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Direito do
relação jurídica de consumo
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consumidor
Pressupostos fundamentais - Art. 1º, CDC
Revolução industrial – propiciou que a demanda que saiu do campo pra cidade fosse
suprida, com a circulação dos bens e serviços e a produção em larga escala, sendo possível
satisfazer o maior número de consumidores.
As guerras mundiais – houve um incentivo a tecnologia, permanecendo essa tecnologia após
os períodos de guerra. Sendo assim, a tecnologia até hoje continua contribuindo muito com a
melhoria da qualidade dos produtos e serviços.
Globalização – embora as pessoas da sociedade sejam diferentes, existem bens, produtos e
serviços que todo mundo precisa, nesse sentido, na era da globalização surge a
padronização. Dessa forma, o contrato de adesão¹ traz consigo a capacidade de propiciar a
facilitação da aquisição de um produto ou serviço por um maior número de pessoas.
Código Civil de 1916 – foi aplicado para regular a relação de consumo, todavia, não
espelhava a sociedade de consumo.
Constituição Federal de 1988 – trouxe novos ideais, representando a sociedade da época,
trazendo em seu texto a defesa do consumidor como um direito fundamental., e um princípio
de ordem econômica. Desse modo, a lei do consumidor é uma lei principiológica ², de
natureza constitucional, de ordem pública, interesse social, cláusula pétrea e de eficácia
imediata.
¹ Contrato em que há uma desigualdade da relação jurídica, o conteúdo é elaborado de forma
unilateral pelo fornecedor, e cláusulas contratuais não podem ser discutidas pelo aderente
(aparitário).
² Lei permeada por princípios constitucionais, porque toda sua base é propriamente constitucional.

Estrutura da relação juridica


C (consumidor) – P (produto) ou S (serviço) – F (fornecedor)

Características da relação jurídica:


Bilateral – em relação ao número de vontades antagônicas, essa bilateralidade não se refere
ao número de sujeitos.
Impessoal – regra geral, há uma indeterminação do consumidor.
Dinâmica – vive em constante transformação.
Principiológica – é permeada por princípios.
Consumidor:
Há dois tipos de consumidores:
Individual¹ – Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final (art. 2º, caput, CDC).
¹ Também pode ser chamado de consumidor padrão (standard), real ou de fato.
Coletivo (lato sensu) ² – Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo (art. 2º, parágrafo único, CDC).
² Também pode ser chamado de consumidor equiparado ou “by standard”.
Espécies de consumidor coletivo (artigo 81, CDC):
Difuso – interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato.
Exemplo: Publicidade enganosa – vide artigo 29, CDC
Coletivo (stricto sensu, propriamente dito) – interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para
efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria
ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
Exemplo: Plano de saúde – vide artigo 54, CDC.
Individuais homogêneos – interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os
decorrentes de origem comum.
Exemplo: Dani vai dar uma festa e contrata um buffet, os convidados são consumidores
individuais homogêneos – vide artigo 17, CDC.

Teorias do consumo:
Finalista – é mais restritiva, agrega ao consumidor a qualidade de quem utiliza um produto para uso
próprio ou de sua família. Desconsiderando assim, as pessoas jurídicas, ou seja, consumidor seria o
não profissional.
Maximalista – amplia mais a figura do consumidor, sendo quem adquire produto ou serviço para
usufruir ele mesmo, ou para terceiros, ainda que tais bens possam ser empregados, indiretamente,
no serviço de sua empresa/profissão, voltada ou não ao lucro.
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Finalista mitigada ou aprofundada – adotada pelo STJ, é uma teoria intermediaria, em que em
determinadas hipóteses a pessoa juridica que adquire produto ou serviço poderá ser equiparada a
condição de consumidora, por apresentar certas vulnerabilidades ao fornecedor.

Fornecedor:
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
Fornecedor gênero – todos discorridos antes da palavra “atividade” no art. 3º, caput, CDC.
Fornecedor específico – todos discorridos após a palavra “atividade” no art. 3º, caput, CDC.
Características:
Habitualidade
Profissionalidade

Produto e serviço:
Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial (art. 3º, § 1º, CDC).

Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive


as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de
caráter trabalhista (art. 3º, § 2º, CDC).

Princípios - Arts. 4º e 5º, CDC


Rol exemplificativo dos princípios que permeiam a relação jurídica de consumo e a política
nacional das relações de consumo (propostas da lei consumerista). Os princípios visam a proteção
do tripé: segurança, saúde e dignidade do consumidor.
Princípio da harmonia – o objetivo da lei de consumo é pautado nesse princípio da
harmonização dos interesses, ou seja, tratar os desiguais na medida da sua desigualdade,
tendo o consumidor e o fornecedor direitos e deveres (art. 4º, caput + III, CDC).
Princípio da vulnerabilidade¹ – busca proteger a parte mais frágil da relação de consumo, a
fim de promover o equilíbrio contratual. Há 4 tipos de vulnerabilidade: econômica
(insuficiência financeira), técnica (desconhecimento, ignorância por parte do consumidor, da
essência do produto ou serviço), jurídica (desconhecimento da lei, ou seja, desconhecimento
dos direitos) ou informacional (falta de informação clara, precisa e suficiente).
A vulnerabilidade da pessoa física consumidora é presumida (absoluta), mas a da pessoa
jurídica deve ser aferida no caso concreto (art. 4º, I, CDC).
Princípio da transparência – dar a oportunidade ao consumidor dele conhecer do produto,
serviço, direitos, deveres. Ou seja, a transparência oportuniza ao consumidor uma aquisição
de conhecimento, de informação clara, precisa e suficiente (art. 4º, caput).
Princípio da boa-fé objetiva – a conduta entre consumidor e fornecedor deve ser proba
(honesta e correta), ou seja, com informação clara, precisa e suficiente (art. 4º, III, CDC).
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Princípio do dever governamental – também chamado de intervencionismo estatal, esse
princípio dá uma ordem ao Estado para intervir/participar da relação de consumo., seja
diretamente (como parte, substituto processual), indiretamente (ex. possibilidade da inversão
do ônus da prova) ou através do controle de qualidade (art. 4º, II, CDC).
¹ Vulnerabilidade x Hipossuficiência – não são sinônimos, uma vez que a vulnerabilidade (disposta
no art. 4, I, CDC) encontra-se como uma qualidade intrínseca de todo consumidor, independente de
classe, categoria ou condições financeiras, seja o consumidor pessoa física ou jurídica. Em
contrapartida, a hipossuficiência (disposta no art. 6º, VIII, CDC) do consumidor não pode ser
presumida, devendo ser verificada caso a caso no momento da produção de provas, referindo-se à
insuficiência de meios econômicos para que seja efetivamente realizada a defesa dos interesses do
consumidor em juízo.

Direitos básicos do consumidor:


Art. 6º, CDC – Rol exemplificativo, traz os direitos violados com mais facilidade.
Produto ou serviço de qualidade – o fornecedor só pode disponibilizar um produto ou
serviço de qualidade, para não ferir os pilares do consumidor: dignidade, saúde e segurança
(art. 6º, I, CDC).
Educação e informação – o consumidor tem o direito de adquirir informação clara, precisa e
suficiente sobre os seus produtos e serviços, assim como direito a educação, formal (por
meio de estudo dos direitos, seja em nível médio ou superior) e informal, e conhecimento
sobre os seus direitos e deveres (art. 6º, II, III, CDC).
Proteção contratual – o consumidor tem direito a ser protegido contratualmente, tanto na
fase pré-contratual, como na contratual e na pós-contratual (art. 6º, IV, V, CDC).
Prevenção e reparação de dano – se os pilares estiverem ameaçados existem medidas
preventivas, como por exemplo: o recall e a vigilância sanitária, já se esse tripé for violado
existem medidas repressivas (art. 6º, VI, CDC + Súmulas 37 e 387, STJ).
Acesso à justiça – é direito básico do consumidor o de acesso aos órgãos judiciários e
administrativos e um dos mais efetivos modos de assegurar esse direito é o da concessão da
assistência judiciária gratuita (art. 6º, VII, CDC).
Inversão do ônus da prova – apesar de ser um direito do consumidor, a inversão deve passar
pelo crivo judicial para ser aplicada, ou seja, é “Opes Judicis”. (art. 6º, VIII, CDC).
Serviço público em geral – o consumidor tem direito a qualidade e adequação de um serviço
público em geral (art. 6º, X, CDC).

Responsabilidade civil no consumo:


Art. 12 ao 27, CDC.
A responsabilidade civil ocorre quando é atribuído a alguém o dever de reparar um dano, na relação
jurídica de consumo deve ser observado três elementos:
Conduta do fornecedor
Dano ao consumidor
Nexo de causalidade
A responsabilidade civil no CDC, regra geral, é objetiva, mas excepcionalmente, se fala na
responsabilidade subjetiva (art. 14, § 4º, CDC).
Fato x Vício:
Todo fato é um vício, mas nem todo vício é um fato.
Vício – representa um dano intrínseco, ou seja, um dano que atinge a essência do produto ou
serviço. Com base na teoria da qualidade, um produto ou serviço com vício é denominado
impróprio ou inadequado quando atingir a qualidade, desempenho ou durabilidade deste.
Vicio do produto – Arts. 18 e 19, CDC.
Vicio do serviço – Art. 20, CDC.
Consequências do vício:
a) 1 º passo – detectar se é vício
b) 2 º passo – fazer uma reclamação ao fornecedor específico sobre o vício, a lei determina, no
art. 26 do CDC, um prazo decadencial para o consumidor exercer o direito de reclamar
sobre o produto ou serviço:
Produto ou serviço durável – 90 dias.
Produto ou serviço não durável – 30 dias.
c) 3 º passo – Reclamar a qualquer fornecedor, todos tem responsabilidade objetiva e solidária
(tem 30 dias para responder a reclamação do consumidor).
d) 4 º passo – Alternativas do consumidor (art. 18, § 1 º, I a III, art. 19, I a IV, art. 20, I a III).
OBS¹: Exceções à regra dos 4 passos – Art. 18, §§ 3º e 5º, CDC.
Fato – também chamado de dano extrínseco (externo), é um vício extrínseco e intrínseco, o dano
pode atingir a integridade física, psíquica ou o patrimônio do consumidor. Nesse caso, é atingido a
qualidade, durabilidade ou desempenho + segurança.
Fato do produto – Arts. 12 e 13, CDC.
Fato do serviço – Art. 14, CDC.
Consequências do fato:
a) 1 º passo – detectar se o produto ou serviço é defeituoso.
b) 2º passo – além de todos os passos realizados no vício, o consumidor poderá também
ingressar com uma ação de reparação de danos materiais e/ou morais (art. 27, CDC – prazo
prescricional de 5 anos).
c) 3º passo – reclamar ao fornecedor específico.
Objetiva e solidária – art. 12, CDC.
Objetiva e, regra, subsidiária – art. 13, CDC
Subjetiva – art. 14, § 4º, CDC.

d) 4º passo – excludentes de responsabilidade (situações em que o fornecedor alega e prova) –


art. 12, § 3º e art. 14, § 4º, CDC.

Desconsideração da personalidade juridica


Fundamentação legal – Art. 28, CDC
Objetivo – proteger o consumidor contra o uso nocivo da personalidade jurídica do fornecedor,
assegurando-lhe acesso aos bens patrimoniais deste.
Fundamento – vedação do abuso de direito
Pressupostos – teoria da responsabilidade civil objetiva
Desconsideração inversa da personalidade jurídica – os bens da sociedade devem responder
por atos praticados pelo sócio, ou seja, objetiva o afastamento da autonomia patrimonial da
sociedade empresária, com o fito desta responder pelas obrigações adquiridas pelos seus
sócios-administradores.

Proteção contratual no CDC


Art. 30 e ss, CDC.
Princípios contratuais – através da interpretação de um contrato, é possível a proteção do
consumidor.
Liberais:
- Autonomia da vontade: predomínio da vontade livre e consciente das partes. – Ex. art. 35,
CDC
- Obrigatoriedade: gera o vínculo entre as partes, também conhecido como “pacta sunt
servanda” – Ex. arts. 30 e 31, CDC.
- Eficácia relativa dos contratos: os efeitos do contrato (adquirir, conservar, modificar ou
extinguir um direito) atingem as partes envolvidas (interpartes).

Sociais:

- Função social: busca pela satisfação dos interesses das pessoas que, direta ou
indiretamente, tem uma repercussão no contrato.
- Boa-fé objetiva: as partes devem agir de maneira correta (probidade).
- Equilíbrio contratual: proteção ao consumidor, com objetivo de minimizar a desigualdade,
também chamado de equivalência material das prestações.
Conceito atual: clássico (liberais) + contemporâneo (sociais)
Oferta – A oferta é a informação ou publicidade - forma massificada de transmissão de
informação - veiculada de forma suficiente e precisa a fim de gerar expectativa objetiva no
consumidor (criar vontade).
Consequência – se a informação for veiculada precisamente, implicará na vinculação do
fornecedor ao exato cumprimento e a informação veiculada integrará o contrato, mesmo
que de forma tácita (art. 30, CDC).
Conteúdo da oferta – art. 31, CDC.
Descumprimento da oferta – caso o fornecedor de produtos ou serviços recuse dar
cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente
e à sua livre escolha, exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta,
apresentação ou publicidade. Ou então, aceitar outro produto ou prestação de serviço
equivalente.  Ou ainda rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia
eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
Princípio do consentimento esclarecido – nas palavras de Paulo Antônio Carvalho Fortes é
um “ato de decisão voluntária, realizado por uma pessoa competente, embasada em
adequada informação e que seja capaz de deliberar tendo compreendido a informação
revelada, aceitando ou recusando propostas de ação que lhe afetem ou poderão lhe afetar”
(art. 6º, III, CDC).
Publicidade enganosa e abusiva – art. 37, CDC
Publicidade enganosa – art. 37, § 1º, CDC – espécie de oferta mais trabalhada, em que
contém informações, devendo estas serem claras, precisas e suficientes, do contrário, torna-
se enganosa, pois, induz o consumidor em erro.
Publicidade enganosa por ação – quando o fornecedor diz mais do que existe.
Publicidade enganosa por omissão – deixa de informar dado essencial sobre o produto ou o
serviço, também induzindo o consumidor em erro exatamente por não esclarecer elementos
fundamentais (art. 37, § 3º, CDC).
Publicidade abusiva – art. 37, § 2º, CDC – atenta contra valores constitucionalmente
consagrados (art. 5º, CF/88), tais como: fé, religião, gênero, etnia, raça ou qualquer
publicidade que se refira diretamente a criança.
Práticas abusivas – arts. 39, 40, 42 e 43, CDC
Quando o agente excede o exercício regular do seu direito, ou seja, é o chamado o abuso de direito.
Cláusulas abusivas – art. 51
Conceito – prestação desproporcional, que gera uma excessiva onerosidade ao consumidor, por
isso, ocorre desrespeito ao princípio do equilíbrio material.
Consequência – nulidade absoluta da cláusula.
Não existe prazo para arguir a nulidade da causa – imprescritibilidade
Quem pode arguir – O consumidor, o MP ou o Juiz de ofício, pois, há uma violação da lei
Hipóteses exemplificativas – art. 51, CDC
Cláusulas abusivas nos consignados – Art. 52., CDC.
Cláusulas abusivas na aquisição de bens móveis ou imóveis financiados – Art. 53, CDC.
OBS¹: Súmula 543, STJ
Contratos de adesão – Art. 54, CDC
Conceito – é elaborado unilateralmente, ou seja, quem elabora nesse caso é o fornecedor, e o
consumidor não pode negociar.
Cláusulas restritivas – deve vir em destaque no contrato.
OBS: Súmulas 302 e 597 STJ

Defesa do consumidor em juízo


Arts. 81 e 82, CDC – Solucionar lides de consumo (garantia dos direitos).
Tutela: o consumidor encontra-se protegido por meio de ações que podem ser:
Individuais
Coletivas
Legitimação ordinária (LO) – quando o consumidor pode ingressar em juízo em busca do seu
direito, a resposta do poder judiciário, dada na sentença, vai encadear alguns efeitos (interpartes)
Legitimação extraordinária (LE) – ocorre quando a lei autoriza, em conjunturas excepcionais, a
demanda pela parte, em nome próprio, na defesa de direito alheio.
Substituto processual – ente que defende interesse coletivo (tutela coletiva) – Legitimados
do art. 82, CDC e art. 5º, Lei 7.347/85 (LACP):
1) Coletivo difuso – circunstancia de fato
2) Coletivo propriamente dito – relação jurídica
3) Individual homogêneo – origem comum
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser
exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I – Interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e
ligadas por circunstâncias de fato; (art. 103, I, CDC).
II – Interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; (art. 103, II,
CDC).
III – Interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de
origem comum (art. 103, III, CDC).
OBS¹: Legitimados – art. 82, CDC.
OBS²: Efeitos nas ações coletivas - art. 103, CDC.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado
pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como
assistente litisconsorcial.
Todas as espécies de ações são permitidas na tutela do consumidor (art. 83, CDC): Ler art. 104 – A,
B, C

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