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PENSÃO ALIMENTÍCIA

E ABANDONO AFETIVO
INVERSO
Apresentado à matéria: Estatuto da criança e do adolescente
Profa. Camila Franco
O QUE É PENSÃO
ALIMENTÍCIA
O conceito de alimentos encontra-se amparado no
Art. 1920 do Código Civil, onde dispõe: “O legado
de alimentos abrange o sustento, a cura, o
vestuário e a casa, enquanto o legatário de viver,
além da educação, se ele for menor”. Pois bem, é
um conceito amplo, que compreende o custo
necessário para arcar com a alimentação, com a
moradia, a assistência médica do necessitado,
manter e educá-lo.
Os alimentos são devidos a quem não pode
prover o próprio sustento, não necessariamente
ao menor, como também idosos, aqueles que
sofrem de doenças, o desempregado, ou alguma
incapacidade que coloque o indivíduo em
necessidade.
Portanto, vale ressaltar que apesar de ser
denominada como pensão alimentícia, o referido
benefício não se limita apenas ao pagamento
de alimentos à parte requerente.
Qual a legislação que regulamenta a pensão alimentícia?

No Brasil, o tema é regulamentado pelo Código Civil Brasileiro (CC), do art. 1.694 ao art. 1.710, que, em síntese, asseguram que a pensão
alimentícia é uma forma de garantir a sobrevivência de um ser humano, nos casos previstos em lei.

Ademais, o tema também é disciplinado pela Lei nº 5.478/68, que trata da ação judicial de alimentos, ou seja, estabelece quais são os
procedimentos específicos para o processo judicial em que se reivindica a fixação do auxílio.
CARACTERÍSTICAS DA
PENSÃO ALIMENTÍCIA
Características da Pensão alimentícia que você
precisa conhecer!
A pensão alimentícia tem algumas características para que seja paga
adequadamente e traga o máximo de equilíbrio para a situação. Por
exemplos:

• A pensão alimentícia deve ser necessária

• A pensão alimentícia deve ser paga de modo pessoal

• A pensão alimentícia não pode ser penhorada


• A pensão alimentícia deve ser recíproca

• A pensão deve ser paga por parentes próximos

• A pensão deve ser paga periodicamente

• A pensão deve ser paga com antecedência

• A pensão alimentícia não pode ser devolvida

• A pensão alimentícia é irrenunciável

• A pensão alimentícia pode ser transmitida ao herdeiro do devedor


Assim sendo, em alguns casos o valor da assistência
pode servir para garantir, dentre outras coisas, o
custeamento de outras necessidades básicas, entre
elas:
• alimentação;
• moradia;
• educação;
• saúde;
• vestimentas;
• transporte;
• lazer e cultura.
A pensão alimentícia geralmente é prestada por
meio do pagamento mensal de determinada
quantia.

Todavia, também podem ser fixadas outras formas


de prestação pelo Juiz de Direito. Desse modo, é
possível que esse pagamento em dinheiro seja
convertido em pagamento direto de determinadas
contas ou serviços, como o pagamento de aluguel,
de convênio médico, de mensalidade escolar,
entre outros.
QUEM PODE RECEBER
OU PRESTAR PENSÃO
ALIMENTÍCIA
Quem pode receber pensão alimentícia?
De acordo com o que estipula o Código Civil,
podem pedir assistência para a outra parte:

• parentes;
• cônjuges;
• companheiros;
• filhos;
• grávidas;
• ex-cônjuges e ex-companheiros de união estável.
Os primeiros obrigados a prestar alimentos são os pais!

Mesmo que o filho menor de idade esteja sob a guarda de


terceiros, como avós e tios, continua sendo dever dos pais o
pagamento da pensão alimentícia aos filhos.

Contudo, na falta do pai, a obrigação alimentar transmite-se aos


avôs, inclusive outros integrantes da família poderão ser
acionados como responsáveis, como tios e até irmãos!

Quando os filhos são menores cabe aos pais o dever de prestar-


lhes assistência, porém, se os pais se tornarem incapazes,
também poderão pleitear alimentos em relação aos filhos
maiores e capazes.
Você pode pedir pensão antes mesmo da criança nascer, os
chamados “alimentos gravídicos” devem ser pagos para auxiliar a
mãe com as despesas durante o período de gestação.

Ainda, o fato de o guardião da criança contrair uma nova união, não


interfere no valor da pensão ou na obrigação do outro genitor em
pagá-la.

Aos filhos, o prazo limite para o pagamento da pensão alimentícia é


até que atinjam a maioridade (18 anos) ou até os 24 anos, caso
estejam cursando o pré-vestibular, ensino técnico ou superior e não
tenham condições financeiras para arcar com os estudos.
Dentre elas, está o pagamento da pensão alimentícia ao ex-cônjuge,
devido a dependência econômica.

Inúmeros são os motivos para ocorrer a dependência financeira. Por


exemplo, desemprego de um dos cônjuges, estar se profissionalizando e
até mesmo por um acordo entre o casal. Como ninguém planeja o fim do
relacionamento, a lei prevê o pagamento de pensão alimentícia ao ex-
cônjuge para proteger e auxiliar o mais vulnerável.

Diante disso, é preciso saber que para ter direito a pensão alimentícia é
necessário atender a um importante requisito da lei. O chamado binômio
“necessidade/possibilidade”. A necessidade é daquele que não tem
renda, ou que tenha uma renda muito pequena. Já a possibilidade, é o
quanto ganha aquele, ou aquela, ex-cônjuge que irá pagar a pensão
alimentícia.
Casos em que cessa-se o dever de prestar alimentos
(Lei)

A possibilidade de revisão, exoneração ou extinção do devedor de


pagar os alimentos está prevista no artigo 1.699 do Código Civil,
e ocorre quando sobrevier mudança na situação financeira de
quem os supre, ou na de quem os recebe, senão confira-se o teor
do artigo:

Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na


situação financeira de quem os supre, ou na de quem os
recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do
encargo.
Registre-se que, a revisão, exoneração e extinção o dever de
prestar alimentos estão sujeitos a decisão judicial, não
podendo ser exercidos de forma voluntária pela parte, que
deixando de cumprir com o encargo sem autorização legal,
incorre nas penas da lei.

O pedido de revisão dos alimentos deve ser feito por ação


judicial autônoma, isto quer dizer que não será feito no mesmo
processo que fixou os alimentos, ao passo que o pedido
revisional compreende não só a diminuição como também o
pedido de aumento da prestação alimentícia.
A exoneração do dever de pagar alimentos, por seu turno, é a
cessação da obrigação de prestar alimentos, seja porque o
credor deles não mais necessita, seja porque o devedor não
possui mais qualquer recurso financeiro para o pagamento, e,
veja-se, não se confunde exoneração com extinção, sendo que
essa tem ocorrência no seguinte dispositivo do Código Civil:

Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o


concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.
Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também,
o direito a alimentos, se tiver procedimento indigno em
relação ao devedor.
Caso o credor de alimentos venha a se casar, ou contrair união estável, esse
estará estabelecendo nova família, presumindo-se que irá assumir as
obrigações do lar de forma autônoma, e dos alimentos não mais necessita.

Já a disposição contida no parágrafo único do referido artigo, é uma causa


de extinção dos alimentos, porque imagine-se, se o credor de alimentos tenta
contra a vida do devedor, alimentante, há certo desequilíbrio na relação, pois
o credor não deve tentar ceifar a vida daquele que lhe presta o auxílio, e
mantem a sua subsistência. Trata-se de caso de indignidade do credor para
com o devedor dos alimentos.

Desta maneira, a lei confere não apenas ao credor de alimentos o direito ao


recebimento da prestação, inclusive com revisão se for o caso, mas também
concede ao devedor meios de provar que o credor dos alimentos não mais
necessita, extinguindo-o ou exonerando-o do encargo.
LEGITIMADOS
Representados

Filhos

Assistidos

LEGITIMADOS
Ministério Súmula 594
Público STJ

Regularizar a
Pais
situação
PRISÃO DO DEVEDOR DE
ALIMENTOS
Pagar

A requerimento do
credor, o juiz mandará
Provar que pagou
intimar o executado,
para em 3 dias:

Justificar a
impossibilidade de
pagamento

Se o executado não
O juiz decretará a prisão
pagar ou se sua
pelo prazo de 1 a 3
justificativa não for
meses
aceita
Observações importantes:

Não afasta a prisão Só poderá ser afastada quando

Comprovada a impossibilidade absoluta e


Pagamento parcial
temporária de realizar o pagamento

Compensação com valores pagos

Desemprego (conforme entendimento do


STJ)

Argumento de ajuizamento de ação


revisional ou exoneração
Débito alimentar que autoriza a prisão civil: compreende até as 3 (três) prestações
anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.
OBS: Enunciado 147 CJF - Basta o inadimplemento de uma parcela, no todo ou em
parte, para a decretação da prisão civil prevista no art. 528, § 7º CPC.
• A prisão será cumprida em regime fechado (separado dos presos comuns)

A prisão não quita a dívida!

• Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.


AÇÃO DE
ALIMENTOS
Disciplinada pela lei 5478/68, a ação de
alimentos é a ação pela qual a criança ou
adolescente, por meio de seu representante
legal seja pai, mãe ou outro que detenha a
guarda do menor pode pleitear em juízo o
direito de receber pensão alimentícia para
prover as necessidades do alimentando.
Requisitos que devem ser observados para que o pedido de
alimentos seja julgado procedente.

 Relação de parentesco entre alimentante e alimentado.

 Possibilidade do réu.

 Necessidade do autor.

 Proporcionalidade

OBS: É possível execução de alimentos baseado em acordo


extrajudicial, de acordo com o artigo 911 do CPC.
Depois de ajuizada a ação de alimentos e julgada procedente, é possível haver
modificações por meio de ações conexas, quais sejam:

Ação de Execução de Alimentos: regulada pelos artigos 911 a 913 do Novo


CPC, é a ação que efetiva o cumprimento de sentença que determina o
pagamento de alimentos pelo executado.

Ação Revisional de Alimentos: Busca reduzir, aumentar, exonerar e até


mesmo modificar a forma de pagamento já fixada, baseando-se na situação em
que se encontra credor e o devedor. Artigo 15 da lei 5478/68.

Ação de Exoneração de Alimentos: Ação judicial para quebrar o vínculo


alimentício entre o alimentante e o alimentado, ou seja, para que o alimentante
seja desobrigado de pagar alimentos, o que pode acontecer, por exemplo, após
o alimentado atingir a maioridade, casar-se ou possuir emprego fixo no qual
seus proventos sejam suficientes para seu próprio sustento.
ALIMENTOS
GRAVIDÍCOS
CONCEITO

Alimento gravídicos se trata de verba de caráter


alimentar, o qual valor destinam-se as despesas
adicionais do período de gravidez e que sejam dela
decorrentes, do momento da concepção ao parto, até
mesmo as referentes à alimentação especial,
assistência médica e psicológica, exames
complementares, internações, parto, medicamentos e
demais necessidades prescritivas e terapêuticas os
quais são indispensáveis a gestante, de acordo com o
que o médico julgue necessário e que o juiz considere
adequado.
FINALIDADE
Tutelar os direitos do nascituro garantindo-lhe a sobrevivência
digna desde a concepção, uma vez que a gestante tem direito à
verba alimentar independente de vínculo decorrente de
casamento ou união estável, com o suposto pai; bastando
apenas que haja indícios de paternidade.

Cabe aqui ressaltar que, diferentemente da Lei 5478/68 (Lei de


Alimentos) que exige o vínculo de parentesco para a fixação da
obrigação alimentar, na Lei 11.804/2008 o juiz convencendo-se
da existência de indícios de paternidade (ex. fotos, filmagens e
etc.) fixará os devidos alimentos gravídicos.
PENSÃO DE
ALIMENTOS
GRAVÍDICOS
CONCEITO

É como se fosse uma espécie de pensão


alimentícia, antes mesmo da criança nascer,
exatamente para ajudar nos custos do período
de gravidez.
FINALIDADE

Desde 2008, a Lei 11.804 prevê os alimentos gravídicos,


quando a gestante pede a pensão ao suposto pai da criança
para contribuir com alimentação especial, medicamentos,
assistência médica e psicológica e o parto. Após o parto, os
alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia.

Caso o pai da criança não cumpra com suas obrigações, as


grávidas podem mover uma ação na Justiça para receber
pensão alimentícia. Este direito não é muito conhecido, mas
as gestantes têm direito a receber pensão durante a
maternidade, o mesmo é assegurado pela Lei.
Lei 11.804/08
LEI Nº11.804, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2008.
Art. 1o Esta Lei disciplina o direito de alimentos da mulher gestante e a forma
como será exercido.

Art. 2o Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores


suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que
sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a
alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames
complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições
preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras
que o juiz considere pertinentes.
Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo referem-se à
parte das despesas que deverá ser custeada pelo futuro pai, considerando-se a
contribuição que também deverá ser dada pela mulher grávida, na proporção
dos recursos de ambos.
Art. 3º (VETADO).

Art. 4º (VETADO).

Art. 5º (VETADO).

Art. 6o Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará


alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança,
sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte
ré.
Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos
ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma
das partes solicite a sua revisão.
Art. 7o O réu será citado para apresentar resposta em 5 (cinco)
dias.

Art. 8º (VETADO).

Art. 9º (VETADO).

Art. 10º (VETADO).

Art. 11. Aplicam-se supletivamente nos processos regulados


por esta Lei as disposições das Leis nº 5.478, de 25 de julho de
1968, e 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo
Civil.

Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


ABANDONO
AFETIVO
INVERSO
ABANDONO AFETIVO

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado


assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.
ABANDONO AFETIVO INVERSO
LEI N°10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério
Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar,
dentre outras, as seguintes medidas.
I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de
responsabilidade;
II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial,
hospitalar ou domiciliar;
IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e
tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio
idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;
V – abrigo em entidade;
VI – abrigo temporário.
Surge o questionamento:

De que modo o abandono afetivo


inverso poderia resultar em uma
possibilidade de responsabilização
civil?
“Aquele que, por ação ou
omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e
Art. 186, CC causar dano a outrem, ainda
que exclusivamente moral,
comete ato ilícito”

“Aquele que, por ato ilícito (arts.


186 e 187), causar dano a
Art. 927, CC outrem, fica obrigado a repará-
lo”
Dessa forma, quando a
falta de afeto por parte
Para verificação da
dos filhos tem como
responsabilidade civil no
A responsabilidade do consequência a
abandono afetivo inverso,
causador do dano transgressão das
será obrigatório seguir os
somente se configura se disposições legais, não
requisitos da
agiu com dolo ou culpa há dúvidas de que surge
responsabilidade civil
a possibilidade de
subjetiva.
responsabilização civil
pelo abandono
• Cabe ao Ministério Público o papel de garantir o respeito ao
idoso, lhe sendo atribuída a competência para representar e
aplicar as medidas necessárias para tutelar os direitos destes.​

• Assim, nos casos em que se configura o abandono afetivo,


quando restar comprovado que tal negligência causou danos
ao idoso, cabe também ao Ministério Público representar ação
de responsabilização pelo abandono, seja na área cível ou
penal.
ABANDONO AFETIVO
INVERSO EM TEMPOS DE
COVID-19
Mesmos riscos
de contato

Agravamento

Pessoas com
idade mais
avançada

Necessidade
de
distanciamento
social
Distanciamento social

Redução no convívio
e apoio familiar e
comunitário

O aumento de conflitos familiares


ocasionou a necessidade de
contratação de cuidadores e até
mesmo na inclusão de idosos em
casas de repouso

Falta de cuidado e
assistência
Mesmo existindo a necessidade de distanciamento, precisa-se de
novos esforços e mecanismos para nos manter próximos daqueles
que integram o grupo de risco.

O contato virtual é uma grande ferramenta, já que as chamadas de


vídeo ocasionam a liberação de substâncias relacionadas ao
sentimento de satisfação e de bem estar, além de possibilitar que
fiquemos atentos ao comportamento dos idosos e os impactos e
consequências gerados pelo isolamento social.
CAMPANHA SOLIDARIZE-SE
Visa ao combate à pandemia do novo coronavírus e à
conscientização em relação ao abandono afetivo, além do
fortalecimento dos direitos previstos no Estatuto do Idoso (Lei
10.741/03).
PESQUISA COM A POPULAÇÃO
97,3% = 257 pessoas
2,7% = 7 pessoas
67,4% = 178 pessoas
32,6% = 86 pessoas
78% = 206 pessoas
22% = 58 pessoas
56,1% = 148 pessoas
43,9% = 116 pessoas
70,5% = 186 pessoas
29,5% = 78 pessoas
“Amar é faculdade.
Cuidar é dever!”

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