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I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Além disso, passou constrangimento, pois estava no caixa quando foi informado
de que deveria deixar seus produtos na loja, devido ao bloqueio. Assim, essa situação vem
prejudicando e muito o consumidor que precisa fazer a aquisição dos produtos para fomentar
O autor não pretende enriquecer sem motivo legítimo, apenas quer ver seu
patrimônio jurídico material reparado integralmente, pelo que a indenização por danos
materiais e morais se faz absolutamente necessária, sem ela não se entregará a justiça que se
clama.
Ainda sob a égide da lei civil, remete-se o julgador ao artigo 927, fazendo
manifesta a obrigação de indenizar a parte lesada, sendo o que se extrai do texto legal, a
saber:
Artigo 927: Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.
V. DO DIREITO
Diante dos fatos relatados, mostra-se patente a configuração dos danos morais
suportados pelo consumidor, uma vez que foi privado de usufruir do seu cadastro, o qual pagava
suas compras com zelo e por um erro evidente foi impedido de viver com dignidade.
Por isso, o sistema jurídico pátrio protege a confiança que o contratante deposita na
segurança doproduto ou serviço e, principalmente, no tratamento que lhe será dispensado na
execução do contrato, conforme o artigo 422 C.C.
Porém, não são raras às vezes em que o fornecedor de serviços trata o consumidor
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de forma desrespeitosa e com absoluta negligência, o que gera a quebra de deveres anexos
ao contrato por parte do contratado, além da violação do princípio da confiança, ensejando,
sem dúvida, o dano moral.
Não sendo o descumprimento contratual, por si só, a causa deste dano, mas o
tratamento dispensado ao consumidor, a falta do devido cuidado e a indiferença, em que pese
a sua responsabilidade legal, em evidente frustração ao dever de boa-fé objetiva.
O princípio da boa-fé objetiva impõe aos contratantes uma conduta leal, no sentido
da recíproca cooperação na satisfação dos interesses em comum e está relacionada com os
deveresanexos, que são inerentes a qualquer negócio jurídico.
c) Conceder, nos termos do art. 6º, inc. VIII do CDC, a inversão do ônus da prova
em favor da demandante;
P. Juntada e Deferimento.