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Procedimentos para
fechamento do balanço
(encerramento do exercício)
2023
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ADILSON TORRES
Mestre em Administração (UNIMEP SP), MBA em Gestão Industrial (FGV RJ), Especialista
em IFRS e NIAS (FIPECAFI - USP) e Contabilidade e Finanças, Contador e Administrador,
Docente Convidado (MBA): BSSP, FUNDACE FEARP – USP, UNISC, FCA UNICAMP,
UNISC, IPOG e FBT (MBA), e UNIFEG, Palestrante: CRCSP, CRCMG, CRCRJ, ABAT SP,
SESCON SP, Campinas SP e Ribeirão Preto SP, SESCON RJ, FIEMG/CIEMG, OCEMG.
Consultor Empresarial (TMH SP). Torres Contabilidade, Consultoria e Cursos Empresariais
(capacitadora no Programa de Educação Continuada do Sistema CFC/CRC).
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Programa:
Demonstrações Contábeis
Variáveis Relevantes
Estrutura das DCs
Curso e Longo Prazo / Ciclo
Custos dos Produtos
Ativo Não Circulante
Notas Explicativas
Encerramento Contábil e Fiscal
Lucros e Dividendos
Controles Fiscais
Reflexos nos SPEDs ECD e ECF
Cruzamentos Fiscais e Fiscalização 3
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Encerramento da Contabilidade
• 1. Início de cada ano
• 2. Comprovação e Manutenção de Documentos
• 3. Entrega Tempestiva de Documentos
• 4. Final de ano: “ajustes”
• 5. Conciliação de Saldos
• 6. Adequações: provisões, ajustes AVJ, AVP, Avaliação de
Investimentos
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• 1. Detalhamento (lançamentos)
• 2. Formalidades Externas (Registro ou SPED)
• 3. Responsabilidade pela Escrituração
• 4. Transcrição das Demonstrações no Diário
• 5. Princípios Contábeis: NBC TG Estrutura Conceitual (Fundamentação ,Obrigatoriedade e Infração)
• 6. Plano de Contas
• 7. Micro e Pequenas Empresas (TG 1000 e ITG 1000 / TG 1001 e 1002)
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Definições
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Demonstrações contábeis
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Para apresentação adequada, é necessária a representação fidedigna dos efeitos das transações, outros
eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos,
receitas e despesas como estabelecidos na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para
Relatório Financeiro.
Continuidade
Regime de competência
Materialidade e agregação
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• Legislação Societária: por ocasião do encerramento do exercício
social, as empresas devem elaborar as seguintes
demonstrações (Lei nº 6.404/76, com redação dada pela Lei nº
11.638, de 2007):
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Legislação Fiscal:
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BALANÇO PATRIMONIAL
Circulante e não-circulante
Uma entidade classificará um ativo como circulante quando:
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BALANÇO PATRIMONIAL
Grupos de contas do Ativo
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BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo Circulante
• Caixa e Equivalentes Caixas: Inclui as contas de maior grau de liquidez do
ativo. É constituído pelas disponibilidades imediatas da empresa, como
dinheiro em caixa, cheques recebidos e ainda não depositados e saldo de
depósitos bancários movimentáveis a vista, aplicações financeiras
disponíveis até 90 dias.
BALANÇO PATRIMONIAL
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• a) seja apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-prima, mão de obra e custos
gerais de outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados);
• b) permita a determinação contábil, ao fim de cada período de apuração do lucro real, do valor dos
estoques de matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados;
• c) que seja baseado em livros auxiliares, fichas, formulários contínuos ou ainda em mapas de
apropriação ou rateio, tidos em boa guarda, e de registros coincidentes com aqueles constantes da
escrituração principal, permitindo à empresa avaliar os estoques existentes ao final de cada período de
apuração segundo os custos efetivamente ocorridos. Esse sistema pressupõe a existência de controle
escritural permanente de estoques de produtos acabados e em elaboração.
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AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Matérias-primas e Mercadorias
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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
• Quando a empresa possui registro permanente de estoques, o Regulamento do Imposto
de Renda admite dois critérios de avaliação dos estoques de mercadorias e matérias-
primas:
• b) “Peps” (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) ou “Fifo” (First in, First out).
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• a) reduções globais de valores inventariados, nem formação de reservas ou provisões para fazer face à
sua desvalorização;
• b) deduções de valor por depreciações estimadas ou mediante provisões para oscilação de preços;
• c) manutenção de estoques “básicos” ou “normais” a preços constantes ou nominais;
• d) despesa com provisão mediante ajuste ao valor de mercado, se este for menor, do custo de aquisição
ou produção dos bens existentes na data do balanço.
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REGISTRO DE INVENTÁRIO
Escrituração
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BALANÇO PATRIMONIAL
Avaliação dos Estoques
• O critério legal para avaliação das diversas contas do estoque no balanço
será o preço de aquisição ou de produção, deduzido dos impostos
incidentes com direito a credito, por exemplo: ICMS, IPI, Pis e Cofins,
sendo os últimos dois somente em empresas optantes pelo lucro real.
BALANÇO PATRIMONIAL
• Despesas antecipadas: todos os recursos aplicados em itens que proporcionarão serviços ou benefícios
durante o exercício social seguinte. Exemplos:
• prêmios de seguros (normalmente pagos no ato e o beneficio ocorre em exercícios
seguintes),
• passagens pagas e não utilizadas,
• pagamentos de assinaturas de jornais e revistas,
• encargos financeiros (aqueles provenientes de desconto de duplicatas), etc.
• Deduções do Circulante
• Contas a Receber: a parcela estimada pela empresa que não será recebida em decorrência dos maus
pagadores deve ser subtraída de Contas a Receber, com o título Perdas Estimadas em Crédito de Liquidação
Duvidosa
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BALANÇO PATRIMONIAL
• Ativo Não-Circulante: dividi-se em quatro grupos: Realizável em Longo Prazo,
Investimentos; Imobilizado e Intangível.
• NBC TG 27 (R4)
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• Segregação contábil:
• Controle por área, local, unidade, departamento ou função.
• Atender solicitações internas ou externas.
• Cada empresa deve criar seus planos de contas de forma individualizada, de acordo
com suas necessidades.
• Bens em Operação.
• Imobilizado em Andamento.
• As depreciações acumuladas estarão à parte (contas a crédito).
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• Custo de aquisição
São todos os gastos relacionados à aquisição de das partes do Ativo Imobilizado e
acessórios para colocá-lo em perfeito funcionamento.
• Bens comprados de terceiros.
• Bens construídos.
• Bens recebidos por doação.
• Bens incorporados para formação do Capital Social.
• Bens adquiridos por contratos de arrendamento mercantil (leasing).
• Reavaliação de bens.
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Definição
• A legislação do Imposto de Renda considera como encargos de depreciação, amortização ou
exaustão do Ativo Não Circulante as perdas que a pessoa jurídica suporta em decorrência da
diminuição do valor dos bens do Imobilizado, da diminuição de valor dos elementos decorrente da
exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais e da recuperação contábil
do capital aplicado em despesas que contribuam para a formação do resultado de mais de um
período de apuração.
• Coma introdução dessas novas práticas contábeis, as depreciações e amortizações devem ser
efetuadas com base em estimativas de vida útil econômica dos bens que podem acarretar
diferenças em relação àquelas fixadas pela legislação do Imposto de Renda.
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DEDUTIBILIDADE
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continuação
• f) os veículos do tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, as bicicletas e motocicletas
utilizados nas entregas de mercadorias e produtos vendidos;
• i) os bens móveis e imóveis próprios, locados pela pessoa jurídica que tenha a locação como objeto de
sua atividade;
• l) os veículos utilizados na prestação de serviços de vigilância móvel, pela pessoa jurídica que tenha por
objeto essa espécie de atividade.
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INÍCIO DA DEPRECIAÇÃO
• TAXAS ANUAIS
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TERRENOS E EDIFICAÇÕES
• A taxa anual de depreciação admitida sobre edificações e benfeitorias é de 4% ao ano,
NÃO sendo admissível o cômputo de qualquer valor sobre o terreno.
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• A legislação do Imposto de Renda admite, ainda, a dedução, como custo ou despesa operacional, do
valor não depreciado das partes e peças que forem substituídas por terem se tornado imprestáveis ou
caído em desuso.
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IFRS X IRPJ
Valor Residual
01/12/2023 08:48 50 50
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01/12/2023
01/12/2023 08:48 51 51
01/12/2023 08:48 52 52
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01/12/2023
Impairment test
Considerações iniciais:
NBC TG 1 (R4)
CA ≤ VP 53
Impairment test
• Se CA > VP (valor recuperável)
Ex: custo da máquina = 10.000
valor recuperável = 8.000
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01/12/2023
Impairment test
• Abrangência: ativos não circulantes (inclui tangíveis e intangíveis).
• Depreciação pode não ser suficiente para ajustar o custo do ativo em períodos
pós reavaliação.
• Indicadores:
• Internos.
• Externos.
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Impairment
56 56
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Reversão Perda 10
170
57 57
58 58
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BALANÇO PATRIMONIAL
• NBC TG 4 (R4)
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Exemplos de Intangíveis
• Gastos de organização, marcas e nomes de produtos, desenvolvimento
de produtos, Goodwill, direitos de autoria, patentes, franquias, licenças,
matrizes de gravação, serviços de marcas e certificação de marcas,
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Reconhecimento
• Controlados.
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Reconhecimento
• Identificáveis.
• for separável.
• resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais.
• Controlados.
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01/12/2023
Reconhecimento
Identificáveis.
Controlados
• detém o poder de obter benefícios econômicos futuros.
• restringir o acesso de terceiros.
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Reconhecimento
• Identificáveis.
• Controlados.
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01/12/2023
Pesquisa e Desenvolvimento
Ativo Diferido?
Pesquisa – RESULTADO
Desenvolvimento - ATIVO 65
AMORTIZAÇÃO
• Amortização é a perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou
comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens
de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
• A amortização de direitos classificados no Ativo Não Circulante Intangível, registrada com observância das
normas contábeis, é dedutível na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, desde que o
direito seja intrinsecamente relacionado com a produção ou comercialização dos bens e serviços.
• A Lei 6.404/76, com a nova redação do artigo 178, § 1º, promovida pela Lei 11.941/2009, extinguiu o Ativo
Diferido. No entanto, conforme prevê o artigo 299-A da Lei 6.404/76, o saldo existente em 31-12-2008 no
Ativo Diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer
sob essa classificação até sua completa amortização.
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01/12/2023
• a) de organização pré-operacionais ou pré-industriais, inclusive da fase inicial de operação, quando a empresa utilizou
apenas parcialmente o seu equipamento ou as suas instalações; e
• Essas despesas poderão ser excluídas para fins de determinação do lucro real, em quotas fixas mensais e no prazo
mínimo de 5 anos, a partir:
• – do início das operações ou da plena utilização das instalações, no caso da letra “a” anterior; e
• Os valores correspondentes a essas despesas deverão ser adicionados na Parte A do Lalur e registrados na parte B
para controle de sua utilização.
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01/12/2023
BALANÇO PATRIMONIAL
Grupos de contas do Passivo
• O Passivo agrupará contas de acordo com:
• aquelas que serão pagas num prazo mais longo formarão outro grupo.
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Classificação
• Circulante
• Liquidação em no máximo 12 meses após a data
balanço
• Finalidade de ser transacionado
• Não é permitido postergar a liquidação depois de 12
meses da data do balanço
• Exceto em caso de ciclo operacional superior a 12
meses
Não Circulante
a) Liquidação em prazo superior ao Exercício Social ou
Ciclo Operacional
b) Não enquadramento nos requisitos do Passivo
70
Circulante
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01/12/2023
BALANÇO PATRIMONIAL
Grupos de contas do Passivo
• Impostos a Recolher;
BALANÇO PATRIMONIAL
Grupos de contas do Passivo
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01/12/2023
BALANÇO PATRIMONIAL
Grupos de contas do Passivo
➢Regime de competência;
➢Não é necessário um documento e/ou contrato
➢valor presente do fluxo de caixa futuro
➢Não é necessário que o valor da obrigação seja conhecido
com certeza
➢Conversão de valores à moeda nacional.
73 73
BALANÇO PATRIMONIAL
Grupos de contas do Passivo
• Capital Social
• Reservas de Capital e de Lucros;
• Ajustes de Avaliação Patrimonial;
• Ações em tesouraria (conta redutora);
• Prejuízos Acumulados.
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BALANÇO PATRIMONIAL
Grupos de contas do Passivo
• Capital Social
75 75
BALANÇO PATRIMONIAL
• Reservas
76
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39
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79
80
40
01/12/2023
• Por essa razão, a empresa industrial, ainda que não mantenha contabilidade de custos, precisa
segregar em sua contabilidade geral os gastos identificados como custo da produção (matéria-
prima, mão de obra e gastos gerais de fabricação), registrando-os em contas próprias, destacadas
das demais contas de resultado.
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01/12/2023
• No registro permanente dos estoques, poderá ser adotado como critério de avaliação:
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01/12/2023
Exemplo
• Admitiremos que na contagem física de determinada espécie de matéria-prima
foram encontradas 600 unidades; na última compra desse bem, efetuada antes
do encerramento do período de apuração do resultado, foram adquiridas 400
unidades, ao custo unitário de R$ 75,00, e na compra imediatamente anterior
foram adquiridas 500 unidades, ao custo unitário de R$ 60,00 (em ambos os
casos, já excluídos os impostos recuperáveis - IPI e/ou ICMS).
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• Caso as duas últimas aquisições tivessem somado uma quantidade inferior à inventariada,
teríamos de nos reportar, sucessivamente e pela ordem, às compras imediatamente anteriores,
tomando por base sempre o custo da aquisição (excluídos os impostos recuperáveis).
• Nesse caso, obtido o estoque final conforme mostrado e admitindo-se que no período foram
efetuadas compras de matérias-primas no valor de R$ 124.000,00 (líquidos do IPI e do ICMS
recuperáveis), e ainda que a empresa tenha registrado na conta "Estoque de Matérias-Primas"
um estoque inicial de R$ 18.000,00, a determinação do Custo das Matérias-primas Consumidas
(CMC), mediante aplicação da tradicional fórmula:
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• O saldo final da conta "Consumo de Matérias-Primas" será absorvido pela conta "Custo dos Produtos
Vendidos".
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01/12/2023
• Após os lançamentos referidos em "a" e "b", os dos produtos vendidos no período-base são
absorvidos pela conta "Resultado do Exercício".
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01/12/2023
• Produtos acabados
• Os produtos acabados são avaliados em 70% do maior preço de venda verificado no período, sem a
inclusão do IPI, quando for o caso, não sendo admitida a exclusão do ICMS do preço considerado.
• Exemplo
• Admita-se que no encerramento do balanço, por meio da contagem física do estoque, foi
constatada a existência de 250 unidades de produto acabado e que, no período abrangido pelo
balanço, o maior preço de venda praticado, líquido do IPI, foi de R$ 200,00 por unidade:
• a) custo unitário (R$ 200,00 ´ 70,00%) = R$ 140,00;
• b) total de estoque de produtos acabados = R$ 140,00 x 250 un. = R$ 35.000,00.
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• Produtos em elaboração
• Quando a empresa tem sistema de custos integrado com a contabilidade, a avaliação do estoque
dos produtos em processo é feita com base nos custos absorvidos até a fase de produção na qual
o produto se encontra.
• A empresa que não mantiver sistema de custos integrado com a contabilidade, para a avaliação
dos estoques de produtos em elaboração na data do balanço, deve utilizar um dos seguintes
critérios:
• a) uma vez e meia o maior custo de aquisição das matérias-primas adquiridas no período-base
(excluídos o IPI e o ICMS, quando recuperáveis);
• b) 80% do valor-base para avaliação dos produtos acabados, determinado de acordo com o
critério exposto anteriormente.
• Exemplo
• Admitindo-se que na data de encerramento do balanço a empresa tenha a seguinte situação:
• a) quantidade de matéria-prima em processo de fabricação: 100 un.;
• b) maior custo de aquisição por unidade de matéria-prima: R$ 75,00;
• c) custo por unidade de produto acabado R$ 140,00.
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01/12/2023
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EXEMPLO PRÁTICO
• Dados para o exemplo
• Vejamos como ficam os lançamentos contábeis de apuração do custo dos produtos vendidos
durante o período-base.
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01/12/2023
Lançamentos contábeis
• Apuração do consumo e registro do estoque final de matérias-primas:
• 1) Pelo valor do estoque inicial e das compras do período
• D - Consumo de Matérias-Primas (Conta de Resultado) R$ 142.000,00
• C - Estoque de Matérias-Primas (Ativo Circulante) R$ 18.000,00
• C - Compras de Matérias-Primas (Conta de Resultado) R$ 124.000,00
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01/12/2023
• Apuração do custo dos produtos vendidos e registro do estoque final de produtos acabados e em
elaboração:
• 3) Pelo valor do estoque inicial
• D - Custo dos Produtos Vendidos (Conta de Resultado) R$ 333.600,00
• C - Estoque de Produtos Acabados (Ativo Circulante) R$ 22.000,00
• C - Estoque de Produtos em Elaboração (Ativo Circulante) R$ 8.000,00
• C - Consumo de Matérias-Primas (Conta de Resultado) R$ 100.000,00
• C - Salários (Conta de Resultado) R$ 96.000,00
• C - Contribuições Previdenciárias (Conta de Resultado) R$ 24.000,00
• C - Contribuições ao FGTS (Conta de Resultado) R$ 7.680,00
• C - Seguros c/ Acidentes do Trabalho (Conta de Resultado) R$ 1.920,00
• C - Aluguéis (Conta de Resultado) R$ 26.000,00
• C - Manutenção e Reparo de Bens (Conta de Resultado) R$ 12.000,00
• C - Depreciações (Conta de Resultado) R$ 16.000,00
• C - Energia Elétrica (Conta de Resultado) R$ 13.200,00
• C - Seguro c/ Incêndio (Conta de Resultado) R$ 6.800,00
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01/12/2023
Reconciliações
• É fundamental checar os saldos das contas constantes do balancete,
principalmente de algumas que, pela sua natureza e pelo volume de
movimentação, costumam apresentar divergências.
• a) por sua natureza, a conta Caixa deve sempre apresentar saldo devedor. Embora isso seja óbvio, nunca é
demais checar no balancete. De acordo com a legislação do Imposto de Renda ( RIR/2018 , art. 293 ),
caracteriza-se como omissão de receita, passível de autuação pelo Fisco (ressalvadas ao contribuinte a
prova da improcedência da presunção, a indicação, na escrituração, de saldo credor de caixa);
• b) os eventuais suprimentos de caixa também merecem muita atenção. Provada a omissão de receita por
indícios na escrituração da empresa ou qualquer outro elemento de prova, o Fisco pode arbitrá-la com
base no valor dos recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da sociedade não
anônima, titular de empresa individual, ou acionista controlador da companhia, se a efetividade da
entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente demonstradas ( RIR/2018 , art. 294 ).
• Para afastar a presunção de omissão de receitas nesta hipótese, devem ser comprovadas, por
documentos, tanto a efetividade da entrega dos recursos pelas pessoas citadas à empresa quanto a
origem dos respectivos valores; 102
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• c) outro aspecto que deve ser verificado é o chamado "saldo devedor no banco" (saldo negativo
pela utilização de conta garantida, cheque especial, etc.). Se, em 31 de dezembro, o Razão
Contábil da conta Bancos Conta Movimento registrar saldo credor, este deve ser classificado em
conta do Passivo Circulante por representar autêntico empréstimo concedido pelo banco à
empresa e, por isso, um Passivo;
103
CONCILIAÇÃO BANCÁRIA
• Independentemente das observações já apresentadas, a conciliação bancária é sempre um
procedimento importante.
• Além de ser um controle interno eficiente para a empresa, independentemente de seu porte, a
conciliação tem como objetivo principal apurar e explicar as eventuais diferenças encontradas
entre o saldo apresentado pelo banco, por meio do extrato bancário, e aquele apurado pela
empresa, no mesmo período, por intermédio do Livro Razão.
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01/12/2023
• Eles representam um dos ativos mais importantes do Ativo Circulante e da posição financeira da
maioria das empresas industriais e comerciais.
• Sua correta determinação, por ocasião do encerramento do exercício social, é essencial para a
apuração adequada do lucro líquido do exercício, para o suporte das exigências legais societárias
e fiscais e, sem dúvida, para atender às exigências dos auditores internos e externos.
• Assim, devem ser analisados com uma atenção especial, antes do encerramento final, pelos
responsáveis pela Contabilidade Geral.
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• Entre os procedimentos mais importantes que devem ser revistos na determinação dos custos
dos estoques, no processo normal de encerramento contábil e principalmente no encerramento
anual, destacamos os seguintes:
• a) rever o momento da contabilização de compras de itens do estoque, assim como o das vendas
a terceiros (este deve ser o da transmissão do direito de propriedade destes).
• Na determinação dos itens que integram ou não a conta de estoques, o importante não é sua
posse física, mas o direito de sua propriedade. Esse enfoque pressupõe que todas as transações
(que compreendem a aquisição, o recebimento e a estocagem interna ou externamente) devem
ser processadas dentro do período;
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• b) rever, por meio dos registros permanentes de todos os estoques, se os custos de cada espécie
de material em estoque são adequados e se existem fisicamente, excluindo os que estão
fisicamente na empresa, mas que são de propriedade de terceiros, seja por terem sido recebidos
em consignação, seja para beneficiamento ou armazenagem por qualquer outro motivo;
• c) rever os controles existentes dos itens que estão em trânsito (a caminho da empresa) na data
do balanço, adquiridos pela empresa, quando sob condições de compra Free On Board (FOB);
• d) rever os controles existentes dos itens remetidos para terceiros em consignação, normalmente
em poder de prováveis clientes ou outros consignatários, para armazenagem, beneficiamento,
embarque, aprovação e possível venda posterior, mas cujos direitos de propriedade permanecem
com a sociedade;
• e) rever os resultados dos inventários físicos realizados para contagem e inspeção de todos os
estoques existentes, bem como a avaliação destes. Entretanto, apesar da aparente simplicidade,
essa pode ser uma tarefa das mais árduas e demoradas, dependendo do volume e da natureza
dos estoques contados.
• Os riscos de variações significativos, nesse caso, são maiores quando a empresa não tem um
sistema de inventário rotativo (cíclico), mas apenas o inventário anual.
107
• Afastando-se um pouco da questão da aceitabilidade dos diversos critérios por parte das autoridades
fiscais, é importante observar que o critério de avaliação adotado deve ser uniforme no tempo, ou seja,
uma vez feita a opção por um deles, este deve ser conservado período após período para que os
resultados que vierem a ser apurados sejam comparativamente uniformes.
• Caso isso não ocorra, há o risco de se chegar a um resultado operacional inteiramente irreal por mérito
exclusivo da mudança do critério de avaliação dos estoques de um período para outro. Isso não quer
dizer que as mudanças sejam proibidas.
• Pelo contrário, elas são desejáveis quando concorrem para facilitar as operações ou para melhorar a
apresentação das demonstrações contábeis. Contudo, quando isso ocorrer, seus efeitos devem ser
quantificados e revelados por meio de nota explicativa
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• Como regra, nem todos os itens adquiridos se destinam à revenda ou ao consumo, nem todos os
produtos fabricados são vendidos ou consumidos, automaticamente, ao entrarem no estoque da
empresa, ou seja, eles permanecem em estoque no final do período e, assim, devem ser avaliados.
• O critério de avaliação utilizado influencia diretamente o custo dos produtos vendidos ou das matérias-
primas utilizadas na produção. Logo, o maior objetivo da avaliação é determinar custos adequados às
vendas, de modo que o lucro apropriado seja calculado.
• Qualquer variação durante esse processo de avaliação dos estoques repercute de imediato nos custos
operacionais e, consequentemente, no lucro final.
• Embora já exista um acordo geral quanto aos princípios que norteiam a determinação dos custos dos
materiais, diferentes conceitos e certas limitações práticas resultam em variações na execução desses
princípios, mesmo quando dizem respeito aos custos de aquisição facilmente identificados.
• Procurando evitar que as diferentes aplicações desses princípios afetem significativamente a apuração dos
resultados, a legislação societária e fiscal entra em cena determinando os métodos de avaliação e critérios
a serem utilizados para fins de custo dos estoques - isso porque, embora sejam avaliados os fatos
contábeis em termos monetários, a moeda não é um padrão uniforme para avaliação em períodos de
alteração de preço.
• Assim, para apurar o custo das mercadorias ou produtos vendidos, é necessário fazer um levantamento
daqueles que estão no estoque e darlhes valor, ou seja, avaliá-los conforme as regras dispostas nos arts.
304 a 310 do Regulamento do Imposto de Renda ( RIR/2018 )
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• Esse método é permitido somente para quem tem controle permanente dos estoques e o registro
permanente pode ser feito em livro, fichas ou formulários contínuos emitidos por computador.
Conforme o subitem 2.1 do Parecer Normativo CST nº 6/1979 , a avaliação a custo médio consiste
em avaliar o estoque a custo médio de aquisição, apurado em cada entrada de mercadoria ou
matéria-prima, ponderado pelas quantidades adicionais e pelas anteriores existentes.
• Por esse critério, cada entrada (a custo diferente do custo médio anterior) modifica o custo médio e
cada saída, enquanto mantém inalterado o custo médio, altera o fator de ponderação e,
consequentemente, altera também o custo médio calculado na entrada seguinte.
• Esse mesmo Parecer Normativo admite que as saídas sejam registradas unicamente no fim de cada
mês, desde que avaliadas ao custo médio, sem considerar o lançamento de baixa, verificado no mês.
Esse método, de baixa mensal dos estoques, é bem mais prático e reduz significativamente os
trabalhos administrativos.
111
• Por esse método, as saídas do estoque são registradas pelos respectivos custos de aquisição, considerando-se,
em primeiro lugar, as aquisições mais antigas. Com isso, o estoque final fica avaliado pelo custo dos itens
adquiridos mais recentemente.
• Segundo o procedimento Peps, assume-se que os fatores de custo fluem em estrita ordem cronológica em
função da data de aquisição de cada unidade - a primeira unidade comprada é a primeira a ser utilizada.
Literalmente, admite-se que o fluxo se movimenta como uma fileira de soldados.
• Ele se baseia no princípio de que o custo deve ser carregado pelo valor efetivo do material consumido na
produção, pressupondo que os primeiros materiais a serem usados na produção são os mais antigos do
estoque. Essa forma alternativa de avaliação em relação à do custo médio, requerida pela legislação fiscal,
caracteriza que a empresa não tem um sistema de contabilidade de custos integrado e coordenado, sendo
obrigada, como penalidade, a avaliar seus estoques de produtos em processo e acabados por critérios
totalmente arbitrários que distorcem não só os resultados, mas também a avaliação dos estoques.
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• Trata-se de uma avaliação a valores de entrada (na linha do custo) pela média ponderada móvel,
apesar de os controles serem a preços de venda.
• O método do preço de venda a varejo é adotado quando a aplicação dos métodos tradicionais se
torna extremamente difícil, tendo em vista a impossibilidade de manter um controle permanente
dos estoques.
113
• O método consiste na apuração do total do estoque a preço de venda por meio de contagem
física ou por meio de controles permanentes valorizados aos preços unitários de venda, que são
convertidos a valores de entrada mediante sua multiplicação por um quociente médio do custo
com relação aos preços de venda a varejo para o período corrente.
• Essa forma de controle e avaliação representa avaliar os estoques finais aos preços aproximados
de custo, pois dos estoques valorizados a preços de venda eliminam, por totais, a margem de
lucro, apurando, assim, os estoques finais a preço de custo.
• É importante observar que esse critério de avaliação, com base no preço de venda, subtraído da
margem de lucro, por motivos óbvios, não se aplica aos estoques de insumos da produção
(matérias-primas, etc.), para os quais, para efeitos fiscais, só cabe a avaliação pelo custo médio ou
pelo Peps.
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• Assim, os estoques são apurados com base em custos unitários padrão e os custos de produção
reais são apurados e comparados com os padrões, registrando-se suas diferenças em contas de
variação.
• Tal técnica tem por objetivos fazer melhor análise das operações e possibilitar a identificação de
ineficiências e perdas visando à tomada de medidas corretivas para períodos seguintes.
• A apuração do custo com base no custo-padrão é mais usada por grandes empresas, com
operações de grande volume, com linhas de montagem de produtos que utilizam muitas peças,
componentes etc
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• Trata-se de uma técnica que pode ser adotada sob diversas formas, parcial ou totalmente, e por
elementos de custo, sendo aceita para efeitos fiscais, desde que obedeçam às regras
estabelecidas no Parecer Normativo CST nº 6/1979 , item 3.5, conforme segue:
• a) inclua todos os elementos de custo constitutivos do custeio por absorção, ou seja, matéria-
prima, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação;
• b) os estoques fiquem avaliados ao que seria o custo real, mediante alocação da variação
correspondente entre o padrão e o real aos estoques em processo, de produtos acabados e aos
produtos vendidos;
• c) a distribuição das variações seja feita não só no final do exercício, mas também durante o ano,
em intervalos não superiores a um trimestre, exceto em casos em que o ciclo de produção seja
maior, o que não é comum nas empresas industriais;
• d) as variações de custo sejam identificadas por item final de estoque, ou seja, produto por
produto. Essa nos parece uma tarefa difícil para as empresas com grande diversidade de
produtos. Todavia, o objetivo é somente permitir a constatação de que não há distorções na
apuração do resultado decorrentes de uma forma indevida de apropriação das variações de custo
entre estoques e custo dos produtos vendidos.
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• Tratando-se de produtos acabados, é admitida, ainda, a avaliação com base no preço de venda,
subtraída a margem de lucro bruto, conhecido como mark-up.
• Esse método de avaliação de estoques, como regra, é mais viável nas empresas comerciais que
tão somente revendem mercadorias.
• Para as empresas industriais que tenham sistema de custo integrado à contabilidade, o mais
viável é a avaliação pelo custo médio da produção apontado nos controles e nas planilhas
preparadas pelo departamento de custos.
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• O registro permanente nada mais representa do que fichas de estoque mantidas para cada item,
com seu movimento em quantidade, preço unitário e valor total.
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• O Parecer Normativo citado esclarece, ainda, que os saldos do final do período, apurados no
registro permanente após os ajustes decorrentes do confronto com contagens físicas, serão
utilizados para transcrição no livro oficial obrigatório de Registro de Inventário.
• Se a empresa não mantiver tal registro permanente, com a apuração mensal dos estoques,
deverá apurá-los no final do período com base em contagem física, cujas quantidades serão
valorizadas pelos preços de compra mais recentes (Peps).
• Essa forma alternativa é também aceita para fins fiscais. Todavia, no caso de indústrias, esse fato
caracteriza que a empresa não tem um sistema de contabilidade de custos integrado e
coordenado, sendo obrigada, como penalidade, a avaliar seus estoques de produtos, em processo
e acabados, por critérios totalmente arbitrados de acordo com o que segue:
• a) produtos acabados: avaliados em 70% do maior preço de venda do ano; b) produtos em
processo: b.1) avaliados em 80% do valor dos produtos acabados, apurado como descrito na letra
"a"; b.2) avaliados em 150% do custo das matérias-primas, por seus maiores valores pagos no
ano.
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Inventário físico
• Um aspecto fundamental quanto aos estoques refere-se a uma correta determinação das quantidades
físicas destes na data do balanço. De fato, esse aspecto tem gerado distorções significativas nas
demonstrações financeiras de inúmeras empresas.
• Esses aspectos, logicamente, são importantes não só para fins contábeis, mas também, e principalmente,
para fins gerenciais. Os controles quantitativos e em valor dos estoques devem ser mantidos em
consonância com o fluxo dos custos apurados e com a existência física desses mesmos estoques.
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• O planejamento do trabalho dessas contagens pode ser efetuado de duas formas, conforme segue:
• a) ao final de um período contábil, em geral 1 ano, toda a produção é paralisada e os empregados são
designados ao trabalho de contagem de todos os materiais em mãos. A empresa não reiniciará as
operações de venda até que todo o material seja contado;
• b) um procedimento mais simples e racional, também popular, é o da contagem contínua ou cíclica.
Dentro desse plano, somente alguns materiais são contados a cada dia.
• Desenvolve-se um programa de contagem de modo que todos os materiais sejam contados, pelo
menos, uma vez por ano.
• Os materiais mais importantes, ou mesmo os sujeitos a roubo, são contados mais frequentemente.
• Algumas empresas preferem manter alguns funcionários treinados especificamente para a função de
contagem cíclica. Esse procedimento evita horas extras e elimina possíveis erros que podem ocorrer
devido à falta de treinamento do pessoal no caso da contagem anual.
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• O intervalo entre as contagens físicas varia conforme o tipo de empresa, o grau de controle interno e
a política gerencial quanto à frequência dos relatórios de ajustes de contagem. Contagens semanais,
bissemanais, mensais e trimestrais são comuns.
• Ocasionalmente, podemos encontrar até contagens diárias de itens de valor significativo ou com
possibilidade de roubo. Nas empresas em que o sistema de contagem contínua é mantido associado
com o controle permanente de estoques, os resultados, sem dúvida, têm sido considerados
satisfatórios como formas de atestar a existência dos estoques físico e contábil.
• Daí a responsabilidade do pessoal da contabilidade em manter uma atenção especial para verificar
como as contagens ou as diferenças são processadas. Por fim, é imprescindível lembrar que o
inventário físico (anual ou cíclico) não é um substituto do controle contábil, mas, sim, um controle
complementar com a finalidade de testar os registros quantitativos e contábeis. A tomada regular de
inventários físicos é uma das exigências para a certificação das demonstrações financeiras feitas pelas
empresas de auditoria externa.
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• Essa provisão implica uma alteração do princípio fundamental do custo e, na realidade, a redução ao
valor de mercado não se aplica tão somente aos estoques. Ela é válida também para os demais ativos
circulantes e, com algumas adaptações, tem aplicação no Ativo Realizável a Longo Prazo.
• A razão básica da necessidade de reduzir o montante de algum item do estoque, quando o seu valor de
mercado é inferior, constitui uma regra fundamental da Contabilidade, que é a de não se permitir, no
Ativo, nenhum item no estoque de valor maior do que, de fato, vale economicamente para a empresa.
• Assim, não se pode deixar um estoque avaliado por quanto custou sua aquisição ou sua fabricação se
esse montante não será recuperado por sua comercialização. É importante observar que a utilização
dessa regra de custo ou mercado - dos dois o menor -, bem como a aplicação item a item, relaciona-se
diretamente com a convenção fundamental da Contabilidade, que é a da Materialidade e Relevância.
• Essa convenção determina que, para os valores significativos, a aplicação dos princípios fundamentais e
de todas as regras exigidas para uma boa contabilização seja rigorosamente obedecida.
• Nos casos em que o valor envolvido é muito pequeno, pode-se deixar de utilizar as regras básicas, ou
seja, estas poderão ser desconsideradas, desde que isso não afete o Ativo ou o resultado de forma
significativa.
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• Não existe um modelo prescrito para o Livro Registro de Inventário exigido para fins da legislação do
Imposto de Renda, podendo a pessoa jurídica:
• a) criar modelo próprio que satisfaça às necessidades do seu negócio;
• b) adotar livro exigido por outra lei fiscal;
• c) substituir o livro por série de fichas numeradas; ou
• d) adotar sistema de escrituração por meio de processamento eletrônico de dados.
• As empresas não obrigadas à EFD-ICMS/IPI podem utilizar o Livro Registro de Inventário, Modelo 7, de
que trata o Convênio Sinief/1970, exigido pelas legislações do IPI e do ICMS.
• Todavia, para que seja viável manter escrituração que satisfaça, concomitantemente, às legislações do
IPI/ICMS e do Imposto de Renda, é indispensável que sejam feitas, no livro Modelo 7, as adaptações
necessárias para torná-lo apto a atender aos requisitos de cada legislação.
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• Amortização
• Os encargos de amortização demonstram a redução do valor dos bens intangíveis ou incorpóreos em
virtude do exercício normal de seu direito de uso.
• De acordo com a legislação do Imposto de Renda ( RIR/2018 , art. 330 ), as pessoas jurídicas tributadas
com base no lucro real podem apropriar, como custo da produção ou despesa operacional, a título de
amortização, importância correspondente à recuperação de capitais (classificados no Intangível)
aplicados, com o objetivo de manutenção das atividades da empresa, em:
• a) bens imateriais, entendidos como tais os direitos de propriedade industrial ou comercial (marcas e
patentes), direitos autorais, etc., com prazo de fruição limitado;
• b) bens materiais cujo prazo de utilização, por disposição legal ou contratual, tenham duração inferior
ao seu prazo de vida útil.
• A exemplo do que ocorre com os encargos de depreciação, as empresas industriais que mantêm
sistema de contabilidade de custos integrado e coordenado com o restante da escrituração devem
registrar mensalmente os encargos de amortização dos bens empregados na produção. Por outro lado,
para efeitos fiscais, as pessoas jurídicas não enquadradas nessa hipótese:
• I - caso submetidas à apuração trimestral do lucro real, podem contabilizar o encargo mensalmente ou
no encerramento de cada trimestre de apuração do lucro real;
• II - caso tenham optado pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa, podem
contabilizar o encargo: a) mensalmente (melhor alternativa gerencial); b) no encerramento do período
de apuração do lucro real, em 31 de dezembro, ou por ocasião de incorporação, fusão, cisão ou
encerramento de atividades; ou c) por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de
suspensão ou redução do pagamento do imposto mensal.
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• Exaustão
• As pessoas jurídicas podem computar, como custo ou encargo, em cada período de apuração
(trimestral ou anual), a importância correspondente à diminuição do valor de recursos minerais e
florestais resultantes da sua exploração.
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• Existem, atualmente, sérias restrições fiscais quanto à dedutibilidade das provisões, para efeito
de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL
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Provisões dedutíveis
• Na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL da pessoa jurídica somente são
dedutíveis, como custo ou despesa operacional, as seguintes provisões (Lei nº 9.249/1995 , art.
13 ; Lei nº 10.753/2003 , arts. 8º e 9º ; Lei nº 10.833/2003 , arts. 85 e 93 , VI):
133
Provisões indedutíveis
• Em face das restrições mencionadas, são indedutíveis, para fins de apuração do lucro real e da
base de cálculo da CSL, as contrapartidas (registradas a débito de conta de resultado) da
constituição de quaisquer outras provisões, ainda que exigidas pelas normas contábeis e pela Lei
das S/A, como:
• a) provisão para créditos de liquidação duvidosa;
• b) provisão para ajuste do custo de ativos ao valor de mercado;
• c) provisão para perdas prováveis na realização de investimentos em outras sociedades;
• d) provisão para contingências fiscais e trabalhistas.
• Deve ser observado, ainda, que, para as empresas tributadas com base no lucro real:
• a) por serem indedutíveis, os valores debitados em conta de resultado, em contrapartida à
constituição das provisões anteriormente referidas, deverão ser adicionados ao lucro líquido, para
fins de apuração do lucro real (no e-Lalur) e da base de cálculo da CSL (no eLacs);
• b) no período de apuração em que os gastos provisionados forem efetivamente realizados, o valor
correspondente à parcela da provisão (que foi adicionado ao lucro líquido por ocasião da sua
constituição), utilizada para suportar os gastos (dedutíveis) realizados, poderá ser excluído do
lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSL;
• c) idêntico procedimento (exclusão do lucro líquido) aplica-se caso o valor da provisão indedutível
seja revertido a crédito de conta de resultado, em período de apuração posterior. 134
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• Contudo, a partir do ano-calendário de 1997, para efeito de apuração do lucro real e da base de
cálculo da CSL, aquela sistemática de provisão constituída com base em percentual aplicável
sobre o total dos créditos a receber foi substituída pelo regime de dedução direta de perdas
ocorridas no recebimento de créditos.
• Logo, atualmente, caso a pessoa jurídica opte por constituir a referida provisão, o respectivo valor
deverá ser adicionado ao lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da
CSL.
135
• Esses tributos são indedutíveis mesmo que, por ocasião do encerramento do período de
apuração, as suas bases de cálculo já estejam definitivamente determinadas e já se conheça o
montante efetivamente devido.
• As provisões para o Imposto de Renda e para a CSL recebem duas classificações contábeis,
conforme o caso (art. 180 da Lei nº 6.404/1976 , com a redação dada pelo art. 37 da Lei nº
11.941/2009 ):
• a) provisão cujo montante deva ser pago no ano-calendário subsequente: classifica-se no Passivo
Circulante; e
• b) provisão sobre eventuais lucros diferidos: classifica-se no Passivo Não Circulante.
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A DRE completa, exigida por lei, fornece maiores minúcias para a tomada de
decisão: grupos de despesas, vários tipos de lucro, destaque dos impostos
etc.
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Lucro Operacional
(+/-) Resultado Financeiro Líquido
(-) Outras Despesas
(+) Outras Receitas
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
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DESPESAS
Dedutíveis e Indedutíveis
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Conceito
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Posição do Fisco
• Parecer Normativo CST no. 32/1981: um gasto é necessário
quando essencial a qualquer transação ou operação exigida
pela exploração das atividades, principais ou acessórias, que
estejam vinculadas com as fontes produtoras dos
rendimentos.
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Casos Especiais
• Os incisos II e III do art. 13 da Lei no. 9.249/1.995, que proíbe a dedutibilidade de
despesas, mesmo que normais e usuais, de arrendamento mercantil e despesas
de depreciação de bens móveis e imóveis, exceto se intrinsecamente
relacionados com a produção ou a comercialização dos bens ou serviços.
• Por fim, os pagamentos por mera liberalidade que não entram no conceito de
despesas necessárias à atividade da empresa, conforme já visto, não são
dedutíveis do Lucro Real.
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• 3) perdas incorridas em operações financeiras iniciadas e encerradas no mesmo dia (day trade),
realizadas em mercado de renda fixa ou variável, exceto as apuradas por instituição financeira, sociedade
de seguro, de previdência privada aberta e de capitalização, sociedade corretora de títulos, valores
mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários e sociedade de
arrendamento mercantil, em operações day trade realizadas nos mercados de renda fixa, de renda
variável e de câmbio ( RIR/2018 , art. 855 );
• 5) contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde e benefícios
complementares assemelhados aos da Previdência Social, instituídos em favor de empregados e
dirigentes da pessoa jurídica (observado o limite referido no número 6);
• 6) parcela da soma das despesas com contribuições para entidades de previdência privada e com
contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi de que trata a Lei nº
9.477/1997 ), cujo ônus seja da pessoa jurídica, que exceder ao limite de 20% do total dos salários dos
empregados e da remuneração dos dirigentes da empresa, vinculados ao referido plano ( RIR/2018 , art.
373 , §§ 1º e 2º);
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• O valor das doações feitas em favor de projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura,
com base na Lei nº 8.313/1991 , art. 18 , com a redação dada pela Lei nº 9.874/1999 , ou seja,
projetos que dão direito a deduzir incentivo fiscal (diretamente do imposto devido) de até 100%
do valor das doações, não é dedutível como despesa operacional e deverá, portanto, ser
adicionado ao lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real ( RIR/2018 art. 538 , § 2º).
• 7.2) instituições de ensino e pesquisa sem finalidade lucrativa, até o limite de 1,5% do lucro
operacional da doadora, e doações a entidades civis sem fins lucrativos que prestem serviços
gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora e de seus dependentes ou da
comunidade em que atuem, até o limite de 2% do lucro operacional da doadora, desde que
observados, além desses limites, os demais requisitos previstos no RIR/2018 , art. 377 ;
• 8) perdas apuradas em operações realizadas nos mercados de renda variável e de swap, que
excederem os ganhos auferidos em operações dessa mesma natureza, exceto perdas incorridas
em (Lei nº 8.981/1995 , art. 77 , III; Lei nº 9.249/1995 , art. 12 ; Instrução Normativa RFB nº
1.585/2015 , art. 70 , § 5º, e art. 33 , § 7º):
• 8.1) operações de cobertura (hedge); e
• 8.2) operações de renda variável realizadas em bolsa, no mercado de balcão organizado,
autorizado pelo órgão competente, ou por fundos de investimento, para a carteira própria de
instituição financeira, sociedade de seguro, de previdência privada aberta e de capitalização,
sociedade corretora de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e
valores mobiliários ou sociedade de arrendamento mercantil;
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• 22) parcela dos juros pagos às pessoas referidas no número 20, no caso de mútuo contratado desde
1º.01.2013, que exceda ao valor calculado com base nas taxas a seguir, acrescida de margem percentual
a título de spread, a ser definida por ato do Ministro de Estado da Fazenda com base na média de
mercado, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros ( RIR/2018 , arts. 252 a
254 ; Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012 , art. 38-A , caput e § 8º, incluído pela Instrução Normativa
RFB nº 1.322/2013 ):
• 22.1) de mercado dos títulos soberanos da República Federativa do Brasil emitidos no mercado externo
em dólares dos Estados Unidos da América, na hipótese de operações em dólares dos Estados Unidos da
América com taxa prefixada;
• 22.2) de mercado dos títulos soberanos da República Federativa do Brasil emitidos no mercado externo
em reais, na hipótese de operações em reais no exterior com taxa prefixada; e
• 22.3) Libor pelo prazo de 6 meses, nos demais casos;
• 23) brindes;
• 24) juros remuneratórios do capital próprio que excederem os limites de dedutibilidade ou tiverem sido
contabilizados sem observância das condições estabelecidas na legislação;
• 25) perdas decorrentes de créditos não liquidados que tiverem sido computadas no resultado sem
observância dos limites e das condições estabelecidos na legislação;
• 26) encargos financeiros incidentes sobre débitos vencidos e não pagos, incorridos a partir da data da
citação inicial em ação de cobrança ajuizada pela empresa credora ( RIR/2018 , art. 349 , § 3º);
• 27) resultado negativo apurado em sociedade em conta de participação (Instrução Normativa SRF nº
179/1987 );
155
• 28) prejuízo por desfalque, apropriação indébita ou furto praticados por empregados ou terceiros, se não tiver
sido instaurado inquérito administrativo nos termos da legislação trabalhista ou apresentado queixa perante a
autoridade policial ( RIR/2018 , art. 376 );
• 29) juros pagos ou creditados, relativos a empréstimos:
• 29.1) no período de 1º.01 a 12.03.2000, incidentes sobre o valor equivalente aos lucros não disponibilizados
por empresas (Lei nº 9.532/1997 , art. 1º , § 3º, com a redação dada pelo art. 3º c/c o art. 12 da Lei nº
9.959/2000 ):
• 29.1.1) coligadas ou controladas domiciliadas no exterior, quando estas forem as beneficiárias do pagamento
ou crédito;
• 29.1.2) controladas domiciliadas no exterior, independentemente do beneficiário;
• 29.2) desde 13.03.2000, a empresa controlada ou coligada, independentemente do local de seu domicílio,
incidentes sobre valor equivalente aos lucros não disponibilizados por empresas controladas domiciliadas no
exterior (Lei nº 9.532/1997 , art. 1º , § 3º, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35/2001 , art.
34 );
• 30) amortização do valor registrado em conta do Ativo Diferido, referente ao resultado negativo líquido
decorrente do ajuste dos valores em reais de obrigações e créditos, efetuado em virtude de variação nas taxas
de câmbio ocorrida no 1º trimestre do ano-calendário de 1999 (Lei nº 9.816/1999 );
• 31) prejuízos havidos em virtude de alienação de ações, títulos ou quotas de capital, com deságio superior a
10% dos respectivos valores de aquisição, salvo se a venda tiver sido realizada em bolsa de valores ou, onde
esta não existir, tiver sido efetuada através de leilão público, com divulgação do respectivo edital, na forma da
lei, durante 3 dias no período de um mês ( RIR/2018 , art. 443 ), observando-se que:
• 31.1) essas normas não se aplicam às sociedades de investimentos fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil
nem à alienação de participações societárias permanentes; 31.2) as perdas ocorridas em operações de renda
variável submetem-se a regime próprio e, portanto, também não lhes são aplicáveis essas normas.
156
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• b) parcela da reserva especial relativa à correção monetária facultativa de bens do Ativo Não
Circulante (antigo Ativo Permanente), referente a 31.01.1991, proporcional à realização dos bens
que tenham sido objeto dessa correção, mediante alienação, depreciação, amortização, exaustão
ou baixa a qualquer título (disposição do antigo RIR/1999 , art. 460 );
• c) parcela do lucro decorrente de contratos com entidades governamentais que tenha sido
excluído do lucro real em período de apuração anterior, proporcional ao valor das receitas desses
contratos recebidas ( RIR/2018 , art. 480 );
• d) lucros auferidos no exterior por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, que
tiverem sido disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil, considerando-se
disponibilizados os lucros ( RIR/2018 , art. 446 , §§ 2º a 4º, e Lei nº 9.532/1997 , art. 1º , § 7º, com
a redação dada pela Lei nº 9.959/2000 , art. 3º ):
• d.1) no caso de filial ou sucursal: na data do balanço em que tiverem sido apurados; d.2) no caso
de controlada ou coligada: d.2.1) na data em que ocorrer pagamento ou crédito do lucro (veja a
Nota 1 após "d.2.3"); d.2.2) na hipótese de contratação de mútuo, se a mutuante, coligada ou
controlada, possuir lucros ou reservas de lucros; d.2.3) na hipótese de adiantamento de recursos
pela coligada ou controlada, por conta de venda futura, cuja liquidação, pela remessa do bem ou
serviço vendido, ocorra em prazo superior ao ciclo de produção do bem ou serviço
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• Na determinação do lucro real de 2021 poderão ser excluídos do lucro líquido os rendimentos, as
receitas, os resultados e quaisquer outros valores computados a crédito de conta de resultado
que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não são computados no lucro real (
RIR/2018 , art. 261, II), tais como:
159
• e) resultado positivo das atividades econômicas de proveito comum, sem fins lucrativos, realizadas
pelas sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica, exceto
cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e o fornecimento de bens aos
consumidores (associados ou não), não se aplicando essa exceção às cooperativas mistas ( RIR/2018 ,
arts. 193, 194 e 195 , e Ato Declaratório Normativo Cosit nº 4/1999 );
160
80
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• f) perdas em operações nos mercados de renda variável e de swap que tenham sido adicionadas ao
lucro líquido de período de apuração anterior por terem excedido aos ganhos auferidos em
operações da mesma natureza, até o limite da diferença positiva entre ganhos e perdas decorrentes
de operações dessas mesmas espécies, computados no período de apuração ( RIR/2018 , art. 261,
parágrafo único, inciso IV);
• g) encargos financeiros incidentes sobre créditos vencidos e não recebidos, auferidos depois de
decorridos 2 meses do vencimento do crédito, desde que observadas as condições estabelecidas na
legislação - RIR/2018 , art. 349;
• h) ganho de capital auferido na alienação de bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente)
realizada (venda a longo prazo), cujo preço deva ser recebido, no todo ou em parte, após o término
do ano-calendário subsequente ao da contratação, se houver opção pelo diferimento da tributação (
RIR/2018 , art. 503 ).
161
81
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• d) valor adicionado ao lucro líquido e registrado na Parte "B" do Lalur em período de apuração
anterior, relativo à amortização de ágio pago na aquisição de participações societárias
permanentes, avaliadas pela equivalência patrimonial, que tenham sido alienadas ou liquidadas
no ano-calendário de apuração (art. 507 , II, do RIR/2018 );
• f) valor controlado na Parte "B" do Lalur, corrigido monetariamente até 31.12.1995, relativo a
tributos e contribuições adicionados ao lucro real dos anos-calendário de 1993 e 1994, que
tenham sido efetivamente pagos (Lei nº 8.541/1992 , art. 7º , § 1º).
163
164
82
01/12/2023
165
• a) redução de 75% Imposto de Renda e adicionais calculado com base no lucro da exploração de
empreendimentos incentivados (empreendimentos localizados nas áreas de atuação da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - Sudene - e Superintendência do
Desenvolvimento da Amazônia - Sudam) dos setores da economia que venham a ser considerados
prioritários para o desenvolvimento regional (Medida Provisória nº 2.199-14/2001 , art. 1º ; Lei nº
13.799/2019 );
166
83
01/12/2023
• c) demais incentivos cuja dedução é permitida no imposto devido à alíquota de 15%, observados os limites admissíveis, a saber:
• c.1) Programa de Alimentação do Trabalhador: 15% das despesas de custeio do PAT, líquidas da parcela cobrada dos trabalhadores, limitada
isoladamente a 4% do imposto devido à alíquota de 15% ( RIR/2018 , arts. 641 e 642 ; Lei nº 9.249/1995 , art. 30 ; Portaria MF nº 312/1995 ;
Decreto nº 10.854/2021 , arts. 172 , 186 e 188 , II);
• c.2) os valores despendidos no ano-calendário a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos
previamente aprovados pelo Ministério do Esporte: até 1% do imposto. A partir de 1º.01.2023 a dedução fica limitada a 2% do imposto
devido, sem considerar o adicional do imposto de renda (Lei nº 11.438/2006 , alterada pela Lei nº 14.439/2022 );
• c.3) investimentos feitos no ano-calendário na aquisição primária de Certificados de Investimento em projetos de produção de obras
audiovisuais cinematográficas brasileiras (previamente aprovados pelo Ministério da Cultura) emitidos de acordo com as normas da Comissão
de Valores Mobiliários: até 3% do imposto ( RIR/2018 , art. 546 , § 3º);
• c.4) doações e patrocínios culturais em favor de projetos previamente aprovados pelo Ministério da Cultura: até 4% do imposto ( RIR/2018 ,
art. 475 , § 2º, e art. 476 , § 1º);
• c.5) doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente: até 1% do imposto, vedada a dedução da doação como despesa
operacional ( RIR/2018 , art. 649 );
• c.6) Programa Empresa Cidadã: o total da remuneração da empregada e do empregado pago no período de prorrogação de sua
licençamaternidade e de sua licença-paternidade, vedada a dedução como despesa operacional (Lei nº 11.770/2008 ; Lei nº 13.257/2016 ;
Decreto nº 10.854/2021 ; Instrução Normativa RFB nº 991/2010 ; Instrução Normativa RFB nº 1.292/2012 );
• c.7) as doações e contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais cuja soma fica limitada a 1% do imposto,
vedada a dedução da doação como despesa operacional;
• c.8) Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência
(Pronas/PCD): a partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2021 (exercício de 2022), os valores correspondentes às doações e
aos patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços vinculados ao Pronon e o Pronas/PCD, de que tratam os arts. 1º a 3º da Lei
nº 12.715/2012 , previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições destinatárias, poderão ser deduzidos até
1% do Imposto de Renda devido em cada período de apuração trimestral ou anual com relação ao Pronon, e a 1% do imposto devido em cada
período de apuração trimestral ou anual com relação ao Pronas/PCD, vedada a dedução como despesa operacional (Lei nº 12.715/2012 ; Lei
nº 12.844/2013 , art. 28 ; Lei nº 13.169/2015 ; Decreto nº 7.988/2013 );
• c.9) Desporto: nos anos-calendário de 2007 a 2023, inclusive, poderão ser deduzidos do imposto de renda devido, em cada período de
apuração, trimestral ou anual, pela pessoa jurídica tributada com base no lucro real os valores despendidos a título de patrocínio ou doação,
no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério da Cidadania, limitado a 2% do imposto
devido (Lei nº 11.438/2006 , art. 1º , alterado pela Lei nº 14.439/2022 );
167
• c.10) Fundo Nacional do Idoso: desde 1º.01.2011, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto de renda
devido, em cada período de apuração, o total das doações feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou
Municipais do Idoso devidamente comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional. A dedução
do incentivo ao Fundo Nacional do Idoso, somada à dedução relativa às doações efetuadas aos Fundos dos
Direitos da Criança e do Adolescente não poderá ultrapassar 1% do imposto devido (Lei nº 12.213/2010 , art.
3º ).
• c.11) Fundo de Apoio para Ações Voltadas à Reciclagem (Favorecicle) e Fundos de Investimentos para
Projetos de Reciclagem (ProRecicle).Os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido a quantia
efetivamente despendida no apoio direto aos projetos:
• I) relativamente à pessoa física, limitada a 6% (seis por cento) do imposto de renda devido apurado na
Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, em conjunto com as deduções de
que tratam o art. 22 da Lei nº 9.532/1997 , e o inciso II do § 1º do art. 1º da Lei nº 11.438/2006 ;
• II) relativamente à pessoa jurídica, limitada a 1% (um por cento) do imposto devido em cada período de
apuração trimestral ou anual, em conjunto com as deduções de que trata o inciso I do § 1º do art. 1º da Lei
nº 11.438/2006 , observado o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº 9.249/1995 . (Lei nº 14.260/2021 (DOU
de 09.12.2021) veto derrubado no DOU de 05.08.2022)
168
84
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• a.1) a parcela do imposto mensal devido que houver sido utilizada para compensar os valores
referidos nas letras "b" e "c" adiante;
• a.2) a parcela do imposto mensal que tiver sido recolhida a favor dos fundos Finor, Finam ou
Funres, até o limite admitido para aplicação nesses fundos .
• Supondo-se que a soma do imposto mensal devido nos meses de janeiro a dezembro (líquido de incentivos
fiscais) seja de R$ 180.000,00 e que houve retenção do imposto na fonte de R$ 36.000,00, dos quais foram
compensados R$ 28.000,00 nos pagamentos mensais, restando a compensar R$ 8.000,00, teríamos:
• a) imposto mensal pago a deduzir do imposto anual: R$ 180.000,00 (R$ 152.000,00 efetivamente pagos a
título de imposto mensal mais R$ 28.000,00 de IRRF que foram compensados nos pagamentos mensais); b)
saldo de IRRF a deduzir do imposto anual: R$ 8.000,00 (R$ 36.000,00 menos os R$ 28.000,00 que foram
compensados nos pagamentos do imposto mensal).
169
EXEMPLO
• Admita-se a hipótese de uma empresa submetida à apuração anual do lucro real
em 2021:
• a) cujo imposto mensal devido nos meses de janeiro a dezembro de 2021,
calculado por estimativa, pago nos meses de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022,
some R$ 190.000,00;
• b) que sofreu retenção do IRRF sobre rendimentos de aplicações financeiras e
sobre juros remuneratórios do capital próprio (não compensados nos
pagamentos mensais) no valor de R$ 18.200,00;
• c) que apurou lucro real anual em 31.12.2021 no valor de R$ 980.000,00 e não
tem prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores a compensar;
• d) que tem direito à dedução do incentivo fiscal do PAT, no valor de R$ 20.000,00
(sem considerar o limite em virtude do imposto devido).
170
85
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171
• Preenchimento do Darf
• Entidades financeiras - 2390
• Outras pessoas jurídicas sujeitas à apuração do lucro real - 2430
• Demais pessoas jurídicas (empresas não obrigadas à apuração do lucro real que se submeteram a
essa forma de tributação por opção) - 2456
172
86
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• A não escrituração do livro Diário e do Lalur até a data fixada para o pagamento do imposto do
respectivo mês (último dia útil do mês subsequente) implicará a desconsideração do balanço ou
do balancete de suspensão ou redução, caso em que a empresa fica sujeita à multa de ofício
sobre o valor indevidamente suspenso ou reduzido.
• (Lei nº 9.430/1996 , art. 44 ; RIR/2018 , art. 998 ; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 , arts.
52 , § 4º, e 53)
173
Pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real trimestral - Ajustes para efeito
da legislação societária (balanço de 31 de dezembro)
• As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real devem pagar o Imposto de Renda Pessoa
Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSL):
• a) com base nos resultados efetivamente apurados em balanços/balancetes trimestrais encerrados
nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário; ou
• b) calculados por estimativa, hipótese em que a empresa fica sujeita ao levantamento do balanço
somente no encerramento do anocalendário (não obstante, possa utilizar-se da faculdade de
levantar balanços/balancetes de suspensão ou redução da estimativa).
• Logo, as pessoas jurídicas não optantes pela estimativa mensal ficam obrigadas ao levantamento de
balanços/balancetes trimestrais como forma de apurar a base de cálculo do imposto e da
contribuição.
• Entretanto, para fins societários, o exercício social permanece com duração de 1 ano (encerrando-
se, normalmente, em 31 de dezembro), o que torna necessário fazer alguns ajustes na
contabilidade com a finalidade de compatibilizar os resultados apurados trimestralmente, para fins
fiscais, com aquele que deve ser apurado anualmente, em atendimento à legislação societária.
• (Lei nº 6.404/1976 , art. 175 ; Lei nº 9.430/1996 , arts. 1º e 2º )
174
87
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RESULTADOS TRIMESTRAIS
• Os resultados trimestrais apurados para fins de determinação da base de cálculo
do Imposto de Renda e da CSL podem ser alocados:
175
176
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Observação
• Lembra-se que, no encerramento do exercício social, a conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados" não
deve apresentar saldo positivo. Eventual saldo positivo remanescente nesta conta deve ser destinado
para "Reserva de Lucros", nos termos da Lei nº 6.404/1976 , arts. 194 a 197 , ou distribuído como
dividendo.
• O único inconveniente, nesse caso, será para fins de elaboração da Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE) societária, que deve evidenciar o resultado apurado durante todo o ano.
• Assim, será necessário elaborar uma demonstração que consolide os resultados trimestrais.
• A pessoa jurídica deve adotar procedimentos que permitam evidenciar com clareza os resultados
trimestrais apurados no decorrer do ano-calendário.
• Para a empresa que optar pelo não encerramento das Contas de Resultado por ocasião dos
balanços/balancetes trimestrais, uma maneira prática de apurar os resultados de cada trimestre é
subtrair dos saldos acumulados das contas de receitas e despesas, em cada período-base trimestral, o
saldo das referidas contas no balanço/balancete anterior.
177
178
89
01/12/2023
179
O lucro líquido do período (R$ 1.793.771,54) é o resultado do exercício pela legislação societária.
A empresa deveria, então, transferir os saldos das contas transitórias do Patrimônio Líquido,
representativas dos resultados trimestrais apurados no decorrer do ano-calendário, para a conta de
Lucros ou Prejuízos Acumulados
180
90
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DFC – Demonstração
dos Fluxos de Caixa
NBC TG 3 (R3)
181 181
182 182
91
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• Fluxo de Caixa
• Atividades operacionais
• Atividades de investimentos
• Atividades de financiamento
183 183
184
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185
186
93
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187
188
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189
190
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191
192
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01/12/2023
193
97
01/12/2023
1. Compra à vista de mercadorias no valor total de R$ 3.850 (IPI de 10% e ICMS de 18%, ou seja, valor das compras líquidas é de R$
2.870);
2. Venda de 70% dos estoques no valor de R$ 7.700 (ICMS de 18%, ou seja, o valor das vendas líquidas é de R$ 6.314);
3. Pagamento à vista de mão-de-obra no valor de R$ 900. Vamos considerar que desse total, R$ 146 são as contribuições devidas ao
INSS e R$ 754 são salários, 13o, férias etc.
EXEMPLO
196 196
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01/12/2023
EXEMPLO
197 197
Notas explicativas
Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.
198
99
01/12/2023
• Contrato Social
• - Aprovação das demonstrações até 30/04
• SPED
• - Entrega ECD até 31/05
• - Entrega ECF até 31/07
199 199
100
01/12/2023
201
202
101
01/12/2023
APLICAÇÃO DA NORMA
As disposições do CPC 06 (R2) são aplicáveis a todos os arrendamentos, inclusive os relacionados a ativos de
direito de uso em subarrendamento, exceto para:
a) arrendamentos para explorar ou usar minerais, petróleo, gás natural e recursos não renováveis similares;
b) arrendamentos de ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola
mantidos por arrendatário;
c) acordos de concessão de serviço dentro do alcance da ICPC 01 - Contratos de Concessão;
d) licenças de propriedade intelectual concedidas por arrendador dentro do alcance do CPC 47 - Receita de
Contrato com Cliente ; e
e) direitos detidos por arrendatário previstos em contratos de licenciamento dentro do alcance do CPC 04 -
Ativo Intangível , para itens como: filmes, gravações de vídeo, reproduções, manuscritos, patentes e direitos
autorais (veja Nota a seguir).
Nota
O arrendatário pode, mas não é obrigado, a aplicar as disposições do CPC 06 (R2) a arrendamentos de ativos
intangíveis que não sejam os mencionados na letra "e".
203
Dispensa de reconhecimento
a) os arrendamentos de curto prazo, assim considerados aqueles que, na data de início, possuem prazo de 12
meses ou menos, observando-se que o arrendamento que contém opção de compra não se qualifica como
de curto prazo; e
Se o arrendatário decidir por não reconhecer os referidos arrendamentos, ele deve reconhecer os
pagamentos associados a esses arrendamentos como despesa em base linear ao longo do prazo do contrato,
ou em outra base sistemática, se essa base representar melhor o padrão do benefício do arrendatário.
A escolha de arrendamentos de curto prazo deve ser feita por classe de ativo subjacente ao qual se refere o
direito de uso. Para esse efeito, uma classe de ativo subjacente é o agrupamento de ativos de natureza e uso
similares nas operações da entidade. A escolha de arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo
valor pode ser feita na base de arrendamento por arrendamento.
102
01/12/2023
ARRENDAMENTO
D. Direito de uso de um ativo
C. Passivo de Arrendamento xxx (VF – AVP)
DESPESAS
D. Despesas de Arrendamento
C. Banco ou Caixa xxxx (valor mensal)
205
A avaliação não é afetada pelo porte, pela natureza ou pelas circunstâncias do arrendatário.
Consequentemente, espera-se que diferentes arrendatários cheguem às mesmas conclusões sobre se o ativo
subjacente específico é ou não de baixo valor.
a) o arrendatário puder beneficiar-se do uso do ativo subjacente por si só ou juntamente com outros
recursos que estiverem imediatamente disponíveis ao arrendatário; e
b) o ativo subjacente não for altamente dependente de outros ativos ou não estiver altamente inter-
relacionado a outros ativos.
206
103
01/12/2023
Por outro lado, o arrendamento do ativo subjacente não se qualifica como de baixo valor se a natureza do
ativo é tal que, quando novo, o ativo não é normalmente de baixo valor.
Por exemplo, arrendamentos de veículos não se qualificariam como arrendamentos de ativos de baixo valor
porque o veículo novo normalmente não seria de baixo valor.
Nota
A IFRS 16 não define claramente o que é arrendamento de pequeno valor, mas nas justificativas da definição
tinha em mente que os bens, quando novos, e com valor até U$ 5.000,00 são considerados de pequeno
valor.
207
208
104
01/12/2023
IDENTIFICAÇÃO DO ARRENDAMENTO
Para avaliar se o contrato transfere o direito de controlar o uso de ativo por um período
de tempo, a entidade deve avaliar se, durante todo o período de uso, ela possui:
209
A entidade pode obter benefícios econômicos do uso do ativo direta ou indiretamente de diversas
maneiras, tais como pelo uso, pela posse ou pelo subarrendamento do ativo. Os benefícios
econômicos do uso do ativo incluem sua produção (output) principal e subprodutos (incluindo
potenciais fluxos de caixa resultantes desses itens) e outros benefícios econômicos decorrentes do
uso do ativo, que poderiam ser realizados a partir de transação comercial com terceiro.
210
105
01/12/2023
Por exemplo:
b) se o contrato especifica que o cliente pode dirigir o veículo automotor somente até
determinada distância durante o período de uso, a entidade deve considerar somente
os benefícios econômicos do uso do veículo automotor para a distância permitida e,
não, além dela.
Se o contrato exige que o cliente pague ao fornecedor, ou à outra parte, parcela dos
fluxos de caixa resultantes do uso do ativo como contraprestação, esses fluxos de caixa
devem ser considerados como sendo parte dos benefícios econômicos que o cliente
obtém do uso do ativo.
211
Isso porque os fluxos de caixa resultantes dessas vendas devem ser considerados como
sendo benefícios econômicos que o cliente obtém pelo uso do espaço de varejo, parte
dos quais ele, então, paga ao fornecedor como contraprestação pelo direito de uso
desse espaço.
212
106
01/12/2023
a) ela tiver o direito de direcionar como e para que finalidade o ativo deve ser utilizado
durante todo o período de uso; ou
b) as decisões relevantes sobre como e para qual finalidade o ativo é usado são
predeterminadas e:
b.1) a entidade tem o direito de operar o ativo (ou de orientar outros para operá-lo)
durante todo o período de uso, sem que o fornecedor tenha o direito de alterar essas
instruções operacionais; ou
b.2) a entidade projetou o ativo (ou aspectos específicos deste), de modo que ela
predetermina como e para qual finalidade o ativo deve ser usado durante todo o
período de uso.
214
107
01/12/2023
215
108
01/12/2023
Para aplicar o método de custo, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso
ao custo:
217
O arrendatário deve depreciar o ativo de direito de uso aplicando o Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo
Imobilizado , observando-se que:
O arrendatário deve, ainda, aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de
Ativos para determinar se o ativo de direito de uso apresenta problemas de redução ao valor recuperável e
contabilizar qualquer perda por redução ao valor recuperável identificada.
218
109
01/12/2023
• DEPRECIAÇÃO:
219
220
110
01/12/2023
Os juros sobre o passivo de arrendamento em cada período, durante o prazo do arrendamento, deve ser o
valor que produz a taxa de juros periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo de
arrendamento.
Após a data de início, o arrendatário deve reconhecer no resultado, salvo se os custos forem incluídos no
valor contábil de outro ativo mediante utilização de outros pronunciamentos aplicáveis:
a) juros sobre o passivo de arrendamento; e
b) pagamentos variáveis de arrendamento não incluídos na mensuração do passivo de arrendamento no
período em que ocorre o evento ou a condição que gera esses pagamentos.
221
Modificação do arrendamento
Para a modificação do arrendamento que não seja contabilizada como arrendamento separado, na data de
vigência da modificação do arrendamento, o arrendatário deve:
222
111
01/12/2023
EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO
Admitamos determinada indústria que arrendasse uma máquina, em 30.01.20X1, uma máquina, nas
seguintes condições:
Primeiramente, vamos trazer a valor presente o valor total das contraprestações mensais do
arrendamento, assim como do respectivo valor residual.
223
224
112
01/12/2023
225
Conforme vimos no subitem 2.1, o item 6 do CPC 06 (R2) dispensa o reconhecimento de arrendamentos
para os quais o ativo subjacente é de baixo valor. Para esses casos, a mencionada norma estabelece que o
arrendatário deve reconhecer os pagamentos associados a esses arrendamentos como despesa em base
linear ao longo do prazo do arrendamento ou em outra base sistemática.
226
113
01/12/2023
Nesse caso, tendo em vista que o hipotético arrendamento atende aos requisitos para que se desobrigue o seu
reconhecimento, seria preciso apenas reconhecer mensalmente, como despesa, o valor das contraprestações,
conforme demonstrado a seguir:
227
228
114
01/12/2023
Maquina NF R$ 500.000,00
36 R$ 13.888,89
Juros
2% R$ 833,33
Depreciação
10% R$ 4.166,67
229 229
230 230
115
01/12/2023
231
• Para as empresas que mantêm escrituração contábil, poderá ser distribuída, sem
incidência de imposto, parcela de lucros ou dividendos em valor superior ao
determinado no item anterior, desde que fique demonstrado, através de
escrituração contábil feita com observância da legislação comercial, que o lucro
efetivo é maior que o determinado segundo as normas de apuração do lucro
presumido.
232
116
01/12/2023
• As pessoas jurídicas, enquanto estiverem em débito, não garantido, para com a União e suas
autarquias de Previdência e Assistência Social, por falta de recolhimento de imposto, taxa ou
contribuição, no prazo legal, não poderão distribuir quaisquer bonificações a seus acionistas,
dar ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a seus diretores e
demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos.
233
Lucro Arbitrado
• O arbitramento do lucro é uma forma de apuração da base de cálculo
do Imposto de Renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo
próprio contribuinte, se conhecida a receita bruta, quando este deixa
de cumprir obrigações acessórias relativas à apuração do lucro real
ou presumido.
234
117
01/12/2023
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO
• FALTA DE ESCRITURAÇÃO
• ESCRITURAÇÃO COM FALHAS
• RECUSA DA APRESENTAÇÃO DE LIVROS OU DOCUMENTOS
• OPÇÃO INDEVIDA PELO LUCRO PRESUMIDO
• REPRESENTANTE DE PESSOA JURÍDICA ESTRANGEIRA
• LIVRO RAZÃO
• LIVROS OU REGISTROS AUXILIARES
235
• Art. 226. O IRPJ devido será exigido a cada trimestre, no decorrer do ano-calendário, com base nos
critérios do lucro arbitrado, quando:
• I - o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma
das leis comerciais e fiscais ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela
legislação fiscal;
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• VI - o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro
Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no
Diário;
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Omissão de Receitas
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COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS
Tratamento Fiscal
Prejuízo Contábil
Prejuízo Fiscal
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Tratamento Fiscal
• A pessoa jurídica tributada com base no lucro real, conforme dispõe a
legislação vigente do Imposto de Renda, pode compensar o prejuízo
fiscal verificado em um período de apuração com o lucro real
apurado em períodos de apuração subsequentes.
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• LIMITE DE COMPENSAÇÃO
• Por força das Leis 8.981 e 9.065/95, o lucro líquido ajustado pelas
adições e exclusões previstas na legislação não pode ser reduzido, para
efeito da compensação de prejuízos fiscais, em mais de 30%.
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Perda do direito
• A pessoa jurídica somente poderá compensar seus próprios
prejuízos fiscais se entre a data da apuração do prejuízo e a de sua
compensação NÃO houver ocorrido CUMULATIVAMENTE,
modificação:
• b) do ramo de atividade.
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Crimes
• Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e
qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000)
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Continuação
• Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000)
• I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude,
para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;
• II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou
cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;
• III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a
parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;
• IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto
liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;
• V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da
obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda
Pública.
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IFRS X IRPJ
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
• Art. 1.179
• Art. 1.188
• Art. 1.191
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• Lei n. 6.404/1976
• Art. 177 a 182
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• 3. Arbitramento do Lucro
• A) arts. 602 e 603 do RIR/2018
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Lucros
• 1. IN RFB – ISENÇÃO (Lei no. 9.249/1.995)
• A. IN 1.397/2013 – ART 28
• B. IN 1.700/2017 (ART 238 e paragráfos 3º. E 4º.)
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• REGISTRO
• A. Decreto 1800/96
• B. Decreto 8683/2016
• C. Decreto 9555/2018
• D IN RBF no. 1774/2017 e 1856/2019
• E. ADE – COFIS no. 64/2019
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ECD
• 3. Manual de Orientação de Leiautes no. 8 ADE n. 64/2019
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ECD - Regras
• A) Manual de leiautes da RFB – ADE
• Atribuições do CFC a) alínea f do art 6º. Do DL 9295/46 e b) ALTERADO pela Lei no.
12.249/2010,
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ECF - Dados
● O Bloco Q (Livro Caixa) substituiu o antigo Registro P020 e foi facultativo para o
ano-calendário de 2015.
● Esse bloco deverá estar preenchido para as pessoas jurídicas optantes pela
sistemática do lucro presumido que se utilizem da prerrogativa prevista no
parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981/1995 , e cuja receita bruta no ano seja
superior a R$ 1.200.000,00, ou proporcionalmente ao período a que se refere.
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Estudo de Caso:
contabilidade IFRS x contabilidade fiscal
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Circulante Circulante
Premissas do Caso
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• Questão proposta: com base nesses eventos, e com o uso de estimativas, foram elaborados os
respectivos registros contábeis, e levantamento da DRE – Demonstração do Resultado do
Exercício e o Balanço Patrimonial no final do Ano 2. E, por fim o valor do lucro tributável do
período.
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BIBLIOGRAFIA
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BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. NOVAS MUDANÇÃS CONTÁBEIS NAS IFRS – IFRS 9
– IFRS – 15 e IFRS 16. São Paulo: Atlas, 2016.
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