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Data: 07/11/2022
Disciplina: DIR198 - Direito Bancário
Professora: Raíssa Pimentel
Trabalho: Fichamento comentado
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futuro vai obter um benefício em troca do que foi prestado. Em caso de
um empréstimo informal de dinheiro, entre amigos, existe ali uma
confiança de que esse valor será devolvido, caso contrário, ninguém
emprestaria. O ponto do tempo é meio óbvio, afinal, se a pessoa tivesse
como pagar no momento do empréstimo nem teria motivo para
solicitá-lo.
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Já nas operações passivas, é quase como se acontecesse o contrário: o
cliente deixa seu dinheiro sob administração de um banco e enquanto não
o solicitar de volta, o banco pode usá-lo como uma espécie de
financiamento, para poder desenvolver suas atividades.
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❖ “Contrato bancário é aquele concluído por um banco na sua atividade
profissional e para a consecução dos seus fins econômicos, que são crédito e
serviços. A mais importante de suas funções é a creditícia.”
➢ Comentário: Por mais que seja gigante a quantidade de serviços que
podem ser oferecidos pelos contratos bancários, é inegável o quanto a
função creditícia tem o seu destaque, afinal, é ela que movimenta o
mercado num todo e muda diversas vidas, com suas várias modalidades.
Um exemplo é o empréstimo estudantil, que possibilita que estudantes de
baixa renda mudem suas vidas, pagando no futuro, quando concluir o
curso. Outra modalidade muito importante a ser citada é a do empréstimo
comercial, que permite que surjam novos empreendedores.
❖ “Em primeiro lugar, ficou definido que as operações bancárias estão submetidas
ao Código de Defesa do Consumidor. De acordo com a nomenclatura usada no
CDC, o banco, por expressa disposição, é um fornecedor de serviços, e estes
consistem exatamente na intermediação do crédito.”
➢ Comentário: Quando entendemos que o mutuário (aquele que recebe o
empréstimo em contrato de mútuo) é um consumidor, justamente por
fazer uso de um serviço, é preciso também ter em mente a necessidade de
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uma regulação que garanta uma boa relação de consumo, garantindo
transparência e respeito à dignidade do cliente.
❖ “Em alguns casos, tal o exagero dos juros cobrados, a prisão atenta contra o princípio
da dignidade da pessoa humana [...]”
➢ Em alguns casos de alienação fiduciária, onde a posse do bem só é passada
para o devedor após o pagamento total, houveram algumas práticas bancárias
abusivas, como juros altíssimos, que levariam todo o dinheiro do devedor, por
toda a vida, para quitar sua dívida, ferindo completamente o princípio
fundamental da boa fé, previsto no CDC. É por essas e outras situações que
aponto a necessidade do tópico anterior, de submeter os contratos bancários ao
Código de Defesa do Consumidor.