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Realizado por:
Ana Carla João
Nº do Registo:
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO ALVORECER DA JUVENTUDE
Realizado por:
Ana Carla João
Luanda /------/------/------
EPÍGRAFE
Valdick da Fonseca
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais ( Belavista João e Raquel Abel) pelo apoio
moral e a preparação para enfrentar as dificuldades da vida. E pelo investimento
para que este sonho se tornasse possível.
i
AGRADECIMENTOS
ii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
H1- Hipotese 1
H2- Hipotese 2
H3- Hipotese 3
PC-Passivo Corrente
LG-Liquidez Geral
LR-Liquidez Reduzida
LI-Liquidez Imedianta
GA-Giro do Activo
iii
ML-Margem Liquida
iv
RESUMO
v
Palavras-chave: Demonstração Financeira, Rácios,Rendibilidade
ABSTRACT
vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Balanço.................................................................................................................................28
Tabela 2: Demostração de Resultados................................................................................................29
Tabela 3: Liquidez Geral......................................................................................................................30
Tabela 4: Liquidez Corrente.................................................................................................................30
Tabela 5: Liquidez Seca........................................................................................................................31
Tabela 6: Giro do Ativo........................................................................................................................31
Tabela 7: Margem Lìquida...................................................................................................................32
Tabela 8: Rentabilidade do Patrimônio Líquido..................................................................................32
vii
viii
ÍNDICE
DEDICATÓRIA......................................................................................................................................i
AGRADECIMENTOS..........................................................................................................................ii
EPÍGRAFE...........................................................................................................................................iii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...........................................................................................iv
RESUMO..............................................................................................................................................v
ABSTRACT..........................................................................................................................................vi
LISTA DE TABELAS..........................................................................................................................vii
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................1
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................6
1.1- Análise das Demonstrações Financeiras............................................................................6
1.1.1-Conceitos de Análise Financeira........................................................................................6
1.2. Principais objectivos da Análise das Demonstrações Financeiras..........................8
1.2.1-As Demonstrações Financeiras...........................................................................................9
1.4- Análise e Interpretação dos Rácios....................................................................................17
1.4.1- Os rácios................................................................................................................................19
1.5- Índices financeiros..............................................................................................................21
1.5.4- Índice Liquidez Geral...........................................................................................................23
1.5.5- Índice Liquidez Reduzida (L.R...........................................................................................24
1.5.6- Índice Liquidez Imediata (L.I)........................................................................................25
2.1. Tipo de Pesquisa.................................................................................................................33
2.2. Método de estudo................................................................................................................35
O métodos de estudo usadosno presente trabalho foi o método comparativo.....................35
3.2- Evolução da actividade profissional.......................................................................37
3.3- Actividades desenvolvidas...........................................................................................37
Órgãos Sociais.........................................................................................................................37
Assembleia Geral....................................................................................................................37
Departamentos.........................................................................................................................38
3.6- Margem líquida (ML)...................................................................................................45
3.7- Rentabilidade do patrimônio líquido (RPL)...........................................................45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................53
INTRODUÇÃO
Para Salas (2005) esta análise, numa perspetiva interna, permite à direção da
empresa a tomada de decisões e medidas que corrijam os pontos fracos e que
amenizem o seu futuro ao mesmo tempo que tira proveito dos pontos fortes;
enquanto numa perspetiva externa tem, também, grande utilidade para os agentes
interessados de alguma forma na empresa.
1
Nesta óptica pensamos investigar sobre: Análise das demonstrações
financeiras da empresa PAJOFRADO pelo seu processo decisório.
Problemática
Objectivos
Objectivo geral
Segundo Severino (2002), objectivo geral são metas que serão estabelecidas
para que possamos alcançar nosso propósito no decorrer de nossa pesquisa.
Objectivo específicos
Segundo Baptista (2007, pag. 8), objectivo especifico são interesses particulares
dentro de um tema amplo.
Justificativa
Delimitação de Estudo
Estrutura do trabalho
4
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5
Á análise financeira cabe a recolha de informação e o seu estudo para se
fazer uma apreciação sobre a situação financeira da empresa, (Célia Nogueira
2019).
6
transações e de outros acontecimentos ao agrupá-los em grandes classes de acordo
com as suas características económicas”.
7
As demontrações financeiras auxiliam na tomada de decisão de empresários
e gestores. Além disso, elas também se tornam documentos essenciais para
apresentar a situação da empresa de forma transparente para agentes externos.
8
Para Silva e Souza (2011) a análise das demonstrações financeiras é feita
tendo em conta algumas técnicas, a fim de transformar os dados em informações
que sejam de maior e melhor utilidade para os stakeholders. As técnicas mais
utilizadas para a análise das demonstrações financeiras são a análise financeira, a
análise horizontal e a análise vertical. Apenas a primeira será objecto de reflexão
neste trabalho.
Segundo Rosillón e Alejandra (2010, p. 610) esta análise tem como objetivos:
9
Na mesma linha de pensamento, Neto (2002, p. 48) acrescenta que a análise
de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas
empresas, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a
evolução apresentada e as tendências futuras. Em outras palavras, pela análise de
balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura
(projetada) de uma empresa.
Para Walter (1981 apud Stanescos, 2015, p.6), o objetivo da análise das
demonstrações contábeis compreende a indicação de informações numéricas,
preferencialmente de dois ou mais períodos regulares, de modo a auxiliar ou
instrumentalizar gestores, acionistas, clientes, fornecedores, instituições financeiras,
governo, investidores e outras pessoas interessadas em conhecer a situação da
empresa ou tomar decisão.
10
Conforme refere o Plano Geral de Contabilidade (PGC), as demonstrações
financeiras devem proporcionar informação acerca da posição financeira, das
alterações desta e dos resultados das operações, para que sejam úteis a
investidores, a credores e a outros utentes, a fim de investirem racionalmente,
concederem crédito e tomarem outras decisões, e contribuam assim para o
funcionamento eficiente dos mercados de Capitais.
Relevância: “Para ser útil, a informação tem de ser relevante para a tomada
de decisões dos utentes. A informação tem a qualidade da relevância quando
influencia as decisões económicas dos utentes ao ajudá-los a avaliar os
acontecimentos passados, presentes e futuros ou a confirmar, ou corrigir, as
suas avaliações passadas”.
Fiabilidade: “Para que seja útil, a informação também deve ser fiável. A
informação tem a qualidade da fiabilidade quando estiver isenta de erros
materiais e de preconceitos, e os utentes dela possam depender ao
representar rfidedignamente o que ela ou pretende representar ou pode
razoavelmente esperar -se que represente”.
Comparabilidade: a divulgação e a quantificação dos efeitos financeiros de
operações e de outros acontecimentos devem ser registadas de forma
consistente pela empresa e durante a sua vida, para se identificarem
tendências na sua posição financeira e nos resultados das suas operações.
Além disso, as empresas devem adoptar os princípios de normalização
contabilística, a fim de se conseguir comparabilidade entre elas.
11
uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira e do resultado das
operações da empresa.
12
determinando período, comparar os resultados de diferentes entidades, entre outras
análises.
a) Análise Horizontal
b) Análise Vertical
13
A utilidade dos rácios na análise da situação das empresas faz-se sentir
através da comparação com rácios calculados nos anos anteriores e rácios de
empresas similares.
Investidores;
Accionistas;
Gestores;
Instituições Financeiras;
Bolsa de valores;
Fisco.
1.4.1- Os rácios
A técnica mais utilizada pela análise financeira é a que recorre aos rácios, um
instrumento de apoio para sintetizar uma enorme quantidade de informação, e
comparar o desempenho económico-financeiro das empresas ao longo do tempo,
( Francisco,Tukayala, 2015 p.18 á 20).
Constituem assim uma base da análise financeira, mas não dão respostas.
Essas encontrar-se-ão nos aspectos qualitativos da gestão.
14
Os rácios financeiros contêm, como qualquer instrumento de medida,
vantagens e inconvenientes.
15
noutra sejam inferiores aos que de facto se verificariam se o critério fosse somente o
dos preços de mercado, sem que houvesse outras motivações;
Os rácios financeiros são apenas um instrumento de análise que pode e deve ser
complementada por outros; tratam apenas dados quantitativos, não tendo em
consideração factores qualitativos como a ética, motivação, etc.
Para Nogueira (2019, p.34) Traduz a percentagem do activo que está a ser
financiada pelos capitais próprios da entidade, sendo obtido através da seguinte
expressão de cálculo:
Capital Próprio
A.F= ×100
Activo Total
A abrangência deste indicador é vasta, tendo sido sobretudo fomentada pelas
Instituições Financeiras, as quais o utilizam ainda hoje na apreciação e medição do
risco de crédito dos seus clientes. Varia entre 0 e 1.
16
proporção ou percentagem de capital alheio utilizado no financiamento das
atividades da entidade.
Capital Próprio
Solvabilidade=
PassivoTotal
17
Expressa a capacidade da empresa para solver os seus compromissos com
terceiros na data do seu vencimento, isto é, à medida que se forem vencendo.
Quanto maior for este rácio melhor a empresa responde aos seus
compromissos, mantendo uma certa autonomia financeira. Um valor superior a 1
(um) significa que o valor do património da entidade é suficiente para cobrir todas as
dívidas da empresa. Se for inferior a 1, significa que a empresa não tem capacidade
para satisfazer todos os seus compromissos com os meios próprios de que dispõe.
Nogueira (2019, p.37) diz que o índice de liquidez geral, traduz o grau em que
o passivo corrente (até 12 meses) está coberto pelo ativo corrente, ou seja, por
activos que se espera possam vir a ser convertidos em meios financeiros líquidos no
mesmo período de tempo que corresponde ao vencimento da dívida (passivo). Este
rácio pode ser obtido através da seguinte expressão de cálculo:
ActivoCorrente
ILG=
PassivoCorrente
Segundo o mesmo autor, este rácio é mais um indicador que traduz a regra
do equilíbrio financeiro mínimo (indicador “cobertura dos ativos não correntes”), pelo
que deve assumir um valor superior a 1 (ou 100%). Caso o rácio seja inferior à
unidade, então o valor dos passivos com exigibilidade a curto prazo é superior ao
valor dos ativos correntes (inventários, dívidas de clientes e meios financeiros
líquidos), o que equivale à existência de ativos não correntes (ativos fixos tangíveis e
intangíveis) financiados por capitais alheios correntes. Nestas circunstâncias, a
18
empresa encontra-se numa situação de desequilíbrio financeiro e poderá ter
problemas de liquidez a curto prazo (risco de rutura de tesouraria). De sublinhar que
um rácio de liquidez geral superior a 1 não é sinónimo de inexistência de problemas
de liquidez.
Disponibilidades
ILI=
PassivoCurto Prazo
O retorno sobre o activo total (ROA, do inglês return on total assets), que é
frequentemente chamado de retorno sobre o investimento da empresa, mede
percentualmente a eficiência global da administração na geração de lucros com seus
activos disponíveis. Quanto mais alta for essa taxa, melhor.
20
“Este rácio avalia a capacidade dos ativos gerarem resultados desprezando
as políticas de financiamento da entidade. Representa o ganho obtido por cada
unidade monetária investida.”(NOGUEIRA,2019, p.46)
Lucro L í quido
ROA=
Activo Total
Resultado L í quido
RCP= ×100
Capital Pr ó prio
Resultado Lí quido
RLV = × 100
Vendas
Vendas
GA=
Activo
Avaliam a eficiência com que a empresa está a gerir os activos que possui,
quer sejam imobilizados quer sejam circulantes. São sensíveis à natureza da
actividade prosseguida pela empresa. Permitem apreciar os impactos financeiros da
gestão ao nível do ciclo de exploração.
Exist ê ncias
DME= ×365
Custo de mercadorias vendidas e mat é rias consumidas
22
Clientes
TMC= × 365
Vendas+ Prestações de serviços
Fornecedores
TMP= ×365
Compras
Tal como referido no ponto 1.1, a análise financeira, como objetivo «assegurar
» que os fluxos monetários de entrada e saída não apresentem desequilíbrios. Estes
desequilíbrios, quando sistemáticos, poderão colocar em causa a continuidade da
empresa. ,( Armélio,Mário e Vítor,2014).
• O capital permanente deverá ainda cobrir as rubricas de curto prazo afetas ao ciclo
de exploração e não cobertas pela própria exploração (fornecedores) dado terem
caraterísticas de «imobilização» (renovação de forma mais ou menos continuada).
24
• Solvabilidade- capacidade de solver compromissos num horizonte temporal de
médio e longo prazo;
25
Gil (1991 apud Kauark at al., 2010, p.28) explica que é aquela elaborada a
partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos e,
atualmente, material disponibilizado na Internet.
27
CAPITULO IIII – ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA DA EMPRESA
PAJOFRADO, LDA, COMÉRCIO GERAL E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
1. Actividades desenvolvidas
Órgãos Sociais
A Sociedade contém até a data deste documento 1 (um) sócio que passa a ser
descriminado abaixo:
2. Os departamentos da empresa
1) Departamento Técnico
29
3.2. Análise económica e financeira da empresa PAJOFRADO
Balanços
31/12/2020 31/12/2019 31/12/2018
Activo Não Corrente
30
Fonte: Elaborado pelo autor PAJOFRADO
Demonstração de Resultados
31/12/2020 31/12/2019 31/12/2018
Vendas 19 172 700,00 29 361 900,00 23 417 900,00
Venda de Mercadoria 19 172 700,00 29 361 900,00 23 417 900,00
Custo 18 578 386,00 27 328 381,00 22 016 959,00
CMVMC 9 739 732,00 12 860 512,00 11 708 950,00
Custos com o Pessoal 5 832 000,00 8 282 400,00 7 711 200,00
Amortizações 281 027,00 843 080,00 468 750,00
Outros Custos e Perdas Operacionais 2 725 627,00 5 342 389,00 2 128 059,00
Resultado Líquido das Actividades Correntes 416 020,00 943 893,00 559 289,00
Resultado extraordinários
Imposto sobre o rendimento 178 294,00 404 526,00 239 695,00
Resultados Líquidos do Exercício 416 020,00 943 893,00 559 289,00
A análise dos valores dos rácios permitem verificar com maior clareza a
situação económico-financeira da empresa. Estes valores serão apresentados
seguidamente:
31
Mapa n°3 - Índices Financeiros
Índices Financeiros
Descrição Fórmulas 2020 2019 2018
5 702 913,00 5 286 893,00 3 784 000,00
7 896 893,00 16 146 116,00 9 836 379,00
I.Auton.Financ Cap.Próprio/Activo Totalₓ100 72,22% 32,74% 38,47%
2 193 980,00 10 859 223,00 6 052 379,00
7 896 893,00 16 146 116,00 9 836 379,00
I.Endividamento Passivo Total/Activo Totalₓ100 27,78% 67,26% 61,53%
5 702 913,00 5 286 893,00 3 784 000,00
2 193 980,00 10 859 223,00 6 052 379,00
I.Solvabilidade Cap.Próprio/Passivo Totalₓ100 2,60% 0,49% 0,63%
Nos exercícios de 2018 e 2019 observou-se que por cada 100 AKZ investidos
na empresa tinha 38,47 AKZ em 2018, 32,22 AKZ em 2019, e 72,22 AKZ de capital
próprio e de alheios tinha 61,53 no exercício de 2018 por cada 100 AkZ investidos,
67,26 AKz pelo 2019 e 27,78 Akz em 2020 por cada 100Akz investido. O que
demonstra que a empresa durante o período de investigação conseguiu somente
alcançar autonomia financeira em 2020 nos outros anos dependia dos terceiros.
Índice de Solvabilidade
32
A empresa apresentou baixos indicadores de solvabilidade no período de
2018 à 2019, que mostra que o peso dos capitais próprios é baixo em relação ao
peso dos capitais alheios. Nos dois primeiros anos constatamos o valor de 0,63 e
0,49 mas em 2020 verificamos que este valor cresceu para 2,60. Por tanto, estes
resultados, por estarem abaixo de 1(um) nos anos 2018 e 2019 indicam que a
empresa, durante esses anos não teve capacidade para satisfazer todos os seus
compromissos a médio e longo prazo com os meios próprios de que dispunha,
somente em 2020.
ver
Índices Liquidez
Descrição Fórmulas 2020 2019 2018
4 246 418,00 13 856 400,00 6 930 417,00
2 193 980,00 10 859 223,00 5 457 379,00
Liq. Geral Activo Corrente/Passivo Corrente 1,94 1,28 1,27
4246418-4051418 13856400-8780638 6930417-4641150
2 193 980,00 10 859 223,00 5 457 379,00
Liq. Reduzida Activo Corrente-Existências/PC 0,09 0,47 0,42
195 000,00 1 760 450,00 2 289 267,00
2 193 980,00 10 859 223,00 6 052 379,00
Liq.Imediata Disponibilidade/Passivo Corrente 0,09 0,16 0,38
33
Este indicador diz-nos qual o peso das existências na estrutura da empresa. Quanto
maior for este índice melhor, e consideram-se bons valores entre 0,9 e 1,1.
Em relação ao ano de 2018 e 2019 em análise o índice de liquidez reduzida
apresentou valores reduzidos, pois, para cada 100 AKZ de dívida a empresa possuiu 42
AKZ e 47 AKZ respectivamente. Constatamos que em 2020 empresa não teve
recursos suficientes para líquidar a totalidade das dívidas de curto prazo devido o
aumento do passivo corrente.
O índice liquidez imediata por cada 100Kz que a empresa tinha emprestado a
curto prazo ela tinha 38Kz em 2018 para enfrentar seus compromissos a curto
prazo, 16Kz em 2019 e 0,09kz em 2020 em dizer em cash a empresa não tinha
como enfrentar seus compromisso em curto prazo, porque os rácios calculados tão
embaixo de padrão que é 80Kz durante o período de investigação.
Índices Económicos-Financeiros
Descrição Fórmulas 2020 2019 2018
416 020,00 943 893,00 559 289,00
5 702 913,00 5 286 893,00 3 784 000,00
R.C.P Res.Liquido/Capital Próprioₓ100 7,29% 17,85% 14,78%
416 020,00 943 893,00 559 289,00
19 172 700,00 29 361 900,00 23 417 900,00
R.L.V Res.Líquido/Vendasₓ100 2,17% 3,21% 2,39%
19 172 700,00 29 361 900,00 23 417 900,00
7 896 893,00 16 146 116,00 9 836 379,00
G.A Vendas/ Activo Total 2,43 1,82 2,38
2,38 1,82 2,4279
0,024 0,032 0,022
R.A Giro ActivoₓRent. Liq. das Vendas 5,71 5,824 5,34138
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da empresa PAJOFRADO
34
A taxa de RCP mede o retorno obtido sobre o investimento dos proprietários
da empresa. Geralmente, quanto mais alta for essa taxa de retorno, melhor para os
proprietários. Observamos que nos três (3) anos por cada 100 AKZ de capital
próprio aplicado pelo accionista, a PAJOFRADO obteve 14,78 AKz em 2018, em
2019 foram 17,85 AKz e 7,29 AKz em 2020 .
O giro do activo mostra que a empresa conseguiu pelo menos girar seus
activos: em 2018 2,38 vezes, em 2019 reduziu a 1,82 vezes e para tentar aumentar
sua maneira de gira seus activos 2,43 vezes
35
2018 por cada 100 Akz a empresa tinha um retorno de 5,7 Akz, em 2019 era de 5,8
Akz por cada 100 Akz investido e 5,3 Akz por cada 100 Akz investido em 2020.
Índices de Funcionamento
Descrição Fórmulas 2020 2019 2018
4 051 418,00 8 780 638,00 4 641 150,00
9 739 732,00 12 860 512,00 11 708 950,00
D.M.E Existências/CMVₓ365 151,83 249,21 144,68
- 1 699 054,00 -
19 172 700,00 29 361 900,00 23 417 900,00
T.M.C Client/Vendas+Prest.de Serviçoₓ365 - 21,12 -
1 782 940,00 487 322,00 266 299,00
9 739 732,00 12 860 512,00 11 708 950,00
T.M.P Fornecedores/Comprasₓ365 66,82 13,83 8,30
37
CONCLUÇÃO
O estudo feito tinha como finalidade análise das demonstrações financeiras como
instrumentos de tomata de decisões e o estudo de caso foi feito na empresa
PAJOFRADO Lda: Venda de mercadoria e fiscalização de obras de empresa
públicas e privadas, no periodonde 2018 a 20202.capítulos. O primeiro capítulo foi
apresentação teorica onde focamos na Análise Financeira, Demonstrações
Financeiras como fonte da informação a tratar, suas importâncias, seus objectivos e
suas analises e para clore o capítulo uma descrição sobre os rácios e um ênfase foi
feito no rácio de rendibilidade porque era objeto de nossa investigação.
Para o indice de liquidez geral 1,27% em 2018, 1,28% em 2019 e 1,94 em 2020,
podendo observar que a empresa conseguiu alcançar os seus objetivos, isso
significa que em 2020 a empresa tinha liquidez para enfrentar seus compromissos a
curto prazo.
38
Concernente ao indice de funcionamento podemos observar que o tempo médio de
cobrança foi 21 dias podendo analisar uma má gestão na empresa PAJOFRADO.
Com esses resultados podemos afirmar que o problema da nossa pesquisa foi
resolvido e conseguimos verificar a primeira hipótese que era: Análise das
demontrações financeiras auxiliam os gestores no conhecimento da saúde financeira
da empresa PAJOFRADO e no seu processo decisório acertado.
39
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