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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ

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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL E SUA

IMPORTÂNCIA JUNTO AO PLANO DE NEGÓCIOS

Grace Lima Silva Requião1

Helcimara Affonso de Souza2

RESUMO

REQUIÃO, Grace. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL E SUA


IMPORTÂNCIA JUNTO AO PLANO DE NEGÓCIOS, 2021. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Administração) - Universidade Estácio de Sá, Salvador/BA, 2021.

O presente projeto tem como principal objetivo propor um entendimento sobre o


Planejamento Estratégico e o Plano de Negócios para qualquer tipo de empresa no
mercado que tenha como obtenção de aumentar seus lucros e se destacar no mercado.
Para atingir este propósito foram utilizados primeiramente os principais conceitos que
compõem a estrutura de um planejamento junto ao de negócios, segundo a visão de
vários estudiosos. O procedimento metodológico desenvolveu-se por meio de estudos de
livros, artigos e revistas, no qual foi possível identificar os aspectos relacionados ao tema.

Palavras-chave: Planejamento estratégico; Análise SWOT; Plano de negócios;

1
Aluno concluinte do curso de Bacharel em Administração da Universidade Estácio de Sá .
2
Professor (a) Orientador (a) do artigo da Universidade Estácio de Sá.

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1 INTRODUÇÃO

Este desenvolvimento acadêmico consiste em um Planejamento Estratégico


abordando alguns conceitos teóricos focados na administração, sendo analisados e
servidos de base para a elaboração do plano estratégico de qualquer empresa,
tendo em vista que o conteúdo exposto tem como objetivo ampliar o conhecimento,
acompanhando o crescimento da competitividade do mercado existente e atrair
novos parâmetros de evolução e expansão direcionando para o futuro positivo das
empresas.

Toda a organização possui um pensamento de lucro e reconhecimento, seja ela em


qualquer atividade designada. Existem áreas das empresas que demanda maiores
dificuldades e os desafios são encarados de uma maneira complexa, pois a
concorrência é bem explícita. Porém nem toda organização possuem um pensar de
que o planejamento estratégico com base em estudos é a melhor alternativa de
manter a empresa organizada com seus respectivos objetivos e tem o poder de
auxiliar e possibilitar uma administração saudável e coerente, em busca de obter
vantagens competitivas perante seus concorrentes. A grande sacada do sucesso de
uma empresa em relação ao planejamento estratégico é manter-se atualizado e
buscando conhecer em seus métodos empresariais é a melhor forma de aplicá-los
na organização.

Todo conhecimento é de fundamental importância para a nossa sobrevivência no


mundo, pois é através dele que seremos direcionados a fazer a melhor escolha e
não é diferente quando se diz sobre o ato de se planejar, devido as constantes
volatilidades do mundo empresarial que sofremos constantemente. Novas
tecnologias, novos empreendedores, novas linhas de mercado são exemplos de que
precisamos constantemente estar atualizados e precisamos implementar projetos
com base em estudos de caso para mantermos na linha de frente dos negócios e
gerar satisfação aos nossos clientes e continuar em crescimento financeiro e
mercadológico.

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2 DESENVOLVIMENTO

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL E SUA IMPORTÂNCIA


JUNTO AO PLANO DE NEGÓCIOS

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

Sabemos que cada empresa desempenha funções parecidas, porém o processo de


desenvolvimento é individual e conceitual e cabe cada setor determinar qual é a
melhor maneira desse trabalho ser bem executado.

Conforme estudos sobre planejamento empresarial, a melhor maneira de definir


metas e objetivos é elaborar estratégias necessárias para o sucesso da
organização. Diante disso, existem empresas que não aderem a um bom
planejamento para sua empresa, podendo ocorrer diversos problemas para a
organização como o aumento das despesas da incorporação, gastos indevidos pela
falta de análise orçamentária, mudanças no mercado externo e a empresa não ter
lucro suficiente para enfrentar os desafios. A falta de funcionários também pode
causar problemas na produção da empresa, pois pode ocorrer o acúmulo de tarefas
entre setores e sobrecarregar os colaboradores internos e ou externos, gerando
assim retrabalhos por não ter um devido planejamento setorial específico nas
atividades podendo ocorrer estresse entre colegas, talvez pela falta de
comprometimento adequado em certas atividades que exija uma atenção especial
ocorrendo resultados negativos inesperados e uma visibilidade ruim como um todo e
não é diferente quando tentamos excluir o plano de negócios da empresa. Um bom
planejamento seja ele, estratégico ou de negócios, colocando-se em prática, pode
determinar o sucesso ou fracasso de qualquer empreendimento.

“Ao imaginar uma empresa sem qualquer planejamento, encontra-se um


empreendimento sem direção, sem rumo e, o pior, sem saber o que
espera atingir; as chances de sucesso são reduzidas. (BERNARDI,
2008, p. 6)”.

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2.2 PROBLEMA DE PESQUISA

Quais motivos podem influenciar uma empresa a ter um bom planejamento?

Planejamento de sucesso é aquele em que a organização cria um roteiro real para


atingir os objetivos, aonde realmente quer chegar. E para isso existem algumas
situações favoráveis para que esse caminho seja percorrido de uma maneira mais
eficiente e sem desdobramentos, evitando problemas e desgastes desnecessários.
Bons motivos para que esse planejamento seja de sucesso seriam: definir com
clareza os objetivos e metas, determinar estratégias de acordo com a missão, visão
e valores da empresa, estabelecer um plano tático, analisar oportunidades e
ameaças, focar no resultado estabelecido, conquistar o público-alvo, aperfeiçoar a
gestão financeira, utilizar recursos de forma eficiente de acordo com as metas,
manter uma boa equipe com suas respectivas funções e posicionar a marca para
novos mercados, são um dos exemplos que podem dar certo para o sucesso da
organização.

2.3 OBJETIVOS

Segundo o Professor Carlos Eduardo Lourenço, fundador da EAESP / FGV,


Departamento de Mercadologia, não há empresa sem objetivos. Para ele, uma coisa
é ter objetivos, como condição de sobrevivência, outra é manifestar os objetivos da
sua empresa. Para que esses propósitos sejam cumpridos, existem algumas
situações que devemos levar em conta como, por exemplo, tamanho da empresa, o
tipo de atividade e experiência que essa empresa exerce internamente junto com
sócios e com todos os participantes de linha de frente para manter os objetivos de
longo alcance. O fator psicológico para que esse projeto seja concretizado envolve
valores, atitudes, motivações, recursos sejam eles, financeiros, técnicos e humanos,
que deverão ser aplicados para atingir os objetivos. Para que tudo isso seja
executado de uma maneira saudável, existem critérios que as organizações podem
adotar como exemplo as gratificações, uma maneira de motivar os colaboradores e

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demonstrar o quão é importante esse sacrifício. De acordo com artigo A Divisão do
trabalho em Adam Smith, o filósofo e economista britânico faz um levantamento
sobre como se realizou o aumento da produtividade e chega à conclusão que tem
uma relação direta com a divisão do trabalho. Para ele o ser humano tem uma
tendência natural a se especializar em certa atividade para depois negociar seus
excedentes produtivos. Todas essas transformações levam a divisão do trabalho e o
aprimoramento da produção. Diante disso podemos dizer que a divisão de tarefas é
extremamente importante para uma boa produtividade e que não ocorram falhas na
estratégia dos setores. A gestão moderna propõe que os cargos e setores de uma
empresa não fiquem estagnados. Com isso, as empresas precisam estar atentas em
modelos de divisão de tarefas assertivas e se achar necessário efetuar novas
contratações para que a produtividade esteja no ponto alto do negócio. Um plano de
ação pode definir estratégias eficientes para o alcance do sucesso, assim como
organizar as ações, identificar os responsáveis por essas ações, direcionar o projeto
de maneira coerente para evitar desvios desnecessários, obter clareza para almejar
o resultado determinado e manter os custos orçamentários direcionados
corretamente. Desta maneira os objetivos designados pelos departamentos
conseguirão cumprir com o projeto seja ele curto, médio e longo prazo.

2.3.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral desse trabalho de conclusão de curso é desenvolver o planejamento


estratégico empresarial junto ao plano de negócios.

2.3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

a) Relatar os tipos de Planejamento Empresarial e o Plano de Negócios

b) O uso da Análise S.W.O.T (F.O.F.A) para diagnóstico (forças e fraquezas,


oportunidades e ameaças) e a ferramenta do Balanced Scorecard

c) Como essa ferramenta pode ajudar a manter um bom plano de negócios

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2.4 Justificativa

A arte de se planejar nada mais é do que cumprir com o objetivo do projeto, nos
permitem decidir de maneira eficiente qualquer situação de melhoria, seja ela,
familiar, empresarial e governamental, com todas as informações relevantes,
analisar prazos, custos investidos, imprevistos que podem ocorrer, evitando atrasos
desde o seu início do até a sua entrega. O ato de planejar é extremamente
importante para qualquer área da vida, pois nos ajuda a ter uma visão panorâmica
do que se pretende obter, ajudando a percorrer o caminho para o resultado de
maneira mais prudente e consciente, evitando projetos inacabados com
desperdícios, seja ele, financeiro, temporal e desgastes emocionais.
Segundo Almeida (2014):

“um estudo pode ser justificado, isto é, a sua execução pode ser
defendida com base em argumentos quanto à importância, originalidade,
oportunidade e viabilidade”. (ALMEIDA 2014 p. 9-10)

A importância do Planejamento Estratégico é ajudar a planejar o futuro da empresa,


almejando sua manutenção e expansão no mercado, observando que é
extremamente importante, pois colabora com a sustentabilidade teórica e prática no
longo prazo e seu crescimento no mercado. Podemos incluir neste conceito o Plano
de Negócios que o seu objetivo é mostrar o que deve ser feito e como deve ser feito
através de documentações com o intuito de conquistar e almejar o sucesso
proposto. Também temos que citar a importância de se ter uma empresa bem
sucedida no quesito planejamento, pois através desse âmbito gera empregos, ajuda
no desenvolvimento em uma determinada cidade podendo ser investida nas
comunidades locais ou em capitais e regiões. Sabemos que este tipo de tema é bem
explorado em trabalhos acadêmicos, sejam eles, teses, monografias e ou TCC, no
entanto o objetivo deste trabalho é enfatizar a importância de criar um hábito positivo
de se planejar somado com todo conhecimento estratégico no mundo empresarial.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

A elaboração de um planejamento empresarial consiste em ter um gestor linha de


frente que saiba usar as estratégias necessárias para a criação de um plano tático
satisfatório e que busque o crescimento da empresa. Além do planejamento
estratégico, temos o tático e o operacional que são muito importantes para a
continuação do objetivo da empresa.

Uma pesquisa feita pela American Management Association, citada em um artigo de


revistas de administração de empresas, diz que existem perdas financeiras
significativas pela falta de eficiência e eficácia nas organizações por não fazerem o
que é certo e por não fazer aquilo que é preciso ser feito pela falta de uma visão
mais ampla que um bom planejamento estratégico lhes proporciona. A estratégia é
um curso de ação predefinido pela empresa para objetivar ganhos e vantagens e ao
mesmo tempo significa uma ciência, uma reflexão em pensar para agir. Podemos
definir como uma estratégia eficaz de acordo com Mintzberg; Quinn; Lampel;
Ghoshal (2006), alguns critérios iniciais para se avaliar se há uma boa estratégia,
neste caso seria a clareza nas objeções, qual será o impacto motivacional, a
consistência interna, a compatibilidade com o ambiente, à adequação dos recursos e
o seu grau de risco. Ele cita também que não há regras para um bom planejamento,
mas pode existir sim uma falha em distinguir entre eficácia operacional e estratégia
se não houver um conhecimento aprofundado sobre o conceito. Essa eficácia
operacional significa desempenhar atividades melhor do que os concorrentes.
Existem alguns critérios que facilitam na hora de construir um plano eficaz são eles:
objetivos claros, ter iniciativa para garantir a continuidade do projeto, concentração
para manter a empresa no foco, flexibilidade para lidar com possíveis oposições do
mercado e liderança coordenada e comprometida para mantê-los motivados de
forma que seus próprios interesses e valores se ajustem às necessidades de seus
papéis.

Alguns fatores podem levar a um grande desequilíbrio na empresa pela falta de um


bom planejamento que pode ser; não compreender o processo de dirigir um
determinado setor, não entender a missão da empresa e não saber exatamente os
objetivos a serem conquistados. Conforme a revista EXAME, o estratégico é algo

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mais amplo, foca em cumprir com a missão, visão e valores da empresa. Busca
definir a direção, o processo de execução do plano. É o momento de reflexão,
interação, avaliação e discursão de forças e fraquezas, das oportunidades no
mercado e definir os objetivos e as metas a serem executadas.

Um exemplo deste conceito seria: supondo que para uma empresa produtora de
celulose é preciso considerar que são necessários sete anos para se implantar uma
floresta e disponibilizar matéria-prima, três a quatro anos para se planejar, projetar e
construir uma fábrica, o plano precisará ser necessariamente de longo prazo.
Portanto o planejamento estratégico é de extrema importância, mostra com clareza a
gestão dos negócios.

Diante desse entendimento podemos integrar o plano tático que é um tipo de


planejamento em que as metas precisam ser cumpridas em médio prazo, ou seja,
em média três anos. Consiste em uma metodologia administrativa que tem por
finalidade aperfeiçoar determinada área de resultado e não a empresa como um
todo. Portanto, trabalha com análise dos objetivos, estratégias e políticas
estabelecidas no planejamento estratégico. Esse tipo de plano costuma ter uma
abrangência mais restrita, aderindo apenas alguns setores da empresa. Em um
artigo sobre Planejamento Tático da Unitau de São Paulo, os objetivos podem ser
denominados como alvos ou finalidades e servem para direcionar os resultados que
o líder e sua equipe deverão alcançar, através de esforço extra, em quantidade e
prazos pré-estabelecidos. A divisão de tarefas em determinados setores adere bem
a este tipo de plano, o tático, pois os objetivos de cada departamento são
específicos e por este motivo o gestor de cada setor cria um plano tático específico
para a demanda, ajudando a evitar falhas e reduzir custos. Diante disso existem
fundamentos importantes antes de tomar qualquer atitude que são:

O que fazer? Como fazer? Dá pra fazer? É o melhor caminho a seguir?

Respondendo as questões acima, recomenda-se que cada gestor do setor trace


estratégias, distribua as tarefas, parte importante para o funcionamento do trabalho
e se certificar de que o objetivo será cumprido no tempo proposto.

Isso deverá ser feito de maneira coerente, usando o conceito do plano tático que é
averiguar o projeto que será a etapa inicial, analisando os problemas que podem

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surgir, verificando quais impactos podem causar no setor da empresa, deixando
claro que cada gestor será responsável por esta análise, se tornando mais fácil e
assertivo no diagnóstico do projeto.

Em seguida é recomendável que se reúnam todos os colaboradores do setor para


troca de informações e ideias mais conhecida como brainstorming, com o objetivo de
resolver qualquer tipo de situação ou ajudar na criação de novos trabalhos que
obtenham resultados.

Após este debate, o próximo passo seria a reflexão de todos os dados apresentados
e as possíveis soluções a serem adotadas, fazendo um levantamento completo dos
prós e contras de cada solução apresentada.

Escolhendo as melhores soluções apresentadas e lapidadas cabe o setor se


responsabilizar em programar as medidas para o sucesso do objetivo.

Conforme o artigo administradores.com temos o planejamento operacional que


também faz parte e é mais específico, pois lida com um prazo mais curto geralmente
com duração de um ano, voltado para as mais urgentes. Está relacionado ao
cumprimento de objetivos e as pessoas que estão responsáveis pelo seu
desenvolvimento e para a execução dessas atividades. As perguntas mais
adequadas para este caso seriam:

Quem vai fazer? Qual é o prazo? E quais os recursos que serão empregados?

Para que o plano operacional seja eficiente é necessário que toda a equipe esteja
engajada desde a parte administrativa até a parte mais alta da hierarquia
empresarial. É necessário entender toda a estrutura física da empresa, podendo ser
utilizada plantas ou elaborar um esquema para identificar o fluxo da operação e a
estrutura. Também não podemos deixar de citar que no planejamento operacional
existem riscos mais decorrentes que um procedimento pode oferecer, como
exemplo: uma compra de um determinado produto pela internet, em uma empresa
bastante conhecida como a AMAZON, se não houver um excelente planejamento
operacional de acordo com os recursos que a empresa pode oferecer, poderá sofrer
com um impacto negativo muito significativo, desde o não cumprimento da entrega
no prazo proposto até a rejeição do cliente e a empresa poderá ser desvalorizada
por esta falha.

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3.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL

O conceito de philosophia se deu na Grécia Antiga no início do século VI a.C, em


que “philos” significa amor amigável, amizade e a palavra “sophia” significa
sabedoria. Compreendendo o conceito a palavra filosofia significa amor à sabedoria.
Trazendo o conceito para a organização, precisamos compreender que buscar
conhecer a finalidade da empresa construindo a sua missão, visão e valores, gera
uma reflexão afundo de todo o processo para que a sua eficiência e eficácia seja
vencida.
A filosofia institucional nos leva a uma compreensão mais aprofundada no que diz
respeito à qualidade e excelência de uma empresa. Ela reforça a ideia de valores,
princípios, ética e diretrizes organizacionais, visando seguir de uma maneira mais
familiar e levando em conta a importância de seguir com sonhos e projetos,
mantendo o seu seguimento focado nos valores designados desde o início. Vale
ressaltar que a filosofia no mundo dos negócios eleva o seu pensamento em manter
uma conduta ética para seus colaboradores, oferecendo produtos e serviços de
qualidade em visão dos consumidores.
Segundo o Conselho Nacional de Educação instituiu diretrizes curriculares citadas
abaixo:

“Art.” 5º Os cursos de graduação em Administração deverão


contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização
curricular, conteúdos que revelem inter-relações com a realidade
nacional e internacional, segundo uma perspectiva histórica e
contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do
meio através da utilização de tecnologias inovadoras e que atendam
aos seguintes campos interligados de formação:

I – Conteúdos de Formação Básica: relacionados


com estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos,
ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e
contábeis, bem como os relacionados com as tecnologias da
comunicação e da informação e das ciências jurídicas;
II - Conteúdos de Formação Profissional: relacionados
com as áreas específicas, envolvendo teorias da administração e das
organizações e a administração de recursos humanos, mercado e
marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária,
sistemas de informações, planejamento estratégico e serviço;
III - Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas
Tecnologias: abrangendo pesquisa operacional, teoria dos jogos,

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modelos matemáticos e estatísticos e aplicação de tecnologias que
contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos
inerentes à administração; e Conteúdos de Formação Complementar:
estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o
enriquecimento do perfil do formando.”

Dentro deste pensamento, iremos atribuir à ferramenta de estratégia e gestão de


uma empresa que seria a missão, visão e valores, indicada para qualquer tipo de
organização seja ela pequena média ou de grande porte e serve para definir um
direcionamento, integrando as operações estratégicas. A utilidade desse
pensamento é extremamente importante para o futuro da empresa, pois permite que
os objetivos sejam realizados de maneira consciente e sábia, utilizando o conceito
da filosofia institucional – amor pela sabedoria dentro da organização -.

Vamos apresentar os conceitos dessa ferramenta estratégica e exemplos de cada


um deles através da empresa Santa Helena Construtora.

 MISSÃO

O que entenderíamos sobre a missão de uma empresa? Missão é a razão de existir


da organização, o propósito dela. A empresa precisa ter clareza de qual o grande
motivo dessa construção, quais os motivos reais que ela pretende dentro do seu
pensamento. Qual é o benefício que essa organização trará tanto para os seus
colaboradores quanto para os consumidores. Segundo Marcos Cobra, administrador
e professor, em um dos seus livros de administração de marketing, diz:

“A missão da empresa deve ser estabelecida em algumas crenças que são


à base da filosofia gerencial de tal forma que permitam a perpetuação do
seu negócio, tais como: a crença de que a filosofia gerencial resultará numa
imagem política favorável e proporcionar recompensas psicológicas e
financeiras para aqueles que desejam investir seu trabalho e dinheiro no
negócio. (COBRA, 1992, p. 35)”.

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Já Maximiano (2011, p. 64) diz que a missão é:

“O negócio definido em termos de sua utilidade, que dá aos consumidores


a motivação de trocar o dinheiro deles pelos produtos e serviços que você
tem a oferecer. [...] Para definir a missão, ou proposição de valor, é preciso
perguntar: Para que serve nossa empresa? Qual a nossa utilidade para os
clientes? Quais as necessidades nós estamos atendendo? Qual problema
nossa empresa resolve para seus clientes? Que responsabilidades nós
estamos cumprindo na sociedade?”.

Exemplo de Missão da empresa Construtora Santa Helena:

“Atuar no setor de incorporação e construção imobiliária, executando obras próprias


e de terceiros, buscando excelência no padrão construtivo, em produtos
diferenciados de alta competitividade no mercado, gerando valor para os acionistas."

 VISÃO

Seguindo nosso raciocínio da estratégia filosófica, logo após a missão vem à visão
da empresa onde a palavra “visão” vem do latim “visione” que quer dizer “algo visto
na imaginação ou no sobrenatural”, “ato de ver”, “saber”. Esse conceito se define em
ponto exato aonde a empresa quer chegar diante de suas definições citadas no item
4.1, e precisa está de acordo com o Planejamento Estratégico, em um tempo
predefinido pela organização, tendo uma visão de futuro para o negócio. É
importante salientar que é preciso definir a estratégia de metas e indicadores de
resultado e o tempo definido para que esse objetivo seja cumprido em determinada
meta.
Visão “é a explicitação do que se visualiza para a empresa” (VASCONCELLOS
FILHO; PAGNONCELLI, 2001, p. 31).
Refere-se a um desejo de futuro em que o alvo precisa ser esclarecido e qual será o
caminho percorrido, de preferência uma visão de futuro de longo prazo.
De acordo com Scott, Jaffe e Tobe (1998) diz que:

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“A Visão é uma imagem mental poderosa do que queremos criar no futuro.
Ela reflete aquilo com que nos preocupamos mais, representa uma
expressão de como será nossa Missão e está em harmonia com nossos
Valores e propósito. As visões são o resultado de um trabalho conjunto
entre a cabeça e o coração. Elas se baseiam na realidade, mas visualizam
o futuro. Elas nos permitem explorar as possibilidades, as realidades
desejadas. Por causa disto, elas se tornam a estrutura do que queremos
criar, o que nos orienta quando fazemos escolhas e compromissos de ação.
(SCOTT; JAFFE; TOBE, 1998, p. 73)”.

Exemplo de Visão da empresa Construtora Santa Helena:

“Consolidar nossa marca como uma Grife do segmento de incorporação; Ser uma
das cinco maiores empresas da Bahia no segmento de incorporação, com
rentabilidade acima da média do setor; Ser referência no segmento de construção,
buscando constantemente inovação tecnológica no padrão construtivo.”

 VALORES

Segundo o nosso dicionário Aurélio o significado da palavra “valor” no seu conceito


filosófico diz “que é aquilo que deve ser pela influência de argumentos opostos ao
que, atualmente, é. Já no sentido de substantivo, ele nos diz que algo que pode ser
útil, valia conselho de valor”. Usando esse contexto no ramo organizacional, valor
faz parte do Planejamento Estratégico considerando o que é de importante para o
cumprimento dos objetivos da empresa. Por fornecerem um senso de direção
comum para todos os colaboradores e um guia para o comportamento diário, os
valores representam a essência da filosofia da organização para alcançar sucesso
(DEAL & KENNEDY, apud FREITAS, 1991).

Pettigrew (1979) diz que a cultura organizacional é um sistema de significados


aceitos pelos integrantes da organização em um determinado tempo, que serve de
base para a interpretação das situações do cotidiano. A objetivação da cultura, ou
sua efetiva concretização, dá-se através de seus elementos. Maria Ester de Freitas,
professora do Departamento de Administração da Universidade Federal de
Uberlândia (1991b), cita alguns elementos culturais, sendo o foco nos valores.

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Valores: definições e respeito do que é importante para atingir o sucesso. Observa-
se que, em geral, as empresas definem alguns poucos valores, que resistem ao
teste do tempo, os quais são constantemente enfatizados. Ainda que eles tendam e
personalizem seus valores, podem verificar que eles guardam algumas
características comuns: importância do consumidor, padrão de desempenho
excelente, qualidade e inovação, importância de motivação e etc.

Já para Tamayo e Borges (2001), Valores são recursos que a organização utiliza
para criação, desenvolvimento e conservação de uma imagem, elevando a própria
autoestima do trabalhador dentro de uma organização.

“Os Valores podem ser definidos em: pessoais e


organizacionais. Os primeiros expressam as metas das
pessoas e os segundos, as metas ligadas à realidade da
organização. O paralelismo entre Valores pessoais e Valores
organizacionais implica em dizer que as duas categorias de
Valores referem-se a metas comuns, perseguidas tanto pelo
trabalhador quanto pela organização (TAMAYO, 2005, p. 162)”.

Exemplo de Valores da empresa Construtora Santa Helena:

“Compromisso com o desenvolvimento socioeconômico da Bahia; Respeito aos


princípios éticos, sendo transparente com seus clientes, parceiros e fornecedores;
Clientes satisfeitos; Colaboradores comprometidos e realizados; Responsabilidades
nas ações empreendedoras; Alto padrão de qualidade dos produtos e serviços.”

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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA I

4.1 O PROCESSO ADMINISTRATIVO

A palavra “administrar”, vem do latim ad (direção, tendência) e minister


(subordinação, obediência), que significa designar o desempenho de tarefas de
direção dos assuntos de um grupo ou organização. De acordo com (MAXIMIANO,
1995) administrar “é o processo que tem por finalidade garantir a eficiência e eficácia
de um sistema.” Fayol no século XIX, abordava as funções da administração por
meio do POC3, que são as iniciais de planejar, organizar, controlar, coordenar e
comandar.
Já Robbins (2000) diz que “eficiência significa fazer as coisas direito e eficácia
significa fazer a coisa certa”. Detalhando esses conceitos a eficiência implica em
alcançar os objetivos dentro dos menores custos, no que se refere ao uso dos
recursos e a eficácia significa atingir os objetivos planejados. Então para alcançar os
resultados de eficiência e eficácia é preciso produzir planos que se baseiam em
objetivos e com melhores procedimentos.
Nesse contexto Robbins (2005) identifica oito metas ou critérios de eficácia como
sendo os populares:
“Parâmetros financeiros, Produtividade, Crescimento, Satisfação do cliente,
Qualidade, Flexibilidade, Crescimento e satisfação do funcionário, Aceitação social
ROBBINS (2005, p. 42-43)”.
O processo administrativo veio sendo utilizado desde a década de 20 tornando-se
útil as atividades administrativas e com essa abordagem funcional da administração
existem quarto processos com grande importância em uma empresa denominando-
as de planejamento, organização, direção e controle. A palavra processo vem do
latim procedere que quer dizer avançar, ir pra frente, seguir uma sequência lógica de
atividades, tarefas e passos em um sentido de alcançar uma meta, um objetivo por
profissionais com suas competências e habilidades pré-definidas em cada uma das
suas áreas, seja em ato de planejar, organizar, dirigir e controlar usando não só
recursos e tecnologias, mas entendendo que as competências e o raciocínio
humano faz toda a diferença. O processo administrativo leva em consideração um

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conjunto de atividades que ajudam na transformação de insumos em produtos e/ou
serviços. Essas atividades precisam ser executadas de maneira ordenada para que
o resultado seja eficiente e que não gere desgastes e desperdícios. O grande
objetivo deste conceito é delimitar atividades administrativas para que o plano e a
mensuração ocorram de maneira positiva. Essa sequência precisa ser respeitada
para que a demanda possa ser atendida aos nossos consumidores. Para que todo
esse processo seja satisfatório, a organização precisa manter uma estrutura
coerente, seja em departamento de recursos humanos, financeiro, materiais, e
precisa ter resultado para seus clientes, acionistas, colaboradores e uma sociedade
como um todo. É necessário que a organização da empresa se mantenha ordenada
e agrupada, visando os objetivos e os resultados estabelecidos e para isso existem
alguns modelos organizacionais que ajudam na coerência da empresa e essa
estrutura precisa ser seguida como a responsabilidade, autoridade, comunicação e
decisão.

O Quadro 4.1 de (CHIAVENATO, 2010, pg. 63), relata a proposta de cada processo
em suas respectivas funções administrativas:

Quadro 1

4.2 FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Conforme ilustração da figura 1 abaixo segue as fundamentais funções


administrativas a serem utilizadas por qualquer empresa para que possa ser definido
de maneira clara e eficaz cada seguimento do processo.

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 Planejamento

O planejamento é modo de antecipar as atividades através de projetos que ajudam a


evitar erros desnecessários e pode gerar maior produtividade. Usando o conceito de
(MAXIMIANO, 1995) “planejamento é o processo de definir objetivos, atividades e
recursos”. O planejamento está diretamente ligado à missão da organização, o
princípio de tudo, a razão de existir da empresa pelo qual essa missão está sendo
criada e a partir daí direcionamos os planos de ação estratégicos que passam a
existir. Logo após será envolvida na elaboração de metas, ideias, procedimentos
que serão empregados à programação dessas atividades que foram criadas
conforme a missão da empresa. Planejar na prática é saber como está à situação
atual, o ponto em que se pretende chegar, como chegar e quando chegar. Os
benefícios desse processo inicial de toda a organização são foco e flexibilidade,
melhoria na coordenação, melhorias no controle e administrar o tempo.
Dentro desse conceito temos o que chamamos de Projeto que é um conceito
definido em gerar possibilidade de efetuar uma importante avaliação de análise das
vantagens e desvantagens, reunir informações reais que toda a organização precisa
para que o administrador e ou o dono da empresa consiga enxergar todo o plano e
tomar a melhor decisão.
Podemos detalhar o projeto em quatro fases:
1º Anteprojeto => Estabelece a ideia das vantagens e desvantagens do plano
proposto, para não ocorrer desgastes e desperdícios.
2º Projeto Final => É definido com todas as informações relevantes do projeto como,
por exemplo: dados econômicos, técnicos, financeiros, administrativos e legais para
o início do projeto no local escolhido.
3º Implantação do Projeto => Significa a construção e a implantação do projeto
devidamente aprovado pelo projeto final detalhado.
4º Funcionamento Operacional do Projeto => Por em ação todo o projeto
desenvolvido para a sociedade.

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 Organização

A organização é um conjunto com diversos processos que busca a melhor


disposição dos recursos da empesa. É responsável pela criação de uma estrutura
organizacional, por meio da qual se define o trabalho que as pessoas devem realizar
de maneira que tudo que foi planejamento seja executado. Precisa ter a organização
dos setores estruturando a empresa em funções setoriais unindo pessoas e
equipamentos de acordo com suas respectivas atividades.
A sua estrutura leva em conta questões como a autoridade, aquele quem vai
ordenar os seus subordinados as atividades a serem executadas, a
responsabilidade das pessoas que farão o que lhe ordenaram e prestar conta de
todo o serviço feito ou não, a divisão do trabalho é extremamente importante a ser
delegado e bem dividido, pois as pessoas não podem executar todas as atividades e
isso gera uma estrutura chamada de departamentalização, ou seja, diversas seções
executando suas funções específicas. A análise dentro da organização define todas
as funções de acordo com sua natureza de atuação e dentro desse conceito para
uma melhor visibilidade organizacional, existem gráficos chamados de organograma
e fluxograma. O Organograma é representado toda a estrutura da empresa e é
criado conforme a emrpesa desempenha suas atividades através da
departamentalização, como por exemplo departamento de por produtos e/ou
serviços, por clientes, por quantidade, por projeto, mista e funcional.

O organograma mostra toda a estrutura da empresa conhecida como ligações


hierárquicas.

Segue modelo na figura abaixo:

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FIGURA 2

O fluxograma serve para designar as funções de maneira mais específica, como


realmente a coisa funciona. Serve também para apontar falhas, erros e retrabalhos
gerados. Representa também os processos e os fluxos de materiais e operações e
ele é mais dinâmico, pois os seus simbólos e figuras usadas no momento da
construção facilitam muito da designação das funções.

Seguem dois modelos de fluxograma nas figuras abaixo:

 Símbolos
 Fluxograma padrão

Representados respectivamente;

20
FIGURA3

21
 Direção

Dando seguimento aos processos administrativos, temos a direção como


fundamento de proporcionar um norte, um caminho para o cumprimento dos
objetivos. É responsável em conduzir através do plano. É definido dentro do projeto
e orientando todos os envolvidos no cumprimento das atividades a fim de garantir
que tudo seja bem executado sem perder o foco da objeção. A direção está
diretamente ligada à liderança que consequentemente gera poder e autoridade para
influenciar as pessoas a desempenharem suas atividades de acordo com os
seguimentos ordenados pelo líder. A influência de um bom líder pode ser capaz de
alterar o comportamento, o sentimento e as atitudes de uma pessoa. Além disso,
temos a autoridade que é delegada por meios de cargos, procedimentos da
organização e a política da empresa. É representado pelo poder legal de comandar
e agir. Esse processo pode gerar desmotivação em toda a equipe se não houver
maneiras de incentivar e proporcionar um trabalho gratificante e com objetividade e
diante disso existem dois estilos de direção segundo estudiosos com base na Teoria
X e Teoria y.
A Teoria X usada na teoria científica de Taylor, a clássica de Fayol e a teoria da
Burocracia de Weber que limita a atividade em uma rotina de trabalho. Essa teoria
trata de conceitos distorcidos a respeito do ser humano, enfatizando a diminuição da
capacidade do trabalho em troca de recompensas salarias mínimas, reduzidas.
Induzindo a ideia de não ter interesse em assumir responsabilidades e sentir-se
preferência em ser dirigido, ou seja, liderado. Essa Teoria X discute uma
administração focada nos objetivos da empresa, controlando as pessoas usando o
salário como forma de recompensa ou punição.
Já a Teoria Y se trata de um estilo mais democrático, totalmente inverso a teoria X
em que as pessoas possuem uma maior liberdade para exercer suas funções dentro
de um pensamento participativo, baseado nos valores sociais e humanos, realça
uma administração com objetivos que valoriza a iniciativa individual, sendo relatada
como uma teoria comportamental.
Identificando esses conceitos nas organizações podemos implantar a ideia de
motivação setorial, pois fará toda a diferença na organização.

22
 Controle

Para finalizarmos todo o procedimento das funções administrativas que é de


extrema importância para a empresa, teremos o controle que significa restringir e
corrigir atitudes, avaliar os resultados e comportamentos que não fazem parte dos
padrões pré-estabelecidos pela organização. São comportamentos indesejados no
sentido negativo, inibindo o desenvolvimento produtivo, atraindo resultados que não
condizem com a missão da empresa. A sua principal finalidade neste processo é
garantir que o resultado esperado e que foi devidamente planejado, organizado e
dirigido, passando por todo o percurso das atividades sejam alinhados e positivados
conforme a gestão mantenha-se no foco.
O controle analisa tudo o que foi planejado e para que isso seja feito de maneira
correta, devemos analisar alguns critérios que são:
O objetivo de se controlar tal atividade, medir a atividade que está sendo executada,
comparar todo o procedimento de acordo com os critérios e manter algum
mecanismo que permita corrigir a atividade no decorrer do percurso que garanta o
sucesso do plano. Chiavenato, (2010) diz o seguinte:

“A finalidade do controle é assegurar que os resultados do


planejamento, organização e direção se ajustem quanto possível aos
objetivos definidos previamente. Sua essência reside na monitoração e
avaliação da atividade controlada para avaliar se está ou não
alcançando os objetivos desejados.” (CHIAVENATO, 2010 p.73)

4.3 CONCEITO DE ESTRATÉGIA

A palavra estratégia surgiu em meio militar, durante a época da civilização grega,


especificamente em campo de batalha (Oliveira, 2001 apud Kich; Pereira, 2011).
Derivada da palavra strategos, que significa “general”. De acordo com o livro A arte
da Guerra, de Sun Tzu, este tema possui origens bem antigas, há mais de três mil
anos atrás. O objetivo da estratégia naquela época era de vencer as batalhas, os
inimigos existentes e para até qualquer tipo de surgimento de novas guerras.

23
A arte da guerra se compara ao mercado corporativo da atualidade, no qual uma
boa estratégia definida é capaz de direcionar suas metas com êxito. A transição das
estratégias, entre a arte da guerra e o mundo empresarial corporativo, para
Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2010), ocorreu na visão de vários autores da
modernidade, como Jack Welsc, James Brian Quinn e Robert Katz, que imploraram
a analogia entre o mundo militar e o de negócios.

Diante deste relato, é destacada a importância de se ter uma estratégia para o


crescimento e sobrevivência das organizações.

A ideia inicial e principal dessas fundamentações e experiências das guerras é


trazida para as organizações é de ganhar vantagem competitiva no mercado. Desse
modo, Mintzberg (2010) destaca que a experiência militar é uma verdadeira mina de
ouro de estratégias competitivas, sendo elas bem destacadas em condições de
combate. Na atualidade, o mundo coorporativo passa por grandes dificuldades e
oportunidades, visto que é necessário ter estratégias que executem de maneira
satisfatória a organização e que resulte em avanços e destaques.

Alguns conceitos de estratégia:

“Estratégia: administração e uso dos meios a partir de maneiras


predefinidas para se obter os objetivos desejados.”(GRAY, C. S. 2010, p.
18)

“Estratégia é uma política imaginada para reduzir e controlar (essas)


incertezas ” (falta de informação e comportamento dos adiversários num
jogo).(McDONALD, J. (1996 [1950]), p.68)

“Estratégia é um processo, uma adaptação constante a condições e


circunstâncias cambiantes em um mundo dominado pelo acas, pela
incerteza e pela ambiguidade.”(MURRAY, W. & GRIMSLEY. M., p.1)

Maximiano (2017) relata que no inicio do século XX, o conceito de estratégia e as


técnicas estratégicas chegaram as empresas por meio de dois executivos chamados

24
de Alfred Sloan e Pierre du Pont e Sloan definiu claraente o que seria estratégia em
seu livro Meus anos de General Motors:

“O objetivo estratégico de uma empresa é obter retorno do capital. Se, em um caso


específico, o retorno em longo prazo não for satisfatório, o defeito deve ser corrigido
ou a atividade deve ser abandonada.” (SLOAN, 1965)

Levando em consideração esses pensamentos sobre a estratégia, os objetivos


também são de extrema importância, pois está diretamente ligada aos resultados
que a organização pretende realizar e essa definição pode ser interpretada em
objetivos qualitativos e quantitativos.

Qualitativos, direcionamos a um pensamento mais da missão, onde o foco será a


qualidade em que a empresa deseja que os consumidores percebam, como por
exemplo, uma marca líder em tecnologia.

Já os objetivos quantitativos está focada em valores, melhorar o orçamento usando


métodos de ponto de melhorias setoriais, como por exemplo, reduzir as verbas em
propagandas convencionais e utilizando-as em métodos de custos baixos que
trariam o mesmo desempenho no setor de marketing.

4.4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Planejamento estratégico é uma metodologia de pensamento participativo, utilizada


para definir a direção que a empresa deve seguir, utilizando-se de informações
baseadas em análises dos planos anteriores, ajuda a detectar futuros erros e
distinguir oportunidades dentro e fora da organização.

Obtendo uma elaboração com base na missão e no negócio da empresa criando um


plano de Ação e de Metas, garantindo qualidade, lucro e a marca da empresa,
oferecendo uma visão de futuro, independente do porte da organização, pode gerar
um crescimento satisfatório evitando riscos de fracasso e perdas.

Para Peter Drucker, no seu livro Introdução á Administração, Planejamento


Estratégico é: “um processo contínuo de, sistematicamente e com o maior
conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvam
riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias á execução destas
decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o
resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas”.

25
Conforme estudos sobre planejamento empresarial, a melhor maneira de definir
metas e objetivos é elaborar estratégias necessárias para o sucesso da
organização. Diante disso, existem empresas que não aderem a um bom
planejamento para sua empresa, podendo ocorrer diversos problemas para a
organização como o aumento das despesas da incorporação, gastos indevidos pela
falta de análise orçamentária, mudanças no mercado externo e a empresa não ter
lucro suficiente para enfrentar os desafios. A falta de funcionários também pode
causar problemas na produção da empresa, pois não efetuando novas contratações,
pode ocorrer o acúmulo de tarefas entre setores e sobrecarregar os colaboradores
internos e ou externos, gerando assim retrabalhos por não ter um devido
planejamento setorial específico nas atividades gerando assim estresse entre
colegas, talvez pela falta de comprometimento adequado em certas atividades que
exija uma atenção especial ocorrendo resultados negativos inesperados e uma
visibilidade ruim como um todo.

Existem grandes mudanças e transformações no mercado, na qual a tecnologia e a


economia vêm sofrendo constantes alterações, o comportamento das empresas e
dos consumidores tem sido afetado diante de grandes modificações em vários
setores.

Neste ambiente de mudanças, é de grande valia, tanto as empresas quando os


consumidores se mantiverem atualizados perante o mercado para atingirem os seus
objetivos.

Importante salientarmos que todos tenham em mente o conhecimento das suas


necessidades e de seus negócios, buscando melhorar gradativamente suas
atividades, analisando e identificando as oportunidades e as ameaças existentes
tanto no mercado quando na vida e aproveitar aquelas oportunidades que mais
favoreçam o crescimento e o desenvolvimento em um todo.

Outro fator importante é sempre está atento aos clientes e também nas empresas,
se atualizando e mantendo contato com eles para que possamos buscar de uma
maneira mais eficaz as informações precisas para futuras alterações de melhoria e
atingir os objetivos.

26
Por essa razão é necessário crer que o planejamento estratégico visa identificar as
ameaças e as oportunidades, forças e fraquezas, e a partir daí formular estratégias
possíveis de sanar os problemas e tomar as decisões assertivas para o futuro seja
ela da empresa, na vida profissional e pessoal.

A função de um plano é organizar os projetos de uma maneira coerente e eficaz e


através dessa função todos podem elaborar e administrar melhor o seu negócio com
uma visão panorâmica, independentemente do tamanho da empresa ou do seu
problema.

Neste cenário econômico mundial em que estávamos vivenciando, que a


competitividade, as inconstâncias políticas e econômicas, aderindo as mudanças
ambientais sem controle fortemente presentes, muitas empresas aderem ao sistema
de planejamento instintivo do que a um consciente Planejamento Estratégico, em
que muitos usam em segunda instância em épocas de difícil controle do mercado.
Sem o uso da estratégia bem fundamentada na Administração Científica, as
empresas podem esta colocando seu futuro em risco em um mercado competitivo.

Neste sentido, o Planejamento Estratégico significa o ponto de partida na


administração estratégica das organizações, independentemente de seus tamanhos
e tipo. Esse planejamento tem como propósito adotar medidas decisivas e
resultados na condução de atitudes proativas na gestão das organizações.
(Mintzberg, 1994; Gomes, 2003).

O objetivo do planejamento estratégico é diagnosticar, seja ele um ambiente externo


ou interno, as oportunidades e ameaças e o que isso pode afetar na missão, na
visão e nas estratégias.

Planejamento é muito importante para uma organização, pois é através dele que
podemos identificar a real situação do ambiente externo e interno da empresa e na
vida. Diante desse ato podemos dizer que planejamento é o ato de planejar, estudar
os acontecimentos do cenário atual e propondo um plano de ação ou atividade
futura, definindo os objetivos que serão empregados e analisando os meios mais
adequados, usando as estratégias necessárias para atingir os objetivos certos.

27
De acordo com Maximiano (2004), entende-se por planejamento a atividade de se
definir um futuro desejado e de se estabelecer os meios pelos quais este futuro será
alcançado.

Diante desses conceitos não podemos excluir a importância da família nesse


processo, pois a ato de planejar o futuro faz parte da sustentação futura. De acordo
com Oliveira (1999), o conceito de planejar também pode ser interpretado como um
desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, melhorando a
maneira de avaliar as consequências futuras de decisões presentes em função dos
objetivos.

Para Chiavenato (2004), o planejamento consiste na tomada antecipada de decisões


sobre o que fazer, antes de a ação ser necessária. Sob o aspecto formal, planejar
consiste em simular o futuro desejado e estabelecer previamente os cursos de ação
necessários e os meios adequados para atingir os objetivos. Os planejamentos são
divididos em três níveis, o institucional, intermediário e operacional ou estratégico,
tático e operacional.

4.4.1 TIPOS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Conforme a figura 04 abaixo existe três tipos de planejamento:

 Planejamento Estratégico
 Planejamento Tático
 Planejamento Operacional

28
FIGURA 4

 Planejamento Estratégico

Este é o primeiro plano do nível de uma instituição, voltado para o pensamento


inicial da organização, tendo uma reflexão da alta administração em longo prazo.
“Podem ser orientados segundo (MAXIMIANO, 2000) por assessores, organizações
profissionalizadas, de grande porte, podem utilizar equipes ou departamentos de
novo negócios para auxiliar os executivos; organizações participativas promovem o
envolvimento de seus funcionários dos mais diferentes níveis nesse processo.”

O estratégico liga com projetos de longo prazo e precisa tomar decisões importantes
para que o plano organizacional seja direcionado de maneira eficiente, pois todas as
ações serão afetadas em toda a organização, visando à otimização do grau de
intenção com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada.

 Planejamento Tático

Após a definição do projeto de longo prazo extraído da parte superior da


organização, com estudos e canais de comunicação com a empresa, vem o
planejamento tático que segundo (OLIVEIRA, 2009) diz que esse tipo de plano fica
no meio do campo, entre o planejamento estratégico (ataque) e o planejamento

29
operacional (defesa), executada em médio prazo. A figura mostra exatamente como
o plano tático funciona segundo Oliveira, 2009.

O planejamento tático precisa utilizar os recursos disponíveis seja ela em qualquer


área da empresa com a finalidade de cumprir com os objetivos predeterminados em
médio prazo e como esse projeto será bem executado, evitando desperdícios, falta
de coerência nas atividades e tendo sintonia entre toda a organização.

FIGURA 5

 Planejamento Operacional

O Planejamento Operacional coloca tudo em prática a realização dos objetivos


criados pela alta administração sendo em curto prazo, passando pela gerência com
o intuito de direcionar toda a atividade da empresa. Requer um pensamento de
responsabilidade e ética, pois é a partir do plano operacional que todo o plano criado
pelo setor estratégico será empregado conforme (OLIVEIRA, 2001) através de
documentos escritos, implantação estabelecida, metodologias, ou seja, são os
planos de ação definido pela organização. Os objetivos do plano operacional são

30
mais específicos do que o estratégico, as atividades são incluídas e também precisa
ter os recursos certos para executar a missão.

4.4.2 Etapas do Planejamento Estratégico

Dando seguimento ao processo de planejamento de uma organização teremos


etapas que servem de alimento, seja ele, semanal, mensal, quinzenal ou anual, o
que vai definir o prazo para efetuar o caminho destas etapas é o tipo de plano que a
empresa cria para e determina. A empresa precisa ter um mapa para poder enxergar
todo o trajeto a ser percorrido e diante disso temos algumas etapas que podem
ajudar a manter todo o caminho, evitando o máximo de erros possíveis.
São eles:

 Definir todo o direcionamento estratégico da empresa: Neste primeiro


processo é de fundamental importância de conhecermos a Missão, Visão e
Valores da organização citados no item 4 deste trabalho, definir também o
seu posicionamento no mercado e o objetivo com prazo determinado.

 Diagnosticar e analisar todo o cenário: Um dos melhores recursos para ser


identificado e diagnosticado todo o processo da empresa é usando um
sistema chamado de Análise S.W.O.T (strengths, weaknesses, opportunities e
threats) ou em português F.O.F.A (forças, oportunidades, fraquezas e
ameaças). E o Balanced Scorecard (BSC).

Vamos nos aprofundar nestes conceitos logo abaixo:

 ANÁLISE S.O.W.T (F.O.F.A)

A análise S.W.O.T foi desenvolvida por Kenneth Andrews e Roland Chriskensen


professores de Harvard Business School. Já Tarapanoff (2001:2002) diz que a ideia
desta análise já era usada há mais de três mil anos quando ele cita em uma epígrafe

31
um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas,
agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças” (Sun Tzu, 500 a.C.).
(MILLER, 2002, p. 116) diz que “o primeiro passo para um bom estudo do SWOT é
colher e absorver informação secundária sobre a empresa que se está analisando e
sobre o seu setor econômico que integra.”.

Essa técnica é muito utilizada em muitas empresas para fazer a análise do


ambiente. Analisa a sua capacidade de competitividade no mercado identificando
seus pontos fortes e fracos na parte interna da empresa e suas oportunidades e
ameaças são verificam a parte externa da organização. Funciona como uma espécie
de filtro, trazendo as informações mais importantes para uma tomada de decisão
eficaz e permite uma avaliação mais consistente em relação aos impactos que
poderão surgir no ambiente externo, verificando o assim o seu ambiente interno para
que seja de grande valia o resultado.

“(A associação entre vantagens competitivas e pontos e fortes, entre


restrições e pontos fracos – ambiente interno – e entre condições
favoráveis no ambiente e oportunidades e entre barreiras no ambiente e
ameaças permite a organização avaliar seu posicionamento estratégico e
fornece informação vital para o processo de planejamento...(SILVEIRA,
2001, p. 211).

“(BOONE E KURTZ, 1998, p. 121) Análise dos pontos fortes e fracos;


ameaças e oportunidades é uma ferramenta importante no planejamento
estratégico, ajudando os planejadores a comparar os pontos fortes e
fracos da organização com as ameaças e oportunidades externas. Esta
análise dá a gerência uma visão crítica do ambiente interno e externo á
organização.”

32
S.W.O.T (F.O.FA)

Fonte: SILVEIRA (2001, p. 214)


QUADRO 2

 BALANCED SCORECARD (BSC)

Seguindo o mesmo pensamento de análise da organização, temos o Balanced


Scorecard co-criadores Robert Kaplan e David Norton e professores Harvard
Business School, dos Estados Unidos e o seu significado é Indicadores Balanceados
de Desempenho que é um método muito utilizado também para auxiliar na gestão
estratégica focada nos objetivos financeiros, indicadores, metas e o processo com
os clientes. Traduz a visão e a estratégia da empresa, analisando seus objetivos e
medidas de desempenho.

33
A aplicação do BSC é basicamente esta:

 Perspectiva Financeira
 Perspectiva do Cliente
 Perspectiva de processos internos
 Perspectiva de Aprendizado e Crescimento

Como é mostrado em um exemplo do quadro abaixo:

QUADRO 3

34
 Objetivos estratégicos e Planos de ação: Os objetivos precisam ser
definidos dentro do prazo proposto pela empresa e empregados os recursos
necessários da organização para que seja cumprida a sua missão. Já o Plano
de ação entra pra debulhar todo o processo concreto sejam eles indicadores
de metas, os prazos dessas metas, o tipo de estratégia que será empregada
e quem será o responsável por esse processo. Andrade (2016) diz que “um
verdadeiro plano estratégico não estará pronto se não estiverem prontos os
planos de ação [...]” No mesmo seguimento, Vasconcellos Filho e Pagnoncelli
dizem que “a ponte entre a intensão e a realização é a ação. A estratégia
nada significa até que se transforme em ação, e esta em resultado [...] o que
deverá ser feito pelos planos de ação”.

35
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA II

5.1 Conceito de Empreendedorismo

Para uma melhor compreensão sobre o significado de empreendedorismo, diz no


dicionário Aurélio que “é a disposição, capacidade de idealizar, coordenar e realizar
projetos, serviço e negócios. Iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças
em empresas” Podemos dizer que tem haver com a capacidade de um ser humano
identificar problemas e oportunidades no mercado ajudando na resolução de
desafios e projetos.

Segundo (CAMPOS, Alexandre de; e BARSANO, Paulo Roberto, 2013), nos relata
que o empreendedorismo faz parte de nossas vidas, pois temos que ter a
capacidade de pensar grande, de pensar não só no presente mais também no
futuro, seja ela na família ou em nosso trabalho e essa capacidade nos leva a
promover grandes mudanças no cenário da nossa sociedade.

Para (BARRETO, 1998, p. 190) diz que “empreendedorismo é a habilidade de criar e


constituir algo a partir de muito pouco ou de quase nada”. É modificar através da
observância, análise e descrição de algo.

(CHIAVENATO, 2006, p. 03) diz que o “empreendedorismo em primeiro lugar


envolve o processo de criação de algo novo, que tenha valor e seja valorizado pelo
mercado. Em segundo lugar, o empreendedorismo exige devoção,
comprometimento de tempo e esforço para que o novo negócio possa transformar-
se em realidade e crescer. Em terceiro lugar, o empreendedorismo requer ousadia,
assunção de riscos calculados e decisões críticas, além de tolerância com possíveis
tropeços, erros ou insucessos”.

O empreendedorismo no Brasil segundo Dornelas (2018), cita que este movimento


tomou forma na década de 1990, quando as entidades do Sebrae e Sociedade
Brasileira de Exportação de Software (Softex) foram criadas. Não existiam
comentários sobre empreendedorismo nesta época, pois o empreendedor não tinha
informações necessárias para dar prosseguimento na sua jornada empresarial.

36
Diante disso o Sebrae hoje é considerada uma das maiores entidades com o intuito
de transmitir informações importantes para esse setor do empreendedorismo. Temos
também programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, guiando na
capacitação de milhões de empreendedores em todo o país. Essa entidade é
mantida por escolas técnicas, profissionalizantes e de idiomas por todo o Brasil, com
o objetivo de oferecer capacitação profissional para jovens e adultos. ¹
Já o Empreendedor é o agente causador, impulsionador desses acontecimentos.
Não há limitações para ele quando se refere a transformações, nas pessoas. Tendo
esse pensamento, esse “espírito empreendedor” como é bastante usado em nosso
cotidiano, ele pode transformar ambientes, seja ele, gerando empregos, renda,
ideias transformadoras para cada momento na sociedade e nas empresas, coloca
em prática todo o seu conhecimento e desejo de realizações. (DORNELAS, 2018)
cita que a palavra “empreendedor” (entrepreneur) tem origem na França e que quer
dizer aquele que assume riscos e começa algo novo.

Quem é o empreendedor segundo (Peixoto Filho, Heitor Mello, 2011):

“O sonhador imagina uma situação futura e continua sonhando


indefinidamente. O visionário imagina uma situação futura e a faz
acontecer. O empreendedor puro-sangue é um visionário. Consegue
enxergar o que os outros ainda não viram, concretiza essa visão, e deixa
seu legado. [...] O empreendedor é movido pelo desejo de ter um
negócio próprio, de não ter chefes. Gosta de tomar decisões e também
de marcar presença também nas questões operacionais. Tem grande
consciência das circunstâncias em que vive e por isso enxerga com
clareza as oportunidades de negócio trazidas por mudanças em seu
ambiente.” (PEIXOTO FILHO, Heitor Mello, 2011 p. 23).

37
5.2 Conceito do Plano de Negócios

Para darmos início ao nosso conceito sobre plano de negócios citarei uma história
verídica contada no livro de Luiz Arnaldo Biagio, autor do livro Como elaborar o
Plano de Negócios de 2013.

Em seu livro é citada uma história de uma empresa de companhia área americana
chamada PAN AM na década de 1960 em que a mesma citou que deixaria de operar
em 1998 por questões de falência, sendo que muitos não acreditaram na sua
versão, pois a companhia aérea era considerada como símbolo de sucesso na área
comercial norte-americana. E foi isso que aconteceu; foi à falência!

Mas porque será que isso aconteceu? Segundo seu livro p. 02, diz que a empresa
não percebeu as mudanças do mercado, em que a sua maior receita era arrecadada
de correspondências áreas e quando surgiu o fax e depois a internet, essa receita foi
caindo ferozmente e a empresa não conseguiu se adaptar as novas mudanças do
tempo. E o que isso tem haver com o plano de negócios? BIAGIO, 2013 ainda cita:
Uma empresa precisa imaginar como será o futuro de suas operações, identificar as
suas ameaças que poderão atravessar seu caminho e traçar os planos para eliminar
ou neutralizar tais ameaças. O Plano de Negócios é o documento que conduz a
empresa rumo a futuro.

Plano de negócios é um documento escrito feito pra descrever os objetivos


específicos do negócio e todo o processo que deverá ser feito para atingir o
projetado. (Reis Armond, 2012), acreditam que o plano de negócios é possível
identificar riscos e sugerir planos para diminuir e também evitar. Cita também a
importância de identificar pontos fortes e fracos e relação à concorrência e o
ambiente do negócio em que atua.

Mcdonald (1993) fala sobre o posicionamento do plano de negócios com o


marketing:

38
“Plano de negócios é um plano intermediário entre o plano estratégico de
uma empresa e seu plano anual de marketing. O objetivo do plano de
negócios é definir objetivos e estratégias abrangentes a serem buscados
pela matriz ou pelas unidades da empresa durante um período de cinco
anos. Neste aspecto, os planos de negócios são semelhantes aos planos
estratégicos, que se preocupam com períodos de tempo igualmente
extensos. Os planos de negócios também são semelhantes aos planos
estratégicos em outros aspectos; por exemplo: normalmente, eles tratam
de considerações estratégicas como o desenvolvimento de novos
produtos, a aquisição de produtos e o desenvolvimento de novos
mercados para alcançar metas financeiras desejadas. A formulação dos
planos de negócios também exige informações vastas sobre marketing
e, neste aspecto, compartilham as mesmas características dos planos de
marketing – mas descrevem intenções e direções. Por exemplo, se o
desenvolvimento de um novo produto estivesse entre as estratégias a
serem buscadas, ele seria descrito juntamente com a fundamentação
adequada. Entretanto, a declaração desta estratégia não seria
acompanhada de um plano de desenvolvimento de novos produtos.
(McDONALD, 1993, p. 331)”.

5.3 Estrutura do Plano de Negócios

Sabemos a sua importância para as empresas à adesão de um plano de negócios


para manter um seguimento mais assertivo, mas o tipo de plano não precisa ser
obrigatoriamente igual para todos, pois sabemos que temos diversos tipos de
empresas no mundo que funcionam de maneiras diversificadas, mas precisamos
estruturar todo o objetivo proposto para o sucesso da organização, através de uma
estrutura que segundo Biagio (2013) nos fala.

 Primeiro descrever a empresa: Apresenta a denominação da sua empresa,


documentações oficiais, o nome fantasia dela, como ela foi constituída
socialmente, falar sobre a forma jurídica, o capital social e a participação
societária, descrever as facilidades;

39
 Estrutura Gerencial: Parte muito importante, pois demonstra se sua empresa
tem capacidade de gerenciamento do empreendimento. A sugestão do autor
diz que se deve elaborar uma Matriz de Responsabilidades da empresa, com
pessoas chave e o ideal é apresentar em forma de tabela com nome,
cargo/função e responsabilidade. Incluir um organograma funcional da
empresa.
 Cadeia de Valores: A empresa depende do valor que os clientes agregam
para a organização. Valor é a quantidade monetária que os clientes estão
dispostos a pagar pelo serviço que a empresa oferece. É por meio da cadeia
de valores que a empresa obtém a vantagem competitiva.
 Fatores críticos de sucesso: Precisa ser feito de forma impecável, algo que
não pode falhar. “Por exemplo: sucesso na qualidade e na capacitação dos
professores, pois se não houver qualidade nessas atividades, nada adiantaria
bibliotecas modernas e laboratórios equipados.”
 Análise Estratégica: Busca informações sobre o cenário econômico, tanto no
macro quando no micro. Não se refere à pesquisa de mercado, mas identifica
informações secundárias a respeito do mercado na qual a empresa está
inserida.

Uso da Matriz SWOT: O autor Biagio defende o uso da análise SWOT como um
dos principais instrumentos de análise estratégica em que foi citada no item 5.2.3
deste trabalho de conclusão de curso.

Já para o autor DORNELAS (2018), fala sobre um tipo de estrutura que pra ele é
considerada eficiente, como por exemplo: Capa, sumário, sumário executivo,
descrição da empresa, produtos e serviços, mercado e competidores, marketing
e vendas, análise estratégica, plano financeiro e anexo. Iremos abordar a
profundidade dessa estrutura logo abaixo.

40
Estrutura do plano de negócios segundo Dornelas:

1. Capa: Ele considera uma das partes importantes, e deve ser bem resumida,
com informações necessárias.
2. Sumário: Tem que ter o título de toda a estrutura do plano de negócios, tendo
os principais assuntos informados na seção.
3. Sumário Executivo: Cita que é o principal sumário, decidirá se o leitor
continuará ou não a leitura do documento. Ele cita exemplos como: requisição
de financiamento junto a banco, capital de riscos e potenciais para parceiros e
clientes.
4. Análise Estratégica: Relata o rumo da empresa, sua visão e missão,
situação atual. Base de desenvolvimento e a implantação do plano.
5. Descrição da Empresa: Deverá informar o histórico da empresa, faturamento
dos últimos anos, estrutura organizacional, toda a parte administrativa da
empresa.
6. Produtos e serviços: (DORNELAS, José, 2018) cita:

“Esta seção do plano de negócios é destinada aos produtos e serviços


da empresa: como são produzidos, quais o recursos utilizados, o ciclo de
vida, os fatores tecnológicos envolvidos, o processo de pesquisa e
desenvolvimento, os principais clientes atuais, a detenção de marca e/ou
patente de algum produto pela empresa etc. Nesta seção pode ser
incluída, quando a informação estiver disponível, uma visão do nível de
satisfação com os clientes com os produtos e serviços da empresa. Esse
feedback é bastante importante, porque costuma oferecer não apenas
uma visão do nível de qualidade percebida nos produtos e serviços, mas
também guiar futuros investimentos da empresa em novos
desenvolvimentos e processos de produção. (DORNELAS, José, 2018,
p. 98).”

41
7. Análise de Mercado: Fase importante do plano de negócios, pois é a parte
estratégica da organização, os executivos, precisar ter conhecimento do
mercado consumidor através da pesquisa de mercado, sendo a localização,
concorrência e sua participação no mercado.
7.1 Estudo dos clientes: Os clientes são a peça-chave para garantir o
sucesso da organização, de acordo com Barsano (2013), os clientes não compram
apenas produtos, mas sim soluções para suprir suas necessidades e desejos. De
fato os clientes estão cada vez mais exigentes e a empresa precisa ter essa visão e
propor estratégias que possam satisfazer os desejos dos clientes e também garantir
a sobrevivência no mercado competitivo.
7.2 Estudo da concorrência: A concorrência é um do mecanismos mais
difíceis de controlar e por esse motivo a empresa precisa fazer um estudo
aprofundado de quem são seus concorrentes mais próximos, o que eles tem de
diferencial, verificar pontos de vendas e outros assuntos que podem fazer como
diferencial e destaque para sua empresa.
7.3 Estudo dos fornecedores: São importantes no que diz respeito a
qualidade dos seus produtos, valores que estão dispostos á vender e é de extrema
importância verificar quais são só fornecedores para cada função necessária, seja
em produção, em logística, em materiais de escritório e outros.

Foram citados alguns modelos de estrutura de plano de negócios de dois autores


bastante conhecidos em que a grande maioria das empresas adere para aqueles
que consideram de extrema importância à criação do plano estratégico junto com o
plano de negócios. Sabemos que existe um seguimento geralmente a ser seguido
no plano, para que a empresa ela consiga acompanhar o desenvolvimento do
mercado, propondo ajuste no meio do percurso para que seja alinhada todos os
acontecimentos e fatores que podem contribuir tanto para lado positivo quanto
negativo.

42
5.4 Plano de Marketing e Vendas

O conceito de Marketing não é tão simples de ser definida, sua origem é ingleses e
diante desse dilema, muitos não conseguem compreender o real significado.
“Market” quer dizer mercado e o sufixo “ing” é usado em terminações de verbos para
dar sentido no gerúndio. Porém efetuando essa junção das palavras “Marketing” não
teremos uma tradução coerente e sim a mesma ideia de conceito relacionado ao
mercado. Buscando decifrar esse substantivo no dicionário, significa um conjunto de
procedimentos e estratégias para otimizar os lucros efetuando pesquisas de
mercado. Segundo (ROCHA; FERREIRA; SILVA, 2012) cita que existem várias
definições, porém três delas tem perspectivas diferentes:

“Marketing é um processo social, por meio do qual são reguladas a


oferta e a demanda de bens e serviços para atender às necessidades da
sociedade”

“Marketing é uma tecnologia gerencial, que busca ajustar a oferta da


organização a demandas específicas do mercado utilizando como
ferramenta um conjunto de princípios e técnicas.”

“Marketing é uma orientação da administração, que reconhece que a


tarefa primordial da organização é proporcionar maior satisfação ao
consumidor, atendendo a suas necessidades, levando em conta seu
bem-estar no longo prazo, respeitadas as exigências e limitações
impostas pela sociedade e atendidas as necessidades de sobrevivência
e continuidade da organização.” (ROCHA; FERREIRA; SILVA, 2012, p.
04)

 Vendas

Já a parte de Vendas está diretamente focada na especificação da previsão das


vendas determinadas no plano de marketing, especialmente no curto e médio prazo.
Precisam ser estabelecidas metas importantes e que seja possível executar essas
atividades para a conclusão. Inicia-se na compra de matéria-prima, previsão dos
recursos em obra e equipamentos. Para os produtos que já são conhecidos pelos
consumidores, chamados de (commodites) a visão da venda desses produtos são
mais fáceis de distinguir verificando o relatório de saídas das vendas. Para produtos
novos, a empresa precisa está atenta a política de preços que será lançada ao
mercado, pois não são todos que estão dispostos a investir em um novo produto no
mercado sem uma referência positiva.

43
5.4.1 Os quatro P’s do Marketing

Dando seguimento, Biagio (2013), relata que o plano de marketing se nos apoia
4 P’s (produto, praça, preço e promoção) e relaciona a previsão de vendas, que
tem resultado direto nas ações planejadas e implementadas. A importância desse
plano é ajudar a destacar os produtos conhecidos pelos clientes e ter a necessidade
de tê-los e fazer lembrar-se da marca na hora da compra. Precisa informar maneira
de como será a comunicação com os clientes, o local de vendas e a distribuição dos
produtos.

Vamos relacionar os 4 P’s do marketing:

1 Produto: Apresentar o produto da melhor forma possível. Podendo ser através


de imagens, desenhos, fotografias, degustações e outros. Relatar suas
características, sua importância, o que tem de melhor para ser investido.
Dornelas (2018, p.154) fala que o produto deve promover mudanças na
combinação/portfólio de produtos; retirar, adicionar ou modificar os produtos;
mudar design, embalagem, qualidade, desempenho, características técnicas,
tamanho, estilo; consolidar, padronizar ou diversificar os modelos.

2 Preço: Valor monetário que será cobrado na venda do produto. Importante citar
que quando a oferta é maior do que a demanda, o cliente determina o preço é o
cliente e relata quanto ele está disposto a pagar pelo produto ofertado e vice e
versa com o vendedor. A política de preço é importante, pois ajuda nas tomadas
de decisões do setor. Não é necessário fixar um preço nos produtos, mas é
importante criar uma tabela de faixas de preços como referencia de receitas,
para os concorrentes e de quanto os clientes estão dispostos a pagar.

3 Praça: A ideia da praça, mais conhecida como distribuição, é a forma de como


os produtos serão distribuídos para os pontos de vendas para os clientes. Inclui
venda direta ou indireta e rede de franquias. Precisa ser apontada a mais
adequada a sua empresa para não ocorrer erros no setor logístico, desperdícios
e perdas dos produtos.

44
4 Promoção: O objetivo da promoção é propor a iniciativa de compra dos
consumidores em um curto prazo dos produtos e/ou serviços. Exemplos
promoção por Biagio (2013):

“São consideradas ferramentas de incentivo: propaganda, publicidade,


relações públicas, promoções de vendas, assessoria de imprensa, venda
pessoal, etc. (BIAGIO, 2013, p. 77).”

5.5 Plano Operacional

Informar as atividades que a empresa planeja em seu sistema produtivo e o


processo de produção com intuito de avaliar as ações dentro do contexto da
produtividade. Por exemplo: percentual de entregas, rotatividade de inventário,
desenvolvimento do produto ou serviço. Para Dornelas (2018), lém dessas
atividades podemos incluir:

 Análise das instalações


 Equipamentos e máquinas necessárias
 Funcionários e insumos necessários
 Processo de produção
 Terceirização

O autor Biagio (2013) relata em seu livro a seguinte temática:

“No plano de Negócios, evidentemente, não é preciso montar um Plano


Operacional detalhado, tampouco apresentar os procedimentos de
trabalho ou os roteiros de operação. E´necessário somente demonstrar
qual a capacidade de produção da sua empresa e o mínimo de
organização dos recursos, para conseguir transformar essa capacidade
produtiva em produtos acabados, que serão vendidos aos cliente.”
(BIAGIO, 2013, p. 83)

45
5.6 Plano Financeiro

Este é um dos principais planos, se não o mais importante dentro da organização. O


financeiro é responsável em manter o ordenamento do setor em diversos aspectos
da atividade. Parte do principio de executar tudo o que foi discutido nas reuniões em
relação aos investimentos, pagamentos, custos fixos e variáveis, o que se espera de
lucro na projeção das vendas, tributações e o ideal é a empresa contratar uma
consultoria contábil para lidar com toda a informação necessária, utilizando-se das
informações do balanço patrimonial, demonstrativo do resultado do Exercício (DRE)
e o Fluxo de caixa. DORNELAS (2018) sugere que a empresa não deve fazer é
adequar o plano financeiro em relação aos dados financeiros e sim informar os
dados reais na planilha financeira , como a projeção as vendas e a estratégia. Ainda
ele cita:

“Os principais demonstrativos a serem apresentados em um plano de


negócios são: balanço patrimonial, demonstrativo de fluxo de caixa,
todos projetados com um horizonte mínimo de três anos, sendo que o
usual é um perídio de cinco anos.” (DORNELAS, José, 2018, p. 167)

Dornelas (2018), fala da importância da empresa fazer análises financeiras e sugere


o uso de alguns métodos que são: ponto de equilíbrio, payback, TIR (Taxa Interna
de Retorno) e o VPL (Valor Presente Líquido).

Na figura abaixo mostra as fórmulas citadas por Dornelas:

 Ponto de equilíbrio

46
FIGURA 6

 VPL (Valor Presente Líquido)

FIGURA 7

O Payback tem como objetivo medir o tempo necessário para se recuperar do


capital inicial investido. É utilizada a técnica do fluxo de caixa, em que demostrará o

47
tempo necessário para a recuperação do capital investido. Quanto menor for o
tempo melhor para à resgato do valor.

 TIR (Taxa Interna de Retorno)

A TIR precisa descobrir a Taxa de Retorno primeiro em que irá fornecer um VPL
igual a zero. A fórmula é usada a do VPL igualando-se a zero e assim revelará o
valor da Taxa de Retorno. Dornelas diz que para esse tipo de cálculo precisa ser
usada uma calculadora científica ou fórmulas no Excel devida a sua complexidade.

A ideia do Plano Financeiro também não é diferente no pensamento do autor Biagio


(2013) quando ele relata os principais processos nesta área do plano de negócios.
Para ele, a Receita de Vendas precisa ser prévia em observação no faturamento de
vendas mensal da empresa, incluindo plano de marketing e o preço no esforço das
vendas como mostra um modelo no quadro abaixo:

QUADRO 4

Biagio (2013), relata a importância de estimarmos o salário, pois obtém custos altos
devido aos encargos sociais e benefícios e precisa ser bem detalhado em uma
tabela como por exemplo: mão de obra direta, indireta, pró-labore e vendedores que
inclui somente a parte fixa dos ganhos. Segue quadro abaixo de um modelo de
tabela:

48
QUADRO 5

49
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em um mercado mundial totalmente voltado ao crescimento, em que reflete


diretamente ao setor do empreendedorismo, onde milhares de empresas e
organizações disputam seus espaços em um vasto mercado, porpondo
oportunidades no ramo, gerando empregos e rendas para diversas famílias,
melhorando o mercado não só no quesito humanístico, mas sim englobando
diversos seres, sendo eles na fauna, na flora e alimentícios, torna-se muito
importante e imprecindível o pensamento em relação a criação e elaboração de
planos estratégicos e de planos individualizados para cada tipo de organização.

Todas as informações transmitidas de diversos autores conceituados ao longo de


vários anos, trouxe um pensamento e explanação de diversos conceitos de grande
importância e mudança para quaisquer tipos de empresas e não havendo
descriminação por parte da grandeza das organizações, sejam elas, micro-
empreendedores individuais, médias empresas, grandes empresas e multinacionais.
O pensamento do plano estratégico junto ao plano de negócios é ajudar a exclarecer
e desempenhar uma atividade administrativa estratégica, operacional, criando um
processo metodológico rico em informações e exemplos explorados durante todo o
caminhar dessa jornada proveitosa do trabalho.

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7 REFERÊNCIAS

1. SAKAI, Élvio et al. PLANEJAMENTO TÁTICO – TRANSFORMANDO


ESTRATÉGIAS EM RESULTADOS EM UMA EMPRESA DE MÉDIO
PORTE. 2012. Disponível em:
https://www.unitau.br/unindu/artigos/pdf408.pdf. Acesso em: 01 dez. 2020.

2. MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos


da criação e da gestão de novos negócios. 2. ed. São Paulo.

3. BARSANO, Alexandre de; CAMPOS, Paulo Roberto de; Administração: guia


prático 3ª edição. Editora ÉRICA. 2020

4. VASCONCELLOS FILHO, Paulo de. Afinal, o que é planejamento


estratégico? 1978. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/rae/v18n2/v18n2a02.pdf. Acesso em: 01 dez. 2020.

5. RICHERS, Raimar. Objetivos como razão de ser da empresa. 1980.


Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rae/v20n3/v20n3a01.pdf.. Acesso
em: 01 dez. 2020.

6. MINTZBERG, HENRI. O PROCESSO DA ESTRATÉGIA. 4º ed. Editora


Bookman. 2006.

7. CHIAVENATO, Idalberto. Fundamentos da Administração. 2ª edição. Editora


Atlas. 2010.

8. KAUFMANN, Luiz. Como montar um planejamento estratégico. Exame. São


Paulo, 19 de nov. de 2018. Disponível em: < https://exame.com/pme/como-
montar-um-planejamento-estrategico/>.

9. BIAGIO, Luiz Arnaldo. Como elaborar o plano de negócios. 2º ed. Editora


Manole. 2013.

10. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios.


3º ed. 2008.

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