Títulos de crédito: o título só pode ser cobrado pelo que se encontra
expressamente consignado nele. É um documento necessá rio para o exercício de um direito literal autô nomo nele mencionado. Cartularidade: é o papel (hoje se fala em atos cambiais eletrô nicos). Literalidade: diz com exatidã o todas as informaçõ es necessá rias, nã o pode ter dú vidas sobre o exercício do credor. Autonomia: a obrigaçã o é autô noma em relaçã o à obrigaçã o originá ria. O vício de qualquer uma das pessoas que figuram no título nã o se estende aos outros obrigados. Tipos de título de crédito: letra de câ mbio, nota promissó ria, duplicata, cheque e títulos impró prios. Diferença entre eles: O cheque e a duplicata sã o ordens de pagamento e a nota promissó ria é uma promessa de pagamento. A duplicata é uma ordem de pagamento do sacador (credor/vendedor) em face do sacado (devedor/comprador), enquanto o cheque é uma ordem do emitente em face de um banco para pagamento de um tomador ou credor beneficiá rio do cheque. O cheque e a nota promissó ria sã o títulos nã o causais, enquanto a duplicata sempre será causal. Transferência de título de crédito: tradiçã o (de uma pessoa para outra), endosso (coloco no título que eu estou transferindo aquela cá rtula para outro). Endosso: Só quando o devedor principal nã o pagar que o credor poderá cobrar aos co-devedores. Além disso, o credor pode ajuizar açã o contra os demais. Endosso em preto! Quando o emitente coloca o nome para endossar. Se feito por incapaz é nulo. Se o endosso for executado por um individuo que se tornou incapaz o endosso será anulá vel. Portador de uma nota promissória, recebida em pagamento de um serviço prestado, mas cujo preenchimento esteja incompleto, pode transferi-la por endosso em branco. Antecipação de recebíveis: vendas a prazo. Caso haja problema será resolvido entre as partes, nã o afeta o título. Letra de câmbio: é uma ordem de pagamento, deve conter requisitos como a assinatura de pró prio punho do sacador ou mandatá rio especial, titulo abstrato representativo de uma ordem de pagamento. Tem a figura do sacador (quem dá a ordem de pagamento), sacado (recebe a ordem de pagamento) e beneficiá rio (credor, se beneficia da ordem que está sendo dada pelo sacador). A execução cambial compreende o pagamento do principal do título acrescido de juros moratórios, à taxa pactuada entre as partes, além das despesas (LU, art. 48), além de correção monetária a partir do vencimento. Nota promissória: é uma promessa de pagamento. Devo, nã o nego, pago quando puder, é pegar dinheiro emprestado. Faz uma promessa, confissã o de dívida em uma nota provisó ria. As partes sã o o subscritor (sacador ou emitente, quem assume o dever de pagar e tomador (beneficiá rio ou sacado ou credor, quem tem o direito de receber a promessa de pagamento). Duplicata: representa uma ordem de pagamento, só pode ser emitido diante de duas situaçõ es (compra e venda de produtos mercantis ou prestaçã o de serviço); envolve a pessoa emite ordem de pagamento, o beneficiado e o pagador (normalmente o beneficiado é o mesmo que emite a ordem de pagamento); hoje em dia é virtual. A duplicata pode ser protestada por falta de aceite, devolução ou pagamento. No segundo caso, será tirada por indicações fornecidas pelo portador. Cheque: a assinatura falsa provoca nulidade do cheque. O sacado é sempre uma instituiçã o financeira. O cheque é pagável à vista. Títulos impróprios: cédula de crédito bancá rio por indicaçã o e condiçã o da cooperativa. Garantia real, fidejussória e pignoratícia (garante um título de crédito); Modelo de emissão: vinculados -> existe na lei do título um padrão exigido. Cheque (todos devem ter a mesma largura e comprimento); livres -> nã o segue um padrã o (como no caso das notas promissó rias, letras de câ mbio). Nos títulos impró prios teremos modelos vinculados ou livres. Estrutura: podem ser ordens ou promessas de pagamento. Toda nota promissó ria é promessa de pagamento. Os títulos de dívida pú blica sã o promessas de pagamento do governo. Nas ordens de pagamento se determina que alguém pague por você (como o cheque); Emissão causal ou não causal: um cheque, nota promissó ria é emitida sem motivo. Existem títulos vinculados por lei a uma causa. Na duplicata está vinculado a uma nota fiscal, uma fatura, relaçã o mercantil. Circulação: ao portador -> circulaçã o livre, nã o identificam o credor (cheque); nominativo à ordem -> por meio de endosso, identifica o credor (nota promissó ria); nominativo não à ordem -> circulaçã o por cessã o civil de crédito, identifica o credor (letras de câ mbio nã o à ordem); Natureza própria: pagar à uma certa data. Imprópria: nã o difere no tempo, pagar à vista (cheque); Certificado de depósito bancário: quanto maior o banco, mais garantia o investidor terá . Quanto menor o risco, menor a taxa de retorno. A avaliaçã o de risco depende da economia do país; Atos cambiários: saque/emissão -> todos os títulos possuem esse momento. No CDB sempre quem saca é o banco, nos títulos de dívida pú blica é o governo, na nota promissó ria é o devedor, no cheque a conta bancá ria. Aceite -> nem todos os títulos terã o o ato de aceitar, mas muitos terã o o “eu aceito”. Aval -> garantia. Vencimento -> pode ser uma data futura ou o resgate imediato. Pagamento. Protesto. Aval: o avalista é o garantidor de títulos de crédito. Fiança = garantidor = obrigaçã o de terceiro = para fiança deve haver clá usula, para o aval nã o. Aval possui responsabilidade solidá ria. Protesto: ato cartorá rio que visa comprovar o inadimplemento de uma obrigaçã o. Em algumas situaçõ es, o protesto é obrigató rio. Para entrar com pedido de falência baseado em um crédito inadimplente, esse título deve estar protestado. Para cobrar co-devedores, avalistas, é preciso que o título esteja protestado. LGPD: regulamenta a proteçã o de dados pessoais no Brasil. Tanto em meios online quanto offline, sendo aplicá vel a praticamente qualquer organizaçã o. OPEN BANKING: salá rio é dado pessoal, limite de crédito também. Seu histó rico como cliente é aberto a outros bancos. Na prá tica, você passa a ser dono dos seus dados bancá rios, podendo autorizar que outros bancos tenham acesso as suas informaçõ es. A ideia desse compartilhamento é fomentar a competitividade entre os bancos. Cédula de crédito bancário escritural: pode ser qualquer operaçã o de crédito (de produçã o, consumo, abertura de linha de cheque especial, mú tuo...); com ou sem garantia; promessa de pagamento, operaçã o de crédito (operaçã o bancá ria ativa = em que o banco ou instituiçã o financeira a ele equiparada é credor do cliente pessoa física ou jurídica); título causal; as inst. Financeiras podem negociar as suas CCBs de titularidade, ou usá -las como lastro em operaçã o de autofinanciamento mediante emissã o de certificados. Sã o cartulares ou eletrô nicos. ERTE (entidades de registro de títulos eletrô nicos: deve ser contratada para que o título de credito produza os efeitos; agente autorizado pelo BACEN; Criptomoedas: As moedas adquiridas ficam armazenadas em uma carteira virtual e protegidas com criptografia, sendo que, como uma espécie de conta de cada um, os usuários utilizam códigos com letras e números para as transações, ressaltando que, depois da transferência, o negócio não pode mais ser desfeito.