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RESUMO DE COMERCIAL III

Títulos de crédito: o título só pode ser cobrado pelo que se encontra


expressamente consignado nele. É um documento necessá rio para o exercício de
um direito literal autô nomo nele mencionado. Cartularidade: é o papel (hoje se
fala em atos cambiais eletrô nicos). Literalidade: diz com exatidã o todas as
informaçõ es necessá rias, nã o pode ter dú vidas sobre o exercício do credor.
Autonomia: a obrigaçã o é autô noma em relaçã o à obrigaçã o originá ria. O vício de
qualquer uma das pessoas que figuram no título nã o se estende aos outros
obrigados.
Tipos de título de crédito: letra de câ mbio, nota promissó ria, duplicata, cheque e
títulos impró prios. Diferença entre eles: O cheque e a duplicata sã o ordens de
pagamento e a nota promissó ria é uma promessa de pagamento. A duplicata é uma
ordem de pagamento do sacador (credor/vendedor) em face do sacado
(devedor/comprador), enquanto o cheque é uma ordem do emitente em face de
um banco para pagamento de um tomador ou credor beneficiá rio do cheque. O
cheque e a nota promissó ria sã o títulos nã o causais, enquanto a duplicata sempre
será causal.
Transferência de título de crédito: tradiçã o (de uma pessoa para outra),
endosso (coloco no título que eu estou transferindo aquela cá rtula para outro).
Endosso: Só quando o devedor principal nã o pagar que o credor poderá cobrar
aos co-devedores. Além disso, o credor pode ajuizar açã o contra os demais.
Endosso em preto! Quando o emitente coloca o nome para endossar. Se feito por
incapaz é nulo. Se o endosso for executado por um individuo que se tornou incapaz
o endosso será anulá vel.
Portador de uma nota promissória, recebida em pagamento de um serviço
prestado, mas cujo preenchimento esteja incompleto, pode transferi-la por
endosso em branco.
Antecipação de recebíveis: vendas a prazo. Caso haja problema será resolvido
entre as partes, nã o afeta o título.
Letra de câmbio: é uma ordem de pagamento, deve conter requisitos como a
assinatura de pró prio punho do sacador ou mandatá rio especial, titulo abstrato
representativo de uma ordem de pagamento. Tem a figura do sacador (quem dá a
ordem de pagamento), sacado (recebe a ordem de pagamento) e beneficiá rio
(credor, se beneficia da ordem que está sendo dada pelo sacador).
A execução cambial compreende o pagamento do principal do título
acrescido de juros moratórios, à taxa pactuada entre as partes, além das
despesas (LU, art. 48), além de correção monetária a partir do vencimento.
Nota promissória: é uma promessa de pagamento. Devo, nã o nego, pago quando
puder, é pegar dinheiro emprestado. Faz uma promessa, confissã o de dívida em
uma nota provisó ria. As partes sã o o subscritor (sacador ou emitente, quem
assume o dever de pagar e tomador (beneficiá rio ou sacado ou credor, quem tem o
direito de receber a promessa de pagamento).
Duplicata: representa uma ordem de pagamento, só pode ser emitido diante de
duas situaçõ es (compra e venda de produtos mercantis ou prestaçã o de serviço);
envolve a pessoa emite ordem de pagamento, o beneficiado e o pagador
(normalmente o beneficiado é o mesmo que emite a ordem de pagamento); hoje
em dia é virtual. A duplicata pode ser protestada por falta de aceite, devolução
ou pagamento. No segundo caso, será tirada por indicações fornecidas pelo
portador.
Cheque: a assinatura falsa provoca nulidade do cheque. O sacado é sempre uma
instituiçã o financeira. O cheque é pagável à vista. 
Títulos impróprios: cédula de crédito bancá rio por indicaçã o e condiçã o da
cooperativa.
Garantia real, fidejussória e pignoratícia (garante um título de crédito);
Modelo de emissão: vinculados -> existe na lei do título um padrão exigido.
Cheque (todos devem ter a mesma largura e comprimento); livres -> nã o segue
um padrã o (como no caso das notas promissó rias, letras de câ mbio). Nos títulos
impró prios teremos modelos vinculados ou livres.
Estrutura: podem ser ordens ou promessas de pagamento. Toda nota promissó ria
é promessa de pagamento. Os títulos de dívida pú blica sã o promessas de
pagamento do governo. Nas ordens de pagamento se determina que alguém pague
por você (como o cheque);
Emissão causal ou não causal: um cheque, nota promissó ria é emitida sem
motivo. Existem títulos vinculados por lei a uma causa. Na duplicata está vinculado
a uma nota fiscal, uma fatura, relaçã o mercantil.
Circulação: ao portador -> circulaçã o livre, nã o identificam o credor (cheque);
nominativo à ordem -> por meio de endosso, identifica o credor (nota
promissó ria); nominativo não à ordem -> circulaçã o por cessã o civil de crédito,
identifica o credor (letras de câ mbio nã o à ordem);
Natureza própria: pagar à uma certa data. Imprópria: nã o difere no tempo, pagar
à vista (cheque);
Certificado de depósito bancário: quanto maior o banco, mais garantia o
investidor terá . Quanto menor o risco, menor a taxa de retorno. A avaliaçã o de
risco depende da economia do país;
Atos cambiários: saque/emissão -> todos os títulos possuem esse momento. No
CDB sempre quem saca é o banco, nos títulos de dívida pú blica é o governo, na nota
promissó ria é o devedor, no cheque a conta bancá ria. Aceite -> nem todos os
títulos terã o o ato de aceitar, mas muitos terã o o “eu aceito”. Aval -> garantia.
Vencimento -> pode ser uma data futura ou o resgate imediato. Pagamento.
Protesto.
Aval: o avalista é o garantidor de títulos de crédito. Fiança = garantidor =
obrigaçã o de terceiro = para fiança deve haver clá usula, para o aval nã o. Aval
possui responsabilidade solidá ria. Protesto: ato cartorá rio que visa comprovar o
inadimplemento de uma obrigaçã o. Em algumas situaçõ es, o protesto é obrigató rio.
Para entrar com pedido de falência baseado em um crédito inadimplente, esse
título deve estar protestado. Para cobrar co-devedores, avalistas, é preciso que o
título esteja protestado.
LGPD: regulamenta a proteçã o de dados pessoais no Brasil. Tanto em meios online
quanto offline, sendo aplicá vel a praticamente qualquer organizaçã o. OPEN
BANKING: salá rio é dado pessoal, limite de crédito também. Seu histó rico como
cliente é aberto a outros bancos. Na prá tica, você passa a ser dono dos seus dados
bancá rios, podendo autorizar que outros bancos tenham acesso as suas
informaçõ es. A ideia desse compartilhamento é fomentar a competitividade entre
os bancos.
Cédula de crédito bancário escritural: pode ser qualquer operaçã o de crédito
(de produçã o, consumo, abertura de linha de cheque especial, mú tuo...); com ou
sem garantia; promessa de pagamento, operaçã o de crédito (operaçã o bancá ria
ativa = em que o banco ou instituiçã o financeira a ele equiparada é credor do
cliente pessoa física ou jurídica); título causal; as inst. Financeiras podem negociar
as suas CCBs de titularidade, ou usá -las como lastro em operaçã o de
autofinanciamento mediante emissã o de certificados. Sã o cartulares ou eletrô nicos.
ERTE (entidades de registro de títulos eletrô nicos: deve ser contratada para que o
título de credito produza os efeitos; agente autorizado pelo BACEN;
Criptomoedas: As moedas adquiridas ficam armazenadas em uma carteira
virtual e protegidas com criptografia, sendo que, como uma espécie de conta
de cada um, os usuários utilizam códigos com letras e números para as
transações, ressaltando que, depois da transferência, o negócio não pode
mais ser desfeito.

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