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ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

A alienação fiduciária quer dizer “transferir algo com confiança”, também é um


tipo comum de garantia de pagamento de dívidas, ou negociação de compra de
um determinado bem; geralmente usada em bancos ou entidades bancárias,
com modelo de financiamento. A alienação fiduciária é costumeiramente
confundida entre as pessoas leigas, visto que se trata de um assunto complexo
onde há relação entre a propriedade do bem e posse.

É evidente que a alienação fiduciária tem suas desvantagens, vantagem além


disso pode ocorrer até riscos. A principal vantagem é a diminuição de juros e
parcelamento em mais vezes para a compra de determinando bem, assim que
o bem é comprado torna-se a garantia do pagamento. Pelo fato de que as
instituições financeiras indicam a alienação fiduciária com uma forma comum
de garantia de empréstimo, fazendo com que o bem comprado se torna a
garantia do pagamento, fazendo-se assim que haja descontos chamativos para
que opta por essa modalidade de financiamento.

Já no que tange o risco da alienação fiduciária é que por mais que ela seja
economicamente vantajosa para o devedor, mas por outro lado o bem alienado
que é a garantia do pagamento que na verdade não é do devedor e sim do
credor, até que termine de pagar o bem. Portanto, se o devedor na consiga
pagar o determinado valor, o credor tem o direito de vender o bem para quitar
tal dívida.

Existem também diferença entre garantia pessoais e garantias reais, são elas:

- Garantias pessoais: ao invés de dar um bem como garantia de pagamento,


uma pessoa adquire a responsabilidade da dívida, caso o devedor não a
pague. Neste caso é chamado de fiança e do aval.

- Garantias reais: é parecido como hipoteca, a alienação fiduciária e o penhor.


Neste caso é colocado um bem determinado como garantia do pagamento. Se
porventura o devedor não cumpra com o pagamento da dívida, assim podendo
ser tomado, leiloado ou vendido, fazendo com que o credor não perca o
dinheiro.

A alienação fiduciária de bens imóveis se encontra no capítulo II, nos artigos 22


a 33 da Lei nº 9.514/97. “Art. 22. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é
o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de
garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade
resolúvel de coisa imóvel”.

Já a alienação fiduciária de bens móveis se encontra nos artigos 1.361 a 1.368-


B do Código Civil. “Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel
de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao
credor”.

Fonte:
FACHINI, Tiago. Alienação fiduciária: conceito, exemplo, riscos e vantagens.

PROJURIS. Disponível em:< https://www.projuris.com.br/alienacao-fiduciaria>.


Acesso em: 15 de maio de 2022.

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