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ASPECTOS CONTABILISTICOS

DO ENCERRAMENTO DE
CONTAS
1 3.º Edição da Formação
OCAM/2016

Concebido pala OCAM


PROGRAMA

1. Introdução
2. Operações Anteriores ao Encerramento
3. Operações de Encerramento
4. Demonstrações Financeiras

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INTRODUÇÃO

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Introdução
• ENCERRAMENTO DE CONTAS DE CONTAS – PREOCUPAÇÕES E OBJECTIVOS

Os ativos, os passivos constantes do Balanço existem e respeitam à entidade.

Todos os ativos e passivos que existem estão registados no Balanço. Não há transacções ou
acontecimentos por registar.

As transacções e acontecimentos registados ocorreram de facto e estão relacionadas com a


entidade.

Os ativos e passivos estão bem valorizados. Designadamente, os ativos são recuperáveis.


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INTRODUÇÃO
• .

A DF´s estão formalmente bem construídas. Os activos e passivos estão correctamente


apresentados e são consistentes com ano anterior.

Não existe compensação de saldos.

As DF´s foram elaboradas no pressuposto da continuidade.

As divulgações foram correctamente efetuadas.

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INTRODUÇÃO

As transacções e acontecimentos foram registados no período contabilístico a


que diziam respeito

Os aspectos fiscais foram tidos em consideração

• Pressuposto subjacente na elaboração das DF´s mais importante para a


contabilidade. Mas também para a Fiscalidade (CIRPC).
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2. OPERAÇÕES ANTERIORES AO
ENCERRAMENTO

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• Conciliações de meios
financeiros líquidos:
Procedimentos
de circularização • contagem dos valores em caixa
e conciliação com DF
e conferência • conciliações bancárias ,devem
ser efetuadas ao longo do
período ou, pelo menos, no final
do ano

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Procedimentos de circularização e
conferência
Conciliação das responsabilidades constantes no do banco de Moçambique com as
que constam nas DF.

• Conciliação com a contabilidade das contas bancárias (depósitos à ordem, a prazo,


financiamentos, ou outras).

• Conciliação dos saldos das contas do estado e outros entes públicos com guias de
pagamento de impostos e contribuições da Autoridade Tributária e Segurança
Social.

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Procedimentos de circularização e
conferência

• Solicitação a clientes e fornecedores extratos de conta para conciliação de saldos


(circularização de terceiros).
• Identificação das faturas (ou saldos) em aberto nas contas de terceiros e/ou
confirmação externa saldos.
• Conferência das contas correntes do pessoal, dos acionistas, dos financiamentos
obtidos, dos empréstimos concedidos e de outras contas a receber e a pagar,
incluindo os saldos com entidades relacionadas
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Procedimentos de circularização e conferência

• Conferência das contas de devedores por acréscimos de rendimentos, de


credores por acréscimos de gastos e de diferimentos, incluindo a
regularização dos saldos de abertura.
• Conferência das contas relacionadas com subsídios recebidos ou a receber e
o imposto diferido associado.

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Procedimentos de circularização e
conferência

• Conciliação do cadastro de bens do ativo não corrente com os valores da


contabilidade.
• Comparação entre os imóveis e veículos adquiridos e os constantes na
contabilidade.
• Conciliação do valor do inventário físico com a conta de inventários.

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3. OPERAÇÕES DE ENCERRAMENTO

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Abordagem por
contas no PGC –
NIRF/ PE

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Meios Financeiros Líquidos
• Meios Financeiros Líquidos
O que são?
• Dinheiro
• Depósitos bancários
• Ativos/passivos financeiros mensurados aos Justo Valor Itens em moeda estrangeira:
Reconhecimento inicial:
• Taxa de câmbio à data da operação
Mensuração Subsequente:
• Taxa de câmbio à data de relato (6942; 7942)
• Nota fiscal: as diferenças de câmbio realizadas são fiscalmente aceites, enquanto as15
não realizadas não são
Meios Financeiros Líquidos

CAIXA
Caixa é dinheiro!
• Sistema de Fundo Fixo de Caixa Procedimentos de encerramento
de contas:
 Contagem física
 Moeda estrangeira (reconhecimento das diferenças de câmbio)
 Vales de Caixa (4512-Pessoal)
 Cheques pré-datados e sem provisão (411contas de clientes)
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Meios Financeiros Líquidos
Bancos
Procedimentos de encerramento de contas:
Conciliações bancárias
 Moeda estrangeira (reconhecimento das diferenças de câmbio)
 Juros das contas de depósitos sem contabilização
 Especialização de juros e despesas
 Não compensação de saldos/Saldos credores
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Meios Financeiros
Líquidos
• OUTROS INSTRUMENTOS
FINANCEIROS
Reconhecimento:
Classe 1 se vencimento < que 3
meses (NCRF 2, § 8);
Classe 3 (314) vencimento > 3
meses

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Meios Financeiros Líquidos

• 13 – OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS ( Continuação) Visa reconhecer


todos os instrumentos financeiros que não sejam caixa (11) ou depósitos bancários
que incluam derivados, que sejam mensurados ao justo valor, cujas alterações
sejam reconhecidas na demonstração de resultados. Consequentemente,
excluem-se desta conta os restantes instrumentos financeiros que devam ser
mensurados ao custo, custo amortizado ou método de equivalência patrimonial
(classe 3 ou conta 31) (por exemplo: empréstimos concedidos (314); contas a
receber (classe 4); outros investimentos disponíveis para venda (classe 3);
investimentos detidos até à maturidade (vencimento) (315).
• Incluem-se, desde que mensurados ao Justo Valor através de resultados:
• Derivados
• Outros Instrumentos financeiros detidos para negociação a curto prazo
• Outros Instrumentos financeiros
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EXEMPLOS

• A empresa ALFA, SA, em 31 de Dezembro de N, tinha em caixa $1.000,00,


os quais tinham sido adquiridos ao Câmbio de $1 – 50MT, nessa data o
Câmbio de compra era de $1 – 60MT.
• Há uma diferença de câmbio favorável não realizada no valor de ($1000,00
*60MT) –($1.000,00 *50MT)
• (60.000,00 – 50.000,00) = 10.000MT
111 / 7842

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EXEMPLOS
Não Compensação de Saldos
• Balancete de 31/12/N
Conta Descrição Saldo D/C

12 D. À Ordem 15.000,00 D

1201 Moza Banco 20.000,00 D

1202 BCI 5.000.00 C

• 20.000 MT devem ser considerados no activo


• e 5.000 MT no passivo.
• Saldos credores de Depósitos à Ordem devem ser transferidos para 431 –
Descobertos Bancários.

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Contas a receber e a pagar

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EXEMPLOS

• Divida de Clientes em moeda estrangeira


• A empresa Alfa, SA. Em 31 de dezembro do ano N, apresentava na conta corrente
do fornecedor Like White uma dívida de 25.000 dólares americanos, reconhecidos
contabilisticamente por 125.000 MT. Na data do reconhecimento da dívida, o
câmbio de compra era de $1 = 50MT.
• A 31/12/N, o câmbio de compra era de $1 = 60 MT.
• À data do fecho a empresa reconhece uma diferença de câmbio desfavorável no
montante de 25.000MT [( $25,000 * 50MT)- ( $25,000 *60MT)
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ACRÉSCIMOS E DEFERIMENTOS

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ACRÉSCIMOS
• 493 – acréscimos de rendimentos:
Compreendem os juros a receber, bónus/descontos/rappel obtidos, subsídios a receber
relativos a gastos já incorridos, royalties e outros direitos a faturar a clientes, vendas ainda
não faturadas, ….
• 491- acréscimos de gastos:
Compreendem as estimativas com férias e subsídio de férias , gratificações, prémios, a
pagar ao pessoal em N+1 pelos serviços prestados em N, gastos a pagar em N+1 mas que
devam ser reconhecidos em N (ex. eletricidade, água, gás, seguro, juros suportados,
comunicações, bónus concedido, …)
• Procedimentos de encerramento de contas:
Verificar se saldos de abertura (gastos e rendimentos acrescidos em N-1) foram
regularizados no exercício
Validar se todos os gastos e rendimentos referentes a N foram acrescidos (formalizados
em N+1)
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EXEMPLOS

•A empresa presta serviços de embalagem a terceiros. Em 31.12.N, a


entidade tinha “obras em curso”, ou seja estava a prestar serviços, cuja
conclusão e fatura apenas seria emitida em N+1, no montante de 450.000
MT (custos da obra) O valor acordado com o cliente para este serviço é de
850.000 MT, sendo a fatura emitida no fim do trabalho. Em 31.12N, estavam
embaladas 250.000 peças do total de 500.000 peças da encomenda, ou seja
50% da obra estava efetuada

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EXEMPLO

• Reconhecimento do acréscimo de rendimento


4933 – Devedores por acresc. Rend. - 425.000 MT
a 72 – Prestações de Serviços -425.000 MT
• O rédito a imputar ao período é de 425.000 MT (850.000 * 50%)
• Sem ajustamento para efeitos de IRC (art.º 18º CIRC)

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EXEMPLOS

• Acréscimos de rendimentos
• A empresa Beta , Lda. Procedeu em 31/12/N à especialização dos juros de
depósitos á prazo relativos ao exercício, mas que o banco creditará no
exercício seguinte, no montante de 10,000,00 MT

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EXEMPLO
• Contabilização
Data Descrição Conta Débito Crédito

31/12/N Juros a receber (no período 4931 10.000


seguinte)-
Juros de depósitos bancários 7811 10.000

No Período seguinte, aquando do recebimento dos juros

31/01/N+1 Juros imputados no período 4931 10.000


anterior
Recebimento dos Juros 12X 8.000
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IRPC Retenção na Fonte 4423 2.000
EXEMPLOS

• O órgão de gestão propõe o pagamento, em N+1, de gratificações


resultantes da aplicação do resultado de liquido do Ano N de 350.573,31 MT:
• 250.000 MT para um administrador
• 100.573,31 MT para alguns funcionários com funções de encarregados da
fábrica.

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EXEMPLOS

• Reconhecimento da responsabilidade com a gratificação estimada a pagar


em ano N
621 – Gastos Pessoal 250.000,00 MT
622 – Gastos Pessoal 100.573,31 MT
a 4912– Remunerações a pagar 350.573,31

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EXEMPLOS

Aspecto Fiscal
A gratificação a pagar aos membros dos orgãos e trabalhadores da empresa, a
titulo de participação nos resultados é aceite fiscalmente, desde que pagas
ou colocadas á disposição dos beneficiários, até ao fim do exercício seguinte(
N+1) (artigo 22 al. m do CIRPC)

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Diferimentos
494 Gastos Diferidos

492– Rendimentos Diferidos

• Compreende os gastos e os rendimentos que devam ser reconhecidos nos períodos


seguintes.

• Não esquecer:
Regularizar os saldos de abertura

• Importante:
Comparar os saldos e movimentos do ano N com os de N+1.
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DIFERIMENTOS
494 – Gastos Diferidos

• Seguros,

• Rendas pagas antecipadamente


Débito:494- Gastos a reconhecer

Crédito: Contas de Gastos (classe 6)

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DIFERIMENTOS
492 – Rendimentos Diferidos

• Rendas recebidas antecipadamente

• Débito: Contas de Rendimento (classe 7)

• Crédito:492 - Rendimentos a reconhecer


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EXEMPLOS

A Empresa Alfa, Lda. procedeu, em 8 de Dezembro do ano N-1, à transferência


bancária referente ao pagamento mensal da renda do armazém do mês de
Janeiro do ano N, no montante de 50.000MT (retenção na fonte á taxa de
20%)

Concebido pala OCAM 36


EXEMPLO
• Contabilização
Data Descrição Conta Débito Crédito

08/12/N-1 Renda referente ao mês de 4949 50.000


Janeiro de N+1
Retenção na fonte 4424 10.000
D. Á Ordem 12x 40.000
No Período seguinte, aquando da imputação do gasto da renda

31/01/N+1 Gasto da Renda 63232 50.000


Gasto diferido do período 4949 50.000
anterior
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PROVISÕES

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Provisões
• Ter em atenção no fecho de contas!!!
• Indagações á Administração
Circularização ao advogado (listagem de processos, valores envolvidos e risco dos processos contra a
empresa).
• Mapa de responsabilidades do banco de Moçambique

• Analisar a manutenção e actualização das provisões do ano anterior

• Analisar as situações de registo de novas provisões e divulgações

• Declaração de responsabilidade assinada pela administração, inserir ponto sobre está temática: (Ex:a
empresa não tem nenhum litígio ou conflito esperado com qualquer entidade para além dos
divulgados nas DF´s e foram transmitidos todos os compromissos e todas as responsabilidades, reais
ou contingentes que afectam a situação da empresa).
Provisões

• Passivo de tempestividade ou de quantia incerta


• Contas a receber e a pagar
1. Existe uma OBRIGAÇÃO PRESENTE (legal ou construtiva) como resultado
de um acontecimento passado;
2. É PROVÁVEL uma saída de recursos para liquidar a obrigação;
e 3. Pode efectuar-se uma estimativa fiável da quantia da obrigação.

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PROVISÕES
O tratamento contabilístico a dar a uma eventual perda vai depender da
julgamento/classificação quanto à PROBABILIDADE DA MATERIALIZAÇÃO DA
PERDA
• PROVÁVEL
Desfecho Imprevisível

• REMOTA Não reconhece,


A probabilidade da perda se
materializar é baixa apenas divulga,
passivo Contingente
• POSSÍVEL Elevada probabilidade da perda se
materializar
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PROVISÕES
Nota Fiscal: Provisões fiscalmente não dedutíveis (art.28 .º CIRPC):
• Impostos
• Acidentes de trabalho e doenças profissionais
• Contratos onerosos
• Reestruturação
• Outras provisões
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EXEMPLOS

• Um cliente estrangeiro da Empresa AlFA, SA intentou uma ação judicial contra


uma empresa por danos causados devido a produtos vendidos por esta empresa,
que provocaram problemas de saúde aos consumidores finais.
• O valor da indemnização pedida pelo cliente ascende ao montante de 850.000 MT
e o advogado diz que a probabilidade da empresa perder a causa e ter que pagar a
indemnização é elevada

Concebido pala OCAM 43


EXEMPLOS

• Reconhecimento da provisão:
661 – Provisões–proc. judic. em curso 850.000 MT
a 481 – Provisões–proc. jud. em curso 850.000 MT

• NOTA :Gasto aceite para efeitos de IRPC

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EXEMPLOS
• Uma empresa que comercializa electrodomésticos apurou em N-2, N-1 e N os seguintes
montantes em termos de vendas e de custos de garantia:
• Vendas Custos de garantia

Ano N-2 ; 1.100.000 MT e 50.000MT

Ano N-1 ; 1.700.000 MT e 85.5000 MT

Ano N ; 1.200.000 MT e 120.000MT

• Sabendo que em N, as vendas ascenderam a 1.200.000 MT e que efectuou uma provisão


para garantias de clientes de 120.000, existe alguma correcção para efeitos de
determinação do lucro tributável?
Concebido pala OCAM 45
EXEMPLOS
• Somatório das Vendas = 4.000.000 MT

• Soma dos Custos com Garantias = 250.500 MT

• %Aceite = 250.500 MT/ 4.000.000 MT = 6,375 %

• Provisão constituída em N = 120.000

• Provisão fiscalmente aceite em N 120.000 * 6,375% =70.650 MT

• Acresce 43.050 ( 120.000 – 70.650 ) Q.08 da M 22


Concebido pala OCAM 46
INVENTÀRIOS

Concebido pala OCAM 47


Inventários

Mensuração:
Mais baixo entre Custo (aquisição ou produção) e Valor realizável líquido (VRL)
O custo dos inventários deve incluir todos os custos de compra, de conversão
e outros incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição
atuais. A NCRF9 permite , em determinadas circunstâncias, que os custos com
empréstimos obtidos sejam incluídos nos inventários (opção; no entanto, para
o n.º 2 do art. 22CIRPC não é opção). Valor realizável líquido: é o preço de
venda estimado no decurso ordinário da atividade menos os custos estimados
de acabamento e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

Concebido pala OCAM 48


Exemplos
• (A) Custo corrente de reposição
• Custo Matéria Prima:100
• Valor de reposição:60
• Custo estimado do P.A.:250
• Preço de venda:230
• Reconheço uma perda por imparidade/ ajustamento de 20 (250-230) e não uma perda por imparidade
de 40 (100-60)
• B) Valor realizável líquido: aplica-se a bens detidos para venda (mercadorias e produtos).
• Quando o VRL é inferior ao custo deverá ser feito um ajustamento através da subconta «291»,
Ajustamentos para o Valor Realizável liquido 0 qual irá deduzir ao valor dos Inventários (que se
encontram contabilizados ao custo
Inventários

FIFO
ou
Bens Gerais
Custo Médio
Formulas de Ponderado
custeio
Bens Custo
Especificos Especifico
Concebido pala OCAM 50
Inventários
• LIFO deixa de ser um método aceite para a mensuração dos inventários. A
NCRF 9 aceita a utilização de técnicas para a mensuração do custo, como o
custo-padrão (ou standard) e o método a retalho, desde que se aproximem
do custo.
• A entidade deve utilizar a mesma fórmula de custeio para a totalidade dos
inventários de natureza e uso similar e de forma consistente.
• O método a retalho consiste na redução da margem normal de lucro ao
preço de venda dos inventários, sendo utilizado com alguma regularidade
por entidades que vendem a retalho largas centenas ou mesmo milhares de
artigos
Concebido pala OCAM 51
Inventários

• PERDAS POR IMPARIDADE EM INVENTÁRIOS


• (NCRF 18 e Art. 28.º CIRPC)
• Ajustamentos (PGC-PE)
• CUSTO > VRL

Concebido pala OCAM 52


Inventários
• Procedimentos de encerramento de contas:
Realizar contagens físicas reportadas a 31-12-n
Apurar o CMVMC e Variação da Produção
Realizar contagens físicas reportadas a 31-12-n (sua posse e posse de terceiros)
Verificar se contas 21 e 28 ficam saldadas
Verificar se os saldos das contas 22, 23, 24, 25, 26 e 27 correspondem aos valores de
inventário
Avaliar se eventuais perdas por imparidade ou reversões das mesmas

Concebido pala OCAM 53


AMORTIZAÇÕES

Concebido pala OCAM 54


AMORTIZAÇÕES

As amortizações consistem na imputação sistemática aos resultados da quantia


depreciável de um ativo (ativo fixo tangível, propriedade de investimento ou
ativo intangível) durante a sua vida útil.

A vida útil pode ser definida pelo período durante o qual uma entidade espera que
um ativo esteja disponível para uso, neste sentido pode diferir do conceito de
taxa amortização ou depreciação para efeitos fiscais, definido no decreto
n.º72/2013, de 23 de Dezembro
Concebido pela OCAM 22/10/2021 55
AMORTIZAÇÕES

É muito importante compreender esta diferença. Com efeito, muitas vezes


perguntamos, porque é que as empresas depreciam todas as suas viaturas à
taxa de 25%. Será que todas estimam uma vida útil de 4 anos para as viaturas?
Não nos parece. A resposta está nas taxas de depreciação fiscalmente aceites.
Contudo, uma empresa não deve definir a sua política de amortizações em
função das taxas fiscais mas sim cumprindo os normativos contabilísticos.

Concebido pela OCAM 22/10/2021 56


AMORTIZAÇÕES

• Amortizações por componentes: um ativo fixo tangível ou os seus componentes devem


ser depreciados em conjunto ou em separado, em função da possibilidade de terem
vidas úteis diferentes.

• A amortização começa quando o bem esteja disponível para uso.

• A amortização cessa quando o bem, ou estiver classificado como ativo não corrente
disponível para venda, ou seja desreconhecido.

• A vida útil é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade


Concebido pala OCAM 57
AMORTIZAÇÕES

• Quantia depreciável: custo de aquisição/produção deduzido do valor residual

• Podem ser adotados vários métodos de amortização em função do modo como se


espera que ocorram os futuros benefícios económicos pelo uso do ativo:

• linha reta (quotas constantes);

• com base nas unidades de produção;

• quotas decrescentes (degressivas);

Concebido pala OCAM 58


AMORTIZAÇÕES

Os métodos de depreciação podem ser: o método das contas constantes,


método do saldo decrescente ou o método das unidades de produção.

Para as entidades que adoptem a norma das pequenas empresas, apenas


está previsto o método de depreciação das quotas constantes.

Concebido pela OCAM 22/10/2021 59


EXEMPLOS
• A empresa ALFA, SA, adquiriu , no ano N-2, as seguintes viaturas:
• Viatura ligeira de passageiros, a gasóleo, com o custo de aquisição de
1.oo0.000,00 meticais
• Viatura pesada de mercadorias, por 10.000.000,00 meticais
• Face ao período que prevê utilizar estas viaturas, a empresa decidiu atribuir-
lhe uma vida útil de 6 anos – Taxa de depreciação de 16,6(6)% e 10 anos Taxa
de depreciação 10%

Concebido pala OCAM 60


EXEMPLOS

• Depreciação viatura A – 1.000.000 MT * 16,66(6)%=166.666,67 MT Depreciação


contabilística viatura B – 10.000.000 MT * 10%:1.000.000,00 MT
• Lançamento Depreciações: 651 – Gastos de amortização AT 1.166.667,00 MT a
382 – Amortizações Acumuladas de activos tangíveis 1.166.667,00 MT
• NOTA – Na viatura de turismo, a amortização aceite fiscalmente é de
(800.00,00*16,67) = 133.360,00 . Art.º 27 al. e) do CIRPC, logo acresce 33.306,67

Concebido pala OCAM 61


AS DEMONSTRAÇÔES FINACEIRAS

Concebido pala OCAM 62


AS DEMONSTRAÇÕES FINACEIRAS

• As Demonstrações Financeiras são uma representação estruturada da


posição financeira e do desempenho financeiro de uma entidade.
• AS DF´S são o culminar das operações de encerramento de contas,
produzidas pelo contabilista certificado.
• O seu objectivo é o de proporcionar informação acerca da posição financeira
e dos fluxos de caixa de uma entidade que seja útil a uma vasta gama de
utentes na tomada de decisões económicas.
Concebido pala OCAM 63
AS DEMONSTRAÇÔES FINACEIRAS
Conjunto de DF’S
• BALANÇO
• DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
• DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
• DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
• NOTAS EXPLICATIVAS

–adicionalmente pode ser apresentada a demonstração de resultados por


funções;
–as “pequenas entidades” (PGC_PE) estão dispensadas de apresentar a
demonstração das variações no CP e a demonstração dos fluxos de caixa,
podendo apresentar modelos reduzidos das restantes demonstrações
financeiras.
AS DEMONSTRAÇÔES FINACEIRAS

Informação Financeira Demonstração


Balanço de Resultados
(+) RENDIMENTOS
ACTIVO NÃO CORRENTE
(-) GASTOS
(=) RES. “EBITDA”
ACTIVO CORRENTE
(+) RENDIMENTOS
(-) GASTOS
CAPITAL PRÓPRIO = RESULTADO “EBIT”
(+) RENDIMENTOS
PASSIVO NÃO CORRENTE (-) GASTOS FIN.
(=) RESULTADO “EBT”

PASSIVO CORRENTE (-) IMPOSTOS 65

(=) RES. LIQUIDO


DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Financiamento

D.F.Cx
Investimento
Operacionais
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
KANIMABO

Concebido pala OCAM 67

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