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INSTITUTO POLITÉCNICO DE APACO

REGULAMENTO INTERNO

ESTUDANTES

Cursos Médios:

Ano Lectivo de 2022


Ficha Técnica:
 

Título: Regulamento Interno Estudantes-Médio [2022]


Compilou:
Concepção e Maquete:
Tiragem:
Maputo, Moçambique
2022

Correio Electrónico/ E-mail:

(Direcção do Instituto)

(Direcção Pedagógica)

(Direcção de Publicações)
SUMÁRIO

CAPÍTULO I - Da Denominação, Natureza, Sede e Historial…..…………................ 1


CAPÍTULO II - Os Estudantes……………………………….…………..….............................. 5
CAPÍTULO III - Procedimento Disciplinar………….………………………..…………………… 11
CAPÍTULO IV - Processo Didático-Pedagógico……….…..…………..………….............. 15
CAPÍTULO V - Avaliação, Certificados e Equivalências………….…………..….......... 20
CAPÍTULO VI - Equipamento, Instalações e Material Didáctico…………………….. 21
CAPÍTULO VII - Aspectos Financeiros……………………………………………………………. 24
CAPÍTULO VIII - Disposições Finais………………………………………............................. 25

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PREÂMBULO

CAPÍTULO I
Da denominação, natureza, sede e historial

Artigo 1º
(Denominação e Natureza)

1. O nome oficial do Instituto é Instituto Politécnico de Apaco, doravante designado pela sua
forma abreviada IPA.

2. O IPA é uma Instituição Académica Envagélica, de carácter não lucrativo, de nível Medio,
reconhecida pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC). Pertencente à Igreja Evangelica
Assembleia de Deus – Ministerio Baixa (IEAD - BAIXA), que sobre ele têm plena autoridade e
responsabilidade jurídica e financeira.

Artigo 2º
(Sede)

1. O IPA foi fundado a 16 de Junho de 2022 pela IEAD - BAIXA e tem a sua sede em Maputo.

Artigo 3º
(Emblema e Selo)

1. O emblema do IPA é constituído por

2. O selo do IPA reproduzirá os motivos do emblema e será rodeado da legenda “Instituto


Politécnico de Apaco”.

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Artigo 4º
(Historial)
1.O IPA, surge pela necessida de formacao dos Jovens no âmbito do Saber- fazer para o melhor
enquadramento no mercado do emprego que se tem mostrado cada vez mais exigente e desta
forma responder as exigencias do mercado
2. O IPA oferece formação inicial Em diversas áreas (empreendedorismo, Gestão de Recursos
Humanos, Informática de Gestão, Contabilidade....)

3. O IPA conta com outros Cursos não oficiais, tais como:

Artigo 5º
(Propósitos e objectivos do Curso Técnico Médio em Educação da Infância)

1. O Propósito deste curso é preparar técnicos profissionais, a nível médio, que possam
colaborar no processo de desenvolvimento integral das crianças em idade pré-escolar e o seu
devido processo de socialização, colaborando desta forma para à estabilidade e harmonia social.

a) Perfil Ocupacional

O Técnico Médio em Educação da Infância, formado a partir deste currículo, poderá exercer as
suas funções em Creches, Jardim-de-infância, Infantários, Centros de Acolhimento, Hospitais,
Escolinhas comunitárias, direcções distritais e outros centros de atendimento à Infância.

b) Perfil Profissional

2. O Técnico Médio em Educação da Infância:


a) Faz estudo para tomar conhecimento do mundo da criança e como educá-la.

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b) Aplica técnicas de pedagogia para acompanhar as crianças dos 3 ate os 7 anos num
processo de educação integral.
c) Elabora e executa planificação de actividades educativas, partindo das necessidades das
crianças e tomando em consideração o meio social e cultural.
d) Participa na organização e execução de campanhas de Educação sobre saúde, nutrição, e
cuidados infantis.
e) Participa em equipas de trabalho com outros técnicos de Educação, Acção Social, Saúde
e Psicologia, apoiando crianças com necessidades especiais e/ou promovendo os direitos
das crianças em termos gerais.
f) Participa na dinamização, criação e funcionamento de Instituições que oferecem
programas de educação infantil.
g) Organiza e executa programas de actividades com pais e/ou encarregados da educação
das crianças com o intuito de orienta-los em relação a educação e bem-estar das
próprias crianças.
h) Elabora relatórios e Avalia o seu trabalho.
i) Propõe técnicas e metodologias adequadas para cada área de desenvolvimento.

3. Saber-fazer a nível técnico-profissional

a) Identificar as necessidades educativas das crianças, grupos de crianças e das


comunidades de referência em relação as próprias crianças.
b) Planificar e executar percursos educativos para crianças dos 3-7 anos de idade que inclua
desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor, artístico e emocional, consoante
com a sua etapa evolutiva.
c) Propor e executar actividades de formação e informação sobre a educação infantil
direccionadas aos pais e/ou encarregados de educação, abertas às comunidades de
referência.
d) Apoiar as comunidades na criação, organização e funcionamento das associações,
iniciativas e alternativas de atendimento à criança.

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e) Desenhar e elaborar material didáctico, utilizando recursos locais para a educação das
crianças.
f) Propor e implementar estratégias para modificação de comportamento psicossocial das
crianças.

4. Saberes Sociais e Relacionais:

a) Desenvolver a capacidade de interagir e trabalhar em equipa.


b) Adquirir valores éticos morais que lhe permitam ir ao encontro das pessoas sem
preconceitos, com respeito e tolerância.
c) Assumir uma postura humana profissional de responsabilidade, solidariedade e serviço
desinteressado.
d) Desenvolver as habilidades da comunicação e do diálogo assertivo para melhor se dirigir
a pessoas, grupos e comunidades no campo pessoal e profissional.

Artigo 6º
(Propósitos e objectivos do Curso Técnico Médio de Acção Social)

1. O Propósito deste curso é preparar técnicos profissionais, a nível médio, que possam
colaborar no processo de desenvolvimento da Sociedade Moçambicana desde a intervenção
social e individual nas comunidades.

c) Perfil Ocupacional

O Técnico de Acção Social poderá exercer as suas funções nas Instituições Sociais Estatais e
Privadas: Hospitais, Creches, Lares, Serviços prisionais e outros Centros Sociais.

d) Perfil Profissional

2. O Técnico de Acção Social:

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j) Faz estudo para tomar conhecimento do meio onde trabalha.
k) Aplica técnicas de comunicação social para mobilizar e motivar grupos e comunidades a
desenvolverem as suas capacidades e recursos, a adquirirem um melhor nível social.
l) Elabora e executa programas de Acção Social, partindo das necessidades dos grupos e
das Comunidades.
m) Participa na organização e execução de campanhas de Educação Sanitária de Nutrição,
Higiene Materno-infantil e de Economia Doméstica.
n) Participa em formação de Cooperativas, de Associações e Pequenas Empresas de
Artesanato.
o) Participa em equipas de trabalho com outros técnicos, nomeadamente da Saúde, de
Educação e de Agricultura, promovendo as actividades de Acção Social definidas para
projectos de desenvolvimento Sócio-económico em zonas suburbanas (bairros) e zonas
rurais (aldeias).
p) Participa na dinamização, criação e funcionamento de Instituições Sociais,
nomeadamente lares para a terceira idade, Centros de Trabalho para Deficientes,
Centros de Reeducação de Jovens delinquentes, etc.
q) Organiza e executa programas de actividades com famílias e programas de ocupação de
grupos de idosos, de deficientes, de doentes internados, etc.
r) Faz informações e relatórios sobre o seu trabalho.
s) Participa na orientação de visitas de estudo, de permanências e de estágios dos alunos
do curso de Acção Social.
t) Dirige e supervisiona o trabalho de técnicos sociais de nível básico.

3. Saber-fazer a nível técnico-profissional

g) Identificar as necessidades reais e as aspirações das pessoas, grupos e Comunidades.


h) Informar e propor medidas para a resolução dos problemas de pessoas, grupos e
comunidades específicas.

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i) Programar e executar actividades de consciencialização, motivação, mobilização de
pessoas, grupos e comunidades específicas.
j) Organizar programas de actuação com pessoas, grupos e comunidades que respondam
às suas necessidades reais.
k) Ajudar na organização e no funcionamento de Associações, cooperativas e pequenas
empresas de artesanato.
l) Organizar pequenos cursos de Educação sanitária, nutrição, higiene materno infantil,
economia doméstica, decoração de habitações e de artesanato em benefício de grupos
específicos.

4. Saberes Sociais e Relacionais:

e) Desenvolver a capacidade de interagir e trabalhar em equipa.


f) Adquirir valores éticos morais que lhe permitam ir ao encontro das pessoas sem
preconceitos, com respeito e tolerância.
g) Assumir uma postura humana profissional de responsabilidade, solidariedade e serviço
desinteressado.
h) Desenvolver as habilidades da comunicação e do diálogo assertivo para melhor se dirigir
a pessoas, grupos e comunidades no campo pessoal e profissional.
Devemos encaixar os outros cursos médios que estão a ser leccionados agora no sistema
modular
CAPÍTULO II

Os Estudantes

Artigo 7º
(Requisitos de Admissão)

1. Sendo de nível médio, este curso exige que os estudantes que queiram matricular-se
possuam a décima classe e ou equivalente.

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2. Os estudantes, para formalizar a matrícula, devem apresentar à Secretaria, dentro do
período estabelecido pela Direcção do IPA:
a) O impresso de matrícula expedido pela Secretaria, devidamente preenchido;
b) Quatro fotografias, tipo passe: uma no acto da Inscrição e as outras três, no acto
de matrícula.
c) Fotocópia do BI, ou fotocópia do Passaporte para os estudantes estrangeiros;
d) Diploma e Certificado de habilitações correspondente à 10ª classe ou
equivalente;
e) Declaração do local de trabalho, caso seja trabalhador, que autorize a frequentar
o curso.

3. Todos os estudantes devem submeter-se ao exame de admissão. A decisão final sobre a


aceitação ou não de um estudante, compete à Direcção do ISMMA.
4. Os estudantes admitidos devem dar provas de identificação vocacional com o Curso
escolhido, além de ter tempo para estudar e fazer os trabalhos exigidos pelos
professores.
5. Acesso Directo:
a) Os estudantes vindos de outras Instituições de ensino médio Técnico-Profissional,
podem solicitar o acesso directo três meses antes do início do ano lectivo,
apresentando os documentos necessários para a matrícula e o certificado de
habilitações;
b) A Direcção determinará a equivalência das matérias cursadas;
c) O estudante deve matricular-se em todas as matérias não cursadas, começando
pelos cursos inferiores.

6. É proibida a inscrição contemporânea em diferentes escolas ou instituições de ensino


médio, para conseguir graus académicos. A dupla inscrição será motivo para anulação da
matrícula no IPA.
7. Os estudantes matriculados no IPA comprometem-se a reger-se pelo presente
regulamento.

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Artigo 8º
(Direitos dos Estudantes)

1. Todo o estudante devidamente matriculado no Instituto tem os seguintes direitos:


a) Receber um ensino sistemático, actualizado e qualificado das disciplinas próprias
de cada departamento.
b) Participar na vida académica, cultural e social do Instituto.
c) Dispor, no início de cada semestre, do calendário académico, do horário das
aulas e do programa das disciplinas.
d) Poder dialogar sobre o desenvolvimento das disciplinas através duma avaliação
com cada professor e a avaliação geral do semestre, através da assembleia dos
estudantes.
e) Pedir a revisão de um exame, quando julgue que não foi bem corrigido.
f) Solicitar à autoridade correspondente, uma justa excepção às normas vigentes,
quando haja causas que a motivem.
g) Propor os melhoramentos que se considerem oportunos para o bom
funcionamento do Instituto.
h) Recorrer à Direcção quando julgue que uma disposição viola os seus direitos.
i) Participar na consulta precedente à aprovação e revisão do plano geral de
estudos.
j) Participar no funcionamento do Instituto, através de organismos do governo e
segundo o regulamento.
k) Dispor de material didáctico e equipamento académico adequado, que permitam
o normal desenvolvimento dos estudos.
l) Ser avaliado, para aferir sobre o desempenho pedagógico.
m) Usufruir de tempo para descanso, que irá permitir a acumulação de energias para
as actividades didáctico-pedagógicas. O IPA anunciará o Calendário de Férias dos
estudantes.

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Artigo 9º
(Deveres dos Estudantes)

1. Corresponde aos estudantes:


a) Participar das aulas lectivas de todas as Disciplinas do Curso, salvo casos
excepcionais, determinados no Regulamento.
b) Adquirir uma atitude de formação permanente e de actualização constante.
c) Assistir regularmente às aulas e participar activamente nelas.
d) Reflectir e assimilar os conteúdos das diferentes disciplinas, com o
acompanhamento dos professores.
e) Preparar diligentemente as exposições e os trabalhos escritos e superar
satisfatoriamente as provas e avaliações.
f) Participar e colaborar nas iniciativas académicas, culturais e sociais do Instituto.
g) Assumir as responsabilidades dos cargos para os quais foram eleitos e aceitaram
voluntariamente, exercendo-os numa atitude de serviço.
h) Aceitar as decisões académicas assumidas pelos organismos competentes
segundo os estatutos.
i) Estimar o material didáctico e equipamento académico e contribuir para a sua
conservação.
j) Conhecer e cumprir o Regulamento do Curso.
k) Realizar todas as avaliações programadas pelos professores.
l) Apresentar por escrito as Justificações de Faltas cometidas durante o período
lectivo, dentro de 48 horas.
m) Realizar integralmente todos os Estágios previstos no Curso.

Artigo 10º
(Participação dos Estudantes)

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1. Todos os estudantes matriculados no Instituto têm o direito e o dever de participar
activamente no funcionamento do Instituto, através dos órgãos competentes
estabelecidos nos Estatutos.
2. Os Estudantes podem exercer individual ou colectivamente, por escrito e assinado, o
direito de apresentar sugestões ou dificuldades diante dos responsáveis e autoridades
competentes, os quais têm a obrigação de responder.
3. Cada Turma escolhe dois delegados que os representam, sob orientações da Direcção.
4. Os estudantes podem eleger um Representante na Assembleia de estudantes, no início
do Ano Académico.

Artigo 11º
(Comportamento dos Estudantes)

1. A cada estudante será atribuída uma classificação qualitativa do seu comportamento.


2. A Escala da Classificação do comportamento será: Muito Bom (MB), Bom (B), Normal
(N), Medíocre (MED) e Mau (M).
3. O Comportamento Muito Bom (MB) será atribuído exclusivamente para a valorização
das seguintes situações:
a) Participação efectiva do Estudante em todas as actividades escolares.
b) Demonstração e cumprimento dos deveres.
c) Demonstração de Muito Bom relacionamento humano: respeito, harmonia,
delicadeza no trato, boas maneiras, trabalho em equipa.
4. O Comportamento Bom (B) será atribuído exclusivamente para a valorização das
seguintes situações:
a) Participação regular nas actividades escolares;
b) Cumprimento das normas estabelecidas;
c) Não cometimento de mais de duas faltas;
d) Justificação regular das faltas cometidas dentro do prazo estabelecido;
e) Demonstração de Bom relacionamento humano.

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5. O Comportamento Normal (N) será atribuído exclusivamente para a valorização das
seguintes situações:
a) Participação não efectiva nas actividades regulares.
b) Cumprimento das normas estabelecidas
c) Duas faltas injustificadas em actividades pedagógicas, incluindo os estágios.
d) Demonstração de um normal relacionamento humano.

6. O Comportamento Medíocre (MED) será atribuído exclusivamente para a valorização das


seguintes situações:
a) Faltas sistemáticas e injustificadas;
b) Faltas intercaladas ou abandono de aulas sem motivos de força maior;
c) Tentativa de fraude académica;
d) Demonstração de um deficiente relacionamento humano.

7. O Comportamento Mau (M) será atribuído para penalizar;


a) Falta de cumprimento das normas do IPA;
b) O excesso de faltas;
c) Demonstração de um mau relacionamento humano.

Artigo 12º
(Assembleia de Estudantes)

1. A Assembleia de Estudantes é convocada, presidida e moderada pelos delegados em


diálogo com a Direcção, segundo o que se especifica a seguir:
a) Reúne-se sempre que os delegados o considerem oportuno e quando um terço dos
estudantes o peça ou então à petição da Direcção para o correcto funcionamento da
vida académica.
b) A Assembleia de Estudantes é, também, convocada, presidida e moderada pela
Direcção, no início de cada ano académico, com a finalidade de apresentar os

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delegados das turmas e votar nos Representantes dos Estudantes propostos pelo
Conselho dos Delegados.

2. Para que as orientações tomadas na Assembleia sejam válidas requer-se a presença de


mais da metade dos seus membros.
3. As reuniões da Assembleia precisam da autorização da Direcção quando pretendam
fazer-se em horas destinadas a actividades académicas do Instituto.
4. Ser redigida a síntese e ou acta da respectiva sessão da Assembleia e entregue uma
cópia à Direcção.

Artigo 13º
(Delegados dos Estudantes)
1. Os Delegados dos Estudantes representam oficialmente todos os estudantes.
2. Serão eleitos para dois anos lectivos.
3. Corresponde aos Delegados:
a) Executar as orientações da Assembleia;
b) Recolher dos estudantes e propor a quem de direito, as iniciativas oportunas para o
bom andamento da vida académica e organização do Instituto;
c) Fazer chegar as sugestões e dificuldades oportunas aos correspondentes órgãos do
governo;
d) Recolher dos estudantes propostas e promover actividades religiosas, sociais,
culturais e outras, entre os membros do Instituto, fora do horário académico ou no
horário académico com autorização da Direcção do Instituto.
e) Fazer chegar à Direcção a avaliação do funcionamento da vida académica.

Artigo 14º
(Delegados das Turmas)

1. Os Delegados das Turmas representam oficialmente as turmas.

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2. São eleitos anualmente.
3. Corresponde aos Delegados das Turmas:
a) Executar as orientações da Assembleia;
b) Recolher dos estudantes as iniciativas oportunas para o bom andamento da vida
académica e organização do Instituto;
c) Fazer chegar as sugestões e dificuldades à Direcção;
d) Promover actividades religiosas, sociais, culturais e outras, entre os membros do
Instituto, fora do horário académico ou no horário académico com autorização da
Direcção do Instituto;
e) Fazer chegar à Direcção a avaliação do funcionamento da vida académica.

Artigo 15º
(Conselho de Delegados)

1. O Conselho de Delegados é formado por todos os delegados do Instituto.


2. Corresponde a este Conselho:
a) Escolher no início de cada ano entre os seus membros, os representantes dos
estudantes no Conselho Académico.
b) Avaliar a partir da perspectiva dos estudantes, o andamento da vida académica do
Instituto.
c) Fazer chegar à Direcção as propostas e dificuldades dos estudantes, assim como
qualquer outro problema que afecte a vida do Instituto.

3. O Conselho de Delegados reúne-se quando achar oportuno ou quando convocado pela


Direcção.

CAPÍTULO III
Procedimento Disciplinar

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Artigo 16º
(Natureza)

1. O presente procedimento tem por objectivo favorecer a finalidade do IPA, conforme


rezam os seus Estatutos, impondo modelos de comportamento consentâneos com a
ética do profissional e salvaguardando o bom funcionamento do Instituto. Está
subordinado aos Estatutos-2022.

Artigo 17º
(Disciplina)

1. A Disciplina consiste no cumprimento consciente e responsável das tarefas e obrigações


propostas no processo educacional do estudante.
2. Cada Estudante deve ler e observar este Regulamento. É importante e necessário
conhecer o IPA e seus objectivos.

Artigo 18º
(Poder Disciplinar)

1. O poder disciplinar é exercido de acordo com o presente Regulamento e com os


Estatutos do IPA.
2. Em cada instância do processo disciplinar é assegurado ao estudante o direito de defesa.

Artigo 19º
(Competências)

1. Ao Director do IPA compete aplicar sanções disciplinares, ouvido o parecer do Conselho


Disciplinar sempre que for necessário.
2. Formam parte do Conselho Disciplinar:
 Coordenador (es) Pedagógico do Curso Médio,

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 Assessor Legal,
 Um professor do Curso Médio.

Artigo 20º
(Infracções e Medidas Disciplinares)

1. Constituem faltas disciplinares dos estudantes todos os comportamentos voluntários,


activos ou omissos, que se traduzam em violações dos seus deveres legal, estatuária ou
regulamentarmente fixados, tais como:

a) O desrespeito dos princípios que orientam o IPA;


b) A inobservância das normas do Instituto, no que respeita à organização didáctica e, em
especial, no que toca à frequência das aulas, à execução dos trabalhos académicos e ao
pagamento das taxas de propina;
c) A perturbação do normal funcionamento da Administração, funções e actividades
próprias do Instituto;
d) A danificação, destruição, extravio de bens, património do IPA;
e) Todo tipo de práticas fraudulentas e, em especial: forjar, alterar ou apresentar falsos
documentos; obtenção ilícita de informações em Testes ou Exames; o suborno ou
tentativa de suborno a professores ou membros do júri do exame;
f) A difamação, ofensa moral ou corporal, mau trato ou ameaça a outrem nas instalações
do ISMMA;
g) A falta de respeito para com qualquer membro da Comunidade Educativa (colegas,
pessoal de apoio, professores, etc.);
h) Embriaguez ou estado de drogado e consumo ou posse de drogas nas instalações do IPA;
i) O exercício de actividades comerciais nas instalações do IPA.
2. Os estudantes que cometam faltas disciplinares serão objecto de sanções proporcionadas à
gravidade das mesmas.

3. As medidas disciplinares que poderão ser tomadas são as seguintes:

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a) Advertência oral,
b) Repreensão escrita, que será comunicada ao estudante e registada no seu processo,
c) Pagamento dos prejuízos materiais causados ou as despesas feitas pelo IPA,
d) Suspensão de frequência por período determinado, até um ano,
e) Exclusão do IPA.

4. Poderão ser expulsos do Instituto por motivos disciplinar os estudantes que:


a) Apresentem falsos documentos;
b) Cometam plágio em trabalhos de investigação;
c) Infringem de forma considerada grave o presente Regulamento, segundo determinação
do Director ouvido o parecer do Conselho Disciplinar;
d) Tentar subornar docentes ou qualquer funcionário do IPA.

5. Outras considerações disciplinares:


a) Todo estudante apanhado em flagrante, plágio ou na tentativa de fraude durante o
teste, receberá zero no mesmo;
b) Todo estudante apanhado em flagrante, plágio ou na tentativa de fraude durante o
exame será imediatamente reprovado na disciplina em causa. Ser-lhe-á aplicada a
repreensão registada. E, no caso de reincidência em qualquer outra disciplina, expulso
do IPA;
c) Em qualquer dos casos acima citados, recebe repreensão escrita.

Artigo 21º
(Procedimento Disciplinar)

1. A aplicação de qualquer sanção disciplinar, salvo as previstas nas alíneas do artigo anterior,
será precedida de prévia instauração de um processo disciplinar escrito, em que sempre
consta a nota de culpa e a defesa eventualmente produzida.

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2. Produzida a acusação, o estudante tem o prazo de cinco dias para se defender.

3. Se a advertência ou repreensão escrita não for acatada, e a defesa nesta instância for
improcedente, o estudante será suspenso pelo Director do IPA.

4. O caso será entregue ao Conselho Disciplinar. Ouvido este, se for oportuno, o Director do
IPA procederá à expulsão do estudante.

CAPÍTULO IV
Processo Didáctico-Pedagógico

Artigo 22º
(Plano de Estudos)

1. O Curso processar-se-á num período de dois anos e meio, sendo o último semestre
dedicado ao estágio final e Trabalho de Fim de Curso.
2. O Ano lectivo está dividido em dois semestres de 16 semanas cada. Haverá 2 aulas
diárias, com a duração de 120 minutos cada, de 2ª a 6ª feira; tendo o seu início as 07:30
até às 11:50 horas, no Curso Técnico Médio de Educação de Infância e das 13:00 até às
17:20 horas, no Curso Técnico Médio de Acção Social.
3. O Conteúdo de formação está baseado em três áreas fundamentais:
a) Formação Geral e Básica:
b) Formação Específica
c) Formação Profissional:
Artigo 23º
(Aulas e Metodologia)

1. O Instituto adopta o método pedagógico personalizado e activo que, segundo as


circunstâncias se combina com o método magistral e com trabalhos de seminários.

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2. É obrigatória a assistência às aulas, trabalhos em grupo e actividades de avaliação; assim
como assistir aos actos académicos antecipados no calendário escolar. As ausências
correspondentes a um terço do total de horas lectivas de uma disciplina, fazem perder o
direito à avaliação. Neste caso, o estudante deve repetir a disciplina.
3. O regime de tutoria se aceita só pela via de excepção, com a autorização da Direcção do
Instituto.
4. Não se pode transitar de um ano para outro com mais de duas disciplinas chumbadas
(feitas as recorrências) naquele ano. Estas matérias não superadas devem ser repetidas,
e só elas, no ano seguinte.
5. Não se pode tomar uma disciplina subsequente sem ter aprovado a disciplina
precedente, conforme se ilustra nas seguintes tabelas:

 No curso Técnico Médio de :


No. DISCIPLINA SUBSEQUENTES DISCIPLINAS PRECEDENTES
1
2
3
4
5
6
7

 No curso Técnico Médio de :

No. DISCIPLINA SUBSEQUENTES DISCIPLINAS PRECEDENTES


1
2
3
4
5
6

20
7
8
9
10

6. O estudante não poderá transitar ao terceiro ano, correspondente ao semestre de


Estágio e Trabalho de Diploma, se tiver mais de uma disciplina em atraso.

Artigo 24º
(Avaliação)

1. O Corpo Docente, mediante a elaboração de trabalhos de investigação e de exercícios


escritos, fará a avaliação contínua dos estudantes, como mínimas duas avaliações, a qual
contribuirá em 70% para a avaliação semestral em cada cadeira.

2. Ao fim de cada semestre, os estudantes terão uma actividade de avaliação, bem seja oral ou
escrita, de cada cadeira.

3. Sendo a frequência às aulas obrigatória, para ser admitido aos exames é requerida a
participação a 2/3 das lições relativas a cada curso e uma nota respectiva superior a 45%.

4. O exame final tem o peso de 30% na nota final, o que adicionado a nota de frequência,
totaliza os 100%.

5. Nota mínima para o acesso ao exame . Os estudantes que tiverem uma nota de frequência
inferior a 45% estão automaticamente reprovados (Excluídos) na cadeira em causa.

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6. Nota mínima no exame. Todo o estudante que acede ao exame, não pode tirar no exame
uma nota inferiro a 45%. Mesmo que leve ao exame uma nota positiva, se tirar uma nota
inferior a 45% reprova na cadeira em questão, porém com direito ao exame de recorrência.

7. Nota mínima para aprovação. Estarão aprovados os estudantes que tiverem uma nota de
exame superior ou igual a 45% e a nota final seja positiva.

8. Dispensa. A nota de dispensa é de 80%.

9. A conclusão do curso dependerá da conclusão das cadeiras curriculares e da entrega do


trabalho de fim do curso.

10. A qualificação de pontuação centesimal, adoptada pelo Instituto é a seguinte:

100-90 Muito bom com Louvor


89-80 Muito bom
79-70 Bom com distinção
69-60 Bom
59-50 Suficiente
49-0 Insuficiente

Artigo 25º
(Exames)

1. Além do Exame final, existem os seguintes exames:

a) Exame de Recorrência: destinam-se aos estudantes que fracassaram no exame final de


uma cadeira. Neste, os estudantes poderão atingir a uma qualificação não superior a 60
valores. Poder-se-á inscrever uma vez por cadeira na data correspondente. Esgotada a

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oportunidade, a matéria é considerada reprovada, devendo repetir a matéria ou cursá-la
como externo. Se reprovar na recorrência depois de repetida a matéria, deverá pedir
exame especial.

b) Exame Especial: destinam-se aos estudantes que transitam de ano com uma matéria
reprovada. Poderá ser solicitada na Direcção Pedagógica nas datas propostas no ano
lectivo.

c) Exame Extraordinário: destinam-se aos estudantes que frequentam o último ano do


curso e depois de se terem reprovado numa disciplina, ser-lhes-á permitido a realização
de um exame extraordinário, com a finalidade de terminar o curso.

d) Exame de Melhoria de nota: destina-se aos estudantes que através de um documento


dirigido ao Director do IPA, solicitam a prestação de provas de exame para a melhoria da
classificação final, numa ou mais disciplinas.

2. A prestação de provas a que se refere os itens b, c, d só poderá realizar-se uma vez em cada
disciplina e até ao término do ano lectivo imediato, aquele no qual se realizou o exame final
da disciplina.

3. Os estudantes têm direito a revisão de qualquer exame, para a melhoria de nota. Este deve
ser pedido ao Director Pedagógico 48 horas após a divulgação dos resultados.

Artigo 26º
(Exclusão Pedagógica)

1. Poderão ficar excluídos do ISMMA por motivos pedagógicos os estudantes que:


a) Não consigam aprovação na mesma disciplina em três oportunidades.

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b) Não consigam aprovação em nenhuma disciplina em dois semestres consecutivos, ou em
um ano escolar quando o regime de frequência for anual, tratando-se de estudantes
regulares.

2. Todas as decisões de desligar estudantes do IPA devem ser submetidas à homologação do


Director.

Artigo 27º
(Trabalho de Diploma)

1. Os estudantes do terceiro ano (5º semestre) terão de elaborar um trabalho escrito


(Relatório de Estágio), obedecendo as orientações fornecidas pela Coordenação Pedagógica.
Será a última actividade pedagógica do curso e se realizará ao longo de todo o semestre.
2. Este trabalho guardará estreita relação com o Estágio Integral, uma vez que consistirá na
análise de uma situação encontrada, a documentação teórica sobre o assunto em questão e
a apresentação de uma proposta de intervenção educativa ou social, consoante o curso.
3. O Trabalho será acompanhado e avaliado por um dos professores, designados para esse fim
pela Coordenação Pedagógica.
4. A Nota do trabalho deve ser igual ou superior a 50% para se considerar aprovado.
5. Este Trabalho terá um peso de 20% da nota final do Curso.

Artigo 28º
(Estágio)

Os Estudantes, durante a sua formação, realizaram actividades de Estágio inseridas nas


seguintes fases:
1. No Curso Técnico Médio de Educação de infância:
a) Estágio Inicial ou de Observação (3º semestre do curso - 15 dias úteis): A primeira
semana será apenas de observação, durante o qual procurará presenciar o trabalho que
se realiza com as crianças. Nessa altura estará em condições de comparar coma a

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realidade os conhecimentos teóricos já adquiridos através das disciplinas de Pedagogia,
Psicologia infantil e Saúde Comunitária. A segunda e terceira semana efectuarão
trabalhos que servirão de marco de referência para a posterior leccionação das
disciplinas de Desenvolvimento da Linguagem Oral, Desenvolvimento Motor,
Desenvolvimento Comunitário, Tecnologia para a Educação Infantil, Desenvolvimento da
Literatura Infantil, Desenvolvimento de Noções Elementares de Matemáticas e
Orientação Psicossocial da Educação Infantil.

b) Estágio Integral: (5º semestre do curso - 14 semanas) Neste, os estudantes serão


integrados num cenário educativo direccionado e realizarão o trabalho confiado
utilizando os conhecimentos de destrezas adquiridos durante os dois anos de formação
precedentes. Serão acompanhados por um professor do IPA e um responsável do centro
de Estágio. Para tal actividade, orientar-se-ão pela guia de estágio, a qual contem os
requisitos, actividades a efectuar e critérios de avaliação.

2. No Curso :
a) Estágio de Intervenção individual e grupal: (3º semestre do curso - 15 dias úteis):
procurará aplicar as técnicas de intervenção, tanto com indivíduos como com grupos de
necessidades específicas, assim como colacará em prática os conhecimentos adquiridos
relacionados com Organização e Métodos de Trabalho.
b) Estágio Integral: (5º semestre do curso - 16 semanas): Procurá aplicar os conhecimentos
adquiridos sobre Organização e Desenvolvimento de Comunidades, assim como as
Técnicas de Comunicação Social. Será orientado a efectuar pequenas práticas de
intervenção social, partindo de processos de diagnóstico, planificação, execução e
avaliação de actividades e programas de trabalho.
3. Estes estágios decorrerão de 2ª á 6ª feira, das 07:30 às 15:30 horas.

CAPÍTULO V
Avaliação, Certificados e Equivalências.

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Artigo 29º
(Critérios para Avaliação do Curso)
1. O Curso será avaliado com base na qualificação das disciplinas teóricas, estágios e relatorio de
estágio. Cabendo para as disciplinas 80% da nota final e 40% o Relatório de Estágio. As
experiências de Estágios se consideram, para fins de avaliação, como disciplinas ordinárias.
Artigo 30º
(Certificado Académico)

1. O Estudante que satisfaz todas as condições anteriormente descritas obterá o grau


académico correspondente de:
 Técnico Médio de ou,
 Técnico Médio de .

2. O Diploma e o Certificado com as matérias cursadas, créditos e notas, são entregues depois
do pedido e prévio pagamento das taxas.

3. A Ceritificação das habilitações académicas dos graduados será feita plena Direcção do
Instituto Politécnico de Apaco e homologada pelo MEC de acordo com as disposições legais
sobre a matéria, sempre que seja cumprido na íntegra o plano de estudos do curso.
Artigo 31º
(Equivalências)

1. A Direcção do Instituto pode conceder equivalências total ou parcial à disciplinas cursadas e


superadas satisfatoriamente noutros Institutos análogos,
2. Para que uma disciplina seja admitida aos trâmites de equivalência, os estudantes devem
apresentar:
a) Certificado académico oficial que inclua: disciplina, nota e número de créditos.
b) Programa detalhado da disciplina cursada.

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3. Compete à Directora Pedagógica analisar cada caso, escutado o parecer dos
Coordenadores de Departamentos.
4. A decisão final das equivalências corresponde à Directora do Instituto.

CAPÍTULO VI

Equipamento, Instalações e Material Didáctico

Artigo 32º
(Equipamento e Instalações)

1. O Instituto conta com as seguintes dependências para desenvolver as actividades académicas


e culturais:
a) Biblioteca,
b) Salas de aulas,
c) Secretaria, Direcção, Administração, Sala de Professores, Departamentos, Serviço Social,
d) Auditório,
e) Sala de Informática,
f) Zona de estacionamento de carros,
g) Mesas no Jardim.

2. Corresponde aos Estudantes, professores e funcionários a devida utilização e conservação de


cada uma das zonas a seu serviço e disposição, conforme as normas específicas que regem em
cada uma delas.

Artigo 33º
(Material Didáctico)

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1. O IPA conta com material de apoio didáctico ou pedagógico, tais como: retroprojector, rádio-
cassette-CD, Computador portátil, T.V., equipa de microfones, câmara digital, fotocopiadoras
(2), mais de 5,000 exemplares de livros, e mais de 30 computadores, entre outros.

2. Corresponde aos Professores e Estudantes a devida utilização e conservação.

Artigo 34º
(Serviços de Biblioteca)
1. À entrada:
Desligar ou deixar o seu Celular no silêncio; apresentar de imediato o seu cartão e deixando
as pastas ou outro tipo de material que possa perturbar o espaço de estudo. Sempre que
deixar a pasta o favor de tirar: a carteira que contem documentos, dinheiro; tirar o seu
celular, e exigir a senha onde consta o número da sua pasta; ao sair apresentar o mesmo
para a recolha da pasta.

2. Para a utilização dos livros:


a) Os livros são exclusivamente consultados na Biblioteca, mediante uma assinatura no
acto da requisição com apresentação do Cartão e ou B.I (pessoal e não de terceiros);

b) Os livros, como bons amigos, serão tratados com delicadeza e carinho; e cada Estudante
é responsável pelo bom estado do livro. Ao fim da sua utilização, deverá devolvê-lo e
recolher o seu respectivo cartão, exigindo a assinatura da mesma;

c) No que se referente às Bíblias, Vaticano e outro material de consulta para a sala de aula;
devem ser levantados pelos Estudantes indicados na turma, assinando a folha de
requisição no levantamento e na devolução;

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d) Qualquer anomalia detectada no material deverá ser comunicada a pessoa responsável
pela Biblioteca, para evitar situações graves (sanção ou outras, dependendo do caso).

3. Para a utilização da Sala de Leitura:


a) Lembrar que a Biblioteca é lugar de silêncio e de estudo individual; o silêncio é
absolutamente sagrado na Biblioteca, por isso, é proibido o estudo em grupo; atender
chamadas dos telemóveis ou ainda criar debates (conversas);

b) Não transferir ou arrastar cadeiras, nem as mesas do respectivo lugar. O Estudante


deverá arrumar a cadeira no respectivo lugar após a utilização. O último Estudante a sair
da mesa de leitura, se encarrega de desligar a lâmpada em uso;

c) Manter sempre a Biblioteca limpa: não fumar, não comer, não beber, não deitar
qualquer tipo de lixo no chão; Faça da Biblioteca o seu canto de inspiração e de
crescimento cultural, social, saudável, moral, ético e pessoal.

4. O não cumprimento destas normas levará à Interdição do uso da Biblioteca por um período
determinado.

Artigo 35º
(Sala de Informática)

1. Para a utilização da Sala de Informática:


A sala de informática é um local delicado, de aprendizagem e de pesquisa, por isso:
a) É apenas permitida a entrada de estudantes que tenham a cadeira de informática e na
hora lectiva;
b) É proibido alterar a configuração dos computadores;
c) Não é permitido baixar arquivos ou qualquer tipo de documentos sem a devida
autorização;
d) É proibido atender chamadas dos telemóveis ou ainda criar debates (conversas);

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e) Não é permitido transferir ou arrastar cadeiras, nem as mesas do respectivo lugar. O
Estudante deverá arrumar a cadeira no respectivo lugar após a utilização;
f) Manter sempre a sala limpa: não fumar, não comer, não beber, não deitar qualquer tipo
de lixo no chão.

CAPÍTULO VII
Aspectos Financeiros

Artigo 36º
(Inscrição e Matricula)

1. Se consideram inscritos os estudantes de novo ingresso que preenchem a ficha respectiva e


efectuam o pagamento correspondente.

2. No acto da matrícula, os estudantes devem preencher o boletim correspondente e entregar


assinado o “Termo de Responsabilidade”.

3. O pagamento da matrícula será efectuado por depósito bancário; o recibo do pagamento


deve ser entregue no balcão administrativo dentro do prazo do pagamento previsto.

Artigo 37º
(Propinas)

1. Os estudantes efectuarão o pagamento da propina em duas prestações antes do início de


cada semestre.

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2. Todo o estudante que não efectuar o pagamento no prazo estabelecido, terá uma taxa de
multa de 10% na primeira semana de atraso e 15%, na segunda. Durante esta situação de
irregularidade financeira, não poderá frequentar as aulas.

3. Após as duas semanas de prazo com multa, se o estudante não regularizou o seu pagamento
é considerado excluído do Instituto até o próximo ano lectivo.

Artigo 38º
(Taxas de Serviços de Secretaria e Administração)

1. Os pedidos de certificados, declarações, credenciais, cartão de estudante, exames, Diplomas


e outros, só serão disponibilizados após preencher a ficha de pedido e efectuar o pagamento
correspondente.

2. Se considerarão válidos os exames de recorrência, especiais ou extraordinários feitos após a


devida inscrição.

CAPÍTULO VIII
Disposições Finais

Artigo 39º
(Interpretação e Alteração do Regulamento)

1. A interpretação autêntica do presente Regulamento corresponde, em primeira instância ao


Director do Instituto e, em última instância, ao Conselho do Instituto.

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2. O presente Regulamento pode ser alterado ou reformado por iniciativa da Direcção, prévia
consulta dos órgãos Pessoais e Colectivos que se julgue oportuno ou à petição destes mesmos
órgãos.

Artigo 40º
(Oficialidade do Regulamento Interno)

1. Este Regulamento e as suas reformas respectivas entrarão em vigor no dia seguinte da sua
aprovação pela IEAD - BAIXA, após ser estudado o parecer do Conselho do Instituto, e se darão a
conhecer a todos os interessados.

2.Casos omissos neste instrumento jurídico serão resolvidos, vez por vez, pela Direcção
utilizando os procedimentos que lhe são próprios.

Aprovados pela Direcção do IPA

Maputo, 20 de Fevereiro de 2012.

Directora do IPA

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