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Divisão de Economia e Gestão

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

Trabalho de Licenciatura

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DA EMPRESA F.S SO REPARAÇÃO,


LDA., DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2016

Autor:

Sidney Jorge Tulssy

Tete, Agosto de 2018


Sidney Jorge Tulssy

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DA EMPRESA F.S SO REPARAÇÃO,


LDA., DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2016

Relatório de gestão de contas da empresa F.S.


SÓ REPARAÇÃO, Lda., do exercício
económico de 2016, apresentado como
requisito para a obtenção do grau de
Licenciatura em Contabilidade e Auditoria.

Supervisor: Mestre Frederico Josse

Tete, Agosto de 2018


SUMÁRIO EXECUTIVO

A F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda., é uma empresa com sede localizada na cidade de Tete, no
exercício económico configurada como sendo uma oficina de manutenção e reparação de
viaturas. A empresa esta localizada na Av. Julius Nhierere, bairro Matundo, estrada
nacional numero 7. O local foi escolhido devido ao grande fluxo de pessoas e por ser fácil
acesso, e em um local onde se centralizam as classes alta e media sociedade. Devido a
carência desse segmento no mercado, optamos em criar algo que atendesse a necessidade
dos nossos clientes. Temos um público-alvo muito grande na cidade, devido a pouca
concorrência e devido a nosso grande diferencial de unir a manutenção e reparação de
viatura. Dispomos de um capital de 1.500.000,00 MT, que será necessário para o inicio das
actividades, mas com foco de um investimento quase que total do retorno esperado, nossa
meta de investimento no final do ano e de 2.000.000,00,MT visando que nossa empresa
tem que estar constantemente investindo em marketing e comicidade para o cliente. A
sociedade conseguiu obter um total de 14 clientes que garantiram um volume de receitas de
cerca de 1.051.730.897,49 mil milhões de meticais contra os 1,027.256,23 mil milhões de
meticais inicialmente previstos. O resultado líquido do período foi positivo na ordem de
48.196.191,43 milhões de meticais contra cerca de 24.098.095,71 milhões de meticais
previstos no início do exercício. A tesouraria líquida do período foi positiva no valor de 67
milhões de meticais contra 2.561.852,42 milhões previstos. E em 31 de Dezembro de 2017,
a empresa detém um índice de liquidez geral de 2,94 e solvabilidade de 1,00 e dívidas a
pagar de 23 milhões de meticais. O montante de dinheiro gerado pelas operações do
período foi de cerca de 67 mil milhões de meticais. A empresa contribuiu na redução do
desemprego admitindo um total de 9 trabalhadores. Portanto, os indicadores apresentados
provam que, a sociedade teve um desempenho positivo que superou as previsões e, prevê
incrementar suas receitas para o exercício de 2017 em cerca de 25% através do aumento da
carteira de clientes, inovações e desenvolvimento de novos produtos/serviços. Acreditamos
que os clientes vão contratar os serviços tendo em vista as vantagens e facilidades partir
dos serviços prestados.
Palavras - chave: A F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda., Demonstrações Financeiras e Relatório
de Gestão.

I
DEDICATÓRIA

Dedico o presente Trabalho em primeiro lugar a


minha Mãe Elizabeth Olímpio Chiveve, o meu muito
obrigado por ter-me ensinado a importância de
aprender a estudar. Em memória do meu padrasto
Pedro Matola, o meu muito obrigado por ter incutido
a ideia de sempre lutar e correr atrás dos meus
objectivos. De igual modo dedico, aos meus irmãos,
pelo ensinamento, força, coragem nos bons e mãos
momentos da minha vida.

II
AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus todo-poderoso por ter-me dado saúde e forças para superar as
dificuldades.

A está Universidade, seu corpo Docente, Direcção e Administração que oportuna aram a
janela que hoje vislumbrou um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no
mérito e ética aqui presentes.

Ao meu orientador Mestre Frederico Josse, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube,
pelas suas orientações e incentivos.

Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.

E todos que directa ou indirectamente fizeram parte da minha formação, o meu muito
obrigado.

III
DECLARAÇÃO

Eu, Sidney Jorge Tulssy, declaro por minha honra que o presente relatório foi por minha
autoria, com a parceria do meu sócio e com ajuda do meu supervisor. Declaro que também
que este nunca foi apresentado numa ou outra destituição de ensino para obtenção de
qualquer grau de licenciatura, por alguém que não sejam os elementos que compõem a
sociedade referente.

____________________________________________

(Sidney Jorgy Tulssy)

IV
APROVAÇÃO DO JÚRI

Este trabalho foi aprovado com a classificação de ________________________ e


expressão numérica de _______valores no dia ______ de ___________________ 2018
por nós, membros do júri examinadores do Instituto Superior Politécnico de Tete.

__________________________________________________________

(Presidente do júri)

___________________________________________________

(Oponente)

_________________________________________________________

(Supervisor)

V
LISTA DE ABREVIATUTRAS

% Percentagem

BF Balanço Funcional

BP Balanço patrimonial

DR Demostração de Resultados

EN Estrada Nacional

FC Fluxo de caixa

IRPC Imposto sobre os rendimentos das pessoas colectivas

IRPC Imposto Sobre Rendimento de Pessoas Colectivas

IRPS Imposto sobre rendimentos da pessoa singular

IVA Imposto sobre valor acrescentado

Lda. Limitada

MT Metical

NUIT Numero Único de Identificação Tributaria

PGC-NIRF Plano Geral de Contabilidade adoptado às Normas Internacionais de Relato


Financeiro

PME’S Pequenas e Medias Empresas

VI
ÍNDICE DE TABELA

Tabela 1- Identificação da Empresa ...................................................................................... 2


Tabela 2- Distribuição do capital social ................................................................................ 2
Tabela 3- Regime de Laboração ............................................................................................ 4
Tabela 4- Factor crítico do sucesso ..................................................................................... 15
Tabela 5- serviços e Manutenção ........................................................................................ 18
Tabela 6- Calculo de Preço .................................................................................................. 18
Tabela 7- Distribuição de vendas trimestrais ...................................................................... 23
Tabela 8-Balanço Funcional ................................................................................................ 25
Tabela 9-Demonstração de Resultados à Custeio Variável ................................................. 27
Tabela 10-Demonstração de Rácios .................................................................................... 28
Tabela 11-Análise Financeira e Económica a Longo Prazo ................................................ 28
Tabela 12-Indicadores económicos e financeiros ................................................................ 29
Tabela 13-Demonstração de Resultado por Natureza ......................................................... 32
Tabela 14-Demonstração de Resultado por Funções .......................................................... 33
Tabela 15-Balanço Patrimonial ........................................................................................... 34
Tabela 16-Demonstracao de Fluxo de Caixa por Método Directo ...................................... 36
Tabela 17-Proposta para Aplicação de Resultado ............................................................... 49
Tabela 18- Mapa de Desvio ................................................................................................. 50

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1- Logótipo e slogan................................................................................................... 4


Figura 2-Organograma funcional .......................................................................................... 5

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1-Distribuição dos trabalhadores por sexo e nível ................................................... 3


Gráfico 2-Lógica evolutiva da empresa................................................................................. 6
Gráfico 3-Distribuição de vendas trimestrais ...................................................................... 23
ÍNDICE GERAL

SUMÁRIO EXECUTIVO ...................................................................................................... I


DEDICATÓRIA ................................................................................................................... II
AGRADECIMENTO .......................................................................................................... III
DECLARAÇÃO .................................................................................................................. IV
APROVAÇÃO DO JÚRI ..................................................................................................... V
LISTA DE ABREVIATUTRAS ......................................................................................... VI
I. NOTA INTRODUTÓRIA.................................................................................................. 1
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................... 2
1.1. Identificação da Empresa ........................................................................................ 2
1.2. Participação do capital social .................................................................................. 2
1.3. Infra-estruturas ........................................................................................................ 2
1.4. Recursos Humanos ................................................................................................. 3
1.4.1. Logótipo e slogan da Empresa ........................................................................ 4
1.5. Regime de Trabalho ................................................................................................ 4
1.5.1. Estrutura organizacional .................................................................................. 4
1.5.2. Organograma da Empresa ............................................................................... 4
1.6. Caracterização das actividades desenvolvidas ........................................................ 5
1.6.1. Actividade de Investimento ............................................................................. 5
1.6.2. Actividade Operacional ................................................................................... 5
1.7. Lógica evolutiva da empresa .................................................................................. 6
1.8. Referencias Externas ............................................................................................... 6
1.8.1. Condições do Mercado .................................................................................... 8
1.8.2. Investimento .................................................................................................... 8
1.8.3. Financiamento ................................................................................................. 8
2. DEFINIÇÃO DO CENÁRIO COMPETITIVO ........................................................... 10
2.1. Análise Contextual ................................................................................................ 10
2.1.1. Contexto Económico ..................................................................................... 10
2.1.2. Contexto Político ........................................................................................... 10
2.1.3. Contexto Tecnológico ................................................................................... 10
2.2. Análise transaccional ............................................................................................ 11
2.2.1. Concorrentes .................................................................................................. 11
2.3. Análise SWOT ...................................................................................................... 13
2.3.1. Pontes Fortes ................................................................................................. 13
2.3.2. Oportunidades ................................................................................................ 13
2.3.3. Pontos Fracos ................................................................................................. 13
2.3.4. Ameaças......................................................................................................... 13
3. FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA ............................................................................. 14
3.1. Visão ..................................................................................................................... 14
3.2. Missão ................................................................................................................... 14
3.3.Valores ....................................................................................................................... 14
3.4. Objectivo ................................................................................................................... 14
3.5. Posicionamento ..................................................................................................... 14
3.6. Factor crítico de Sucesso ...................................................................................... 15
3.7. Estratégia Empresarial .......................................................................................... 15
3.7.1. Estratégia Genéricas ........................................................................................... 15
3.7.2. Liderança no Custo............................................................................................. 15
3.7.3. Diferenciação ..................................................................................................... 16
3.7.4. Foco .................................................................................................................... 16
4. ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO .......................................................................... 17
4.1. Matriz Produto-Mercado ....................................................................................... 17
4.2. Integração vertical ................................................................................................. 17
4.3. Integração Horizontal ........................................................................................... 17
4.4. Diversificação ....................................................................................................... 17
4.5. Internacionalização ............................................................................................... 17
5. ESTRATÉGIA DE MARKETING .............................................................................. 18
5.1. Serviço .................................................................................................................. 18
5.2. Preço ..................................................................................................................... 18
5.3. Praça...................................................................................................................... 19
5.4. Promoção .............................................................................................................. 19
6. ESTRATÉGIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS
HUMANOS ......................................................................................................................... 20
6.1. Planeamento de Recursos Humanos ..................................................................... 20
6.2. Recrutamento e Selecção ...................................................................................... 20
6.3. Formação e Desenvolvimento .............................................................................. 20
6.4. Sistema de Recompensa ........................................................................................ 20
6.5. Gestão de Carreiras ............................................................................................... 21
6.6. Avaliação de Desempenho.................................................................................... 21
6.7. Principais acontecimentos do ano2016 ................................................................. 22
7. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ............................................................... 24
7.1. Analise Financeira ................................................................................................ 24
7.2. Análise Económica ............................................................................................... 24
7.3. Balanço Funcional ................................................................................................ 25
7.4. Demonstração de Resultados à Custeio Variável ................................................. 27
7.5. Demonstração de Rácios ....................................................................................... 28
7.6. Análise Financeira e Económica a Longo Prazo .................................................. 28
7.7. Indicadores económicos e financeiros .................................................................. 29
7.8. Interpretação dos rácios ............................................................................................ 30
8. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ....................................................................... 32
8.1. Demonstração de Resultado por Natureza ............................................................ 32
8.2. Demonstração de Resultado por Funções ............................................................. 33
8.3. Balanço Patrimonial .............................................................................................. 34
8.4. Demonstração de Fluxo de Caixa por Método Directo ........................................ 36
9. NOTA EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ....................... 38
10. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESUALTADO ............................................. 49
11. MAPA DE DESVIOS .............................................................................................. 50
12. COMCLUSÃO E AGRADECIMENTO .................................................................. 51
12.1. Conclusão: ......................................................................................................... 51
12.2. Agradecimento para as Entidades que Fizeram Parte das Actividades da
Empresa 51
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 52
14. ANEXOS .................................................................................................................. 53
I. NOTA INTRODUTÓRIA

Este relatório de gestão e contas diz respeito as actividades realizadas pela empresa durante
o período de 2016, feito no âmbito da cadeira simulação empresarial do curso de
contabilidade e auditoria do Instituto Superior Politécnico de Tete, cujo objectivo da
disciplina é de relacionar a teoria com a pratica. Desta forma foi criada uma empresa na
qual foi designada “F.S só reparação, Lda.”, vocacionada na actividade de prestação de
serviço de manutenção e reparação de viaturas, que teve o início das suas actividades com
um capital social de 1.500.000,00MT. Deste modo o valor foi utilizado no investimento
para o começo das actividades. Pretende-se com este relatório de gestão e contas
proporcionar uma imagem verdadeira e apropriada na sua informação contida bem como
proporcionar um fácil entendimento da mesma por parte dos utilizadores desta informação,
com isso a empresa seguiu rigorosamente os princípios da contabilidade geralmente aceites
para elaboração das demonstrações financeiras em Moçambique, à serem divulgadas aos
sócios e os investidores. Para começar será elaborado o relatório onde se fará um breve
enquadramento da actividade da empresa, comentário sobre os resultados obtidos durante o
ano económico de 2016, para tal serão apresentadas as demonstrações financeiras tais
como: balanço patrimonial, demonstração de resultado por natureza e por função,
demonstração de fluxo de caixa, notas explicativas, e uma breve análise económica e
financeira tais como: balanço funcional, demonstração de resultado a custeio variável e os
respectivos rácios. Porém a empresa recém-criada, ainda não tem instalações próprias. A
informação obtida através da avaliação da operatividade das reparações de viaturas na
empresa é um instrumento para que os gestores de empresa possam tomar decisões no
sentido de atingir metas determinados no planeamento.

1
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
1.1.Identificação da Empresa
A F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. é uma empresa de prestação de serviço de manutenção e
reparação de viaturas, criada em 2016, como uma sociedade na forma de responsabilidade
limitada. É tutelado pelo ministério da indústria e comércio, esta inscrita na conservatória
do registo comercial de entidades legais no regime geral de tributação.
Tabela 1- Identificação da Empresa

Designação social: F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda.


Endereço: Av. Júlio Nhiyerere Nr. 251– Tete
Contacto: 21260393
Fax: 21260393
NUIT:034000274
Endereço electrónico: f.ssóreparação@tdm.co.mz
Sector de actividade: Prestação de serviço de manutenção e reparação de viaturas.

1.2.Participação do capital social


O capital social da empresa esta dividido por dois sócios: Ferdinando orlando Eugénio
Sebastião e Sidney Jorge Tulssy.
Tabela 2- Distribuição do capital social

1.3.Infra-estruturas
Tomando em consideração, que a empresa está numa fase inicial, estabeleceu um contrato
de arrendamento com a empresa Imobiliária de Moçambique, onde está a funcionar o seu
escritório e a Garagem. A F.S Só REPARAÇÃO, Lda. pensa em construir as suas próprias
instalações num futuro breve.

2
1.4.Recursos Humanos
A gestão de pessoas insere-se numa política que privilegia a competência,
responsabilização, o mérito, o reconhecimento e valorização. Todavia, a contratação do
pessoal foi feita com base na avaliação do nível académico sem distinção e obedecendo o
critério de qualidade, justiça, profissionalismo e disponibilidade. A atribuição de
responsabilidade foi mediante a teoria de Max Weber, que visa um tratamento equitativo
de todos os trabalhadores. Cada um é distribuído a responsabilidade de acordo com as suas
capacidades e competências.
O Capital Humano, neste momento este composto por 9 trabalhadores, dos quais sete são
homens e Duas são mulheres.
Gráfico 1-Distribuição dos trabalhadores por sexo e nível

Distribuição de trabalhadores por sexo e nivel


2,5

1,5 Mulheres
Homens
1

0,5

0
Superior Médio Básico

3
1.4.1. Logótipo e slogan da Empresa
Figura 1- Logótipo e slogan

1.5.Regime de Trabalho
A empresa para o funcionamento das suas actividades, adopta o regime de laboração
estabelecido no número 1 do artigo 85 da lei numero 23/2007 de 1 de Agosto, que diz que
o período normal do trabalho não pode ser superior a 8 horas por dia. Neste sentido a
empresa estabeleceu o seguinte horário semanal:
Tabela 3- Regime de Laboração

Regime Laboral Horas de Trabalho Intervalo Saída


Segunda à Sexta Primeiro Turno: Folga do 1º turno 16: 00 Horas
07:00 Horas-15:00horas
Segundo Turno: Folga do 2º turno 23:00 Horas
15:h00-22:00horas
Sábado 08:00horas – 13:00 horas

1.5.1. Estrutura organizacional


Segundo Teixeira (1998, p, 91), a estrutura organizacional é o conjunto de relações formais
entre os grupos e os indivíduos que constituem a organização. Define as funções de cada
unidade da organização e os modos de colaboração entre as diversas unidades e é
normalmente representada por um diagrama chamado organograma. A F.S SÓ
REPARAÇÃO, Lda. apresenta a seguinte Estrutura.

1.5.2. Organograma da Empresa


A estrutura organizacional da F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. Foi concebida como elemento
imprescindível na busca da conectividade, flexibilidade, qualidade e produtividade da
organização, de um lado, e da satisfação do seu público-alvo. Com as estratégias
previamente definidas, procede-se a reflexão sobre a estrutura organizacional de forma a

4
estabelecer suporte necessário ao cumprimento da missão e alcance dos objectivos
estabelecidos. Nesse âmbito, apresenta-se a seguir o organograma funcional.

Figura 2-Organograma funcional

Director
Deral

Departamento de Auditoria
Interna

Gestor de
Tecnico de Area Chefe de
Balconista recursos
contabilidade operacional deposito
humanos

1.6.Caracterização das actividades desenvolvidas


1.6.1. Actividade de Investimento
A empresa procurou investir na aquisição de alguns equipamentos básicos, administrativos
e de transporte, estes equipamentos constitui um património da entidade, procuramos obter
equipamentos de maior qualidade e de maior durabilidade. A compra destes equipamentos
serviram para melhorar os serviços e abrir uma satisfação aos funcionários. Alugou-se um
escritório amplo com um endereço fixo para realização das actividades. O maior desafio da
empresa é ganhar a concorrência e satisfazer os clientes de modo a concretizar os seus
planos. As regras políticas e boas práticas na empresa seguira o nível de desenvolvimento
que a mesma ira tendo ao longo de tempo.
Com o acréscimo da concorrência no mercado, a empresa dispõe uma área comercial mais
forte que trabalha só para manter os clientes na empresa, promovendo a imagem junto aos
consumidores em apostarem nos produtos da Empresa.
A empresa também tem objectivo de expandir os seus negócios para outros mercados
internacional, embora seja uma tarefa muito difícil, mas encontramos forças para
desenvolver esta actividade pelo mundo lá fora.
1.6.2. Actividade Operacional
A Prestação de serviços é a actividade, que confere dimensão do negócio e por conta disso
para a satisfação dos clientes a empresa conto com funcionários capazes de intervir no
processo de Prestação de serviços, manutenção, e reparação de viaturas de forma eficiente.

5
Neste contexto os serviços são diversificados conforme as necessidades dos clientes,
portanto os serviços estão divididos em 2 vertentes nomeadamente: Manutenção e
reparação
Manutenção: Troca de pneus, filtro, Óleo, Massa, Correa, etc.
Reparação: Motor, Travão, luzes, Alarme, etc.

1.7.Lógica evolutiva da empresa


A boa conduta e prática que os trabalhadores da empresa oferecem no exercício das suas
actividades justificam a forma brusca de crescimento das prestações de serviços na
empresa. A empresa sempre teve o plano de expansão para novas áreas geográficas e se
possível cobrir até o mercado internacional, apesar de sermos novos no mercado já é
notório o crescimento interno e externo da nossa empresa no que concerne ao clima
organizacional, amizades, confiança entre outras qualidades. Portanto durante o exercício
económico a empresa apresentou um crescimento trimestral das receitas em relação aos
custos operacionais como ilustra o gráfico abaixo.
Gráfico 2-Lógica evolutiva da empresa

Título do Gráfico
140.000.000,00
Título do Eixo

120.000.000,00
100.000.000,00
80.000.000,00
60.000.000,00
40.000.000,00
20.000.000,00
-
1 2 3 4
Trimestr Trimestr Trimestr Trimestr
e e e e
Prestações de Serviços 1.497.247,16 37.281.931,8 48.973.583,8 114.287.695,
Custos operacionais e
834.410,38 16.688.207,6 25.032.311,4 83.441.038,2
financeiros
Resultados Liquido do
662.836,78 20.593.724,1 23.941.272,3 30.846.657,2
período

1.8.Referencias Externas
A F.S SÓ REPARAÇÃO, LDA., para desenvolver as suas actividades teve que relacionar
com outros agentes da praça e também com alguns do mundo empresarial, agentes que
eram clientes, fornecedores, banca, credores diversos da empresa.

6
a) Fornecedor
A escolha de um fornecedor foi um passo muito importante para a nossa empresa, a
formação e a boa selecção de parcerias com um bom fornecedor permitiu a ascensão da
nossa empresa no contexto de desenvolvimento no mercado.

A empresa tende a procurar sempre um bom relacionamento com os seus fornecedores de


modo que estes deixem sempre claro sobre os novos produtos, novas qualidades, novas
tendências, novas informações sobre o produto no mercado para obter vantagem em
relação aos concorrentes directos. A F.S SO REPARAÇÃO, Lda.

b) Clientes

A F.S Só Reparação, Lda. Possui vários clientes e qualquer mudança das necessidades e
perspectiva deles afectará o ambiente da empresa, pós esta terá que se adaptar as suas
estratégias com vista a satisfação das necessidades e desejos dos mesmos. O facto de o
Mercado possuir distintos clientes, os profissionais de marketing da empresa, empenha-se
no máximo no estudo constante para aferir as necessidades e desejos dos clientes e
consumidores para que a empresa consiga manter o seu nível de vendas e satisfazer
plenamente as suas necessidades.
Actualmente a empresa conta com cerca de 14 clientes nomeadamente:
1. Fundo Nacional de Turismo
2. FABE Security, Lda.
3. VF Informatic, Lda.
4. Marvina Builders, Lda.
5. Petrocalton, Lda.
6. Construfort, Lda.
7. SS Mob Escritorio, Lda.
8. GN Cleaning, Lda.
9. Maricris Mobiliários, Lda.
10. AtachandMotors, Lda.
11. Kolima, Lda.
12. ME Car, Lda
13. Papelaria Esmeraldaive, Lda.
14. CJ Consultores, Lda.

7
c) Consultores de Contabilidade
Para a analise de informações financeiras, referentes a contabilidade a empresa contratou a:

1. CJ Consultores, Lda.
d) Auditor e Revisor
A empresa contratada para verificação das demonstrações financeiras foi a:

1 CI Consultores, Lda., para efectuar serviços de Auditoria.


e) Instituição bancaria
A instituição bancaria em que a empresa efectuou as transacções bancarias é o:

1 Banco ideal

1.8.1. Condições do Mercado


A F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. Teve que praticar preços ligeiramente abaixo dos
praticados por outras empresas do sector. Esta decisão de baixar os preços teve como
influencia o objectivo de obter uma maior quota no mercado, que venha permitir um
crescimento sustentável nos próximos anos. O mercado dos nossos serviços prestados, tem
se caracterizado tem se caracterizado como sendo bastante competitivo apesar do aumento
da concorrência com preços mais baixos, a qualidade dos nossos serviços, aliada a
seriedade com que a empresa actua, tem melhorado a confiança dos clientes.
De igual modo, a empresa continua a efectuar um esforço continuo na concepção e
introdução no mercado, quer de novos serviços prestados já existente mas
substancialmente com melhor qualidade.

1.8.2. Investimento
Para o arranque das actividades a empresa, fez investimentos na aquisição de
equipamentos básicos, Administrativos, de transporte, bem como a contratação do pessoal
experiente de modo a garantir que as actividades sejam realizadas com um mínimo de
qualidade. Por outro lado, garantir igualmente que o mercado alvo dos serviços prestados
pela empresa seja feito de forma eficaz e com alta qualidade.

1.8.3. Financiamento
A empresa tem o Banco Ideal como o financiador, concedendo empréstimo a taxas normais
com prazo de pagamento consideráveis. Logo no início das actividades recorreu-se ao

8
financiamento junto da instituição referida, e esta sendo liquidado normalmente em
prestações semestrais.

9
2. DEFINIÇÃO DO CENÁRIO COMPETITIVO

2.1.Análise Contextual
Refere-se ao ambiente externo que directa ou indirectamente pode afectar no
funcionamento da empresa, esta análise é feita baseando-se em varias vertentes como:
económicos, políticos, tecnológicos e sociocultural.

2.1.1. Contexto Económico


O contexto económico designa um grupo de variáveis contextuais com influência no
desempenho e na actividade e traduz a situação económica e determina as trocas de bens e
serviços, e informação na sociedade.
Segundo o boletim económico 30.11.2015, a actividade económica de Moçambique
continuou a apresentar sinais de desaceleração ao longo de 2015, este facto impede a
entrada de muitos investimentos financeiros por lado nacionais e estrangeiros por outro
lado.

2.1.2. Contexto Político


Em quaisquer pais, o estado é que cria normas, regras, leis, decretos para regular o
funcionamento de negócios, sendo assim, é necessário todas as empresa que se encontram
a operarem em Moçambique são obrigadas plenamente a seguir plenamente esses
mandamentos.

Para evitar a perda do investimento, a FS Só Reparação, Lda.; tem estado a acompanhar as


mudanças nas legislações. Por outro lado, devido o ambiente turbulento-tensão política
militar protagonizado pelos homens armados, prejudica no funcionamento do comércio e
no desenvolvimento da economia moçambicana bem como na entrada de novos
investimentos.

2.1.3. Contexto Tecnológico


Com o avanço da tecnologia que tem vindo a se verificar a nível nacional e internacional a
F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. não ficou alheia a novas tecnologias implementadas na área
de segurança das instalações da empresa. Para garantir a satisfação dos seus clientes a F.S
SÓ REPARAÇÃO, Lda. investe em tecnologias de uso chips de segurança nas viaturas dos
clientes que solicitarem, para o registo de operações investiu-se na compra de
computadores e câmaras de segurança de alta qualidade que capta imagem e som no tempo
oportuno.

10
A sociedade Moçambicana tem fácil acesso a mundo de informação através de meios como
a internet, jornal, televisão, telemóvel e outros. Estes aspectos vão contribuir para o melhor
funcionamento da nossa actividade, como exemplo na produção, e na divulgação da nossa
oferta.
Em suma, para se conseguir afirmar neste mercado é necessário um intenso
acompanhamento da evolução da tecnologia para melhorar a qualidade dos produtos e
serviços prestados.

2.1.4. Contexto Sociocultural


No que tange contexto social verifica-se a necessidade dos clientes em manter a segurança
das suas viaturas assim como a sua integridade física, a nossa empresa oferece serviços de
manutenção e reparação de qualidade e inovação de modo a responder as necessidades dos
clientes.

No que refere a província de Tete tem vindo a receber vários investimentos externos e
internos o que impulsiona maior procura de serviços de manutenção e reparação, nesse
contexto a F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. procura sempre satisfazer as necessidades das
empresas no que diz respeito a serviços de manutenção e reparação.

2.2.Análise transaccional
A análise do meio envolvente transaccional permite-nos avaliar a atractividade do sector,
identificando as forças competitivas com impacto no negócio, ou seja, permite-nos avaliar
como a empresa é afectada pelos seus clientes, concorrentes, fornecedores e produtos
substitutos.

2.2.1. Concorrentes
“Concorrentes são os elementos do ambiente que disputam as mesmas entradas
(fornecedores) e as mesmas saídas (clientes) da organização.” (Edalberto Chiavenato).

Na nossa área de actuação a empresa tem noção de que há no mercado empresas que atuam
no mesmo ramo de actividade. Para não perder a boa imagem com seus clientes a F.S SO
REPARAÇÃO, limitada faz uma sondagem de métodos operados pelos seus concorrentes,
para busca de novas estratégias eficientes para manter o seu posicionamento no mercado.

A empresa teve como principal concorrente para o exercício de 2016 a EMA


MANUTENSÃO, Lda.

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a) Pontos fortes

A maioria destes concorrentes já possuem muito tempo de experiência no que diz respeito
ao desempenho das suas actividades e detém uma maturidade no mercado de negocio,
impedindo assim as novas empresas no acesso ao cliente.
b) Pontos fracos

A nossa empresa conseguiu constatar que a concorrente faz uso de peças e subsalente e
matérias usados no decorrer das suas actividades são de péssima qualidade.

c) Estado
Estado um dos denominadores principais na actividade comercial este contribui bastante na
criação de leis que regulam as actividades comerciais, o estado com criação e fiscalização
de uso das leis em Moçambique contribui para o ambiente calmo do negócio no nosso país
proporcionando a entra de investidor de modo a criar oportunidade de emprego e
proporcionar a pratica de empreendedorismo na promoção de mais empregos assim
servindo de fontes de geração de receitas para o cofre do Estado.

d) Comunidade
A empresa assumindo sua responsabilidade social, desenvolve diversos programas, dentre
eles: relações com os empregados, serviço ao público e à comunidade, protecção
ambiental, assistência médica e educacional, desenvolvimento e renovação urbana, cultura.

Participa de forma activa na construção de edifícios, escolas, postos de saúdes, que é a


política instituída dentro da empresa.

e) Clientes
No mercado em que a empresa se encontra actual, existem vários clientes, para tal como
forma de responder cabalmente as necessidades dos nossos clientes, primeiramente fez se
um estudo do mercado onde foram identificados as principais necessidades e
posteriormente reagiu-se em função das mesmas. Para qualquer mundana das necessidades
e prestavas dos seus clientes afectaram o ambiente da empresa, pós esta terá que se adaptar
a sua estratégia com vista a satisfação das suas necessidades e desejos dos mesmos.

12
2.3.Análise SWOT
Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), é uma
ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada
como base para gestão e planeamento estratégico de uma corporação ou empresa.
Para abertura de um negócio torna-se necessário que se faça uma pesquisa de mercado,
para que a empresa esteja preparada para as possíveis ameaças, oportunidade, forças e
fraquezas que a empresa pode a vir a sofrer. Uma vez, que a empresa que esta em
operação, é pertinente fazer as análises das forças e fraquezas. Optou-se sim pela análise
SWOT do sector.

2.3.1. Pontes Fortes


a) A qualidade dos serviços oferecidos.
b) A Efectivação de promoções aos clientes;
c) Equipa treinada para o manuseamento, montagem e assistência técnica das viaturas
de todas marcas e as mais modernas;
d) Profundo conhecimento da área e das necessidades dos clientes;
e) Concorrentes experientes e bem conhecedores do mercado.

2.3.2. Oportunidades
Favorecimento na agilidade e na resposta aos clientes, flexibilidade e segurança dos
produtos aos mesmos.

2.3.3. Pontos Fracos


a) Empresa nova e desconhecida no mercado;
b) Indisponibilidade de uma viatura reboque.

2.3.4. Ameaças
a) Existência de concorrentes na área com produtos homogéneos
b) A abertura de novas empresas com preços baixos, incentivando os clientes a
aderirem os seus serviços;
c) Mudanças de preferência dos clientes nos serviços prestados.

13
3. FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA

3.1. Visão
Ser o principal fornecedor de serviço de manutenção e reparação de viaturas, reconhecida
em qualidades desejada.

3.2. Missão
A missão da Sociedade é a de corresponder às exigências do mercado e dos seus clientes.
Através de um modelo de negócio sustentado, recursos qualificados e motivados,
geradores de valor económico, social e ambiental, de modo a proporcionar um retorno
atractivo aos Accionistas.

3.3.Valores
a) Respeitar a cultura, costumes, história e as leis de comunidades locais, e sempre
conduzido com ética;
b) Prestar serviços melhor do que qualquer outra empresa;
c) Humanidade e respeito com os trabalhadores;
d) Atender com eficiência e eficácia, as necessidades do cliente.

3.4. Objectivo
O projecto F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. tem como objectivo de longo prazo garantir a
rentabilidade do negócio, maximizando o capital investido pelos sócios e obter retorno
com a venda dos serviços e produtos, ser um grande líder na área de prestação de serviços
de manutenção e reparação de viatura com qualidade. E tem como objectivo de curto prazo
satisfazer a necessidade dos clientes e garantir uma boa fatia dos mesmos.

3.5. Posicionamento
O mercado precisa de uma empresa de fornecimento de serviços de manutenção e
reparação de viaturas que presta serviço de qualidade, com preço justo, nas quantidades
desejadas e no tempo necessário de entrega e satisfazer assim os nossos clientes.

14
3.6. Factor crítico de Sucesso
Os factores críticos de sucesso são os aspectos que a empresa deve desempenhar bem para
que tenha sucesso. Da análise do sector, identificou-se como os factores críticos de
sucesso. Sendo assim, A F.S SO REPARAÇÃO, Lda., identificou os seguintes factores
críticos de sucessos:
Tabela 4- Factor crítico do sucesso

Factores Críticos de Sucesso Justificação


Localização A acessibilidade a empresa, facilita o processo
de decisão da compra
Qualidade dos Produtos Aquisição de produtos de qualidade junto aos
fornecedores, com vista a oferta de melhor
serviço de qualidade.
Qualidade dos Serviços A qualidade de serviço é um elemento crítico
que depende de factores internos e externos à
empresa, e que representa no mercado, uma
fonte de vantagem competitiva.

3.7. Estratégia Empresarial

3.7.1. Estratégia Genéricas


As estratégias genéricas mostram as diferentes formas que a empresa pretende actuar no
mercado, para ganhar o prestígio, confiança com os seus clientes bem como uma vantagem
sustentável em relação a concorrência. Estas estratégias visam essencialmente aumentar as
vendas, carteira do cliente bem como a rendibilidade da empresa. As principais estratégias
da empresa F.S SO REPARAÇÃO, Lda. foram:

3.7.2. Liderança no Custo


Para garantir a actuação da empresa através da estratégia no Mercado, em primeiro lugar
serão formados todos os trabalhadores para garantir maior competência e profissionalismo
no desempenho das actividades da empresa. Para além disso, o gestor do topo através do
departamento de administração e finanças, ira ter um controlo rígido nas despesas,
administrativas em actividades que não possa trazer maior vantagem para a empresa. Com
essa estratégia, servira como barreira de entradas para os prováveis concorrentes no
mercado bem como dos produtos substitutos.

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3.7.3. Diferenciação
A empresa para actuar nesta estratégia, ira diferenciar no fornecimento dos seus serviços,
nos estabelecimentos diferenciais competitivos que será estabelecido através de diferentes
marcas e atendimento personalizado. Para ganhar mais performance no Mercado não será
tomado o controlo de custos porque será necessário a oferta de diferentes serviços onde a
empresa deve abarcar diferentes seguimentos no mercado e clientes com gostos e
necessidades diferentes.

3.7.4. Foco
Na estratégia de foco estratégia em foco, irá basear-se apenas num único segmento no
fornecimento de seu serviço no mercado. Deste modo, ira segmentar seu serviço usando o
critério de classe social, onde o grupo chave que vai focalizar è a media e grande dimensão
a nível da provincial de Tete e dos pais em geral. Esta é uma forma mais ideal que a
empresa ira adoptar para atender um grupo específico onde o mesmo é capaz de fornecer
os serviços a este segmento específico duma forma mais competitiva com os seus
concorrentes pela qualidade de serviços que apresenta em relação a concorrência, mas a
questão de controlo mas a questão dos custos estarão patente na actuação com critério.

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4. ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO

4.1. Matriz Produto-Mercado


A F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. pode crescer de diferentes formas no mercado, sendo
assim, identificou-se as seguintes formas que a empresa achou melhor a implementar com
a sua actividade que esta exercendo.

4.2. Integração vertical


Para a empresa concretizar essa estratégia passa necessariamente, no investimento em
sectores de actividade, deste modo, primeiro no estudo do mercado para conhecer as
necessidades dos seus clientes. Tendo em conta que, a empresa não tem um capital
suficiente para poder desenvolver essa actividade com vista a materializar essa estratégia,
ira optar no estabelecimento de parecerias com as empresas que se encontram a actuar
nesse ramo de actividades que a empresa pretenderá investir.

4.3. Integração Horizontal


Essa estratégia visa aumentar as vendas da empresa, através do aumento das carteiras dos
seus clientes. Para se concretizar essa estratégia, a F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. Expandiu
as suas actividades a nível da província de Tete bem como para outras províncias, Manica,
e Sofala, por ser locais onde os serviços de reparação e manutenção de viatura são
menores. Com a expansão das suas actividades, aumentou o volume de vendas do seu
negócio.

4.4. Diversificação
Para além da venda de serviço, a empresa pretende vender pneus, amortecedor e motor
para viatura. Essa diversificação das actividades de negócio trará consigo vantagens
competitivas, permitindo a empresa na redução do risco no negócio principal.

4.5. Internacionalização
A internacionalização é um processo na qual a empresa comercializa os seus produtos ou
serviços fora do seu mercado ou local de origem, focando assim o seu envolvimento
também em mercados externos. Nesse contexto para além da nossa actividade principal
estar inserida dentro do mercado interno, pretendemos estender o nosso negocio para o
estrangeiro, mas antes farçi-a um estudo de mercado, com vista a avaliar os riscos, e os
benefícios da instalação, os locais privilegiados são: Zimbabwe, Malawi, devido a
proximidade da nossa sede.

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5. ESTRATÉGIA DE MARKETING
A F.S só reparação tem um contrato com a televisão para a divulgação directa dos seus
bens e serviços publicitando com vista a expandir aquilo que são e as disponibilidades de
preço tal como no atendimento ao cliente, disponibilizando também os principais tipos de
serviço a oferecer.
Kotler e Armstrong (2007) definem marketing como “um processo administrativo e social
pelo qual indivíduos e organizações obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação
e troca de valor com outros”.

5.1. Serviço
A prestação de serviço satisfaz na totalidade as necessidades desejos dos clientes;
A prestação de serviço é de marca internacional reconhecida. Pois ela era subdividida da
seguinte forma:
Tabela 5- serviços e Manutenção

Serviços de Manutenção Reparação de filtros, lubrificantes, ópticas,


parafusos macros métricos e micrométricos,
silidrangem e outros.
Serviços de Reboco Reboco de viaturas pesadas, viaturas
ligeiras, viaturas ligeiras e pesadas, e de
cargas perigosas.
Serviços de Reparação Serviços de chaparia, pinturas, lavagem,
montagem de jantes e pneus e outros
acessórios.

5.2. Preço
A política de preços adoptados foi a da “ estratégia de penetração” na qual os serviços
foram prestados a um preço de acordo com o valor de compra, de modo a calcular a
margem ou lucro dos serviços com os seus descontos. Eram calculados da seguinte
maneira:
Tabela 6- Calculo de Preço

Preço= [ (mão-de-obra + acessórios) x 40% da margem + (mão-de-obra +


acessórios)]

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5.3. Praça
A empresa encontra-se localizada na Av.: Júlio Nhiyerere Nr. 251– Tete, bairro Matundo
na Cidade Tete, província de Tete. É uma localização estratégica, visto que é uma área
movimentada que atrai aos clientes.

5.4. Promoção
A empresa promoveu seus produtos, implementando descontos de 1,5% para qualquer
cliente que efectue serviço com valor igual ou acima de 150,000.00MT. A publicidade foi
feita através das rádios, televisão, jornais, internet e campanhas nas ruas. Com os preços
dos serviços mais baixos, facilitando aos clientes e organizando um torneio desportivo com
intenção de divulgar a imagem da empresa.

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6. ESTRATÉGIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS
HUMANOS

6.1. Planeamento de Recursos Humanos


O planeamento é o ponto de partida de qualquer actividade na organização. Antes de fazer
recrutamento na empresa, primeiro fez se o planeamento do pessoal que a empresa
pretende recrutar tendo em conta as competências, perfil e qualidades. Essas actividades
foram realizadas em coordenação com todos os chefes dos departamentos.

6.2. Recrutamento e Selecção


Sendo primeiro ano das suas actividades a F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. recrutou os seus
trabalhadores na província de Tete. Devido a pressão do ambiente do trabalho, a empresa
foi obrigada a se prepararem internamente para se adequar a realidade do mercado de
modo a oferecer um produto de boa qualidade aos seus clientes o que culminou com o
recrutamento de quadros qualificados na área operacional e recursos humanos.

6.3. Formação e Desenvolvimento


Antes de iniciarem as suas actividades, a empresa formou os seus trabalhadores para
corresponderem com eficiência e eficácia no exercício das suas actividades, de modo a
garantirem o retorno de investimento realizado pela empresa, ganhar maior conectividade
no mercado e ganhar confiança com os seus clientes.

A formação orientou-se essencialmente, para o desenvolvimento de competências chaves


nas áreas de marketing, Comercial, Gestão Geral e Novas tecnologias, procurando-se
garantir a melhoria de desempenho dos profissionais orientados para o cliente.

6.4. Sistema de Recompensa


A F.SÓ REPARAÇÃO, Lda., entende que o objectivo principal da remuneração é criar um
sistema de recompensa que seja equilibrada para a organização como para os funcionários.
Sendo assim, definiu uma política salarial equitativa, segundo, o qual cada trabalhador
deve ganhar segundo o cargo, as funções que desempenha, o nível académico, habilidades
e competências. Sendo assim definiu-se os sistemas de recompensas:

a) Salário
Como se referenciou anteriormente o salário foi definido em função do cargo, as funções
que desempenha, o nível académico, habilidades e competências. Sendo assim, todos os

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trabalhadores durante o período em análise, foram remuneradas equitativamente em todos
os sectores de actividade.
b) Benefícios Sociais
Para garantir, o bom desempenho e motivação dos seus trabalhadores, a empresa
disponibilizou alguns serviços sociais tais como: Assistência Medica e medicamentosa
para o trabalhador e seus dependentes directos. Isto apenas foi neste ano, com andar do
tempo a empresa pretende introduzir outros serviços sócias.

6.5. Gestão de Carreiras


A gestão de Carreiras é prática actual, encontrada em entidades modernas, e como a F.S
SÓ REPARAÇÃO, Lda. que deve estar bem estruturada e centrada a acções de
planeamento de recursos humanos, vinculados aos macros - objectivos empresariais.
Na F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda.. a gestão de carreiras tem em conta:

a) Administração de talentos e de conhecimento;


b) Administração de competências e habilidades;
c) Salário estratégico.
Na F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda., administração de carreiras, além dos interesses e
expectativas de planeamento e desenvolvimento profissional, define metas e objectivos
de carreira, e busca a preparação necessária para atingir as metas estabelecidas pela
entidade, identificando as características de profissionais essenciais para alcançar esses
fins, examinando o aspecto de perfil psicológico, competências através de uma
capacitação profissional, olhando primeiro para o recrutamento interno. Com estas
acções a administração de carreiras é um instrumento estratégico, possibilitando a
entidade de obter um nível de contribuição previsto de seus trabalhadores, ao mesmo
tempo que dá espaços e contrapartidas frente ao crescimento e maturação profissional,
guardando o seu domínio tecnológico, preparando os sucessores, principalmente, para
as posições estratégicas e optimizando a sua competitividade a aptidão da actuação no
mercado.

6.6. Avaliação de Desempenho


A avaliação de desempenho é a avaliação continua e ordenada, formal ou informal,
exercida pelos chefes e outros avaliadores que conheçam profundamente as tarefas e o
consequentemente exercem por parte dos trabalhadores.

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No fim deste sistema, o trabalhador recebe o relatório sobre a avaliação, de forma a
facultar que este tenha conhecimento da situação em que se encontra, e de modo que
não se sinta prejudicado. Este sistema também oferece oportunidades ao trabalhador de
aperfeiçoar o seu desempenho nas áreas em que lhe foram recomendadas.
O sistema de avaliação de desempenho na F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. foi feito pelos
superiores, hierárquico de cada trabalhador e foi realizada no final do ano. Para avaliação
do desempenho das actividades teve como objectivo: Formação do pessoal, para melhorar
as suas capacidades e habilidades, incentivo e motivação.

Esta avaliação de desempenho foi realizada tendo em conta os objectivos pré estabelecidos
em cada sector e cada trabalhador, sujeitos a avaliação de desempenho, teve uma ficha que
descreve a natureza do trabalho que ele exerce.

6.7. Principais acontecimentos do ano2016


A actividade da empresa evoluiu de forma satisfatória no exercício de 2016, e apesar de
todas as dificuldades internas e externas da empresa.
O exercício económico de 2016 constituiu o ano de arranque das nossas actividades.
Assim, no primeiro trimestre a empresa não registou vendas significativas, facto causado
pela fraca carteira de clientes que caracterizava a empresa até a altura, tendo em conta que
a empresa estava num processo de penetração no mercado.

A partir do segundo trimestre, a empresa começou a ter um crescimento sustentado das


suas actividades, quer ao nível do aumento da actividade, quer ao nível do próprio
investimento.
Para o terceiro trimestre a empresa alargou a sua carteira de clientes facto que originou
num um aumento das vendas dos serviços sem 8% e adicionalmente o quarto trimestre as
venda continuaram a aumentar devido a crescente procura dos nossos serviços.
A empresa dedicou-se a venda de serviço para 14 empresas. As vendas trimestres foram as
seguintes:

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Distribuição de vendas trimestrais
Tabela 7- Distribuição de vendas trimestrais
Ordem Descrição Volume de vendas
1 Primeiro trimestre 1,497,247.16
2 Segundo trimestre 37,281,931.84
3 Terceiro trimestre 48,979,583.80
4 Quarto trimestre 114,285,695.55

Gráfico 3-Distribuição de vendas trimestrais

Volume de Vendas

114.285.695,55

37.281.931,84 48.979.583,80
1.497.247,16

Primeiro
trimestre Segundo
trimestre Terceiro
trimestre Quarto
trimestre

23
7. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
Nesta parte é feita a análise económico-financeira da empresa F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda.
utilizando folhas de cálculo Excel, de modo a facilitar a visualização dos dados. A
projecção dos indicadores é feita num horizonte de um (1) ano, tempo necessário para que
uma empresa possa alcançar um determinado amadurecimento no sector de negócio onde
se pretende actuar. São considerados os pressupostos económicos e financeiros, os
resultados do estudo das análises feitas nos capítulos anteriores.

7.1. Analise Financeira


As finanças de uma entidade podem afectar a sua estrutura da organização. Neste contexto,
a gestão financeira tem a obrigação de ajudar a planear e a dirigir o futuro da empresa. E
para que se possa seguir a evolução e identificar possíveis falhas na gestão dos negócios, é
de extrema importância a análise das demonstrações financeiras através de índice de
liquidez.

A liquidez é a capacidade que a empresa tem em honrar, as obrigações assumida de curto,


médio longo prazo. Ela pode ser entendida como um procedimento de decomposição das
partes que constitui o Balanço Patrimonial, a fim de melhor analisar os seus componentes
que deverão ser examinados e entendidos como decorrente de uma situação financeira da
organização.
Os índices de liquidez da F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda. No período em análise a empresa
conseguiu honrar com os seus compromissos de curto prazo na ordem de 82.2%, assim
sendo a empresa teve rendimentos obtidos aumentou a nossa capacidade da financeira, dos
82.2% será para pagamentos de algumas despesas e pagamentos dos fornecedores.

7.2. Análise Económica


Análise económica é uma avaliação da rentabilidade e lucratividade do desempenho da
entidade com objectivo de demonstrar através dos índices como a entidade vem utilizando
o recurso investido.

Os índices de rendibilidade (mostra qual a rendibilidade dos capitais investidos) e pelos


índices de vendas (mostra o contributo que as vendas deu para o resultado liquido).

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7.3. Balanço Funcional
A utilização do balanço funcional como ferramenta de avaliação e análise financeira de
empresas tem ganho popularidade crescente. Trata-se de uma metodologia de análise que
oferece uma série de vantagens em relação à utilização do balanço tradicional conforme
Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Nomeadamente, o balanço funcional
facilita a análise do equilíbrio financeiro e a criação de valor.

O Balanço permite examinar sobre a situação financeira da empresa. Segundo o balanço


acima os sócios aumentam o capital social e adquiriram activos fixos no início das suas
actividades e permaneceu com os mesmos valores, porém os activos fixos que reduziram
devido as depreciações.

A estabilidade financeira da empresa registou uma melhoria bastante favorável conforme o


balanço funcional seguinte:

Tabela 8-Balanço Funcional

Ordem ACTIVOS 2 016


1 Capitais Próprio 49 696 191,43
2 Capitais Alheios 132 924,65
3 Capitais Permanentes (1+2) 49 829 116,08
4 Activos Fixos 5 112 057,58
5 Fundo de Maneio Funcional (3-4) 44 717 058,50
6 Inventário 128 808,14
7 Clientes 84,83
9 Necessidade Cíclicas (6+7+8) 128 892,97
10 Fornecedor 135,13
11 Outros Credores 334 461,14
12 Acréscimo de Gasto 60 527,94
13 Estado 22 680 560,67
14 Recursos Cíclicos (10+11+12+13) 23 075 684,88
15 Necessidade em Fundo Maneio (9-14) - 22 946 791,91
16 Tesouraria Liquida (5-14) 67 663 850,41

O Técnico de Contas A Administração

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a) Capitais permanentes - Os activos permanentes da empresa durante o período de
2016 estiveram avaliados na ordem de 49 829 116,08 Mts, tendo em conta que este
resultado e positivo pode-se dizer que a empresa tem segurança de financiamento.
b) Fundo de Maneio Funcional - igual á 44 717 058,50 – parte de capital permanente
esta a financiar o ciclo de exploração.
c) Necessidades Cíclicas- As necessidades cíclicas situaram-se em 128 892,97 Mts , o
que representa que a empresa precisa deste valor para poder financiar as suas
actividades operacionais ou por outra a curto prazo.
d) Necessidades em Fundo de Maneio - igual á (- 22 946 791,91) – indicam que há
excedentes de financiamento no ciclo de exploração, ou seja, a empresa tem capacidade
de libertar fundos.
e) Tesouraria Liquida - igual á 67 663 850,41 Mts – a empresa esta financeiramente
equilibrada nas suas operações de financiamento, exploração e de tesouraria.

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7.4. Demonstração de Resultados à Custeio Variável
Tabela 9-Demonstração de Resultados à Custeio Variável

EXERCICIO
DESCRIÇÃO
Notas 2016
Venda de bens ou serviços 163.265.279,32
Custos Variaveis 32 154.823,64
Margem Bruta 163.110.455,68
Custos Fixos 33 92.190.196,28
Resultados Operacionais 70.920.259,40
Resultados Financeiros 42.753,80
Resultados Correntes 70.877.505,60
Imposto sobre o Rendimento 22.680.801,79
Resultado liquido de Período 48.196.703,81
O Técnico de Contas A Administração

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7.5. Demonstração de Rácios
Tabela 10-Demonstração de Rácios

Rácio Formula Unidade 2016 Previsto


De Rendibilidade
Rent Liquida das Vendas Resultado liquido/ Venda % 0,30 0,28
Ret dos Activos Resultado Liquido/ Activo Total % 0,66 0,33
Rendibilidade dos Capitais Próprios Resultado Liquido/Capital próprio % 0,97 0,48
De funcionamento/ Actividade
Rotação de Activos Vendas/Activo Total Vezes 2,24 1,12
Permanência de Stock Produtos Acabados/CMVMC*365 % 1054,52 527,26
Rotação das Existências Custo de Inventário/estoque total Vezes 0,45 0,23
Prazo médio de Recebimento (Clientes/Vendas com IVA )× 365 dias dias 0 30
Prazo médio de Pagamento (Fornecedores/ Compra com IVA)×365 dias dias 0 0,00
De liquidez
Liquidez Reduzida (Activo Circulante-Existências)/Passivos Circulante Vezes 2,93 1,47
Liquidez Imediata Disponibilidade/ Passivo Circulante Vezes 2,93 1,47
Liquidez Geral Activos Circulante/Passivos Circulante Vezes 2,94 1,00
Rácio de Alavanca e Risco
Peso de Endividamento Capitais Alheios de LPZ/Capitais Totais % 0,0 0,00
Endividamento Passivo Total/Activo Total % 0,3 0,16
Cobertura dos encargos financeiros Resultados Operacionais/Encargos Financeiros Mt 1658,79 829,39
Grau de Alavancagem Financeira Resultado Operacional/Resultado corrente % 1,00 0,50
Grau de Alavancagem Operacional Margem Contribuição /Resultado Operacional % 1,0 0,50
Grau Combinado de Alavancagem GAO*GAF % 1,0 0,50

7.6. Análise Financeira e Económica a Longo Prazo


Tabela 11-Análise Financeira e Económica a Longo Prazo

Analize Economica Formula Unidade 2016 Previsto


Fundo de Maneio Capitais Permanentes-Activos Fixos Mt 44 717 058,50 22 358 529,25
Analise Financeira- Longo Prazo
Cap Endividamento Capital Proprio/ Capital Permanente % 1,00 0,50
Solvolbilidade Activo Total/ Passivo Total % 1,00 0,50

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7.7. Indicadores económicos e financeiros
Tabela 12-Indicadores económicos e financeiros

Indicadores Económicos Formula Unidade 2016 Previsto


Fundo de Maneio Capitais Permanentes-Activos Fixos Mt 44 717 058,50 22 358 529,25
Rotação de Activos Volume de Negocio/Activo Total % 2,24 1,12
Efeitos de Custo Fixo (RO/MB) % 0,99 0,50
Remuneração do CP ((RL+Amort+Prove)/CP)*100 % 4,30 2,15
Remuneração do Activo ((RL+Amort+Prove)/Activo)*100 % 2,93 1,47
Rentabilidade das Vendas RO/ Activo Total % 0,97 0,49
Autonomia Financeira (CP/Activo Total)*100 % 0,68 0,34
Nivel de Solvabilidade (CP/Activo Passivo)*100 % 2,14 1,07
Ponto Critico CF/% Margem % 0,01 0,00
Margem de segurança (Vendas - Ponto Critico)/ Vendas % 1,00 0,50
Margem Liquida do Vol dos Negocio RL/ (Vendas+PS)*100 % 2,80 1,40

29
7.8. Interpretação dos rácios
1. Rácios de Liquidez
a) Liquidez Geral - Os rácios de liquidez medem a capacidade da empresa para saldar
os seus compromissos com carácter de curto prazo, assim, uma elevada liquidez
representará uma maior probabilidade do credor de curto prazo ser reembolsado pelo
crédito concedido. Através dos dados apresentados na tabela acima, mostra que a
liquidez da empresa rondou em 2.94 vezes, este resultado revela que a empresa tem
capacidade de cobrir integralmente as sua dividas a curto prazo.
b) Liquidez Reduzida - subtraindo os inventários dos activos circulantes, a empresa
tem capacidade 2.93 de cobrir na totalidade as suas obrigações a curto prazo.

c) Liquidez Imediata- através da disponibilidade, isto é, através do dinheiro em caixa e


banco, a empresa tem a capacidade de pagar as suas obrigações a curto prazo em 2,93
vezes. Duma forma geral pode se dizer que através do indicador do indicador de
liquidez, a consegue pagar integralmente as obrigações a curto prazo, o que revela
que a empresa tem uma situação financeira positiva.
2. Rácios de rentabilidade da empresa

A análise da rendibilidade permite avaliar o desempenho económico e financeiro de uma


empresa, identificando os factores que influenciam a rendibilidade. Para este trabalho será
utilizado a rendibilidade do activo económico para avaliar o desempenho económico e a
rendibilidade dos capitais próprios para o desempenho financeiro.
a) Rendibilidade do activo – rendibilidade do activo económico é um indicador que
avalia a capacidade do negócio de gerar resultados face ao investimento que lhe está
afecto. No entanto, em cada 100 Mts dos activos investidos, geraram um rendimento de
66% das vendas.
b) Rendibilidade do capital próprio – a rendibilidade dos capitais próprios representa a
Remuneração do capital investido pelos sócios de uma empresa. Nesse caso, do capital
investido pelos sócios, teve o seu retorno em 97%.
c) Rendibilidade líquida das vendas – indica que em cada 100 Mts vendidos a empresa
teve 30% de lucro.
d) Rendibilidade operacional das vendas – em cada 100mt das vendas realizadas pela
empresa teve o seu resultado operacional em 15%.

30
3 Rácio de funcionamento

a) Prazo médio de recebimento – o prazo médio de recebimentos é o rácio que


determina a rapidez com que os clientes de uma empresa pagam as suas dívidas. Neste
indicador, um valor alto, não é favorável à empresa, revelando por vezes insuficiências
do departamento de cobranças ou falta de poder negocial da empresa perante os seus
clientes. Nesse âmbito, através da tabela acima, indica-nos que o prazo concedido pela
empresa aos seus clientes é de 0 dias, o que normalmente pode-se concluir que, as
vendas realizadas foram realizadas a pronto pagamento assim como a prazo. Sendo
assim, o prazo médio de recebimento da empresa é favorável porque os clientes tem a
capacidade de solver as suas dívidas a tempo estabelecido pela entidade.
b) Prazo médio de pagamento – o prazo médio de pagamentos determina a rapidez com
que a empresa paga as dívidas que possui aos seus fornecedores. Na compra dos seus
bens, a empresa foi concebida 0 dias para liquidar as suas dividas. Face ao prazo que a
empresa concebeu aos seus clientes conjugado com o prazo concedido pelos seus
fornecedores de mercadorias, pode-se afirmar que a empresa teve uma boa gestão.
c) Rotação de activo – os activos da empresa rondaram 2,24 vezes para poder obter
vendas na ordem de 163.265.279,00 Mts durante o período de 2016.

4 Rácio de solvabilidade e endividamento

a) Nível de solvabilidade – Este rácio compara os capitais próprios com a totalidade dos
capitais alheios, a capacidade da empresa de solver os seus compromissos de médio e
longo prazo e determinam a sua independência face a terceiros. Aplicados na empresa
o capital próprio da empresa consegue solver as obrigações, médio e longo prazo em
1.00.
b) Autonomia financeira - a autonomia financeira dá a informação sobre a parte do
activo da empresa que é financiada pelos capitais próprios. Este rácio compara o capital
próprio da empresa com o total das aplicações de fundos. No que se refere, a
autonomia financeira da empresa apresenta 66%, isto quer dizer que este rácio
apresenta um nível normal solidez financeiro, sendo assim é um óptimo para a
empresa, porque quanto maior for a autonomia financeira de uma empresa, menor será
a sua alavanca financeira.
c) Prazo de endividamento a longo prazo – na estrutura do capital da empresa os
capitais de terceiros representam 100%.

31
8. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De acordo com a demonstração de resultado de31 de Dezembro de 2016, a F.S SÓ
REPARAÇÃO, Lda. tem um Resultado Líquido do período positivo de 48.196.191,43
Mts, que releva um bom desempenho da entidade.

8.1. Demonstração de Resultado por Natureza


Tabela 13-Demonstração de Resultado por Natureza

EXERCICIO
DESCRIÇÃO NOTAS
2016 PREVISTO
Venda de bens ou serviços 20 163.265.279,32 81.632.639,66
Custo dos inventários vendidos ou consumidos 21 154.823,64 60.454.564,00
Custos com o pessoal 22 588.125,44 294.062,72
Fornecimentos de serviços e terceiros 23 89.447.374,23 1.000.010,00
Amortizações do período 10 2.154.696,61 1.077.348,31
Outros gastos e perdas operacionais 24 753,50 0,00

Resultado Operacional 70.919.505,90 18.806.654,64


Gastos Financeiros 25 42.753,80 21.376,90
Resultado antes de imposto 70.876.752,10 18.785.277,74
Imposto sobre o Rendimento 22.680.560,67 6.011.288,88
Resultado líquido de Período 26 48.196.191,43 12.773.988,86

O Técnico de Contas A Administração

De acordo com as demonstrações de resultados acima, montarmos que a empresa durante o


período 1 de Janeiro de 2016 á 31 de Dezembro de 2016, gerou vendas na ordem de
163.265.279,32 Mts Deste valor deduzidos os custo de período correspondente a 70%, a
empresa teve um resultado corrente de 70.876.752,10. E deste aplicado a taxa de 32% de
IRPC, obteve como resultado líquido do período na ordem de 48 196 191,43 Mts. Face a
este resultado pode se afirmar categoricamente que o desempenho da empresa durante este
período em análise foi positivo.

32
8.2. Demonstração de Resultado por Funções
Tabela 14-Demonstração de Resultado por Funções

EXERCICIO
DESCRIÇÃO NOTAS
2017 PREVISTO
Venda de bens ou serviços 19 163.265.279,32 81.632.639,66
Custo das vendas 20 154.823,64 60.454.564,00
Resultado bruto 163.110.455,68 21.178.075,66
Gastos de distribuição 30 2.154.696,61 294.062,72
Gastos Administrativos 31 90.035.499,67 2.077.358,31
Outros gastos e perdas operacionais 753,50 0,00
Gastos Financeiros 42.753,80 21.376,90
Resultado Antes do Imposto 70.876.752,10 18.785.277,74
Imposto sobre o Rendimento 22.680.560,67 6.011.288,88
Resultado líquido de Período 48.196.191,43 12.773.988,86

O Técnico de Contas A Administração

No âmbito da contabilidade analítica, os resultados são apurados com base na origem ou


afectação dos custos e dos proveitos. O resultado está de acordo com as funções
empresárias da empresa: comercial, produção, administrativa e financeira.

33
8.3. Balanço Patrimonial
O mapa de balanço para o período em estudo. Pode-se observar uma evolução crescente
dos activos totais, que justifica principalmente pela crescente evolução da Disponibilidade
de caixa. Constata-se ainda uma evolução decrescente de Passivo da empresa, explicada
pela amortização da divida contraída, tendo o mesmo terminado no final do ano.

Tabela 15-Balanço Patrimonial

ACTIVOS NOTAS 2016 PREVISTO


Activos não correntes
Activos tangíveis 10 5.108.238,21 2.554.119,11
Activos Intangíveis 11 3.819,37 1.909,69
Total de Activos não correntes 5.112.057,58 2.556.028,79
Inventário 12 128.808,14 64.404,07
Clientes 13 84,83 42,42
Bancos 14 67.663.850,41 33.831.925,21
Total dos activos correntes 67.792.743,38 33.896.371,69
Total dos activos 72.904.800,96 36.452.400,48
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOS -
Capital social 15 1.500.000,00 750.000,00
Resultado líquido do período 48.196.191,43 24.098.095,71
Total do capital próprio 49.696.191,43 24.848.095,71
Passivo não corrente -
Empréstimo Obtido 16 110.982,83 66.462,33
Total dos passivos não correntes 132.924,65 66.462,33
Passivos correntes -
Empréstimo Obtido 16 21.941,82 66.462,33
Fornecedores 17 135,13 67,57
Estado 25 22.680.560,67 11.340.280,34
Outros Credores 18 334.461,14 167.230,57
Acréscimos e Diferimentos 19 60.527,94 30.263,97
Total de passivos correntes 23.075.684,88 11.537.842,44
Total dos passivos 23.208.609,53 11.604.304,77
Total do capital próprio e dos passivos 72.904.800,96 36.452.400,48
O Técnico de Contas A Administração

Durante este período de 2016, a empresa trabalhou com activos totais na ordem de 72 904
800,96. Onde 76% pertencem ao activo circulante. Sendo desta forma, mostra-nos
34
claramente que os activos circulantes da empresa têm a capacidade de cobrir integralmente
os passivos circulantes da empresa. O que é extremamente em termo de capacidade de
liquidez face as suas obrigações de fornecedores.

A empresa durante o período de 2016 funcionou com um capital de 1500.000,00 e para


garantir maior sucesso em termos de pagamento das obrigações, a empresa contraiu um
empréstimo bancário na ordem de 150.000,00 em que a primeira prestação incluindo os
juros, já foram liquidados. A que ter em conta que o empréstimo foi contraído a uma taxa
de 28.5%.

35
8.4. Demonstração de Fluxo de Caixa por Método Directo
Tabela 16-Demonstracao de Fluxo de Caixa por Método Directo

DESCRIÇÃO Nota 2016


Fluxo de caixa das actividades operacionais
+ Recebimento de Clientes 13 1 051 730 897,49
- Pagamento a fornecedor 17 2 864 976,25
- Pagamento ao pessoal 29 528 209,99
= Caixa Gerada pelas Operações 1 048 337 711,25
- Outros Pagamentos/Recebimentos 27 976.572.982,00
= Caixa Liquida Gerada pelas Actividades Operacionais (1) 73 456 283,41
Fluxo de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
- Aquisição de activos tangíveis 28 5 575 199,76
- Aquisição de activos intangíveis 29 4 244,00
= Caixa Liquida Usada nas Actividades de Investimento (2) -5 579 443,76
Fluxo de caixa das actividades de Financiamento
Recebimentos respeitante a:
+ Empréstimos e Financiamentos obtidos 16 150 000,00
+ Realização de aumentos de capital social 15 1 500 000,00
Pagamentos respeitantes a:
- Reembolso de empréstimo e outros financiamentos obtidos 16 132 925,00
- Juros e gastos similares 42 754,00
Caixa Liquida Usada nas Actividades de Financiamento
= 1 474 321,00
(3)
Variação de caixa e equivalente de caixa (1+2+3) 67 663 850,41
Caixa e equivalente de caixa no início 0,00
Caixa e equivalente de caixa no fim do período 67 663 850,41

A demonstração de fluxo de caixa é uma peça contabilista que mostra a movimentação de


entrada e saída de dinheiro gerados e utilizados pela actividade operacionais, de
investimentos e de financiamentos das empresas. É um documento obrigatório apenas para
sociedades por acções cotadas em bolsa de valores.

36
Nesse sentido, as demonstrações de fluxo de caixa da empresa F.S SO REPARAÇÃO,
Lda., completa a informação recolhida nas outras demonstrações económicas e financeiras:
o Balanço, a Demonstração dos resultados.

37
9. NOTA EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1. Introdução
A sociedade actualmente denominada F.S Só reparação, Lda. É uma empresa por quotas
vocacionada na prestação de serviço de manutenção e reparação de viaturas diversas, foi
constituída em 2 de Janeiro de 2016, sociedade comercial por quotas, localizada na avenida
25 de Junho- cidade de tete, com o capital social de 1500000,00 Mts.

2. Moeda de Relato Financeiro


Os valores constantes neste anexo são expressos em meticais.

3. Base de apresentação e principais critérios valorimétricos


As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa, mantidos de acordo
como os princípios de contabilidade geralmente aceites, de modo a que as demonstrações
financeiras estejam em conformidade com as normas de relato financeiro tal como
adoptadas em Moçambique.

As notas que se seguem foram seleccionadas de forma a contribuir para a compreensão das
alterações mais significativas da posição financeiras e do seu desempenho com referência a
31 de Dezembro de 2016.

Os principais valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram


os seguintes:

a) Activos fixos tangíveis


São mostradas ao valor de aquisição, deduzidos das amortizações acumuladas. Os gastos
de conservação e reparação, que não aumentam a vida útil ou não resultem em benefícios
ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são registados
como custo de exercício.
b) Imobilização incorpóreas
Estão valorizadas a custo de aquisição, líquido de amortizações acumuladas. As
amortizações são calculadas segundo os métodos de quotas constantes, pelos seguintes
períodos.

38
c) Imobilização corpóreas
As imobilizações corpóreas estão mostradas pelo seu valor de custo de aquisição menos
das amortizações acumuladas líquidas. Amortizações são calculadas pelo método de quotas
constantes.

d) Meios circulantes Matérias


Os meios circulantes matérias estão valorizadas ao custo de aquisição. Considera-se como
custo de aquisição de um bem a soma dos respectivos preço de compra com os gastos
suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu estado actual neolocal de
armazenagem.
e) Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do período determinado com base nos resultados ajustados
de acordo com a legislação fiscal a taxa de 30% de IRPC.

f) Reconhecimentos dos Proveitos


Os proveitos relacionados com a venda de mercadorias são reconhecidos quando a empresa
prestar todos os serviços acordados entre a parte envolventes no negócio.

g) Existências
Estão valorizados aos custos de aquisição incluindo os gastos incorridos para a sua
aquisição, transporte e armazenagem.

Princípio de Continuidade

Segundo o PGC-NIRF, aprovado pelo decreto 70/2009 de 22 de Dezembro, as


demonstrações financeiras devem ser preparadas no pressuposto da entidade em
continuidade, a menos que existam circunstâncias anormais em que se deva considerar um
horizonte temporal para a entidade, caso em que no anexo se indica tal facto, assim como
os critérios utilizados na elaboração da informação financeira.

Princípio de Consistência

Este Princípio pressupõe que as políticas contabilísticas adoptadas pela entidade não
devem ser alteradas de um período para outro, a menos que seja perceptível, após uma
alteração significativa na natureza das operações da entidade ou uma revisão das
respectivas demonstrações financeiras, que outra apresentação ou classificação seria mais

39
apropriada, tendo em consideração os critérios para a selecção e aplicação de políticas
contabilísticas contidas na NCRF.

Base de Acréscimo

Uma entidade deve preparar as suas demonstrações financeiras, excepto para informação
de fluxos de caixa, utilizando o regime contabilístico de acréscimo (especialização do
exercício).

Este Princípio pressupõe que os custos e proveitos devem ser reconhecidos no momento
em que são incursos, independentemente do seu pagamento ou recebimento.

Ao ser usado o regime contabilístico de acréscimo (especialização do exercício), os itens


são reconhecidos como activos, passivos, fundos patrimoniais, rendimentos e gastos (os
elementos das demonstrações financeiras) quando satisfaçam as definições e os critérios de
reconhecimento para esses elementos.

Princípio de não Compensação

Os activos e passivos, e os rendimentos e gastos, não devem ser compensados.

É importante que os activos e passivos e os rendimentos e gastos sejam separadamente


relatados. A compensação quer na demonstração dos resultados quer no balanço, excepto
quando a mesma reflicta a substância da transacção ou outro acontecimento, prejudica a
capacidade dos utentes em compreender as transacções, outros acontecimentos e condições
que tenham ocorrido e de avaliar os futuros fluxos de caixa da entidade. A mensuração de
activos líquidos de deduções de valorização, por exemplo, deduções de obsolescência nos
inventários e deduções de dívidas duvidosas nas contas a receber, não é compensação.

Princípio de Prudência

Este princípio também é conhecido como conservadorismo. Por este princípio, entre duas
alternativas contabilísticas válidas, deve-se adoptar aquela mais prudente (ou
conservadora). E o que significaria a prudência na prática? Seria a escolha que conduziria
ao menor activo, menor receita, maior despesa ou maior passivo.

Segundo disposto no PGC aprovado pelo decreto nº 70/2009 de 22 de Dezembro, a


empresa ao preparar as suas DF's têm que lidar com as incertezas que inevitavelmente
afectem muitos acontecimentos e circunstâncias tais como: a dúvida sobre a cobrança de

40
valores a receber, a vida útil estimada das instalações e equipamentos e o número de
garantias que possam vir a ser reclamadas. Estas incertezas são reconhecidas através da
divulgação da sua natureza e quantia através do exercício da prudência na preparação das
demonstrações financeiras.

Princípio do Custo Histórico

O princípio do custo histórico ajuda a dar valor aos eventos que ocorrem na entidade. E
este custo é pelo montante de aquisição ou produção. Quando uma entidade adquire um
terreno, a contabilidade vai considerar no Registro o valor que foi pago. E este valor não
deve ser alterado no tempo. Além disto, e em decorrência deste princípio, a contabilidade
deve ser feita em moeda nacional.

Princípio da Entidade Económica

Pelo princípio da entidade, temos que o património é o objecto da contabilidade. Para isto,
é necessário que exista uma separação dos diversos patrimónios. Em termos práticos, o
princípio da entidade significa que o património de uma entidade deve estar separado do
património dos seus sócios.

Princípio Materialidade e Agregação

Cada classe material de itens semelhantes deve ser apresentada separadamente nas
demonstrações financeiras. Os itens de natureza ou função dissemelhante devem ser
apresentados separadamente, a menos que sejam imateriais. Considera -se que as omissões
ou declarações incorrectas de itens são materiais se puderem, individual ou colectivamente,
influenciar as decisões económicas das utentes tomadas com base nas demonstrações
financeiras. A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou erro,
ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. A dimensão ou a natureza do item, ou uma
combinação de ambas, pode ser o factor determinante.

Princípio de Substância Sobre a Forma

Este Princípio pressupõe que as transacções e outros acontecimentos devem ser


apresentados de acordos com a sua substância e realidade económica e não meramente a
sua forma legal. A substância das transacções ou outros acontecimentos não é sempre
consistente com a que é evidente da sua forma legal. (PGC aprovado pelo decreto nº
70/2009 de 22 de Dezembro, pp 11).

41
Estimativas e julgamentos
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que
afectam o imposto sobre rendimento. Todas as estimativas efectuadas pelo conselho de
administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente a data de
aprovação das demostrações financeiras.

Nota 10- Activos tangíveis


Os activos tangíveis, foram contabilizados aos seus custos de aquisição subtraindo as
amortizações acumuladas incorridos durante o período. Desta forma, a empresa tem
equipamentos de transportes, equipamentos administrativos e equipamento básico. De
salientar que, os mesmos foram amortizados de acordo com o método de quotas constantes
durante a vida útil. Os juros financeiros que a empresa pagou, foram directamente
contabilizados aos imobilizados.

Na data do balanço, os activos fixo bem como as amortizações dos respectivos da empresa
comportam da seguinte forma.

O valor de 5,112,057.58 MT diz respeito ao investimento de capital bruto de


7,262,510.44MT deduzido das respectivas amortizações do período que foram de
2,154,696.61. O investimento líquido evidenciado no Balanço é de 5,112,057.58 MT =
7,262,510.44MT-2,154,696.61, conforme se demonstra a seguir:

Rúbricas Saldo inicial Reavalização Aumentos Alienação Transferências/Abates Saldo Final


ACTIVOS TANGÍVEIS
Equipamento basico - - 2,352,000.00 2,352,000.00
Mobiliario e Eq. Administrativo Social - - 30,110.44 30,110.44
Equipamento de Transporte - - 4,880,400.00 4,880,400.00
Total - - 7,262,510.44 - - 7,262,510.44

Nota 11- Amortização e Depreciação dos Activos Fixos


Para a amortização e depreciação dos activos foram consideradas as taxas de amortização
legais, de acordo com o seguinte mapa de amortizações, conforme mostra o Quadro.
Rúbricas Saldo inicial Reavalização Reforço Alienação Regularizações Saldo Final
AMORTIZAÇÕES
Equipamento basico - - 2,154,696.61 - - 2,154,696.61
Mobiliario e Eq. Administrativo Social - - 0.00 - - 0.00
Equipamento de Transporte - - 0.00 - - 0.00
Total - - 2,154,696.61 - - 2,154,696.61

Quantia registada 5,107,813.83 5,107,813.83

42
Nota 12- Activos intangíveis
Este saldo em 31 de Dezembro de 2016, era referente a aquisição de softwares da empresa
e estava estruturada da seguinte forma:

Rúbricas Saldo inicial Reavalização Aumentos Alienação Transferências/Abates Saldo Final


Valor Bruto
Software - - 4.244,00 - - 400,00
Total de Propriedade industrial e outros direitos - - 4.244,00 - - 400,00

Quantia registada 4.244,00 400,00

Nota 13- Clientes

O saldo desta conta, em 31 de Dezembro de 2016; refere-se a venda de serviços realizados


pela empresa durante o período em análise. Conforme mostra o quadro;

Rúbrica 2016 2015


Clientes c/c 1 051 730 897,49 0,00
Saldo Inicial de Clientes 0,00 0,00
Recebimento do cliente 1 051 730 812,66 0,00
Saldo Final de Clientes 84,83 0,00

Nota 14- Bancos


O saldo da conta Bancos evidencia até a data de 31 de Dezembro de 2016 recebimentos na
ordem de 1053 636 465,16 MT e teve pagamentos na ordem de 985 972 614,75 MT.
Conforme mostra o quadro:

Movimentos 2016 2015


Recebimento 1 053 636 465,16 0,00
Diminuições 985 972 614,75 0,00
Saldo final 67 663 850,41 0,00

43
Nota 15- Capital Social

O projecto será financiado a 100 % por capital social proveniente dos sócios, no valor de
750.000,00 MT por cada sócio da empresa, conforme é apresentado no quadro abaixo:
Sócios Capital Subscrito Capital Realizado
Sidney Jorge Tulssy 750.000,00 750.000,00
Ferdinando Antonio Orlando 750.000,00 750.000,00
Total 1.500.000,00 1.500.000,00

Nota 16- Empréstimo a Médio Longo Prazo


Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas
com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros, calculados de acordo com a
taxa de juro efectiva, incluindo prémios a pagar são contabilizados de acordo com o
princípio de especialização dos exercícios, sendo adicionados ao valor contabilístico do
empréstimo caso não sejam liquidados durante o período.
A empresa durante o ano contraiu um empréstimo na ordem de 150.000.00 Mts, no Banco
ideal com a taxa de juros de 28,5% a ser amortizado em 5 anos. Este empréstimo foi para
cumprir com certas despesas.

Descrição 2016 2015


Saldo inicial 0,00 0,00
Aumentos 150.000,00 0,00
Amortização 17.075,35 0,00
Saldo Final 132.924,65 0,00
Nota 17- Fornecedor
Com vista a realizar as suas transacções comerciais, a empresa teve dois fornecedores:
Moçambique comércio internacional e Auto Moçambique, Lda., onde efectuou a compra
de mercadoria no valor de 2.864.976,25 meticais e redução de 2.865.111,38 meticais, teve
como quantia registada líquida de 135,13. Meticais. Conforme mostra o quadro:

Movimentos 2016 2015


Quantia registada bruta 2.864.976,25 0,00
Ajustamentos 0,00 0,00
Saldo inicial 0,00 0,00
Reforço 0,00 0,00
Redução 2.865.111,38 0,00
Saldo Final 135,13 0,00
Quantia Registada Liquida 135,13 0,00

44
Nota 18- Outros Credores
Movimentos 2016 2015
Quantia registada bruta 0,00
Ajustamentos 7.212.792,39 0,00
Saldo inicial 0,00
Reforço 0,00 0,00
Redução 7.181.202,39 0,00
Saldo Final 31.590,00 0,00

Quantia Registada Liquida 31.590,00 0,00

Nota 19- Vendas e prestação de serviços


As vendas correspondem aos bens e serviços facturados, líquidos de impostos numa
proporção de 25%, com imposto no valor de 75%.
O Quadro, mostra as vendas totais anuais, com um crescimento ao ano de acordo com os
objectivos definidos pela empresa.

Descrição 2016 2015


Prestacao de servicos 163.265.279,32
Venda de bens
Total 163.265.279,32 0,00

Nota 20- Custos de Inventários Vendidos ou consumidos


As existências foram registadas pelo custo de aquisição, compreende todos os custo de
conversão e outros incorridos para colocar as existências na presente localização, sendo
determinando pelo custo médio ponderado. A empresa registou compras no valor de
154.823.64. meticais e custo dos produtos vendidos foi de 163.265.279,32 meticais.

Nota 21- Custo com pessoal


O salário é bastante competitivo em relação à média salarial do sector e abrange as
despesas directas como remunerações dos empregados, encargos sociais, conforme
apresentado no quadro abaixo:

Rúbricas 2016 2015


Remunerações dos Órgãos Sociais 234 539,99 0,00
Remunerações dos Trabalhadores 351 257,46 0,00
Encargos sobre Remunerações (4%) 2 327,99 0,00
Total 588 125,44 0,00

45
Nota 22- Fornecimentos serviços e terceiros
A empresa no exercício da actividade teve contratos estabelecidos com os fornecimentos
de serviços de terceiros, e pois o valor da rúbrica dos outros fornecimentos e serviços é
referente, as despesas com electricidade, água, comunicação, publicidade e propaganda,
limpeza, higiene e conforte; vigilância e segurança. E teve como principais custos
incorridos nos serviços de manutenção e reparação na ordem de 88,593,205.43 MT e
rendas e aluguer na ordem de 347,368.08 MT.

Nota 23- Outros Gastos e perdas operacionais


Durante o exercício económico de 31 de Dezembro de 2016, a empresa teve como total de
outros gastos e perdas operacionais de 753,50 meticais. Conforme ilustra o quadro:

Rúbrica 2016 2015


Impostos e taxas
Taxa de Radiofusao 105,00 0,00
Taxa de Lixo 36,00 0,00
Outros 612,50
Total 753,50 0,00

Nota 24- Gastos e perdas Financeiras

46
Nota 25- Estado
Durante o exercício económico de 31 de Dezembro de 2016, a empresa teve como
obrigação fiscal de 22.680.364,67 meticais. Conforme mostra o quadro.

Movimentos 2016 2015


Resultado antes de imposto 70 876 752,10 0,00
Imposto sobre o Rendimento (32%) 22 680 560,67 0,00

NOTA 26 - Pagamento ao Pessoal

Rúbrica (2016)
Remuneração a pagar aos Órgãos Sociais 185.388,20
Contribuições param INSS 36.974,69
Rendimento de trabalho dependente 13.050,00
Remuneração a pagar aos Trabalhadores 292.797,10
Pagamento ao Pessoal 528.209,99

Nota 27 – Outros Pagamentos /Recebimentos

Rubrica 2016
Papelaria Esmeraldas, Lda. 4.779,86
CJ Consultor, Lda. 63.180,00
FABe Securyt,Lda. 56.920,83
GN Clean, Lda. 38.025,00
Telecomunicações de Moçambique 194.580,00
Balcão Único 23.400,00
Electricidade de Moçambique 72.969,00
Água de Moçambique 31.500,00
Seguradora de Seguros de Seguradores 24.570,00
Televisão e Rádio de Moçambique 42.120,00
Imobiliária de Moçambique 400.710,00
IVA a pagar 888.026.142,81
Total 976.572.982,00

Nota 28 – Pagamento aos Activos Tangíveis

Descrição Valores
VF- Equipamento Informatic, Lda. 35.950,04
Atachand motors, Lda. 5.539.249,36
Pagamento aos Activos Tangíveis 5.575.199,76

47
Nota 29 – Pagamento aos Activos Intangíveis

Descrição Valores
VF- Equipment Informática, Lda. 4.244,00
Pagamento aos Activos Tangíveis 4.244,00

Nota-30: Gastos de Distribuição


Descrição Valores
Amortização do Período 2.154.696,61
Total de gastos de distribuição 2.154.696,61

Nota- 31: Gastos Administrativos


Descrição Valores
Custo com pessoal 588.125,44
Fornecimentos e serviços de Terceiros 89.447.374,23
Total de gastos Administrativos 90.035.499,67

NOTA 32 - Custos Variáveis


Rubricas Valor
Custo dos Inventários Vendidos ou Consumidos 154.823,64
Custos Variáveis Totais 154.823,64

NOTA 33- Custos Fixos

Rúbrica Valor
Custos com o pessoal 588.125,44
Amortização do período 2.154.696,61
Fornecimentos e Serviços de Terceiros 89.447.374,23
Custos Fixos Totais 92.190.196,28

48
10. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESUALTADO
A F.S SO REPARAÇÃO, Lda., sabendo que é o seu primeiro ano de actividades, através
do seu órgão mais alto, na reunião dos sócios na deliberação propõe, que o resultado
líquido de exercício económico de 2016, no valor de 48 196 191,43 meticais, seja aplicado
da seguinte maneira:

Tabela 17-Proposta para Aplicação de Resultado

Rúbrica Percentagem Valor


Reserva Legal 20% 1 445 885,74
Reserva Livre 15% 7 229 428,71
Resultados Acumulados 65% 31 327 524,43
Total 100% 48 196 191,43

As reservas legais e livres, estas terão como finalidade de auto financiamento em caso de
problemas liquidez da entidade. O montante do resultado acumulado, servirá para o
funcionamento das actividades operacionais bem como de auto-investimento da empresa.

49
11. MAPA DE DESVIOS
Tabela 18- Mapa de Desvio

DEMONSTRAÇÃO DE DESVIOS
Desvios
Descrição Realizações Previsto
Favorável Desfavorável
Passivo Total 72.904.800,96 36.452.400,48 36.452.400,48 -
Venda de Bens e Serviços 163.265.279,32 81.632.639,66 81.632.639,66 -
Custo dos inventários vendidos ou consumidos 154.823,64 60.454.564,00 - 60.299.740,36
Custos com o Pessoal 163.110.455,68 21.178.075,66 - 141.932.380,02
Fornecimento e Serviços de Terceiros 588.125,44 294.062,72 - 294.062,72
Amortizações do período 91.602.070,84 2.077.358,31 - 89.524.712,54
Outros gastos e perdas operacionais 753,50 0,00 - 753,50
Resultados Líquidos do Período 48.196.191,43 12.773.988,86 35.422.202,57 -
Fluxo de Caixa Gerado no Período 67.663.850,41 2.561.852,42 65.101.997,99 -

50
12. COMCLUSÃO E AGRADECIMENTO

12.1. Conclusão:
O projecto F.S SÓ REPARAÇÃO, é um projecto moderno, ambicioso que surge num
momento oportuno, onde se pretende apostar nos serviços derivados da manutenção e
reparação de viaturas para diversificar a oferta na cidade de Tete. Apresenta uma ideia
inovadora para a indústria mecânica, através da oferta de serviços de manutenção,
reparação, lavagem de viatura, a que junta um óptimo serviço num ambiente agradável.

O principal objectivo deste estudo é verificar através de um plano de negócio, a viabilidade


de abertura de uma Garagem na zona de Matundo. Foi elaborado de acordo com as mais
modernas técnicas de planeamento estratégico e financeiro, com recurso á metodologias
avançadas de avaliação de empresas e negócios, análise financeira, de risco e de
sensibilidade. Existe certo grau de segurança em relação ao sucesso do negócio, atendendo
que os dados utilizados são reais.

O plano de negócio apresenta resultados diferentes, variando de acordo com o cenário


proposto. Da análise efectuada conclui-se que o Projecto em estudo é rentável no cenário
provável e optimista.

12.2. Agradecimento para as Entidades que Fizeram Parte das Actividades da


Empresa
A F.S SO REPARAÇÃO, Lda. Em nome de todos os colaboradores, agradece pela boa
cooperação de várias entidades, como: o Banco; Fornecedores, Clientes; Estado; Outros
credores, por trabalharem juntos pois sem eles nada seria possível de alcançar.

É importante deferir que a F.S SO REPARAÇÃO, Lda., na sua constituição obedeceu


todas as suas formalidades legais para o início de uma actividade empresarial prevista em
Moçambique.

51
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
 BORGES, António; RODRIGUES, Azevedo (2010). Contabilidade Geral:
Elementos de Contabilidade Geral. Porto Editora, 20a ed, Lisboa;
 BORGES, A; RODRIGUES, A. E MORGADO, J. (2002), Contabilidade e
Finanças para a Gestão: Análise de Rácios, 1a edição, Porto editora: Lisboa;
 MINEZES, H. Caldeira (2003), Princípios de Gestão Financeira, Presença, 9o
edição;
 Conselho de Ministros. Decreto nr. 70/2009 de 31 de Dezembro – Sistema de
contabilidade para sector Empresarial em Moçambique; 3a edição. Plural editore
Moçambique.
 Código Comercial. Aprovado pelo Decreto – Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro.

52
14. ANEXOS
1. Relatório de Auditório Independente, Relatório de Conselho Fiscal, Aprovação do
Conselho de Administração, Convocatória, Acta da Reunião e Declaração de
Compromisso de Honra;
2. Amortização de Empréstimo;
3. Balancete de Verificação;
4. Balancete Rectificado;
5. Balancete Final;
6. Modelos Fiscais;

53
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Aos Sócios da F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda.

Auditamos as demonstrações financeiras anexas da FS SÓ REPARAÇÃO, Lda., que


compreende ao balanço relativo a 31 de Dezembro de 2013, a demonstração de resultados
referentes ao exercício então findo em um resumo das politicas contabilísticas
significativas e outras notas explicativas.

Responsabilidade de administração pelas demonstrações financeiras

A administração e responsável pela preparação e apresentação apropriada destas


demonstrações financeiras de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceitos
em Moçambique. Esta responsabilidade inclui: concepção, implementação e manutenção
do controlo interno relevantes para apresentação apropriada das demonstrações financeiras
que estejam isentas de distorções materiais, quer divida a erro ou fraude; selecção e
aplicação das políticas contabilísticas apropriadas; e de fazer estimativas contabilísticas
que sejam razoáveis nas circunstâncias.

Responsabilidades do auditor

A nossa responsabilidade e de expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras


baseada na nossa auditoria de acordo com as normas internacionais de auditoria. Estas
normas exigem que cumpramos requisitos éticos e planeamos e executamos a auditoria a
fim de obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de
distorção material.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as
quantias e divulgações de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as quantias e
divulgações financeiras. Os procedimentos seleccionados dependem do juízo do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das demonstrações financeiras, quer
devido a fraude quer a erro. Ao fazer essas avaliações de risco, o auditor considera o
controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada das demonstrações
financeiras pela entidade a fim de conhecer procedimentos de auditoria que sejam
apropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a
eficácia do controlo interno da entidade. Uma auditoria também inclui a avaliação da
adequação das políticas usadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pela
adequação das políticas usadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pela
administração, bem como a avaliação da apresentação global das demonstrações
financeiras.

Opinião Sem Reserva

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e


apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da FS SO
REPARAÇÃO, Lda., em 31 Dezembro de 2013, e do seu desempenho financeiro do ano
que acaba de findar, conforme os princípios contabilísticos geralmente aceites em
Moçambique.

Tete 05 de Janeiro de 2017

O auditor

_____________________________
RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL

F.S SO REPARAÇÃO, Lda.

Senhor administrador,

1. Em cumprimento da lei e dos estatutos, conselho Fiscal da FS SO REPARAÇÃO,


Lda., no exercício das suas competências, examinou o Balanço, a demostração de resultado
e a demais elementos de prestação de contas referente ao exercício económico de 2016.

2. O conselho fiscal também apreciou, o relatório dos auditores independentes, CJ


consultores, Lda., emitida em 05 de Janeiro de 2017.

3. Na sequência de análises feitas aos documentos apresentados, o conselho é da


opinião que, os mesmos reflectem adequadamente a posição económica – financeira da
empresa em 31 de Dezembro de 2016 e estão em conformidade com as disposições legais
aplicáveis.

4. No âmbito das actividades realizadas pelo conselho de administração, o conselho


Fiscal aprecia de modo particular, os esforços desenvolvidos com vista a aumentar a
capacidade de satisfação dos clientes.

5. Tendo em consideração os elementos apresentados, o conselho fiscal e de parecer


favorável pela aprovação do Balanço, Demonstração de Resultado e os demais documentos
de prestação de contas.

Tete 08 de Janeiro de 2017

___________________________________________

O Conselho fiscal
APROVAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

F.S SÓ REPARAÇÃO, Lda.

Os Directores – Sócios são responsáveis pela preparação e apresentação das demonstrações


financeiras da empresa, referente ao período findo de 31 de Dezembro de 2016. Para
cumprir esta responsabilidade, a FS só reparação, Lda., dispõem de sistemas internos
controlo contabilístico e administrativo para assegurar que os activos da empresa sejam
salvaguardados, as respectivas operações e transacções sejam executadas de acordo com a
autorização da administração e que os registos sejam fiáveis.

A presente vem declarar aprovadas pele conselho Directivo da F.S SO REPARAÇÃO,


Lda., todas as demonstrações financeiras do exercício, em 31 de Dezembro de 2013, e vão
ser assinadas por:

O Director Financeiro O Director Geral

___________________ _______________________
CONVOCATORIA

Nos termos da lei e dos estatutos da Empresa, e por este meio convocada uma Assembleia-
Geral ordinária desta sociedade, a realizar-se no próximo dia 17 de Janeiro de 2017 pelas
9:00 horas (nove horas) no seu escritório, no bairro Matundo – Cidade de Tete, a fim de
deliberar sobre a seguinte ordem de trabalho:

UM – Discussão e deliberações sobre o relatório de contas, Demonstração de Resultados.


Balanço e Anexo, refente ao período de 01/01/2016 a 31/12/2016;

DOIS – Deliberar a respeito da proposta sobre a aplicação dos resultados do período


económico em análise;

TRES – Diversos.

Tete 9 de Janeiro de 2017

Sócio Administrador

______________________________________

Ferdinando Orlando Eugénio Sebastião


ACTA DA REUNIÃO

…………………………….ACTA NÚMERO TRÉS……………………………………….

Aos vinte e quatro dias do mês de Março do ano de dois mil e dezassete, pelas dez horas e
trinta minutos, reuniram em Assembleia Geral, na sua sede social, sita no Bairro Matundo,
avenida vinte e cinco de Junho, os sócios da sociedade comercial por quotas FS Só
Reparação, Lda., de responsabilidade limitada, matriculada na Conservatória do Registo
Comercial de Tete sob o número pessoal colectiva número zero e três e quatro mil
duzentos e setenta e quatro, com o capital social de um milhão e quinhentos meticais de
meticais, com quotas iguais de um bilhão de meticais.--------------------------------------------
Presidiu à Assembleia o sócio Ferdinando Orlando Sebastião que, verificando não ter sido
a Assembleia regularmente convocada, mas estando presentes os representantes da
totalidade do capital social, propôs à votação a deliberação de se constituir ou não esta
Assembleia Universal nos termos do artigo cento e quarenta e oito do Código Comercial,
com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------------------------------------

Ponto Único – Deliberar sobre a remuneração a atribuir à gerência no período de Janeiro a


Março do ano corrente de dois mil e dezasseis.-----------------------------------------------------

Por todos os sócios foi manifestada a vontade e deliberado que a Assembleia se constitua
sem observância das formalidades, prosseguindo em estrito cumprimento dos preceitos
legais e contratuais relativos ao seu funcionamento, e aprovada por unanimidade a ordem
de trabalhos propostos.----------------------------------------------------------------------------------

Passou-se de imediato à discussão do ponto único da ordem de trabalhos, tendo a


Administradora usado a palavra para propor que seja fixada a remuneração mensal de mil
meticais para cada um dos gerentes, para o período de Abril a Junho no valor de setenta e
oito mil meticais do corrente ano.--------------------------------------------------------------------

Não havendo qualquer outra proposta, foi aquela posta à votação e aprovada por
unanimidade dos sócios presente.---------------------------------------------------------------------
Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrada a sessão pelas dez horas e
trinta minutos deste mesmo dia, dela se lavrando a presente acta que, depois de lida e
achada conforme, vai ser assinada por todos os presentes. Assinatura dos sócios presentes
na Assembleia:
Sidney Jorge Tulssy Ferdinando Orlando Sebastião

___________________ ______________________
DECLARAÇÃO DE COMPRIMISSO DE HONRA

Jeane Jorge Tulssy, Filho de Jorge Tulssy e de Elizabeth Olímpio, natural de Quelimane –
Zambézia, residente na cidade de Tete, Bilhete de identidade no 04010143531022I emitido
a 10/02/2016, declara por sua honra que esta autorizado pelo Ministério das Finanças
exercer actividade de técnico de contas, conforme licença no33/11 e os elementos
constantes no modelo no 1 do artigo dos impostos sobre o rendimento aprovado pelo
Decreto 3/87, de 30 de Janeiro, respeitante a empresa FS só reparação, Lda., com cede do
bairro Matundo, cidade de quelimane, são expressão da verdade e está em conformidade
com os livros de escrita correspondente em língua de portuguesa.

Tete, 31 de Dezembro de 2016

O técnico de conta

__________________________

Jeane Jorge Tulssy


Anexo 2: Amortização de Empréstimo
MAPA DE AMORTIZAÇÃO DO EMPRÉSTIMO
Anexo 3- Balancete de Verificação
Anexo 4- Balancete Rectificado
Anexo 5- Balancete Final
Anexo 6- Modelos Fiscais

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