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ETEC DE SUZANO
Técnico em Contabilidade
Suzano
2022
Danilo Dias Jardim
Gabriel Henrique de Sá
Giovani Forato
Júlia da Silva Máximo
Keyla de Cassia dos Santos
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado ao curso de
Técnico em Contabilidade, da ETEC
de Suzano – Centro Estadual de
Educação Tecnológica Paula Souza -
CEETEPS/SP, como pré-requisito
para aprovação na disciplina de
Desenvolvimento de Trabalho de
Conclusão de Curso na Área de
Contabilidade, sob orientação do (a)
professor (a) .
Suzano
2022
DECICATÓRIAS E AGRADECIMENTOS ( adicionar coordenador)
Jaiminho
RESUMO
ABSTRAT
LISTA DE IMAGENS
LISTA DE TABELA
LISTA DE ABREVIATURA
LISTA DE SIGLA
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Este Trabalho de Conclusão de Curso delimitou-se em discorrer sobre a
importância dos planejamentos empresarial e tributário para empresas de médio
porte no ramo varejista e a partir de um cálculo, apresentar um comparativo em
relação a sua carga tributária nos regimes tributário lucro real e lucro presumido.
JUSTIFICATIVA
Decidimos em conjunto discorrer sobre a importância dos planejamentos
empresarial e tributário devido a falta de conhecimento da classe empresarial em
relação à essas ferramentas que, quando combinadas traçam metas, objetivos e
estratégias para diminuir custos, gerir o estoque com eficiência e diminuir a carga
tributária a ser recolhida pela entidade.
Com este trabalho temos o intuito de apresentar e explicar de forma simples e
objetiva a importância da boa gestão empresarial e da execução de um
planejamento tributário bem feito. (Regimes especiais no ramo varegistas,
profissionais qualificados, métodos da diminuição de custos).
OBJETIVO GERAL
O objetivo desse trabalho é explanar os benefícios da boa gestão empresarial
e da execução do planejamento tributário, explicar sua importância e apresentar um
comparativo de carga tributária em uma empresa de médio porte que atua no setor
varejista.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar os principais aspectos para uma boa gestão empresarial;
Principais aspectos a serem observados para execução de um
planejamento;
Importância do controle eficiente de estoque;
Apresentar um comparativo de carga tributária entre o lucro real e lucro
presumido.
PROBLEMÁTICA (2 e 3 paragrafo para a introd.)
HIPÓTESES
A empresa poderá ser lesada com alíquotas mais altas de Pis e COFINS.
METODOLOGIA
Neste trabalho usaremos como fonte de pesquisa: artigos em sites confiáveis,
livros, legislação vigênte e dados externos.
INTRODUÇÃO
O planejamento é a função administrativa mais importante pois prevê cenários
antecipadamente, a partir da criação de metas, parâmetros e objetivos que auxiliam
o gestor a tomar decisões mais incisivas, diminuindo o risco de impactos negativos
no empreendimento. Drucker (1997, p. 47) destaca que “Quando a empresa traça
objetivos e metas, e busca alcançá-los, ela tem claramente definido do porque ela
existe, o que e como faz, e onde quer chegar”. Isto é, a empresa precisa ter uma
visão clara, dos seus objetivos, porque a ausência disso faz a empresa ficar sem
rumo e perder seu propósito.
De acordo com o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de
Empreendedorismo pelo IBGE, 21% das empresas quebram após o primeiro ano em
atividade. Este percentual corresponde as empresas que não se organizam, o
motivo pela qual essas empresas quebraram logo após seu primeiro ano de
existência, podem ser diversos, por mais que os empresários tentem se defender
dizendo que a economia está ruim, ou que os encargos tributários são exuberantes,
sabemos que um dos motivos mais óbvios é a falta de planejamento e a má gestão.
Segundo Orlickas (2010, p.37) “o planejamento visa prever e minimizar os
inibidores dos resultados e maximizar os facilitadores no processo de tomada de
decisão, pois permitem que o gestor tome decisões mais assertivas”. A ideia é esta,
é necessário um planejamento coeso e enquadrado a realidade da empresa, se os
objetivos dentro do planejamento forem baseados em fatos irreais ou distantes de
serem alcançados, sem uma boa estratégia para isso, o planejamento se torna falho,
não vai cumprir sua função primordial e não vai ajudar a empresa a evoluir.
Neste Trabalho de Conclusão de Curso iremos levantar alguns pontos que
são eficientes para uma empresa. Sendo eles, as vantagens e as importâncias de
um controle de estoque eficiente para uma empresa, ressaltar sobre a boa gestão
empresarial, também exibir os principais pontos para um Planejamento Tributário e
por fim, levantar uma comparação da carga tributária de dois regimes tributários,
sendo eles o lucro real e o lucro presumido, incluindo essa comparação em uma
empresa de médio porte que atua no setor varejista.
1. FERRAMENTAS DA GESTÃO ESTRATÉGICA
1.2 DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Fonte: universoadministracao
1.5 NOMENCLATURA DOS CUSTOS ABORDADOS NO TRABALHO
1.5.1 CUSTO DE ESTOQUE
Uma boa gestão é garantir os produtos para efetuar a venda sem precisar se
preocupar com gastos desnecessários. Para ter um estoque eficaz é preciso levar
em consideração a demanda do mercado e a sazonalidade, o valor agregado e os
custos.
Para gerir o estoque de maneira que seja satisfatória para a empresa os setores
precisam estar em concordancia e um bom planejamento como, um todo, precisa
funcionar de forma fluída. Tudo começa do inicio, sendo assim é de extrema
importancia ter parceria com os fornecedores do seu produto, já que são
responsaveis por manter o seu estoque abastecido. Também é importante repor seu
estoque da maneira certa, para que não sobre e nem falte.
(…)
Segundo Ballou (1993, p. 155), existem quatro razões para manter níveis de
estoques.
Para o controle do estoque foi criada uma técnica denominada JUST IN TIME
no Japão na década de 70, onde sua ideia básica era buscar um sistema
administrativo que pudesse coordenar a produção conforme sua demanda. Ou seja,
tudo ocorre em seu devido tempo, nem antes e nem depois. Essa metodologia evita
o estoque parado e o desperdício de matéria prima, diminuindo os custos de
estoque e tornando a empresa mais competitiva no mercado de trabalho.
"O Just in Time visa atender à demanda instantaneamente,
com qualidade perfeita e sem desperdícios (Slack, 1993)".
É uma outra forma de gerir o estoque, e diminuir seus custos. A curva ABC é
um método de classificação de informações para que se separem os itens de maior
importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número. (Carvalho,
2002, p. 226). Os itens são classificados como (Carvalho, 2002, p. 227):
de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a
20% do total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num
dado período;
de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário,
correspondendo a 30% do total – podem ser itens do estoque com uma
demanda de 25% num dado período;
de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a
50% do total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num
dado período.
Obiviamente as porcentagens são apenas parametros para criar um norte, já
que os valores podem se alterar de empresa para empresa. O primordial é entender
que este metodo preza pela compra de produtos que vendem muito, esses são
prioridades, já aqueles que tem baixa demanda é deixado em segundo plano,
diminuindo sua compra.
(…)
(…)
2.3 PARTICULARIDADES DO ESTOQUE VAREJO
(…)
(…)
2.5.1 BLOCO K
(…)
2.5.2 BLOCO H
(…)
3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Uma das maiores dificuldades de uma empresa sem sombra de dúvidas é a
alta carga tributária a ser paga, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário) cerca de 33% do faturamento de uma empresa é destinado somente a
pagamentos de tributos. É sabido que os impostos, taxas e contribuições compõem
grande parte dos gastos de uma empresa e que muitas vezes tem um alto custo de
produção, aquisição e/ou má gestão de estoque (gerando perdas) e
consequentemente a empresa se torna cada vez menos competitiva devido ao alto
custo de venda de determinado produto e muitas vezes tendo prejuízos financeiros
recorrentes, causando até mesmo uma falência. Segundo o trecho de uma matéria
retirada do site contábeis.com é possível entender a dificuldade das empresas em
continuar com sua operação devido à alta carga tributária e a má gestão do negócio.
“(...) De acordo com o IBGE, 48% das empresas brasileiras fecham
em até três anos e o principal motivo é a falta de gestão eficiente. (...) O
motivo está atrás apenas de altos impostos (31%), pouca demanda e alta
competitividade (29%) e dificuldade para arrecadar linhas de crédito (25%).
NADER, 28 de setembro de 2021”
E o motivo mais recorrente da má gestão é falta de conhecimento por parte
dos empresários, que muitas vezes não tem o estudo básico sobre as legislações,
regimes tributários e suas formas de apuração e obrigações. Então podemos notar
de acordo com os dados citados anteriormente que, o planejamento tributário se
torna imprescindível para toda a classe empresarial, buscando a elisão fiscal e
conformidade com o fisco.
Mas o que é um regime tributário? O regime tributário é a “regra” que a
empresa deverá seguir para fazer a apuração de seus impostos, contribuições e
entregar obrigações acessórias. No Brasil a legislação dispõe 4 (quatro) regimes de
apuração diferentes, sendo eles: Simples Nacional; Lucro Presumido; Lucro Real e
Lucro Arbitrado, cada um com sua particularidade de adoção e forma de apuração.
Disposição nas leis: Nº 9.430, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996; Nº 9.718,
Art. 14, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998; LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE
DEZEMBRO DE 2006.
“O regime de tributação é um sistema que estabelece a cobrança de
impostos de cada CNPJ, de acordo com o montante da arrecadação. Além
disso, ele também vai depender de vários outros fatores inerentes ao
negócio, como o porte, o tipo de atividade exercida, o faturamento etc. site
contabilizei.com.br”
3.7.1 ALÍQUOTAS
Com relação às alíquotas, é bastante simples de compreender. A
alíquota geral da CSLL é de 9% (nove por cento). No caso de instituições
financeiras, a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é de 15%
(quinze por cento).
3.7.2.2.1 COMPENSAÇÕES
No caso de cálculo com base no lucro real, o contribuinte pode optar por
calcular o imposto e a contribuição social devidos a cada ano (“balanço anual”),
porém, deverá recolher mensalmente o IRPJ e a CSLL estimados.
A mensalidade de janeiro do ano civil pode ser paga com base no balanço ou
no balanço mensal, desde que se demonstre que o imposto a pagar do período
corrente é inferior à regra fiscal estimada.