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O registro dos fatos administrativos gerados pela ação da administração de uma empresa é
função estrita da contabilidade. Os argumentos para registro dos fatos administrativos de uma
mesma natureza denominam-se contas.
Podemos dizer que contas são os argumentos com características semelhantes dos
componentes do patrimônio e são onde serão registrados os aumentos ou reduções de
valores.
Segue abaixo exemplos de nomes de contas e seus registros:
Teoria Patrimonialista: É a teoria adotada no Brasil que considera o patrimônio como o objeto
da contabilidade, classificando-as como:
Contas Patrimoniais: que representam os bens, os direitos, as obrigações o patrimônio
Líquido da entidade.
Contas de Resultado: que representam as receitas e as despesas da entidade.
A classificação das contas se realiza em agrupamentos que podemos chamar de graus. Essa
subdivisão é desenvolvida obedecendo a preceitos legais e convenções de acordo com o porte
e a necessidade da empresa. Os elementos são ordenados em níveis e subníveis dos grupos
patrimoniais, conforme exemplo a seguir:
Observação: este material foi compilado e todos os direitos autorais são de exclusividade dos autores descritos no
tópico de referências.
NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Graus Representatividade
1. Ativo Conjunto de bens e direitos
1.1 Ativo Circulante Subgrupo que congrega os bens e direitos de maior movimento
1.1.1 Disponibilidades Divisão do circulante que representa os elementos de maior liquidez
1.1.1.01 Caixa Conta representativa do dinheiro em moeda corrente
1.1.1.02 Bancos conta movimento Conta representativa do saldo bancário
Contas retificadoras
As contas retificadoras servem para ajustar o saldo de uma conta “principal”. Por isso esse tipo
especial de conta possui natureza contrária ao grupo no qual está inserida. Uma conta
retificadora do Ativo, não possui a natureza desse grupo (devedora); possui natureza credora.
Logo, ela ao invés de aumentar o saldo do grupo, irá diminuí-lo. De maneira similar, uma conta
retificadora do Passivo ou Patrimônio, não possui natureza credora; possui natureza devedora.
Um exemplo da aplicação desse conceito é o cálculo da Depreciação de Ativos Imobilizados.
No Balanço Patrimonial, identificamos essas contas no por causa dos parêntesis, o que
evidencia a diminuição de saldo de um grupo principal, vejam:
Patrimônio Líquido
Capital Social
(-) Capital a Realizar
Reserva de Lucro
Reserva de Capital
Ajuste de Avaliação Patrimonial
(-) Prejuízo Acumulado
(-) Ações em Tesouraria
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
A contabilização de contas retificadoras atende alguns princípios contábeis, a saber:
Princípio da Competência; determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.
Princípio da Prudência.
O valor da depreciação do período será obtido por alguns métodos como:
Método linear, Método de controlo de período em linha reta, Método de saldo decrescente,
Método de vários níveis, Método de amortização imediata, Método de depreciação especial,
Método de depreciação manual, Método acelerado (República Checa e Eslováquia)e etc...
DO ATIVO
Perdas estimadas com Clientes (*antiga Provisão Para devedores Duvidosos PDD);
Perdas estimadas para redução ao valor recuperável (CPC 01);
Ajuste a Valor Presente de Clientes;
Receitas Financeiras a transcorrer;
Lucros a Apropriar; Lucros em vendas para controladas, Lucros em vendas para coligadas,
Lucros em vendas para joint venture (controle comum);
Depreciação, Exaustão e Amortização Acumuladas.
DO PASSIVO
Ajuste a Valor presente;
Encargos Financeiros a transcorrer;
Custos de Transação a Apropriar;
Deságio a Apropriar.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital a subscrever;
Capital a integralizar;
Gastos na emissão de ações;
Gastos na emissão de valores patrimonial;
Prejuízos Acumulados;
Ações em Tesouraria.
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
→ PLANO DE CONTAS
A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os usuários
de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo de Plano de
Contas geral pode não compreender.
O Plano de Contas na prática é um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a
descrição do funcionamento de cada conta - o chamado "Manual de Contas", que contém
comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas (para que
serve, o que deve conter e outras informações sobre critérios gerais de contabilização).
Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da
organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais:
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Estes grupos por sua vez também se dividem nos subgrupos a seguir:
Ativo circulante (Bens e direitos realizáveis num prazo inferior a 365 dias)
Caixa
Equivalentes de caixa (cofre)
Bancos
Contas a receber
Estoques
Ativo não circulante (Idem, num prazo superior a 365 dias)
Realizável à Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
RECEITAS: representa todo valor obtido decorrente da venda dos produtos e serviços da sua
atividade.
Com mercadorias
Prestação de serviços
Financeiras
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Tabela 1 - PLANO DE CONTAS PARA EMPRESAS COMERCIAIS
Contas patrimoniais Contas de resultado
1 – ATIVO 3 - DESPESAS
1.1 - CIRCULANTE 3.3 – DESPESAS OPERACIONAIS
1.1.1 - Disponível 3.3.1 – Despesas com Vendas
1.1.1.001 - Caixa 3.3.1.001 - Comissões sobre Vendas
1.1.1.002 - Bancos Conta Movimento 3.3.1.006 - Fretes e Carretos
1.1.2 - Realizações 3.3.1.007 - Material de Embalagem
1.1.2.001 - Clientes 3.3.1.008 - Propaganda e Publicidade
1.1.2.002 - ( - ) Duplicatas Descontadas 3.3.1.009 – Despesas c/ Devedores Duvidosos
1.1.2.003 - Aplicações Financeiras 3.3.2 – Despesas Administrativas
1.1.2.004 - Impostos a Recuperar 3.3.2.001 - Aluguel
1.1.2.005 - Despesas do Exercício Seguinte 3.3.2.002 - Energia Elétrica
1.1.2.006 - ( - ) Provisão para Devedores Duvidosos 3.3.2.003 - Água
1.1.3 – Estoques 3.3.2.004 - Correios
1.1.3.001 - Estoque de Mercadorias 3.3.2.005 - Depreciações
1.1.3.002 - (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 3.3.2.006 - Amortizações
1.2 - NÃO CIRCULANTE 3.3.2.007 - Fretes e Carretos
1.2.1 - Realiza a Longo prazo 3.3.2.008 - Material de Expediente
1.2.1.001 - Títulos a Receber 3.3.2.009 - Prêmios de Seguro
1.2.2 - Investimentos 3.3.2.010 - Comunicações
1.2.2.001 - Participações em Outras Cias 3.3.2.011 - Impostos e Taxas
1.2.2.002 - Imóveis para Renda 3.3.2.012 - Serviços de Terceiros
1.2.3 – Imobilizado 3.3.2.013 - Multas Fiscais
1.2.3.001 - Equipamentos de Informática 3.3.2.014 - Salários
1.2.3.002 - Imóveis 3.3.2.015 - Honorários da Diretoria
1.2.3.003 - Instalações 3.3.2.016 - Décimo Terceiro Salário
1.2.3.004 - Máquinas e Equipamentos 3.3.2.017 - Encargos Sociais
1.2.3.005 - Móveis e Utensílios 3.3.2.018 - Férias
1.2.3.006 - Veículos 3.3.3 – Despesas Financeiras
1.2.3.007 - (-) Depreciação Acumulada 3.3.3.001 - Despesas Bancárias
1.2.4 - Intangível 3.3.3.002 - Juros Passivos
1.2.4.001 - Marcas e Patentes 3.3.3.003 - Descontos Concedidos
1.2.4.002 - Capital Intelectual 3.3.4 – Outras Despesas Operacionais
1.2.4.002 - (-) Amortização Acumulada 3.3.4.001 - Prejuízo de Participação em outras Cias
3.3.4.002 - Despesas Eventuais
2- PASSIVO
2.1 – CIRCULANTE
2.1.1 - Obrigações 4 - RECEITAS
2.1.1.001 - Fornecedores 4.1 – RECEITAS OPERACIONAIS
2.1.1.002 - Aluguéis a Pagar 4.1.1 – Receitas de Vendas
2.1.1.003 - Empréstimos a Pagar 4.1.1.001 – Venda de Mercadorias
2.1.1.004 - ICMS a Recolher 4.1.1.002 – ( - ) Vendas Anuladas
2.1.1.005 - Imposto de Renda a Pagar 4.1.1.003 – ( - ) ICMS sobre Vendas
2.1.1.006 - IR Fonte a Recolher 4.1.1.004 – ( - ) PIS sobre Faturamento
2.1.1.007 - Contribuições Previdenciárias a Recolher 4.1.2 – Receitas Financeiras
2.1.1.008 - FGTS a Recolher 4.1.2.001 - Rendimentos de Aplicações Financeiras
2.1.1.009 - Honorários da Diretoria a Pagar 4.1.2.002 - Descontos Obtidos
2.1.1.010 - Salários a Pagar 4.1.2.003 - Juros Ativos
2.1.1.011 - Dividendos a pagar 4.1.3 – Outras Receitas Operacionais
2.1.1.012 - Outras Obrigações a Pagar 4.1.3.001 - Lucros de Participações em Outras Cias
2.2 – NÃO CIRCULANTE 4.1.3.002 - Reversão de Provisão Para Devedores Duvidosos
2.2.1 – Obrigações 4.1.3.003 - Receitas Eventuais
2.2.1.001 - Financiamentos a Pagar
5 – CONTAS DE APURAÇÃO DE RESULTADOS
2.3 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.1 – APURAÇÃO DE RESULTADO
2.3.1 – Capital 5.1.1 – Apuração de Resultado
2.3.1.001 - Capital 5.1.1.001 - Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
2.3.1.002 - ( - ) Capital a Realizar 5.1.1.002 - Resultado com Vendas de Mercadorias (RVM)
2.3.2 - Reservas de Capital 5.1.1.003 - Apuração do Resultado do Exercício (ARE)
2.3.2.001 - Ágio na Emissão de Ações
2.3.3 – Ajuste de Avaliação Patrimonial
2.3.3.001 - Aumentos Atribuídos a Bens do Ativo
2.3.4 - Reservas de Lucros
2.3.4.001 - Reserva Legal
2.3.5 - Ações em Tesouraria
2.3.5.001 - Aquisição de Ações Próprias
2.3.6 - Lucros ou Prejuízos Acumulados
2.3.6.001 – Lucros Acumulados
2.3.6.002 – ( - ) Prejuízos Acumulados
Observação: este material foi compilado e todos os direitos autorais são de exclusividade dos autores descritos no
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Tabela 2 - PLANO DE CONTAS PARA EMPRESAS INDUSTRIAIS
Contas patrimoniais Contas de resultado
1 - ATIVO 3 - DESPESAS
1.1 - CIRCULANTE 3.3 - DESPESAS OPERACIONAIS
1.1.1 - Disponível 3.3.1 - Despesas com Vendas
1.1.1.001 - Caixa 3.3.1.001 - Comissões sobre Vendas
1.1.1.002 - Bancos Conta Movimento 3.3.1.006 - Fretes e Carretos
1.1.1.003 - Aplicações de Liquidez Imediata 3.3.1.007 - Material de Embalagem
1.1.2 - Realizações 3.3.1.008 - Propaganda e Publicidade
1.1.2.001 - Clientes 3.3.1.009 - Despesas c/ Devedores Duvidosos
1.1.2.002 - ( - ) Duplicatas Descontadas 3.3.2 - Despesas Administrativas
1.1.2.003 - ICMS a Recuperar 3.3.2.001 - Aluguel
1.1.2.004 - IPI a Recuperar 3.3.2.002 - Energia Elétrica
1.1.2.005 - Despesas do Exercício Seguinte 3.3.2.003 - Água
1.1.2.006 - ( - ) Provisão para Devedores Duvidosos 3.3.2.004 - Correios
1.1.3 - Estoques 3.3.2.005 - Depreciação
1.1.3.001 - Estoque de Produtos Acabados 3.3.2.006 - Fretes e Carretos
1.1.3.002 - Estoque de Produtos em Elaboração 3.3.2.007 - Material de Expediente
1.1.3.003 - Estoque de Matérias-primas 3.3.2.008 - Prêmios de Seguro
1.1.3.004 - Estoque de Materiais Secundários 3.3.2.009 - Comunicações
1.1.3.005 - Estoque de Materiais de Embalagem 3.3.2.010 - Impostos e Taxas
1.1.3.006 - Estoque de Subprodutos 3.3.2.011 - Serviços de Terceiros
1.1.3.007 - (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 3.3.2.012 - Multas Fiscais
1.2 - NÃO CIRCULANTE 3.3.2.013 - Salários
1.2.1 - Realizável a Longo prazo 3.3.2.014 - Honorários da Diretoria
1.2.1.001 - Títulos a Receber 3.3.2.015 - Décimo Terceiro Salário
1.2.2 - Investimentos 3.3.2.016 - Encargos Sociais
1.2.2.001 - Participações em Outras Cias 3.3.2.017 - Férias
1.2.2.002 - Imóveis para Renda 3.3.3 - Despesas Financeiras
1.2.3 - Imobilizado 3.3.3.001 - Despesas Bancárias
1.2.3.001 - Equipamentos de Informática 3.3.3.002 - Juros Passivos
1.2.3.002 - Imóveis 3.3.3.003 - Descontos Concedidos
1.2.3.003 - Instalações 3.3.4 - Outras Despesas Operacionais
1.2.3.004 - Máquinas e Equipamentos Industriais 3.3.4.001 - Prejuízo de Participação em outras Cias
1.2.3.005 - Móveis e Utensílios 3.3.4.002 - Despesas Eventuais
1.2.3.006 - Veículos 4 - CUSTOS
1.2.3.007 - (-) Depreciação Acumulada 4.1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO
1.2.4 - Intangível 4.1.1 - Produtos em Elaboração
1.2.4.001 - Marcas e Patentes 4.1.1.001 - Produto em Elaboração - A
1.2.4.002 - Capital Intelectual 4.1.1.002 - Produto em Elaboração - B
1.2.4.003 - (-) Amortização Acumulada 4.1.1.003 - Produto em Elaboração - C
4.1.2 - Materiais
2 - PASSIVO 4.1.2.001 - Matéria-prima
2.1 - CIRCULANTE 4.1.2.002 - Materiais Secundários
2.1.1 - Obrigações 4.1.2.003 - Materiais de Embalagem
2.1.1.001 - Fornecedores 4.1.3 - Mão de Obra Direta
2.1.1.002 - Aluguéis a Pagar 4.1.3.001 - Salários
2.1.1.003 - Empréstimos a Pagar 4.1.3.002 - Encargos Sociais
2.1.1.004 - ICMS a Recolher 4.1.3.003 - Décimo Terceiro Salário
2.1.1.005 - IPI a Recolher 4.1.3.004 - Férias
2.1.1.006 - IRR Fonte a Recolher 4.1.3.005 - Seguro Acidentes do Trabalho
2.1.1.007 - Contribuições Previdenciárias a Recolher 4.1.3.006 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
2.1.1.008 - FGTS a Recolher 4.1.3.006 - Lanches e Refeições
2.1.1.009 - Honorários da Diretoria a Pagar 4.1.3.007 - Outros Gastos com Pessoal
2.1.1.010 - Salários a Pagar 4.1.4 - Mão de Obra Indireta
2.1.1.011 - Dividendos a pagar 4.1.4.001 - Salários
2.1.1.012 - Outras Obrigações a Pagar 4.1.4.002 - Encargos Sociais
2.2 - NÃO CIRCULANTE 4.1.4.003 - Décimo Terceiro Salário
2.2.1 - Obrigações 4.1.4.004 - Férias
2.2.1.001 - Financiamentos a Pagar 4.1.4.005 - Seguro Acidentes do Trabalho
4.1.4.006 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
2.3 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.1.4.007 - Lanches e Refeições
2.3.1 - Capital 4.1.4.008 - Outros Gastos com Pessoal
2.3.1.001 - Capital 4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação
2.3.1.002 - ( - ) Capital a Realizar 4.1.5.001 - Energia Elétrica
2.3.2 - Reservas de Capital 4.1.5.002 - Aluguéis
2.3.2.001 - Ágio na Emissão de Ações 4.1.5.003 - Depreciação
2.3.3 - Ajuste de Avaliação Patrimonial 4.1.5.004 - Prêmios de Seguro
2.3.3.001 - Aumentos Atribuídos a Bens do Ativo 4.1.5.005 - Serviços de Terceiros
2.3.4 - Reservas de Lucros 4.1.5.006 - Comunicações
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
2.3.4.001 - Reserva Legal 4.1.5.007 - Água
2.3.5 - Lucros ou Prejuízos Acumulados 4.1.5.008 - Conservação e Manutenção
2.3.5.001 - Lucros Acumulados 4.1.5.009 - Combustíveis e Lubrificantes
2.3.5.002 - ( - ) Prejuízos Acumulados 4.1.5.010 - Materiais de Expediente
4.1.5.011 - Materiais de Limpeza
4.1.5.012 - Materiais Diversos
5 - RECEITAS
5.1 - RECEITAS OPERACIONAIS
5.1.1 - Receitas de Vendas
5.1.1.001 - Venda de Produtos
5.1.1.002 - ( - ) Vendas Anuladas
5.1.1.003 - ( - ) ICMS sobre Vendas
5.1.1.004 - ( - ) PIS sobre Faturamento
5.1.2 - Receitas Financeiras
5.1.2.001 - Rendimentos de Aplicações Financeiras
5.1.2.002 - Descontos Obtidos
5.1.2.003 - Juros Ativos
5.1.3 - Outras Receitas Operacionais
5.1.3.001 - Lucros de Participações em Outras Cias
5.1.3.002 - Receitas Eventuais
6 - CONTAS DE APURAÇÃO DE RESULTADOS
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Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
→ NOÇÕES DE DÉBITO E CRÉDITO
Debitar: significa anotar na coluna do Débito de uma conta, para aumentar o seu valor (se a
conta representa um Bem ou um Direito), ou para diminuir seu valor (se a conta representa
uma obrigação).
Creditar: significa registrar uma importância na coluna de Crédito de uma conta, para
aumentar seu valor (se a conta representa uma obrigação), ou para diminuir seu valor (se a
conta representa um Bem ou Direito).
Exemplo: Uma empresa comprou um terreno do valor de $80.000,00. Para pagar à vista, foi
usado o dinheiro disponível no caixa da empresa. Lançamos o registro destas duas contas da
seguinte forma:
D- Imóveis (O terreno teve destino na conta em questão, já que faz parte dos imóveis da empresa)
C- Caixa (O lançamento teve origem na conta Caixa, já que foi pago à vista com o dinheiro da empresa)
Para fixar
Se uma conta recebe algo ou assume o compromisso de entregar algo, é debitada.
Se uma conta entrega algo ou adquire o direito de receber algo, é creditada.
Débito é tudo aquilo que a empresa DEVE aos seus sócios
Crédito é tudo aquilo que os sócios e demais entidades têm a RECEBER da empresa.
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Saldo de uma Conta representa a diferença entre o valor do débito e do crédito. Eles
podem ser:
Devedor: quando o valor do débito for superior ao do crédito. ( D > C)
Credor: quando o valor do crédito for superior ao do débito. (C > D)
Nulo: quando o valor do débito for igual ao do crédito. ( D = C)
O importante nesse método é que a soma dos débitos seja igual à soma dos créditos.
Observação: este material foi compilado e todos os direitos autorais são de exclusividade dos autores descritos no
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
→ LANÇAMENTOS
Observação: este material foi compilado e todos os direitos autorais são de exclusividade dos autores descritos no
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
→ ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos, desde que
permanentes e uniformes, devendo constar, em elenco identificador, no "Diário" ou em
registro especial revestido das formalidades extrínsecas.
Como tratado anteriormente esse método segue a regra fundamental: para cada débito existe
um crédito correspondente. Esse princípio determina a equação dos demonstrativos
contábeis. Para que haja uma igualdade entre O Passivo e o Ativo, que chamamos de
Equação ou Equilíbrio Patrimonial.
Livros de escrituração
Livro Caixa: Esse livro tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os
registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como
auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas.
Ressalte-se que as empresas optantes pelo SIMPLES estão obrigadas, perante o fisco, à
escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas na Lei no 9.317/96 e as demais
formalidades, inclusive quanto aos termos de abertura e encerramento.
Observação: este material foi compilado e todos os direitos autorais são de exclusividade dos autores descritos no
tópico de referências.
NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Livro de Saída de Mercadorias: registram-se, em ordem cronológica, as vendas de
mercadorias ou de produtos, bem como toda e qualquer saída, inclusive de bens móveis da
empresa.
Livro de Registro de Prestação de Serviços: esse livro é obrigatório perante o fisco municipal,
podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele registram-se todas as operações de
serviços, individualizando as respectivas Notas Fiscais em ordem cronológica.
Livro Diário
Todos os registros efetuados no decorrer do exercício pela empresa ou entidade, devem ser
escriturados em um livro que chamamos de Diário. Sendo um dos livros obrigatórios para
efeitos de registros, e posteriores fiscalizações pelos órgãos competentes, deve seguir algumas
formalidades para ser escriturado.
Essas formalidades devem ser seguidas, no caso de escrituração manual, antes de começar a
serem feitos os registros. Hoje como pode ser impresso este livro já com os seus lançamentos,
pode seguir as formalidades da mesma forma, só que após de impresso.
Requisitos para escrituração do livro diário: há duas formas de registrar os lançamentos como
débito e crédito:
D- Estoque OU Estoque
1 C- Bancos 2 a Bancos
No primeiro caso, "D" e "C" significam débito e crédito, respectivamente. Já no segundo caso,
o "a" sinaliza crédito, sem a necessidade de colocar a letra "D" antes da conta Estoque. Tem-se
por mais usada a primeira opção.
.Exemplo 1:
Observação: este material foi compilado e todos os direitos autorais são de exclusividade dos autores descritos no
tópico de referências.
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Exemplo 2:
Estes quesitos a serem observados, são obrigatórios, porque eles padronizam a escrituração
nos livros, trazendo estética e segurança no trabalho profissional.
O Livro "Diário" será registrado na Junta Comercial do Estado. Na hipótese de pessoas jurídicas
não sujeitas a registro de seus atos constitutivos na Junta Comercial (como é o caso de
entidades sem fins lucrativos), o registro é feito no Cartório Civil da sede.
Observação: este material foi compilado e todos os direitos autorais são de exclusividade dos autores descritos no
tópico de referências.
NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Livro Razão
Após lançamento no Diário, o registro contábil é desdobrado e lançado, conta por conta, em
um livro ou jogo de fichas denominado Razão.
A sua escrituração deve ser individualizada e obedecer à ordem cronológica das operações,
sendo dispensável o registro ou autenticação do livro ou fichas, e o seu preenchimento
devem obedecer ao método das partidas dobradas.
O lançamento no livro Razão é muito importante para as empresas, pois, com a totalização
individual das contas, possibilita saber a qualquer momento, o saldo de cada uma delas. Com
esses dados fornecidos através da escrituração do livro razão, temos o controle do
patrimônio, e essas informações trazem resultados positivos para melhor administrar as
organizações empresarias.
Não há necessidade de registro do Livro Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo de
abertura e encerramento, com a assinatura do contabilista e do responsável pela empresa.
Este livro tem por finalidade informar a movimentação de cada conta escriturada no livro
Diário. Ele seguira a mesma ordem cronológica que o Livro Diário.
No Razão será demonstrado em cada folha de seu livro, o movimento de uma determinada
conta, sempre trazendo o seu saldo inicial, a movimentação do período e o saldo final, sendo
devedor ou credor.
Este livro, não existe nenhuma formalidade básica, seja para a sua escrituração ou para o seu
registro. Para a legislação comercial, ele não é um livro obrigatório para as empresas, sendo
um livro facultativo, já para os contribuintes do imposto de renda com base no Lucro Real se
torna obrigatório conforme a legislação fiscal.
Exemplo:
Observação: este material foi compilado e todos os direitos autorais são de exclusividade dos autores descritos no
tópico de referências.
NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
→ CICLO CONTÁBIL
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Em virtude da alteração da lei 6.404/76 pela lei 11.638/07, são obrigatórias as seguintes
demonstrações:
Em uma empresa, toda movimentação que acontece dá origem a um evento (ou lançamento)
contábil e financeiro. Este evento pode ser uma entrada (venda) ou uma saída (despesas,
custos ou investimentos). Todos os eventos são registrados pela contabilidade e pelo
financeiro da empresa, respectivamente pelo Regime de Competência e pelo Regime de Caixa.
Para entender as diferenças entre os dois regimes, primeiramente precisamos entender o que
cada um deles significa e representa.
Conceitos importantes
Rédito Exercício Social
Resultado da atividade econômica que Espaço de tempo (12 meses), findo o qual as
provoca variação patrimonial (lucro ou pessoas jurídicas apuram seus resultados; ele
prejuízo). pode coincidir, ou não, com o ano-calendário,
de acordo com o que dispuser o estatuto ou
o contrato social.
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
Regime de Competência
É a forma de registrar um evento através da data que o evento aconteceu. Nesse caso a
contabilidade utiliza o regime de competência, contabilizando as Receitas, Custos, Despesas e
Investimentos dentro do mês onde ocorreu o fato gerador. Isto é, na data da realização do
serviço, compra do material, da venda, do desconto, não importando quando o item será pago
ou recebido, mas sim quando foi realizado o fato.
Curiosidades!
O rédito é apurado pelo confronto entre as receitas e as despesas incorridas durante o
exercício social.
É o regime utilizado pelas entidades com fins lucrativos.
O registro do documento se dá na data que o evento aconteceu.
Este evento pode ser uma entrada (venda) ou uma saída (despesas e custos).
Regime de Caixa
Os eventos são registrados na data de pagamento ou recebimento, como se fosse uma conta
bancária. Neste caso, o Financeiro utiliza o Regime de Caixa, contabilizando as Receitas,
Custos, Despesas e Investimentos dentro do mês onde foram pagos ou recebidos.
Curiosidades!
O rédito é apurado pelo confronto entre os recebimentos e os pagamentos no decorrer do
período administrativo.
É o regime utilizado pelas entidades sem fins lucrativos.
Não leva em conta a depreciação.
Pode ser comparado a uma conta bancária.
O registro dos documentos é realizado na data que foram pagos ou recebidos.
Uma companhia pode ter um grande volume de vendas, e produtos com boas margens,
apresentando lucro no DRE. Porém pode ter seus processos de pagamentos e recebimentos
mal dimensionados, ficando assim sem disponibilidade de dinheiro em caixa. Esta avaliação é
realizada com a interpretação do DFC.
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MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
No quadro abaixo a esquerda apresenta o registro dos eventos por regime de competencia, no
quadro abaixo a direira apresenta oregistro dos eventos pela da ta de pagamentos e
recebimentos
Exemplo : Para evidenciar melhor a diferença entre caixa e competência, imagine que sua
empresa tinha a receber R$10.000,00 de um cliente durante 06 meses, mas ele atrasou os
pagamentos e deixou para pagar tudo no último mês.
Por regime de competência será registrado na data que ocorreu o fato gerador.
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTO
Professor Fernando Lemos
MATERIAL DE APOIO – II BIMESTRE
REFERÊNCIAS:
Livros e periódicos
RIBEIRO, Osni Moura.Contabilidade geral fácil. 6ª ed. atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010.
SZUSTER, Natan et al. Contabilidade geral: introdução à contabilidade societária. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
SÁ, Antônio Lopes de. Fundamentos da contabilidade geral. 3ª ed. Curitiba: Juruá, 2010.
Sites
https://www.contabeis.com.br/
https://www.jornalcontabil.com.br/
https://www.socontabilidade.com.br/
https://www.portaldecontabilidadel.com.br/
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