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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CURSO: FINANÇAS
Luanda, 2022/2023
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CURSO: FINANÇAS
Luanda, 2022/2023
b
FOLHA DE APROVAÇÃO
BANCA EXAMINADORA
PRESIDENTE DE JÚRI
_______________________________________
1º VOGAL
_________________________________________
2º VOGAL
____________________________________________
SECRETÁRIO
__________________________________________
c
FICHA TÉCNICA
d
DEDICATÓRIA
Foi pensando nas pessoas que elaboramos esse trabalho, por isso dedicamos este trabalho à
todos estudantes e a quem esta pesquisa possa ajudar de alguma forma.
I
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela nossas vidas, e por nos ajudar a ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao
longo da nossa formação.
Aos nossos pais e irmãos, que nos motivaram nos momentos difíceis e compreenderam a
nossa ausência enquanto nos dedicávamos à realização deste trabalho.
Aos amigos, que sempre estiveram ao nosso lado, pela amizade e pelo apoio demonstrado ao
longo do período em que nos dedicamos neste trabalho.
II
EPÍGRAFE
(Peter Drucker)
III
ÍNDICE DE ABREVIATURAS
BP - Balanço Patrimonial
DR - Demonstração de Resultados
IV
ÍNDICE DE TABELAS
V
ÍNDICE DE ESQUEMA E GRÁFICOS .
VI
ÍNDICE DE GRÁFICOS
VII
RESUMO
VIII
ABSTRACT
The present work aims to know the importance of financial finance as a tool for the financial analysis
process, in order to obtain information that facilitates future decision-making. Initially, a
bibliographical research was carried out emphasizing the history of the analysis and important
aspects so that one can learn more about accounting and financial analysis, where it was possible to
address the key concepts of the subject, the indebtedness, profitability and calculated indices were
conceptualized. according to the financial statements of the company SIFLAJÓ, LDA, and shown in
tables to facilitate the understanding of the data. It was possible to verify the indices that obtained the
most variations and what caused this oscillation in the company's financial situation, the aspects that
were most attentive. In the end, it was concluded that the study allowed to know the situation of the
company experienced and in which aspects the managers need to face as a priority for improvements,
in addition to adapting to the particularities that the commercial branch requires to be able to
continue growing with new investments.
IX
X
ÍNDICE
DEDICATÓRIA .............................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. II
RESUMO.................................................................................................................... VIII
ABSTRACT .................................................................................................................. IX
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
PROBLEMÁTICA ......................................................................................................... 1
HIPÓTESE ...................................................................................................................... 2
OBJECTIVOS ................................................................................................................ 2
METODOLOGIA DE ESTUDO................................................................................... 2
JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 3
IMPORTÂNCIA ............................................................................................................. 3
DELIMITAÇÃO............................................................................................................. 3
SUGESTÕES ................................................................................................................ 29
XII
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
De acordo com (Gomides, 2021) o problema “consiste em dizer de maneira explícita, clara,
compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que
pretendemos resolver. O objectivo da formulação do problema da pesquisa é torná-lo
individualizado, específico”. Assim sendo, o grupo definiu como problemática o seguinte:
1
HIPÓTESE
Variáveis
OBJECTIVOS
GERAL
ESPECÍFICOS
METODOLOGIA DE ESTUDO
2
JUSTIFICATIVA
A escolha do tema surgiu exatamente pela importância que o mesmo acarreta, visto que a as
demonstrações financeiras ocupam um papel fundamental nas organizações que por sua vez
auxilia a criar as devidas condições necessárias para tomadas de decisões.
IMPORTÂNCIA
DELIMITAÇÃO
3
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No presente capítulo, iremos abordar sobre visão de alguns autores que deram o seu
contributo em relação ao tema, dentre os quais: (Maximiano, 2012) “as organizações são
grupos sociais deliberadamente orientados para a realização de objectivos”.
Para (Bachtold, 2011) “A contabilidade é ciência social que através da execução de serviços
técnicos, ou seja, controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou
jurídica) permanentemente”.
No âmbito da gestão financeira (Crepaldi, 2002) destaca que “A análise financeira é a técnica
pela qual se determina a capacidade de pagamento da empresa, o grau de solvência, a
evolução da empresa, a estrutura patrimonial e outras”, já para (Silva p. , 2010) “a análise
financeira de uma empresa consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis
sobre a mesma, bem como das condições endógenas e exógenas que afetam financeiramente a
empresa”.
Em termos históricos, registros indicam que a ciência contabilística praticamente surgiu com
o advento da civilização. Com a sedentarização da humanidade e a descoberta da capacidade
do homem de armazenar bens, nasceu a necessidade de controle desses bens. Há evidências
históricas de registro contabilísticos nas civilizações dos sumérios, babilônios, assírios,
egípcios, hebreus, gregos, etc. (Padoveze, 2008)
4
Já nos primeiros registros da escrita (aproximadamente em 3000 a.C.), percebe-se a existência
de um primitivo controle de riquezas e posses na civilização suméria, o mesmo povo a quem
se acredita a autoria do calendário e dos números decimais. Sendo a escrita uma sucessão de
símbolos com significados, a probabilidade de registro de bens ser anterior ao surgimento da
escrita é muito grande. Há quem defenda que os primeiros registros contabilísticos tenham
ocorrido a mais de 6000 anos atrás.
Contabilidade da idade antiga: período que vai desde as primeiras civilizações até o
ano de 1202, os povos desta era, tais como romanos, Egípcios e babilónios registavam
as suas transações comerciais em cerâmicas com estruturas cuneiforme e pintura com
a figura dos itens pagos nas paredes e estas valiam como recibos, usavam-se ainda
fichas de barro representando cabeças de gado para registar as transferências de
animais;
Contabilidade da idade média: também conhecida como era da sistematização, ela
vai desde 1202 a 1494 aonde já se assistia à revolução comercial com o surgimento do
renascimento, nesta época a contabilidade assistiu um período de maturidade com a
implementação da técnica das partidas dobradas que já existia desde a pré-história que
disseminou pela Europa inteira;
Contabilidade da idade moderna: também conhecida como era da literatura, este
período vai de 1494 a 1840, a maturidade da contabilidade começada na idade anterior
prosseguiu até ao século XVI, com a era da descoberta e do mercantilismo utilizava-se
instrumentos como os quipos, cordões com nós para registos contabilísticos. Com o
advento da revolução industrial houve uma maior complexidade no cálculo dos custos,
daí o surgimento da contabilidade de custos, e, a contabilidade praticada anteriormente
passou a chamar-se então de contabilidade geral ou financeira;
Contabilidade da idade contemporânea: período que inicia em 1840 e continua até
os dias de hoje. A contabilidade dos nossos dias é marcada pela inserção de softwares
que ajudam o homem na execução das suas actividades contabilísticas.
De forma objetiva podemos dizer que, apesar da contabilidade ter mudado em muitos
aspectos até a idade contemporânea, ela sempre irá assemelhar-se à contabilidade clássica,
5
facto que perdura através daquilo que tem sido o seu objecto principal no que tange ao estudo
da variação patrimonial em todos os sectores em que ela se irá deparar.
No contexto angolano a contabilidade está dividida em duas partes: Angola como metrópole
de Portugal e Angola como país independente. Assim, Angola, como metrópole de Portugal,
teve de entrar em grande parte, na evolução que a Contabilidade teve no país colonizador.
Numa 1ª fase
Numa 2ª fase
Como em toda ciência, a contabilidade também tem os seus objectivos, na qual, estes
inclinam-se naquilo que é o estudo do património, por meio da identificação, mensuração e
comunicação das informações económicas e financeiras. Para (Magro, 2008), sendo a
contabilidade um sistema de informação fundamental na vida de qualquer empresa, é
necessário que essa informação seja útil e eficaz, para que sejam cumpridos os seguintes
objectivos:
Sabendo que o sistema de informação é um conjunto de elementos interligados entre si, que
recolhem inputs (entradas) e outputs (saídas) para a gestão e fornecimento de dados para um
mecanismo de retroalimentação, o que possibilita ele ser integrado ao sistema organizacional
como ferramenta influente na tomada de decisões.
No que tange ao campo da contabilidade pode-se dizer, que a contabilidade como sistema de
informação segundo (Baessa, 2013), é um sistema de informação financeiro, cujo método de
trabalho consiste em recolher, processar e transmitir dados sobre a situação patrimonial e
financeira, com o objectivo de prover informações destinadas às actividades e decisões de
nível operacional, tático e estratégico da empresa e também para os utentes externos.
7
Assim sendo, podemos observar que a contabilidade exerce um papel que ajuda a obter uma
visão geral da organização, sendo um canal de ligação entre os outros sistemas de informação,
como o marketing, recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento e produção, por outro, a
contabilidade e as informações produzidas pelos outros sistemas são expressos em termos
financeiros tornando possível desenvolver uma estratégia para atingir os objectivos e
organização de curto, médio e longo prazo. Logo, se torna claro que os sistemas de
informação financeiros e contabilísticos se encarregam da gestão de activos da empresa, tais
como o dinheiro, bónus e outros investimentos para maximizar os rendimentos. (Lopez, 2013)
A escolha das políticas a adoptar fica a cargo da gerência da entidade e deverá ser orientada
no sentido de não pôr em causa as características qualitativas e quantitativas que se
pretendem, que as demonstrações financeiras tenham.
Segundo (Contente, 2013), princípios de contabilidade são regras, doutrinas e teorias que o
contabilista utiliza para fixar padrões de comparação e de credibilidade em função do
reconhecimento dos critérios adoptados para a elaboração das demonstrações financeiras, com
o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos
resultados das operações da empresa. O Plano Oficial de Contabilidade Explicado, citado por
(Bento, 2007) indica os seguintes princípios contabilísticos fundamentais:
8
tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, ou de reduzir
significativamente o volume das suas operações;
b) Consistência: considera-se que a empresa não altera as suas políticas contabilísticas,
de um exercício para outro. A menos que aconteça uma alteração significativa nas
operações das entidades, ou uma revisão da apresentação das demonstrações
financeiras, demonstre que uma alteração irá resultar numa mais adequada
apresentação dos acontecimentos e transações. A alteração tem de resultar pela entrada
em vigor de novas políticas contabilísticas;
c) Especialização: os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou
incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se
nas demonstrações;
d) Custo histórico: os registos contabilísticos, devem basear-se em custos de aquisição
ou de produção, juntamente com os custos incorridos até a entrada em armazém,
expressos em unidades monetárias nominais, quer em unidades monetárias ou em
unidades constantes;
e) Prudência: significa que tem de se integrar um grau de precaução ao fazer as
estimativas exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de
reservas ocultas ou provisões excessivas, ou ainda a deliberada quantificação de
activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso;
f) Substância sobre a forma: as operações devem ser contabilizadas atendendo a sua
substância e realidade financeira e não apenas à sua forma legal;
g) Materialidade: as demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos
que sejam relevantes e que possam influenciar nas avaliações ou decisões dos utentes
interessados.
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De acordo a contribuição de (Padoveze, 2004) “a informação contabilística, deve ser tratada
como qualquer outro produto, que esteja disponível para o consumo. Ela deve ser desejada
para ser necessária”. Ela deve ser obtida com maior eficiência e oportunidade, devem
satisfazer todos os utilizadores para obedecer a um conjunto de requisitos, que lhe confira
compreensibilidade, relevância, fiabilidade e comparabilidade.
O Plano Geral de Contas (2001, pag.66) e o Plano Oficial de contabilidade (2007, pag.16), a
qualidade essencial da informação proporcionada pelas demonstrações financeiras é de que
sejam compreensíveis aos utentes, e devem apresentar as seguintes características de acordo a
tabela 1:
.
10
Todavia, é notável que as informações geradas pela contabilidade, proporcionam aos seus
usuários uma base segura para as suas decisões, pela compreensão do estado em que se
encontra a entidade, seu desempenho, sua evolução, riscos e oportunidades que elas oferecem.
Na perspetiva de (Alves, 2013), diz que a informação financeira, dados os seus atributos, é
útil para uma vasta gama de utilizadores na tomada de decisões. Por isso, deve estar
disponível no sentido de dar resposta às suas necessidades de informação. Particularmente os
gestores devem recorrer a estas informações para auxiliar nos seus processos de tomada de
decisões.
Sendo assim, é necessário que tanto os utilizadores internos e externos estejam sempre
informados sobre os resultados da empresa para criar um sentimento de credibilidade e
confiança, o que motiva os utentes a continuar a investir para o crescimento da empresa.
A arte de tomar decisões é importante no mundo dos negócios, visto que influencia os
resultados futuros de qualquer organização. Não há como evitar a tomada de decisão pois a
mesma encontra-se sempre diante de nós em todos os aspectos da vida. Numa empresa a todo
11
o momento uma decisão precisa ser tomada, e para o efeito se precisa de informações
relevantes para tomá-la, isso acontece geralmente quando estamos diante de um problema.
Nas empresas as decisões têm de ser tomadas em função dos seus objectivos em diferentes
lapsos temporais para que se possa desempenhar as actividades de forma mais ambiciosa e
alcançar resultados excelentes dentro destes espaços de tempo, com intuito de corrigir
possíveis desvios e estar em pé de igualdade ou acima dos principais concorrentes. De acordo
(Teixeira, 2013), as decisões podem ser classificadas em:
12
acordo as necessidades comuns da maioria dos utentes, mas que não proporcionam toda a
informação de que estes possam necessitar para tomarem as suas decisões, uma vez que:
Segundo o (Ibracon, Npc 27), sublinha que as demonstrações contabilísticas são uma
representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data
e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data.
O Balanço patrimonial é uma demonstração financeira, que tem por objectivo mostrar a
situação ou saúde financeira e patrimonial de uma determinada entidade num determinado
momento, normalmente no final do ano. A partir dele, os gestores acedem às informações
mais amplas, no que toca aos meios monetários disponíveis, endividamentos, situação da
empresa com o estado e as fontes de financiamento de uma determinada empresa.
13
Esquema nº 2: Elementos do balanço patrimonial
CAPITAL PRÓPRIO
Compreende os recursos próprios
da Entidade, e seu valor é a
diferença positiva entre o valor do
Activo e o valor do Passivo.
Fonte: Trabalho de final de curso, a contabilidade como instrumento de análise financeira nas
organizações.
14
1.9.2. Demonstração de Resultados
PROVEITOS E GANHOS
Correspondem aos aumentos dos benefícios económicos
durante o período, na forma de influxos ou melhorias de
activos ou diminuições de passivos que resultem em aumentos
dos capitais próprios, que não sejam os relacionados com as
contribuições dos participantes no capital próprio.
RESULTADOS
Resulta da diferença entre os proveitos e os custos.
Fonte: Trabalho de final de curso, a contabilidade como instrumento de análise financeira nas
organizações.
15
Esquema nº 4: Elementos da demonstração de resultados detalhados
Operacionais
Financeiros
PROVEITOS E
GANHOS Não operacionais
Extraordinários
Operacionais
Financeiros
CUSTOS E
PERDAS Não operacionais
Extraordinários
Extraordinários = Proveitos
Extraordinários– Custo
Extraordinários
No que se refere o tipo de pesquisa, com foco principalmente nos objectivos relacionados a
este estudo utilizamos a pesquisa bibliográfica.
Para este estudo, foi aplicado uma metodologia mista constituída por análise qualitativa e
quantitativa.
2.3.1. Procedimentos
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Dificuldade em fazer análise e interpretação dos resultados de investigação, tratando-
se de uma primeira vez que elaboramos um trabalho com este rigor científico.
18
CAPÍTULO III- ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
SIFLAJÓ, LDA, é uma sociedade por quota de direito angolano, com sede no Zango 3,
quadra F,nº 369E, Viana, Luanda, constituída em Dezembro de 2014, com um capital social
de 100.000.00 Kwanzas. NIF 548400163
19
Tabela
Exercício
Designação Notas
2019 2018
ACTIVO
Activo não correntes: 46.522.438,21 39.747.777,89
Imobilizações corpóreas 4 19.822.831,52 10 543 166,92
Imobilizações em curso 26.699.606,69 24.654.078,71
Activo correntes: 105.652.536,45 85.952.987,53
20
Tabela nº 3: Demonstração de resultados de 31 de Dezembro em 2020
Vendas 22
Prestações de serviços 23 122.394.904,00 122.905.653,00
Outros proveitos operacionais 24
Resultados extraordinários 34
Imposto sobre os rendimentos 35
Resultados líquido do exercício -345.772,06 4.229.680,10
21
3.2.1.1. Rácio de endividamento geral
Passivo total
Rácio de endividamento geral =
Activo total
146.462.604,9
REG2019 = = 0,96
152.174.974,66
Passivo total
Rácio de participação de capitais de =
terceiros Capital próprio
119.642.623,62
RPCT2018 = = 1196,42
100.000
146.462.604,92
REG2019 = = 1464,62
100.000
O rácio de participação de capitais de terceiros para o ano de 2018 foi de 119,42 evidencia
logo que a situação económica e financeira naquele ano estava altamente comprometida, já
em 2019 aumentou 1464,62 ficando para 268,2 foi um aumento considerável, mas que não
deixa de ser crítico, desta forma, demonstra logo que os capitais próprios não são suficientes
para cobrir as dívidas totais da empresa.
22
3.2.1.3. Rácio da composição do endividamento
Passivo corrente
Rácio da composição do endividamento =
Passivo total
16.668.775,15
RCE2019 = = 0,1138
146.462.604,92
O rácio da composição do endividamento foi de 0,1138 no ano de 2019. Significa que para
100% do nível total de endividamento no ano de 2019 eram de 11% a curto prazo, o que
coloca a empresa num estado de preocupação muito forte, em querer saber se haverá tempo de
auferir recursos suficientes para o pagamento das dívidas.
Resultado líquido
Rendibilidade do activo =
Activo total
4.229.680,10
RA2018 = = 0,033
125.700.765,42
-345.772,06
RA2019 = = -0,002
152.174.974,66
A rendibilidade do activo para o ano de 2018 foi de 0,033 e para o ano de 2019 foi de -0,002
apresentando uma ligeira descida de 0,0013. Significa que, para o ano de 2019 a empresa
obteve perda de Akz 13,00 para cada Akz 100,00 dos capitais totais investidos, já no ano de
2018 obteve lucro de Akz 33,00 para cada Akz 100,00 dos capitais totais investidos.
Resultado líquido
Rendibilidade dos capitais próprios =
Capital próprio
23
4.229.680,10
RCP2018 = = 42,29
100.000
RCP2019 = -3457,72
A rendibilidade dos capitais próprios foi de 42,29 para o ano de 2018 e -3457,72 para 2019.
Significa que para o exercício de 2018 a empresa obteve um lucro de Akz 4 229,00 para cada
Akz 100,00 dos capitais próprios (investimento dos sócios), e uma perda no ano de 2019 de
3457,72.
Resultado líquido
Rendibilidade líquida das vendas =
Vendas
4.229.680,10
RLV2018 = = 0,034
122.905.653,25
-345.772,06
RCP2019 = = - 0,002
122.394.904,00
A rendibilidade líquida das vendas para o ano de 2018 foi de 0,034 e - 0,002 para o ano de
2019. Significa que nos exercícios de 2018 e 2019 para cada Akz 100,00 de venda a empresa
obteve lucro de Akz 34,00 e perda de AKZ20,00 no ano de 2019 respectivamente.
RLI2019 = 3.143.614,70
= 0,030
102.367.017,82
24
O rácio de liquidez imediata para o ano de 2019 foi de 0,030 . Significa que no ano de 2019 a
empresa para cada Akz 100,00 de suas obrigações a curto prazo só consegue suportar com as
suas disponibilidades (os meios monetários que representam disponibilidades imediatas de
tesouraria, quer em dinheiro e quer em valores facilmente convertíveis em dinheiro) Akz 3..
111.663.055,50
RLG2018 = = 1,38
80.426.092,43
156.536.881,76
RLG2019 = = 1,52
102.367.017,82
O rácio de liquidez geral para o ano de 2018 foi de 1,38 e 1,52 para o ano de 2019. Significa
que naqueles dois anos, a empresa obteve activos convertidos em meios monetários líquidos
no mesmo período de tempo que corresponde a data de vencimento da dívida, ou seja, para
cada Akz 100,00 de suas obrigações a curto prazo a empresa consegue suportar todas elas e
ainda resta com Akz 38,00 para 2018 e Akz 52,00 para 2019.
105.652.536,45 - 0
RLS2019 = = 6,33
16.668.775,15
25
O rácio de liquidez seca para o ano de 2019 foi de 6,33. Significa que a empresa sem o valor
das existências consegue suportar as dívidas a curto prazo, ou seja, para cada Akz 100,00 de
suas obrigações a curto prazo a empresa consegue suportar 633Akz.
Ano
Designação
2018 2019
Rácio de endividamento geral 0,95 0,96
Rácio de participação de capitais de terceiros 1196,42 1464,62
Rácio da composição do endividamento --------- 0,1138
Rendibilidade do activo 0,033 -0,002
Rendibilidade dos capitais próprios 42,29 -3457,7
Rendibilidade líquida das vendas 0,034 -0,002
Rácio de liquidez imediata ------ 0,030
Rácio de liquidez geral 1,38 1,52
Rácio de liquidez seca ---- 6,33
Neste capítulo iremos analisar o equilíbrio financeiro da empresa do biénio (2018 e 2019),
buscando as variáveis indispensáveis como o fundo de maneio e a necessidade de fundo de
maneio, indicadores que serão desenvolvidos abaixo:
Exercício
Designação
2018 2019
Activo corrente: 85952987,53 105.652.536,45
Passivo corrente: 00 16.668.775,15
Fundo de maneiro: 85952987,53 88.983.761,3
26
O quadro mostra que a empresa nos anos de 2018 e 2019 obteve um fundo de maneio positivo
na ordem de AKZ 85952987,53 e AKZ 88.983.761,3respectivamente. O fundo de maneio
sendo uma margem de segurança de uma empresa, salienta-se que nos dois anos estava acima
daquela margem, se fosse ao contrário, e houvesse uma força compulsiva que exigisse da
empresa liquidar imediatamente as dívidas contraídas, a empresa devia recorrer aos capitais
próprios.
Verifica-se que nos anos de 2018 e 2019 a empresa tinha uma margem que salvaguardasse a
operacionalidade de suas actividades e não teria a necessidade de recorrer aos capitais
próprios para liquidar as dívidas que fossem cobradas de forma compulsiva.
CORRENTE PERMANENTE
FUNDO DE MANEIO
Akz 88.983.761,3
ACTIVO CORRENTE
PASSIVO CORRENTE
Akz 105.652.536,45
Akz 16.668.775,15
A empresa no ano de 2019, apresenta-se equilibrada o que demonstra que os ativos correntes
são satisfatórios para liquidar as divídas de curto prazo.
27
CONCLUSÃO
Ao final pode-se verificar que o objectivo proposto foi alcançado, pois foi possível verificar
que a conhecer a importância das demonstrações financeiras como ferramenta de apoio nas
pequenas e médias empresas. ajuda na elaboração e preparação das demonstrações financeiras
e igualmente influencia na extração de informações relevantes para o processo de tomada de
decisão por parte dos utilizadores. Foi possivel verificar também a nossa hipotese que as
demonstrações influencia na extração de informações relevantes para o processo de tomada de
decisões.
Conclui-se que a empresa SIFLAJÓ, Lda, após o estudo das demonstrações financeiras e dos
índices, apresenta pontos positivos e negativos, através de indicadores de endividamento foi
possivel observar que a empresa cosegue fazer face aos capitais de terceiros, e como a mesma
mantém maior parte deste recurso alocado no curto prazo. Os indicadores de rendibilidade
apontam que a empresa não está a gerar resultados satisfatórios com excepção da
rendibilidade dos capitais próprios onde obteve um lucro negativo para o ano de 2019.
28
SUGESTÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
30
Lopez, Y. (2013). Sistemas de informação para a gestão. Obtido de
https://www.researchgate.net/publication/319423421_Sistemas_de_informacao_para_
gestao
Sá Silva, E. (2010). Gestão financeira análise de fluxos financeiros. (A. Pereira, Ed.) Porto:
Editorial S.A. Obtido de
http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/12349/1/PDF%20-
%20Andr%C3%A9ia%20Pereira%20dos%20Santos.pdf
31