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Dos Fatos
Novamente Sr. Osvaldo dirigiu-se ao banco para buscar uma solução pacífica do
problema, entretanto, desta vez, não obteve explicações, nem fora devidamente atendido.
Retornou em datas posteriores, conforme lhe solicitavam, contudo, todas mostraram-se
infrutíferas.
I - Da Tutela Antecipada
O Autor nada deve a instituição bancária, uma vez que a relação jurídica ora
existente de fato foi devidamente paga e consequentemente extinta, conforme mencionado
nos fatos, e asseverado pelos comprovantes de pagamentos, tendo sido a inscrição nos
órgãos restritivos de credito realizada indevidamente, forma ilegal e abusiva.
Portanto, Sr. Osvaldo teve seu nome indevidamente inscrito nos órgãos de
proteção de crédito, uma vez que nada devia, conforme ficou demonstrado, e sequer há
fundamentos para a negativação de seu nome, uma vez que o próprio gerente do Banco
alegou a emissão dos boletos como uma falha no sistema interno utilizado pela instituição.
Portanto, o Autor por meio da Tutela Antecipada, que o requerido retire seu nome,
junto ao Serviço de Proteção ao Crédito e Serasa, uma vez que foi inscrito indevidamente,
pois nada deve.
Disposto no artigo 273 do Código de Processo Civil:
“Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os
efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se
convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de
13.12.1994)
I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído
pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório do réu.”
Assim, requer o Requerente, como menciona o artigo 273, e seus incisos do CPC,
seja concedida a tutela antecipada, e imediatamente seja retirado seu nome junto a qualquer
órgão de recuperação de crédito.
Do dano moral
Cumpre ressaltar, ainda, que a lei não estabelece um parâmetro para fixação dos
valores indenizatórios por dano moral, no entanto, os valores têm sido estipulados pelas
Cortes de Justiça, em especial, pelo STJ.
Sendo assim, o autor entende ser justo, para recompensar os danos sofridos e
servir de exemplo na prevenção de novas condutas ilícitas, a quantia de R$ 20.000,00
(vinte mil reais), deixando, ao entender de Vossa Excelência a possibilidade de ser
arbitrado um valor diverso.
Dos pedidos
a) Conceder a tutela antecipada nos moldes do Art. 273 do CPC, a fim de que
tenha o autor seu nome retirado dos registros de cadastro de inadimplentes;
b) Da declaração de inexistência do débito, uma vez que, como restou
amplamente comprovado, o débito fora efetivamente quitado, e a continuidade da
cobrança, frise-se, indevida, caracteriza o dano pleiteado;
c) Da exclusão do nome o autor do cadastro de inadimplência, uma vez que o
mesmo está adimplente. E não há razão para que seu nome conste como devedor.
d) Da indenização dos danos morais sofridos dentro do supermercado e com a
continuidade da cobrança, uma vez que restou o autor impossibilitado de exercer suas
liberdades de escolha e disposição de seus bens como bem lhe conviesse.
e) Condenação do réu no pagamento das custas judiciais, despesas processuais
e honorários advocatícios de 20% sob o valor da condenação, atualizado.
Das provas
Requer e protesta o autor pela produção de todas as provas permitidas em direito,
nos termos do art. 332, CPC.
Da citação
Requer o autor a citação do réu
Do valor da causa
Dá-se o valor da causa o valor de R$ 20.000,00 reais.