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DA JUSTIÇA GRATUITA
DOS FATOS
Ora MM. Juiz, o usuário não pode ser penalizado pela conduta ilícita da
ré, pois não poderia ter tido seu crédito negado, devendo ser ressarcido dos
danos morais vivenciados em face desse ilícito praticado.
E, bem, por isso, não se encontra disposição legal expressa que possa
estabelecer parâmetros ou dados específicos para o arbitramento,
pois, sobretudo, nesses casos, não se pode deixar de considerar a situação
econômica, financeira, cultural e social das partes envolvidas.
A indenização por danos morais possui duas faces, uma primeira relativa
à reparação do sofrimento vivenciado pelo autor, e uma segunda, possuindo
caráter pedagógico, que visa desestimular os agentes a praticar novos atos
abusivos.
Isto posto, mesmo sendo fato público e notório, é de bom alvitre salientar
que a requerida é uma grande empresa, detentora de um vasto poderio
econômico e financeiro, de tal sorte que uma eventual condenação deva ser
suficiente para que a instituição efetivamente compreenda que não pode, a seu
bel prazer, agir abusivamente, ferindo profundamente a legislação pátria,
afetando de forma negativa a vida das pessoas humildes, pois são estas as que
mais precisam da proteção legal.
DOUTRINA
Nestes Termos,
OABMG 76.607.
OAB/MG 215.041.