Você está na página 1de 47

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO


KILAMBA Nº2012

COMPLEXO POLITÉCNICO ESCOLAR GIRASSOL

CURSO: FINANÇAS

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

A IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMO


FERRAMENTA DE APOIO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS.

ESTUDO DE CASO: SIFLAJÓ,LD (2018-2019)

Luanda, 2022/2023
REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO


KILAMBA Nº2012

COMPLEXO POLITÉCNICO ESCOLAR GIRASSOL

CURSO: FINANÇAS

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

A IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMO


FERRAMENTA DE APOIO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS.

ESTUDO DE CASO: SIFLAJÓ,LDA(2018-2019)

Trabalho de conclusão de curso de Finanças,


com a obtenção requesitada para o grau de
Técnico Médio de Finanças, apresentado no
Instituto Médio Politécnico de Administração e
Gestão (IMPAG) – Kilamba.

Luanda, 2022/2023
b
FOLHA DE APROVAÇÃO

Prova de aptidão profissional apresentada ao curso médio técnico de Finanças do complexo


escolar girassol, como requisito fundamental a obtenção do grau de técnicos médios em
Contabilidade e Gestão, sob a orientação do professor Adão Afonso.

APROVADO AOS _________/_________/___________

BANCA EXAMINADORA

PRESIDENTE DE JÚRI
_______________________________________

1º VOGAL
_________________________________________

2º VOGAL
____________________________________________

SECRETÁRIO
__________________________________________

c
FICHA TÉCNICA

Nome: Aires Natan Canguia Licença


Morada: C.Kilamba
Encarregado: Rebeca Custódia - 923548669

Nome: Jucelio Francisco Jungo De Brito


Morada: Calemba 2
Encarregado:

Nome: Isabel Muacassange Mubieno


Morada: Gol 2 ( Nova Vida )
Encarregado: Bibiana Loló - 926052508

Nome: Palmira Luchenha Chimpolo Brás


Morada:
Encarregado:

Nome: Armando Cunha Mendonça Fernandes


Morada:
Encarregado:

d
DEDICATÓRIA

Foi pensando nas pessoas que elaboramos esse trabalho, por isso dedicamos este trabalho à
todos estudantes e a quem esta pesquisa possa ajudar de alguma forma.

I
AGRADECIMENTOS

A Deus, pela nossas vidas, e por nos ajudar a ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao
longo da nossa formação.

Aos nossos pais e irmãos, que nos motivaram nos momentos difíceis e compreenderam a
nossa ausência enquanto nos dedicávamos à realização deste trabalho.

Aos professores e especialmente ao nosso orientador, pelas correcções e ensinamentos que


nos permitiram apresentar um melhor desempenho no nosso processo de formação
profissional.

Aos amigos, que sempre estiveram ao nosso lado, pela amizade e pelo apoio demonstrado ao
longo do período em que nos dedicamos neste trabalho.

II
EPÍGRAFE

``Não podem prever o futuro, mas podemos criá-lo ´´

(Peter Drucker)

III
ÍNDICE DE ABREVIATURAS

BP - Balanço Patrimonial

DFC - Demonstração de Fluxos de Caixa

DR - Demonstração de Resultados

IV
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela nº 1: Características das informações financeiras........................................................ 10


Tabela nº 2: Balanço patrimonial de 31 de Dezembro em 2020 ............................................. 20
Tabela nº 3: Demonstração de resultados de 31 de Dezembro em 2020................................. 21
Tabela nº 4: Resumo dos indicadores financeiros ................................................................... 26
Tabela nº 5: Fundo de maneio ................................................................................................. 26

V
ÍNDICE DE ESQUEMA E GRÁFICOS .

Esquema nº 1: Classificação das decisões............................................................................... 12


Esquema nº 2: Elementos do balanço patrimonial .................................................................. 14
Esquema nº 3: Elementos da demonstração de resultados ...................................................... 15
Gráfico nº4 : Equilibrio financeiro ........................................................................................ 27

VI
ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico nº 1: Balanço gráfico ................................................... Erro! Marcador não definido.

VII
RESUMO

O presente trabalho tem como objectivo conhecer a importância das demonstrações


financeiras como ferramenta processo de análise financeira, a fim de obter informações que
facilitam na tomada de decisões futuras. Inicialmente foi feito uma pesquisa bibliográfica
enfatizando o histórico da análise e aspectos importantes para que se possa conhecer mais
acerca da contabilidade e análise financiera, onde foi possível abordar sobre os conceitos
chaves do tema, foram conceituados os índices de endividamento, rendibilidade e liquidez,
calculados conforme as demonstrações financeiras da empresa SIFLAJÓ, LDA, e
demonstrados em quadros para facilitar o entendimento dos dados. Foi possível verificar os
índices que mais obtiveram variações e o que acarreta essa oscilação na situação financeira da
empresa, os aspectos que mais necessitam de atenção. Ao final chegou-se a conclusão de que
o estudo permitiu conhecer a situação da empresa estudada e em que aspectos os gestores
precisam encarrar como prioridade para melhorias, além de se adaptarem as particularidades
que o ramo comercial exige para poder continuar crescendo com novos investimentos.

Palavras-chave: Demonstrações Financeiras, Tomada de Decisão, Análise.

VIII
ABSTRACT

The present work aims to know the importance of financial finance as a tool for the financial analysis
process, in order to obtain information that facilitates future decision-making. Initially, a
bibliographical research was carried out emphasizing the history of the analysis and important
aspects so that one can learn more about accounting and financial analysis, where it was possible to
address the key concepts of the subject, the indebtedness, profitability and calculated indices were
conceptualized. according to the financial statements of the company SIFLAJÓ, LDA, and shown in
tables to facilitate the understanding of the data. It was possible to verify the indices that obtained the
most variations and what caused this oscillation in the company's financial situation, the aspects that
were most attentive. In the end, it was concluded that the study allowed to know the situation of the
company experienced and in which aspects the managers need to face as a priority for improvements,
in addition to adapting to the particularities that the commercial branch requires to be able to
continue growing with new investments.

Keywords: Financial Statements, Decision Making, Analysis.

IX
X
ÍNDICE

FICHA TÉCNICA ..........................................................................................................D

DEDICATÓRIA .............................................................................................................. I

AGRADECIMENTOS .................................................................................................. II

EPÍGRAFE ................................................................................................................... III

ÍNDICE DE TABELAS .................................................................................................V

ÍNDICE DE ESQUEMA E GRÁFICOS . .................................................................. VI

ÍNDICE DE GRÁFICOS ........................................................................................... VII

RESUMO.................................................................................................................... VIII

ABSTRACT .................................................................................................................. IX

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1

PROBLEMÁTICA ......................................................................................................... 1

HIPÓTESE ...................................................................................................................... 2

OBJECTIVOS ................................................................................................................ 2

METODOLOGIA DE ESTUDO................................................................................... 2

JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 3

IMPORTÂNCIA ............................................................................................................. 3

DELIMITAÇÃO............................................................................................................. 3

CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................... 4

1.1. Definição de conceitos chaves .................................................................................... 4


1.2. Evolução histórica ...................................................................................................... 4
1.3. Objectivos da contabilidade........................................................................................ 7
1.4. A Contabilidade como sistema de informação ........................................................... 7
1.5. Políticas contabilísticas .............................................................................................. 8
1.6. Características das informações financeiras ............................................................... 9
1.7. Usuários das informações financeiras ...................................................................... 11
1.8. Processo de tomada de decisão ................................................................................. 11
XI
1.9. Componentes das demonstrações financeiras........................................................... 12
CAPÍTULO II - METODOLOGIA DO ESTUDO.................................................... 17

2.1. Modo e Investigação ...................................................................................................... 17


2.2. Técnicas de pesquisa ..................................................................................................... 17
2.3. Procedimentos e dificuldades encontradas .................................................................... 17
2.4. Processamento e tratamento de dados ........................................................................... 18
CAPÍTULO III- ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ........................ 19

3.1. Caracterização da empresa Clamp, Lda ........................................................................ 19


3.2. Análise financeira da SIFLAJÓ, LDA .......................................................................... 19
CONCLUSÃO............................................................................................................... 28

SUGESTÕES ................................................................................................................ 29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 30

XII
INTRODUÇÃO

As constantes mudanças no cenário económico mundial, vêm desafiando as organizações a


adequar suas práticas de gestão à nova realidade do mercado. Tais mudanças estão ocorrendo
no tempo tecnológico, politico, social, ambiental, económico, financeiro, entre tantos outros,
o que exige das empresas, meios confiáveis de obter informações adequadas em tempo hábil
para subsidiá-las no processo de tomada de decisão.
Desta forma, a Contabilidade apresenta-se como uma ferramenta para o processo da análise
financeira, através de suas demonstrações indispensáveis para tomada de decisões, auxiliando
nos processos de concorrência, necessidade de aperfeiçoamento das novas tecnologias,
globalização dos mercados, se tornando assim cruciais para o sucesso das empresas.
Neste sentido a empresa, seja ela micro, pequena ou grande deverá estar voltada para o
controle do seu património e principalmente de seus custos, ou seja, tem que dar atenção
especial a contabilidade e as informações por elas fornecidas, pois as decisões gerenciais são
tomadas a partir de informações contabilísticas.
Muitas empresas, ainda não utilizam a Contabilidade e as informações oferecidas através de
suas demonstrações financeiras, deixando assim de tomar a melhor decisão a respeito do
controlo dos custos, investimentos e planeamento do seu negócio. Isso pode estar ocorrendo
devido a falta de conhecimento sobre a Contabilidade e as diversas demonstrações
contabilísticas oferecidas por ela.
Portanto, o intuito desse trabalho é mostrar a importância da Contabilidade como um
instrumento de análise financeira nas organizações, demonstrando a melhor forma de analisar
e avaliar as demonstrações contabilísticas, para extrair informações relevantes ao
gerenciamento do negócio.

PROBLEMÁTICA

De acordo com (Gomides, 2021) o problema “consiste em dizer de maneira explícita, clara,
compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que
pretendemos resolver. O objectivo da formulação do problema da pesquisa é torná-lo
individualizado, específico”. Assim sendo, o grupo definiu como problemática o seguinte:

Qual é a importância das demonstrações financeiras como ferramenta de apoio nas


pequenas e médias empresas?

1
HIPÓTESE

H1: Influencia na extração de informações relevantes para o processo de tomada de decisões.

Variáveis

 Dependente: Demonstrações, Análise Financeira;


 Independente: Organizações.

OBJECTIVOS

GERAL

Tendo em conta o problema acima levantado apresentamos o seguinte objectivo:

 Conhecer a importância das demonstrações financeiras como ferramenta de apoio nas


pequenas e médias empresas.

ESPECÍFICOS

 Definir os conceitos chaves relacionados com o trabalho;


 Identificar os procedimentos e técnicas utilizadas para a obtenção das informações
contabilísticas para a tomada das decisões;
 Abordar sobre a importância da análise financeira nas organizações;
 Analisar as demonstrações financeiras da empresa SIFLAJÓ, LDA, no período de
2019.

METODOLOGIA DE ESTUDO

A metodologia de pesquisa, compreende um conjunto de procedimentos que é utilizado na


produção de alguns conhecimentos científicos. Procedimentos estes que visam garantir a
imparcialidade da produção e do valor académico do trabalho de fim de curso, que ao ser
assim, a metodologia escolhida gera confiabilidade para o trabalho, no entanto utilizou-se
técnicas de observação, bem como recorreu-se a livros, websites e relatórios de contabilidade.

2
JUSTIFICATIVA

A escolha do tema surgiu exatamente pela importância que o mesmo acarreta, visto que a as
demonstrações financeiras ocupam um papel fundamental nas organizações que por sua vez
auxilia a criar as devidas condições necessárias para tomadas de decisões.

IMPORTÂNCIA

O grau de importância das demonstrações financeiras na preparação da informação


contabilística de uma entidade, auxiliam na resolução de problemas financeiros das
organizações por parte de seus utilizadores. As demonstrações financeiras, devem constituir-
se não como uma atividade meramente legal, mas como um instrumento chave indispensável
nas organizações. Razão pela qual, as informações contabilísticas precisam também ser
disponibilizadas com qualidade e em tempo útil, atendendo a necessidade de cada organização
em particular.

DELIMITAÇÃO

Dada abrangência do tema, o nosso estudo delimitar-se-á apenas a importância das


demonstrações financeira como ferramenta de apoio nas pequenas e médias empresas, tendo
como estudo de caso a empresa SIFLAJÓ, LDA. No período compreendido de 2019.

3
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Definição de conceitos chaves

No presente capítulo, iremos abordar sobre visão de alguns autores que deram o seu
contributo em relação ao tema, dentre os quais: (Maximiano, 2012) “as organizações são
grupos sociais deliberadamente orientados para a realização de objectivos”.

(Martini, 2013) sublinha que “A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação que


registra os eventos que alteram o patrimônio de uma entidade, destinado a prover seus
usuários com demonstrações e análises de natureza patrimonial, econômica e financeira”.

Para (Bachtold, 2011) “A contabilidade é ciência social que através da execução de serviços
técnicos, ou seja, controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou
jurídica) permanentemente”.

No âmbito da gestão financeira (Crepaldi, 2002) destaca que “A análise financeira é a técnica
pela qual se determina a capacidade de pagamento da empresa, o grau de solvência, a
evolução da empresa, a estrutura patrimonial e outras”, já para (Silva p. , 2010) “a análise
financeira de uma empresa consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis
sobre a mesma, bem como das condições endógenas e exógenas que afetam financeiramente a
empresa”.

1.2. Evolução histórica

A contabilidade constitui um dos conhecimentos mais antigos da humanidade, e surgiu em


função da necessidade que o ser humano tem de controlar suas posses e riquezas, ou seja, o
seu património. É tão antiga quanto à própria humanidade. Há inclusive, hipóteses de que a
contabilidade tenha surgido antes mesmo da escrita e até que tenha sido base para o
surgimento desta. (Avilá, 2006)

Em termos históricos, registros indicam que a ciência contabilística praticamente surgiu com
o advento da civilização. Com a sedentarização da humanidade e a descoberta da capacidade
do homem de armazenar bens, nasceu a necessidade de controle desses bens. Há evidências
históricas de registro contabilísticos nas civilizações dos sumérios, babilônios, assírios,
egípcios, hebreus, gregos, etc. (Padoveze, 2008)

4
Já nos primeiros registros da escrita (aproximadamente em 3000 a.C.), percebe-se a existência
de um primitivo controle de riquezas e posses na civilização suméria, o mesmo povo a quem
se acredita a autoria do calendário e dos números decimais. Sendo a escrita uma sucessão de
símbolos com significados, a probabilidade de registro de bens ser anterior ao surgimento da
escrita é muito grande. Há quem defenda que os primeiros registros contabilísticos tenham
ocorrido a mais de 6000 anos atrás.

Podemos resumir a evolução da ciência contabilística da seguinte forma:

 Contabilidade da idade antiga: período que vai desde as primeiras civilizações até o
ano de 1202, os povos desta era, tais como romanos, Egípcios e babilónios registavam
as suas transações comerciais em cerâmicas com estruturas cuneiforme e pintura com
a figura dos itens pagos nas paredes e estas valiam como recibos, usavam-se ainda
fichas de barro representando cabeças de gado para registar as transferências de
animais;
 Contabilidade da idade média: também conhecida como era da sistematização, ela
vai desde 1202 a 1494 aonde já se assistia à revolução comercial com o surgimento do
renascimento, nesta época a contabilidade assistiu um período de maturidade com a
implementação da técnica das partidas dobradas que já existia desde a pré-história que
disseminou pela Europa inteira;
 Contabilidade da idade moderna: também conhecida como era da literatura, este
período vai de 1494 a 1840, a maturidade da contabilidade começada na idade anterior
prosseguiu até ao século XVI, com a era da descoberta e do mercantilismo utilizava-se
instrumentos como os quipos, cordões com nós para registos contabilísticos. Com o
advento da revolução industrial houve uma maior complexidade no cálculo dos custos,
daí o surgimento da contabilidade de custos, e, a contabilidade praticada anteriormente
passou a chamar-se então de contabilidade geral ou financeira;
 Contabilidade da idade contemporânea: período que inicia em 1840 e continua até
os dias de hoje. A contabilidade dos nossos dias é marcada pela inserção de softwares
que ajudam o homem na execução das suas actividades contabilísticas.

De forma objetiva podemos dizer que, apesar da contabilidade ter mudado em muitos
aspectos até a idade contemporânea, ela sempre irá assemelhar-se à contabilidade clássica,

5
facto que perdura através daquilo que tem sido o seu objecto principal no que tange ao estudo
da variação patrimonial em todos os sectores em que ela se irá deparar.

1.2.1. A Contabilidade em Angola

No contexto angolano a contabilidade está dividida em duas partes: Angola como metrópole
de Portugal e Angola como país independente. Assim, Angola, como metrópole de Portugal,
teve de entrar em grande parte, na evolução que a Contabilidade teve no país colonizador.

Numa 1ª fase

 1755 - Criação da junta do comércio, o que impulsionou a actividade comercial e


industrial e melhorou o ensino do comércio.
 1911 - A lei de 27/05, publicada no Diário do Governo nº12 de 29/05, exige que a
Contabilidade seja executada por técnicos competentes e cria duas câmaras de Peritos
Contabilistas (uma Porto e outra em Lisboa) para verificar o relato financeiro e
examinar contas. Retorno ao corporativismo.

Numa 2ª fase

 1976 - A direção dos Serviços de Fazenda e Contabilidade passou a denominar-se


Ministério das Finanças.
 1978 - Elaboração do Plano de Contas criado pelo Ministério do Comércio, no intuito
de uniformizar o controlo econômico das suas Unidades Econômicas Estatais.
 1979 - Aprovado o Plano de Contas Nacional, pelo decreto nº250/79 de 19/10.
Aplicado a todas as Unidades Econômicas Estatais, mistas e privadas.
 1982 - Aprovado o Plano Geral de Contabilidade, pelo decreto nº82/01 de 16/11.
Plano de Contas de Angola, ainda em vigor.
 1995 - Criação da Ordem dos Contabilistas e Peritos Contadores de Angola (OCPA).
 1997 - O Ministério das Finanças institui, a 10 de setembro, a “task force” para criação
do Mercado de Capitais e Bolsas de Valores, tendo como principal função implantar o
mercado de valores mobiliários. A “task force” foi integrada por especialistas dos
Ministérios das Finanças, do Planeamento e da Justiça, Banco Nacional de Angola,
SONANGOL e ENSA cujo mandato visava realizar estudos preliminares para criação
da Comissão do Mercado de Capitais e da Bolsa de Valor em Angola.
 2010 - Ordem dos contabilistas e Peritos Contadores de Angola (OCPCA).
6
1.3. Objectivos da contabilidade

Como em toda ciência, a contabilidade também tem os seus objectivos, na qual, estes
inclinam-se naquilo que é o estudo do património, por meio da identificação, mensuração e
comunicação das informações económicas e financeiras. Para (Magro, 2008), sendo a
contabilidade um sistema de informação fundamental na vida de qualquer empresa, é
necessário que essa informação seja útil e eficaz, para que sejam cumpridos os seguintes
objectivos:

a) Recolha: colecta de informação, para se atingir um fim;


b) Registo: classificação, organização e arquivação da informação;
c) Avaliação: análise do estado da informação, para que se faça possíveis estimativas e
correções;
d) Divulgação: dar a conhecer a todos utentes, da disponibilidade da informação.

Segundo (Nagatsuka, 2002) o objectivo principal da contabilidade é de gerar informações


para a tomada de decisões racionais aos utentes da informação contabilística.

1.4. A Contabilidade como sistema de informação

Sabendo que o sistema de informação é um conjunto de elementos interligados entre si, que
recolhem inputs (entradas) e outputs (saídas) para a gestão e fornecimento de dados para um
mecanismo de retroalimentação, o que possibilita ele ser integrado ao sistema organizacional
como ferramenta influente na tomada de decisões.

No que tange ao campo da contabilidade pode-se dizer, que a contabilidade como sistema de
informação segundo (Baessa, 2013), é um sistema de informação financeiro, cujo método de
trabalho consiste em recolher, processar e transmitir dados sobre a situação patrimonial e
financeira, com o objectivo de prover informações destinadas às actividades e decisões de
nível operacional, tático e estratégico da empresa e também para os utentes externos.

Segundo (Fonseca, 1997) sistemas de informação são mecanismos de apoio a gestão,


desenvolvidos com base na tecnologia de informação e com suporte da informática para
funcionarem como condutores das informações que visam facilitar, agilizar e otimizar o
processo decisório nas organizações.

7
Assim sendo, podemos observar que a contabilidade exerce um papel que ajuda a obter uma
visão geral da organização, sendo um canal de ligação entre os outros sistemas de informação,
como o marketing, recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento e produção, por outro, a
contabilidade e as informações produzidas pelos outros sistemas são expressos em termos
financeiros tornando possível desenvolver uma estratégia para atingir os objectivos e
organização de curto, médio e longo prazo. Logo, se torna claro que os sistemas de
informação financeiros e contabilísticos se encarregam da gestão de activos da empresa, tais
como o dinheiro, bónus e outros investimentos para maximizar os rendimentos. (Lopez, 2013)

1.5. Políticas contabilísticas


Segundo o (PGCA, 2014), define as políticas contabilísticas como sendo os princípios, bases,
convenções, regras e práticas adoptadas por uma entidade na preparação e apresentação das
demonstrações financeiras. As políticas contabilísticas explicam as bases de como as contas
foram preparadas, por exemplo, o método utilizado para valorizar os stocks e a produção.

A escolha das políticas a adoptar fica a cargo da gerência da entidade e deverá ser orientada
no sentido de não pôr em causa as características qualitativas e quantitativas que se
pretendem, que as demonstrações financeiras tenham.

1.5.1. Princípios gerais da contabilidade

Os profissionais da contabilidade e os utilizadores da informação financeira, têm vindo cada


vez mais a reconhecer a necessidade de existência de princípios, normas e procedimentos, que
tenham aplicação generalizada, e que cumpram com a harmonização contabilística a nível
mundial, de tal modo que se criou os princípios contabilísticos geralmente aceites para que se
tornasse possível a aplicação universal da contabilidade em qualquer território.

Segundo (Contente, 2013), princípios de contabilidade são regras, doutrinas e teorias que o
contabilista utiliza para fixar padrões de comparação e de credibilidade em função do
reconhecimento dos critérios adoptados para a elaboração das demonstrações financeiras, com
o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos
resultados das operações da empresa. O Plano Oficial de Contabilidade Explicado, citado por
(Bento, 2007) indica os seguintes princípios contabilísticos fundamentais:

a) Continuidade: considera-se que a empresa opera continuamente, com perspectiva


futura, ou seja, com a duração ilimitada. Desta forma, entende-se que a empresa não

8
tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, ou de reduzir
significativamente o volume das suas operações;
b) Consistência: considera-se que a empresa não altera as suas políticas contabilísticas,
de um exercício para outro. A menos que aconteça uma alteração significativa nas
operações das entidades, ou uma revisão da apresentação das demonstrações
financeiras, demonstre que uma alteração irá resultar numa mais adequada
apresentação dos acontecimentos e transações. A alteração tem de resultar pela entrada
em vigor de novas políticas contabilísticas;
c) Especialização: os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou
incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se
nas demonstrações;
d) Custo histórico: os registos contabilísticos, devem basear-se em custos de aquisição
ou de produção, juntamente com os custos incorridos até a entrada em armazém,
expressos em unidades monetárias nominais, quer em unidades monetárias ou em
unidades constantes;
e) Prudência: significa que tem de se integrar um grau de precaução ao fazer as
estimativas exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de
reservas ocultas ou provisões excessivas, ou ainda a deliberada quantificação de
activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso;
f) Substância sobre a forma: as operações devem ser contabilizadas atendendo a sua
substância e realidade financeira e não apenas à sua forma legal;
g) Materialidade: as demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos
que sejam relevantes e que possam influenciar nas avaliações ou decisões dos utentes
interessados.

1.6. Características das informações financeiras

A Contabilidade busca por meio da apreensão, quantificação, classificação, demonstração,


análise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio da entidade, a geração de informações
financeiras quantitativas e qualitativas sobre ela. A qualidade da informação contabilística é
proporcional ao grau de utilidade que ela oferece aos utentes na elaboração de projeções de
resultados futuros. Para que esta informação seja confiável ela deverá representar
adequadamente os eventos ocorridos na entidade.

9
De acordo a contribuição de (Padoveze, 2004) “a informação contabilística, deve ser tratada
como qualquer outro produto, que esteja disponível para o consumo. Ela deve ser desejada
para ser necessária”. Ela deve ser obtida com maior eficiência e oportunidade, devem
satisfazer todos os utilizadores para obedecer a um conjunto de requisitos, que lhe confira
compreensibilidade, relevância, fiabilidade e comparabilidade.

O Plano Geral de Contas (2001, pag.66) e o Plano Oficial de contabilidade (2007, pag.16), a
qualidade essencial da informação proporcionada pelas demonstrações financeiras é de que
sejam compreensíveis aos utentes, e devem apresentar as seguintes características de acordo a
tabela 1:

Tabela nº 1: Características das informações financeiras


CARACTERÍSTICAS DESCRIÇÃO
A informação financeira deve ser compreensível pelos seus usuários, sejam
Compreensibilidade
eles dotados ou não de conhecimento em aspectos económico-financeiros
A informação é relevante quando se torna necessária para a tomada de
decisões por parte dos utentes. A relevância influencia as decisões
Relevância
económicas dos utentes avaliando os acontecimentos passados, presentes e
futuros ou a confirmar ou corrigir as suas avaliações
É a qualidade que a informação tem de estar liberta de erros materiais e de
juízos prévios, ao mostrar apropriadamente o que tem por finalidade
Fiabilidade
apresentar ou se espera que razoavelmente represente, podendo, por
conseguinte, dela depender os utentes
A divulgação e a quantificação dos efeitos financeiros de operações e de
outros acontecimentos devem ser registadas de forma consistente pela
empresa e durante a sua vida, para identificarem tendências na sua posição
financeira e nos resultados das suas operações. Por esta razão, todos os
valores contidos nas demonstrações financeiras devem ser apresentados os
Comparabilidade
correspondents valores comparativos do período precedente para que se
faça uma comparabilidade no tempo, por conseguinte, divulgar as políticas
contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras para
que se faça uma comparabilidade no espaço, que é a comparação das
demonstrações financeiras entre as entidades
Fonte: Trabalho de final de curso, a contabilidade como instrumento de análise financeira nas
organizações.

.
10
Todavia, é notável que as informações geradas pela contabilidade, proporcionam aos seus
usuários uma base segura para as suas decisões, pela compreensão do estado em que se
encontra a entidade, seu desempenho, sua evolução, riscos e oportunidades que elas oferecem.

1.7. Usuários das informações financeiras

Quando se produz as informações contabilísticas ou financeiras, existe um grupo de agentes


que directa ou indirectamente, se irão interessar pelas informações disponibilizadas pela
entidade que elabora e divulga estas informações.

Os utilizadores da informação contabilística encontram-se divididos em dois grandes grupos.


Estes são os utilizadores internos e os utilizadores externos da informação disponibilizada
pela organização, que são:

a) Utilizadores externos: São pessoas que utilizam as demonstrações financeiras para o


processo decisório. Na qual, podemos encontrar os investidores, financiadores,
fornecedores outros credores comerciais, clientes, governo.
b) Utilizadores internos: São pessoas internas da entidade, como é o caso do gerente,
director e os empregados. Os utentes internos usam a contabilidade para ajudar no
processo de tomada de decisão.

Na perspetiva de (Alves, 2013), diz que a informação financeira, dados os seus atributos, é
útil para uma vasta gama de utilizadores na tomada de decisões. Por isso, deve estar
disponível no sentido de dar resposta às suas necessidades de informação. Particularmente os
gestores devem recorrer a estas informações para auxiliar nos seus processos de tomada de
decisões.

Sendo assim, é necessário que tanto os utilizadores internos e externos estejam sempre
informados sobre os resultados da empresa para criar um sentimento de credibilidade e
confiança, o que motiva os utentes a continuar a investir para o crescimento da empresa.

1.8. Processo de tomada de decisão

A arte de tomar decisões é importante no mundo dos negócios, visto que influencia os
resultados futuros de qualquer organização. Não há como evitar a tomada de decisão pois a
mesma encontra-se sempre diante de nós em todos os aspectos da vida. Numa empresa a todo

11
o momento uma decisão precisa ser tomada, e para o efeito se precisa de informações
relevantes para tomá-la, isso acontece geralmente quando estamos diante de um problema.

O processo de tomada de decisão, é essencial em qualquer tipo de organização, nele se


constroem estudos, análises, cenários de desenvolvimento, orçamentos, planos e programas de
acção. O processo de decisão só se considera completo quando se estabelecem os mecanismos
de controlo e evolução das ações correspondentes, isto é, quando é possível obter o feedback
sobre a resolução do problema que esteve na sua origem. (Teixeira, 2005)

Segundo (Daft, 2005), a tomada de decisão é o processo de identificar os problemas e as


oportunidades e em seguida solucioná-los. Tomar decisão é uma maneira de agir e a qualidade
das decisões é um factor de grande importância para o alcance dos objectivos.

Nas empresas as decisões têm de ser tomadas em função dos seus objectivos em diferentes
lapsos temporais para que se possa desempenhar as actividades de forma mais ambiciosa e
alcançar resultados excelentes dentro destes espaços de tempo, com intuito de corrigir
possíveis desvios e estar em pé de igualdade ou acima dos principais concorrentes. De acordo
(Teixeira, 2013), as decisões podem ser classificadas em:

Esquema nº 1: Classificação das decisões

São aquelas que estão surgindo pela


primeira vez, ou seja, são aquelas
decisões que o gestor deve tomar tendo
Não programadas em vista que outras soluções tidas
anteriormente pela empresa não se
encaixam na solução desse novo
problema.
DECISÃO
São caracterizadas por serem rotineiras e
estruturadas. Não necessitam de
Programadas intervenção do decisor sendo
permanentes e orientam a definição dos
objectivos, políticas e procedimentos
organizacionais;

Fonte: Elaboração própria. de final de curso, a


1.9. Componentes das demonstrações financeiras.
contabilidade como instrumento de análise financeira nas
organizações.Trabalho de final de curso, a contabilidade
Considerando que a demonstração financeira se traduz na representação financeira
como instrumento de análise financeira nas organizações
esquematizada Trabalho
da posiçãodefinanceira
final dee das transações
curso, de uma entidade,
a contabilidade como deve proporcionar
instrumento
informações acerca da sua de análisefinanceira,
situação financeira nas
queorganizações
preparadas .com este propósito vão de

12
acordo as necessidades comuns da maioria dos utentes, mas que não proporcionam toda a
informação de que estes possam necessitar para tomarem as suas decisões, uma vez que:

 Retratam efeitos financeiros de acontecimentos passados;


 Não proporcionam necessariamente informações não financeiras.

Segundo o (Ibracon, Npc 27), sublinha que as demonstrações contabilísticas são uma
representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data
e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data.

As informações financeiras, juntamente com outras constantes das notas explicativas às


demonstrações financeiras, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os fluxos
financeiros futuros da entidade, onde as mesmas devem identificar:

 O nome da entidade que relata;


 O período de relato;
 A moeda de relato e a respectiva grandeza.

Para o presente trabalho apresentaremos os seguintes componentes das demonstrações


financeiras:

1.9.1. Balanço Patrimonial

O Balanço patrimonial é uma demonstração financeira, que tem por objectivo mostrar a
situação ou saúde financeira e patrimonial de uma determinada entidade num determinado
momento, normalmente no final do ano. A partir dele, os gestores acedem às informações
mais amplas, no que toca aos meios monetários disponíveis, endividamentos, situação da
empresa com o estado e as fontes de financiamento de uma determinada empresa.

(Gonçalves, 2011) sublinha que o balanço patrimonial é a peça da demonstração financeira


em que os elementos patrimoniais estão agrupados segundo sua natureza, razão pela qual
permite-nos comparar o Activo com o Passivo para conhecermos o valor e a natureza do
Capital Próprio. Por outro lado, é através do balanço que podemos avaliar a empresa no ponto
de vista financeiro.

Todas as definições convergem, afirmando que, o balanço representa a posição patrimonial de


uma empresa, o mesmo está constituído por:

13
Esquema nº 2: Elementos do balanço patrimonial

ACTIVOS NÃO CORRENTES


ACTIVO Que se espera que permaneçam na
Recursos (bens e direitos) posse da entidade por um período
controlados por uma entidade superior a um ano.
como resultado de acontecimentos
passados e dos quais se espera que ACTIVOS CORRENTES
fluam para a entidade ter Que se espera que permaneçam na
benefícios económicos futuros. posse da entidade por um período
até um ano.

PASSIVO NÃO CORRENTES


PASSIVO Que se espera que venham a ser
Obrigações presentes da entidade pagos pela entidade num período
Elementos do provenientes de acontecimentos superior a um ano.
Balanço passados, do pagamento, dos quais
se espera que resultem exfluxos de
recursos da empresa incorporando PASSIVO CORRENTES
benefícios económicos. Que se espera que venham a ser
liquidados pela entidade num
período até um ano.

CAPITAL PRÓPRIO
Compreende os recursos próprios
da Entidade, e seu valor é a
diferença positiva entre o valor do
Activo e o valor do Passivo.

Fonte: Trabalho de final de curso, a contabilidade como instrumento de análise financeira nas
organizações.

14
1.9.2. Demonstração de Resultados

De acordo ao Plano Geral de Contabilidade (PGC), define a demonstração de resultados como


sendo uma demonstração contabilística destinada a evidenciar a composição do resultado
formado num determinado período de operações de uma entidade.

(Coelho, 2013) enfatizam que a demonstração de resultado permite avaliar a variação


quantitativa do património num determinado período de tempo. Revela por isso, o
desempenho de uma entidade em diferentes lapsos temporais. Entretanto, é representado em
um quadro, que evidenciam as componentes positivas e negativas do resultado gerado entre
dois balanços sucessivos (N e N-1), sendo que, esse resultado traduz o desempenho que a
entidade obtém para a utilização dos seus recursos nesse período. A demonstração de
resultados é constituída de acordo aos esquemas 3 e 4 abaixo:

Esquema nº 3: Elementos da demonstração de resultados

PROVEITOS E GANHOS
Correspondem aos aumentos dos benefícios económicos
durante o período, na forma de influxos ou melhorias de
activos ou diminuições de passivos que resultem em aumentos
dos capitais próprios, que não sejam os relacionados com as
contribuições dos participantes no capital próprio.

Elementos da CUSTOS E PERDAS


Compreendem as diminuições dos benefícios económicos,
Demonstração durante o período, na forma de exfluxos de passivos que
de Resultados resultem em diminuição dos capitais próprios, que não sejam
relacionados com as distribuições aos participantes no capital
próprio.

RESULTADOS
Resulta da diferença entre os proveitos e os custos.

Fonte: Trabalho de final de curso, a contabilidade como instrumento de análise financeira nas
organizações.

15
Esquema nº 4: Elementos da demonstração de resultados detalhados

Operacionais

Financeiros
PROVEITOS E
GANHOS Não operacionais

Extraordinários

Operacionais

Financeiros
CUSTOS E
PERDAS Não operacionais

Extraordinários

Elementos da Bruto = Vendas – Custos das Vendas


Demonstração
de Resultados
Operacionais = Proveitos
Detalhados Operacionais – Custos Operacionais

Financeiros = Proveitos Financeiros


– Custos Financeiros

Correntes = Proveitos Correntes –


Custos Correntes
Corresponde à soma algébrica dos
Resultados Operacionais e
RESULTADOS Financeiros

Extraordinários = Proveitos
Extraordinários– Custo
Extraordinários

Antes dos Imposto = Total dos


Proveitos – Total Custos

Do Exercício = Resultados Antes do


Imposto– Imposto Sobre os Lucros

Fonte: Trabalho de final de curso, a contabilidade como instrumento de análise financeira


nas organizações.
16
CAPÍTULO II - METODOLOGIA DO ESTUDO

2.1. Modo e Investigação

No que se refere o tipo de pesquisa, com foco principalmente nos objectivos relacionados a
este estudo utilizamos a pesquisa bibliográfica.

Na óptica de Marconi e Lakatos (1996, p.10), “a pesquisa bibliográfica é colocar o


pesquisador em contacto direito com tudo o que foi escrito, dito ou afirmado sobre
determinado assunto”.

Para este estudo, foi aplicado uma metodologia mista constituída por análise qualitativa e
quantitativa.

2.2. Técnicas de pesquisa

De acordo com os objectivos formulados para a realização da nossa pesquisa, achamos


conveniente recorrer as seguintes técnicas:

 Pesquisa bibliográfica: constitui na consulta de obras que tratam do nosso tema. As


informações recolhidas serviram para a formulação do problema, a constituição dos
instrumentos de investigação e para argumentar os resultados da nossa investigação.

2.3. Procedimentos e dificuldades encontradas

2.3.1. Procedimentos

Foram assim dados os seguintes passos:

 Contacto com alguns chefes de sectores para obtenção de alguns documentos de


grande interesse para o nosso trabalho;
 Observação directa dos documentos fornecidos pela empresa;
 Análise, interpretação e avaliação dos dados;

2.3.2. Dificuldades encontradas

As dificuldades que encontramos na elaboração do nosso trabalho foram as seguintes:

 Dificuldades na sensibilização dos participantes do nosso estudo;

17
 Dificuldade em fazer análise e interpretação dos resultados de investigação, tratando-
se de uma primeira vez que elaboramos um trabalho com este rigor científico.

2.4. Processamento e tratamento de dados

Para o processamento e tratamento de dados utilizamos alguns softwares como Microsoft


Word, Excel e PowerPoint, que possibilitaram na elaboração de gráficos, tabelas, etc.

18
CAPÍTULO III- ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.1. Caracterização da empresa Clamp, Lda

SIFLAJÓ, LDA, é uma sociedade por quota de direito angolano, com sede no Zango 3,
quadra F,nº 369E, Viana, Luanda, constituída em Dezembro de 2014, com um capital social
de 100.000.00 Kwanzas. NIF 548400163

A empresa tem como objecto a prestação de serviços na área de segurança para


entidades colectivas e singulares e, de modo geral, a práctica de todas e quaisquer operações,
de natureza jurídica e económica, legalmente admissíveis no ramo da segurança.

3.2. Análise financeira da SIFLAJÓ, LDA

Para a análise financeira contamos com as informações recolhidas da empresa SIFLAJÓ,


LDA de dois (2) exercícios económicos nomeadamente 2018 e 2019, que suportam as
seguintes informações:

 Balanço referente aos exercícios de 2018 e 2019, conforme a tabela 1;


 Demonstração de resultado, compreendido aos exercícios de 2018 e 2019, de acordo a
tabela 2.

19
Tabela

Empresa: SIFLAJÓ, LDA


nº 2: Balanço
Balanço em 31 de Dezembro patrimonial de 31 de Dezembro
de 2019 emexpresso
Valores 2019 em kwanza

Exercício
Designação Notas
2019 2018
ACTIVO
Activo não correntes: 46.522.438,21 39.747.777,89
Imobilizações corpóreas 4 19.822.831,52 10 543 166,92
Imobilizações em curso 26.699.606,69 24.654.078,71
Activo correntes: 105.652.536,45 85.952.987,53

Contas a receber 9 105.106.371,60 85.473.596,83


Disponibilidades 10 546.164,84 363.728,72
Outros activos correntes 11 0,00 115.661,98
Total do activo 152.174.974,66 125.700.765,42

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 5.712.369,74 6.058.141,80

Capital próprio 12 100 000,00 100 000,00


Resultados transitados 14 5.958.141,80 1.728.461,70
Resultados do exercício -345.772,06 4.229.68,10
Passivo não corrente: 129.793.829,77 119.642.623,62
Provisões para outros riscos e encargos 18
Outros passivos não correntes 19 129.793.829,77 119.642.623,62
Passivo corrente: 16.668.775,15 0,00
Contas a pagar 19 16.668.775,15
Empréstimos de curto prazo 20
Total do capital próprio e passivo 152.174.974,66 125.700.765,42

Fonte: SIFLAJÓ Lda.

20
Tabela nº 3: Demonstração de resultados de 31 de Dezembro em 2020

Empresa: SIFLAJÓ, LDA


Demonstração de resultados em 31 de Dezembro de 2019 Valores expresso
em kwanza
Designação Notas 2019 2018

Vendas 22
Prestações de serviços 23 122.394.904,00 122.905.653,00
Outros proveitos operacionais 24

Custos com o pessoal 28 105.361.088,82 95.198.803,26


Amortizações 29 4.103.218,00 4.420.866,76
Outros custos e perdas operacionais 30 127.278.867,06 17.476.23,44

Resultados operacionais -4.883.963,06 5.809.779,79

Resultados financeiros 31 38.191,00 -128.243,10


Resultados de filiais e associadas 32
Resultados não operacionais 33 4.500.000,00 360.863,45

Resultados antes de impostos -345.772,06 6.042.400,14

Imposto sobre os rendimentos 35 1.812.720,04

Resultados líquidos das actividades


correntes -345.772,06 4.229.680,10

Resultados extraordinários 34
Imposto sobre os rendimentos 35
Resultados líquido do exercício -345.772,06 4.229.680,10

Fonte: SIFLAJÓ, Lda.

3.2.1. Resultados alcançados na análise do endividamento da empresa

A partir das demonstrações financeiras calculamos um conjunto de indicadores que vão


permitir recolher as informações sobre o grau de endividamento da empresa SIFLAJÓ, LDA
que serão apresentados abaixo:

21
3.2.1.1. Rácio de endividamento geral

Passivo total
Rácio de endividamento geral =
Activo total

REG2018 = 119.642.623,62 = 0,95


125.700.765,42

146.462.604,9
REG2019 = = 0,96
152.174.974,66

A rentabilidade de endividamento da empresa SIFLAJÓ, LDA no ano de 2018 foi de 0,95


enquanto que, no ano de 2019 foi de 0,96. Significa que em 2019 o grau de endividamento da
empresa era de 95% dos recursos totais da empresa, sofrendo uma aumento de 1% no
exercício económico seguinte, as teorias dizem quanto menor for o índice de endividamento
geral, melhor será a situação financeira e económica da empresa.

3.2.1.2. Rácio de participação de capitais de terceiros

Passivo total
Rácio de participação de capitais de =
terceiros Capital próprio

119.642.623,62
RPCT2018 = = 1196,42
100.000

146.462.604,92
REG2019 = = 1464,62
100.000

O rácio de participação de capitais de terceiros para o ano de 2018 foi de 119,42 evidencia
logo que a situação económica e financeira naquele ano estava altamente comprometida, já
em 2019 aumentou 1464,62 ficando para 268,2 foi um aumento considerável, mas que não
deixa de ser crítico, desta forma, demonstra logo que os capitais próprios não são suficientes
para cobrir as dívidas totais da empresa.

22
3.2.1.3. Rácio da composição do endividamento

Passivo corrente
Rácio da composição do endividamento =
Passivo total

16.668.775,15
RCE2019 = = 0,1138
146.462.604,92

O rácio da composição do endividamento foi de 0,1138 no ano de 2019. Significa que para
100% do nível total de endividamento no ano de 2019 eram de 11% a curto prazo, o que
coloca a empresa num estado de preocupação muito forte, em querer saber se haverá tempo de
auferir recursos suficientes para o pagamento das dívidas.

3.2.2. Resultados alcançados na análise da rendibilidade da empresa

3.2.2.1. Rendibilidade do activo

Resultado líquido
Rendibilidade do activo =
Activo total

4.229.680,10
RA2018 = = 0,033
125.700.765,42

-345.772,06
RA2019 = = -0,002
152.174.974,66

A rendibilidade do activo para o ano de 2018 foi de 0,033 e para o ano de 2019 foi de -0,002
apresentando uma ligeira descida de 0,0013. Significa que, para o ano de 2019 a empresa
obteve perda de Akz 13,00 para cada Akz 100,00 dos capitais totais investidos, já no ano de
2018 obteve lucro de Akz 33,00 para cada Akz 100,00 dos capitais totais investidos.

3.2.2.2. Rendibilidade dos capitais próprios

Resultado líquido
Rendibilidade dos capitais próprios =
Capital próprio

23
4.229.680,10
RCP2018 = = 42,29
100.000
RCP2019 = -3457,72

A rendibilidade dos capitais próprios foi de 42,29 para o ano de 2018 e -3457,72 para 2019.
Significa que para o exercício de 2018 a empresa obteve um lucro de Akz 4 229,00 para cada
Akz 100,00 dos capitais próprios (investimento dos sócios), e uma perda no ano de 2019 de
3457,72.

3.2.2.3. Rendibilidade líquida das vendas

Resultado líquido
Rendibilidade líquida das vendas =
Vendas

4.229.680,10
RLV2018 = = 0,034
122.905.653,25

-345.772,06
RCP2019 = = - 0,002
122.394.904,00

A rendibilidade líquida das vendas para o ano de 2018 foi de 0,034 e - 0,002 para o ano de
2019. Significa que nos exercícios de 2018 e 2019 para cada Akz 100,00 de venda a empresa
obteve lucro de Akz 34,00 e perda de AKZ20,00 no ano de 2019 respectivamente.

3.2.3. Resultados alcançados na análise da liquidez

3.2.3.1. Rácio de liquidez imediata


Disponibilidade
Rácio de liquidez imediata =
Passivo corrente

RLI2019 = 3.143.614,70
= 0,030
102.367.017,82

24
O rácio de liquidez imediata para o ano de 2019 foi de 0,030 . Significa que no ano de 2019 a
empresa para cada Akz 100,00 de suas obrigações a curto prazo só consegue suportar com as
suas disponibilidades (os meios monetários que representam disponibilidades imediatas de
tesouraria, quer em dinheiro e quer em valores facilmente convertíveis em dinheiro) Akz 3..

3.2.3.2. Rácio de liquidez geral


Activo corrente
Rácio de liquidez geral =
Passivo corrente

111.663.055,50
RLG2018 = = 1,38
80.426.092,43

156.536.881,76
RLG2019 = = 1,52
102.367.017,82

O rácio de liquidez geral para o ano de 2018 foi de 1,38 e 1,52 para o ano de 2019. Significa
que naqueles dois anos, a empresa obteve activos convertidos em meios monetários líquidos
no mesmo período de tempo que corresponde a data de vencimento da dívida, ou seja, para
cada Akz 100,00 de suas obrigações a curto prazo a empresa consegue suportar todas elas e
ainda resta com Akz 38,00 para 2018 e Akz 52,00 para 2019.

3.2.3.3. Rácio de liquidez seca

Activo corrente – Existência


Rácio de liquidez seca =
Passivo corrente

105.652.536,45 - 0
RLS2019 = = 6,33
16.668.775,15

25
O rácio de liquidez seca para o ano de 2019 foi de 6,33. Significa que a empresa sem o valor
das existências consegue suportar as dívidas a curto prazo, ou seja, para cada Akz 100,00 de
suas obrigações a curto prazo a empresa consegue suportar 633Akz.

Tabela nº 4: Resumo dos indicadores financeiros

Ano
Designação
2018 2019
Rácio de endividamento geral 0,95 0,96
Rácio de participação de capitais de terceiros 1196,42 1464,62
Rácio da composição do endividamento --------- 0,1138
Rendibilidade do activo 0,033 -0,002
Rendibilidade dos capitais próprios 42,29 -3457,7
Rendibilidade líquida das vendas 0,034 -0,002
Rácio de liquidez imediata ------ 0,030
Rácio de liquidez geral 1,38 1,52
Rácio de liquidez seca ---- 6,33

Fonte: Autoria própria.

3.2.4. Equilíbrio financeiro

Neste capítulo iremos analisar o equilíbrio financeiro da empresa do biénio (2018 e 2019),
buscando as variáveis indispensáveis como o fundo de maneio e a necessidade de fundo de
maneio, indicadores que serão desenvolvidos abaixo:

a) Fundo de maneio (FM): corresponde a diferença entre o activo corrente e o passivo


corrente.

Tabela nº 5: Fundo de maneiro

Exercício
Designação
2018 2019
Activo corrente: 85952987,53 105.652.536,45
Passivo corrente: 00 16.668.775,15
Fundo de maneiro: 85952987,53 88.983.761,3

Fonte: Autoria própria.

26
O quadro mostra que a empresa nos anos de 2018 e 2019 obteve um fundo de maneio positivo
na ordem de AKZ 85952987,53 e AKZ 88.983.761,3respectivamente. O fundo de maneio
sendo uma margem de segurança de uma empresa, salienta-se que nos dois anos estava acima
daquela margem, se fosse ao contrário, e houvesse uma força compulsiva que exigisse da
empresa liquidar imediatamente as dívidas contraídas, a empresa devia recorrer aos capitais
próprios.

Verifica-se que nos anos de 2018 e 2019 a empresa tinha uma margem que salvaguardasse a
operacionalidade de suas actividades e não teria a necessidade de recorrer aos capitais
próprios para liquidar as dívidas que fossem cobradas de forma compulsiva.

b) Equilíbrio Financeiro: obtém-se quando os capitais permanentes e os passivos


correntes igualam-se aos activos da empresa.

Gráfico nº 1: Equilibrio financeiro, balanço gráfico.

ACTIVO NÃO CAPITAL

CORRENTE PERMANENTE

Akz 46.522.438,21 Akz 129.893.829,77

FUNDO DE MANEIO
Akz 88.983.761,3
ACTIVO CORRENTE
PASSIVO CORRENTE
Akz 105.652.536,45
Akz 16.668.775,15

Fonte: Autoria própria.

Capital permanente= Capital Próprio + Passivo Não Corrente

A empresa no ano de 2019, apresenta-se equilibrada o que demonstra que os ativos correntes
são satisfatórios para liquidar as divídas de curto prazo.

27
CONCLUSÃO

Este trabalho demonstrou a importância das demonstrações financeiras como ferramenta de


apoio nas pequenas e médias empresas, geradas através do estudo dos índices econômicos e
financeiros e de que maneira viabilizam a tomada de decisões de forma a contribuir para
evolução financeira das organizações.

A análise das Demonstrações Financeiras é dentre os instrumentos da Contabilidade uma das


ferramentas mais eficazes, transformando índices que são apenas números em interpretações
que dão origem a informações úteis para auxiliar os gestores a tomarem decisões coerentes
conforme a necessidade da empresa, identificando os aspectos negativos e positivos, buscando
soluções viáveis para retificar o que está com maior fragilidade e maximizando os pontos
sólidos da empresa.

Ao final pode-se verificar que o objectivo proposto foi alcançado, pois foi possível verificar
que a conhecer a importância das demonstrações financeiras como ferramenta de apoio nas
pequenas e médias empresas. ajuda na elaboração e preparação das demonstrações financeiras
e igualmente influencia na extração de informações relevantes para o processo de tomada de
decisão por parte dos utilizadores. Foi possivel verificar também a nossa hipotese que as
demonstrações influencia na extração de informações relevantes para o processo de tomada de
decisões.

Conclui-se que a empresa SIFLAJÓ, Lda, após o estudo das demonstrações financeiras e dos
índices, apresenta pontos positivos e negativos, através de indicadores de endividamento foi
possivel observar que a empresa cosegue fazer face aos capitais de terceiros, e como a mesma
mantém maior parte deste recurso alocado no curto prazo. Os indicadores de rendibilidade
apontam que a empresa não está a gerar resultados satisfatórios com excepção da
rendibilidade dos capitais próprios onde obteve um lucro negativo para o ano de 2019.

Os indicadores de liquidez demonstram que a empresa possui capacidade de honrar com as


suas obrigações a curto e longo prazo, excepto quando observados os indicadores de liquidez
imediata e a liquidez seca.

28
SUGESTÕES

Respondendo aos objectivos desde estudo, revelou-se a situação económica-financeira da


empresa SIFLAJÓ, Lda, fica como sugestão a utilização dos indicadores de análise financeira,
sendo as utilizadas neste estudo como também as demais que não foram utilizados, para dar
suporte no processo de decisão, melhorando a eficácia financeira e assim buscando um maior
retorno ao acionista/sócio e também como maneira de acompanhamento da evolução da
empresa.

29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alves, d. C. (2013). Contabilidade Financeira. Lisboa: Letra e Conceitos.

Assaf. (2006). Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas Editora.

Avilá. (2006). História da Contabilidade. Obtido em 01 de 04 de 2022, de Portal de


Contabilidade: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm

Bachtold, c. (2011). Contabilidade Básica. Curitiba.

Baessa, e. (2013). Obtido em 1 de Dezembro de 2021, de


https://core.ac.uk/download/pdf/38682734.pdf

Bento, j. (2007). Plano Oficial de Contabilidade Explicado. Porto Editora.

Chiavenato. (1998). As organizações de trabalho. Obtido em 01 de 04 de 2022, de


https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/as-organizacoes-
de-trabalho/15642

Coelho, L. (2013). Contabilidade Geral I. Portugal.

Contente, s. (2013). Contabilidade Geral.

Crepaldi. (2002). Obtido em 2 de Dezembro de 2021, de aedb:


https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/58016779.pdf

Daft, r. (2005). Processo Decisório nas Organizações. Obtido em 02 de Dezembro de 2021,


de Slideshire: https://pt.slideshare.net/sergiomacore/processo-decisrio-nas-organizaes

Fonseca. (1997). A informação contabilística no processo de tomada de decisão de


microempresas. Obtido de
https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/7844/1/Modelo_Trabalho_Final_Mestrado_D
avide%20Alves.pdf

Gomides, J. E. (s.d.). Universidade Estadual Paulista em França. Obtido em 27 de Novembro


de 2021, de UNESP: http://wwwp.fc.unesp.br/~verinha/adefinicaodoproblema.pdf

Gonçalves. (2011). Contabilidade Geral. Lisboa: Platáno.

Gonçalves, e. a. (2013). Obtido de


https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/39535/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%2
0-Carla%20Sofia_04.11%20%282%29.pdf

Ibracon. (s.d.). Universidade Federal de Ouro Preto. Obtido de


https://dof.ufop.br/demonstra%C3%A7%C3%B5es-cont%C3%A1beis

30
Lopez, Y. (2013). Sistemas de informação para a gestão. Obtido de
https://www.researchgate.net/publication/319423421_Sistemas_de_informacao_para_
gestao

Lousã, A. e. (2015). A Contabilidade e a Gestão Diária. Plural Editora.

Magro. (2008). Manual de Contabilidade Angolano. Porto Editora.

Martini, l. (2013). Obtido de Educação Colectiva:


https://educacaocoletiva.com.br/assets/system_files/material/phpCggYZ11779.pdf

Maximiano. (2012). Ambiente Organizacional. Obtido em 1 de Dezembro de 2021, de


https://administradores.com.br/artigos/as-pessoas-e-o-ambiente-organizacional

Nagatsuka, D. e. (2002). Manual de Contabilidade Introdutória. São Paulo: Thompson


Learning.

Padoveze. (2004). Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas.

Padoveze. (2008). Teoria da Contabilidade. Obtido de


https://www.passeidireto.com/arquivo/66727795/trabalho-de-teorida-da-contabilidade

PGCA. (2014). Plano Geral de Contabilidade Angolano. Angola.

Sá Silva, E. (2010). Gestão financeira análise de fluxos financeiros. (A. Pereira, Ed.) Porto:
Editorial S.A. Obtido de
http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/12349/1/PDF%20-
%20Andr%C3%A9ia%20Pereira%20dos%20Santos.pdf

Silva. (2013). Obtido de


https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/39535/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%2
0-Carla%20Sofia_04.11%20%282%29.pdf

Silva, p. (2010). Análise Financeira. Obtido em 2 de Dezembro de 2021, de Unijui:


https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/1248/Anali
se%20Financeira.pdf?sequence=1

Teixeira. (2005). Obtido em 01 de 04 de 2022, de


https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/7844/1/Modelo_Trabalho_Final_Mestrado_D
avide%20Alves.pdf

31

Você também pode gostar