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CIÊNCIAS CONTÁBEIS

FRANCIS ROGER OLIVEIRA NENEVÊ

CASO COMPANHIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO


DE MEDICAMENTOS – LABORLIFE

CASCAVEL
2022
FRANCIS ROGER OLIVEIRA NENEVÊ

CASO COMPANHIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO


DE MEDICAMENTOS – LABORLIFE

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral
nas disciplinas de:
• Perícia e Auditoria
• Controladoria 
• Práticas Contábeis III
• Contabilidade de custos e industrial

Tutor: Edilaine Aparecida da Silva

CASCAVEL
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
ATIVIDADE 1...............................................................................................5
ATIVIDADE 2...............................................................................................7
ATIVIDADE 3...............................................................................................9
ATIVIDADE 4.............................................................................................12
CONSIDERAÇÕES.....................................................................................................15
REFERÊNCIAS...........................................................................................................16
INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho será explanado sobre a empresa de


medicamentos LABORLIFE, será arrolado alguns tópicos notáveis. Os controles
internos devem servir de suporte para a gestão dos processos organizacionais, por
isso estes instrumentos também são auditados e devem contemplar características
como: adequação e eficácia quanto à sua finalidade. A controladoria é a área
responsável pelos processos de planejamento, e, portanto, contribui para a melhoria
contínua dos controles internos.
ATIVIDADE 1

A administração tem papel fundamental no processo do combate às


questões de erro e fraude na implementação de controles internos, que são
procedimentos adotados pela entidade relacionados à eficiência e eficácia
operacional, e a obediência às diretrizes e metas da entidade, que se relacionam
indiretamente com os registros contábeis e financeiros.
A fraude aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação de
transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios e
demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. 
O erro aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção,
desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e
demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da Entidade, tal
como em termos físicos quanto monetários. 
A Conciliação Bancária é a simples conferência dos extratos bancários e
dos saldos de caixa com o Controle Financeiro da Empresa. A partir dele é possível
verificar se todos os lançamentos estão corretos e não há nenhuma anormalidade.
Além disso, saber que o Saldo Bancário está correto é importantíssimo
para a análise do fluxo de caixa realizado com suas despesas e receitas, e as
inferências com relação a redução de despesas. O saldo bancário correto também
influência a verificação de caixa futuro para as atividades operacionais.
Conciliação bancária é a comparação do seu controle financeiro interno
com tudo o que entrou e saiu da sua conta e está lançado no extrato bancário do
mesmo período. Essencial para a saúde financeira da empresa, saber com certeza
quanto de saldo dispõe ajuda em várias tomadas de decisão. Além disso, permite
identificar fraudes, lançamentos errados, valores não compensados e até compras
canceladas. 
Os documentos necessários são:
 Escrituração contábil e tributária: Demonstrativo do Resultado do Exercício
DRE; registro de apuração dos impostos; balancete; balanço patrimonial;
conciliação bancária;
 Entrega das obrigações acessórias: Declaração de Informações
Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS); Documento de Arrecadação do Simples
Nacional (DAS); Declaração de Débitos Tributários Federais (DCTF);
Declaração de Imposto Retido na Fonte (DIRF); Relação Anual de
Informações Sociais (RAIS), entre outros
 Assuntos trabalhistas: emissão de guias do INSS, FGTS e do Imposto de
Renda Retido na Fonte (IRRF); processamento da folha de pagamento;
preenchimento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(CAGED)
 Emissão de certidão negativa de débitos;
 Planejamento tributário;
 Assessoria em gestão financeira.

Por questão de competência, esses valores, sejam eles relativos a


receitas ou despesas. Após o fechamento do exercício de uma empresa pode haver
situações em que a mesma se dá conta de que houve erros ou omissões em
relações a períodos anteriores já encerrados.
Não podem ser lançados no presente ano. Ou seja, não se pode imputar
a um exercício receitas e despesas pertencentes a outros exercícios. Para tanto,
utiliza-se, então, a conta ajustes de exercícios anteriores.
Esses valores, estejam eles relativos a receitas ou despesas, não podem
ser lançados no presente ano, por questão de competência. Ou seja, não se pode
imputar a um exercício receitas e despesas pertencentes a outros exercícios.
Por isso, deve se valer da conta ajustes de exercícios anteriores. Como
ajustes de exercícios (períodos) anteriores serão consideradas apenas as
regularizações decorrentes de efeitos de mudança de critério contábil, ou de
retificação de erro imputável a determinado período anterior, e que não possam ser
atribuídas a fatos subsequentes.
O registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público
nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas
para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas
variações patrimoniais. O Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração das
Variações Patrimoniais (DVP) representam os principais instrumentos para refletir
esse aspecto. O processo de convergência às normas internacionais de
contabilidade aplicada ao setor público (CASP) visa a contribuir, primordialmente,
para o desenvolvimento deste aspecto.
ATIVIDADE 2

Para dar início a implantação de um planejamento global será necessária


desenvolver e aplicar técnicas que estimulem o trabalho em equipe entre os
executivos e funcionários, definição das missões e valores da LABORLIFE,
divulgação e conscientização dos colaboradores. Com estas habilidades e valores
desenvolvidos será iniciado o planejamento Global seguindo os níveis Estratégicos,
Táticos e operacionais.
Diante dos problemas especificados pela LABORLIFE percebeu-se a
grande dificuldade de um bom planejamento estratégico, até mesmo o fato da
empresa ser um centralizador, dificulta algumas partes da LABORLIFE, mesmo a
parte mais importante onde prospera o crescimento, as decisões deverão deixar de
ser centralizadas somente na presidência e ser distribuídas aos os diretores de
negócios que deverão participar ativamente nas decisões cabíveis de cada área.
O impacto maior sofrido pela LABORLIFE vem sendo afetado pelo mau
planejamento onde vários contextos de tarefas e também de atributos não são
favorecidos pela etapa de um bom funcionamento de estratégia e de planejamento,
todos os envolvidos devem satisfazer todas as partes seja elas interno ou externo,
atendendo também toda sua estrutura formal, assegurando uma satisfação de
ambos de acordo também com o seu próprio crescimento na empresa.
Um trabalhador motivado trabalha com dedicação e persistência.
Entretanto, esforço e persistência não compensarão a menos que sejam canalizados
numa direção benéfica à organização. Finalmente, a motivação é um processo de
satisfação de necessidades.
Algumas etapas importantes na Companhia de Pesquisa e
Desenvolvimento de Medicamentos – LABORLIFE para o planejamento estratégico
visando os colaboradores são:
 A intensidade do esforço;
 A persistência;
 A orientação em direção às metas
 As necessidades.
 Cultura organizacional
 Metas
A evolução dos conceitos e práticas relacionados ao planejamento
estratégico estão diretamente relacionadas a técnicas gerencias que dão
sustentação a uma boa administração. Por meio de análises do ambiente da
organização, é possível se fazer um diagnóstico de oportunidades e ameaças,
pontos fortes e fracos para cumprimento de sua missão. Ele dá o Norte para que a
organização aproveite novos espaços e evite riscos.
Nesta etapa da pesquisa analisaremos o caso prático para ressaltar a
importância da controladoria estratégica no suporte de informações geradas para a
gestão da empresa. A ideia é tornar funcional aquilo o que foi visto até o momento.
Tendo em vista que não há uma cultura e postura de atuação proativa
voltadas para o panejamento na empresa LABORLIFE, e com isso todos
desempenham funções que acham que pode estar certas e consequentemente não
gostam de ser corrigidas.
Para tal um processo de curso especializado voltado ao treinamento e
desenvolvimento da empresa em questão se faz necessário para que todos tenham
o máximo de aproveitamento e com isso possam estar cada vez mais capacitados a
desempenharem suas funções na empresa em questão.
Alguns indicadores de desempenho na empresa são considerados fracos
isso assim como se dá a falta de treinamento e desenvolvimento dos colaboradores
e novamente é necessário um curso para sua função para que ele entenda e
desempenhe sua função com excelência.
Como vimos acima um centralizador dos processos é inerente, é
importante que também escutem os colaboradores da empresa para ver qual melhor
para todos, com os processos operacionais que não são respeitados deve-se a
função do encarregado daquela função, se não é respeitado manda embora e
começa de novo.
Para finalizar esta etapa do processo na empresa todos os colaboradores
devem se unir para uma única questão na empresa com isso, a empresa pode
crescer cada vez mais oferecer melhores qualidades de vida a todos os
colaboradores e os mesmos podem desempenhar suas funções cada vez mais com
alegria e sabedoria sabendo que estão felizes nas funções e desempenhando uma
ótima trabalho, agregando valor moral e também agregando a empresa como
funcionário da mesma.

ATIVIDADE 3

A companhia LABORLIFE conta com um excelente controle e


levantamento de gastos, possibilitando informações que facilitam a vida dos
gestores no momento de decisões. A companhia tem em sua linha de produção os
medicamentos X, Y e Z. Com base nos dados do último trimestre dos três.

I. O medicamento X: Receita Líquida: R$ 1.650.000,00; Custos Variáveis: R$


320.000,00; Custos Fixos: R$ 245.000,00; Despesas Variáveis: R$ 921.000,00 e
Despesas Fixas: R$ 77.000,00.

II. O medicamento Y: Receita Líquida: R$ 350.000,00; Custos Variáveis: R$


55.000,00; Custos Fixos: R$ 62.000,00; Despesas Variáveis: R$ 29.000,00 e
Despesas Fixas: R$ 34.000,00.

III. O medicamento Z: Receita Líquida: R$ 360.000,00; Custos Variáveis: R$


32.000,00; Custos Fixos: R$ 51.000,00; Despesas Variáveis: R$ 19.000,00 e
Despesas Fixas: R$ 28.000,00.

Margem de contribuição
MC = Margem de contribuição
MC = Vendas – Custos e despesas Variáveis
MC% = MC/Vendas

Margem de contribuição do Medicamento X

MC = 1.650.000,00 - 320.000,00
1.650.000,00
MC = 0,8 X 100
MC = 80 %

Margem de contribuição do Medicamento Y

MC = 350.000,00 - 55.000,00
350.000,00
MC = 0,84 X 100
MC = 84 %

Margem de contribuição do Medicamento Z

MC = 360.000,00 - 32.000,00
360.000,00
MC = 0,91 X 100
MC = 91 %

Medicamento X

Receita Bruta de serviços ou vendas R$ 1.650.000,00


(-) Impostos R$ 379.500

Receita operacional liquida 1.270.500

Lucro Bruto
(-) Custos Fixos 320.000,00
(-) Despesas Fixas 245.000,00
Lucro líquido antes do IRPJ e da CSLL
(-) Provisão de IRPJ 7.000
(-) Provisão de CSLL
Resultado do exercício 698.000
Medicamento Y

Receita Bruta de serviços ou vendas R$ 350.000,00


(-) Impostos R$ 80.500

Receita operacional liquida 269.500

Lucro Bruto
(-) Custos Fixos 62.000,00
(-) Despesas Fixas 34.000,00
Lucro líquido antes do IRPJ e da CSLL
(-) Provisão de IRPJ 2.700
(-) Provisão de CSLL
Resultado do exercício 170.300

Medicamento Z

Receita Bruta de serviços ou vendas R$ 360.000,00


(-) Impostos R$ 82.800

Receita operacional liquida 277.200

Lucro Bruto
(-) Custos Fixos 51.000,00
(-) Despesas Fixas 28.000,00.
Lucro líquido antes do IRPJ e da CSLL
(-) Provisão de IRPJ 3.200
(-) Provisão de CSLL
Resultado do exercício 195.000

ATIVIDADE 4

A auditoria independente é uma atividade que, utilizando-se de


procedimentos técnicos específicos, tem a finalidade de atestar a adequação de um
ato ou fato com o fim de imprimir-lhe características de confiabilidade.
No caso da S/As a auditoria independente das demonstrações contábeis
constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de
parecer sobre a adequação com que estas representam a posição patrimonial e
financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e demais
demonstrações financeiras da entidade auditada, consoante as Normas Brasileiras
de Contabilidade e a legislação específica no que for pertinente. 
A atividade de auditoria externa é essencial para a proteção dos usuários
das demonstrações contábeis, contribuindo para o funcionamento do mercado de
valores mobiliários, à medida que colabora para o fortalecimento da confiança nas
relações entre as entidades auditadas e os usuários daquelas demonstrações.
Algumas das exigências do auditor independente são:

 Verificar se as demonstrações e o parecer de auditoria publicados estão de


acordo com as demonstrações auditadas e com o parecer emitido;

 Verificar se as informações divulgadas no relatório da administração estão em


consonância com as demonstrações auditadas;

 Elaborar relatório sobre deficiências encontradas nos controles internos das


companhias auditadas, informando à administração e ao Conselho Fiscal;

 Verificar, ainda, se a destinação dada aos resultados foi feita de acordo com o
estabelecido na Lei das S.A., no estatuto da companhia e nas normas da
Comissão de Valores Mobiliários. Este é um item bastante importante,
principalmente para o acionista minoritário.
Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente
quais são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcançá-
los. O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando,
como e em que sequência.
O planejamento de auditoria no setor público consiste em dois aspectos:
Planejamento estratégico das auditorias, ou seja, quais são as ações de controle
que serão implementadas pelos órgãos de auditoria durante determinado período
semestre, trimestre, bimestre etc. e Planejamento operacional da auditoria que
consiste no modo como as auditorias serão executas selecionando os
procedimentos de auditoria, as técnicas de auditoria, as limitações da auditoria e as
fontes de informação para a auditoria.
A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva, que presta
serviços de avaliação, assessoramento e consultoria e tem como objetivo adicionar
valor e melhorar as operações de uma organização.
A auditoria auxilia a organização a alcançar seus objetivos por meio de
uma abordagem sistêmica e disciplinada para a avaliação e melhoria da eficácia dos
processos de gestão de riscos, controles e governança corporativa.
O que os controles precisam proporcionar é segurança quanto à
inexistência de novos desvios nos processos. A avaliação dos controles adotados
em relação ao objetivo do processo e aos riscos envolvidos, O objetivo de um
programa de auditoria é criar uma política que seja suficientemente detalhada para
que qualquer auditor externo consiga compreender quais testes oficiais foram
executados, quais conclusões foram tiradas e qual o raciocínio por trás de cada uma
delas. 
Esta norma estabelece procedimentos e critérios relativos à
documentação mínima obrigatória a ser gerada na realização dos trabalhos de
auditoria das demonstrações contábeis. O auditor deve documentar as questões que
foram consideradas importantes para proporcionar evidência, visando a fundamentar
seu parecer da auditoria e comprovar que a auditoria foi executada de acordo com
as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis. Os papéis de
trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na
execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de
evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, meios eletrônicos
ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam.
No final do processo de auditoria são emitidos alguns relatórios que
sendo em tópicos.
 Estrutura organizacional;
 Cópias ou excertos de documentos legais, contratos e atas;
 Informações sobre o setor de atividades;
 Evidências do entendimento, por parte do auditor, do sistema
contábil e do controle interno, e sua concordância quanto à eficácia
e adequação;
 Evidências de avaliação dos riscos de auditoria;
 Análises de transações, movimentação e saldos de contas;
 Detalhes dos procedimentos relativos às demonstrações contábeis
auditadas por outro auditor;
 Cópias de comunicações à administração da entidade, e suas
respostas, em relação aos trabalhos, às condições de contratação
e às deficiências constatadas, inclusive no controle interno;
 Cópias das demonstrações contábeis, assinadas pela
administração da entidade e pelo contabilista responsável, e do
parecer e dos relatórios do auditor.
CONSIDERAÇÕES

O presente estudo acerca do caso hipotético da empresa LABORLIFE abordou


alguns tópicos imprescindíveis referente a empresa em questão, tais como os
balancetes e demonstrativos do resultado do exercício. Percebeu-se também um
aumento gradativo no índice de margem de contribuição.
REFERÊNCIAS

CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gestão da cadeia de suprimentos: estratégia,


planejamento e operações. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
COLLICI, Claudio. Gestão Organizacional. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A, 2016.
FERREIRA, Leonardo. Gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional. Londrina, 2016.
MONTGOMERY, D. C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. 7.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
OLIVEIRA, O. de. Gestão da qualidade, higiene e segurança na empresa.
São Paulo: Cengage, 2016.
POZO, H. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: um
enfoque para os cursos superiores de tecnologia. São Paulo: Atlas, 2015.
WANKE, P. F. Logística e transporte de cargas no brasil: produtividade e
eficiência no século XXI. São Paulo: Atlas, 2010

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