Apostila

ANÁLISE DE BALANÇO E DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
FINANCEIRAS
Bruno Reis
"Ajudo empreendedores prosperarem seus negócios.“
CRC 108786/O
. Bacharel em Ciências Contábeis pela UEMG;

. MBA Gestão Estratégica de Pessoas;
. MBA Contabilidade, Compliance & Direito Tributário;
. Empreendedor Contábil;
. Consultor Contábil;
. Instrutor;
@contador.brunoreis
(35) 9 8855-6548
OBJETIVO
• O objetivo geral desse curso é revisar e reciclar os processos

contábeis visando a o processo de análise das demonstrações
contábeis, sua importância e seus determinantes.
• Os objetivos específicos consistem em analisar as demonstrações

contábeis visando extrair informações sobre desempenho e
situação econômico-financeira. Interpretar os indicadores
econômico-financeiros de uma entidade e compará-los.
CONTABILIDADE
Contabilidade é a CIÊNCIA que tem por OBJETIVO o estudo das
variações QUANTITATIVAS e QUALITATIVAS ocorridas no PATRIMÔNIO
(conjunto de bens, direitos e obrigações) das ENTIDADES, sejam elas PF ou PJ.
Através dela é fornecido o máximo de INFORMAÇÕES úteis para as

tomadas de DESCISÕES.
24/03/2023 @contador.brunoreis 4
FINALIDADE
A finalidade da Contabilidade é APURAR e REGISTRAR os FATOS e
TRANSFORMAR esses dados em INFORMAÇÕES sobre o patrimônio, que
permitam as diversas pessoas conhecer a saúde Financeira e Econômica e,
especialmente, permitam os gestores alcançar seus OBJETIVOS.
Demonstrações contábeis são um conjunto relatórios de desempenho
que expõem a performance financeira e econômica de uma empresa para
analise e para a tomada de decisões econômicas.
O objetivo das demonstrações contábeis é oferecer informações sobre
a posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial), o desempenho
(resultado) e os fluxos de caixa da entidade, bem como informações
qualitativas em notas explicativas e relatórios adicionais que sejam úteis para a
tomada de decisão dos seus usuários.
As demonstrações contábeis para fins gerais são dirigidas às
necessidades comuns de vasta gama de usuários externos à entidade, por
exemplo, sócios, acionistas, credores, empregados, fornecedores,
administradores e o público em geral.
As demonstrações obrigatórias são:
Balanço Patrimonial (PB);

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC);
Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA);
Nota explicativas.
NORMAS CONTÁBEIS
As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) constituem-se num
conjunto de regras e procedimentos de conduta que devem ser observados
como requisitos para o exercício da profissão contábil, bem como os conceitos
doutrinários, princípios, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados
na realização dos trabalhos previstos nas normas aprovadas por resolução
emitidas pelo CFC.
NORMAS CONTÁBEIS
Em regra o primeiro critério é o porte da empresa. Se ela é uma micro
empresa, empresa de pequeno porte, empresa de médio porte ou se ela é
uma empresa de grande porte. Definido isso vai dizer qual norma contábil, ela
deve usar.
O segundo critério seria a complexidade das operações da empresa.

Dito isso, podemos dizer que você pode ter uma empresa que, pelo seu porte,
ela utilizaria uma norma mais simples, mas como ela tem operações mais
complexas, ela se desloca pra uma norma mais complexa.
NORMAS CONTÁBEIS
PORTE PREVISÃO LEGAL CRITÉRIO NORMA DEMONSTRATIVOS
Microempresa – ME Art. 3º LC 123/06 Até R$ 360.000,00 NBC TG .1002 BP; DRE; DLPA
Empresa de Pequeno Art. 3º LC 123/06 DE 360.000,01 NBC TG .1002 BP; DRE; DLPA
Porte - EPP ATÉ R$ 4.800.000,00
Pequenas Empresas – Art. 3º LC 123/06 DE 4.800.000,01 NBC TG 1.001 BP; DRE; DMPL; DLPA; DFC;
PEQ Art. 13º L 9718/98 ATÉ R$ 78.000.000,00 NE
Médias Empresas – Art. 13º L 9718/98 DE 78.000.000,01 NBC TG 1.000 BP; DRE; DRA; DMPL; DLPA;
MED Art. 3º Lei 11638/07 ATÉ R$ 300.000.000,00 DFC; NE
Empresa de Grande Art. 3º Lei 11638/07 Ativo superior Lei 6404/76, BP; DRE; DLPA; DFC; NE
Porte – EGP R$ 240.000.000,00 ou Lei das S/As
Faturamento superior SE ABERTA DVA
R$ 300.000.000,00
CONTINUIDADE
Ao elaborar as demonstrações contábeis, a administração deve fazer
uma avaliação da capacidade da entidade continuar em operação em futuro
previsível. A entidade está em continuidade a menos que a administração
tenha intenção de liquidá-la ou cessar seus negócios, ou ainda não possua
alternativa realista senão a descontinuação de suas atividades.
COMPARABILIDADE
A comparabilidade está na capacidade dos usuários conseguirem
comparar, consistentemente, por meio das políticas contábeis estabelecidas,
as informações contábeis de uma entidade ao longo do tempo ou com outras
entidades do mesmo setor.
DESCISÃO
Os usuários utilizam as demonstrações contábeis para tomada da
seguintes decisões:
I. os administradores, que focalizam o desempenho geral da empresa.

Utilizando os dados das informações contábeis para expandir seus
negócios, decidir quando comprar, manter ou vender ativos, determinar
planejamento tributário, determinar a distribuição de lucros e dividendos;
II. os acionistas (atuais e potenciais), que buscam avaliar o nível corrente e

futuro de risco/retorno da empresa e entender como tais fatores podem
afetar o preço da ação;
DESCISÃO
III. os credores, que prestam atenção à capacidade de pagamento da
empresa (curto prazo), tanto dos juros e quanto do principal e
demonstram preocupação com a lucratividade do negócio.
IV. o governo interessado nas informações contábeis para verificar a

ocorrência de fatos geradores de impostos.
BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial apresenta os ativos, passivos e patrimônio
líquido da entidade em uma data específica. Eles são definidos da seguinte
maneira:
Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos

passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a
entidade;
Passivo: é uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos já
ocorridos, cuja liquidação se espera resulte na saída de recursos econômicos.
Patrimônio líquido: é o valor residual dos ativos da entidade após a dedução
de todos os seus passivos.
2. PASSIVO
1. ATIVO
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
1.1 ATIVO CIRCULANTE
2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE
2.3 PATRIMÔNIO LIQUIDO
CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
A empresa deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e
passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no
balanço patrimonial.
ATIVO CIRCULANTE
A empresa deve classificar como circulante um ativo circulante quando:
(A) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo

operacional normal da entidade;
(B) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação;
(C) espera realizar o ativo no período de até doze meses após a data das
demonstrações contábeis; ou
(D) o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passivo seja restrita durante pelo menos doze meses após a data das
demonstrações contábeis.
A empresa deve classificar todos os outros ativos como não circulantes.

PASSIVO CIRCULANTE
A empresa deve classificar como circulante um passivo circulante
quando:
(A) espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da entidade;

(B) o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação;
(C) o passivo for exigível no período de até doze meses após a data das
demonstrações contábeis; ou
(D) a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo
durante pelo menos doze meses após a data de divulgação.
A entidade deve classificar todos os outros passivos como não circulantes.
.
Aplicações Origens
de recursos de recursos
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
A Demonstração do Resultado, é a apresentação de forma organizada
e conclusiva do resultado das atividades em determinado período. A
demonstração do resultado do exercício deve apresentar as contas abaixo;
a) receitas;
b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
c) resultado bruto;
d) despesas com vendas, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
e) receita ou despesa de equivalência patrimonial;
f) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
g) receitas financeiras; despesas financeiras;
h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
i) despesas com imposto de renda e contribuição social;
j) lucro ou prejuízo do exercício;
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
BALANÇO E DRE
BALANÇO PATRIMONIAL DRE
1. ATIVO 2. PASSIVO 3. RECEITAS
2.1 PASSIVO CIRCULANTE

1.1 ATIVO CIRCULANTE
2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 4. CUSTOS E DESPESAS
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE

4.1 CUSTOS
2.3 PATRIMÔNIO LIQUIDO
4.2 DESPESAS
RESULTADO
24/03/2023 @contador.brunoreis + OU - 26
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES
DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DMPL
A demonstração das mutações do patrimônio líquido tem a finalidade de mostrar
toda movimentação das contas do patrimônio liquido da entidade durante um período. Deve
incluir as seguintes informações.
a) saldos iniciais das contas do patrimônio líquido;

b) ajustes de exercícios anteriores em razão de correção de erros de exercícios anteriores ou de mudanças
de práticas contábeis (Seção 10);
c) reversão de reservas de lucros;
d) resultado líquido do exercício;
e) dividendos ou outras formas de lucro declarados e pagos durante o exercício;
f) dividendos ou outras formas de lucro a pagar no exercício seguinte se já devidamente aprovados pelos
órgãos competentes ou se exigidos legal, estatutária ou contratualmente;
g) aumento ou redução do capital social;
h) lucro ou prejuízo acumulado no fim do exercício (sociedade por ações não pode ter saldo positivo de
lucro acumulado, sendo obrigada a destinar todo o resultado);
i) saldos finais das contas de patrimônio líquido.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES
DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DMPL
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E
PREJUÍZOS ACUMULADOS - DLPA
A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados apresenta o
resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados para
o período de divulgação. No caso de as únicas movimentações do patrimônio
líquido serem as constantes da conta de lucros ou prejuízos acumulados,
poderá ser apresentada apenas a demonstração dessa conta.
a) lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil;

b) dividendos ou outras formas de lucro declarados e pagos ou a pagar durante o período;
c) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de correção de erros de períodos anteriores;
d) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de mudanças de práticas contábeis;
e) lucros ou prejuízos acumulados no fim do período contábil.
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E
PREJUÍZOS ACUMULADOS - DLPA
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE
CAIXA - DFC
A demonstração dos fluxos de caixa fornece informações acerca das
alterações no caixa e equivalentes de caixa da entidade para um período
contábil, evidenciando separadamente as mudanças nas atividades
operacionais, nas atividades de investimento e nas atividades de
financiamento.
A entidade deve apresentar a demonstração dos fluxos de caixa com

tais fluxos classificados em atividades operacionais, de investimento e de
financiamento.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE
CAIXA - DFC
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR
ADICIONADO - DVC
A Demonstração do Valor Adicionado visa mensurar o valor
da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que
contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza
não distribuída.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR
ADICIONADO - DVC
NOTA EXPLICATIVA - NE
As notas explicativas devem conter detalhamentos adicionais aos
apresentados nas demonstrações contábeis divulgadas, tais como narrativas e
quadros detalhados. Quase todas as seções desta Norma apresentam
divulgações a serem apresentadas nas notas explicativas.
PROCESSO
1 - Observação:
• Ramo de negócio da empresa;
• Identificar norma contábil da empresa;
• História da empresa;
2 – Exame:
• Estruturar as informações para comparabilidade;
• Analisar as demonstrações contábeis;
• Cálculo e escolha dos indicadores;
3 - Interpretação:
• Emitir conclusões dos indicadores analisados;
TÉCNICAS DE ANÁLISE
• Análise vertical;
• Análise horizontal;
• Análise através de indicadores e índices;
ANÁLISE VERTICAL
Análise vertical busca compreender detalhes sobre o funcionamento
da empresa no mesmo período. Então, é possível citar, como principais
características da análise vertical:
• Análise de cima para baixo;

• Comparação entre setores ou áreas;
• Foco em um mesmo período de tempo;
• Avaliar o peso de cada conta das demonstrações contábeis;
• Monstra o percentual de cada conta e sua importância na demonstração.
ANÁLISE VERTICAL
ANÁLISE VERTICAL
ANÁLISE VERTICAL
ANÁLISE VERTICAL
Análise vertical da demonstração de resultado:
Margem = (Lucro/Receita Líquida) x 100
Margem Bruta (MB) = (Lucro Bruto/Receita Líquida) x 100
Margem EBIT (Operacional) (MO) = (Lucro Op/Receita Líquida) x 100
Margem Líquida (ML) = (Lucro Líquido/Receita Líquida) x 100
ANÁLISE VERTICAL
Margem Bruta
Margem Op.
Margem Liq
ANÁLISE HORIZONTAL
A análise horizontal é realizada em uma mesma linha, comparando o
setor ou área com ele mesmo, em um período diferente. Geralmente, esse
tipo de avaliação é feita entre trimestres ou anos, e permite compreender o
desempenho de cada setor da empresa separadamente. As principais
características da análise horizontal são, portanto:
• Análise em linha;
• Comparação dentro de um mesmo setor ou área;
• Análise da variação do setor no tempo (trimestres ou anos).
ANÁLISE HORIZONTAL
ANÁLISE HORIZONTAL
ANÁLISE HORIZONTAL
ANÁLISE HORIZONTAL
Análise Horizontal
Análise horizontal encadeada as variações são calculadas em relação a
um ano base. Enquanto a anual as variações são calculadas em relação ao ano
anterior.
Análise Vertical/Horizontal
As duas análises são complementares:
• Análise Vertical = Estrutura

• Análise Horizontal = Comportamento (tempo)
A relação entre as duas é analisar a estrutura variando ao longo do

tempo, além da representatividade de cada item.
OBJETIVOS DA AV/AH
OBJETIVOS DA AV/AH
OBJETIVOS DA AV/AH
OBJETIVOS DA AV/AH
OBJETIVOS DA AV/AH
Índices Financeiros
Índice de Liquidez: Mensuram a capacidade da empresa de honrar suas
obrigações de curto prazo;
Índice de Endividamento: Demonstram a proporção de dívida e patrimônio

que financiam os ativos da empresa;
Índice de Giro: Refletem a eficiência da empresa no uso de ativos;
Índice de Rentabilidade: Mensuram quão bem a empresa utiliza seus recursos;
Índices de Liquidez
Índice de Liquidez corrente demonstra quanto dos ativos da empresa
terão que ser convertidos em caixa para pagar as dívidas de curto prazo.
Principais índices:
• Liquidez corrente;
• Liquidez seca;
• Liquidez geral;
• Liquidez imediata;
• Solvência geral;
• Capital de giro;
Índices de Liquidez
Índice > 1 = Empresa consegue pagar todos os seus Passivos
Índice < 1 = Empresa com mais Passivos que Ativos
Podemos dizer que os índices acima de 1 são considerados bons. Pois

quanto maior o índice, melhor é capacidade de solvência. Porem altos volumes
em caixa, bancos ou estoque podem comprometer a rentabilidade.
Liquidez Corrente
Demonstra quanto dos ativos da empresa terão que ser convertidos
em caixa para pagar as dívidas de curto prazo.
Liquidez Corrente = Ativo Circulante

Passivo Circulante
Ativo Circulante = 699.354

Passivo Circulante = 517.630
Liquidez Corrente = 699.354 = 1,35

517.630
Liquidez Seca
Inclui apenas os itens que podem ser convertidos em caixa mais
rapidamente.
Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoque)

Passivo circulante

Estoque = 70.000
Liquidez Seca = 699.354 – 70.000 = 1,22

517.630
Liquidez Geral
Proporção entre os bens e direitos de curto e longo prazos e as
obrigações totais com terceiros.
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizado a Longo Prazo)

(Passivo circulante + Exigível a Longo Prazo)

Ativo Realizável a Longo Prazo = 1.400
Passivo não Circulante = 1.000
Liquidez Geral = 8.600 + 1.400 = 1,25

7.000 + 1.000
Liquidez Imediata
Determina quanto a empresa possui por real de dívida disponível de
imediato. Disponibilidade em Caixa e equivalente a caixa para quitar passivo
circulante.
Liquidez Imediata = ( Disponível )

(Passivo circulante)
Disponível = 496.812
Liquidez Imediata = 496.812 = 0,96

517.630
Solvência Geral
Determina quanto a empresa dispõe em Ativos (totais), para
pagamento do total de suas dívidas. Envolve, além dos recursos líquidos,
também os permanentes.
Solvência Geral = . Ativo .

(Passivo circulante + Exigível a Longo Prazo)
Ativo = 985.600
Passivo Longo Prazo = 1.400
Liquidez Imediata = 985.600 = 2,03

485.300 + 1.400
Capital Circulante de Giro
Uma medida de eficiência e saúde financeira de curto prazo.
Capital circulante de giro = Ativo Circulante – Passivo circulante
Índices de Endividamento
Demonstra o quanto a empresa é financiada por capital de terceiros,
ao invés de capital próprio. Avalia o grau de comprometimento financeiro de
uma empresa diante de seus credores e a sua capacidade de cumprir os
compromissos financeiros no longo prazo.
• Endividamento Geral;
• Participação de Capital de Terceiros;
• Composição do Endividamento;
• Imobilização do Patrimônio Líquido;
• Participação do Patrimônio Líquido;
• Grau de Endividamento;
Índices Endividamento
Quanto menor o índice, melhor é a capacidade de solvência.
Endividamento Geral
Demonstra o quanto a empresa é financiada por capital de terceiros,
ao invés de capital próprio.
Endividamento Geral = (Passivo circulante + Exigível a Longo Prazo)

Ativo Total
Passivo Circulante = 300

Passivo não Circulante = 40
Ativo Total = 800
Endividamento Geral = 300 + 40 = 0,43

800
Participação de Capital de Terceiros
Quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$ 1,00 de
capital próprio.
Participação de Capital de Terceiro = Capital de Terceiros

Patrimônio Líquido
Capital de terceiros = 840

Patrimônio Líquido = 660
Participação de Capital de Terceiro = 840 = 1,27

660
Composição do Endividamento
Expressa a natureza do endividamento da empresa, comparando o
endividamento de curto e de longo prazo. Trata-se do percentual de dívidas a
curto prazo sobre o endividamento total.
Composição do Endividamento = Passivo Circulante

Capital de Terceiros
Passivo Circulante = 300

Passivo não Circulante = 540
Composição do Endividamento = 300 = 0,357

300 + 540
Imobilização do Patrimônio Líquido
Quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente (Imobilizado,
Investimento e Intangíveis) para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido.
Imobilização do Patrimônio Líquido = Ativo Permanente

Ativo Permanente = 250

Imobilização do Patrimônio Líquido = 250 = 0,38

660
Participação do Patrimônio Líquido
Mede a relação entre uso de recursos próprios da empresa sobre os
Passivo total.
Participação do Patrimônio Líquido = Patrimônio Líquido

Passivo Total

Passivo Total = 840
Participação do Patrimônio Líquido = 660 = 0,78

840
Grau de Endividamento
Mede a relação entre o exigível da empresa sobre o patrimônio
líquido.
Grau de Endividamento = (Passivo circulante + Exigível a Longo Prazo)


Passivo Total = 840
Grau de Endividamento = 840 = 1,27

660
Índices de Giro
Representam a velocidade com que os elementos patrimoniais se
renovam durante determinado período. Expressam quocientes dinâmicos
(rotatividade).
• Cobrir suas despesas (fixas e variáveis);

• Sustentar seus gastos operacionais e se manter funcionando;
• Financiar um fundo de reserva para possíveis eventualidades futuras.
Índices de Giro
Índices de Giro
Necessidade de Capital de Giro
Montante necessário a ser alocado pelos sócios, ou tomado de
empréstimo, para investir nos itens em giro operacionais da empresa. Em geral,
quando maior a necessidade de capital de giro, pior para a empresa.
NCG = Ativo Operacional Circulante – Passivo Operacional Circulante
Saldo em Tesouraria
Essa variável identifica o grau de utilização de recursos de terceiros de
curto prazo para financiar as necessidades de capital de giro.
T = Ativo Financeiro – PC Financeiro
T=+
NCG = +
CCL = +
Empresa Sólida
Efeito Tesoura
Chamado efeito tesoura ocorre quando a NCG vem aumentando e o T
vem diminuindo ao longo do Tempo. empresa não consegue aumentar o
Capital de Giro na mesma proporção que aumenta a NCG, fazendo com que o
T seja negativo.
Índices de Giro
Os principais índices que iremos abordar.
• Prazo médio de Estoque (PME);

• Prazo médio de Fabricação (PMF);
• Prazo médio de Venda (PMV);
• Prazo médio de Renovação do Estoque (PMRE);
• Prazo médio de Pagamento (PMP);
• Prazo médio de Recebimento (PMR);
• Ciclo da atividade.
Prazo Médio de Estoque (PME)
Tempo médio desde a aquisição da matéria-prima até sua requisição
para produção. Seu cálculo é dado por:
PME = (Média dos Estoques matéria-prima) x 360

Consumo
Prazo Médio de Fabricação (PMF)
Tempo médio que a empresa gasta para fabricar o produto. Seu cálculo
é dado por:
PMF = (Média dos Estoques Produtos em Elaboração) x 360

Custo de produção
Prazo médio de Venda (PMV)
Tempo de estocagem dos produtos acabados. Seu cálculo é dado por:
PMV = (Estoque médio de produtos) x 360

Custo das vendas
Prazo Médio de Renovação de
Estoque (PMRE)
Expressa o tempo necessário para a renovação dos estoques
(empresas varejistas). Seu cálculo é dado por:
PMRE = (Estoque médio) x 360

CMV
Prazo Médio de Pagamento (PMP)
Expressa o período para pagamento das compras. Inicia-se com a
compra da matéria-prima até o efetivo desembolso referente ao pagamento
(saída de caixa).
PMP = (Média de fornecedores) x 360

Compras
Prazo médio de Recebimento (PMR)
Expressa o período necessário para o recebimento das vendas à
crédito. Inicia-se com a venda da mercadoria até o efetivo momento do
recebimento (entrada de caixa).
PMR = (Duplicatas a receber) x 360

Vendas a prazo
Ciclo Atividade
Ciclo Atividade
Ciclo Atividade
O ciclo operacional (CO) abrangendo o período entre a compra de
mercadoria e o recebimento da venda.
O ciclo econômico (CE) considera unicamente os eventos de natureza

econômica, envolvendo a compra de materiais até a respectiva venda.
O ciclo de caixa [financeiro] (CC) é definido como o período de tempo

que vai do ponto em que a empresa faz um desembolso para adquirir matérias
primas, até o ponto em que é recebido o dinheiro da venda do produto
acabado.
Ciclo Atividade
Ciclo Atividade
Ciclo Atividade
Ciclo Atividade
Índices de Rentabilidade
Os indicadores de rentabilidade buscam analisar os lucros auferidos
pela entidade de forma relativa, geralmente analisados em relação aos
investimentos feitos pelo conjunto de fornecedores de capital (sócios e
terceiros) ou apenas pelos sócios/acionistas.
Principais Índices de Rentabilidade;

• Giro do Ativo;
• Rentabilidade do Ativo (ROI);
• Rentabilidade do Patrimônio Líquido (ROE);
• Margem de Lucro;
Giro do Ativo
Indica quanto a empresa vendeu para cada R$1,00 de investimento
total. Seu cálculo é dado por:
Giro do Ativo = Vendas Líquidas

Ativo Total
Ativo Total = 3.597.000

Receita Líquida = 3.074.00
Giro do Ativo = 3.074.000 = 0,85

3.597.000
A empresa vendeu R$ 0,85 para cada R$ 1,00 de investimento total.

Rentabilidade do Ativo (ROI)
Considerado um dos mais importantes índices. Analisa o retorno da
empresa (lucro líquido). com o nível de investimentos (ativos). Trata-se de uma
junção dos índices de Giro do ativo e margem de lucro. Seu cálculo é dado por:
ROI = Lucro Líquido

Ativo Total
Lucro Líquido = 231.000

ROI = 231.000 = 0,064 ou 6,4%

3.597.000
Rentabilidade do PL (ROE)
Analisa o retorno obtido sobre o Capital Próprio. Trata-se de uma
medida de retorno dos acionistas. Seu cálculo é dado por:
ROE = Lucro Líquido


Patrimônio Líquido = 1.954.000
ROE = 231.000 = 0,118 ou 11,8%

1.954.000
Margem de Lucro
Compara o lucro obtido com o volume de vendas do período. Pode-se
comparar o Lucro Bruto, Operacional ou Líquido com as vendas. Seu cálculo é
dado por:
Margem de Bruta = Lucro Bruto

Receita Líquida
Margem Operacional = Lucro Operacional

Receita Líquida
Margem Líquida = Lucro Líquida

Receita Líquida
Margem de Lucro
Exemplos:
Lucro Bruto = 986.000 (lembrando que LB = R – CMV)

Lucro Operacional = 418.000
Receita Líquida = 3.074.000
Margem de Bruta = 986.000 = 0,32 ou 32%

3.074.000
Margem Operacional = 418.000 = 0,136 ou 13,60%

3.074.000
Margem Líquida = 231.000 = 0,075 ou 7,5%

3.074.000

Alavancagem Financeira
Aumento do retorno sobre o patrimônio liquido decorrente do
retorno sobre o investimento ser superior da divida.
GAF = ROE
ROI

Alavancagem Financeira
GAF = ROE = 0,118 = 1,84
ROI 0,064
ROE = Lucro Líquido = 231.000 = 0,118 ou 11,8%

Patrimônio Líquido 1.954.000
ROI = Lucro Líquido = 231.000 = 0,064 ou 6,4%

Ativo Total 3.597.000
Patrimônio Líquido = 1.954.000

Leitura
A análise das demonstrações contábeis é uma leitura interpretativa.
• Saber ler, atentar para as mensagens nas entrelinhas;

• Conhecer o negócio e sua contabilidade;
• Conhecer o fatores que podem afeta-lo;
• Determinar o que é importante naquela empresa e quer verificar

Conclusão
• As análises buscam acessar a situação de liquidez e rentabilidade da
empresa;
• Muitas vezes, as mesmas informações são encontradas sob ângulos

diferentes;
• Cada empresa está em uma fase do processo de crescimento e

investimento;
Qual decisão tomar?

A empresa está crescendo? Está com boa saúde financeira?

Bruno Reis
Ajudo empreendedores prosperarem seus
negócios.“
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ANÁLISE DE BALANÇO E DAS

. Bacharel em Ciências Contábeis pela UEMG;

• O objetivo geral desse curso é revisar e reciclar os processos

• Os objetivos específicos consistem em analisar as demonstrações

Através dela é fornecido o máximo de INFORMAÇÕES úteis para as

Balanço Patrimonial (PB);

O segundo critério seria a complexidade das operações da empresa.

I. os administradores, que focalizam o desempenho geral da empresa.

II. os acionistas (atuais e potenciais), que buscam avaliar o nível corrente e

IV. o governo interessado nas informações contábeis para verificar a

Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE

2.3 PATRIMÔNIO LIQUIDO

(A) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo

A empresa deve classificar todos os outros ativos como não circulantes.

(A) espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da entidade;

A entidade deve classificar todos os outros passivos como não circulantes.

2.1 PASSIVO CIRCULANTE

1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE

a) saldos iniciais das contas do patrimônio líquido;

a) lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil;

A entidade deve apresentar a demonstração dos fluxos de caixa com

• Análise através de indicadores e índices;

• Análise de cima para baixo;

Margem = (Lucro/Receita Líquida) x 100

Margem Bruta (MB) = (Lucro Bruto/Receita Líquida) x 100

Margem EBIT (Operacional) (MO) = (Lucro Op/Receita Líquida) x 100

Margem Líquida (ML) = (Lucro Líquido/Receita Líquida) x 100

• Análise Vertical = Estrutura

A relação entre as duas é analisar a estrutura variando ao longo do

Índice de Endividamento: Demonstram a proporção de dívida e patrimônio

Índice de Giro: Refletem a eficiência da empresa no uso de ativos;

Índice de Rentabilidade: Mensuram quão bem a empresa utiliza seus recursos;

Índice < 1 = Empresa com mais Passivos que Ativos

Podemos dizer que os índices acima de 1 são considerados bons. Pois

Liquidez Corrente = Ativo Circulante

Ativo Circulante = 699.354

Liquidez Corrente = 699.354 = 1,35

Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoque)

Ativo Circulante = 699.354

Liquidez Seca = 699.354 – 70.000 = 1,22

Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizado a Longo Prazo)

Ativo Circulante = 8.600

Liquidez Geral = 8.600 + 1.400 = 1,25

Liquidez Imediata = ( Disponível )

Liquidez Imediata = 496.812 = 0,96

Solvência Geral = . Ativo .

Liquidez Imediata = 985.600 = 2,03

Capital circulante de giro = Ativo Circulante – Passivo circulante

Endividamento Geral = (Passivo circulante + Exigível a Longo Prazo)

Passivo Circulante = 300

Endividamento Geral = 300 + 40 = 0,43

Participação de Capital de Terceiro = Capital de Terceiros

Capital de terceiros = 840

Participação de Capital de Terceiro = 840 = 1,27

Composição do Endividamento = Passivo Circulante

Passivo Circulante = 300

Composição do Endividamento = 300 = 0,357

Imobilização do Patrimônio Líquido = Ativo Permanente

Ativo Permanente = 250

Imobilização do Patrimônio Líquido = 250 = 0,38

Participação do Patrimônio Líquido = Patrimônio Líquido

Patrimônio Líquido = 660