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Ao lado das execuções gerais alinhadas no CPC (execução por quantia certa, execução das
obrigações de fazer e de não fazer e execução para entrega de coisa) temos execuções especiais
previstas no próprio CPC e em legislação esparsa, como tal na Lei n. 6.830/80, que disciplina a
execução fiscal.
Também a chamada Lei de Alimentos (n. 5.478/68) fornece alguns parâmetros especiais de
execução. Vale ressaltar que a Lei 13.105/2015 (CPC) revogou expressamente os artigos 16, 17 e
18 da referida lei, conforme dispõe o art. 1072, V do CPC.
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Observação: se nós recebemos um “assistido” no Núcleo de Prática Jurídica, que traz em mãos um
mandado de citação de ação de alimentos, tem-se que fazer contestação e deixá-la pronta para a 1ª
audiência. O alimentante/réu deverá ficar ciente de que constitui devedor desde a citação (art. 13, §
2º LA) e poderá ser executado e até ser preso, conforme o caso. Devemos orientá-lo sobre a
conciliação. Caso prospere a conciliação, não será necessário entregar a contestação. (rito especial).
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Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça
ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos
termos da lei processual civil.
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A obrigação legal, voluntária ou indenizatória de prestar alimentos pode ser fixada por
intermédio de sentença transitada em julgado (alimentos definitivos) ou em decisão interlocutória
(alimentos provisórios), proferida em ação de separação ou de divórcio, reconhecimento e
dissolução de união estável, sentença declaratória de reconhecimento de paternidade,
sentença penal condenatória.
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A norma constitucional expressa: “inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia” (art. 5º, LXVII,
CF).
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