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Avaliando o aprendizado direito do consumidor!

 
1.

A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder


constituinte originário faz tal afirmação significa dizer que:

não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado


não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito
privado
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há que se
falar em dever.
assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo social,
não passando de mera faculdade do Estado

 
2.

Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo:

deverá prevalecer a lei que for mais específica.


deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado.
deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor
deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor.

 
3.

Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é


um ordenamento jurídico, um conjunto de normasque visam a proteção e
defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de
consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades
que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de
serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta,
prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor
como sendo:

toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como


destinatário final.

toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como


destinatário final.

é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem


como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços

é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os


entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.

toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

Explicação:

Item: A

Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01
slide nº 01.

Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que
faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e
procedam de onde procedam, são denominados consumidores.

Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido
de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por
meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o
amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos.

A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do
consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui
o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo.

 
4.

Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a


revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não
corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?

c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.


b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor.
e) Separação entre produtor e consumidor.
d) Aumento das cláusulas abusivas.
a) A produção passa a ser em massa.

Explicação:

Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não
consequência da Revolução Industrial.
 
5.

Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:

e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas.
c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé.
a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor.
d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor.
b) São amparados pelo código de defesa do consumidor.

Explicação:

O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que:

¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de
resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se
tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a
responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿

 
6.

Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:

é lei especial em razão do sujeito;


é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo.

Explicação:

Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação
de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as
relações de consumo.

 
7.

Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem
indenização tarifada. II- Não estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor.
III- Ficam limitadas as determinações do Código Civil.

Somente a I e II estão corretas


Somente a II e III estão corretas.
Somente a I e III estão corretas.
Nenhuma está correta.

 
8.

Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a


revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não
corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?

Ampliação nos entraves à defesa do consumidor.


A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na
prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção
em massa).
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante.
Massificação dos contratos (contratos de adesão).
Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.

ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITo) Lúcia contratou o fornecimento de produtos em
domicílio. Ao receber as mercadorias arrependeu-se. Nesse caso, é certo que Lúcia:

 pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 15 (quinze)


dias, contados do ato do recebimento do produto.

exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, de


imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente
pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão. .

 pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 30 (trinta)


dias, contados do ato do recebimento do produto.

 não pode exercitar o direito de arrependimento porque as declarações


de vontade constantes dos pré-contratos vinculam o consumidor.

 só pode exercitar o direito de arrependimento se a declaração de


vontade que gerou o contrato tiver sido feita por telefone.

Explicação:

E - exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, de


imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente pagos, a
qualquer título, durante o prazo de reflexão. 

Explicação: Artigo 49 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de
recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do
estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente
pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

 
2.

De acordo com a doutrina, vulnerabilidade corresponde a uma situação permanente ou


provisória, individual ou coletiva, que fragiliza o sujeito de direitos, desequilibrando a relação de
consumo. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

A vulnerabilidade jurídica é presumida para o consumidor pessoa jurídica.

A falta de conhecimentos contábeis relacionados à relação de consumo caracteriza vulnerabilidade técnica.

A presunção de vulnerabilidade do consumidor é iuris tantum.

Há vulnerabilidade fática do mutuário do Sistema Financeiro de Habitação em relação ao agente financeiro.

A vulnerabilidade do consumidor é um fenômeno de natureza processual que deve ser analisado casuisticamente.

Explicação:

Fundamento: STJ (Resp. 436.815/DF) - considerou o consumidor mutuário do SFH vulnerável faticamente frente ao
Agente Financeiro.

A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do consumidor frente
ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio econômico ou em razão da
essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a todos. 

 
3.

Qual das disposições abaixo não se relaciona com o princípio da transparência?

Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos
consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição,
obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu
respeito.
A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.
Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a
oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos
de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.
Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo
tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços
que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.
Explicação:

Item D- São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e
serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.

Conceito do Princípio da Transparência - Pelo princípio da transparência, positivado em nosso ordenamento jurídico no
art. 6°, III, da Lei 8078/90, assegura-se ao consumidor a plena ciência da exata extensão das obrigações assumidas
perante o fornecedor. Assim, deve o fornecedor transmitir efetivamente ao consumidor todas as informações
indispensáveis à decisão de consumir ou não o produto ou serviço, de maneira clara, correta e precisa.

 
4.

Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento


abaixo descrito.

Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar:

As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele
vulnerável.
Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de
desigualdade do consumidor.
Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes.
Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de
consumidor.

Explicação:

A vulnerabilidade elimina a premissa de igualdade entre as partes envolvidas, pois, se um dos polos é vulnerável as
partes são claramente desiguais e, portanto teremos que o vulnerável, por sofrer uma desigualdade naquele
contexto, é protegido pela legislação, com o fim de garantir os princípios constitucionais da isonomia e igualdade nas
relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade.

A hipossuficiência por sua vez, não se confunde com a vulnerabilidade, pois se apresentará exclusivamente no campo
processual devendo ser observada caso a caso, já que se trata de presunção relativa, então, sempre precisará ser
comprovada no caso concreto diante do juiz.

 
5.

(XIII Exame da OAB Questão 46) Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma
seguradora apresentou proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados.
Eliane preencheu o formulário entregue pela seguradora e, dias depois, recebeu comunicado
escrito informando, sem motivo justificado, a recusa da seguradora para a contratação por
Eliane. Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa
correta.

Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a oferta obriga
a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de serviço
A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais dos
empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor
Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas ao
consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação antes da
assinatura do contrato.
Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos termos
do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente

Explicação:

Trata-se do principio da vinculação da oferta. Se ofertou um produto ou serviço de forma correta, clara, precisa esta
oferta obriga àquele que a fez veicular, integrando o contrato que vier a ser celebrado. Os principios da informação e
da boa-fé devem regulamentar a relação contratual de consumo.    Art.30 CDC.                                                         

 
6.

(Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das
relações de consumo:

Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de
consumo.
Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro.
Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo.
Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de
produtos e serviços.

Explicação:

Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença do
Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos
consumidores, que se faz  através dos Órgãos fiscalizadores, como os
Procons;dacriaçãodasassociaçoes,taiscomo:ADECON,IDEC,BRASILCON,alémda rega̲ mentação,discipl∈a efiscalização dosse
rviçospublicospelaANATEL,AN∃L,ANS.Eporfim,garantiroade  ofor≠cimen→de∏u→seserviçosesperadospeloscon∑idoreseaten
didassuasf∈alidadesaνnciadas.

 
7.

Considere as seguintes afirmativas: I- Vulnerabilidade e hipossuficiência se confundem, pois


dizem respeito à situação de inferioridade do consumidor perante o fornecedor. II- Em qualquer
caso de relação de consumo, é preciso que fique demonstrada a vulnerabilidade do consumidor
para que incida o CDC. III- Não fere o princípio constitucional da isonomia o tratamento
diferenciado dispensado pelo CDC ao consumidor em razão de sua vulnerabilidade.

somente a I e II estão corretas;


somente a III está correta;
todas estão incorretas
todas as afirmações estão corretas;
 
8.

Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas
estão corretas, exceto:

b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a hipossuficiência é
fenômeno de direito processual com presunção absoluta.
a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação judicial.
c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua
apreciação é na sentença
d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua
apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do
contraditório e da ampla defesa.

Explicação:

A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito processual.
Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte
contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso concreto,
com a possibilidade de inversão do ônus da prova.

1.

Com relação à proteção


do consumidor,
assinale a opção
correta com base na
Lei n.º 8.078/1990.

Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a
consumidor.
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes
despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos.
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor.
Bem imaterial não pode ser considerado produto.
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com
exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista.

Explicação:

Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza
produto ou serviço como destinatário final. 

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda


que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
 
2.

No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta.

Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável.
As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos
consumidores.
Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um veículo.
Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código de Defesa do
Consumidor.
Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço implica a venda de
produto. apartamentos para alugar em santos

Explicação: consumidor por equiparação

 
3.

Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o


critério básico para determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nesta
análise

É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que
adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ encontra na doutrina e
jurisprudência diversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias finalista, maximalista e do finalismo
aprofundado
O STJ hodiernamente adota a teoria maximalista
A teoria finalista aprofundada considera que a definição de consumidor é objetiva, não importando se a pessoa
física ou jurídica tem ou não fim de lucro quando adquire um produto ou utiliza um serviço. Destinatário final
seria o destinatário fático do produto.
Para a teoria maximalista, destinatário final do artigo 2º do CDC é aquele destinatário fático e econômico do bem
ou serviço, seja ele pessoa jurídica ou física. Não basta ser destinatário fático, é necessário ser destinatário
econômico do bem.
O CDC define a expressão destinatário final

Explicação:

 Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja
intervindo nas relações de consumo.

        Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os
entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

        § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

        § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de
natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
 
4.

O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor
de R$ 500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do
empréstimo, devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual,
invocando em seu favor as normas do CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No
caso, é correto afirmar: a) não se aplica o CDC por não ser a autora (Hotel) consumidora; b)
aplica-se o CDC por ser a autora (Hotel) consumidora; c) o entendimento firmado pelo Superior
Tribunal de Justiça para a espécie é o da corrente subjetiva ou maximalista; d) aplica-se o CDC
porque a pessoa jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de consumidor;

Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por isso a pessoa jurídica só é
considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. A corrente finalista atenuada é a adotada pelo
STJ. (REsp 684.613).
Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente em seu no conceito legal
de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário que se seja comprovadamente é vulnerável.
Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a pessoa jurídica só é
considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável.
Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613).

Explicação:

A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado e dá a ele uma
destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma noção subjetiva de consumidor, pois
aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se nesta definição o destinatário fático e econômico da
cadeia, ou seja, o produto ou serviço é consumido para uso próprio e não é destinado a qualquer outro
beneficiamento posterior. A teoria finalista pura retira do conceito de consumidor a relação existente entre
dois profissionais, excluindo a pessoa jurídica.

 
5.

Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014,


sintomaticamente denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve
respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do
consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº
12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da
informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao
exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das
normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na rede de
mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o
consumidor pode desistir da compra?

Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele
apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que
recebe o produto
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no
prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.

Explicação:
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio
eletronico é de  7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC

 
6.

Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende


propor ação judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa
aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico
do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a
competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto,
que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética
apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao
contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC.
O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas pessoa
formal, sem personalidade jurídica.
Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio Vila Bela.
Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que cobra
indevidamente taxa de esgoto.
Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como sinônimas.

Explicação:

Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ no sentido de
que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo.
"CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa

Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disputas entre um condomínio de
proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação do Código de
Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio.

No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora do prédio, e no
rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus da prova, para que a
construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade.

Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o condomínio e a
construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o condomínio entrou com
recurso no STJ."

 
7.

Todas as vítimas de um evento danoso evolvendo uma relação de consumo, mesmo aquelas
que não estão diretamente configuradas como consumidores, serão consideradas de acordo
com o CDC:

Consumidor Involutário
Consumidor por analogia
Consumidor por Equiparação
Fornecedor
Consumidor Voluntário
Explicação:

O CDC tanto protege o consumidor padrão, conforme o caput do art. 2°, quanto do consumidor por equiparação,
conforme parágrafo único do art. 2°, artigos 17 e 29. O consumidor por equiparação abrange a coletividade de
pessoas, ainda que intermináveis , que haja intervindo nas relações de consumo; as vítimas do evento danoso e as
pessoas expostas às  práticas comerciais e contratuais abusivas.

 
8.

Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas
normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas
para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o
consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os
agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de
consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível,
segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez
maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA,
Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85.

finalistas tradicionais e mitigados


finalistas mitigados
maximalistas
finalistas tradicionais
maximalistas e os finalistas tradicionais

Explicação:

Para os seguidores desta corrente, consumidor é  considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo,
independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático.

Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu TESTE


DE CONHECIMENTO!
Lembre-se que este
exercício é opcional, mas
não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será
composto de questões de
múltipla escolha.

Após responde cada


questão, você terá acesso
ao gabarito comentado e/ou
à explicação da mesma.
Aproveite para se
familiarizar com este
modelo de questões que
será usado na sua AV e
AVS.

 
1.

Com relação à responsabilidade civil do fornecedor, assinale a alternativa correta:

o produto defeituoso é pressuposto do vício de qualidade;

não há responsabilidade solidária entre os fornecedores pelos danos sofridos pelos consumidores.

o fabricante e o comerciante sempre respondem solidariamente pelo fato do produto

a insuficiência ou inadequação de informação sobre a utlização e riscos dos produtos enseja a responsabilidade
civil do fabricante pelo acidente de consumo;

a responsabilidade civil do fornecedor pelo vício do produto ou serviço demanda comprovação de culpa;

Explicação:

O termo responsabilidade é capaz de designar diversas situações no campo jurídico. A responsabilidade acarreta a
alguém o dever de assumir as conseqüências de um evento ou uma ação.

A responsabilidade civil, é uma responsabilidade que implica na obrigação de indenizar.

Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem,


independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação
ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua
utilização e riscos.

 
2.

(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 -


VUNESP) Com relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta.

Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa ou dolo,
ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela.
A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor.
A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código de Defesa do
Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir suas obrigações,
também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial.
A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do
consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações.

Explicação:
Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da personalidade jurídica é
uma teoria ampla, mais benéfica ao consumidor, pois não exige prova da fraude ou do
abuso de direito. Nem é necessária a prova da confusão patrimonial entre os bens da
pessoa jurídica e física. Basta, nesse sentido, que o consumidor demonstre o estado de
insolvência do fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um
obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados.

EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA PESSOA
JURÍDICA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. INDÍCIOS DE
FRAUDE. INEXIGÍVEL. APLICAÇÃO DA TEORIA MENOR. DECISÃO
REFORMADA. 1. O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor adotam teorias
distintas para justificar a desconsideração da personalidade jurídica. Enquanto o
primeiro acolheu a teoria maior, exigindo a demonstração de abuso ou fraude como
pressuposto para sua decretação (CC art. 50), o CDC perfilha a teoria menor, a qual
admite a responsabilização dos sócios quando a personalidade da sociedade empresária
configurar impeditivo ao ressarcimento dos prejuízos causados ao consumidor (CDC
art. 28, § 5º). 2. Na hipótese, tratando-se de relação de consumo, comprova-se a realização de
diligências infrutíferas no sentido de encontrar bens passíveis de penhora, sendo suficiente
para decretar a perda episódica da personalidade jurídica do fornecedor. 3. Somando-se a
ausência de patrimônio, têm-se fortes indícios da prática de atos fraudulentos, uma vez que a
executada não foi encontrada nos diversos endereços indicados nos sistemas de pesquisa,
constando nos registros da Receita Federal como inapta. 4. Recurso conhecido e
provido. (Acórdão n.950088, 20150020332364AGI, Relatora: MARIA IVATÔNIA 5ª
TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/06/2016, Publicado no DJE: 29/06/2016. Pág.:
213/221.

 
3.

Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de
valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores
pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações
interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança
pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado
apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do
serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos
de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de
cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa
correta:

A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida
cautelar própria e justificação prévia
A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese.
A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.

 
4.
Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo
determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor
for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III-
Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na
jurisprudência.

Somente a I e II estão corretas.


Todas estão corretas.
Somente a II e III estão corretas
Somente a I e III estão corretas.

 
5.

A responsabilidade do fornecedor por vício do produto é: 

exclusiva do comerciante que, entregando quantidade inferior, faz a medição do produto por instrumento não
aferido segundo padrões oficiais.

exclusiva do produtor no caso de bens in natura, mesmo quando este deixe de ser identificado claramente.

solidária entre o produtor e o comerciante no caso de diferença no conteúdo líquido de produto in natura,
excluída a dos demais fornecedores

solidária entre o fabricante e o produtor em todos os casos, excluídos o fornecedor presumido e o equiparado.

idêntica quanto à natureza jurídica, às opções do consumidor e à dos vendedores no Código Civil por vícios
redibitórios.

Explicação:

O Código de Defesa do Consumidor trata a responsabilidade pelo fato do produto e do serviço de uma forma
diferenciada, uma vez que referida responsabilidade não compromete a qualidade nem a quantidade do produto ou
serviço, mas sim a sua segurança, integridade física, moral e a saúde do consumidor, podendo causar um acidente de
consumo, tendo o fornecedor que responder, em regra, independentemente da existência de culpa como forma de
buscar para o consumidor maior tutela, devido a sua vulnerabilidade.

A responsabilidade civil pelo fato do produto e do serviço consiste em imputar ao fornecedor a responsabilidade pelos
danos causados ao consumidor devido a defeito na concepção ou fornecimento de produto ou de serviço,
determinando-se a obrigação de indenizar pela violação do dever de segurança inerente ao mercado de consumo.

CDC, art.19, § 2.º:

 § 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não
estiver aferido segundo os padrões oficiais.

 
6.

(OAB/CESPE ¿ 2007.3) No que se refere ao campo de aplicação do Código de Defesa do


Consumidor (CDC), assinale a opção correta.

E Nenhuma das alternativas anteriores.

 O conceito de serviço engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remuneração,
salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

 O conceito de fornecedor envolve o fabricante, o construtor, o produtor, o importador e o comerciante, os quais


responderão solidariamente sempre que ocorrer dano indenizável ao consumidor.

 O conceito de consumidor restringe-se às pessoas físicas que adquirem produtos como destinatárias finais da
comercialização de bens no mercado de consumo.

 O conceito de produto é definido como o conjunto de bens corpóreos, móveis ou imóveis, que sejam oferecidos
pelos fornecedores para consumo pelos adquirentes.

Explicação:

Item D -  O conceito de serviço engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remuneração,
salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista

.Explicação:  O artigo 2º do CDC define como consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza


produto ou serviço como destinatário final." Diante do conceito de consumidor trazido pelo Código de Defesa
do Consumidor percebe-se que tanto as pessoas físicas como as jurídicas podem se enquadrar neste conceito.

Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Conceituar produto como sendo um dos objetos da relação de consumo, ou seja, o resultado da produção no mercado
de consumo; assim, conforme o legislador, é qualquer bem, móvel (ex.: automóveis) ou imóvel (ex.: apartamentos),
material (ex.: joias) ou imaterial.

Conceitos: Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço. Art. 2°: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que
adquire ou utiliza produto ou serviçocomo destinatário final. ... Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas,
ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo

 
7.

A respeito do conceito de fornecedor, é correto afirmar que

a pessoa jurídica de direito público não pode ser considerada prestadora de serviços de fornecimento de água,
por tratar-se de serviço público essencial.

serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza
bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

os entes despersonalizados serão considerados fornecedores, apenas se desenvolverem atividade de


comercialização de produtos.

a pessoa física pode ser considerada fornecedora de serviços, mas não de produtos.

produto é qualquer bem material, mas não imaterial.

Explicação:

A primeira marca característica de um fornecedor é a habitualidade de suas atividades. Coloca no mercado de consumo
os seus produtos ou serviços, objetivando o lucro ou não. Em geral, o ganho de dinheiro é a verdadeira finalidade.
Porém, entidades filantrópicas, por exemplo, podem muito bem produzir e vender produtos para garantir o próprio
sustento.

Nos termos do Código de defesa do Consumidor:

Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Existem três classificações muito importantes no que tange ao fornecedor. 

Fornecedor real seria o fabricante, o construtor ou o produtor.

Fornecedor aparente como sendo aquele que não participa do processo de produção ou fabricação, mas em virtude seu
nome ou marca constar no produto, passa a ser entendido como formatador deste, aplicando-se a teoria da aparência.
Benjamin (2008), porém, menciona que seria o comerciante quando não identifica o fornecedor real. 

Fornecedor presumido seria o importador.

O fornecedor é aquele que distribui os riscos dentro da relação de consumo. A Análise Econômica do Direito é relevante
para entender essa temática. Mendonça (2013) menciona que esse movimento ¿ Law and Economics ¿ teve seu início
com Guido Calabresi e Ronald Coase e ajuda a compreender como as abordagens econômicas ajudam na elaboração de
normas jurídicas.

Todo fornecedor tem custos com a sua produção/fornecimento. Muitas vezes, esses gastos englobam custos de
acidentes e custos com segurança (CARNAÚBA, 2013). Eles serão diluídos e repassados ao preço final disponibilizado
aos consumidores.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

      

 
8.

No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que

é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação
de produtos e serviços de consumo.
a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável.
a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor
a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor

Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para
se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.

 
1.

A respeito da Desconsideração da Personalidade Jurídica, de acordo com o CDC assinale a


alternativa correta:

O CDC adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, isto é, basta a insolvência para ser
possível a desconsideração da personalidade.
As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
De acordo com o CDC, não será possível a Desconsideração da Personalidade Jurídica
As sociedades coligadas só responderão de forma objetiva
Na desconsideração da personalidade jurídica, o CDC adotou a teoria maior, pois, para tal desconsideração,
exige-se o desvio de finalidade e a confusão patrimonial.

Explicação:

Item D.

Explicação: O CDC em seu artigo 28,  caput e 5º dispõe que o juiz poderá desconsiderar a personalidade
jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder,
infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também
será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa
jurídica provocados por má administração, e também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre
que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos
consumidores. 

 
2.

Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do


consumidor está justificado devido a (ao):

Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor.


Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor.
Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos.
Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo.
Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como
também ocorre no Direito do Trabalho.

Explicação:
O direito à informação é  um direito básico do consumidor, conforme inciso III, do artigo 6°, do CDC. É um direito de
obter informação adequada, clara, sem ser dúbia, por parte do fornecedor, sobre os diferentes produtos e serviços
colocados no mercado de consumo.

 
3.

(Analista/Advogado - 2015 - DPE/MT - FGV) A respeito das cláusulas abusivas, assinale V para a
afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não
invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer
ônus excessivo a qualquer das partes. ( ) No fornecimento de produtos ou serviços que envolva
outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre
outros requisitos, informar-lhe prévia e adequadamente sobre a soma total a pagar, com e sem
financiamento. ( ) As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu
termo poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. As afirmativas são,
respectivamente,

F, F e V.
F, V e V.
V, V e F.
V, F e F.
F, V e F.

Explicação:

¿No CDC tem um artigo específico (artigo 51) que trata de cláusulas abusivas. São aquelas que estão no contrato, mas
que podem ser nulas porque colocam o consumidor numa situação de desvantagem. Como a lei parte do pressuposto
que o consumidor é vulnerável, mesmo se ele leu o contrato, se a cláusula for abusiva, ela não pode ser exigida pela
empresa¿, explica justifica Vitor Morais, presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente, Abrarec.

Confira abaixo o que diz o CDC, que determina como nulas as cláusulas que (entre outras):

¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilização do fornecedor por vícios dos produtos e serviços;

¿ impliquem renúncia de direito do consumidor;

¿ subtraiam ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;

¿ transfiram responsabilidades do fornecedor para terceiros;

¿ estabeleçam a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;

¿ determinem a utilização obrigatória de arbitragem;

¿ imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);

¿ permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;

¿ autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;

¿ obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido
contra o fornecedor;

¿ autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;

¿ infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;


¿ estejam em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;

¿ possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;

¿ regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem
exagerada, ou que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I)
ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações
fundamentais inerentes à natureza do contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-
se excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das
partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

 
4.

(ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE


DIREITO) A empresa "Chá-Bar Ltda." foi contratada para prestar
serviço de buffet de pratos quentes na festa que seria realizada na
residência de Alexandre. O gerente que representou a empresa na
contratação, ciente do perigo, deixou de alertar Alexandre,
mediante recomendação escrita ostensiva, sobre a periculosidade
do serviço a ser prestado, consistente na utilização de botijões de
gás como combustível dos fogareiros que seriam distribuídos pela
empresa "Chá-Bar Ltda." na residência, durante a festa. No
decorrer da festa, um dos botijões veio a explodir, ferindo os
convidados que estavam no local. De acordo com a Lei
no 8.078/90, o gerente da empresa "Chá-Bar Ltda." poderá ser
condenado por meio de processo judicial criminal por crime
doloso, à pena de:

reclusão de oito meses a três anos e multa.

detenção de quatro meses a três anos e multa.

reclusão de cinco meses a três anos e multa.

reclusão de cinco meses a um ano e multa.

detenção de seis meses a dois anos e multa.

Explicação:

detenção de seis meses a dois anos e multa.


 
5.

Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se
subordinam aos princípios da informação e segurança pois todos tem conhecimento dos
risco normais desses produtos. Caso causem algum dano ao consumidor não haverá o dever
de indenizar.

está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente.
a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o princípio
da informação;
está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer dano;
está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características;

 
6.

05 FCCTJ-SE Juiz Substituto (0,5) Assinale a alternativa que atende, com fundamento nos
princípios do direito do consumidor, ao enunciado que decorre do ¿princípio da
informação¿:

d) O princípio da informação, que emana da necessidade da adequação dos produtos e serviços ao


binômio,qualidade/segurança, atende aos objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo, e consiste na
atenção de eventuais problemas dos consumidores, no que diz respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a
proteção de seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida.
O princípio da equidade, que emana da necessidade da adequação dos produtos e serviços ao
binômio,qualidade/segurança, atende aos objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo, e consiste na
atenção de eventuais problemas dos consumidores, no que diz respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a
proteção de seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida.
b) A informação é um direito na seara consumerista que já vem desde a antiguidade, como nas Leis das XII
Tábuas, que exigia do vendedor uma obrigação de transparência, determinando que este definisse as qualidades
essenciais de seus produtos e proibindo-o de fazer publicidade mentirosa; de uma forma mais evoluída o princípio
da informação exige que o consumidor seja informado em todos os aspectos que envolvem o ato de comprar, de
adquirir bens ou serviços, para que este não venha a ser lesado quando desejar adquirir o bem da vida.
a)A informação decorre de o consumidor ser o elemento mais fraco da relação consumerista, por não dispor do
controle sobre a produção dos produtos, consequentemente acaba se submetendo ao poder dos detentores deste
controle, no que surge à necessidade da criação de uma política jurídica que busque a minimização dessa
disparidade na dinâmica das relações de consumo.
c)O Princípio da informação, nas relações de consumo, refere-se à reparação por danos pelo fato do produto, e,
orienta as práticas comerciais, a publicidade, e a proteção contratual, merecedora de especial destaque, que
considera nulas de pleno direito, cláusulas contratuais que sejam incompatíveis com a boa-fé e equidade.

Explicação:

Assegurando o direito básico de informação, podendo realizar uma compra segura, na forma do art. 6º I e III do CDC.

 
7.

As cláusulas abusivas no Código de Defesa do Consumidor são:


nulas de pleno direito e previstas em rol taxativo.
anuláveis e previstas em rol taxativo.
nulas de pleno direito rol meramente exemplificativo
anuláveis e previstas em rol exemplificativo.
tidas por inexistentes.

Explicação:

As cláusulas abusivas sao consideradas práticas abusivas e demonstram  uma conduta ilícita por parte do fornecedor,
que se prevalece da fragilidade do consumidor. Estão previstas no artigo 51 do CDC, sendo nulas de pleno direito, cuja
nulidade é absoluta, além de se tratar de rol exemplificativo.

 
8.

Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que
sua família necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo
expedido carnê de pagamento. Antônio pagou pontualmente as três parcelas, mas,
decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de mais R$
100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais
fossem averbados nos órgãos de proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa
quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por
valor igual

ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
O fato do fornecedor comunicar, previamente na fatura da conta de consumo, que está em aberto determinada
fatura, devendo desconsiderar aquela cobrança se já tenha pago, caracteriza uma hipótese de engano justificável.
ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na
hipótese de engano justificável.

Explicação:

Item: A - ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.

Explicação: O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro
do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. ...
A repetição de indébito é instituto de Direito privado que tem previsão legal tanto no CC quanto noCDC

Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para
se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.

 
1.

José, sentindo-se lesado pela loja X ingressa com ação de indenização baseado no CDC
contra a referida empresa. Sendo assim, o juiz ao apreciar adequadamente a demanda
inverte o ônus da prova no despacho saneador. Ocorre, que a parte Ré alega, e prova que
em momento algum José requereu em sua peça inicial a referida inversão. Diante do caso
concreto como podemos avaliar a atitude do juiz?

c) O juiz agiu de forma incorreta pois ele deve inverter o ônus no momento da sentença
d) O juiz agiu de forma correta pois o CDC não é uma norma de ordem pública, sendo assim, tal procedimento
poderá ser concedido.
b) A atitude do juiz foi arbitrária, tendo em vista, que sem a requisição da parte o mesmo não poderia inverter o
ônus.
a) A atitude do juiz foi correta, haja vista, tratar-se o CDC de uma norma de ordem pública, sendo assim, a
inversão do ônus da prova pode ser concedida de ofício.
e) Nenhuma das alternativas acima.

Explicação:

"Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:

(...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo
civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;" Ve-se então que, para a inversão do ônus da prova, deve o juiz verificar no caso concreto
a ocorrência dos requisitos alternativos, quais sejam, a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do
consumidor, bastando um deles para propiciar a inversão.

A hipossuficiência da parte na relação jurídica é fator determinante para a inversão do ônus probandi.
A doutrina e jurisprudência vêm reconhecendo a possibilidade da inversão do ônus da prova, de ofício, pelo juiz.

 
2.

Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: ¿São direitos
básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam
prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem
excessivamente onerosas¿, assinale a alternativa correta.

Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.


Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.

 
3.

É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer:

fato superveniente de alcance particular do devedor.


a álea normal ou ordinária;
fato superveniente e álea normal;
fato superveniente e álea extraordinária;
fato superveniente imprevisível;
 
4.

Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo CDC, é


correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em
10 prestações

pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução proporcional dos
juros cobrados.
dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no estabelecimento
comercial do fornecedor.
pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou ocultos que ocorram
no produto adquirido será ou legal ou contratual.
deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente mediante abatimento
do valor da indenização nas prestações vincendas
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA

Explicação:

Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.

Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao
consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:

§ 2º É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução
proporcional dos juros e demais acréscimos.

 
5.

O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele que demanda. O Código de Proteção
e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus probandi e,
a respeito de tal tema, é correto afirmar que:

Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente
ajustada por meio de cláusula contratual.
Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for
ele hipossuficiente.
O CDC não prevê a inversão do ônus da prova.
É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o
autor é hipossuficiente nas relações de consumo.
Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções,
sendo declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.

Explicação:

O inciso VIII, do artigo 6º do CDC facilita a defesa dos direitos do consumidor com a inversão do ônus da prova a seu
favor no processo civil, quando a critério do juiz, for verossimil a alegação ou quando for o consumidor hipossuficiente.
Trata-se da inversao "ope judicis", pois o ônus probante.
 
6.

Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.

De acordo com o Direito do Consumidor, não é direito básico do consumidor:

a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.


a dilação dos prazos quando do acesso aos órgãos judiciários e administrativos.
a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais.
a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova.

Explicação: CDC, art. 6º, inciso X; CDC, art. 6º, inciso VI; CDC, art. 6º, inciso VIII; CDC, art. 6º, inciso V.

 
7.

A inversão do ônus da prova de que trata o Código de Defesa do Consumidor:

Não é automática, depende da iniciativa da parte.


É admitida, em juízo, sob critérios do juiz, adotados livremente.
É automática se ao consumidor, quando parte de um processo judicial, interessa somente a prova de certos fatos
constitutivos do seu alegado direito.
Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio.
O prazo para a reclamação, pelo consumidor, quanto ao vício de produtos duráveis é de 90 dias.

Explicação:

Item: A.

Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive
com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou
quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência

O detentor do poder econômico ou do conhecimento técnico, para provar contrariamente as alegações do autor,
utilizando essa inversão como medida de efetivação dos direitos dos consumidores, a fim de equilibrar as forças na
relação processual, aplicando-se, também, assim o princípio da isonomia e da razoabilidade. Também, não se pode
esquecer a vulnerabilidade do consumidor, que no CDC, art. 4º, inciso I, reconhece: o consumidor é vulnerável. Tal
reconhecimento é garantido constitucionalmente, respeitando assim o princípio da isonomia

 
8.
Questão 47 do IX Exame da OAB A sociedade empresária XYZ Ltda. oferta e celebra, com vários
estudantes universitários, contratos individuais de fornecimento de material didático, nos quais
garante a entrega, com 25% de desconto sobre o valor indicado pela editora, dos livros didáticos
escolhidos pelos contratantes (de lista de editoras de antemão definidas). Os contratos têm
duração de 24 meses, e cada estudante compromete-se a pagar valor mensal, que fica como
crédito, a ser abatido do valor dos livros escolhidos. Posteriormente, a capacidade de entrega da
sociedade diminuiu, devido a dívidas e problemas judiciais. Em razão disso, ela pretende rever
judicialmente os contratos, para obter aumento do valor mensal, ou então liberar-se do vínculo.
Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.

Aplica-se o CDC, mas a pretendida revisão da cláusula contratual só poderá ser efetuada se provado que os
problemas citados têm natureza imprevisível, característica indispensável, no sistema do consumidor, para
autorizar a revisão
n.r.a.
A empresa não pode se valer do Código de Defesa do Consumidor e não há base, à luz do indicado, para rever os
contratos.
A revisão é cabível, assentada na teoria da imprevisão, pois existe o contrato de execução diferida, a
superveniência de onerosidade excessiva da prestação, a extrema vantagem para a outra parte, e a ocorrência de
acontecimento extraordinário e imprevisível.
Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só será concedido se
provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja proveitoso para os compradores.

Explicação:

Item A.

Explicação:Resposta da
questão 47 da prova da OAB:
A Comentário: As normas do
Código de Defesa do
Consumidor foram criadas
para proteger a parte mais
fraca na relação de consumo,
ou seja, o consumidor. Isso
porque, é legalmente
reconhecido que o consumidor
é vulnerável e merece
proteção. Dito isso, o
fornecedor não pode ser valer
das mesmas regras para se
beneficiar, pois este, na
qualidade de parte mais forte
e estável na relação de
consumo, atua sempre em
posição privilegiada. Ademais,
sendo pessoa jurídica que
desenvolve atividade de
natureza empresária, fazem
parte do risco da atividade e
não podem ser imputadas ao
consumidor. Assim, não há
previsão legal para a revisão
do contrato em virtude de
fato, ainda que superviniente,
que proveito do fornecedor e
desfavor do consumidor. - See
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as-questoes-de-direito-do-
consumidor/#sthash.k5nK7Nf
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Prezado (a) Aluno(a),

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para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para
se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.

 
1.

No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se:

indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à interrupção e à suspensão.


prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto e
decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto
decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações constitutivas.
decadencial o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do serviço e
prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de produto ou de serviço.
prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o prazo para reclamar por
vício oculto dos produtos.

 
2.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a ignorância do fornecedor sobre os


vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços:

Não o exime de responsabilidade.


O exime parcialmente de responsabilidade.
Exclui a sua responsabilidade.
Reduz a sua responsabilidade.
O exime de responsabilidade.

Explicação:

  

 
3.

Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o


manual de instruções, foi lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao
consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e
um mês após a data da compra, o aparelho de telefone apresentou comprovadamente um
defeito de fabricação.Indaga-se: Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta
acerca dos direitos do consumidor.

 Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia
contratual conferida pelo fornecedor.
 O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da entrega efetiva do
produto, independentemente de prazo de garantia.

 Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a existência de qualquer
defeito de fabricação.

 A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a qualquer tempo, desde
que devidamente comprovados.

N.D.A.

Explicação:

Item C-  Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia
contratual conferida pelo fornecedor.

Explicação: A garantia legal é estabelecida pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor) e independe de previsão em
contrato. A lei garante e ponto. Assim, você tem 30 dias para reclamar de problemas com o produto se ele não for
durável (um alimento, por exemplo), ou 90 dias se for durável (uma máquina de lavar, por exemplo). O prazo começa
a contar a partir do recebimento do produto.

 
4.

Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z para o fornecimento de dez
volumes de determinada mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava
estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria antes da aquisição e que o consumidor
retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando tal situação fictícia, assinale a
alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com cada hipótese
abaixo apresentada:

O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido
previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante;
É possível a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto
em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor.
É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por
vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor;
A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor estipular
que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, desde que
fundada em ignorância sobre o vício;
A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o
ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o
fornecedor;

Explicação:

O CDC,regula a cláusula rebus sic stantibus pautada nos seguintes pressupostos: fatos supervenientes e onerosidade
excessiva, tendo por conseqüência a revisão do contrato (artigo 6º, inciso V).

É necessário ressaltar que na relação consumerista, o desequilíbrio contratual pode ser verificado somente com a
excessiva onerosidade ao cosumidor, já no Código Civil será também exigida a comprovação da extrema vantagem ao
outro contratante. Sendo assim, pelo CDC será suficiente que a prestação seja custosa ao consumidor para que incida a
cláusula rebus sic stantibus.
 
5.

Letícia adquiriu um computador na loja X com direito a instalação por parte do fornecedor.
Contudo, o técnico, ao concluir de modo correto o procedimento de instalação do aparelho,
constatou que existia um problema na placa de vídeo. Nessa situação hipotética, a
responsabilidade civil prevista no CDC está fundada no:

vício do produto
vício do serviço
fato do serviço
fato do produto
direito de arrependimento

Explicação:

Ocorre vicio do produto quando existe um descompasso entre o produto oferecido e as expectativas do consumidor
quanto à sua função ou o fim a que se destina. Vicio que torna o produto improprio, inadequado a que se destina. Art.
18 do CDC.

 
6.

 (Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase - 2017) Saulo e Bianca são


casados há quinze anos e, há dez, decidiram ingressar no
ramo das festas de casamento, produzindo os chamados
¨bem-casados", deliciosos doces recheados oferecidos aos
convidados ao final da festa. Saulo e Bianca não possuem
registro da atividade empresarial desenvolvida, sendo essa
a fonte única de renda da família.

No mês passado, os noivos Carla e Jair encomendaram ao


casal uma centena de ¨bem-casados" no sabor doce de
leite. A encomenda foi entregue conforme contratado, no
dia do casamento. Contudo, diversos convidados que
ingeriram os quitutes sofreram infecção gastrointestinal, já
que o produto estava estragado. A impropriedade do
produto para o consumo foi comprovada por perícia
técnica.

Com base no caso narrado, assinale a alternativa correta. 

c) O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, sendo certo


que tanto Carla e Jair quanto seus convidados intoxicados são
consumidores por equiparação e poderão pedir indenização, porém a
inversão do ônus da prova só se aplica em favor de Carla e Jair,
contratantes diretos.

a) O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de fornecedor do


Código do Consumidor, pois fornecem produtos com habitualidade e
onerosidade, sendo que apenas Carla e Jair, na qualidade de
consumidores indiretos, poderão pleitear indenização.

b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente


registrada na Junta Comercial, pode ser considerada fornecedora à luz
do Código do Consumidor, e os convidados do casamento, na
qualidade de consumidores por equiparação, poderão pedir
indenização diretamente àqueles.

d) A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não está


oficialmente registrada na Junta Comercial e, portanto, por ser ente
despersonalizado, não se enquadra no conceito legal de fornecedor da
lei do consumidor, aplicando-se ao caso as regras atinentes aos vícios
redibitórios do Código Civil.

Explicação:

b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta Comercial, pode ser
considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do casamento, na qualidade de
consumidores por equiparação, poderão pedir indenização diretamente àqueles.

Explicação: Empresa despersonalizada - Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de
produtos ou prestação de serviços.  Os entes despersonalizados estão elecandos no artigo 12 do Código de
Processo Civil Brasileiro, sendo eles a massa falida, o espólio, a herança jacente, a herança vacante, a
sociedade irregular e o condomínio edilício. ... A expressão ¿entes despersonalizados¿ é criação doutrinária,
sendo a mais usual e conhecida.

 
7.

O Código de Defesa do Consumidor (8.078/90) expressa que os contratos que regulam as


relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade
de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem
redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. Sobre os contratos
de consumo, é CORRETO afirmar:

Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas
alienações fiduciárias em garantia, consideram-se válidas as cláusulas que estabeleçam a perda total das
prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a
retomada do produto alienado.
O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de
recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer
fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio.
São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços
que estabeleçam inversão do ônus da prova a favor do consumidor.
Nos contratos de adesão, admite-se cláusula resolutória, desde que alternativa, cabendo a escolha ao fornecedor.

 
8.

(METRÔ/SP 2008 - FCC - ADVOGADO TRAINEE) Quando


forem constatados vícios de qualidade por inadequação ou
insegurança do produto ou serviço, poderá ser aplicada ao
fornecedor pela autoridade administrativa, mediante
procedimento administrativo, assegurada ampla defesa,
não sendo caso de reincidência na prática das infrações de
maior gravidade previstas na Lei no8.078/90, a sanção de

D- suspensão temporária da atividade.

C- interdição.

B-  suspensão do fornecimento de produto ou serviço.

E- intervenção administrativa.

A- cassação de alvará de licença.

Explicação:

Art. 58. As penas de apreensão, de inutilização de produtos, de proibição de fabricação de produtos, de suspensão do
fornecimento de produto ou serviço, de cassação do registro do produto e revogação da concessão ou permissão de
uso serão aplicadas pela administração, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando
forem constatados vícios de quantidade ou de qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço.

Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para
se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.

O CDC tem disciplina própria no que tange à prescrição e à decadência. Levando em


consideração o artigo 27 e o o §1º do artigo 18 do CDC, é correto afirmar que

d) A prescrição só começa a contar a partir do conhecimento do dano e de sua autoria;


b) Decai em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por vício do produto e/ou do serviço a
contar entrega do produto ou da prestação do serviço;
c) Prescreve em 90 dias a reparação do fato do produto e/ou serviço, a contar da entrega do produto ou do
serviço;
a) Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por vício do produto e/ou do serviço;
e) A prescrição só começa a partir da manifestação do vício oculto.

Explicação:

¿Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço
prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua
autoria.

Parágrafo único. (Vetado) Interrompe-se o prazo de prescrição do direito de indenização pelo fato do produto ou
serviço nas hipóteses previstas no parágrafo 1° do artigo anterior, sem prejuízo de outras disposições legais.¿

Referido artigo dispõe sobre a prescrição nos casos de responsabilidade por danos, isto é, nos acidentes causados por
defeitos  dos produtos ou serviços.

 
2.

VII Exame de Ordem Unificado Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z
para o fornecimento de dez volumes de determinada mercadoria para entretenimento
infantil. No contrato restava estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria antes da
aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando
tal situação fictícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de
acordo com cada hipótese abaixo apresentada:

É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por
vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor.
O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido
previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante.
A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor estipular
que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, desde que
fundada em ignorância sobre o vício.
A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o
ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o
fornecedor.

 
3.

(Analista/Advogado - 2015 - DPE/MT - FGV) A respeito da responsabilidade pelo fato do


produto e do serviço, assinale a afirmativa incorreta:

Se o vício do produto não for sanado no prazo máximo de 30 dias, e na impossibilidade de se atender pedido do
consumidor de substituição por outro da mesma espécie, o Código de Defesa do Consumidor autoriza a
substituição por outro de espécie superior, mas veda a complementação de eventual diferença de preço.
No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato,
exceto quando identificado claramente seu produtor.
No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto, considerar-se-á implícita
a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que
mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do
consumidor.
Se o O CDC autoriza que a reexecução de serviços prestados pelo fornecedor seja por ele confiada a terceiros.
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de
responsabilidade.

Explicação:

Item : A.

Explicação: Aula nº 09 tela nº 06

Lei 8.078 de 1990:

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil


constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de
produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de
produtos duráveis..

A decadência está prevista no art. 26 da Lei 8.078 de 1990.


Seus prazos são de 30 e 90 dias, respectivamente para
produtos/serviços duráveis e não duráveis.

 
4.

Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o


manual de instruções, foi-lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao
consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e
um mês após a data da compra, o aparelho de telefone apresentou comprovadamente um
defeito de fabricação. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos
direitos do consumidor.

Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a existência de qualquer
defeito de fabricação
A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a qualquer tempo, desde
que devidamente comprovados.
O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da entrega efetiva do
produto, independentemente de prazo de garantia.
Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia
contratual conferida pelo fornecedor.

 
5.

Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá desconsiderar


a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso
de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou
contrato social. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica no CDC, é CORRETO
afirmar:

As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa
do Consumidor.
As sociedades coligadas só responderão por dolo
Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma,
obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis
pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.

 
6.

Antônio recebeu em sua residência inúmeras cartas de cobrança, emitidas pela


concessionária de serviço público de fornecimento de energia elétrica, referente a parcelas
que já haviam sido pagas. Ocorre que, apesar da adimplência de Antônio, o serviço de
fornecimento de energia elétrica foi interrompido pela concessionária, o que o levou a pagar
o débito indevido e ajuizar ação ordinária de repetição de indébito, com pedido de restituição
em dobro do valor pago. Antônio pleiteou ainda, nessa mesma ação, declaração de
abusividade de aumento tarifário. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção
correta.

Mesmo que fosse comprovado o inadimplemento de Antônio, a concessionária não poderia interromper o
fornecimento de energia elétrica, em face da essencialidade do serviço prestado.
Para a devolução em dobro do débito pago indevidamente, Antônio deverá comprovar a existência de má-fé da
concessionária.
A comprovação de que a interrupção do fornecimento de energia se deu em virtude de culpa exclusiva de terceiro
não exclui a responsabilidade da concessionária.
A cobrança não caracteriza vício de serviço, devendo ser afastado o prazo decadencial previsto no CDC para o
ajuizamento da ação judicial.
O pedido de declaração de abusividade do aumento tarifário possui natureza de direito ou interesse difuso.

Explicação:

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

§ 1º Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos
serviços.

§ 2º Obstam a decadência:

I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a
resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;

II - (Vetado).

III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

§ 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

A decadência, por sua vez, refere-se à extinção do direito pela inércia de seu titular, quando sua eficácia é, de origem,
subordinada à condição de seu exercício dentro de um prazo prefixado, tendo este se esgotado sem que referido
exercício se tenha verificado.

 
7.

O CDC determina que não sendo o vício sanado no prazo máximo e trinta dias, pode ser
consumidor exigir alternativamente, a substituição por outro da mesma espécie, a restituição
imediata de quantia paga e o abatimento do proporcional do preço. Tal assertiva não se
aplica quando

b) Se tratar de produtos duráveis e não duráveis;


c) Ocorrer hipóteses de vício de disparidade com a oferta ou publicidade e ainda se o vício for de quantidade;
d) Se tratar, exclusivamente, de produtos essenciais.
e) Somente referir-se a produtos não duráveis.
a) A aquisição de produto for mediante contrato que contenham cláusulas abusivas;

Explicação:

Item C - ) Ocorrer hipóteses de vício de disparidade com a oferta ou publicidade e ainda se o vício for de quantidade;

Explicação: 

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o
valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem,
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor
exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua
escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser
inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser
convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em razão da extensão
do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe
o valor ou se tratar de produto essencial.

§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a substituição
do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou
restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo.

§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato,
exceto quando identificado claramente seu produtor.

 
8.

(Analista/Advogado - 2015 - DPE/MT - FGV) Com relação aos prazos de prescrição e


decadência previstos no Código de Defesa do Consumidor, analise as afirmativas a seguir. I. O
direito de reclamar pelos vícios ocultos no produto caduca em 90 dias, quando se tratar do
fornecimento de serviços e de produtos duráveis. II. O consumidor tem 30 dias para reclamar
pelos vícios aparentes ou de fácil constatação tratando-se de fornecimento de serviço e de
produtos não duráveis. III. É de três anos o prazo prescricional para reparação de danos
causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do
conhecimento do dano e de sua autoria. Assinale:

Se somente a afirmativa II estiver correta.


Se somente a afirmativa III estiver correta.
Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Se somente a afirmativa I estiver correta.
Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

Explicação:

Item: D - Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

Assertiva: I - O direito de reclamar pelos vícios ocultos no produto caduca em 90 dias, quando se tratar do
fornecimento de serviços e de produtos duráveis.

II - O consumidor tem 30 dias para reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação tratando-se de
fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.  

O Código de Defesa do Consumidor, assegura que no caso de defeito (vício) do produto ou serviço, seja ele, oculto ou
aparente, o prazo para reclamar é de 30dias (bens não duráveis) ou 90 dias (bens duráveis).

Prezado (a) Aluno(a),

Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para
se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.

 
1.
Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que
a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja
onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir
com base na lei, nesse momento, do comerciante?

O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.


O dinheiro de volta.
A imediata substituição do produto por outro novo.
Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.

 
2.

Acerca dos crimes previstos no CDC, assinale a opção correta.

A pena de interdição temporária de direitos somente poderá ser aplicada isoladamente, sendo vedada sua
cumulação com pena privativa de liberdade ou multa.

Em razão do princípio da especialidade, as infrações penais descritas no CDC excluem outras que digam respeito
a qualquer relação de consumo.

No processamento dos crimes de propaganda enganosa ou abusiva, é cabível a transação penal.

Os crimes contra a relação de consumo são, em sua maioria, de perigo concreto, sendo exigida a efetiva
ocorrência do dano.

Nos crimes que envolvam as relações de consumo, a ofensa a indivíduo analfabeto constitui circunstância
agravante das penas.

Explicação:

Gabarito:No processamento dos crimes de propaganda enganosa ou abusiva, é cabível a transação penal.

O crime de propaganda enganosa/abusiva é previsto no art. 66 do CDC.

Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade,
quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços:

Pena - Detenção de três meses a um ano e multa.

A transação penal, instituto trazido pela Lei dos Juizados Especial (Lei 9.099/95), é aplicável, segundo o art. 61 da Lei
do Juizado, a todos os crimes com penas máximas de até 2 anos.

 
3.
Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, aponte a alternativa incorreta:

O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de
recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer
fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Se o consumidor exercitar o direito
de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão
devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, vedada a exoneração
contratual do fornecedor.
O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, mas não é
considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos; no caso dos profissionais liberais, no entanto, a
responsabilidade pessoal será apurada mediante a verificação de culpa.
Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua
escolha: a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição
imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento
proporcional do preço.

 
4.

Os serviços públicos essências devem ser adequados, eficientes e seguros, mas os serviços
públicos essências devem ser ainda:

diferente para cada usuário, o que é essencial para uma pessoa pode não ser para outra.
contínuos
gratuitos
nunca podem ser interrompidos.

 
5.

Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do


consumidor.

Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada
erga omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos
coletivos não induzem litispendência para as ações individuais.
É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa
dos direitos de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia.
Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente
para a execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória.

 
6.

Tendo como referência as disposições da Lei n.º 8.078/1990, assinale a opção correta a
respeito da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação de danos.

As partes poderão convencionar a redução ou a ampliação do prazo para saneamento do vício do produto, não
podendo esse prazo ser inferior a sete nem superior a noventa dias.
Determinado produto pode vir a ser considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido
colocado no mercado.
Ainda que tenham conhecimento de que determinado produto tem alto grau de periculosidade à saúde ou à
segurança dos consumidores, não cabe à União, aos estados, ao DF nem aos municípios informá-los a respeito.
Em se tratando de produto industrial, cabe ao fabricante prestar as informações relativas a riscos à saúde ou à
segurança dos consumidores, por meio de impressos apropriados, que devem acompanhar o produto.

 
7.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor:

Os órgãos públicos por si, por suas concessionárias ou permissionárias são obrigados a fornecer produtos
modernos e serviços adequados de forma contínua, ainda que não sejam essenciais
Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas
alienações fiduciárias em garantia, consideram- se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda
total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do
contrato e a retomada do produto alienado.
Provada pelo fornecedor de produtos ou serviços sua ignorância sobre os vícios de qualidade por sua inadequação
ao fim a que se destinam, estará ele isento de responsabilidade por eventual prejuízo causado ao consumidor.
O fornecedor de produtos ou serviços é subsidiariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou
representantes autônomos.
A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais, nas relações de consumo, será apurada independentemente
de culpa ou dolo.

 
8.

Os serviços públicos sujeitos às regras do CDC são aqueles remunerados por:

tributos
tarifa ou preço público
impostos
taxa

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