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Rua Professora Azélia Mamoré de Melo, Bairro Araes – Cuiabá/MT – CEP 78005-700
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DOS BENEFÍCIOS DA GRATUIDADE À JUSTIÇA
DOS FATOS
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Diante desta informação o autor entrou em contato com a Ré via chat ou
telefone protocolo 112075943, para que a empresa tenha uma solução, logo lhe é
pedido um prazo de 24 horas para que o ocorrido seja resolvido.
O fato é que o autor teve seu aplicativo financeiro bloqueado por iniciativa
da ré, que nada informou, nada avisou sobre o broqueio simplesmente o fez, trazendo
prejuízos materiais para o autor. Tendo o autor sua única conta
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Somente após o autor entrar em contato com a Empresa Ré, que teve a
informação de que seu aplicativo havia sido bloqueado por segurança, sem qualquer
outra explicação, logo recebendo tal informação via telefone, ainda sem motivo
aparente.
Após a analise da empresa por cerca de quase dois dias o aplicativo voltou ao
normal, em seguida o autor novamente recebeu outro pagamento via aplicativo
financeiro e todo o transtorno ocorreu novamente.
Para demonstrar ainda mais tal negligência a Ré se apodera dos valores sem a
justificativa do mesmo, desbloqueando quando acha devido, ou quando o cliente busca
uma explicação.
Diante dos repetitivos bloqueios indevidos de sua conta perante a Ré, o autor
tem amealhado prejuízos de ordem material e dissabores por ter que aguardar o tempo
que a financeira achar necessária para analise injustificada dos diversos bloqueios.
DO DIREITO
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assim o dano moral ganhou foro de constitucionalidade, conforme o art. 5º, X,
CRFB/88, literis:
Art. 5º
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação.
É o caso dos autos sub examine, lembrando que a utilização pelo Réu, de
bloqueio de serviços bancários de forma injustificada, impedindo o exercício regular de
um direito, mostra-se patente, data vênia, a configuração dos “danos morais” sofridos
pelo Autor, visto que a moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos mais
diversos diplomas legais a devida proteção, inclusive amparada pelo art. 5º, inc. V, da
Carta Magna/1988:
Art. 5º (omissis):
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem;
Coadunando com esse entendimento temos a jurisprudência dos Tribunais, que é
dominante no sentido do dever de reparação por dano moral, EM ESPECIAL NOS
CASOS DE BLOQUEIO INDEVIDO DE CONTAS BANCÁRIAS E SERVIÇOS
SEMELHANTES DEVIDAMENTE CONTRATADOS, destacando-se dentre muitos,
os seguintes:
Ementa: CIVIL. DANOS MORAIS POR BLOQUEIO INDEVIDO DE
CONTA BANCÁRIA. OCORRENCIA DOS REQUISITOS PARA
CONFIGURAÇÃO DO DANO MORAL. POTENCIALIDADE DANOSA
DO ATO. 1. Não há que se cogitar em comprovação do dano como requisito
para a indenização por danos morais diante da impossibilidade de verificação
empírica dos atributos da personalidade. Ocorrendo ato objetivamente capaz
de gerar prejuízo moral como a vergonha, dor ou humilhação, incidem as
normas civis que geram dever de indenizar. 2. Indenização dos danos morais
que se faz devida. A quantia pleiteada na inicial para a indenização dos danos
morais está em consonância com os parâmetros de razoabilidade e
proporcionalidade em face do dano gerado. 3. Apelação improvida. TRF-5 -
Apelação Civel AC 311096 PE 2000.83.00.010773-6 (TRF-5). Data de
publicação: 30/06/2005
Ementa: ADMINISTRATIVO. CONTAS BANCÁRIAS
INDEVIDAMENTE BLOQUEADAS. INDENIZAÇÃO DEVIDA. Erros
com homônimos (nem é o caso), não conferência de dados pessoais, etc., não
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podem ser tolerados, ainda mais quando praticados dentro do Poder
Judiciário, que deve velar pela segurança jurídica, e não causar a antítese
desta. A restrição à conta corrente bancária, ou à conta poupança geram
prejuízos inegáveis, incômodo e
insegurança que não podem ser confundidos com mero dissabor da vida
cotidiana. Não se pode deixar de notar que na conta circula o dinheiro do
salário, logo verba alimentar, que não deve sofrer bloqueio, ainda mais
quando quem deve é terceiro, sem qualquer relação com o demandante. TRF-
4 - APELAÇÃO CIVEL AC 3740 SC 2008.72.01.003740-2 (TRF-4). Data
de publicação: 18/12/2009
Os fatos que se passam, sem um desfeche necessário, indubitavelmente, ferem
fundo à honra do Autor, VER O EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO
FUTILMENTE, INESPLICÁVELMENTE, SUMÁRIAMENTE, BLOQUEADOS E
DESAUTORIZADOS DE SEREM MANEJADOS, ferindo de morte normas e
princípios consumeristas plasmados em nosso ordenamento jurídico. A propósito:
Ementa: CONTRATOS BANCÁRIOS. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
BLOQUEIO DE MOVIMENTAÇÃO DOS CARTÕES DE CRÉDITO E DE
DÉBITO. BLOQUEIO SEM PRÉVIA COMUNICAÇÃO. DANO MORAL
CONFIGURADO. O bloqueio inesperado das movimentações bancárias da
autora pelo réu é conduta abusiva, viola a boa-fé objetiva, abala a segurança
das relações jurídicas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
Configurada. DANO MORAL CARACTERIZADO. INDENIZAÇÃO
FIXADA EM R$ 7.240,00. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
ARBITRADOS EM 15% do valor da condenação. Recurso parcialmente
provido. TJ-SP - Apelação APL 02191809120098260005 SP 0219180-
91.2009.8.26.0005 (TJ-SP). Data de publicação: 26/11/2014
Sobre a matéria doutrina CARLOS ALBERTO BITTAR, “Reparação Civil por
Danos Morais”, RT 1993, pág. 202:
Na concepção moderna da teoria da reparação de danos morais prevalece, de
início, a orientação de que a responsabilização do agente se opera por força
do simples fato da violação. Com isso, verificado o evento danoso, surge,
“ipso facto”, a necessidade de reparação, uma vez presentes os pressupostos
de direito. Dessa ponderação, emergem duas consequências práticas de
extraordinária repercussão em favor do lesado: uma, é a dispensa da análise
da subjetividade do agente; outra, a desnecessidade de prova de prejuízo em
concreto.
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Não há dúvida de que a violação à honra, por lesão imediata à imagem, confere
ao lesado o manejo de instrumento processual necessário em que possam deduzir
pretensão à correspondente indenização.
DA RESPONSABILIDADE DO DANO
No caso em tela ,o autor foi por diversas vezes penalizado pelo bloqueio
indevido do aplicativo financeiro provocado pela Ré. Diante da impossibilidade do
autor de produzir prova de fato negativo incumbe à ré comprovar o envio de aviso,
cartas etc informando o porquê as transações foram bloqueadas, a teor do que
preceitua o art. 333, inciso II, do Código Processual Civil.
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E diante da certeza do dever de indenização, busca-se o deferimento de um
valor justo com o objetivo pedagógico, cumprindo a condenação a função inibitória da
reiteração do ilícito.
DO PEDIDO
a) Que defira o pedido de justiça gratuita, conforme nos termos da lei; bem como, requer
que a presente ação seja processada pelo rito da Lei 9.099/95;
b) Seja notificada a Requerida para, para querendo, contestar o presente, devendo
comparecer nas audiências de conciliação e instrução/julgamento, sob pena de revelia e
confissão quanto à matéria de fato, e no final a condenação da Requerida no pagamento dos
valores pleiteados, acrescidos de correção monetária, juros de mora;
c) Seja ao final, julgado procedente o pedido ora formulado, condenando a Requerida ao
pagamento de 15.000,00 (Quinze mil reais) a guisa de dano moral;
d) a condenação da Requerida as custas processuais e honorários advocatícios estes
arbitrados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação;
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e) o Requerente declara NÃO POSSUIR INTERESSE, em audiência prévia de conciliação
nos termos do art. 334, § 5º do CPC/2015.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cuiabá, 24 de junho de 2021
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