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Jurisprudência: Produto
adquirido para atender a
A jurisprudência uma necessidade própria
predominante do STJ da pessoa jurídica, não
defende que, Teoria adotada pelo se incorporando ao
excepcionalmente, o CDC em que o serviço prestado aos
Código de Defesa do consumidor, além de clientes.
Consumidor se aplica no destinatário fático, deve
caso em que o produto ser também o (AgRg no REsp
ou serviço é contratado destinatário econômico 1321083/PR, Rel.
para implementação de dos bens e serviços. Ministro Paulo de Tarso
atividade econômica, Sanseverino, Terceira
adotando, portanto, a Turma, julgado em
teoria maximalista; 09/09/2014, DJe
25/09/2014.)
Teoria em descompasso
com o espírito das
normas de consumo,
como o princípio da
vulnerabilidade do
consumidor
b) Fornecedor:
Art. 3 do CDC: É toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
- Fornecedor de Produtos: Art. 3 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel,
material ou imaterial.
- Fornecedor de serviços: Art. 3 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no
mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.
- Uma pessoa física poderá ser considerada como fornecedor em uma relação
jurídica consumerista? Sim, desde que exerça uma atividade que ao menos se
equipare a caracterização do fornecedor. Tal variação vai desde o formal (com o
devido registro nos órgãos competentes) ao informal (o que exerce sem o registro
citado, mas preenchendo as características da habitualidade remuneração entre
outros).
- Qualquer pessoa prejudicada por publicidade enganosa pode, em princípio, buscar
indenização, mesmo não tendo contratado nenhum serviço.
- Art. 22. CDC. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias,
permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a
fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais,
contínuos.
- O comerciante será responsável por fato do produto, quando o produto for
fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou
importador.
- Inversão ope legis: Essa modalidade processual indica que o fornecedor deverá
provar, ônus seu, que não fez ou que outra pessoa, inclusive o próprio consumidor,
é o responsável pelo evento dano. Caso contrário, como determina o texto legal, o
fornecedor responderá pelo dano.
3) Prazo de análise:
4) Da impropriedade e inadequação:
OBS:
• Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade
for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos
consumidores.
• Causas de excludente de responsabilidade do fornecedor de serviços: O
fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar culpa
exclusiva do consumidor ou de terceiro, ou quando provar que, tendo
prestado o serviço, o defeito inexiste. Art. 14 CDC.