Você está na página 1de 35

ELABORAÇÃO DAS DEMONTRAÇÕES

CONTÁBEIS AVANÇADAS

Prof. Mancildo Moreira mmoreira@unicarioca.edu.br


TEMA 1

Demonstrações
Contábeis
Importância da Tomada de Decisão

Análise mais
Maior cuidado
profunda

Decisões Importantes

Critérios racionais

3
Contabilidade e Tomada de Decisão

Âmbito Interno da Empresa

Dados
Decisões Importantes
Informações

Subsídios

4
Importância da Informação Contábil

Carga Tributária Encargos Sociais

Falências

Falta de Recursos Juros Altos

5
Má gerência
Contabilidade distorcida

No quadro atual, exige-se um elenco de informações reais que norteiem


a tomada de decisão. Essas informações estão contidas nos relatórios
elaborados pela Contabilidade.

6
Importância da Informação Contábil

Contador

Informações
Gerência
Administradores da
Empresa 7
Contador

Responsável pelo banco de dados contábeis

Formatar
Elaborar
Apresentar

Relatórios Contábeis
para atender as necessidades dos gestores

tempestiva útil apropriada


Função Básica do Contador

Função do Contador

Produzir informações úteis aos usuários


da Contabilidade para a tomada de
decisões

16
RELATÓRIOS CONTÁBEIS

Definições Básicas

Relatório contábil é a exposição resumida e ordenada de dados


colhidos pela Contabilidade. Objetiva relatar às pessoas que utilizam os
dados contábeis os principais fatos registrados por aquele setor em
determinado período. São também conhecidos
com informes contábeis.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

“As demonstrações contábeis são uma representação


estruturada da posição patrimonial e financeira e do
desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações
contábeis é o de proporcionar informação acerca da
posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos
fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande
número de usuários em suas avaliações e tomada de
decisões econômicas. As demonstrações contábeis
também objetivam apresentar os resultados da atuação da
administração, em face de seus deveres e
responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe
foram confiados”. (CPC 26, p. 5, 2011)
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

• As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição


patrimonial e financeira e do desempenho da entidade.
• O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da
posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade
que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de
decisões econômicas.
• As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da
atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão
diligente dos recursos que lhe foram confiados.
• Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam
informação da entidade acerca do seguinte: (Redação alterada pela Resolução CFC
n.º 1.376/11) :
(a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido;
d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
(e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e
distribuições a eles; e
(f) fluxos de caixa
Relatórios Contábeis
O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
NBC TG 26 (R5) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS)

(a)balanço patrimonial ao final do período;


(b)demonstração do resultado do período;
(ba) demonstração do resultado abrangente do período;
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do
período;
(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
(da) demonstração do valor adicionado do período, conforme
NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido
legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se
apresentada voluntariamente;
Relatórios Contábeis - CPC 26
As demonstrações ao final de cada exercício
“deverão exprimir com clareza a situação do
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas
no exercício”.
Obs1: A Demonstração dos Fluxos de Caixa não
será obrigatória para aquela companhia fechada
que, na data do balanço, tiver um patrimônio
líquido inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de
reais), conforme Art. 176, § 6º da Lei 6.404/76,
com redação dada pela Lei 11.638/07;
Obs2: A Demonstração do Valor Adicionado será
obrigatória para as companhias abertas, conforme
inciso V do artigo 176 da Lei 6.404/76, com
redação dada pela Lei 11.638/07.
Relatórios Contábeis – CPC 26

Exercício Social

No Art. 175 da Lei 6.404/76 fala que o exercício social de uma companhia terá duração
de um ano, com a data de término sendo fixada no seu estatuto. No caso das
empresas que são limitadas, esse término será fixado em seu Contrato Social.

Exercício Social Exercício


São 12 meses Financeiro
definidos pela Igual ao ano
entidade calendário
Relatórios Contábeis

Demonstrações Financeiras
MODELO PARA PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E EVIDENCIAÇÕES

Denominação da Empresa
CNPJ - Tipo de Sociedade
Relatório da Administração

Demonstrações Financeiras

BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO


ATIVO PASSIVO e PL DO EXERCÍCIO
Data Data Receita Bruta Data

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PL


OU DEMONSTRAÇÃO DE DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS APLICAÇÕES DE RECURSOS
Data Data

Notas Explicativas
(e outras evidenciações)
Parecer da Auditoria

Dados
Administradores Contabilista
Ano Anterior
(assinatura) (assinatura)

Dados
Ano Atual

29
Relatórios Contábeis – CPC 26

Fonte: BORINELLI e PIMENTEL (2017, p. 102)

29
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é uma demonstração obrigatória e com a finalidade de
“apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em uma determinada data,
representando, portanto, uma posição estática”. (FIPECAFI, 2013, p. 2)

Balanço Patrimonial
(Alterações promovidas pela Lei nº 11.941/09)
Ativo Passivo + Patrimônio Líquido
(Art. 178, § 1º) (Art. 178, § 2º)
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido Art. 178, § 2º, III
Investimentos Capital Social
Imobilizado Reservas de Capital
Intangível Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Ativo
“ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade” (CPC 00, 2011, p. 24)
Itens a serem apresentados no Ativo (CPC 26, 2011, p. 17)

Caixa e equivalente de caixa;


Clientes e outros recebíveis;
Estoques;
Ativos Financeiros;
Ativos classificados como disponíveis para venda;
Ativos biológicos;
Investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
Propriedades para Investimentos;
Imobilizado;
Intangível;
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Ativo Circulante x Ativo Não Circulante


O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos
seguintes critérios:

(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido
no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento
Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou
uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze
meses após a data do balanço.

Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.


Demonstrações Contábeis – CPC 26

Passivo
O Passivo é uma obrigação presente da
entidade, derivada de eventos passados, cuja
liquidação se espera que resulte na saída de
recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos.
Demonstrações Contábeis – CPC 26
Passivo Circulante x Passivo Não Circulante

O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos
seguintes
critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante
pelo menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem,
à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de
instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

Todos os demais passivos devem ser classificados como não circulantes.


Demonstrações Contábeis – CPC 26

Passivo Circulante x Passivo Não Circulante

O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos
seguintes
critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante
pelo menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem,
à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de
instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

Todos os demais passivos devem ser classificados como não circulantes.


Demonstrações Contábeis – CPC 26

Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração do Resultado do Exercício tem o objetivo de evidenciar a formação do


resultado líquido de uma entidade, logo após a dedução dos custos e despesas
ocorridos. Essa demonstração é uma exposição ordenada das receitas realizadas,
contra as despesas ocorridas dentro do exercício, conforme o regime de competência
determina.
O Balanço Patrimonial mostra o patrimônio da entidade em um determinado período,
já a DRE mostra a evolução do resultado dessa mesma entidade no decorrer de um
período, por esse motivo ela também é conhecida como sendo a demonstração que
representa a dinâmica patrimonial.
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Demonstração do Resultado do Exercício


 Do ponto de vista dos acionistas/proprietários, a demonstração do resultado do exercício é importante
para se avaliar o retorno que a entidade está proporcionando com o capital que nela foi investido.
Assim, detentores de capital podem comparar demonstrações do resultado de diferentes organizações
para decidirem se vale ou não a pena investir em determinada organização.
 Adicionalmente, informações sobre o retorno que a entidade tenha produzido, por meio da geração de
resultados positivos, ajudam os investidores a avaliarem quão diligente e eficaz os gestores têm sido no
desempenho de suas responsabilidades para tornar eficiente e eficaz o uso dos recursos da entidade que
reporta a informação. Ademais, informações sobre a variabilidade e sobre os componentes desse
retorno também são importantes, especialmente para avaliação das incertezas associadas a fluxos de
caixa futuros.
 Nesse sentido, informações sobre a performance financeira passada da entidade e sobre o desempenho
da administração são também úteis para predição de retornos futuros da entidade sobre os seus recursos
econômicos.
(BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 140)
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Demonstração do Resultado do Exercício


 O resultado é frequentemente usado como medida de desempenho ou como base para outras avaliações,
tais como o retorno do investimento ou resultado por ação. Os elementos diretamente relacionados com
a mensuração do resultado são as receitas e despesas. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 142)

Receitas
 “Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada
de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do
patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos
patrimoniais” (CPC 00, 2011, p. 27)

Despesas
 “Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída
de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do
patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos
patrimoniais”. (CPC 00, 2011, p. 27)
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Demonstração do Resultado do Exercício


A demonstração do resultado do exercício discriminará:
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma
de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que
não se caracterizem como despesa;
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e
rendimentos. (Art. 187 da Lei nº 6.404/76)
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Demonstração do Resultado do Exercício


Demonstração do Resultado do Exercício
Receita Bruta de Vendas ou Prestação de Serviços
(-) Deduções da Receita Bruta
(=) Receita Líquida de Vendas ou Prestação de Serviços
(-) CMV/CSP
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
(=) Lucro Antes do Resultado Financeiro
(+/-) Receita e Despesas Financeira
(=) Lucro Líquido Antes da CSLL
(-) Despesa c/ Prov. Contribuição Social s/ Lucro Líquido
(=) Lucro Líquido antes do IR
(-) Despesa c/ Prov. Para Imposto de Renda
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Demonstração do Resultado do Exercício

Itens da DRE Definição

Receita “A demonstração de resultados, para fins de publicação, deve discriminar a


Bruta receita bruta de vendas e serviços. O objetivo dessa linha é, então, divulgar
o valor total de prestação de serviços ou de venda de mercadorias ou
produtos, obtido pela entidade, em um determinado período de tempo.
Dessa forma, a contabilização de vendas deve ser feita pelo seu valor bruto,
ou seja, incluindo todos os tributos que são calculados com base no valor de
vendas (por exemplo, ICMS, ISS, PIS e COFINS). Assim, os tributos, bem
como as devoluções e os abatimentos concedidos, devem ser contabilizados
em contas individualizadas, que são tratadas como contas redutoras de
vendas (deduções da receita bruta)”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p.
152)
Demonstrações Contábeis – CPC 26
Demonstração do Resultado do Exercício
Itens da DRE Definição

Deduções da “Após a receita bruta vem, em seguida, uma conta redutora chamada de
Receita “dedução da receita bruta”. Dentro dessa conta estão as vendas canceladas,
os abatimentos e os tributos incidentes sobre vendas. Essas contas são
subtrações da receita bruta e diferem, substancialmente, de custos e
despesas, porque, normalmente, não representam sacrifício e esforços feitos
pelas organizações. Por exemplo, quando uma montadora de veículos vende
um produto, inclui o IPI e, logo em seguida, exclui, já que o IPI não é um
sacrifício seu, mas, sim, é um imposto pago pelo comprador”. (BORINELLI
e PIMENTEL, 2017, p. 153)

Receita “A receita líquida de vendas e serviços será a receita bruta diminuída das
Líquida vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente e dos
tributos incidentes sobre vendas.
Portanto, para obter a receita líquida deve-se obter a receita bruta (vendas de
bens e serviços) e subtrair as deduções (vendas canceladas, abatimentos e
tributos incidentes sobre as vendas)”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p.
154)
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Itens da DRE Definição

CPV, CSP e “Depois de apurada a receita líquida, deve-se apurar o resultado bruto. Para
CMV tanto, é necessário deduzir da receita líquida os valores relativos ao custo
dos produtos vendidos (CPV) (empresas industriais), custo das mercadorias
vendidas (CMV) (empresas comerciais) e o custo dos serviços prestados
(CSP) (empresas de serviços).
Tais custos devem ser evidenciados na demonstração do resultado no
mesmo período em que ocorrerem suas respectivas receitas de venda ou
prestação de serviço. Isso nada mais é do que o confronto, ou seja, a
associação do bem vendido e o quanto ele custou para ser confeccionado.
Portanto, só aparecem na demonstração do resultado do exercício os custos
dos produtos, mercadorias ou serviços que foram efetivamente vendidos ou
prestados. Se o item ainda não foi vendido, o valor dele está na
demonstração denominada balanço patrimonial, em uma conta de estoque,
no ativo”.(BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 155 - 156)
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Itens da DRE Definição

Resultado “Depois da obtenção da receita líquida, deve-se reduzir o custo das vendas
Bruto para se obter o resultado bruto”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 158)

Despesas e O Artigo nº 187 da Lei nº 6.404/76 alguns grupos de despesas operacionais


Outras para demonstrar nesse grupo:
Receitas  Despesas com vendas;
 Despesas gerais e administrativas;
 Outras Receitas e Despesas Operacionais.

Resultado “Apesar de a Lei das S/As não obrigar, o CPC e a CVM exigem que exista
antes dos quebra adicional na demonstração do resultado que apresente o resultado
Juros e antes das receitas e despesas financeiras. Esse resultado é comumente
Impostos chamado de Lucro Antes dos Juros (resultado financeiro) e Impostos, ou
simplesmente LAJI, ou ainda sua sigla em inglês, EBIT (Earnings Before
Interest and Taxes)”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 16
Demonstrações Contábeis – CPC 26

Itens da DRE Definição


Resultado “Após a obtenção do resultado bruto, devem-se reduzir as despesas com
antes dos vendas, gerais e administrativas e as outras despesas operacionais, além de
Impostos e computar o resultado financeiro, para se obter o resultado antes dos
Contribuições impostos e contribuições sobre a renda, frequentemente chamado de Lucro
sobre a Renda Antes dos Impostos, ou, simplesmente, LAIR (lucro antes do imposto de
renda).
Assim, o resultado antes dos impostos sobre a renda é a confrontação entre
todas as receitas e despesas que têm a ver com o sentido de existência da
entidade, ou seja, com todos os eventos relacionados à sua atividade-fim
que vão desde a compra de materiais de fornecedores, produção,
distribuição de seus produtos, propaganda, administração do negócio, até a
remuneração do capital de terceiros”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017,
p. 162)
Demonstrações Contábeis – CPC 26
Itens da DRE Definição
Imposto e “O Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social
Contribuições sobre o Lucro Líquido (CSLL) são os encargos sobre o lucro auferido pela
sobrea Renda entidade, ou seja, a parte que é direcionada para o grande “sócio da
(IRPJ/CSLL) organização”: o governo. Basicamente, a entidade pode se enquadrar em
uma das quatro formas de tributação: Simples, lucro presumido, lucro real
e lucro arbitrado. A forma mais comum para organizações de grande porte
é o lucro real e para as de médio e pequeno porte, o lucro presumido e o
Simples”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 162-163)

Resultado “A última linha da demonstração do resultado é a do resultado líquido.


Líquido Essa representa, efetivamente, o benefício gerado pela entidade aos
acionistas, o que vai aumentar, se for lucro, ou diminuir, se for prejuízo, o
patrimônio líquido da sociedade.
Do LAIR, deduzem-se os valores referentes ao Imposto de Renda e à
Contribuição Social e chega-se ao resultado líquido”. (BORINELLI e
PIMENTEL, 2017, p. 163)
Demonstrações Contábeis
Medidas de Lucratividade
Margem Bruta

MB = LB/RL
Onde
MB = Margem Bruta;
LB = Lucro Bruto;
RL = Receita Líquida.

MB = LB/RB
Onde
MB = Margem Bruta; “A partir da apuração do resultado bruto, pode-se calcular a margem
bruta de lucro (MB), uma primeira medida de lucratividade que pode
LB = Lucro Bruto; ser utilizada pela organização. Lucratividade significa quantos
RL = Receita Bruta. centavos a entidade ganha por real vendido, como mostra a fórmula a
seguir”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 158)

Você também pode gostar