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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC DE SUZANO
Técnico em Contabilidade

Danilo Dias Jardim


Gabriel Henrique de Sá
Giovani Forato
Júlia da Silva Máximo
Keyla de Cassia dos Santos

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL


Principáis aspéctos e reflexos na empresa.

Suzano
2022
Danilo Dias Jardim
Gabriel Henrique de Sá
Giovani Forato
Júlia da Silva Máximo
Keyla de Cassia dos Santos

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL


Principais aspéctos e reflexos na empresa

Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado ao curso de
Técnico em Contabilidade, da ETEC
de Suzano – Centro Estadual de
Educação Tecnológica Paula Souza -
CEETEPS/SP, como pré-requisito
para aprovação na disciplina de
Desenvolvimento de Trabalho de
Conclusão de Curso na Área de
Contabilidade, sob orientação do (a)
professor (a) .

Suzano
2022
DECICATÓRIAS E AGRADECIMENTOS ( adicionar coordenador)

Este trabalho de conclusão de curso, é dedicado a instituição de ensino


tecnico do Centro Paula Souza que foi essêncial para a nossa formação profissional
e que colaborou para a relização deste trabalho. Expressamos nossos
agradecimentos em especial ao nosso orientador, professor... pela orientação
durante o desenvolvimento dessa manografia,e a todos aqueles que convivemos ao
longo desse curso e que participaram de forma direta ou indireta no discorrer da
pesquisa e também aos professores que enriqueceram nosso processo de
aprendizado.
“Descubra seu propósito, assim você fará tudo da melhor forma possível”

Jaiminho
RESUMO

Conforme a empresa vai se desenvolvendo, a mesma passa a ocupar mais espaço


no mercado e começa a arcar com muitas obrigações. Para que ela nao decrete
falência, é importante estabelecer metas e objetivos de maneira assertiva e,
ampliando sua organizaçao de forma que seu controle seja cada vez mais eficiênte.

Para alcançar esses resultados as organizações utilizam ferramentas que auxiliam


as tomadas de decisões, e essas ferramentas necessitam de profissionais
capacitados que tenham uma visão ampla do negocio para traçar um plano de ação
que se enquadra na realidade da empresa, auxiliando os usuarios da informação.

Atualmente as empresas focam seus esforços para alavancar seu faturamento e


diminuir seus custos, isso faz com que a entidade aumente sua vantagem
competitiva no mercado. Para que isso ocorrá a mesma precisará aderir a
planejamentos:

ABSTRAT
LISTA DE IMAGENS
LISTA DE TABELA
LISTA DE ABREVIATURA
LISTA DE SIGLA
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Este Trabalho de Conclusão de Curso delimitou-se em discorrer sobre a
importância dos planejamentos empresarial e tributário para empresas de médio
porte no ramo varejista e a partir de um cálculo, apresentar um comparativo em
relação a sua carga tributária nos regimes tributário lucro real e lucro presumido.

JUSTIFICATIVA
Decidimos em conjunto discorrer sobre a importância dos planejamentos
empresarial e tributário devido a falta de conhecimento da classe empresarial em
relação à essas ferramentas que, quando combinadas traçam metas, objetivos e
estratégias para diminuir custos, gerir o estoque com eficiência e diminuir a carga
tributária a ser recolhida pela entidade.
Com este trabalho temos o intuito de apresentar e explicar de forma simples e
objetiva a importância da boa gestão empresarial e da execução de um
planejamento tributário bem feito. (Regimes especiais no ramo varegistas,
profissionais qualificados, métodos da diminuição de custos).

OBJETIVO GERAL
O objetivo desse trabalho é explanar os benefícios da boa gestão empresarial
e da execução do planejamento tributário, explicar sua importância e apresentar um
comparativo de carga tributária em uma empresa de médio porte que atua no setor
varejista.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Apresentar os principais aspectos para uma boa gestão empresarial;
 Principais aspectos a serem observados para execução de um
planejamento;
 Importância do controle eficiente de estoque;
 Apresentar um comparativo de carga tributária entre o lucro real e lucro
presumido.
PROBLEMÁTICA (2 e 3 paragrafo para a introd.)

Ao iniciar uma empresa, temos diversos setores dentro dos departamentos,


que indiretamente se ligam, os quais precisam estar em concordância, para que o
funcionamento seja eficiente. Quando esses setores entram em conflito, podem
trazer prejuízos a empresa ou até mesmo levá-la a decretar falência. Já que quando
um setor sofre um deficit, este, acaba prejudicando um outro.
Sendo assim, um planejamento eficiente se torna algo indispensável, ainda
mais quando se trata de qualidade e eficiência no controle de estoque e diminuição
de custos no momento da compra e da venda de mercadorias, também ajudará na
criação de metas, objetivos e estratégias para auxiliar as tomadas de decisões
dentro da empresa.

Outro passo importante é na hora da empresa adotar um regime tributário, já


que a mesma ficará obrigada a recolher seus impostos e contribuições de acordo
com a legislação que regulamenta o regime escolhido, e esse fator é determinante
para apurar o lucro que a empresa terá. E os planejamentos entram em cena
justamente para definir objetivos a fim de eliminar ou diminuir custos e trazer uma
elisão fiscal, gerando um lucro maior.

HIPÓTESES

 A empresa deve funcionar de forma orgânica para evitar conflitos internos;


 A gestão eficiente de estoque irá influência na diminuição de custos da
empresa; ( torna-la mais competitiva), mais presente no mercado e alavancar
seu faturamento
 O regime tributário adotado pela entidade não influenciará de forma
significativa no lucro da empresa;

 A empresa poderá ser lesada com alíquotas mais altas de Pis e COFINS.

METODOLOGIA
Neste trabalho usaremos como fonte de pesquisa: artigos em sites confiáveis,
livros, legislação vigênte e dados externos.
INTRODUÇÃO
O planejamento é a função administrativa mais importante pois prevê cenários
antecipadamente, a partir da criação de metas, parâmetros e objetivos que auxiliam
o gestor a tomar decisões mais incisivas, diminuindo o risco de impactos negativos
no empreendimento. Drucker (1997, p. 47) destaca que “Quando a empresa traça
objetivos e metas, e busca alcançá-los, ela tem claramente definido do porque ela
existe, o que e como faz, e onde quer chegar”. Isto é, a empresa precisa ter uma
visão clara, dos seus objetivos, porque a ausência disso faz a empresa ficar sem
rumo e perder seu propósito.
De acordo com o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de
Empreendedorismo pelo IBGE, 21% das empresas quebram após o primeiro ano em
atividade. Este percentual corresponde as empresas que não se organizam, o
motivo pela qual essas empresas quebraram logo após seu primeiro ano de
existência, podem ser diversos, por mais que os empresários tentem se defender
dizendo que a economia está ruim, ou que os encargos tributários são exuberantes,
sabemos que um dos motivos mais óbvios é a falta de planejamento e a má gestão.
Segundo Orlickas (2010, p.37) “o planejamento visa prever e minimizar os
inibidores dos resultados e maximizar os facilitadores no processo de tomada de
decisão, pois permitem que o gestor tome decisões mais assertivas”. A ideia é esta,
é necessário um planejamento coeso e enquadrado a realidade da empresa, se os
objetivos dentro do planejamento forem baseados em fatos irreais ou distantes de
serem alcançados, sem uma boa estratégia para isso, o planejamento se torna falho,
não vai cumprir sua função primordial e não vai ajudar a empresa a evoluir.
Neste Trabalho de Conclusão de Curso iremos levantar alguns pontos que
são eficientes para uma empresa. Sendo eles, as vantagens e as importâncias de
um controle de estoque eficiente para uma empresa, ressaltar sobre a boa gestão
empresarial, também exibir os principais pontos para um Planejamento Tributário e
por fim, levantar uma comparação da carga tributária de dois regimes tributários,
sendo eles o lucro real e o lucro presumido, incluindo essa comparação em uma
empresa de médio porte que atua no setor varejista.
1. FERRAMENTAS DA GESTÃO ESTRATÉGICA

1.1 PLANEJAMENTO EMPRESÁRIAL ESTRATÉGICO

O planejamento empresarial estratégico é um conjunto de ferramentas, pouco


conhecido na classe empresarial, porém, de extrema relevância que tem como
objetivo analisar a empresa como um organismo e verificar quais departamentos
estão com déficit de funcionamento traçando metas, objetivos e estabelecer um
plano para alcançar os resultados esperados pela gestão da empresa.
“(...) Trata-se de todo o processo de criação e execução de uma
estratégia para alcançar objetivos dentro da organização. Desde a definição
das metas, até às tomadas e decisão, mobilizações e efetivas ações para
alcançar o que se propôs com foco no sucesso empresarial.”
O planejamento entra com a metodologia (os meios), enquanto a
estratégia aparece com a parte criativa, de análise e decisão. (ANDRADE,
Siteware, 2019).”

1.1.1 GESTÃO DE CUSTOS

(FINAL DO CAPITULO) Esses setores andam lado a lado e devem seguir em


harmonia, sendo de suma importância ter um plano como base para tomada de
decisões e organização de cada departamento. A partir da departamentalização é
possível aumentar a eficiência da organização promovendo melhor qualidade no seu
trabalho executado. Conseguindo assim a homogeneidade e concordância entre as
tarefas de seus setores.

1.2 DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Nas empresas temos uma estrutura organizacional subdividida em


departamentos tipicamente conhecida como departamentalização, onde são
atreladas algumas competências e responsabilidades para cada departamento
visando o bom funcionamento da empresa como um todo.
“(...) A departamentalização consiste em agrupar as atividades da
organização, de forma lógica e racional, buscando sempre a maior eficiência
possível, otimizando os recursos organizacionais. A departamentalização
também é conhecida como “especialização horizontal”, com cada
departamento possuindo profundo conhecimento das suas atividades.
(CAVALCANTI, Estratégia Concursos, 2020)”

Conforme a empresa cresce, ou diversifica suas atividades fica indispensável


a separação das tarefas principais exercidas pela organização. É recomendado por
Rebouças a utilização do princípio de diferenciação e igualização de tarefas nos
setores. As tarefas semelhantes num mesmo departamento e as dissemelhantes em
departamentos separados. Ter um departamento responsável por cada tarefa,
aumenta o controle, pois eles podem ser melhor supervisionados, trazendo um olhar
mais assertivo acerca do que se passa em cada seção, trazendo opções para
melhor elaboração de um processo decisório com mais resultados positivos.
Mas, para que esses resultados venham à tona a empresa precisa ter uma
clareza acerca da sua “forma de organização” para escolher o tipo de
departamentalização que melhor se enquadra em sua realidade.

1.2.1 TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

TIPO DEFINIÇÃO / CONCEITO EXEMPLO


Esse setor pode se
Departamento formado
dividir em departamento
pela especialização em
Função produção, departamento
atividades ou tarefas dentro de
financeiro, departamento de
uma determinados setores.
vendas, etc.
Um segmento onde
Departamento diretamente esse tipo é aplicado são em
ligado a um produto, ou uma rede supermercados. Os setores
Produto ou
de produtos, fornecidos pela
Serviço são divididos em alimentos,
empresa. Além, dos serviços
executados pela organizados. higiene, e limpeza, entre
outros.
É alocado produtos
Departamento cuja a
com seus esforços e
distribuição das atividades é
Territorial ou serviços conforme cada
realizada levando em
Geográfico região, onde o público pode
consideração a região de atuação
ser atingido de diferentes
da empresa.
formas.
Departamento organizado Os setores podem
Cliente para concentrar seus esforços a ser segregados, em uma
atender a necessidade de um loja de roupas, tendo como
público específico. exemplo, em departamento
masculino e o feminino.
Esse tipo é comum
Departamento que agrupa suas em produção. Estas são as
Processo ou atividades de acordo com seus atividades que podem ser
Equipamento processos de produção ou agrupadas: soldagem,
equipamento. montagem, refinaria de
óleo.
Essa sistematização
Departamento encarregado de
organizacional pode ser
distribuir funções para um
aplicada na construção civil,
determinado projeto. Dessa
Projeto onde cria-se setores para
forma, os projetos tem início,
diferentes projetos. Como a
meio e fim. E o setor só existe
construção de pontes e
durante a execução do projeto.
edificações.
Esse tipo pode ser
Departamento do tipo híbrido,
utilizado em uma empresa
que une o tipo projeto com o
de software, que tem seus
funcional. Geralmente cada
programas desenvolvidos, e
Matricial equipe é construída visando
ainda mais a elaboração de
especialidades diferentes,
projetos para a
reunidas para realizar um
implementação dos próprios
objetivo.
softwares.
Podendo ser unida a
Departamento com a outros tipos como a de
possibilidade do uso de vários projeto ou a territorial, está
presente em empresas de
Mista tipos de departamentalização, de
grande porte que são
modo a atender de melhor forma
segregadas em setores e
a estrutura da organização. posteriormente por
especializações.

Analisando cada cenário e conhecendo cada tipo de departamentalização a


empresa irá fazer sua escolha, baseada em qual tipo de sistematização
organizacional lhe trará melhores resultados, evitando desperdícios de recursos e
tempo, otimizando os custos e cortando gastos não estratégicos. Em sentido
contábil, os principais motivos para dividir uma fábrica em departamentos são (1)
controle mais chegado dos custos de despesa indireta e (2) determinação mais
precisa do custo dos serviços e produtos (Adolph Mait, Othel J. Cumye George N.
Frani - 1973)

1.3 CENTRO DE CUSTOS

Um departamento pode ser subdividido em uma ou mais unidades ainda


menores, chamadas de centro de custos. A maioria dos autores definem o centro de
custos como “a menor unidade acumuladora de custos indiretos”, esta ferramenta de
gestão de custos separa a empresa e possui uma parcela de responsabilidades
independentes, sendo operacionais ou financeiras, que unidas representam a
empresa como um todo.
“Por definição, centro de custos é uma separação interna a uma
empresa ou organização para ratear despesas e receitas. Essas unidades
são usadas para associar custos e pagamentos arrecadados a projetos,
departamentos ou filiais de uma empresa, por exemplo. O agrupamento
permite conhecer os efeitos de cada segmento dentro da empresa, para
tomar decisões com base em dados financeiros. (BONATELLI, Conta Azul,
2022)”

A realização de um planejamento bem estruturado por centro de custo pode


proporcionar muitas melhorias para a saúde financeira da empresa. Com todas as
seções conhecendo suas metas e objetivos é muito mais fácil garantir assertividade
num impacto positivo dentro das tomadas de decisões coletivas da empresa, já que
é a partir dos dados apresentados por cada departamento que o plano de ação será
registrado
Um plano de ação é um documento no qual são registradas
informações sobre as tarefas a serem feitas. A ideia é padronizar o trabalho,
de maneira a se criar uma rotina para os colaboradores. Basicamente, você
deve listar tópicos com as ações necessárias para atingir um objetivo.
(KAYSER, Scopi, 2020)

1.3.2 CENTRO DE CUSTO X CENTRO DE RESULTADO

O centro de resultado é tratado como uma evolução do centro de custo, pois a


única diferença é que no centro de custos os gestores são apenas responsabilizados
pelo desembolso feitos pelo departamento. Já no centro de resultado, os gestores
além de se responsabilizar pelo desembolso, também se responsabilizam pelo
retorno financeiro do setor que administram, trazendo o resultado positivo que sua
área está gerando a empresa, com as receitas geradas no exercício.

1.3.3 TIPOS DE CENTRO DE CUSTO


O centro de custo pode ser classificado em dois grupos:
 Custos produtivos: Os custos produtivos, ou centro de custo diretos, são
aqueles que impactam diretamente o lucro da organização, os custos diretos
estão diretamente ligados à produção ou venda de um bem os serviços.

São aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos.


Consistem nos materiais diretos usados na fabricação do produto e mão de
obra direta. Apresentam a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis
de maneira objetiva. (Bruni e Famá 2012, p.11)

 Custos não produtivos: Os custos não produtivos, ou também conhecidos


como centro de custo indiretos ou administrativos são aqueles que não
impactam os custos diretos da organização. E são essenciais para o
funcionamento do negócio, mesmo não gerando lucro.

Os custos indiretos são aqueles que ocorrem genericamente em um


grupo de atividades, ou em um grupo de departamento, ou na empresa em
geral, sem possibilidade de apropriação direta em cada uma das funções de
acumulação de custos. (Ferreira 2007, p. 52)

1.4 CUSTOS E DESPESAS

Ao longo da pesquisa foram citados alguns termos como gastos, custos,


despesas e perdas. Há cerca dessas terminologias é sabido que podem ser
confundidas e atreladas a um mesmo raciocínio, portanto, fato é que elas têm suas
diferença
Segundo (SCHIER, 2009, p.13) o gasto é definido como “Compra de um
produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade
(desembolso), sacrifício esse representado por entrega de ativos (normalmente
dinheiro)”. Os gastos, incluem os custos e as despesas, ocorrem a todo o momento
e em qualquer setor da empresa. Esse conceito tem aplicação ampla e se aplica a
todos os bens e serviços adquiridos.
De acordo com MARTINS (1998, p.43), a separação de custos para
despesas é fácil, pois “os gastos relativos ao processo de produção são custos, e os
relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas”. Conforme
o autor, a relação do gasto relativo aos bens e serviços, que são os recursos para
transformação na produção de outros bens e serviços, são custos; e, em
contrapartida, os gastos relativos à manutenção dos negócios da empresa e os que
se relacionam diretamente com o objetivo de criar novas receitas, são as despesas.
Ou seja, as despesas estão para as receitas, assim como os custos estão para a
produção.
A cerca das perdas, essas ocorrem em qualquer processo produtivo, de
qualquer tipo de entidade, pelas mais variadas causas e nos mais diferentes pontos
do processo. Por isso nas perdas podem estar contidos custos relativos a materiais,
energia elétrica, mão-de-obra etc. Isto mostra o quanto à empresa é onerada com a
existência das perdas, independentemente das razões que levaram a sua
ocorrência.
A American Accounting Association definiu perdas como “custos expirados que não
são benéficos às atividades produtoras de receita da empresa”.
De acordo com CRCSP (1992, p. 86) “as perdas são os desperdícios com material,
ocorridos durante o processo de fabricação”.
Viceconti; Neves (2000, p. 13) definem perda como “um gasto não intencional
decorrente de fatores externos fortuitos ou da atividade produtiva normal da empresa”.

Figura 1. Organograma de gastos, custos, despesas e perdas

Fonte: universoadministracao
1.5 NOMENCLATURA DOS CUSTOS ABORDADOS NO TRABALHO
1.5.1 CUSTO DE ESTOQUE

Estoques são considerados elementos fundamentais para quase todas as


empresas, mas se forem utilizads de forma errada podem acarretar custos altos.
“O estoque constitui todo o sortimento de materiais que a empresa
possui e utiliza no processo de produção de seus produtos/serviços.
(Chiavenato, 2005, p. 67)”
(INCLUIR UMA CITAÇÃO REFERENTE AO CUSTO DE ESTOQUE)

1.5.1.1 TIPOS DE CUSTOS DE ESTOQUE

Estão listados os principais tipos de custos de estoque geralmente


encontrados nas empresas:

Custo de oportunidade: É o benefício perdido quando realizado uma outra


escolha. Por exemplo, pode ser o que você está deixando de ganhar por comprar
uma mercadoria. É o custo de ter dinheiro parado no estoque.

Custo de manutenção: É composto pelos gastos administrativos, os quais


garantem o bom funcionamento da empresa, são os mais importantes, e necessitam
de um controle mais rígido.

Custo de depreciação: É o custo da perda de mercadoria, ou seu valor. A


depreciação representa a desvalorização de um ativo.

1.5.2 CUSTO DE AQUISIÇÃO DE MERCADORIA

Segundo o item 11 do CPC, o custo de aquisição dos estoques compreende o


preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os
recuperavéis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e
outros deretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Decontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser
deduzidos na determinação do custo de aquisição.
(INCLUIR A IMAGEM/MUDAR A COR DA IMAGEM PARA PRETO E BRANCO)

Figura 2. Aquisição de mercadoria

1.5.3 CUSTO DE PAGAMENTO DOS TRIBUTOS


2. ADMINISTRAÇÃO GERAL E DEPARTAMENTO
ADMINISTRATIVO

A administração geral é uma das ferramentas mais importantes para o bom


funcionamento da empresa, fato é que quando usada de forma correta, esta traz
grandes beneficios a organização como um todo, já que também é responsavel pela
liderança e comunicação de todos os setores. Mas, em contra partida, demanda
profissionais muito bem qualificados pra atuar nessa área, diferentemente de um
simples executor de atividades, a administração geral precisa de um administrador
que compreenda o funcionamento da empresa e a funcionalidade dos setores
presentes na mesma.
“Administração geral, é o conjunto de atividades dirigidas à
utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de
alcançar um ou mais objetivos e metas organizacionais.
(SILVA, 2001)”

Esta ferramenta tem a função gerencial de minimizar os inibidores e


maximizar os facilitadores de resultado, por isso o administrador precisa de uma
visão sistêmica para manter o negócio seguro. Segundo (site: Portal Administração /
Autor: Marcelo Bastos) sua tarefa é compreender as seguintes funções, divididas em
quatro etapas:
Funções da administração geral

ETAPA 1. Planejamento: É etapa referente à formulação dos objetivos


e meios para alcançá-los. É o processo contínuo de percepção e análise em que se
desenvolve as tomadas de decisões, ou seja, consiste em definir objetivos para
traçar metas, identificando as oportunidades, interpretando as informações e
analisando os recursos disponíveis na organização. Trata-se de uma atividade
exercício pela administração geral da empresa;

ETAPA 2. Organização: É o processo de designar tarefas, alocar os


recursos e coordenar atividades. De maneira mais simples, refere-se à distribuição e
adequação dos recursos da organização. Organizar é o mesmo que preparar os
processos a fim de obter os resultados planejados. Ela pode compreender várias
fases administrativas, como por exemplo, desde a elaboração dos níveis
hierárquicos até a definição das estruturas organizacionais e seus setores;

ETAPA 3. Direção: Conduzir as pessoas de acordo com o plano


estratégico, visando a realização dos objetivos e metas estabelecidos pela empresa.
Esta é a função da tomada de decisões, da liderança e da comunicação com os
subordinados, é o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na
execução das tarefas anteriormente planejadas. A direção também se trata de uma
atividade atribuída à administração geral da empresa;

ETAPA 4. Controle: é a comparação do desempenho atual com o que


foi planejado, estabelecendo as correções necessárias no decorrer do processo. O
controle restringe e regula a execução da tarefa, ou seja, verifica a execução e
avalia os resultados, pelos quais comparar ambos com os padrões pré
estabelecidos. É a função que corrige os desvios, adota o planejamento como
medida-padrão e aponta falhas e correções que precisam ser feitas.

Estas funções da administração geral são fundamentais para uma boa


gestão. Se na empresa não existir um departamento próprio para essas areas, esta
será geralmente absorvida por outro setor. Há casos onde o departamento
administrativo absorve outros setores essenciais da administração geral.
“O setor administrativo é o coração da empresa.
Responsável pelo planejamento estratégico e pela gestão
das tarefas, coordena e fiscaliza os demais setores e
fornecendo os dados necessários para a tomada de decisões
pelos executivos da companhia. (PEREIRA, Dicionário
Financeiro, 2017).”

2.1 SETORES DENTRO DO DEPARTAMENTO


ADMINISTRATIVO

Segundo Chiavenato (2005, pag. 192) “O planejamento é a função


administrativa que define os objetivos e decide sobre os recursos e tarefas
necessárias para alcança-los adequadamente”.
A divisão das tarefas dentro do departamento administrativo é necessário
para a empresa conseguir analisar cada setor separadamente, e ter pleno
conhecimento sobre as funções que existe em cada um. Para algumas empresas o
setor mais relevante é o estoque, pois é a partir dele que estabelecem um
mecanismo de controle dos produtos que estão disponíveis para venda ou não. A
má gestão desse setor pode causar danos irreparáveis ao empreendimento. Porem,
a boa gestão evita que a empresa sofra com prejuízos, já que o estoque é
responsavel por armazenar grande parte dos ativos de uma dada organização.
O pronunciamento técnico CPC 16 define estoques como ativos, mantidos
para venda no curso normal dos negócios, em processo de produção para venda e
na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no
processo de produção ou na prestação de serviços. A Lei das S.A complementa
definindo que este ativo corresponde a direitos que tiverem por objetivo mercadorias
e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em
fabricação e bens de almoxarifado.

2.2 GESTÃO DE ESTOQUE

A gestão de estoque é a função responsável pela movimentação física e


financeira de qualquer bem em poder da empresa, ou seja, atua no controle de
pedidos dos itens que estão no estoque e suas movimentações, da entrada e saída
(compra, vendas, transferências entre depósitos ou filiais) dos produtos acabados,
inacabados, matéria prima, de manutenção ou qualquer outra mercadoria estocável.

2.2.1 OS PRINCIPAIS ERROS DAS ORGANIZAÇÕES AO GERIR O


ESTOQUE
Os responsaveis pela gestão do estoque precisam ter um bom conhecimento a
respeito das operações que acontecem nesse setor, pois a falta de informação é um
dos pilares para a má gestão, por isso é necessário registrar tudo que entra e sai do
estoque, assim a empresa terá mais informações sobre seus processos de compra e
venda dos produtos. Tendo essas informações é evitado outro grande erro que é o
produto parado no estoque.
O estoque parado gera um impacto negativo no capital de giro, que é o valor que ela
tem disponivel para arcar com suas despesas. De acordo com Santos (2001; p.22):
“Uma empresa utiliza para seu funcionamento
recursos materiais de renovação lenta, como as instalações,
equipamentos e imóveis, denominados capital fixo ou
permanente – e recursos materias de rápida renovação,
como estoques de matérias - primas e produtos que formam
seu capital circulante. Os recursos materiais de renovação
rápida são denominados, capital de giro. No balanço
patrimonial da empresa, o capital de giro é representado pelo
ativo circulante ou ativo corrente composto pelas
disponibilidades financeiras, contas a receber e estoques.”

Sendo assim, o estoque parado não gera dinheiro, e impossibilita a empresa


de investir esse montante em que algo que lhe trará retorno financeiro, pois o
dinheiro está preso no estoque, sem contar que também aumenta o custo com
armazenamento, se o produto está a muito tempo parado é maior o gasto para
mante-lo lá, podendo gerar outros custos como o de manutenção, ou perder a
validade do produto gerando o custo de depreciação também.
O excesso de produtos, não é o único problema com o qual as organizações
sofrem, a falta de produtos também é um problema que afeta um ponto crucial para
o sucesso do negócio, o cliente. Não ter o produto desejado pelo consumidor
descrebiliza a empresa, e pode direcionar, de certa forma, o consumidor para o seu
concorrente. Por isso aa necessidade de projetar suas vendas, assim é mais facil
organizar o seu esquema de compras conforme a demanda.

2.2.2 FORMAS DE REDUZIR OS CUSTOS DE ESTOQUE

Uma boa gestão é garantir os produtos para efetuar a venda sem precisar se
preocupar com gastos desnecessários. Para ter um estoque eficaz é preciso levar
em consideração a demanda do mercado e a sazonalidade, o valor agregado e os
custos.
Para gerir o estoque de maneira que seja satisfatória para a empresa os setores
precisam estar em concordancia e um bom planejamento como, um todo, precisa
funcionar de forma fluída. Tudo começa do inicio, sendo assim é de extrema
importancia ter parceria com os fornecedores do seu produto, já que são
responsaveis por manter o seu estoque abastecido. Também é importante repor seu
estoque da maneira certa, para que não sobre e nem falte.

(…)

Segundo Ballou (1993, p. 155), existem quatro razões para manter níveis de
estoques.

1. Reduzir custos de transporte e produção: reduzir custos de transporte e


produção pela compensação nos custos de produção de estoque. Assim os
custos totais de fornecimento de distribuição dos produtos podem ser
diminuídos.
2. Coordenação de suprimento e demanda: algumas empresas que fornecem
produtos ou serviços a uma demanda sazonal ou incerta, produzem em geral,
com nível constante para ao longo do ano minimizar os custos de produção,
mantendo estoque para atender o mercado durante a entressafra.
3. Necessidade de produção: a armazenagem pode fazer parte do processo de
produção. Depósitos servem não apenas para guardar o produto durante a
fase de manufatura, mas no caso de produtos taxados, a armazenagem pode
ser usada para segurar a mercadoria até sua venda.
4. Considerações de marketing: é interessante para a área de marketing a
disponibilidade do produto no mercado. Com a estocagem do produto
próximo aos consumidores, podem-se conseguir entregas mais rápidas. A
melhoria no nível de serviço devido a melhor entrega, assim como a maior
disponibilidade, causando impacto positivos nas vendas.

2.2.2.1 REABASTECIMENTO JUST IN TIME

Para o controle do estoque foi criada uma técnica denominada JUST IN TIME
no Japão na década de 70, onde sua ideia básica era buscar um sistema
administrativo que pudesse coordenar a produção conforme sua demanda. Ou seja,
tudo ocorre em seu devido tempo, nem antes e nem depois. Essa metodologia evita
o estoque parado e o desperdício de matéria prima, diminuindo os custos de
estoque e tornando a empresa mais competitiva no mercado de trabalho.
"O Just in Time visa atender à demanda instantaneamente,
com qualidade perfeita e sem desperdícios (Slack, 1993)".

2.2.2.2 CURVA ABC

É uma outra forma de gerir o estoque, e diminuir seus custos. A curva ABC é
um método de classificação de informações para que se separem os itens de maior
importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número. (Carvalho,
2002, p. 226). Os itens são classificados como (Carvalho, 2002, p. 227):
 de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a
20% do total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num
dado período;
 de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário,
correspondendo a 30% do total – podem ser itens do estoque com uma
demanda de 25% num dado período;
 de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a
50% do total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num
dado período.
Obiviamente as porcentagens são apenas parametros para criar um norte, já
que os valores podem se alterar de empresa para empresa. O primordial é entender
que este metodo preza pela compra de produtos que vendem muito, esses são
prioridades, já aqueles que tem baixa demanda é deixado em segundo plano,
diminuindo sua compra.

2.2.2.3 DIMINUIÇÃO DO CUSTO NA AQUISIÇÃO DE MERCADORIA

(…)

2.2.2.4 DIMINUIÇÃO DO CUSTO NA REPOSIÇÃO DE ESTOQUE

(…)
2.3 PARTICULARIDADES DO ESTOQUE VAREJO

2.3.1 TIPOS DE ESTOQUE

No ramo varejista existem alguns tipos de estoque. O estoque de ciclo, o


estoque regulador, o estoque de canal e o estoque de antecipação, são os
principais.

Estoque de ciclo: É utilizado nas empresas que trabalham com produtos


variados, mas sua produção não fabrica todos ao mesmo tempo. É uma forma de
suprir a demanda esperada durante o tempo transcorrido entre sucessivos
reabastecimentos.
Estoque regulador: Também chamado de estoque de segurança, é
responsavel por minimizar os riscos relacionados ao crescimento na demanda de
vendas, geralmente é deixado uma margem de segurança no estoque. Quando a
demanda é sazonal, em um determinado periodo ela aumenta, e esse tipo de
estoque consegue suprir esse aumento repentino.
Estoque de canal: Referente as mercadorias que ainda estão a caminho, ou
seja, aquelas que estão nas transportadoras, nos modais e nos centros de
distribuição.
Estoque de antecipação: Também conhecido como estoque sazonal, este é
quando a empresa preve uma alta demanda, e se prepara produzir mais e ter
produtos a pronta entrega.

2.3.2 INVENTÁRIO DE ESTOQUE

De acordo com Chiavenato (1996), o inventário é um levantamento físico ou


contagem dos materiais existentes, para efeito de confrontação com os estoques
anotando os resultados nos fichários de estoques ou no banco de dados sobre
materiais. Ou seja, este identifica, classifica e determina os valores dos produtos
armazenados nos estoques.
O inventário traz muitos beneficios, os que mais se destacam são a melhoria
na gestão do estoque e a redução dos custos, desperdicios e perdas. Com o
estoque inventariado de forma correta, a empresa sabe o que realmente possui no
estoque, assim evita a compra de mercadoria em excesso, diminuindo a chance de
extravios e perdas e também evita a falta de mercadoria disponivel para venda.
Existem dois tipos de inventário (…)

2.4 DEPARTAMENTO FINANCEIRO

(…)

2.5 SPED FISCAL

(…)

2.5.1 BLOCO K

(…)

2.5.2 BLOCO H

(…)
3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Uma das maiores dificuldades de uma empresa sem sombra de dúvidas é a
alta carga tributária a ser paga, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário) cerca de 33% do faturamento de uma empresa é destinado somente a
pagamentos de tributos. É sabido que os impostos, taxas e contribuições compõem
grande parte dos gastos de uma empresa e que muitas vezes tem um alto custo de
produção, aquisição e/ou má gestão de estoque (gerando perdas) e
consequentemente a empresa se torna cada vez menos competitiva devido ao alto
custo de venda de determinado produto e muitas vezes tendo prejuízos financeiros
recorrentes, causando até mesmo uma falência. Segundo o trecho de uma matéria
retirada do site contábeis.com é possível entender a dificuldade das empresas em
continuar com sua operação devido à alta carga tributária e a má gestão do negócio.
“(...) De acordo com o IBGE, 48% das empresas brasileiras fecham
em até três anos e o principal motivo é a falta de gestão eficiente. (...) O
motivo está atrás apenas de altos impostos (31%), pouca demanda e alta
competitividade (29%) e dificuldade para arrecadar linhas de crédito (25%).
NADER, 28 de setembro de 2021”
E o motivo mais recorrente da má gestão é falta de conhecimento por parte
dos empresários, que muitas vezes não tem o estudo básico sobre as legislações,
regimes tributários e suas formas de apuração e obrigações. Então podemos notar
de acordo com os dados citados anteriormente que, o planejamento tributário se
torna imprescindível para toda a classe empresarial, buscando a elisão fiscal e
conformidade com o fisco.
Mas o que é um regime tributário? O regime tributário é a “regra” que a
empresa deverá seguir para fazer a apuração de seus impostos, contribuições e
entregar obrigações acessórias. No Brasil a legislação dispõe 4 (quatro) regimes de
apuração diferentes, sendo eles: Simples Nacional; Lucro Presumido; Lucro Real e
Lucro Arbitrado, cada um com sua particularidade de adoção e forma de apuração.
Disposição nas leis: Nº 9.430, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996; Nº 9.718,
Art. 14, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998; LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE
DEZEMBRO DE 2006.
“O regime de tributação é um sistema que estabelece a cobrança de
impostos de cada CNPJ, de acordo com o montante da arrecadação. Além
disso, ele também vai depender de vários outros fatores inerentes ao
negócio, como o porte, o tipo de atividade exercida, o faturamento etc. site
contabilizei.com.br”

3.1. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO


O termo “Planejamento Tributário” se refere à uma forma lícita de reduzir a
carga fiscal imposta à empresa (conhecida como “elisão fiscal”), ou seja, é um
estudo prévio sobre a atividade comercial que a entidade exerce e a partir dessas
informações será traçadas estratégias para obter a elisão fiscal. Ressaltando que
esse tipo de estudo e análise serão feitos respeitando todos os limites impostos
pelas legislações e fica expresso ao responsável pela empresa a necessidade de
tomar suas decisões em conformidade com a lei.
“O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que
visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de
estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a
diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se
a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la.” Site
portaltributario.com.br.

3.2. ELISÃO FISCAL


A elisão fiscal (diferentemente da evasão fiscal ou popularmente conhecida
como “sonegação”) tem como objetivo disponibilizar por meio legal, ferramentas
para que a carga tributária da empresa seja reduzida. Um ponto bastante relevante
sobre a elisão fiscal é que não trata somente sobre busca de falhas nas legislações
fiscais para que a entidade possa ser beneficiada, mas também a interpretação,
atualização e aplicabilidade das legislações que são dispostas pelo fisco com intuito
de beneficiar os negócios.
“(...) elisão é uma forma segura e legal de reduzir os tributos
devidos por uma empresa. Site contabilizei.com.br, 30 de dezembro de
2021”

3.3. ASPECTOS PARA O PLANEJAMENTO


Para a execução de um planejamento tributário, primeiramente o empresário
deverá buscar um contador ou assessoria contábil responsável pelo planejamento,
onde diversos pontos serão analisados a fim de buscar maneiras legais de evitar a
incidência de alguns impostos; reduzir valores totais a serem recolhidos de tributos e
retardar o pagamento dos tributos.
Exemplo de aspectos importantes são: atividade econômica da empresa;
faturamento médio dos últimos anos; produtos comercializados; setor de compras;
gestão de estoque; folha de pagamento; etc.
Mas via de regra, a atividade comercial da empresa e seus faturamentos
anteriores serão os pontos que guiarão todo o planejamento e a partir dessas
informações poderá ser previsto qual regime tributário será mais eficiente para obter
uma redução na carga tributária da pessoa jurídica.

3.4. REGIMES TRIBUTÁRIOS


No brasil a legislação tributária é extremamente complexa e pouco didática
devido à sua fragmentação de informações, mas, sabemos que um regime tributário
é a regra ao qual a empresa deverá seguir para fazer o recolhimento de seus
impostos e contribuições, além das obrigações acessórias (declarações).
“Os Regimes de Tributação determinam qual será a forma de
apuração, determinam qual será a alíquota aplicável, determinam ainda
como devem ser recolhidos os tributos. Site contábeis.com.br, 07 de julho
de 2020.”
É previsto também as formas de apuração de cada regime, atualmente temos
os regimes normais (também conhecido como regime RPA – Regime Periódico de
Apuração) e regimes especiais.

3.4.1. REGIMES NORMAIS


Os regimes normais (também conhecidos como RPA - Regime Periódico de
Apuração) são regimes que fazer a arrecadação dos seus tributos de forma
separada, ou seja, cada imposto e cada contribuição são apuradas separadamente
e recolhidas em guia específica.
Os regimes normais, são:

3.4.1.1. Lucro Presumido: regulamentado pela LEI Nº 9.718, Art. 13, DE 27


DE NOVEMBRO DE 1998 e LEI Nº 9.430, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996, onde
cita que empresas que tiveram faturamento anual até R$ 78.000.000,00 (setenta e
oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais)
multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando
inferior a 12 (doze) meses, poderão aderir ao regime.
3.4.1.2. Lucro Real: regulamentado pela LEI Nº 9.718, Art. 14, DE 27 DE
NOVEMBRO DE 1998 e LEI Nº 9.430, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996, onde cita
que empresas que tiveram faturamento anual acima de R$ 78.000.000,00 ou tenham
atividade econômica de bancos, financiadoras de crédito, corretoras de títulos etc.,
estão automaticamente enquadradas nesse regime.
3.4.1.3. Lucro Arbitrado: previsto na LEI N° 8.981 de 20 DE JANEIRO DE
1995, onde diz que as empresas que não mantiver escrituração na forma das leis
comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas
pela legislação fiscal serão obrigadas a aderir este regime para apuração de tributos
e declarações fiscais.

3.4.2. REGIMES ESPECIAIS


O regime especial de tributação ou benefício fiscal é uma modalidade de
tributação, onde determinado setor ou até atividade empresarial tem uma forma
diferenciada de aplicação tributária, em relação aos demais contribuintes.
Um exemplo claro e objetivo é o regime especial do Simples Nacional,
regulamentado pela LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE
2006, que poderá ser aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte que
tiveram faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses até R$ 4.800.000,00 e,
então, se beneficiarão do regime único de arrecadação e de obrigações acessórias,
onde todos os tributos são arrecadados em guia única chamada DAS e está
desobrigada à apuração dos impostos de forma segregada.
Outro exemplo de regime especial, agora na esfera estadual, temos o regime
especial de ICMS para bares e restaurantes no estado de São Paulo, disposto no
DECRETO Nº 51.597, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2007, está permitido que a
alíquota de ICMS a ser aplicada na venda de preparações alimentícias seja reduzida
de 13,3% para 3,20%. Em contrapartida, será vedado o aproveitamento do crédito
de ICMS na compra de insumos e, quando acontecer a venda da preparação,
pagará a alíquota reduzida de ICMS onde terá uma elisão no valor do imposto de
aproximadamente 10%.

3.4.3 PARTICULARIDADES DOS REGIMES RPA


Quando falamos de regime normal de apuração ou RPA (Regime Periódico
de Apuração), estamos considerando somente o lucro presumido e lucro real (já que
o lucro arbitrado é uma exceção para as empresas e o Simples Nacional é um
regime especial, conforme a própria lei regulamentadora).
Entre os regimes normais teremos algumas diferenças bastante relevantes na
forma de apuração de alguns tributos, tais como: Pis/Pasep (Programa de
Integração Social); COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social); IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social
Sobre Lucro Líquido)

3.5 PIS E COFINS


Instituídos respectivamente pela LEI COMPLEMENTAR Nº 7, DE 7 DE
SETEMBRO DE 1970 e LEI COMPLEMENTAR N° 70, DE 30 DE DEZEMBRO DE
1991 o Pis (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social) são contribuições pagas pelas empresas
sobre o faturamento apurado referente ao mês de exercício anterior e variam suas
formas de apuração a depender do regime tributário adotado pela empresa. Ambos
regulamentados pelo DECRETO Nº 4.524, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2002
possuem duas formas de apuração, sendo o regime cumulativo que, via de regra, se
aplica ao lucro presumido e o regime não cumulativo que se aplica ao lucro real.
As suas particularidades na forma de apuração são as seguintes:

 Regime cumulativo: Alíquota de Pis sendo 0,65% e COFINS sendo 3% e


não permite tomar créditos das entradas.
 Regime não cumulativo: Alíquota de Pis sendo 1,65% e COFINS sendo
7,6% e é permitido a tomada de crédito nas entradas, além de outras
hipóteses dispostas nas leis 10.637 Art. 3º e 10.833 Art. 3º.

Exemplos de créditos permitidos no regime não cumulativo, segundo o Art. 3°


da LEI N° 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003:
 Entrada de mercadorias adquiridas para comercialização;
 Devoluções de venda;
 Bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na
produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda;
 Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa
jurídica, utilizados nas atividades da empresa;
 Energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor,
consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica;
 Vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou
uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore
as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e
manutenção.

3.6 IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA JURÍDICA


O IRPJ – Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica – é um imposto
federal que deve ser pago por todas as empresas com CNPJ (Cadastro Nacional de
Pessoal Jurídica) em vigor, regulamentado pela LEI Nº 9.430, DE 27 DE
DEZEMBRO DE 1996. Primordialmente, os contribuintes deste tributo são as
pessoas jurídicas e as empresas individuais, considerando também que os
regulamentos tributários do IR se aplicam às firmas e sociedades, sendo elas
registradas ou não.
A base de cálculo do imposto é determinada a partir do regime
tributário optado pela empresa e atribui a cada um uma alíquota devida para o
cálculo, também a respeito da base de cálculo do IRPJ, é importante ressaltar que
como regra geral, de acordo com o portal tributário, integram a base de cálculo todos
os ganhos e rendimentos de capital, independentemente da natureza, da espécie ou
da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio
que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica
de incidência do imposto.

3.6.1 ALÍQUOTAS E ADICIONAL


Como definido na LEI Nº 9.430, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996,
ambos os regimes pagarão alíquotas e adicionais iguais, equivalentes a:
 O imposto a ser pago mensalmente na forma deste artigo será determinado
mediante a aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze por
cento;
 A parcela de lucro (real ou presumido) que ultrapassar o resultado da
multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do
período de apuração, será sujeita à aplicação de adicional de imposto à
alíquota de 10% (dez por cento);
 O adicional será pago simultaneamente ao imposto de renda apurado a partir
da alíquota geral de 15%.

Além disso, pelo site www.gov.br, é definida outra alíquota do IRPJ, de


6% (seis por cento) sobre o lucro inflacionário acumulado até 31 de dezembro de
1987, das empresas concessionárias de serviços públicos de energia elétrica e
telecomunicações, das empresas de saneamento básico e das empresas que
exploram a atividade de transporte coletivo de passageiros, concedida ou autorizada
pelo poder público e com tarifa por ele fixada, realizado no período de apuração
(trimestral ou anual) do imposto.
Outra semelhança é o período de apuração dos dois regimes, que é
por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de
junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do
contribuinte, o lucro real também pode ser apurado por período anual.

3.6.2 OUTRAS PARTICULARIDADES


No regime do Lucro Presumido, existem algumas particularidades para
a tributação no momento da opção, sendo:
 A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em
relação a todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário
(Lei 9.430/1996, artigo 26);
 A opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do
imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada
ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigo 26, § 1°);
 A partir do ano-base de 1997, a empresa que houver iniciado atividade a
partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da
primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do
início de atividade (Lei 9.430/1996, artigo 26, § 2°).

Também, no Lucro Presumido, há uma descrição para a mudança de


opção também, onde diz que: “desde 1999 a opção pela tributação com base no
lucro presumido é definitiva em relação a todo o ano-calendário (Lei 9.718/1998,
artigo 13, § 1°). Portanto, a empresa que efetuar o recolhimento do primeiro
trimestre nesta opção, deverá manter esta forma de tributação durante todo o ano”.
O prazo e a forma de pagamento do Lucro Presumido também têm alguns
pontos a serem ressaltados:
 O IRPJ e a CSLL devidos com base no Lucro Presumido deverão ser pagos
até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de
apuração trimestral. Assim, o IR devido no 1º trimestre/2.XX1 deverá ser pago
até 30.04.2XX1 (se neste dia não houver expediente bancário, então o
vencimento deve ser antecipado);
 Na hipótese do IR ou CSLL ser superior a R$ 2.000,00, poderá ser pago em
até 3 quotas iguais, mensais e sucessivas, observado o seguinte:
1. As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes
ao do encerramento do período de apuração;
2. Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00;
3. O valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será
acrescido de juros SELIC, acumulada mensalmente, calculados a partir do
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do enceramento do período
de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1%
no mês de pagamento.

3.7 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE LUCRO LÍQUIDO


Na CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), são aplicadas as
mesmas diretrizes de apuração e pagamento que são estabelecidas para o IRPJ.
São mantidas a base de cálculo e alíquotas que são previstas na legislação em
atividade (Lei 8.981, de 1995, artigo 57). Portanto, além do IRPJ, a empresa que
optou pelo Lucro Real ou Presumido, deverá recolher a CSLL de acordo com o
regime escolhido. Entretanto, não é possível a empresa tributar, por exemplo, o IRPJ
pelo Lucro Real, e a CSLL pelo Lucro Presumido. A partir do momento que a
empresa escolheu um regime, deverá recolher ambos os tributos pelo regime
selecionado.

3.7.1 ALÍQUOTAS
Com relação às alíquotas, é bastante simples de compreender. A
alíquota geral da CSLL é de 9% (nove por cento). No caso de instituições
financeiras, a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é de 15%
(quinze por cento).

3.7.2 BASE DE CÁLCULO


3.7.2.1. LUCRO PRESUMIDO
No regime do Lucro Presumido, a base de cálculo para a CSLL possui
a seguinte descrição:
 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços
hospitalares e de transporte;
 32% para:
1. Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e
transporte;
2. Intermediação de negócios;
3. Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de
qualquer natureza.
3.7.2.1.1. DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Para a CSLL, podem ser consideradas algumas deduções da receita
bruta, sendo: vendas canceladas, descontos concedidos incondicionalmente e
impostos não cumulativos cobrados à parte do comprador ou contratante, sendo o
vendedor da mercadoria ou o prestador do serviço apenas seu depositário (IPI e
ICMS Substituição Tributária).
Além disso, a receita bruta pode ser considerada pelo regime de caixa,
contanto que o critério seja admitido para o IRPJ, Pis e COFINS também.

3.7.2.1.2. ADIÇÕES À BASE DE CÁLCULO


Se tratando das adições, deverão ser somadas à base de cálculo da
CSLL no Lucro Presumido:
1. Os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos
decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, inclusive:
A. Os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre
pessoas jurídicas controladoras, controladas, coligadas ou interligadas,
exceto se a mutuária for instituição autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil;
B. Os ganhos de capital auferidos na alienação de participações
societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de
participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa
jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas
aquisições;
C. Os ganhos auferidos em operações de cobertura ("hedge") realizadas
em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de
balcão;
D. A receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da
pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à percepção da
mesma;
E. Os juros relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou
compensados;
F. As variações ativas;
G. Juros remuneratórios do capital próprio pagos ou creditados por
sociedade da qual a empresa seja sócia ou acionista.

2. Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de


renda fixa e renda variável.
3. O resultado do cálculo do preço de transferência, decorrentes de
operações externas de exportação ou mútuo com empresas vinculadas ou
domiciliadas em países com tributação favorecida. Nesta hipótese, será somada
12% da diferença da receita de exportações e o valor integral da receita com mútuos
apurados segundo as regras do IRPJ.

3.7.2.2. LUCRO REAL


Na base de cálculo da CSLL para o Lucro Real, é a partir do lucro
contábil, que será ajustado pelas adições e exclusões prenunciadas na LEI Nº 9.430,
DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996.
Para as empresas que recolhem a CSLL mensalmente, devem acatar à base
de cálculo da Contribuição Social sobre Lucro Líquido de 32% para os seguintes
serviços:
 Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de
transporte;
 Intermediação de negócios;
 Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de
qualquer natureza;
 prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas
a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

3.7.2.2.1 COMPENSAÇÕES

No caso de cálculo com base no lucro real, o contribuinte pode optar por
calcular o imposto e a contribuição social devidos a cada ano (“balanço anual”),
porém, deverá recolher mensalmente o IRPJ e a CSLL estimados.

A pessoa jurídica pode suspender ou reduzir o imposto a pagar mensalmente,


mas deve demonstrar por meio de balanço ou balanço mensal que o valor
acumulado pago supera o imposto real a pagar, incluindo qualquer aumento. Lucro
do período atual. Em andamento.

A opção exercida para pagamento do IRPJ deve ser a mesma da CSLL.


Os balanços ou balancetes:
I. deverão ser levantados com observância das leis comerciais e fiscais e
transcritos no Livro Diário;
II. somente produzirão efeitos para determinação da parcela do imposto
devido no decorrer do ano-calendário.
As pessoas jurídicas que demonstrem a existência de prejuízos fiscais
apurados a partir de janeiro (inclusive) do ano-calendário em seu balanço ou
balanço mensal estão isentas de pagamentos mensais.

A mensalidade de janeiro do ano civil pode ser paga com base no balanço ou
no balanço mensal, desde que se demonstre que o imposto a pagar do período
corrente é inferior à regra fiscal estimada.

Sendo assim, por meio do levantamento mensal do balanço patrimonial,


pode-se concluir que todos os IRPJ e CSLL anteriormente recolhidos de forma
imputada podem compensar o IRPJ e CSLL calculados ao final de cada período.

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