Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Provas:
AM 28/03
AI 29/04
PO entre 30/05 e 10/06
Segunda chamada: aluna gestante com licença; aluno que adquirir doença
infectocontagiosa de licença na secretaria; em caso de falecimento
ascendente, descendente e colateral de 2º grau; serviço militar; coincidir 2
provas mesmo horário(devendo fazer sempre a primeira chamada na sala
habitual); ônibus quebrado(vir pra faculdade, se possível for, e falar
imediatamente ou no dia posterior com o prof).
Tolerância de 5 a 10 minutos para início da chamada, pois a lista não mais
será alterada devido à exigência do MEC.
12/02
A EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS COM PRISÃO CIVIL
Execução fundada em título executivo judicial, sendo a mesma sincrética,
portanto não sendo necessária Petição Inicial e sim a Petição Intermediária.
Petição Intermediária
1) ENDEREÇAMENTO: ao juiz da causa
2) Autos No.
3) Preâmbulo: nomes e qualificação do exequente e do executado
4) Descrever a decisão que arbitrou os alimentos e indicar o valor
devido(atualizado);
5) Requerer a Intimação do Executado para em 3 dias PAGAR,
PROVAR QUE O FEZ OU JUSTIFICAR a impossibilidade de
pagar sob pena de Prisão civil;
6) Planilha demonstrativa dos cálculos de atualização da dívida,
contendo:
a. Valor principal;
b. Índices de correção monetária;
c. Juros e taxas;
d. Eventual Capitalização de juros / Periodicidade;
e. Termos Inicial e Final da correção monetária e dos juros;
f. Eventuais descontos obrigatórios (pagamentos realizados);
g. Valor atualizado da dívida.
Apresentada da a Petição Intermediária com a devida planilha o juiz
despachará mandando intimar o Executado para em 3 dias Pagar,
Provar que já Pagou ou Justificar a impossibilidade de pagar sob
pena de Prisão Civil.
PROVAR QUE PAGOU: neste caso, antes mesmo da intimação para tanto.
A prova admitida em execução, deve ser documental e corresponder ao
comprovante do pagamento, seja um Recibo, Guia de Depósito judicial ou
um comprovante de depósito Bancário. Vindo esse comprovante aos autos,
o juiz ouvirá o exequente e sentenciará declarando satisfeita a obrigação e
extinta a execução.
Para que a referida justificativa seja acolhida, não basta a mera alegação e
prova do mero desemprego, mas sim a demonstração segura de que o
executado não reúne condições financeiras ou patrimônio para cumprir a
obrigação. Em outras palavras, o executado deve alegar e provar seu estado
fático de ruína econômica, isto é, que ele não possui rendimentos nem
patrimônio que possibilitem pagar os alimentos. Neste caso, se faz
necessário anexar, no comum, costuma-se instruir essa Justificativa com
cópia da CTPS, Certidões de protesto, certidões forenses de outras ações ou
execuções, extratos bancários, negativação no Serasa ou Scpc, certidão da
Ciretran, certidão imobiliária do CRI, etc.
15/02/16
Processo sincrético
O juiz que fixa os alimentos, tendo ele informações nos autos que o
executado recebe em folha de pagamento, deve expedir de ofício
requisitando realização dos descontos.
Essa fase de execução também pode ter início mediante uma Petição
Intermediária, sendo apresentada pelo credor dos alimentos.
Em princípio, essa PI não precisa ser instruída com a Planilha de cálculos,
uma vez que essa execução não é de dívida vencida e sim vincenda.
Essa execução pode ser utilizada para alimentos vincendos, mas também
para alimentos vencidos e não pagos, contanto que a parcela a ser
descontada mensalmente, não ultrapasse 50% dos rendimentos líquidos do
devedor. Neste caso a Planilha deve ser apresentada com o cálculo da
dívida atualizada.
Diretor
Gerente
Militar
Funcionário público
Empregado sujeito a lei do trabalho
AUTOS No
Quando essa Petição for apresentada para cobrar Alimentos fixados por
Sentença Transitada em Julgado, ela será juntada e processada nos
PRÓPRIOS autos principais, pois não cabem mais recursos. Porém, se a
execução for de Alimentos Provisórios(fixados em liminar) ou por
Sentença que ainda não Transitou em Julgado, essa Petição Intermediária
será processada em autos APARTADOS. Cpc 531 § 1º e 2º.
Vide aulas ano passado, pois essa execução é a mesma por quantia certa
destinada aos créditos em geral.
1) Sentença Arbitral;
2) Sentença Estrangeira homologada pelo STJ;
3) Sentença penal condenatória transitada em julgado.
19/02
Os requisitos GENÉRICOS:
22/02
A MORATÓRIA NO PROCESSO
Já vimos que o executado será citado para pagar a dívida em 3 dias, sob
pena de penhora de bens. Se o executado citado pagar a integralidade da
dívida, o juiz despachará para ouvir o exequente e, em seguida, proferirá
Sentença declarando satisfeita a obrigação e extinta a execução. Porém, se
o executado não puder ou não quiser pagar a vista, no prazo de
Embargos(15 dias), ele precisará peticionar ao juiz para:
OS EMBARGOS DO DEVEDOR
26/02/16
29/02/16
Ser menos onerosa significa que a indicação de bens feita pelo executado,
deve ser capaz de causar a ele menos prejuízo ou um gravame menor do
que a penhora pretendida pelo exequente. No tocante ao segundo requisito,
o executado deve demonstrar que a sua indicação não coloca em risco os
resultados do processo de execução e que ela é capaz de resultar o
pagamento do credor.
Nem todo bem pode ser alcançado pela penhora na execução, senão apenas
aqueles que apresentarem as seguintes características:
PENHORA ONLINE
PENHORA DE CREDITOS
Pode ocorrer de o executado ser credor de terceiro que não participa
da relação processual. Esse credito integra o patrimônio do executado e por
essa razão pode ser objeto de penhora.
A penhora de créditos em geral se aperfeiçoa no momento em que o
executado é intimado por ordem do juiz para alienar seu credito em favor
de outra pessoa e no instante em que o devedor dele é intimado para não
pagar o executado. Quando isso ocorrer o juiz também determinara que o
devedor do executado além de não pagá-lo deposite o respectivo credito na
execução em curso.
Pode acontecer de o credito do executado com terceiro estar
documentado em um título de credito, a exemplo de uma promissória,
umcheque, uma duplicata, uma letra de cambio, etc., caso em que apenhora
não se contenta com a intimação do executado e do devedor dele e requer a
apreensão do respectivo título. E assim porque a apreensão do título
impedirá que ele circule mediante endosso, razão pela qual o executado
será intimado a entregar o título em cartório, havendo recusa quanto á
entrega o juiz ordenará a busca e apreensão da respectiva cártula.
A penhora no rosto dos autos é uma espécie de penhora de créditos,
pois o exequente nela obtém a contrição de um credito que o executado está
exigindo em juízo de um terceiro. Essa penhora recebe essa denominação
porque o juiz da execução mandará anotar na capa dos autos do outro
processo que nele existe a constrição do credito do autor de modo a evitar
que o réu pague o demandante e, desse modo, acabe frustrando o direito do
exequente. Na penhora no rosto dos autos tudo se passa de modo similar
porque o executado e intimado para não transferir seu credito a outrem
assim como o devedor dele é intimado para não pagar o demandante. A
única distinção nesse caso e a referida anotação feita na capa dos autos para
servir de advertência inclusive ao juiz, para que não libere o pagamento ao
demandante afim de não frustrar o credito do exequente.
Efetivada a penhora de credito do executado e intimado este, ele
poderá opor os seus embargos para exercer o seu direito de defesa. Contudo
não embargar ou o fizer e sucumbir, o exequente se sub-roga nos direitos
do executado. Isto significa que o exequente se investe em todos os direitos
que que antes pertenciam ao executado, inclusive no direto de demandar
judicialmente o terceiro para que o pague.
Obs.: Nos autos eletrônicos não há capa nem contracapa em que se possa
averbar a penhora do credito nele rivalizado razão pela qual ela deve ser
anotada com destaque junto com os dados cadastrais do processo, onde
estão a comarca, o juiz, os nomes das partes e de seus advogados bem
como o valor da causa.
PENHORA DE EMPRESA E DEOUTROS ESTABELECIMENTOS
O novo CPC regula esse tipo de penhora no art. 862, e ela pode
alcançar os seguintes bens: 1: estabelecimento comercial; 2:
estabelecimento industrial; 3: estabelecimento agrícola; 4: plantações; 5:
obras em construção (ex. edifícios). O objetivo dessa penhora e nomear
alguém para gerir o estabelecimento constrito e desse modo, produzir os
recursos necessários a satisfação do exequente. O auxiliar do juiz que ele
designará para esse fim passa a ser chamado de administrador-depositário
pelo novo CPC. Esse administrador e alguém da confiança do juiz e pode
ser o exequente, o executado ou mesmo um terceiro.
Esse administrador tituláriza dois direitos elementares:
O de receber uma remuneração pelo serviço que prestar;
O de ser reembolsado dos valores que dedicar a sua gestão;
Esse administrador não pode gerir indiscriminadamente o
estabelecimento e será intimado para, em dez dias, peticionar ao juiz
encaminhando o respectivo plano de administração que conterá o
detalhamento da gestão que realizará.
O juiz despachará intimando as partes para que se manifestem sob o
mencionado plano e decidirá em seguida, deferindo ou não a penhora do
estabelecimento.
Deferida a penhora o administrador passará a administrar o
estabelecimento e, dentro do planejado, depositará nos autos os valores
decorrentes de sua gestão, incumbindo ao exequente peticionar ao a juiz
para requerer o levantamento dessas importâncias.
A penhora do estabelecimento persistirá durante o tempo necessário
a satisfação do exequente, após o que o juiz despachará mandando cancela-
la e, em seguida, extinguirá a execução.
Obs.: a penhora de estabelecimento é sucessora do usufruto forçado
previsto no Código de 1973.
OBS.: o NCPC não prevê o usufruto forçado e não usa mais a expressão hasta pública,
inclusive porque acabou com a dicotomia entre o leilão e a praça, unificando-os naquela
primeira denominação.
ADJUDICAÇÃO
Na adjucação, o legitimado a adjudicar requer a transferência para si da propriedade do
bem penhorado, afim de que dela resulte a quitação total ou parcial da obrigação que
incumbe ao devedor. No comum é o exequente que postula a adjucação do bem
penhorado afim de se tornar proprietário dele e, desse modo, extinguir total ou
parcialmente a obrigação do devedor
Com a adjudicação pode ocorrer três situações:
1-Se o valor do bem adjudicado for igual ao montante da dívida, ela ficará extinto;
2-Se o valor do bem adjudicado não for suficiente para quitar a obrigação, o exequente
pode requerer a penhora de outros bens;
3-Por fim, se o valor do bem adjudicado for superior ao montante do debito, o
exequente deverá depositar de imediato a diferença;
4-O valor mínimo da adjudicação é o equivalente ao da avaliação do bem penhorado.
Logo, ela não pode ser efetivada por preço inferior ao da avaliação, avaliação essa
normalmente feita pelo oficial de justiça.
Além do exequente são legitimados a adjudicar os seguintes sujeitos :
1-O exequente;
2-O credor com penhora concorrente, sobre o mesmo objeto;
3-O credor favorecido por uma garantia real sobre o bem penhorado, a exemplo a
hipoteca;
4-O cônjuge ou convivente do executado;
5-O descendente do executado;
6-O ascendente do executado;
7-Os sujeitos catalogados nos Incisos II á VIII do art. 889.
Observando esta lista e fácil perceber nela a presença de certos familiares do executado
que não são credores dele, mas que podem adjudicar para que consigam manter no
núcleo familiar o objeto por ventura útil, necessário, ou estimado por algum deles.
Porque não são credores, se estes familiares adjudicarem, eles devem depositar em juízo
o respectivo valor diferentemente dos demais legitimados.
Considerando essa multiplicidade de legitimados, pode ocorrer de mais de um pretender
a adjudicação, caso em que o CPC manda que o juiz proceda a uma licitação entre eles.
Essa licitação é muito simples de ser feita pois o juiz despachará nos autos mandando
intimar os pretendentes para que no prazo que ele assinar, peticionem renovando as suas
ofertas de valor, afim de que saia vitorioso o pretendente que apresentar a maior oferta.
Para não frustrar a competição que a licitação proporciona, cada pretendente
encaminhará sua oferta ao juiz em envelope lacrado anexado a respectiva petição
intermediaria. Se os autos forem eletrônicos os envelopes contendo as ofertas serão
entregues em cartório, no prazo assinado pelo juiz. Apresentadas as ofertas, o juiz abrirá
os envelopes e deferirá a adjudicação ao legimado que apresentar a maior oferta.
Havendo empate entre eles, a preferência para adjudicar pertencerá ao cônjuge ou
convivente, ao descendente, e ao ascendente, nessa ordem. Logo, esses familiares são
preferidos em relação aos demais legitimados, mas em eventual concorrência entres
eles, será solucionada observando aquela ordem.
DA SATISFAÇÃO DO CREDITO
Já sabemos que o objetivo da expropriação dos bens penhorados e
satisfazer o direito do credor, satisfação essa que pode ocorrer das
seguintes maneiras: com a adjudicação do bem penhorado pelo exequente,
ou com a entrega a ele da soma em dinheiro obtida com a alienação do bem
penhorado, seja por iniciativa particular ou em leilão.
No entanto pode acontecer de a expropriação ou essas formas de alienação
não conseguirem satisfazer por completo o direito do credor, caso em que
ele poderá peticionar ao juiz para requerer a penhora de novos bens do
devedor a serem posteriormente expropriados, até que se consiga o
pagamento integral da dívida.
Quando isso ocorrer, após uma ou mais expropriações, o juiz sentenciará
para declarar satisfeito o direito do credor e extinta a execução.
No momento de realizar o pagamento ao exequente, deve se contabilizar
uma série de itens para que ele resulte totalmente satisfeito assim:
1- Valor principal da dívida;
2- Os juros de mora;
3- As custas processuais;
4- Segundo CPC, também os honorários advocatícios anteriormente
arbitrados pelo juiz.
5- Porém além desses itens, também devem ser contabilizadas a
correção monetária incidente sobre o principal, bem como as
despesas que o exequente efetuou para realizar a execução, a
exemplo de valores que ele desembolsou para pagamento do
avaliador, das diligencias que pagou ao oficial de justiça, das
despesas com a publicação do edital do leilão e dos valores que
antecipou ao administrador-depositário nomeado pelo juiz.
Em síntese todos esses itens serão calculados e somados para o pagamento
do credor.
Depois de calculado o montante total do debito e pago o exequente pode
acontecer de sobrar dinheiro resultante da adjudicação ou da alienação
particular ou em leilão, caso em que o juiz mandará restituir a respectiva
importância ao executado, no mais, e importante realçar a novidade criada
pelo código de 2015 de que durante os plantões judiciários, não podem ser
resolvidos requerimentos para levantamento de dinheiro depositado na
execução e para a liberação de bens nela penhorados, o objetivo dessa
proibição e evitar erro judicial e prejuízo a qualquer das partes pois o
magistrado de plantão no final de semana, no feriado, no dia em que não há
expediente forense ou fora do horário deste pode não ser o mesmo
magistrado que está processando a execução, o que o torna mais suscetível
a falhas.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE