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EACELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE

DIREITO DA __ VARA DO JUIZADO ESPECIAL


CÍVEL DA COMARCA DE MANAUS-AMAZONAS.

CENIRA MONTEIRO DE MOURA,


brasileira, casada, aposentada, portadora da carteira de identidade (RG) nº

0317953-2 – SSP-AM, e inscrito no cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF-

MF), sob o nº 053.994.832-20, domiciliado e residente nesta cidade sito na Rua

PUXINARA, nº 970 – ALVORADA III - CEP 69.000-000. Com escritório

profissional situado no endereço: Rua Franco de Sá, n. 270, salas 204/205,

Edifício Amazon Trade Center, São Francisco, CEP 69079-210, Manaus/AM –

E-mail: (andradefilho.pereira@gmail.com)onde deverão receber as

intimações e notificações de estilo, vem a presença de Vossa excelência,

propor;

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO


JURÍDICA E DE DÉBITO C/C INDENIZATRÓRIA POR
DANOS MORAIS COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.

Rua Franco de Sá, n. 270, Ed. Amazon Trade Center, Salas 204/205, 2º andar, São Francisco, CEP 69079-210
andradefilho.pereira@gmail.com. Telefone: (92) 3347-1561
Face à SKY BRASIL SERVIÇOS
LTDA, pessoa jurídica de direito prvado, inscrita no cdastro nacional de
pessoa Jurídica – CNPJ/MF sob o n°72.820.822/0001-20, com sede na
Avenida das Nações Unidas, n°12.901, andares 14, 15 e 16, Torre Norte,
Bairro: Brooklin Paulista, São Paulo- SP CEP:04.578-910, pelos motivos de fato
e de direito que, articuladamente, passo a expor:

GRATUIDADE JUDICIÁRIA DE CUSTAS E HONORÁRIOS


E DE CAUÇÃO POR OCASIÃO DA CONCESSÃO DE
MEDIDA DE URGÊNCIA.

Requer, desde já, o Demandante, a concessão do


benefício da gratuidade judiciária, pois não possui condições de arcar com o
encargo financeiro porventura gerado nesta relação processual, com base no Art.
4º da Lei 1.060/50, o que pode ser evidenciado pelo só fato de ser
APOSENTADA, com RMI equivalente a pouco mais de dois salários mínimos,
além de ser pessoa que como arrimo de família, é mantenedora de sua família,
aposentada, que necessita de alimentação, além de ter as despesas do cotidiano,
água, energia e telefone e remédios.

Assim, ante a necessidade de caução pelo Novo


Diploma Processual, como condição para que seja efetivada a tutela de urgência
concedida, é estendida às duas modalidades de tutelas de urgência: a satisfativa
e a cautelar, como regra, sendo que somente em caso de a parte-demandante ser
beneficiária de gratuidade da justiça ou de assistência judiciária é que não estará
obrigada a prestá-la, caso em que o juiz poderá conceder essa tutela,
dispensando a caução (art. 300, § 1º).

Nesse caso por ocasião da tutela de urgência, requer o


benefício da gratuidade, ou seja, que não seja obrigado a prestar caução.

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Como dissemos, a Requerente é pobre no termo lato
da palavra, motivo pelo qual não possui condições de suportar os encargos
decorrentes do processo sem prejuízo de seu sustento e de sua família, conforme
declaração de hipossuficiência em anexo. Desta forma, requer os benefícios da
justiça gratuita, preceituados no artigo 5.º, LXXIV da Carta Magna e do Art. 4º da
Lei 1.060/50.

DAS INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES JUDICIAIS:


deverão ser remetidas para o endereço acima indicado (art. 103 e seguintes do
NOVO CPC);

DOS FATOS

Em Fevereiro de 2018, a Autora requereu a instalação


de uma TV da empresa Requerida, SKY S/A, contudo, passados vários meses,
a REQUERIDA, nunca foi relizar a instalação, entretanto a forma de pagamento
das referidas parcelas foi escolhida pela Autora em cartão de crédito parcelada
em 12 parcelas de R$ 13,26, pagamento referente ao aparelho (kit/equipamento)
da Autora, pois trata-se da prestação de serviço conhecida como SKY-PRÉ
PAGO, onde funciona como recarga de “celular” a TV que recarrega como
celular, no caso a prestação de serviços não cria um vínculo com mensalidades
ou multas, pois o consumidor utiliza quando recarga.

No caso da Autora a mesma realizou primeiramente a


compra do (equipamento/kit) tinha que aderir para poder realizar a compra da
recarga mensalmente para ter os serviços de como foi prestado em anúncio
quando a mesma solicitou os serviços.

Ora Excelência por tratar-se de uma senhora idosa,


aposentada que estava solicitando os serviços da empresa Requerida para ter
em seu lar um conforto e passar seus dias da semana assistindo filmes ou
colocar desenhos para seus netos, logo por não ter acesso as noções básicas

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por tratar-se de uma senhora de idade não conseguiu entrar em contato com o
0800 atendimento da Requerida para informar que seu (equipamento/kit) não foi
instalado em sua residência e por tentar por diversas vezes a ligação os
atendentes da Requerida não davam a devida atenção para a mesma com
relação a sua solicitação pela instalação do (equipamento/kit) em sua residência.

A Autora ficava até constrangida em solicitar ajuda de


seus familiares para solicitar o cancelamento da cobrança de seu cartão de
crédito que mensalmente até a presente data pagou onerosamente e honrou
com os pagamentos até a presente data.

A Autora no total pagou o equivalente à R$200,00,


(duzentos reais) pois para não ter o nome negativado junto ao órgão de
proteção ao crédito, a mesma nas faturas de seu cartão pagava até somente o
valor de R$13,26 justamente para não ter seu nome no rol dos inadiplentes,
tendo em vista que: Se a Autora não realizasse os pagamentos das parcelas de
R$13,26 (treze reais e vinte e seis sentavos) de fato teria seu nome negativado,
logo seria algo injusto pois pelo não pagamento das faturas a mesma teria o
nome negativado e não teria a instalação do aparelho em sua residência, pois a
Requerida iria informar que não houve a instalação tendo em vista que a mesma
estava em atraso nas faturas referente a taxa do (equipamento/kit).

Excelência a Autora nunca utilizou qualquer dos


serviços da empresa Requerida, e certamente, tratar-se de uma fraude
perpetrada com a anuência da Ré e seus prepostos, logo, terá que arcar com tal
Ônus, vez que está caracterizado a lesão sofrida pela Autora por procedimento
causado pela Requerida, capaz de ensejar e gerar indenização aqui pretendida
pelo ato ilícito, razão pela qual, a Autora resolveu adotar medias judiciais
cabíveis.

Devendo ser, a Empresa Ré, condenada a indenizar


os danos morais experimentados e o cancelamento da dívida pendente.

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Ocorre Excelentíssimo, que após todas as exaustivas e
infrutíferas tentativas de solucionar o problema com a Requerida, não restou
alternativa o Requerente senão buscar a Tutela Jurisdicional do Estado para ver
assegurado seu direito.

DA TUTELA DE URGÊNCIA

Diz a CF/88, no inciso: X do artigo 5º, o seguinte:


"são invioláveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material decorrente de sua violação."
Por esta norma, está amplamente sustentadoque o
sistema positivo concede a devida proteção ao dano moral, decorrente
também de lesão à honra e a dignidade das pessoas.

Em análise a esta norma, diz o constitucionalista


JOSÉ AFONSO DA SILVA:
"A Constituição empresta muita importância àmoral
como valor ético-social da pessoa e da família, que se impõe respeito dos
meios de comunicação social (art. 22). Ela, mais que as outras, realçou o
valor da moral individual, tornando-a mesmo um bem indenizável (art. 5º, V
e X). ]
A moral individual sintetiza a honra da pessoa, o
bom nome, a boa fama, a reputação que integram vida humana como
dimensão imaterial. Ela e seus componentes são atributos sem os quais a
pessoa fica reduzida a uma condição de animal de pequena significação.
Daí porque o respeito à integridade moral do indivíduo assume feição
fundamental.

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Por isso é que o Direito Penal tutela a honra contra
a calúnia, à difamação e a injúria."
Curso de Direito Constitucional Positivo, 9ª edição,
2ª tiragem. Editora Malheiros. São Paulo, p. 184.
Isto finda a controvérsia jurídica antes existente
acerca do fundamento legal para que se concedesse indenização por
ocasião de danos imateriais, pondo a dispositiva proteção contra àqueles
que provocam agressão na dignidade das pessoas, o que faz elevar a
honra à bem jurídico civilmente amparado.
Entretanto, neste caso concreto, vislumbra-se
alguma honra a ser protegida? Houve dignidade vilipendiada? É possível a
subjetivação tanto da honra como da dignidade, para efeito de configurar o
dano moral assacado contra o Requerido? Sim. Sim. Sim.
Nadoutrina de ANÍBAL BRUNO se encontra os
seguinte escólio:
"injúria é a palavra ou gesto ultrajante com que o
agente ofende o sentimento de dignidade da vítima...
Na sua essência, é a injúria uma manifestação de
desrespeito e desprezo, um juízo depreciativo capaz de ofender a honra da
vítima no seu aspecto subjetivo.
Pode referir-se a condições pessoais do ofendido,
do seu corpo, do seu espírito, da sua cultura, da sua moral, ou ainda, da
sua qualificação profissional na sociedade ou da sua capacidade
profissional." CRIMES CONTRA A HONRA. 3ª edição, Editora Rio, Rio de
Janeiro, 1975, p. 301.
O professor JOÃO CASILO, em monografia acerca
do tema, expõe um conceito pessoal de dano moral, bastante aplicável ao
caso em tela:

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"A verdade é que uma conceituação mais
adequada aos nossos dias exige que o dano seja entendido como resultado
da ofensa por terceiro a um direito, patrimonial ou não, que confere ao
ofendido, como conseqüência, a pretensão a uma indenização. Esta
abrangência do conceito de dano toma maior importância, se a lesão é
contra a pessoa humana, exigindo uma correspondente compensação.
O Magistrado Clayton Reis,da Comarca de
Curitiba, Estado do Paraná, tem como escólio o seguinte:
"Todavia, há circunstâncias em que o ato lesivo
afeta a personalidade do indivíduo, sua honra, sua integridade psíquica,
seu bem-estar íntimo, suas virtudes, enfim, causando-lhe mal-estar ou uma
indisposição de natureza espiritual - pateme d'animo - na expressão dos
tratadistas italianos." DANO MORAL. Forense, Rio de Janeiro, 1991, p. 4
Ele ainda diz.
"A constatação da existência de um patrimônio
moral e a conseqüente necessidade de sua reparação, na hipótese de
dano, constituem marco importante no processo evolutivo das civilizações.
Isto porque representa a defesa dos direitos do espírito humano e dos
valores que compõem a personalidade do homo sapiens." Obra citada, p. 7
Verifica-se, então, que a norma constitucional e
doutrina fornecem o amparo à existência do dano moral, e à sua
reparabilidade.
No momento em que o Estado vedou a autotutela
privada, obrigou-se à prestação de uma tutela jurisdicional adequada a
cada conflito de interesses.
Assim, cada cidadão tem direito a uma tutela
efetiva de seus direitos pelo Estado, uma vez que é vedada a justiça de
mão própria.

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A tutela antecipada (urgência e evidencia), prevista
no artigo 294 E SEGUINTES DO Novo CPC é uma forma de prestação
jurisdicional efetiva, para o caso de demandas urgentes que vão além da
cautelaridade, a qual o Estado não pode eximir-se de prestar, devido à sua
exclusividade na tutela dos conflitos.
O cidadão tem direito constitucional à adequada
tutela jurisdicional. Note-se que o artigo 5º, XXXV, da Carta Magna
brasileira prevê a inafastabilidade da jurisdição, o que não deve ser
entendido somente como direito do cidadão à proteção do seu direito pelo
Estado, mas sim, à adequada proteção.
De acordo com o artigo 294 e 300 do Novo CPC, a
tutela provisória antecipatória poderá ser concedida, conforme dispõe o
artigo 298 do CPC (art. 273 CPC73) a tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Assim, o novo diploma processual altera a
sistemática do CPC de 73 ao unificar os requisitos para a concessão das
tutelas cautelares e de urgência.
Isto porque, o diploma processual anterior fazia
uma diferenciação entre os requisitos para a concessão da tutela de
urgência cautelar e antecipada. Para a primeira era necessária a presença
do fumus boni iuris e o periculum in mora, e para a segunda a prova
inequívoca da verossimilhança das alegações e o Fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação.
Assim, afirmava-se que a prova do direito para a
concessão da tutela antecipada deveria ser mais consistente do que aquela
exigida na medida cautelar O juízo de verossimilhança, ou seja, a
verificação da existência de elementos que evidenciem a probabilidade do
direito é a forma utilizada para se reconhecer, antecipadamente, a
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probabilidade de veracidade do pedido do autor. Embora não seja
suficiente para basear uma decisão definitiva, pode sê-lo para ensejar a
antecipação da tutela satisfativa do direito, instando salientar que a medida
cautelar pode ser reversível, sem nenhum prejuízo a requerido.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz
pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para
ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida
liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada
não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos
da decisão.
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar
pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens,
registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida
idônea para asseguração do direito;

O cidadão tem direito constitucional à adequada


tutela jurisdicional. Note-se que o artigo 5º, XXXV, da Carta Magna
brasileira prevê a inafastabilidade da jurisdição, o que não deve ser
entendido somente como direito do cidadão à proteção do seu direito pelo
Estado, mas sim, à adequada proteção.
De acordo com o novo disposto do CPC, artigos
297, 298 299 e 300, 305 e 311 do NOVO CPC, a tutela antecipatória
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poderá ser concedida, desde quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
O procedimento da tutela antecipada requerida em
caráter antecedente se encontra disciplinada nos art. 301 e 302 do CPC,
contudo, deve ser concedia de plano, eis que o valor cobrado é indevido, e
não condiz com a realidade de consumo da requerente.
POR OUTRA BANDA, ATRAVÉS DOS FATOS E
DAS PROVAS ACOSTADAS AOS AUTOS, OBJETIVANDO A RELAÇÃO
DE CAUSALIDADE (NEXO CAUSAL), ASSIM COMO A EXISTÊNCIA DE
PROVA CABAL DA FRAUDE PRATICADA CONTRA uma cidadã DE
BOA ÍNDOLE, posto que o REQUERENTE sequer teve fornecimento
dos serviços e está sendo cobrado indevidamente pela REQUERIDA.
NESSE CASO, REQUER uma das TUTELAS DE
URGÊNCIAS, PARA QUE A REQUERIDA cancele o débito indevido no
valor de total de R$13,26 (treze reais e vinte e seis centavos), que estão
sendo descontadas de seu cartão de crédito.
A necessidade da Tutela de urgência se pode
demonstrar pela urgência em resguardar o direito do requerente contra os
danos que certamente se agravarão na demora natural da providência
definitiva, lembrado que, admite-se, ainda, a fungibilidade das tutelas
cautelar e satisfativa, aplicando-se o procedimento previsto no art. 301 caso
o juiz entenda que o pleito tem natureza de tutela antecipada satisfativa, e
não cautelar.
Como antecipação dos efeitos da medida
definitiva, dada a urgência da prevenção, nesta se avalia a provável
existência do direito pleiteado, na forma de um juízo de probabilidade de
sua real efetividade. “In casu”, prova-se a verossimilhança da alegação
através das faturas que não constam no nome do Requerente, nos anos
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alegados e cobrados indevidamente pela Requerida (docs. Inclusos) e
estes mostram-se incontestes. É o denominado direito “erga omnis”.
A REQUERENTE tentou resolver a situação por
diversas vezes junto a REQUERIDA, requerendo o cancelamento dos
débitos, mas, encontrou resistência, JÁ QUE A EMPRESA RÉ AFIRMA
QUE O DÉBITO GERADO É DEVIDO , devendo desde logo
serconcedida a tutela de urgência para atenuar as condições e o prejuízo
do Requerente, ante o fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação.
No entanto, o novo Código de Processo Civil
estabelece que, para concessão da tutela de urgência, o magistrado, ao
apreciar tal pedido, deve fazê-lo em nível de cognição sumária, tal como
ocorria quando apreciava tal postulação com base no CPC de 1973. No
entanto, quer se tutela antecipada ou tutela cautelar, os requisitos para a
concessão delas são agora os mesmos: juízo de probabilidade e perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo (art. 300, caput).
A necessidade de caução pelo Novo Diploma
Processual, como condição para que seja efetivada a tutela de urgência
concedida, é estendida às duas modalidades de tutelas de urgência: a
satisfativa e a cautelar, como regra, sendo que somente em caso de a
parte-demandante ser beneficiário de gratuidade da justiça ou de
assistência judiciária é que não estará obrigado a prestá-la, caso em que o
juiz poderá conceder essa tutela, dispensando a caução (art. 300, § 1º).

DO DANO MORAL

Com o advento da Constituição “Cidadã” de 1988


não há mais o que questionar quanto à reparabilidade do dano moral, com
o texto constitucional, infra-transcrito, garantindo àquele que tem a sua

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honra maculada o direito de receber indenização. Na verdade, o texto
constitucional se adaptou a melhor doutrina e ao direito moderno, evoluindo
do “direito do homem só”, até então prevalecente, para uma legislação que
dá os seus primeiros passos na compreensão das relações existentes entre
o homem e a coletividade.

“Art. 5º. ...

“X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a


honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação:”

Num direito que sempre preconizou a defesa do


patrimônio material em detrimento do direito a honra e a imagem, o texto
constitucional incorporou pensamentos modernos que, de forma pioneira,
se posicionaram sobre o controverso tema, como preceituou de forma
vanguardista o Desembargador Milton dos Santos Martins que decidindo
sobre o tema, assim se posicionou:

“... sempre atribuímos mais valores às coisas


materiais do que às coisas pessoais e de espírito.
Não se indenizam as ofensas espirituais, e se
indenizam os danos materiais. Quer dizer, uma
bicicleta, um automóvel, tem mais valor do que a
honra e a boa fama do cidadão. Não se mediria a
dor, esta não tem preço, indigno até cobrar (...).
Tem-se de começar a colocar no ápice de tudo,
não o patrimônio, mas os direitos fundamentais à
vida, à integridade física, à honra, à boa fama, à

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privacidade, direitos impostergáveis da pessoa. O
direito é feito para a pessoa. Não se concebe
que se queira discutir ainda hoje se indenizável
ou não o chamado dano moral” (Ap. Civil nº
38.667 - 2ª Câmara Cível - Porto Alegre - j.
29.10.1981).

No sentido do texto constitucional o novo Diploma


Civil:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”

Completa o art. 927 do mesmo diploma:

“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e


187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.”

Tal linha é seguida pela Lei nº 8.078 de 11 de


setembro de 1990 (Código do Consumidor) que em seu Art. 6º, inciso VII,
assim determina:

“Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:

VII - “a efetiva prevenção e reparação de danos


patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difusos;”

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No mesmo Código do Consumidor em seu art. 42
veda qualquer tipo de constrangimento por parte do credor ao consumidor
inadimplente, do que podemos concluir que se ao credor é defeso cobrar
de forma constrangedora o inadimplente, imagine àquele que nada deve,
em relação a este deve recair todos os cuidados necessários para que sua
moral não seja abalada.

Do que podemos concluir, nos dizeres de Arruda


Alvim e outros na obra Código do Consumidor Comentado, pg. 119, que
“qualquer lesão nos interesse alheiros sob a tutela da ordem jurídica
configura dano, sejam interesses de ordem patrimonial ou não patrimonial”.

A própria jurisprudência, percebendo tratar-se de


questão de defesa da cidadania, visto que as conseqüências do
inadimplemento são nefastas sobre o devedor, indo da restrição ao crédito,
até a cobrança dos juros exorbitantes hoje praticados no nosso país, e que
muitos, pela falta de informação ou pelo desespero de restituir seu crédito,
são sujeitos a tal constrangimento sem que reajam solicitando o amparo do
Judiciário, vem considerando a simples remessa injusta ao SERASA-SPC,
como causa para a indenização por danos morais, para que os cidadãos
não fiquem a mercê da praxe desrespeitosas praticadas pelas instituições
privadas, vejamos algumas decisões sobre o tema:

“DANOS MORAIS - Abalo de crédito. Hipótese


de remessa injusta de nome de mutuário aos
sistemas de proteção de crédito. Não
caracterização de inadimplência dada à
litigiosidade da matéria. Ilicitude da remessa.
Constrangimentos havidos quanto à
movimentação de créditos. Aplicação da teoria
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do valor de desestímulo. Majoração do
“quantum”. Provido recurso do autor e
improvido o da ré. (1º TACIVIL - 4à Câm.; Ap.
Civ. nº 588.888-0-São Paulo; Rel. Juiz Carlos
Bittar, j. 19.06.1996; v.u.) BAASP 1964/262-j, de
14.08.1996.”

“TJDF - Ap. Cível nº. 0035508/95 - 3ª TURMA


CÍVEL - Relª Desdora. Fátima Nancy Andrighi -
DJDF de 30.08.95, pág. 12.149 - EMENTA:
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
VIOLAÇÃO À IMAGEM DO CIDADÃO. ENVIO
DO NOME DO AUTOR AO SERVIÇO DE
PROTEÇÃO AO CRÉDITO COMO DEVEDOR
INADIMPLENTE. INADIMPLÊNCIA NÃO
CARACTERIZADA. I - A mácula ao nome,
honra, crédito do cidadão é ofensa indenizável
a título de danos morais. A empresa que envia
o nome do cidadão ao Serviço de Proteção ao
Crédito deve pautar-se com zelo necessário
para não incorrer em equívocos. II - Aquele
que, por ação ou omissão, viola a imagem de
outro deve responder pelos danos que causar.
DECISÃO: Dar provimento parcial ao recurso
por unanimidade.”

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

De acordo com o Código de Defesa do


Consumidor, é hipossuficiente aquele que tem desconhecimento técnico e
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informativo do produto ou serviço, de suas propriedades, de seu
funcionamento vital e/ou intrínseco, por isso, o reconhecimento da
hipossuficiência do consumidor para fins de inversão do ônus da prova não
pode ser visto como forma de proteção do mais “pobre”, não é por ser
“pobre” que deve ser beneficiado com a inversão do ônus da prova, até
porque a questão da produção da prova é processual, e a condição
econômica do consumidor diz respeito ao direito material. Existem
consumidores economicamente poderosos, o que não implica a sua não-
hipossuficiência técnica. Mesmo no caso de o consumidor ter grande
capacidade econômica, a inversão do ônus da prova deve ser feita na
constatação de sua hipossuficiência.

Senão vejamos o que diz o art.6, inciso VII do


CDC:

“Art. 6. São direitos básicos do consumidor:

VII – a facilitação da defesa de seus direitos,


inclusive com a inversão do ônus da prova, a
seu favor, no processo civil, quando, a critério
do juiz, for verossímil a alegação ou quando
for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiência.

No momento em que o Estado vedou a autotutela


privada, obrigou-se à prestação de uma tutela jurisdicional adequada a
cada conflito de interesses. Assim, cada cidadão tem direito a uma tutela
efetiva de seus direitos pelo Estado, uma vez que é vedada a justiça de
mão própria.

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Face ao exposto, faz jus o REQUERENTE a
inversão do ônus da prova em favor deste, conforme disposição contida no
Artigo 6º inciso VIII do Código de Defesa do Consumidor.

DA CONFIGURAÇÃO DO DANO

Insta salientar que a REQUERENTE ficou 12


(doze) meses sem fornecimento dos serviços TV, À CABO, SKY-PRÉ
PAGO no seu imóvel, e a REQUERIDA continou gerando faturas indevidas.

Como dito o Requerente vem sofrendo os


prejuízos morais que se impõem em tal situação, por erro ou
irresponsabilidade da Requerida, do que podemos concluir a necessidade
de indenização por danos morais.

Assim, presentes os requisitos do dever de


indenizar o dano moral: DANO, CULPA E NEXO DE CAUSALIDADE, deve
o Requerido indenizar também os danos morais experimentados pelo
Requerente

Mesmo que claro não fosse o abalo e a


responsabilidade da Ré, o STF já decidiu no sentido de que “o abalo de
crédito é dano patrimonial, podendo ser provado por qualquer meio, mesmo
por simples indícios e presunções (cf. Aguiar Dias, Da Responsabilidade
Civil, II, p. 373). Na espécie, o dano que o protesto causou ao autor se
traduziu na retração de fornecedores e clientela e desamparo bancário."”(2ª
Turma do STF, 02.12.1983, RTJ 108/1237, JSTF 65/191 e RT 587/233).

Não resta a menor dúvida quanto à ilicitude do ato


praticado pela Requerido, pois houve uma invasão da esfera dos direitos
que competem à requerente.
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Diante dos fatos expostos os três elementos
componentes da etiologia da responsabilidade civil encontram-se aqui
presentes: a ofensa a uma norma preexistente ou erro de conduta; um
dano; e o nexo de causalidade entre uma e outra.

DO DANO E DA RESPONSABILIDADE

Recorrendo a Pontes de Miranda, o homem que


causa dano a outrem não prejudica somente a este, mas à ordem
social; a reparação para o ofendido não adapta o culpado à vida
social, nem lhe corrige o defeito de adaptação. O que faz é consolar o
prejudicado, com a prestação do equivalente, ou, o que é mais preciso
e exato, com a expectativa jurídica de reparação. (Manual do Código
Civil, XVI, 3ª parte, Direito das Obrigações, "Das obrigações por atos
ilícitos" p. 42).

Não resta a menor dúvida quanto à ilicitude do ato


praticado pela Requerida, pois houve uma invasão da esfera dos direitos
que competem ao requerente.

Os danos sofridos pelo requerente são tanto de


ordem moral, como de ordem patrimonial, pois a situação que a cometeu
abalou a imagem e o credito do Requerente, já que há a necessidade
desses credito, para o sustento da família.

Diante dos fatos expostos os três elementos


componentes da etiologia da responsabilidade civil encontram-se aqui
presentes: a ofensa a uma norma preexistente ou erro de conduta; um
dano; e o nexo de causalidade entre uma e outra.

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Citando Caio Mário da Silva Pereira:
"Reparação e sujeito passivo compõem o binômio da
responsabilidade civil, que então se enuncia como o princípio que
subordina a reparação à sua incidência na pessoa causadora do dano.
Não importa se o fundamento é a culpa, ou se independente desta. Em
qualquer circunstância, onde houver a subordinação de um sujeito
passivo à determinação de um dever de ressarcimento, aí estará a
responsabilidade civil." (Responsabilidade Civil. 8ª ed. Ed. Forense:
Rio de Janeiro. 1998. p. 11) .

Ainda com referência à obra citada, do fabuloso


autor Caio Mário, são compatíveis os pedidos de reparação patrimonial
e indenização por dano moral. O fato gerador pode ser o mesmo,
porém o efeito pode ser múltiplo. (p.55) ( o grifo é nosso).

A concluir a matéria, em seu aspecto doutrinário,


reportamo-nos a Flori Antônio Tasca (Responsabilidade Civil - Dano Extra
patrimonial por Abalo de Crédito. Curitiba: Juruá, 1998. p. 131/132): Não
fica difícil imaginar o transtorno causado a alguém cujo nome foi
injustamente colocado no rol dos inadimplentes, ou em relação a quem não
se fez à devida retirada do nome, após a regularização da situação. Tal
fato, além da inviabilização da obtenção de novos créditos, traz abalo
moral, face à consulta positiva nos arquivos do serviço e à conseqüente
desvalorização íntima, ou objetiva da vítima.

DO ATO ILÍCITO E SUA REPARAÇÃO E A


LIMINAR

Ao cobrar o Requerente os valores indevidos dos


serviços que JÁ ESTÁ PAGO DESDE 02-2018, conforme comprovante de

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pagamento, praticando com isso um ato ilícito, a demora causaram-lhe
DANOS e os prejuízos naturais de sua atitude serão agravados com o
tempo, se não for liminarmente retirada esta inscrição indevida.

O direito do Requerente tem arrimo e está


amparado nos dispositivos legais mencionados, sustentáculo desta ação,
servindo como o “fumus bonis iuris”.

Assim, a própria lei civil, estabelece a obrigação


de indenizar como conseqüência jurídica pelo ato ilícito.

"Em face do art. 5º , inciso V, da Constituição da


República, não há tergiversar se o dano moral é ou
não indenizável e se este pode coexistir
juntamente com o dano material" (TJSP - 7ª C.
Férias "F" - Ap. - Rel. Benini Cabral - j. 21.10.93 -
JTJ-LEX 152/88).

Logo, constata-se que todas as ofensas contra a


vida e integridade pessoal, contra o bom nome e reputação, contra a
liberdade no exercício das faculdades físicas e intelectuais, podem causar
um forte dano moral à pessoa ofendida, que tem o direito de exigir
indenização pecuniária, que terá função meramente satisfatória.

De maneira que, ao se requerer uma reparação


pelo dano causado não se pede a reparação da dor, pois a dor é
incompatível com o valor, mas os efeitos deletérios causados pela dor
devem ser objeto de reparação, pois se a dor não trouxesse um turbilhão
de malefícios, se teria como certo que a dor não tem preço.

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É o que ensina o douto magistrado RAUL DE
SOUZA MATINS:

“A reparação do Dano Moral, não há dúvida, é tão


justamente devida como a do dano material. As
condições morais do indivíduo não podem deixar
de merecer uma proteção jurídica igual a sua
condição material, e quem por um ato ilícito a
diminui deve necessariamente ser obrigado à
reparação.”

Indubitavelmente, a atitude do Requerido


provocou prejuízos a moral do Requerente, não podendo em nenhuma fase
processual alegar que não é verdadeira a acusação, estão nos auto e tem
testemunha.

Entendimento esse amparado por FONSECA


COSTA, em sua obra A INDENIZAÇÃO AUTÔNOMA DO DANO MORAL,
em que diz:

“O ressarcimento do dano moral do princípio


básico de Responsabilidade Civil, de que a
indenização deve ser a mais ampla possível,
abrangendo sempre todo e qualquer prejuízo.”

No mesmo caminhar a decisão no acórdão da


lavra do Des. César Peluso, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

“A aferição da indenização, a mingua do critério


legal de fixação, é cometida ao prudente arbítrio do
julgador, devendo ser criteriosamente avaliada, de

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modo a ensejar a justa medida da reparação e
dissuadir a Requerida de cometer idênticos
gravames à honra alheia.” Essa é a posição da
jurisprudência.

ACÓRDÃO

“A indenização por dano moral é arbitrável,


mediante estimativa prudencial que leve em
conta a necessidade de, com a quantia,
satisfazer a dor da vítima e dissuadir, de igual e
novo atentado, o autor da ofensa” (RT 706/67).

O ressarcimento, in casu, é de todo cabimento.

A via monetária, desta forma, seria sem dúvida o


derradeiro recurso para restaurar a ofensa do bem emanado de sua
personalidade, amenizando de alguma maneira a dor moral.

DO PEDIDO

Pelo exposto, requer a Vossa Excelência:

a) o CANCELAMENTO DOS DÉBITOS em aberto,


e os futuros débitos lançados indevidos.

b) a citação da empresa Requerida, na pessoa de


seu representante legal, para contestar a presente ação, sob pena de
revelia e confissão, no endereço constante na qualificação das partes desta
inicial.

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c) levando em conta a gravidade do dano
experimentado e, ainda, que o Réu é uma empresa de grande porte e afim
de que a condenação “não seja inócua, com o desprestígio da Justiça” (TA-
CRIM - SP. Ac. Rel. Ricardo Couto - RT 407/284), e ainda que tenha a
sentença o caráter educativo, a mesma seja condenada a pagar a título
de indenização por danos morais no valor equivalente R$ 38.000,00
(trinta e oito mil reais).

d) a inversão do ônus da prova, conforme o CDC.

e) A condenação da Requerida nas custas e


honorários advocatícios, pedidos vênia para fixação em 20% do valor da
causa.

f) Protesta e requer provar o alegado por todos os


meios de provas em direito admitidos, em especial pelas documentais
juntadas, oitiva de testemunhas, e demais provas que se fizeram
necessárias ao longo da ação.

g) Requerer, ainda, os benefícios da justiça


gratuita, nos termos do art. 4º da Lei 1.060/50, com as alterações trazidas
pela Lei nº 7.510/86, em virtude do Requerente não dispor de recursos para
arcar com o pagamento das despesas processuais e honorários
advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento e da família.

h) A devolução dos valores pagos R$ 160,00


(cento e sessenta reais), em dobro com juros e correção monetária.

Dá-se à causa o valor de R$ 38.160,00 (trinta e


oito mil e cento e sessenta reais).

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Nestes Termos,
A. Deferimento.
Manaus, 22 DE NOVEMBRO DE 2.018.
_____________________________________
ANDRADE FILHO & PEREIRA ADVOGADOS.

_________________________________
DIOGO OLIVEIRA NOGUEIRA FRANCO.
OAB/AM 7550.
_________________________________________
ELSON RODRIGUES DE ANDRADE FILHO.
OAB/AM 5753.

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