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Abstract: Since the emergence of accounting for more than 20,000 years, it has been hanging
and improving as a human being develops and creates new forms of trade relations.
Globalization has inspired new involving different sectors and countries companies. With that
a problem arose. Each country could interpret accounting or accounting form, and the same
fact could be recorded differently in each country, making a profit or loss for each of them.
The need to converge the accounting information for the same path makes the IFRS
(International Financial Reporting Standerds), which are the International Accounting
Standards (NICs) arise. This study aims to show the changes done in the Balance Sheet, a
leading accounting reports.
Introdução
A Contabilidade tem sua origem, segundo alguns estudiosos, a mais de 20000 mil
anos, com anotações primitivas que levavam a crer a existência de um controle, mesmo que
de forma empírica, do patrimônio existente.
Em 1494 surge o primeiro trabalho escrito tipograficamente abordando o tema
contabilidade, escrito pelo Frei Franciscano Luca Pacioli. A partir dessa obra começaram a
surgir outras abordando o tema.
1
Pós Graduado em Gestão Estratégica de Negócios e Controladoria e Finanças Corporativas, Bacharel em Administração de
Empresas, Técnico em Contabilidade. Professor na Faculdade do Guarujá (UNIESP).
Com o advento da revolução industrial, a contabilidade foi se aprimorando, para
atender as novas rotinas comerciais e industriais que surgiam. A escola Italiana era a mais
forte, até que pós-crise de 1929 a escola Americana, oriunda dos Estados Unidos da América
passou a ter forte influência.
Com o advento da globalização e o estreitamento das relações comerciais corporativas
e consequentemente de suas economias, dando-se principalmente pelas necessidades de
captação de recursos internacionais e com a diminuição de barreiras relacionadas ao comércio
externo, apareceu um cenário, que até então não se dava muita importância, o de como são
demonstrados os relatórios contábeis das empresas.
A contabilidade vinha sendo bastante questionada pelas diversas formas de registrar
seus dados em diferentes países, o que causava diferentes interpretações para um mesmo fato,
dependendo do país origem desses registros.
Essas diferenças dificultavam a análise e a comparação desses resultados apresentados
pelas sociedades, ou seja, uma empresa que em um período contábil apresentava um
determinado resultado em suas contas, se o Balanço Patrimonial dos mesmos fatos, fosse feito
em outro país, poderia apresentar um resultado completamente diferente. Essa diferença
poderia influenciar de forma negativa em uma tomada de decisão de seu administrador.
Neste sentido de mudanças, Lopes de Sá (2010) já citava que não se podia duvidar de
que a evolução da contabilidade tenha sido consequência da quantidade de fatos a registrar,
provocada pela evolução socioeconômica das sociedades, tendo assim, uma visão de que a
Contabilidade não pode ficar estática no tempo e deve sofrer mutações de acordo com a
evolução dos conhecimentos.
Para minimizar essas diferenças, a partir de 2010, data limite que os órgãos
reguladores deram para a convergência das normas de contabilidade nacionais com as normas
internacionais de contabilidade (NIC).
Neste contexto o presente artigo procura evidenciar as mudanças ocorridas no Balanço
Patrimonial, um dos relatórios contábeis mais importantes, com as novas regras das NICs.
1 O balanço Patrimonial
A Lei 6404/76 que regulamenta a existência das sociedades por ações (Sociedades
Anônimas) trata da apresentação do Balanço Patrimonial distribuindo seus grupos da seguinte
forma:
2.1 Ativo
2.2 Passivo
Desde 2010 o Balanço Patrimonial passou por alterações para atender aos novos
dispositivos contidos nas Leis nº 11638/07 e nº11941/09, para adaptação às práticas contábeis
brasileiras aos padrões internacionais de contabilidade (PADOVAZE, 2012)
A responsabilidade pela normatização contábil foi delegada ao comitê de
pronunciamentos contábeis (CPC) e que apresentou sua nova estrutura.
b- O Passivo passa a ser composto por três grandes grupos: Circulante, não circulante
e Patrimônio Líquido;
d- O ativo diferido deixou de existir, sendo suas contas transferidas para o Ativo
imobilizado ou intangível, dependendo do caso, ficando a possibilidade de
manutenção desse subgrupo até a extinção automática de seus saldos, sendo
proibida a inclusão de novos valores neste caso;
e- No ativo não circulante foi criado o subgrupo dos intangíveis, onde são registrados
os bens incorpóreos da empresa;
g- O Patrimônio Líquido para as sociedades por ações passa a ter a seguinte divisão:
a) Capital Social;
b) Reservas de Capital
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial
d) Reservas de Lucros
e) Ações em Tesouraria
f) Prejuízos Acumulados.
Considerações Finais
Referências Bibliográficas