissional.
3. Conselho de turma
a) O conselho de turma é o órgão máximo da turma. É presidido pelo director da turma e dela
fazem parte chefe da turma, seus adjuntos, os chefes dos grupos se existir,
b) Reúne-se quinzenalmente para analisar a educação e o cumprimento de plano de actividades
da turma, avaliar o aproveitamento pedagógico, pontualidade e assiduidade, comportamento
dos formando e higiene na turma;
c) Acompanhar a situação de cada formando, quanto ao aproveitamento e higiene pessoal;
d) Encaminhar situações dos formandos com dificuldade de aprendizagem ou sociais ao
supervisor de bem-estar ou outro membro da equipa de apoio a formação.

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4. Director de turma
Cada turma é dirigida por um director, proposto de entre formadores de turma pelo Director
Adjunto Pedagógico e nomeado pelo Director do instituto e tem como responsabilidades:
a) Divulgar e fiscalizar a implementação do regulamento interno da instituição,
b) Apoiar os formandos da turma no grau de assiduidade, aproveitamento pedagógico e outros
aspectos relevantes, instando-os sempre para maior empenho,
c) Controlar e avaliar o grau de assiduidade individual e colectiva dos formandos da sua turma,
d) Elaborar mapas mensais parciais dos formandos mais faltosos a fim de investigar as
prováveis causas e prever o impacto das suas faltas,
e) Recolher as justificações de faltas dos formandos e canaliza lás a direcção pedagógica,
f) Produzir relatórios após a realização de encontros, reuniões e actividades com a turma,
encarregados de educação, direcção de classes ou outras personalidades e entregar ao sector
pedagógico,
g) Organizar os formandos e dinamizar a sua participação nos grupos e na turma, fomentando
o desenvolvimento da capacidade de discussão, análise e libertação da iniciativa criadora,
h) Conhecer a situação concreta de cada formando no respeito ao aproveitamento,
comportamento, assiduidade, pontualidade, asseio e desafio de casa,
i) Louvar o bom aproveitamento e comportamento,
j) Apoiar os formandos a cumprir com as suas responsabilidades e disciplinar quando há
infracções que ferem este Regulamento interno,
k) Encaminhar formados com dificuldade ao supervisor de bem-estar ou outro membro de
equipa de apoio a formação,

5. Chefe de turma
a) O chefe de turma é um formando responsável pela turma, e é eleito por voto secreto e
subordina-se ao Director da turma.
b) O chefe da turma tem como responsabilidades:
- Conhecer a situação pedagógica da turma
- Garantir a execução das tarefas atribuídas a turma
- Assegurar a limpeza e ornamentação da turma
- Controlar os atrasos e as saídas dos formandos
- Encaminhar formandos com dificuldades ao Director de turma

Secção 4.3
Director Adjunto Administrativo Financeiro
Artigo 29
(Definição e Competências)
1. O Director adjunto administrativo financeiro é nomeado pelo Director do instituto e a ele se
subordina, e responde pela área administrativa e financeira.
2. Compete ao Director adjunto Administrativo o seguinte:
a) Planificar, coordenar e controlar as actividades do sector administrativo do instituto,
b) Velar pela organização e gestão do pessoal, recursos materiais e financeiros;
c) Velar pela manutenção e conservação do património da instituição, procedendo a sua
inventariação com base na legislação vigente;
d) Manter os livros de registo das receitas, despesas incluindo activos e passivos da instituição;
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e) Elaborar propostas de orçamento em conformidade com os planos de actividades do instituto
por cada ano;
f) Propor ao Conselho de gestão as formas de utilização de bens e receitas geradas pelo
instituto;
g) Apresentar ao Director do instituto dados sistematizados sobre o funcionamento do sector
administrativo e financeiro;
h) Preparar e apresentar o projecto de orçamento e receitas do instituto, segundo normas e
orientações superiores;
i) Garantir o pagamento de salários dos formadores e demais trabalhadores da instituição,
dentro dos prazos legais;
j) Garantir a manutenção e limpeza das instalações, bem como a conservação do património do
instituto;
k) Apoiar o Director da Instituição na preparação das sessões do Conselho de gestão em
matérias inerentes a gestão administrativa, financeira e recursos humanos;
l) Substituir o Director da instituição quando designado;
m) Garantir o apetrechamento adequado em materiais, meios de ensino e consumíveis para a
realização das aulas praticas e dos planos de produção escolar.

Artigo 30
(Composição da Direcção Administrativa e Financeira)
A Direcção Administrativa e Financeira é composta por:
a) Repartição de Contabilidade,
b) Secção de Manutenção e Reparação,
c) Secretaria Geral.

Artigo 31
(Atribuições)
1. A Repartição de Contabilidade tem como atribuições:
a) Velar pela organização e gestão dos recursos materiais e financeiros;
b) Manter os livros de registo das receitas, despesas incluindo activos e passivos da instituição;
c) Elaborar propostas de orçamento em conformidade com os planos de actividades do instituto
por cada ano;
d) Propor ao Director adjunto financeiro as formas de utilização de bens e receitas geradas pelo
instituto;
e) Preparar e apresentar o projecto de orçamento e receitas do instituto, segundo normas e
orientações superiores;
f) Garantir o pagamento de salários dos formadores e demais trabalhadores da instituição,
dentro dos prazos legais;
g) Garantir o apetrechamento adequado em materiais, meios de ensino e consumíveis para a
realização das aulas praticas e dos planos de produção escolar.

2. A Repartição de Manutenção e Reparação tem como atribuições:


a) Velar pela manutenção e conservação do património da instituição;
b) Garantir a manutenção e limpeza das instalações.

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3. A Secretaria tem como atribuições:
a) Velar pela organização e gestão do pessoal e recursos matérias;
b) Organizar e manter actualizado á coletânea da legislação de interesse para o desenvolvimento
das actividades da instituição colaborando na sua divulgação;
c) Organizar e providenciar a recepção, registo, emissão e envio de correspondências e garantir
a reprodução e arquivo de todos os documentos da instituição;
d) Orientar, organizar e controlar os processos individuais dos formandos;
e) Organizar e controlar os processos de contratação, admissão e tomada de posse dos
formadores e outros trabalhadores da instituição e manter o controle de toda documentação
relativa à sua situação laboral;
f) Garantir a aquisição e gestão do material necessário para o funcionamento da secretaria,
reprodução, impressão e fotocópias de documentos;
g) Garantir a manutenção e limpeza das instalações, bem como a conservação do património da
instituição;
h) Ter sob sua guarda o carimbo e selo branco da instituição;
i) Prestar contas ao Director adjunto financeiro sobre os valores a sua responsabilidade;
j) Garantir o arquivo das actas, sínteses e relatórios das reuniões do Conselho de Direcção e do
Conselho de gestão da Instituição;
k) Arrecadar as propinas, emolumentos, taxas;
l) Assinar e chancelar os termos de matriculas;
m) A Secretaria é dirigida por um Chefe de Secretaria, nomeado pelo Director da Instituição e
subordina-se ao Director adjunto administrativo e financeiro.

Secção 4.4
Director Adjunto de Produção

Artigo 32
(Definição e Competências)
1. Director adjunto da Produção subordina-se ao Director do Instituto e responde pelo
desenvolvimento da produção, concretizando o princípio de que a produção é uma das
componentes do processo formativo.
3. No exercido das suas funções, o Director adjunto da produção articula com os Directores
adjuntos Pedagógico e Administrativo e Financeiro;
4. Ao Director adjunto da Produção compete:
a) Estabelecer uma unidade de produção que segue os princípios empresariais, incrementar os
recursos destinados a melhoria das condições de aprendizagem e promover o
desenvolvimento da capacidade produtiva da instituição e dos formandos;
b) Elaborar em coordenação com o chefe de Departamento de habilidades vocacionais, o plano
de produção da instituição para submissão a aprovação do Conselho de gestão da instituição;
c) Elaborar em coordenação com o corpo directivo do instituto, um plano de utilização dos
resultados da exploração través da produção escolar para aprovação pelo Conselho de gestão;
d) Pesquisar as oportunidades de oferta de serviços do instituto a comunidade para incrementar
os níveis de produção escolar;
e) Estabelecer parcerias com os operadores económicos locais para contribuir na cadeia de
valores da produção de bens e serviços requeridos ao nível da comunidade;
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f) Assegurar a conservação e manutenção das instalações e a utilização dos meios de produção;
g) Organizar a participação dos formadores, formandos, funcionários e trabalhadores na
produção escolar;
h) Garantir as normas de higiene e segurança no trabalho;
i) Elaborar relatório anual de fecho de contas e do cumprimento do plano anual da produção;
j) Garantir o cumprimento do Regulamento de produção escolar.

Secção V
Comissão de Ética

Artigo 33
(Composição e atribuições)
1. A Comissão de ética, é presidida por um Chefe da Comissão nomeado pelo Director Geral,
coadjuvado por 2 conselheiros, funcionários efectivos do Instituto.
2. A comissão reúne-se sempre que necessário e trabalha como órgão de consulta do Director
Geral no exercício do poder disciplinar.
3. A Comissão de ética tem as seguintes atribuições:
a) Zelar pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia;
b) Zelar pela ética, paz, cidadania, direitos humanos, democracia e outros valores universais;
c) Orientar e direcionar os formadores e formandos sobre condutas que regem o regulamento
interno da instituição;
d) Dirimir duvidas sobre a interpretação do código de boa conduta nas relações de trabalho;
e) Realizar conselhos disciplinares com encarregados dos formandos que violarem as regras e
condutas da instituição;
f) A Comissão de Ética tem autonomia de atuação para solicitação de informações com
objectivo de elucidar os factos por ela tratados, além de prioridade no atendimento da
demanda;
g) A Comissão deve acolher as queixas e denuncias e dar o devido seguimento e
encaminhamento;
h) Todo o trabalho realizado pela Comissão de Ética tem o carácter de confidencialidade;
4. Procedimentos preliminares da Comissão de ética:
a) Admissão da denuncia ou queixa;
b) Instauração de processos;
c) Produção de provas documentais;
d) Relatórios (preliminares e final).
5. Após a produção do relatório e dependendo de cada caso, o processo poderá resultar em
arquivamento, acordo de conduta entre as partes, ou encaminhamento do processo para órgãos
de justiça.
Capitulo III
CONDIÇÕES DE ACESSO AO INSTITUTO

Artigo 34
(Processo de admissão)

O IMTPSC, sendo uma instituição do Ensino Técnico Profissional, o ingresso nesta instituição está
condicionado as seguintes regras:

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1. Inscrição (acompanhada da avaliação documental exigida na instituição);
2. Matricula;
3. Pagamento de propinas;

4. São elegíveis indivíduos nacionais e estrangeiros que tenham concluído o nível básico do ensino
geral (10ª classe), técnico – profissional (CV2) ou equivalente, a inscrever para o nível CV3, e
candidatos com CV3 para concorrer para nível de CV4 e candidatos do nível CV4 para concorrer
para CV5.

Artigo 35
(Matricula)
1. A matrícula é o acto na qual o candidato confirma o ingresso ao IMTPSC mediante o
pagamento da respectiva taxa e somente após este acto emergi o vínculo jurídico entre
formando e a instituição do qual decorre direitos e deveres das partes.
2. O formando deverá renovar a matrícula anualmente mediante pagamento da taxa estipulada
pela instituição. `
Artigo 36
(Pagamento de propinas)
1. A propina deve ser paga entre os dias 25 a 05 de cada mês em regime pré-pago, através
de depósito na conta do IMTPSC a ser fornecida pela Secretaria Geral;
2. A propina será considerada paga, após a apresentação do talão de deposito original;
3. O talão de depósito deve ser entregue na Secretaria Geral dentro do prazo estabelecido
no no 1 do presente artigo, e, em caso de atraso de entrega do talão, será aplicado uma
multa de 10% do valor da propina.
4. Em caso de atraso do pagamento de propina, aplicar-se-á as multas que variam de 25% a
100%:
a) 25% para atraso de 1 semana
b) 50% Para atraso de 2 semanas
c) 100% Para atraso acima de 20 dias.
4.1. O formando que estiver com a propinas irregular superior a 20 dias, estará interdito de
assistir as aulas e de permanecer no recinto do Instituto.

Capitulo IV
FORMAÇÃO

Artigo 37
(Processo de formação)
1. O IMTPSC desenvolve as suas actividades de ensino de formação cultural, científica,
tecnológica e pedagógica de forma autónoma sem quaisqueis limitações, para além das
decorrentes da lei.
2. As qualificações lecionadas no IMTPSC, são de nível médio que atribuem o diploma
equivalente ao diploma do ensino secundário do segundo ciclo do sistema nacional de
educação.

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3. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional confere um nível de técnico médio
e o direito a certificado profissional 5 (CV5) do quadro nacional de qualificações
profissionais.
4. No quadro de aproveitamento de desenvolvimento dos seus recursos e em resposta as
necessidades e procura do mercado/social, o IMTPSC, pede as áreas de formação para que
está vocacionada, organizar também actividades de educação e formação de cursos de curta
duração.

Artigo 38
(Cursos ministrados)
O IMTPSC, ministra os seguintes cursos:
a) Agropecuária,
b) Floresta e fauna bravia,
c) Construção civil,
d) Contabilidade,
e) Gestão,
f) Gestão financeira e patrimonial,
g) Gestão de recursos humanos,
h) Gestão autárquica,
i) Enfermagem geral,
j) Enfermagem de saúde materno infantil,
k) Farmácia,
l) Técnico de medicina geral

Artigo 39
(Concentração/Formatura)
1. Os formandos têm por obrigação participar da formatura todos os dias para entoação do
Hino Nacional.
2. Durante a entoação do hino nacional, os formandos devem estar devidamente
uniformizados.
3. O formando que não participar da formatura estará interdito de assistir a 1a aula.
Artigo 40
(Uniforme)
1. Os formandos têm por obrigação de estarem devidamente trajados do uniforme escolar
dentro do recinto do Instituto.
Artigo 41
(Avaliações)
1. As avaliações serão feitas obedecendo os sistemas estabelecidos por lei, sendo:
a) Clássico Modular, para área da saúde;
b) Baseado em padrões de competências, para outras áreas de ensino.
2. Cada formando tem que completar todas as avaliações com sucesso para alcançar o modulo.
3. O formando que não alcançar um ou mais de um dos resultados de aprendizagem do módulo,
tem o direito de mais duas tentativas para alcançar o resultado de aprendizagem.
4. Para realização das duas reavaliações mencionadas no número anterior deve pagar uma taxa
fixada pelo IMTPSC.

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5. O formando que não alcançar os resultados positivo de aprendizagem do módulo depois das
duas tentativas permitidas, não progredirá para o semestre seguinte, devendo aguardar a sua
reintegração no ano seguinte.

Artigo 42
(Material não permitido durante as avaliações)
1. Os estudantes não podem ter em sua posse na sala de avaliação folhas de rascunhos,
corretores, celulares ou qualquer outro tipo de aparelho electrónico, auriculares, livros e
pastas ou mochilas
2. A não observância do número anterior poderá ser considerada infracção disciplinar ou
conduta fraudulenta
3. Os casos em que o formador permite aos estudantes levar para as avaliações algum material
de consulta carece de informação previa a direcção pedagógica
4. O formador do modulo é quem deve decidir sobre a necessidade ou não do uso da folha de
rascunho durante as avaliações.

Artigo 43
(Proibições durante as avaliações)
1.Não é permitido durante as avaliações:

a) Conversa entre colegas;


b) Partilha de material didáctico;
c) Sair do lugar das avaliações com intenção de voltar, salvo em casos muito excepcionais e
depois de ponderadas as razões de saída pelo formador presente;
d) Realizar as avaliações sem ter pago as propinas ou eventuais taxas requeridas para o efeito,
com excepção dos alunos bolseiros.

Artigo 44
(Justificações para quem falta a realização da 1ᵃ avaliação)
1. Os formandos que não compareçam a avaliação deverão apresentar uma justificação
documentada no prazo de 3 dias úteis a contar a partir da data da realização da avaliação em
causa.
2. Se a justificação for aceite, o formando terá direito de repetir a avaliação, sem pagamento de
nenhuma taxa.
3. Compete ao director adjunto pedagógico e aos respectivos chefes das qualificações da área a
que o formando está vinculado, decidir sobre os pedidos para a realização das avaliações.
4. As decisões sobre os pedidos de realização das avaliações referidas no numero anterior
devem ser comunicadas ao estudante no prazo máximo de 72 horas (3 dias), contadas a partir
da data de entrada do pedido.
Artigo 45
(Fraude)
1. O estudante envolvido em fraude ou tentativas de fraude nas avaliações, nos trabalhos de
campo ou qualquer outra avaliação, será reprovado.
2. Consideram-se fraudes:
a) Plágio, que é a reprodução integral de uma propriedade intelectual;

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b) Cábula, é o termo usado que indica o acto pelo qual o estudante copia resposta dada por outro
colega a determinado item ou prepara uma cópia prévia para usa-la lá como base para sua
resposta.

Artigo 46
(Horário)
1. O horário máximo de chegada dos formandos ao instituto é 6:45 minutos para o período da
manha, e para o período da tarde são 12:45horas.
2. Depois das 6:45h e 13h, horários acima estabelecidos, o portão será fechado para os
formandos e será reaberto após o término do 1o tempo.
3. É obrigatório tanto para os formandos como para os formadores, se fazerem presente na
concentração onde se marca presenças referentes as aulas do primeiro tempo pelo formador
dos respectivos módulos ou pelos chefes da turma.
4. Cada sessão terá duração de 45 minutos.
5. O início e termino das aulas será anunciado por um toque, (sem intervalo), havendo, no
entanto, entre 3o e o 4o tempo um intervalo de 15 minutos, e intervalo maior entre o período
da manha e de tarde é de 30 minutos.
Artigo 47
(Estágios)
Cada formando terá 1 módulo de estágio em cada certificado (qualificação).

1. O IMTPSC tem seguintes responsabilidades em relação aos estágios:


a) Organizar o local de estágio para cada formando;
b) Verificar se o local do estágio está seguro e se há condições de higiene e segurança no
trabalho (HST);
c) Elaborar e assinar um memorando de entendimento com cada local de estágio;
d) Informar aos trabalhadores sobre os direitos e deveres em relação aos estagiários, incluindo
protecção das raparigas e mulheres contra o assédio sexual, abuso físico ou verbal,
exploração de mão-de-obra e outros tópicos relevantes;
e) Se o estágio for fora da vila de Catandica, o formando será responsável por toda logística,
desde despesas de deslocação para o campo de estágio e criação de condições para
alojamento e alimentação;
f) Garantir a existência de seguro contra acidentes para os formandos durante o estágio;
g) Registar e tomar as providencias necessárias em caso de qualquer acusação de abuso ou
assédio;
h) Informar os formandos sobre o processo de reclamação sobre o mau tratamento ou abuso
durante o estágio.

2. Para realização do estágio o formando deve pagar uma taxa de acordo com o valor estipulado
pelo Instituto.
Artigo 48
(Responsabilidades do supervisor de estágio)
1.É da responsabilidade dos supervisores de estágios as seguintes actividades:

a) Acompanhamento técnico e pedagógico do estagiário;


b) Supervisão do seu progresso, face aos objectivos indicados no plano individual de estágio;

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c) Avaliação dos resultados obtidos pelo estagiário, ao longo do período de estagio;
d) Preenchimento dos respectivos instrumentos de acompanhamento e avaliação;
e) Apoio ao estagiário na realização de relatórios intermédios e final;
f) Elaborar planos de estágios, formação e aperfeiçoamento dos seus estagiários;
g) Dinamizar ofertas de estágios pré-profissionais, em colaboração com os centros de emprego;
h) Proporcionar aos estagiários conhecimentos práticos necessários a pratica da profissão a que
esta habilitado;
i) Definir o perfil de competências e o plano individual de estágio;
j) Propor eventuais alterações ao programa de estágios pré-profissionais, com vista a melhoria
da sua qualidade;
k) Estabelecer medidas adequadas ao acompanhamento e controlo das acções de estágio;
l) Elaborar o relatório final.

Artigo 49
(Responsabilidades do formando durante o estágio)

1. Ser assíduo, pontual e realizar as tarefas com zelo e diligência.


2. Observar as instruções dos tutores do estágio.
3. Utilizar cuidadosamente e zelar pela boa conservação dos bens materiais que lhe sejam
confiados.
4. Cumprir com os deveres estabelecidos na Lei de trabalho e nos regulamentos internos quando
compatíveis com a situação de estágio.
5. Apresentar ao supervisor do estágio os relatórios das actividades desenvolvidas e das
conclusões de horas de estágio para a aprovação.
6. Caso o relatório não seja aprovado pelo supervisor, este comunica ao formando de forma a
proceder as devidas alterações, no prazo de 5 dias úteis. Depois o formando estagiário terá
de proceder a entrega do relatório final do estagio no prazo máximo de 10 dias úteis após o
termo do mesmo.
7. O relatório deve ter o parecer técnico do instrutor de estágio (empresa), assim como
documento relativo ao controlo de assiduidades.
8. Caso o formando estagiário não proceda a entrega do relatório final dentro do prazo
estabelecido para o efeito, terá uma classificação correspondente a N.A (Não alcançou) no
estágio.
9. Para os formandos da área de Saúde, devem adquirir por conta própria os seguintes
instrumentos para os estágios:
a) Uniformes e sapatos brancos;
b) Cadernetas de estágio;
c) Luvas de procedimento cirúrgicas, aventais e tocas,
d) Materiais de sinais vitais (estetoscópio, esfignomanómetro, termómetro clinico, canetas
azul, preta, verde e vermelha).

Artigo 50
(Direitos do formando durante o estagio)
1. Ser integrado na organização funcional e produtiva na empresa, de modo a exercer funções
que promovam o estágio de acordo com o plano previamente acordado.
2. Ser assegurado contra acidentes de trabalho.
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3. Beneficiar dos direitos concedidos aos trabalhadores da entidade promotora em deslocação
para fora do local da prestação do trabalho.
4. Descontar para a segurança social, no caso de estágios remunerados, como trabalhar por
conta própria, salvo se a entidade promotora oferecer outro regime.

Artigo 51
(Declaração de passagem)
Após a conclusão do curso e/ou após o fim do semestre o formando pode solicitar que lhe
seja passada uma declaração de passagem, mediante o pagamento de uma taxa estipulada
pelo Instituto.

Artigo 51
(Certificados)
1. Cada formando que completa com sucesso todos os módulos de qualificação tem o direito de
soliicitar o certificado.
2. Para solicitar o certificado o formando deve fazer uma carta de pedido de certificado e
depositar o valor estimulado pela ANEP na conta visada e posterior entrega do talão original
a Secretaria Geral.
3. O certificado será emitido pela ANEP e enviado para o IMTPSC onde o formando poderá
proceder ao seu levantamento.

Artigo 52
(Certificados 2ᵃ via)
O formando pode solicitar o certificado pela segunda via caso perca ou seja roubado o primeiro,
mediante o pagamento de uma taxa estipulada pela ANEP.

Capitulo V
FORMANDOS

Artigo 53
(Direitos dos formandos)
1.Sao direitos dos formandos do IMTPSC, os seguintes:
a) Assistir as aulas e tomar parte nos seminários, exercícios e trabalhos académicos;
b) Obter do Instituto uma preparação humana, científica e técnica de qualidade elevada;
c) Obter dos Formadores um ensino de nível elevado e uma correcta avaliação dos seus
conhecimentos;
d) Formular petições e reclamações para os órgãos do Instituto e suas unidades;
e) Recorrer para órgãos competentes, hierarquicamente superiores ou com poder de supervisão;
f) Usar a biblioteca, sala de informática do Instituto e demais instrumentos de trabalho com a
devida autorizacao;
g) Promover actividades ligadas aos interesses específicos da vida Estudantil.

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Artigo 54
(Responsabilidades/Deveres dos formandos)
1.Sao deveres dos estudantes do IMTPSC, os seguintes:

a) Esforçar-se para obter aproveitamento na qualificação que frequente;


b) Respeitar os princípios e formadores do IMTPSC;
c) Observar o presente regulamento, no que respeita a organização didáctica e em especial no
que toca a frequência das aulas, a realização das avaliacaoes, testes, trabalhos e actividades
escolares e ao pagamento das taxas e propinas dentro dos prazos estabelecidos;
d) Observar o regime disciplinar instituído, em especial, abstendo-se de actos que possam levar
a perturbações da ordem, a ofensas aos bons costumes e ao desrespeito dos órgãos do
Instituto, dos formadores, colegas e restante pessoal da instituição;
e) Contribuir para o prestígio e o bom nome do Instituto;
f) Respeitar o património material do Instituto;
g) Comparecer nas reuniões dos órgãos colegiais de que façam parte;
h) Abster-se de manifestações, uso de roupa ou qualquer outro tipo de material contendo dizeres
ou símbolos de carácter político – partidária, dentro do recinto da instituição.
i) Não usar auriculares no recinto escolar
j) Não usar maquiagens coloridas no recinto escolar e no campo de estágio
k) Não usar brincos de tamanhos exagerados
l) Não entrar na instituição de calções, saias acima do joelho, chinelos, sandálias abertas em
formato de chinelos, blusas sem mangas que expõem os ombros, roupas transparentes, calcas
rasgadas, pintura de cabelos, cortes exagerados, cabelos/mechas longos, soltos e coloridos
m) Não usar lenços, exceto por motivos religiosos
n) Não usar roupas justas e com decotes
o) Não usar unhas compridas e coloridas
p) Não usar calças de uniforme curto
q) Não usar joias exceto relógios e anéis de compromissos
r) Não comparecer ao Instituto em estado de embriaguez, e nem consumir bebidas alcoólicas e
substancias psicotrópicas dentro do recinto e ao redor do IMTPSC;
s) Os formandos estão sujeitos ao teste de bafómetro na entrada do IMTPSC;
t) Não utilizar para fins pessoais ou alheios, os locais, equipamentos, bens, serviços e meios do
Instituto, sem a devida autorização;
u) É expressamente proibido a prática do Bullyng, entre formandos, formadores e demais
pessoal administrativo, que se resume em violências que se repetem por algum período, desde
agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vitima.

Artigo 55
(Consequências de não cumprir com as responsabilidades como formando)
O não incumprimento com as responsabilidades como formando esta sujeito a:
a) Advertência;
b) Repressão registada;
c) Multa correspondente aos prejuízos materiais causados ou as despesas ocasionadas pelo
cometimento da infracção;
d) Suspensão de todas ou algumas actividades do Instituto por um período determinado, até (1)
ano;
e) Expulsão;
f) Responsabilização criminal.
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Artigo 56
(Falta do formando)
1. A falta e a ausência dos formandos a todo ou parte do horário diário de presença obrigatória
do instituto ou qualquer outro local onde deve deslocar se em exercícios de funções.
2. Considera-se falta de um dia:
a) A falta na totalidade na aula;
b) Três atrasos as aulas;
3. A falta dos formandos será registada 10 minutos após a hora prevista para o início da aula.
4. Os formandos que não participam em 80% ou mais das horas de módulo não terão o direito
de ser avaliados.

Artigo 57
(Livro da turma)
1. Para o controlo de faltas de formadores e de formandos existirá um livro da turma para as
aulas onde o formador anotará os temas lecionados e fará chamadas no período das suas
aulas.
2. O desaparecimento do livro da turma, o formador deverá comunicar imediatamente ao sector
pedagógico a seguir a realização da aula.
3. O não cumprimento do disposto do parágrafo anterior implica uma repressão pública.
4. Sempre que o livro de turma não apresente as folhas com as faltas registadas ou com o
sumário escrito pelo formador, autenticados com a sua assinatura, será considerado como
aula não dada.

Capitulo VI
FORMADORES

Artigo 58
(Direitos dos formadores)

1.São direitos específicos dos formadores do IMTPSC, os seguintes:

a) Usufruir de condições de trabalho condignas e de recursos adequado ao exercício da sua


função
b) Participar no processo formativo, nomeadamente nas definições das orientações pedagógicas
ao nível do IMTPSC e na formulação de propostas de melhoria que julgar oportunas;
c) Propor inovações e participar em experiencias pedagógicas, bem como nos respectivos
processos de avaliação
d) Usufruir de informação para o exercício da função formativa;
e) Beneficiar de segurança na actividade profissional e de condições de higiene e de saúde
adequadas;
f) Ter consideração e reconhecimento da sua autoridade pelos formandos e demais membros da
comunidade formativa;
g) Obter documento comprovativo de actividades que tenha desenvolvido no IMTPSC, com
indicação da duração, domínios e qualidades da sua intervenção.

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Artigo 59
(Responsabilidades dos formadores)

1.Sao deveres dos formadores do IMTPSC:

a) Gerir o processo de ensino e aprendizagem, no âmbito dos programas definidos, com


observância e orientações da ANEP;
b) Respeitar a natureza de confidencialidade de determinadas informações relativa aos
formandos e respectivas famílias, a dados e acontecimentos do processo de formação;
c) Corresponsabilizar-se pela perseveração e uso adequado das instalações e equipamentos e
propor medidas de melhoramento e renovação;
d) Actualizar e aperfeiçoar os conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva
de desenvolvimento pessoal e profissional;
e) Cooperar com os demais intervenientes no processo formativo no sentido de assegurar a
eficácia da acção de formação;
f) Preparar de forma adequada e previa cada actividade de formação, saber utilizar os
instrumentos de avaliação e atender a eventuais necessidades de reajustamento no
desenvolvimento da formação;
g) Ser assíduo e pontual;
h) Certificar-se, no final da sessão, que a sala e os equipamentos didáticos fiquem em condições
de limpeza e arrumação adequadas para sessão seguinte;
i) Manter a disciplina dentro e fora da sala de aula;
j) Prepara e garantir, dentro dos prazos estipulados, a execução dos instrumentos de
planificação e avaliação pedagógica dos módulos que ministra;
k) Participar nas actividades dos órgãos de gestão e desempenhar com zelo as funções
para que tenha sido nomeado.

Artigo 60
(Falta de formadores)
1. A falta e a ausência dos formadores a todo ou parte do horário diário de presença obrigatória
no instituto ou qualquer outro local onde deve se deslocar em exercícios de funções.
2. Considera se falta a um dia:
a) Três atrasos ao serviço serão considerados uma falta;
b) A falta na totalidade ao serviço que aos formadores tenham sido destinados nesse dia.
3. A falta dos formadores será registada 10 minutos após a hora prevista para o início da aula;
4. As faltas aos encontros de formadores e chefes da área as reuniões dos conselhos pedagógicos
e de turma e qualquer outra reunião de IMTPSC, serão consideradas como faltas a um dia de
serviço do formador;
5. Quando, para o mesmo dia forem indicadas duas ou mais actividades, a falta a uma delas é
descontada a fracção correspondente;
6. As faltas dadas a reuniões de conselho de avaliação correspondem a um dia;
7. As faltas dadas ao serviço ao formador serão calculadas com base em sua carga horária
semanal;
8. As restantes faltas terão as seguintes correspondência:
a) Saída antes de tempo – 1 tempo lectivo,
b) Não planificação da aula – 1 tempo lectivo,

26
c) Não correcção de avaliações no período de 15 dias e não entrega dos mapas estatísticos
de avaliação – 1 tempo lectivo,
d) Não assinatura de livro de turma – 1 tempo lectivo.

Artigo 61
(Falta justificada)
1. A justificação de faltas pelos formadores deve ser feita ao Director do Instituto por escrito
no prazo de 48 horas após a apresentação ao serviço.
2. O formador deve informar o Director Adjunto Pedagógico se vai atrasar no serviço
3. As faltas por doença deverão ser comprovadas por simples atestado médico a fazer entregue
ao quinto dia a partir da primeira falta.

Artigo 62
(Consequência do não cumprimento das responsabilidades de formadores)

1. Os formadores do IMTPSC que não cumprirem com este regulamento, aplica se lhes as
seguintes sanções de acordo com o caso:
a) Advertência;
b) Repreensão registada (nota de culpa);
c) Rescisão de contrato;
d) Multa correspondente aos prejuízos materiais causados ou as despesas ocasionadas pelo
cometimento da infracção;
2. Os formadores que se engajam em actividades ilegais ou que são convictos de ofensas legais,
como determinadas pela direcção de IMTPSC, terão o contrato rescindido.
3. O formador ou o funcionário que se envolver em namoro ou amantizar- se, ter relações
sexuais com formanda ou formado, será rescindido seu contrato e se for com formando ou
formanda menor de 18 ano será tratado criminalmente conforme a lei.
4. A falta de sigilo profissional implica o levantamento de uma repreensão escrita, suspensão
ou mesmo a expulsão dependendo da gravidade do caso.
5. Ao formador que tiver rendimento pedagógico não satisfatório no ano anterior, ser-lhe-á
vedada a renovação do contrato ou terá o contrato rescindido.

Artigo 63
(Praticas anti-éticas e corruptas)
1. Os formadores, formandos e demais pessoal administrativo do IMTPSC, deve observar os
mais elevados padrões de ética durante o processo de ensino e aprendizagem.
2. No cumprimento destes princípios, consideram para efeitos do presente regulamento as
seguintes definições:
a) Prática corrupta: oferecer, dar, receber ou solicitar algo de valor para influenciar algum
procedimento indevido em beneficio próprio;
b) Prática fraudulenta: deturpar ou omitir factos a fim de influenciar um procedimento para
beneficio próprio.
3. As práticas acima mencionadas são passiveis de procedimento disciplinar e/ou criminal.

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Capitulo VII
DISPOSIÇŌES FINAIS

Artigo 64
(Aplicação do regulamento interno de formação)

As dúvidas suscitadas pela aplicação do presente regulamento serão esclarecidas pelo Director
Geral.

Artigo 65
(Entrada em vigor)
O presente regulamento entra em vigor partir do dia Oito de Marco de Dois mil e vinte e quatro.

O Director Geral:

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Carlos Joaquim Preciso

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