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ANALISE E ENCAMINHAMENTO

DE PROJETOS PÚBLICOS
SUMÁRIO

Módulo 1 - Planejamento Estratégico e o Empreendedorismo: Uma Análise e


Elaboração de Projetos

1 INTRODUÇÃO

2 POR QUE REALIZAR UM PLANO ESTRATÉGICO?

2.1 Estágios de desenvolvimento de um Plano Estratégico


2.1.1 Análise estratégica
2.1.2 O desenvolvimento estratégico de um negócio
2.1.3. Implementação estratégica requer garantindo que a empresa

3 VISÃO, MISSÃO, VALORES, OBJETIVOS CORPORATIVOS E


ESTRATÉGICOS
3.1 Definição De Visão
3.2 Definição Da Missão

3.3 Valores Corporativos


3.4 Objetivos Estratégicos

4 EMPREENDEDORISMO X PROJETO PÚBLICO


4.1 Classificação dos projetos
4.1.1 conteúdo dos documentos dos projetos de pré-investimento
4.1.2 Conteúdo padrão usado

5 SUMÁRIO EXECUTIVO CLARO E SUCINTO DO PROJETO PUBLICO

6 PARCERIAS PUBLICO-PRIVADAS E CONSIDERAÇOES FINAIS


Módulo 2 - Aspectos financeiros e econômicos na elaboração de projetos
públicos

1 INTRODUÇÃO

1.1 O projeto e sua relação com o meio ambiente


1.2 Pré-Investimento
1.3 Seleção de Projeto Público
1.4 Formulação de Projetos
1.5 Avaliação ex ante
1.6 Custo-Benefício
1.7 Custo-efetividade

2 CAPTAÇÃO OBTENÇÃO
2.1 Operação
2.2 Avaliação ex post
2.3 A avaliação ex-post atual

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

MÓDULO 3 – Fases de elaboração de um projeto

1 INTRODUÇÃO
2 PROJETOS PÚBLICOS
2.1 Classes de Projetos Públicos

3 EXEMPLO DE UM PROJETO SOCIAL DENTRO DO PROJETO PÚBLICO


3.1 O que é um Projeto Social?

4 PROJETOS DE MÚLTIPLOS PROPÓSITOS


4.1 Financiamento público de projetos
5 DIFICULDADES ECONÔMICAS INERENTES ÀS OBRAS PÚBLICAS
ESTUDOS
5.1 Taxa de juros em projetos públicos
5.2 Relação benefício custo
5.2.1 Exemplos típicos das obras públicas

6 AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DE PROJETOS PÚBLICOS

7 CONCLUSÕES

MÓDULO 4 – Instrumento de análise de investimento

1 INTRODUÇÃO

2 PROCESSO DE FORMULAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM PROJETO

3 AS POLÍTICAS E SUA RELAÇÃO COM OS PROJETOS DE INVESTIMENTO


PÚBLICO

4 DIFERENÇA ENTRE PROJECTOS PÚBLICOS E PRIVADOS


4.1 Diferença entre projetos públicos e privados
4. 2 Projeto Público

5. DESCRIÇÃO E GERAÇÃO DE ANÁLISE DA IDEIA DO PROJETO


5.1 Nível De Perfil De Estudo
5.2 Estudo de viabilidade
5.3 Estudo de fatibilidade
5.4 Estágios de investimento

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Planejamento Estratégico e o Empreendedorismo:
Uma Análise e Elaboração de Projetos

Sílvia Cristina da Silva

Disciplina: Análise e encaminhamento de projetos


públicos – Faculdade Campos Elíseos (FCE) – São Paulo
– 2017.
Guia de Estudos – Módulo 1

Orgs.: Cláudia Regina Esteves

Faculdade Campos Elíseos


Conversa Inicial

Neste módulo, discutiremos a respeito do planejamento estratégico e o


empreendedorismo analisando a elaboração de projetos públicos. Veremos
porque realizar um plano estratégico, seus estágios de desenvolvimento bem
como sua análise estratégica. Além disso, vamos identificar como o
desenvolvimento estratégico de um negócio é realizado e a implementação
estratégica requer garantia para a empresa. Por sua vez, faremos um recorrido
a respeito da visão, missão, valores, objetivos corporativos e estratégicos,
daremos o conceito segundo renomados autores do que é visão, missão,
valores corporativos e objetivos estratégicos. Finalmente, veremos como o
empreendedorismo pode atuar junto ao projeto público, faremos a classificação
dos projetos e discutiremos acerca do conteúdo dos documentos dos projetos
de pré-investimento e também do conteúdo padrão usado. Logo, será analisado
o sumário executivo claro e sucinto do projeto público e faremos uma breve
análise a respeito das parcerias público-privadas.

Ótimos estudos!
1 INTRODUÇÃO

CHIAVENATO (1984), aduz que no século XXI sociedade prevalece


através do planejamento; praticamente todos os aspectos de nossas vidas são
planejados dessa forma. Quando planejamos nosso futuro somos jovens,
estamos planejando a nossa carreira. Nós planejamos a educação de nossos
filhos antes de nascido, etc. Na vida pessoal e no mundo do negócio qualquer
falta de planejamento pode levar inevitavelmente ao caos e ao fracasso. Se não
estamos dispostos a abandonar o destino de aspectos fundamentais aleatórios
de nossa vida, não devemos fazer o nosso negócio como algo para depois, pois
eles são cruciais para o nosso futuro como pessoas.
Além disso, ele menciona que às vezes nós sabemos que o negócio é
altamente rentável e terá sempre melhores resultados, porém em um momento
de estagnação no tempo em recessão este pode chegar até mesmo à falência.
É poderia se dizer que é qualquer coisa, como o acaso, má sorte? Houve uma
mudança repentina na demanda no mercado? Poderíamos dizer que o futuro
muda as coisas? Não só é possível, mas também deve ser feito. A evolução do
mundo dos negócios para uma concorrência cada vez mais agressiva nos força
para não nos conformarmos com o tempo, forçando-nos a estar
permanentemente alerta e com o desejo de progredir, crescer e se tornar mais
rentável, eficiente e competitivo; de caso contrário, estão condenados ao
fracasso. "O mundo é um teatro e há constantes mudanças. “A natureza seria
uma inconstância" dizia . A. Cowley (1617- 1668), diplomata e escritor. A decisão
de desenvolver um plano estratégico é apenas um dos aspectos que a
organização mostra que o nosso plano tem esse desejo, para crescer, para
definir o tom da evolução da organização. O Plano Estratégico é um excelente
exercício para desenhar as linhas que irão moldar o futuro da nossa empresa.
"O mundo é um teatro e há constantes mudanças. “A
natureza seria uma inconstância"

Devemos ser capazes de projetar o futuro da empresa e o mais


importante, transmitir estas orientações, contrastando e convencendo os outros
agentes que interagem com a organização da qual leva o caminho ao êxito.
CHIAVENATO (1984). Como disse G. K. Chesterton (1874-1936): "A ideia não é
tornar palavras uma má ideia, a palavra que não é traduzida em ação, é em si
uma má palavra" Por que considerar o Plano Estratégico como um símbolo de
planejamento, organização e canalização de qualquer negócio para alcançar
seus objetivos então?
Um Plano Estratégico é o documento que sintetiza um atual nível
econômico-financeiro, estratégico e organizacional com posicionamento no
futuro da empresa. OLIVEIRA (2015)
Por que falar sobre três níveis? Porque o Plano Estratégico deve rever
todas as áreas da empresa incluídos os três níveis a seguir de acordo com
OLIVEIRA (2015). Você também deve se submeter a exame e determinar a
estratégia a seguir no que diz respeito às variáveis como uma empresa pode
controlar e prever a evolução de variáveis externas que afetam inevitavelmente
a evolução da empresa. Se você é um empresário e você está lendo este artigo,
em princípio, é porque há aspectos de sua organização em que há preocupação
e / ou perturbação. Um plano estratégico é sempre útil para definir:
• O momento atual que vive a empresa e como ela chegou aqui.
• Qual é o objetivo que se estabelece a empresa como queremos.

Um plano estratégico é sempre útil para definir:


• O momento atual que vive a empresa e como ela chegou aqui.
• Qual é o objetivo que se estabelece a empresa como queremos.
2 POR QUE REALIZAR UM PLANO ESTRATÉGICO?

O objetivo do Plano Estratégico pode variar dependendo vários aspectos;


o tipo de empresa, a situação econômica e financeira do mesmo, a maturidade
do negócio, etc. Em qualquer caso, os benefícios não variam a realização de um
Plano Estratégico, porque tudo o que é estrutura, tipo de negócio, o tamanho ou
o posicionamento da organização de negócios de mercado visa analisar a
viabilidade técnica, econômica e financeira o projeto de negócios. OLIVEIRA
(2015)
O Plano Estratégico, realizado de uma forma sistemática oferece
vantagens significativas para qualquer organização negócio, segundo OLIVEIRA
(2015), tais como:
• Força na gestão da empresa de pensar sistematicamente no futuro.
• Identificar as mudanças e desenvolvimentos que podem se esperar.
• Aumentar a disponibilidade e prontidão da empresa para a mudança.
• Melhorar a coordenação das atividades.
• Minimiza as respostas não racionais para eventos inesperados
(Antecipação).
• Reduzir os conflitos sobre o destino e os objetivos da empresa.
• Melhorar a comunicação.
• Os recursos disponíveis podem ser melhor ajustado para as
oportunidades.
• O plano prevê uma estrutura útil para revisão de atividades em curso.
• Uma abordagem sistemática para estratégias de formação. Isso leva a
níveis mais elevados de retorno sobre o investimento. (Criação de valor).
2.1 Estágios de desenvolvimento de um Plano Estratégico

No desenvolvimento de um Plano Estratégico podemos distinguir três


fases principais de acordo com CHIAVENATTO (1984):

ANÁLISE DE RISCO - ESTRATÉGIA - IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA

2.1.1 Análise estratégica


Ela pode ser considerada como o ponto de partida do processo. Ela consiste em
trabalhos anteriores e deve ser realizada, a fim de desenvolver e implementar
de forma eficaz essas estratégias. Por isso, é necessário fazer uma análise
externa e interna completas consistentes nos seguintes processos:

• Analisar os propósitos e objetivos organizacionais. A visão, missão e objetivos


estratégicos de uma empresa formam uma hierarquia de objetivos que alinhe
amplas declarações de intenções e fundamentos para a vantagem competitiva
específica e dos objetivos mensuráveis dentro dessa estratégia.

• Analisar o meio ambiente. É necessário acompanhar e analisar a ambiente e


analisar concorrentes. Tais informações são fundamentais para identificar
oportunidades e ameaças no ambiente.

ANÁLISE DE RISCO - ESTRATÉGIA - IMPLEMENTAÇÃO DA


ESTRATÉGIA

Segundo OLIVEIRA (2015), nós fornecemos dois níveis de ambiente:

• O ambiente geral, composto por vários elementos que chamamos de


segmentos políticos, econômicos, segmentos tecnológicos e sociais em que
produzem tendências e eventos importantes com impacto potencial dramático
na empresa.
• O ambiente da indústria e ambiente competitivo, que fica mais próximo da
empresa que é composta pelos concorrentes e outras organizações. Elas podem
ameaçar o sucesso de produtos e serviços da empresa.

• Análise interna. Esta análise ajuda a identificar tanto os pontos fortes e fracos
que podem, em parte, determinar o sucesso de uma empresa em um setor.

• Analisar os pontos fortes e as relações entre as atividades. Eles compreendem


a cadeia de valor de uma empresa. Ela pode ser um meio de descobrir fontes
potenciais. Vantagem competitiva para a empresa.

• Valorizar os ativos intangíveis da empresa. O conhecimento dos trabalhadores


e outros ativos intelectuais, ou intangíveis de uma empresa é essencial, uma vez
que eles são cada vez de elaborar a mais importante vantagem na criação
competitiva e na riqueza da economia atual. Além de capital humano, é possível
avaliar o grau em que a organização cria redes e relacionamentos entre os seus
colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros.

2.1.2 O desenvolvimento estratégico de um negócio

Ele se desenvolve em vários níveis, de acordo com OLIVEIRA (2015):

• As estratégias corporativas: Estratégia empresarial dedicada a questões


relacionadas com a carteira de negócios da empresa. Esta estratégia centra-se
em duas questões:
• Que negócio devemos competir?
• Como podemos gerenciar o portfólio de negócios que criam sinergias
entre as empresas?
• Nível competitivo ou estratégia da unidade de negócios.
As empresas bem-sucedidas se esforçam para desenvolver fundações
para alcançar uma vantagem competitiva, uma vantagem que pode ser uma
liderança de custo e / ou diferenciação. Ela é especializada em um pequeno
segmento do mercado ou que se cobre um determinado setor de atividade com
um âmbito alargado, daqui partem o início das estratégias para se elaborar um
projeto público. MAXIMIANO (2006).
• Estratégias operacionais. Considera-se que uma empresa é uma série
de funções (marketing, produção, recursos seres humanos, pesquisa e
desenvolvimento de projetos, etc.) é como entender para analisar o desempenho
de cada um deles em funções que estejam em relação às de competição. Para
fazer isso, usa-se a Análise da Cadeia de Valor. A Análise da Cadeia de Valor é
uma ferramenta de gestão que identifica as fontes de vantagem competitiva. O
propósito da análise da cadeia de valor é identificar aquelas atividades da
empresa que pode lhe trazer uma vantagem potencial competitiva. Aproveitando
essas oportunidades, dependerá da capacidade da empresa para desenvolver,
ao longo da cadeia de valor melhor os seus concorrentes, essas atividades
competitivas são cruciais. MAXIMIANO (2006).

Síntese

A Análise da Cadeia de Valor é uma ferramenta de gestão que identifica


as fontes de vantagem competitiva. O propósito da análise da cadeia de
valor é identificar aquelas atividades da empresa que pode lhe trazer
uma vantagem potencial competitiva.

2.1.3. Implementação estratégica requer garantindo que a empresa

Aqui elas controles adequados e projetos estratégicos organizacionais. É


particularmente importante para garantir que a empresa estabeleça formas
eficazes para coordenar e integrar as atividades dentro da própria empresa, bem
como com fornecedores, clientes e parceiros da aliança.
• Obter uma estratégia de controle eficaz não é tarefa fácil, mas as
empresas são incapazes de implementar com sucesso estratégias selecionadas
a menos que exercite um controle estratégico eficaz. MAXIMIANO (2006)
3 VISÃO, MISSÃO, VALORES, OBJETIVOS CORPORATIVOS
E ESTRATÉGICOS

As organizações devem ter claramente articuladas metas e objetivos em


toda a organização para canalizar os esforços de indivíduos para objetivos
comuns. As metas e objetivos também proporcionar meios para alocar recursos
de forma eficiente. CHIAVENATO (1984). A visão, missão e objetivos
estratégicos de uma empresa formam uma hierarquia de objetivos que se
alinham de amplas declarações de intenções e fundamentos de objetivos
estratégicos com vantagem competitivas específicas e mensuráveis. Quando
uma empresa está desenvolvendo seu primeiro plano estratégico, geralmente
enfrentam pela primeira vez a definição de decisões estratégicas de maior
alcance: a visão, missão, propósito estratégico (missão + visão) e valores
corporativos. De acordo com Chiavenato, para as empresas que já
desenvolveram um processo de pensamento estratégico em toda a sua história,
o processo é simples, caracteriza-se por uma revisão de declarações
previamente definidas; no entanto, o que reflete um esforço para redefinir essas
declarações institucionais no mais alto nível é o âmbito temporal necessário.

3.1 Definição De Visão

O ponto de partida para articular a hierarquia dos objetivos de uma


empresa é a visão de uma empresa, o que poderia ser definida como a
declaração que determina para onde queremos ir no futuro. Uma visão pode ou
não ter sucesso, dependendo se o resto acontece de acordo com a estratégia
da empresa. As características da visão de uma sociedade são as seguintes, de
acordo com CHIAVENATO (1984):
• É amplamente uma meta inspiradora, engloba os outros objetivos a
longo prazo.
• Enquanto visões não pode ser medidas por um indicador específico que
valoriza o grau que elas estão sendo atendidas, fornecendo uma declaração
fundamental de valores, aspirações e objetivos de uma organização.
• As visões são, obviamente, muito além de metas financeiras simples e
se esforçam para capturar ambas as mentes e os corações dos funcionários.
• Desenvolver e implementam uma visão, que é um dos papéis centrais
do líder.
• Deve evocar imagens mentais poderosas e motivadoras (um slogan, um
diagrama ou imagem), tudo o que envolve a atenção.
• Responda à pergunta: o que queremos ser? Na definição da visão da
sociedade deve-se ser evitado erros.
• Deve haver coerência entre visão e ação e não ser uma expressão de
mera verborragia, longe da realidade.
• A visão deve ser ancorada na realidade e relacionada com as ameaças
e oportunidades do ambiente ou os recursos e capacidades de uma organização.
• Uma visão simplesmente não pode ser vista como uma cura mágica para
a doença de uma organização.
• As pessoas se sentem difícil de identificar com uma visão que pinta um
rosa Gráfico no futuro, mas ignora o ambiente hostil em que a empresa compete,
ou ignora alguns dos pontos fracos da empresa.

3.2 Definição Da Missão

A missão de uma empresa diferente da visão que engloba tanto o


propósito da empresa como a base da competição e a vantagem competitiva.
Enquanto a declaração de visão é ampla, a declaração de missão deve ser mais
específica e focada sobre os meios pelos quais a empresa irá competir. As
características da missão de uma empresa são as seguintes, segundo SOTO
(2009):
• Abrange tanto o propósito da empresa como a base da competição e
vantagem competitiva.
• Mais específica e focada sobre os meios pelos quais a empresa irá
competir.
• Incorpora o conceito de gestão de grupos de interesse, o que sugere
que as organizações devam responder a múltiplos fatores e a sobreviver e
prosperar seus agentes.
• Uma boa declaração de missão deve comunicar, porque uma
organização é especial ou diferente.
• A missão deve mudar quando as condições mudam drasticamente ou a
empresa enfrenta novas ameaças e oportunidades. •
A missão é algo que deve ser apressado. O principal objetivo para o qual
se direciona os planos e programas é a fim de responder as seguintes questões:
Por que existimos? Qual é o negócio? Como desenvolvemos?

3.3 Valores Corporativos

Os valores corporativos são os ideais e princípios coletivos que orientam


os pensamentos e as ações de um indivíduo (por exemplo, lealdade para com a
família), ou um grupo de indivíduos (solidariedade ou o princípio darwiniano da
sobrevivência dos melhores). Eles são os eixos de conduta da empresa e estão
intimamente relacionados com os efeitos da mesma. SOTO (2009)

Os valores corporativos são os ideais e princípios coletivos que


orientam os pensamentos e as ações de um indivíduo (por exemplo,
lealdade para com a família), ou um grupo de indivíduos
(solidariedade ou o princípio darwiniano da sobrevivência dos
melhores)
Descrever o que a empresa representa, portanto, são questões
geralmente definidas como parte do conjunto de proposições que constituem a
identidade corporativa da empresa. Segundo Chiavenato, a empresa aceita
pelos valores dominantes que podem ser expressos em termos de identificação
de características da organização. A realização desses valores em critérios de
desempenho, atitudes e comportamentos consistentes em todas as áreas de
atividade dos resultados da organização em um conjunto de princípios que
compõem a cultura corporativa demonstram os valores predominantes nas
sociedades ocidentais que são a orientação para o cliente, a importância da
honestidade, os princípios de integridade e ética, compromisso com a qualidade,
a inovação, a importância da proteção do ambiente, etc. Logo, a filosofia
empresarial estabelece as regras de conduta que deve reger a organização.
Chiavenato aduz que traduz os valores corporativos da empresa para descrições
mais específicas de como é possível aplicar os valores corporativos aplicado na
gestão da organização? Assim, eles servem para orientar a política de empresa
para diferentes grupos de referência. A filosofia empresarial responde à pergunta
de como fazemos as coisas?

3.4 Objetivos Estratégicos

Até agora, temos falado muito sobre a visão e missão. A declaração de


visão da sociedade tende a ser bastante ampla e pode ser descrita como um
objetivo que representa um último destino inspirador e motivador. Por outro lado,
a declaração de missão é mais específica e se refere a questões relativas a
raison d'etre da organização e a base da sua vantagem competitiva desejada no
mercado. Os objetivos estratégicos são usados para operacionalizar a
declaração de missão, ou seja, eles ajudam a fornecer orientação para a forma
de como a organização pode cumprir ou avançar para os objetivos mais elevados
da hierarquia de objetivos, visão e missão. OLIVEIRA (2015).
Segundo Oliveira, estabelecer metas requer um parâmetro para medir o
seu cumprimento. Se um alvo perde especificidade ou mensurabilidade, não é
útil, simplesmente porque não há nenhuma maneira de determinar se você está
ajudando a organização em movimento em direção à missão e visão
organizacional. Para fazer sentido, as metas precisam cumprir vários critérios,
de acordo com OLIVEIRA (2015):
• Mensurável. Deve ter pelo menos um indicador ou critério para medir o
progresso no sentido de cumprir a meta.
• Específico. Isso fornece uma mensagem clara sobre o que precisa ser
feito.
• Apropriados. Deve ser coerente com a visão e missão da organização.
• Os realistas. Deve ser uma meta alcançável, dadas as capacidades da
organização e oportunidades no ambiente. Em essência, é um desafio e viável.
• Oportuno. Obrigados a ter um prazo para o cumprimento da meta.
Quando os objetivos cumpram os critérios acima são dados muitos benefícios
para a organização:
• Ajuda trabalhadores diretos em toda a organização em direção a
objetivos comuns. Isso ajuda a concentrar e preservar recursos valiosos na
organização e trabalhar em conjunto de forma mais adequada.
• As metas desafiadoras podem ajudar a motivar e inspirar os funcionários
da organização para níveis mais elevados de empenho e esforço.
Empiricamente, tem sido demonstrado que os indivíduos trabalham mais quando
lutam por objetivos específicos quando perguntado simplesmente a fazer o
melhor que podem. CHIAVENATO (1984).

4 EMPREENDEDORISMO X PROJETO PÚBLICO

É chamado um empreendedor a pessoa que sabe como descobrir,


identificar uma oportunidade de negócio em particular e, em seguida, tem que
organizar ou obter os recursos necessários para iniciá-lo e, em seguida, trazê-lo
à fruição. DORNELLAS (2001). Geralmente, este termo é aplicado para designar
pessoas de lugar nenhum, sozinho, a capital da ideia, eles conseguem criar ou
iniciar um negócio ou ajudar o outro para perceber isso. Mesmo que não exista
uma definição concreta do prazo, as características como flexibilidade,
dinamismo, criatividade, orientação para a aventura e risco, servem para
descrever muito bem o perfil de um empresário. HISRICH (2009).
Muitos certamente acreditam que este é um conceito relativamente novo,
no entanto, este não é assim, mas, pelo contrário, o conceito surgiu no início do
século XVI, com o objetivo e a razão de nomear aqueles aventureiros que
viajaram para o novo mundo para procurar e caçar novas oportunidades sem
realmente saber o que iria encontrar quando eles estivessem no fim. Além disso,
pessoas envolvidas com as expedições militares que costumavam ser chamadas
de empresários. Mais tarde, no século XVIII, os franceses designaram aqueles
que estavam envolvidos na construção, como os arquitetos. GRECO (2005).
Até meados do século XVIII, o escritor francês Richard Cantillion
aplicados com sentido econômico que o termo passou a deter o mundo: para se
referir a esses empresários que estão jogando com tudo para uma ideia. Desde
que viemos comentando sobre o termo, é claro que o que faz um empreendedor,
além de identificar uma oportunidade de negócio específica, instiga a expedição
sem medo da incerteza e caracteriza principalmente o mesmo. GRECO (2005)
Obviamente, Grego ressalta que no contexto econômico em que vivemos
hoje, não abundam expedicionários ansiosos para encontrar riquezas e
aventuras em um virgem continente, portanto, as pessoas que possuem este
empreendedor perfil tendem a ser mais orientadas para a função ou atividade
econômica, como pode ser responsável por dar vida à maioria das PME
(pequenas e Médias Empresas) que existem no mundo ou os projetos públicos
também espalhados pelo mundo.
Por outro lado, os projetos estão presentes ao longo de nossas vidas,
como nós nos perguntamos a nós mesmos sobre nossos objetivos, o projeto
também fornece soluções para problemas ou vantagem potencial em qualquer
campo. Os projetos podem ser grandes projetos (construção de um parque, a
instalação de uma estação de serviço) ou pequenos projetos (remodelando o
nosso jardim em casa ou instalação de uma loja de bairro). SOTO (2009). Cada
projeto é único, ele tem sua própria orientação e "caminho" pessoal para
alcançar o seu objetivo, ou seja, um objetivo pode ser alcançado de diversas
maneiras.
Síntese

Os projetos estão presentes ao longo de nossas vidas, como nós nos perguntamos
a nós mesmos sobre nossos objetivos, o projeto também fornece soluções para
problemas ou vantagem potencial em qualquer campo.

A elaboração de um projeto não envolve apenas o requintado escrever


um documento, mas a elaboração de um documento que constituirá numa ajuda
para alcançar uma situação futura desejada; é uma ideia que temos que nos
permite sonhar com os pés no chão porque todos nós sonhamos ou temos uma
visão de ser pessoas ou instituições, ou seja, os estudantes sonham em ser
autoridades, executivos de sonho, instituições públicas, os governos dos sonhos
e as empresas dos sonhos. De acordo com a definição de MAXIMIANO (2006):
"Um projeto é nem mais nem menos, encontrar uma solução inteligente de
abordar a resolução de problemas que visa, entre muitos, uma necessidade
humana".
De acordo com a definição dada pelo professor Maximiano, os projetos
públicos são também atrelados a um bom planejamento de dimensão diferente,
montante do investimento e tecnologia, mas com diferentes abordagens
destinadas a abordar as diferentes necessidades do ser humano, como saúde,
emprego, educação, cultura, comida, comunicação, etc. Também podemos
definir projeto como um conjunto de inter-relações com datas de início e fim para
criar um produto ou serviço, visando alcançar um objetivo, recursos, tempo,
extensão e qualidade de atividades definidas e estabelecidas.

4.1 Classificação dos projetos

Os projetos são classificados e agrupados em várias formas, estes podem


ser classificadas de acordo com a orientação e as necessidades de quem está
a preparar o estudo. Dependendo da fonte de recursos, eles podem ser projetos
públicos que são executados com fundos públicos de diferentes fontes e
agências de financiamento e projetos privados que são implementados com
esses recursos privados que podem ser de propriedade ou de crédito. GRECO
(2005).
Considerando a orientação do projeto para o negócio ou para os mesmos
fins, podemos classificá-los em projetos públicos ou projetos particular, como
dito antes. Os projetos empresariais são aqueles para criar, ampliar ou
diversificar uma empresa ou negócio realmente fazendo a iniciativa de um
empresário. DORNELAS (2001).

Os projetos são classificados e agrupados em várias formas,


estes podem ser classificadas de acordo com a orientação e as
necessidades de quem está a preparar o estudo.

4.1.1 conteúdo dos documentos dos projetos de pré-investimento

Existem inúmeros estudos de pré-investimento, que são levantados por


diferentes livros e sites, sem nenhuma estrutura única ou ordem estrita das
partes deste documento. As estruturas podem variar por várias razões, tais como
o tipo de projeto, requisitos de conteúdo por agências de financiamento
nacionais ou externos, agências de execução, autor público ou destinatários.
Uma das perguntas que você tem no desenvolvimento de qualquer projeto é o
que vai ser o conteúdo do início? Considerando-se o conteúdo como um ponto
de partida e um guia para a preparação de estudos de pré-investimento.
DORNELAS (2001).
4.1.2 Conteúdo padrão usado

A estrutura deste padrão contém partes comumente utilizadas num estudo de


projetos públicos de investimento de negócios e de pré-investimento ou de outra
forma. As peças mostradas não são exclusivas de outros pontos que são
considerados necessários para o documento.

5 SUMÁRIO EXECUTIVO CLARO E SUCINTO DO PROJETO


PUBLICO

Este tema explica os aspectos mais importantes do documento. A redação


deste resumo deve ser amigável e gerar interesse no projeto. A extensão não
deve exceder duas páginas, porque geralmente as pessoas que tomam a
decisão sobre a implementação do projeto, lê o resumo executivo para tomar
uma decisão rápida. Recomenda-se que a redação seja feito para finalizar o
desenvolvimento do projeto. Antecedentes e história projeto, de acordo com
HISRICH (2009).

- Alguns dos itens a serem incluídos são: antecedentes e história do projeto,


promotores e estudo. Formulação de objetivos e custos de estudos preparatórios
e investigações. estudo
- Mercado: consiste basicamente de determinação e quantificação de oferta e
demanda, análise de preços e estudo de marketing. O estudo de mercado
calcula a receita a ser gerada pelo projeto.
- Tamanho: mede a capacidade produtiva em condições normais por um período.
Determina o tamanho e o resultado da interação de diversas variáveis, entre os
quais podemos citar: a demanda, disponibilidade de insumos, localização e
tecnologia.
Locação: vários fatores para o rastreamento macro ou local para
microlocalização ou do projeto que serão analisados. Inclusive considerando a
proximidade do mercado e a proximidade de matérias-primas, a fim de minimizar
os custos de transporte e armazenamento. Ex: engenharia de projeto.
- É o conjunto de conhecimentos de base científica e técnica para a seleção do
processo de produção mais conveniente, a instalação de obras físicas e
máquinas selecionadas, armazenamento de produtos, entre outros. Estudo
administrativo e jurídico organizacional.
- Você pode definir para cada estrutura organizacional do projeto que melhor se
adapte aos requisitos da fase de operação. É importante definir os
procedimentos administrativos a serem implementados em conjunto com o
projeto. Procedimentos e sistemas administrativos de cada projeto permitirá
estabelecer as necessidades de espaços físicos (escritórios, refeitórios,
estacionamento, etc.) que fazem parte do investimento em infraestrutura física.
Já os aspectos legais relativos ao projeto não pode ser negligenciado de
forma alguma como sendo o proprietário do direito de propriedade ou área em
que o projeto, as leis fiscais, as normas vigentes sobre o projeto serão
localizados.
- Planear a execução do projeto: A parte atividade são definidas e determinadas
em ordem e sequência que tem que ser levada a cabo. O cronograma de
atividades e orçamento com base em atividades planeadas são recursos
necessários para a implementação estabelecida.

6 PARCERIAS PUBLICO-PRIVADAS E CONSIDERAÇOES FINAIS

Em um mundo cada vez mais globalizado, onde tudo influencia e onde


estamos todos interligados, eliminando a relação entre o setor público e o setor
privado não é possível negar que ambos os mundos são necessários para
continuar a desenvolver uma parceria com desafios cada vez mais complexos
para resolver. Ultimamente cada vez que você ouve falar sobre projetos e
parcerias entre público e privado, acordos estratégicos em última análise, para
conseguir alcançar metas ou objetivos, diz-se que estas metas ou objetivos
podem ser diferentes sem envolver qualquer problema para os acordos. Através
destas alianças ambas as partes cumprem seus objetivos, uma relação em que
todas as partes se beneficiam é estabelecida, uma "vitória para ganhar".
. Para isso, o setor público requer diferentes setores, como o terceiro setor
privado e o estabelecimento de uma relação baseada na cooperação,
colaboração, responsabilidade e compromisso de todas as partes.

Síntese

Demandas da sociedade de hoje, cada vez mais acirradas, todas as entidades


envolvidas no território que se relacionam de uma economia colaborativa onde
defendem, mas também preservam os bens comuns

Dessa forma, de acordo com Chiavenato, nos últimos anos temos vindo a
desenvolver este tipo de parcerias público-privadas, parcerias que estão focados
principalmente em nosso propósito como uma empresa B Corp, ou seja, projetos
que procuram "promover oportunidades para a definição da população."
GRECO (2005).

6.1 Vantagens de parcerias público-privadas

O setor público fornece infraestrutura e pessoal técnico em todo o país


para facilitar o recrutamento e participação em ações concretas realizadas no
território. O setor privado busca eficiência e otimização de recursos para
alcançar os beneficiários máximos possíveis. O setor público garante a tomada
de interesses comum atinge o número máximo de pessoas e gera as prioridades
necessárias.
O setor privado está em constante inovação, com novas metodologias,
novas ferramentas e experiências de outras áreas para resolver problemas
específicos são usadas. Dar importância à visibilidade a ambas as partes, de
forma saudável e aberta que pode reduzir o apoio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como uma sociedade que deve investir em parcerias, estAs serão


essenciais no futuro, para alcançar o maior bem-estar possível. Para isso, a
empresa deve assimilar essas novas relações e aprender a extrair o melhor de
ambos os sectores. Não foi sempre como gestão privada de serviços públicos a
mais eficientes, o setor público deve avaliar e pesar o que é melhor para o
cidadão colocar o bem comum aos interesses privados. O bem-estar sociedade
exige uma administração pública relacional e não uma entidade isolada, uma
administração que tem a capacidade de se relacionar com diferentes setores
para alcançar uma maior prosperidade social.
Além disso, deve-se estabelecer mecanismos de monitoramento e
avaliação de programas públicos privados, exigente e controlados em todos os
momentos a implementação dos compromissos assumidos. A implicação deve
ser como um agente mais interventivo e não como um mero observador, pois é
essencial para concretizá-los de modo que a monitorização seja a avaliação feita
ao longo do processo de implementação.
Por fim, Chiavenato bem lembra que esta nova administração relacional
requer novos profissionais para atender e compartilhar ferramentas de
desenvolvimento e metodologias. Deve-se entender que eles são uma parte
fundamental na implementação de ações no território, eles são essenciais para
a distribuição de recursos tão eficiente quanto é possível chegar ao número
máximo de pessoas. Finalmente, é importante compreender que tais relações ou
alianças "Nem tudo é" fontes de recursos privados deve ser socialmente
responsável e deve estar alinhada com o propósito da ação a ser desenvolvida.
Aspectos financeiros e econômicos na elaboração de projetos públicos

Sílvia Cristina da Silva


Disciplina: Análise e encaminhamento de projetos
públicos – Faculdade Campos Elíseos (FCE) – São Paulo
– 2017.
Guia de Estudos – Módulo 2

Orgs.: Cláudia Regina Esteves

Faculdade Campos Elíseos


Conversa Inicial

Neste módulo, discutiremos a respeito do planejamento estratégico e o


empreendedorismo: uma análise e elaboração de projetos. Veremos a respeito
do projeto e sua relação com o meio ambiente. Além disso, faremos uma
abordagem em relação ao pré-Investimento, sua seleção de Projeto Público bem
como a formulação de Projetos. Por outro lado, falaremos também a respeito da
avaliação ex ante, o custo-benefício e também do custo-efetividade. Finalmente
no capítulo 2 abordaremos a questão da captação de obtenção, analisando a
operação, a avaliação ex post e por fim a avaliação ex-post atual. Esperamos
que através deste estudo seja possível você aprimorar ainda mais seus
conhecimentos e usá-los como uma ferramenta de apoio em sua jornada
acadêmica e profissional.

Ótimos estudos!
1 INTRODUÇÃO

A estrutura atual da economia de vários países com o qual o governo


intervém nas decisões de produção e consumo, e também no tratamento de
preços, taxas de câmbio e salários, gera uma série de externalidades e
interdependências que fazem do valor particular de bens diferente de seu valor
social, e, portanto, o preço de mercado é um indicador muito pobre de valores
sociais. Isso pode resultar em um grande desperdício de recursos estatais dada
a ignorância de suas verdadeiras ineficiências. MAXIMIANO (2006).
Segundo Maximiano, uma avaliação clara da gestão do Estado não pode
esconder que o aumento da despesa pública foi desconectado de melhorias nos
indicadores setoriais, particularmente no social. Pois, é bem verdade que
qualquer avaliação envolve custos, no entanto, eles são sempre moderados
contra os benefícios esperados dos investimentos significativos do Governo em
todos os níveis. Apesar de soar repetitivo aquelas anunciadas frases de um
Estado de gestão envolve a falta de uma cultura do público e ausência de
sistema de gestão por resultados, sendo que ainda é necessário ter informações
de melhor qualidade para introduzir critérios de avaliação que permitam
selecionar alternativas que representem as melhores decisões. Além disso, para
tornar a governança transparente e eficiente não é suficiente apenas fornecer
acesso às informações quando o principal é ter ferramentas de avaliação para
fazer melhor uso da informação, e também servem para melhorar os processos
de definição de políticas e alocação dos gastos públicos.

1.1 O projeto e sua relação com o meio ambiente

CASAROTTO FILHO (2009), menciona que a estrutura atual da economia


colombiana, com o qual o governo intervém nas decisões de produção e
consumo, e também em preços de manuseio, taxas de câmbio e salários, geram
uma série de externalidades e interdependências que tornam o valor privado dos
ativos diferente de seu valor social, e, portanto, o preço de mercado é um
indicador muito pobre de valores sociais. Isso pode resultar em um grande
desperdício de recursos estatais dada a ignorância de suas verdadeiras
ineficiências.

Segundo Maximiano, uma avaliação clara da gestão do Estado não


pode esconder que o aumento da despesa pública foi
desconectada de melhorias nos indicadores setoriais,
particularmente no social.

Se trata para ele de olhar para o link do projeto com o plano


macroeconômico através de uma estreita relação entre o crescimento
econômico de um lado e de investimento, por outro lado, de uma análise
macroeconômica imperativa. Se entende, segundo ele que projetos de
investimento são, por definição, a unidade operacional menor de um plano, deve-
se notar, por exemplo, projeto com o ambiente macroeconômico em que estão
matriculados e que recebem determinantes que conferem a sua especificidade;
Por conseguinte, de acordo com ele esta exposição foi iniciada pela seleção de
variáveis que absorve o ambiente macro projetado e, em seguida, o
desenvolvimento do ciclo de processamento (projeto passo a passo).
A partir da abundante literatura sobre os determinantes do investimento
destaca-se para WOILER (2008) as expectativas de crescimento e o custo de
capital. Por exemplo: os elevados investimentos que se encontram hoje no setor
da energia é o fato de se indagar: (como os investimentos em projetos que são
financiados se concretizam? Segundo ele, é essencial examinar o projeto liga o
macroeconômico ambiente à resposta necessária: "poupança", pois ela depende
do seu nível de renda para ver a compensação real, ou seja, o interesse real
sobre depósitos. Em países pobres, onde baixos rendimentos não permitem
poupanças significativas, é necessário buscar outras alternativas, como a
poupança externa como uma importante fonte de financiamento do crescimento
econômico.
Formular um projeto neste contexto significa, segundo WOILER (2008),
verificar os, efeitos técnicos econômicos, financeiros, institucionais, jurídicos,
ambientais, políticos e organizacionais, para alocar recursos para a realização
dos objetivos. Para ele, o estudo econômico tem como objetivo investigar o
comportamento socioeconômico, tais como variáveis: a taxa de crescimento da
população, os níveis de renda, o preço dos bens competitivos e
complementares, tarifas e / ou subsídios, políticas de controle ou abertura do
mercado externo, situação de emprego, as regras fiscais e tributárias,
distribuição de renda etc. que de alguma forma estão ligadas ao projeto e
determina previsões quantitativas sobre a situação do mercado; isto é, a razão
entre demanda versus oferta, tendo em conta, obviamente, preços e marketing
de mecanismos. Se uma situação de demanda insatisfeita é detectada, o projeto
deve submeter-se a análise de outros aspectos validamente apoiando esta
situação favorável; o estudo preliminar do mercado, em muitos casos, é o
aspecto mais importante para julgar a viabilidade do projeto. O resultado de um
estudo de mercado para estimar o tamanho do projeto e também identificar as
estratégias de venda e promoção deve chegar ao consumidor final. WOILER
(2008).
O mercado prevê a viabilidade técnica do projeto analisado, isto significa:
escolher entre várias alternativas tecnológicas que melhor se adapte às
circunstâncias, e estabelecer as necessidades de recursos logísticos para o seu
funcionamento humano, técnico e, por outro lado, ter em conta os recursos
financeiros técnicos escolhidos, e os resultados do estudo de mercado
identificados entre várias alternativas. SOUZA (2003).
Outros elementos, tais como a disponibilidade futura de recursos, a
presença do usuário final ou consumidor, a existência de uma infraestrutura
mínima, os custos de transporte, etc. permitem determinar o local mais
adequado. Para Souza, com base nos modelos organizacionais e técnicos
selecionados é possível quantificar os investimentos necessários, enquanto os
custos e as receitas são inerentes à operação, para analisá-los e classificá-los
adequadamente para nos permitir identificar os fluxos de caixa, o que sujeita a
certos critérios ou indicadores para avaliar o desempenho financeiro e / ou social
da proposta. A formulação de um projeto, que às vezes tende a sermais
comumente conhecido é"estudo de pré-investimento" abrange várias etapas,
que são ações de aproximação sucessiva em direção a tomar a decisão de
mobilizar recursos para um determinado objetivo. SOUZA (2003).
Há já algum tempo parece se utilizar o termo 'ciclo do projeto 'para marcar
as diferentes fases que o projeto dá desde a ideia concebida até que esta seja
incorporada a uma obra ou ação concreta, estes estágios são: o pré-
investimento", "investimento" ou "execução" e o estágio da "operação que é
muitas vezes referida como a avaliação ex-post, onde vamos dedicar algumas
linhas depois.
A fase de "pré-investimento" para SALIM (2005) corresponde a todos os
estudos necessários para avançar antes de tomar a decisão de canalizar
recursos para um objetivo particular. Esta fase inclui os processos de
identificação, seleção, preparação e avaliação. Já o "Investimento ou execução
ou implementação" é basicamente uma fase de mobilização, tais como
financeiros e físicos, recursos humanos, a fim de assegurar os meios adequados
para uma maior conformidade com o objetivo social da empresa, diz o autor.
É, portanto, para ele um processo de transformação que utiliza várias
entradas para entregar a um produto final, que pode ser nas instalações de uma
fábrica, numa barragem para irrigação de uma campanha de vacinação em
massa, um novo escritório de arrecadação de impostos, uma oficina manutenção
do veículo, as prestações de um centro de recreação ou de cuidados de saúde,
e a instalação de uma usina termelétrica para atender as necessidades de
energia para o desenvolvimento de uma região, construção, equipamento e
construção de um hospital regional, etc. Já a "Operação" é o estágio que
corresponde a uma atividade permanente e de rotina destinada a produção de
uma entrega de bem ou serviço; é o palco, novamente, na qual se encontra com
o objetivo social da empresa. SALIM (2003).
Síntese

Formular um projeto neste contexto significa, segundo WOILER (2008), verificar os, efeitos
técnicos econômicos, financeiros, institucionais, jurídicos, ambientais, políticos e
organizacionais, para alocar recursos para a realização dos objetivos.

1.2 Pré-Investimento

Vamos abordar um pouco para o conceito de pré-investimento por uma


descrição mais ou menos detalhada de seus componentes, de acordo com o
pensamento de SALIM, (2003):

- Os projetos de identificação são baseados na explicação dos principais


aspectos do problema ou da necessidade e da abordagem de possíveis soluções
alternativas ou como é possível aproveitar uma oportunidade. O problema
estendido está geralmente relacionado com a oportunidade de tirar proveito de
uma situação favorável, ou a necessidade de abordar a falta de bens e serviços,
ou a oferta insuficiente desses bens, de má qualidade, ou a necessidade de
garantir o fornecimento por um tempo. Portanto, a solução é encontrar
alternativas para aproveitar essas oportunidades, ou o estudo de variantes para
aumentar a produção ou melhoria em qualidade dos bens e serviços produzidos
e ou substituição de infraestrutura que já cumpriu a sua vida útil.
Salim aduz que em muitas ocasiões, planos de desenvolvimento e
estudos setoriais são fontes para a identificação do projeto, no entanto, que
estes estudos podem revelar a existência de barreiras para o desenvolvimento
de uma região ou setor e, consequentemente, deve ser tida em conta a partir de
começar estudando a viabilidade de qualquer projeto. A identificação do projeto
pode surgir a partir de diagnósticos setoriais, regionais ou locais; estudo de
produtos de consumo no país ou em alguma região; pesquisas de
estabelecimentos industriais e serviços existentes, estatísticas de produtos
importados; estudos sobre instalações industriais e comerciais; inquéritos
setoriais; estuda possibilidades de colocação de produtos no mercado externo;
trabalha na possível transferência e apropriação de tecnologias disponíveis, etc.
Os estudos econômicos geralmente são uma fonte inesgotável de possibilidades
do projeto. É difícil, portanto, identificar projetos, mas dado o nível de recursos é
sempre bem abaixo da magnitude das necessidades, é necessário aplicar os
processos de "seleção" para garantir a melhor utilização dos recursos
disponíveis.

1.3 Seleção de Projeto Público

Os projetos no processo de seleção para o empreendedor privado


geralmente, na maioria dos casos, são muito simples, ou pelo menos não tão
complexo como é quando a seleção é levantada no contexto da economia como
uma perspectiva totalmente pública. Na verdade, o critério que orienta o
empreendedor privado é destinado a selecionar projetos que maximizem seu
benefício, tendo em conta as restrições de capital e, claro, a magnitude do risco.
CHIAVENATO (1984).
Para Chiavenato, o empresário privado irá considerar alternativas
concorrentes para a alocação de capital; irá utilizar indicadores de desempenho
com base no princípio do custo-benefício para cada opção viável e, finalmente,
selecionar aquele que maximiza a sua função, que é a sua vantagem. Por outro
lado, a seleção de projetos no contexto da economia global é um pouco mais
complexo, não pela aplicação de instrumentos, mas pelo fato de que os objetivos
são muitas vezes não bem esclarecidos ou os planos e programas hierárquicos
nem sempre são fáceis de identificar os beneficiários (ou vítimas) e,
principalmente, porque os recursos são requisitos muitas vezes altos, que
determina que certos projetos sejam escolhidos ou não e que envolvem o
sacrifício de outros. (Custo de oportunidade). CHIAVENATO (1984).
1.4 Formulação de Projetos

A fase de formulação ou pré-investimento esclarece os objetivos do


projeto e analisa em detalhe as partes componentes. Dependendo dos níveis de
aprofundamento dos diferentes aspectos, os estudos são muitas vezes referidos
como "identificação da ideia", "perfil preliminar", "estudo de pré-viabilidade",
"estudo de viabilidade" e "design final"; em cada uma das quais a viabilidade
técnica, econômica, financeira, institucional e ambiental e a desejabilidade social
da proposta de investimento é levada em consideração. SOUZA (2003).
Essa formulação contém essencialmente os mesmos elementos que no
caso anterior, mas é necessário para aliviar algumas diferenças e
características. Desse modo, o estudo de mercado deve ter como objetivo
estabelecer a extensão da necessidade, a fim de satisfazer-se por meio do
projeto, onde decorrem os estudos técnicos relevantes e o estabelecimento de
tarifas, na capacidade de consulta e no pagamento da comunidade afetada.
Assim, o cálculo da rentabilidade financeira, tem o objetivo de detectar a
capacidade do projeto de gerar lucros, mas tem como principal objetivo fornecer
aos gestores públicos as ferramentas básicas para garantir o bom
funcionamento do projeto e sua sustentabilidade. MAXIMIANO (2006).
Esta é, de alguma forma, a mesma empresa para a extensão de sua
capacidade de pagar o seu funcionamento. No entanto, dado o nível de renda
baixa de algumas comunidades é necessário subsídios para a sustentabilidade
de determinados projetos, nestes casos, a "avaliação financeira" também
continua sendo importante, uma vez que permite estabelecer qual é a medida
de apoio que o subsídio, ajuda ou transferência terá que de obter de promotores
estaduais ou organizações cívicas. É claro, então, que a "avaliação financeira"
não procura descobrir nestes níveis de lucro casos como resultado do projeto,
mas constitui uma ferramenta ideal para melhorar a gestão das empresas
públicas, segundo MAXIMIANO (2006). Por outro lado, o fato de que os recursos
são escassos implica, por parte das autoridades, uma melhor afetação dos
mesmos, portanto, a "avaliação econômica" dá aos analistas instrumentos de
decisão objetiva, que analisam opções de diferentes alternativas para a
utilização desses recursos. Claro, o critério de equivalência patrimonial deve
estar sempre presente na alocação de recursos para investimento público.
CHIAVENATO (1984).

A fase de formulação ou pré-investimento esclarece os objetivos


do projeto e analisa em detalhe as partes componentes A fase
de formulação ou pré-investimento esclarece os objetivos do
projeto e analisa em detalhe as partes componentes

1.5 Avaliação ex ante

A fase de avaliação é determinada pela aplicação quantitativa e / ou


qualitativa ou não, de atribuição de recursos para uma determinada técnica de
utilização. Em geral, é um processo que visa de forma sistemática e objetiva de
determinar a relevância, eficiência, eficácia e impacto de um conjunto de
atividades em busca de determinados objetivos. No campo do projeto
"conveniência" deve significar a racionalização, portanto, a avaliação é garantir
a alocação é ótima de recursos disponíveis para atingir os objetivos; tendo em
conta o custo dos recursos e a magnitude do impacto que produzem. SOTO
(2009). A tese da racionalidade é baseada no fato empírico incontestável de que
os recursos são limitados, portanto, é necessário escolher entre os usos
alternativos para eles; a avaliação do projeto é apresentada como um método
adequado para a análise de opções de forma conveniente e objetiva; Na
verdade, ele está avaliando os custos e benefícios de um projeto e reduzi-los a
um padrão de medição. SOTO (2009).
Origina-se, então, uma simples comparação entre um e outro; se os
benefícios superam os custos, o projeto é apropriado, se a relação é contrária à
decisão que é, os custos e os benefícios devem ser avaliados e ponderados em
relação à medida em que contribuem ou não para a realização dos objetivos
sociais. É claro, então, que a tarefa de avaliar os projetos, em última análise, é
decidir como os recursos devem ser utilizados para atender a tantas
necessidades. De acordo com o objetivo prosseguido e a utilização de
informações estas podem ser identificadas, mas complementares para tornar a
avaliação ex-ante. A avaliação financeira usa preços de mercado, enquanto a
avaliação econômica usa o preço sombra e não inclui transferências e tem em
conta critérios de eficiência, enquanto isso, avaliação social segue o mesmo
caminho de econômico, mas aplica apenas critérios equidade. SOTO (2009).

1.6 Custo-Benefício

Esta abordagem permite determinar e comparar a rentabilidade dos


projetos, contrastando o fluxo de custos e benefícios atualizados decorrentes de
sua implementação. Os custos relacionados com o valor dos recursos utilizados,
enquanto benefícios, são o valor dos bens ou serviços produzidos pelo projeto.
A avaliação é descrita como quando se consideram os interesses de uma
determinada unidade econômica, também chamada de "avaliação financeira"
"privada". Os custos e benefícios, neste caso, são medidos através de "preços
de mercado". Por outro lado, quando o que importa é o efeito do projeto sobre o
grupo econômico-social é muitas vezes chamada de "a avaliação econômica" e
os custos e benefícios são estimados utilizando os chamados "preços baixos" ou
"preços de contabilidade" ou "preços-sombra"; se ele também está pesando, o
impacto pode construir o projeto em "redistribuição de renda" da comunidade
afetada, muitas vezes chamada de "avaliação social". WOILER (2008).
Sabemos que, em princípio, que os custos financeiros não podem ser
equiparados com os custos econômicos do projeto. De fato, os custos
financeiros são quantias de dinheiro que os comerciantes pagam para os
produtos e serviços necessários para a implementação e operação do projeto
medido, enquanto que os custos econômicos indicam o valor que eles
representam para a sociedade com as mesmas mercadorias quando elas se
aplicam ao seu uso alternativo mais valioso, diz Woiller. Tomemos por exemplo
o caso de um município ter um lote vago no final do centro da cidade e subsídios
para a instalação do matadouro, o valor é constituído com base no conceito de
terra para os desenvolvedores de um matadouro; no entanto essas mesmas
terras podem ser utilizadas para a comercialização da produção vegetal cuja
renda mensal é de1 milhão de reais. Pode-se dizer, então, que o valor econômico
do que a terra é 1 milhão de reais mensais. Em alguns países como a Colômbia,
por exemplo, para proteger as classes mais desfavorecidas foram estabelecidos
precisamente com força de lei, o chamado salário mínimo para remuneração dos
trabalhadores menos qualificados, isso significa que o custo financeiro que se
aplica ao pagamento de um trabalhador é considerado na folha de pagamento.
WOILER (2009)
No entanto, Woiler também diz que em tempos de desemprego crescente,
a demanda por esses trabalhadores é geralmente muito baixa, e se os salários
podem estabelecer livremente esses trabalhadores, eles irão ganhar muito
menos, porque só seria pago o valor de sua produção, o que, em última
instância, seria o valor de mercado do seu trabalho. Suponha, por outro lado, o
preço de comercialização no mercado interno de quantidades de gasolina para
um valor X por galão, no entanto, o preço no mercado internacional é 20% maior,
isso significa que o valor financeiro para o proprietário de um veículo é o preço
que você paga no posto de gasolina, mas o valor econômico que deve levar o
país usar esse mesmo galão de gasolina é maior de 20%, o que corresponde à
perda de oportunidade para exportá-lo em melhor preço. SOUZA (2003).
Há várias razões por que o "preço de mercado" é geralmente diferente
dos "preços baixos". Pela primeira vez o controle exercido pelo monitoramento
de autoridades distorce o livre jogo das forças do mercado, para proteger alguns
setores da economia por meio de subsídios, ou para desencorajar outros com a
aplicação da carga fiscal; e o fato de que muitos produtos e serviços têm um ou
poucos fornecedores que denunciam a presença de monopólios públicos ou
privados, também é adicionado; sobre as outras moedas escassas, geralmente,
o seu preço está sujeito a supervisão por parte das autoridades que determinam
que o preço econômico de bens importados é diferente de seu preço financeiro
ou de mercado. SOUZA (2003). Deve-se notar aqui que, tanto quanto possível o
fluxo de custos e benefícios devem ser expressos em valores monetários, no
entanto, determinados projetos na área da saúde, educação e nutrição, por
exemplo, terão que usar outros indicadores que facilitem a comparação e
hierarquia das diferentes opções de investimento. SOUZA (2003).

1.7 Custo-efetividade

Os critérios de rentabilidade econômica comparam os custos monetários


com a capacidade de atingir com eficiência determinados objetivos que não
podem ser expressos em termos monetários. Esta abordagem assume que a
fixação de metas é uma questão política definida pelas autoridades de
planejamento e é voltada unicamente para garantir com que elas sejam
alcançadas com o uso mínimo de recursos a fim de alcançar o maior número de
resultado. Para este efeito, o grau de eficiência relativa comparada quer de
diferentes projetos com objetivos semelhantes ou diferentes variantes do mesmo
projeto, através delas espera-se que estas alternativas sejam comparáveis, isto
significa que se refere à mesma população alvo, e que os resultados sejam
comparáveis, em termos de qualidade e quantidade. CASAROTTO FILHO
(2009).

Síntese

Os critérios de rentabilidade econômica comparam os custos monetários com a


capacidade de atingir com eficiência determinados objetivos que não podem ser
expressos em termos monetários.

Para dar maior clareza aos critérios de avaliação, Casarotto acredita ser
adequado e necessário indicar a distinção metodológica entre os termos
"eficiência" e "eficácia", que alguns autores usados alternadamente, criando
ambiguidades na compreensão dos critérios. No contexto da eficiência '' os
projetos que deve ser entendido como a relação entre os custos de entrada
aplicadas e os produtos obtidos pelo projeto. Já "Eficácia" é definida em termos
do grau em que o projeto alcança seus objetivos em um determinado período,
independentemente da magnitude dos recursos aplicados.

2 CAPTAÇÃO OBTENÇÃO

Uma das primeiras atividades realizadas durante a implementação de um


projeto público é a consolidação e estruturação de recursos provenientes de
diferentes fontes para financiar o projeto. É a avaliação e ponderação de cada
alternativa de financiamento identificadas na etapa formulação (ou viabilidade),
tendo em conta as taxas de colocação necessárias com garantias adicionais,
temporização, mecanismos e condições para o pagamento, etc. para formalizar
os compromissos do caso. É muito importante discriminar entre os diferentes
usos dos recursos financeiros se forem aplicados à compra de ativos fixos ou
contratação de serviços profissionais ou se o seu destino é a capital de giro. Para
Casarotto, as sociedades financeiras geralmente têm linhas de crédito
específicas para cada utilização, concedendo condições diferenciais em
parcelas, taxas de juros, garantias, etc.
Já a identificação e obtenção de fundos de agências internacionais de
crédito para projetos públicos tendem a ser condicionados a mais eficiência do
que o crédito do mutuário. Como essas empresas muitas vezes têm o apoio do
Governo Federal, portanto, os compromissos financeiros são determinados
durante a fase de formulação, mas estão sujeitos a atender certos requisitos e
processos organizacionais; em alguns casos, os credores internacionais exigem
a presença de alguns de seus diretores ou confiam posições estratégicas na
empresa. Existem alguns casos em que os termos de compromisso tendem a
projetar para a fase operacional do projeto, o que é comum que alguns utilitários,
por exemplo, aceitar condições estabelecidas de tarifas mínimas, sem saber da
capacidade de pagamento da comunidade atendida. CASAROTTO FILHO
(2009).
A maioria das obras públicas financiadas com recursos fiscais do Estado, só
exigem esforços na frente da Administração Pública, mas a apropriação de
recursos não ocorre geralmente com a velocidade exigida pelo andamento do
projeto e, portanto, precisa competição, talento e capacidade dos
implementadores de gestão. CHIAVENATO (1984).

2.1 Operação

A implementação do projeto é a fase em que a maioria das aplicações


necessárias são feitas, é seguido pela operação de desempenho. Nesta fase, os
recursos humanos, técnicos e administrativos são direcionados para produção
de bens ou para a prestação de um serviço, que constitui o objeto social da
empresa. Além disso, para Chiavenato, o planejamento e controle de ação parte
da etapa do ciclo operacional típico da ação administrativa. A atividade principal
e o eixo central do processo são, obviamente, a ação, que é precedida pelo
planejamento e determina o melhor curso e que precede o controlo de fase, onde
se verifica que a ação é executada de acordo com o plano; e uma vez que o
controle identifica novas informações nos leva à revisão e implementação de
novos planos, determina o início de um novo ciclo.
Por outro lado, as atividades operacionais de rotina de um projeto podem
ser agrupadas em áreas funcionais: produção, finanças, vendas, pessoal,
pesquisa e desenvolvimento e outros, dependendo do tipo de empresa que
trabalhar harmoniosamente no cumprimento de sua função social.

Para Chiavenato, o planejamento e controle de ação parte da etapa


do ciclo operacional típico da ação administrativa.
2.2 Avaliação ex post

As organizações internacionais especializadas, instituições financeiras,


entidades de decisão do Estado, dirigem o planejamento de negócios,
geralmente avançam estudos retrospectivos sobre os projetos que participaram
seus implementadores, consultores ou intermediários financeiros a fim de
comparar os resultados obtidos com os objetivos propostos inicialmente para
desenvolver estudos de pré-investimento. Toda a experiência adquirida nestas
investigações permite que as entidades interessadas reforcem os seus
conhecimentos dos setores econômicos interessados e avaliem a qualidade das
metodologias, técnicas de formulação e avaliação utilizadas. De fato, a avaliação
ex-post tem como objetivo principal verificar os impactos e resultados da
operação contra o inicialmente previsto, a fim de orientar a formulação e
desenvolvimento de novos projetos. SOUZA (2003).

2.3 A avaliação ex-post atual

Tal como no passado, em torno das técnicas de identificação, formulação,


avaliação e gestão de projetos, as agências internacionais de financiamento,
promoção e planejamento têm feito esforços pioneiros na melhoria dos métodos
e procedimentos para melhorar as técnicas de alocação de recursos, utilizando
as experiências dos projetos no passado. Enfatiza-se a importância de que a
alocação de recursos de políticas adquiriram nos últimos anos métodos e
procedimentos de avaliação ex-post dos projetos, e para Souza, é possível
acreditar que é de particular interesse recolher alguns resultados alcançados
nesta matéria e que se tem conseguido através de algumas organizações
internacionais, e incorporá-los como uma parte fundamental de sua rotina: o
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por exemplo, tem uma
estrutura institucional independente para este fim, por meio de seu Escritório de
avaliação de Operações de análise do setor e projetos, tendo em conta,
naturalmente, aspectos econômicos, financeiros, técnicos, institucionais e
sociais, elaborando os estudos ex-post dos seus projetos. O Banco Mundial (BM)
através da realização de projetos elabora o relatório durante a última missão de
supervisão e envia para o Departamento de Avaliação de Operações (OED),
nove meses após o fim do projeto. SOUZA (2003).
Este relatório é composto de três partes: a primeira é uma breve descrição
do projeto, incluindo a sua implementação e operação; a segunda parte inclui a
vista do tomador e a terceira corresponde a um resumo dos dados estatísticos
fornecidos o suporte para os vários estudos. Em um relatório anual o resumo
acompanha as tendências projetos e faz comparações entre setores e países, e,
além disso, hipóteses e explicações sobre os sucessos e fracassos surgem;
abordagens para a sua "sustentabilidade" são feitas, ou seja, a análise leva a
estimar a possibilidade do projeto atingir um nível adequado de lucro líquido na
conclusão da fase de investimento. SOUZA (2003).

Síntese

Em um relatório anual o resumo acompanha as tendências projetos e faz


comparações entre setores e países, e, além disso, hipóteses e explicações sobre
os sucessos e fracassos surgem; abordagens para a sua "sustentabilidade" são
feitas, ou seja, a análise leva a estimar a possibilidade do projeto atingir um nível
adequado de lucro líquido na conclusão da fase de investimento. SOUZA (2003).
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com referência aos projetos públicos como um todo, a economia


demonstra que o desenvolvimento está diretamente relacionado com o
investimento, que determina os níveis mais elevados de taxas de crescimento.
Ao mesmo tempo, pode-se dizer que o potencial de crescimento de uma
economia depende não apenas do tamanho do investimento, mas também sobre
a qualidade do mesmo. Portanto, é necessário ter ferramentas adequadas para
identificar projetos de investimento e selecionar as que asseguram maior
crescimento econômico e prosperidade para a comunidade.
Aqui uma pequena digressão iria caber em torno do processo de
investimento como um fenômeno econômico, a fim de facilitar a entrada
conceitual para o termo "projeto" no seu sentido mais rigoroso e operacional. O
esforço mais deliberado das sociedades ao longo do tempo foi destinada a
alterar a relação entre recursos e necessidades, que se destinam a atender mais
destes com o aumento da quantidade de bens e serviços pelo capital
aumentando como um resultado do processo de acumulação e implementação
desses projetos.
Fases de Elaboração de um Projeto

Sílvia Cristina da Silva


Disciplina: Análise e encaminhamento de projetos
públicos – Faculdade Campos Elíseos (FCE) – São Paulo
– 2017.
Guia de Estudos – Módulo 3

Orgs.: Cláudia Regina Esteves

Faculdade Campos Elíseos


Conversa Inicial

Neste módulo, discutiremos a respeito das fases de elaboração de um


projeto. Antes de projetar e desenvolver um projeto, é preciso entender o que e
em qual contexto ele surge. É muito normal confundir os termos, e, por vezes se
perder nas palavras que se usa para referir-se a algumas coisas. É por isso que,
embora neste documento seja analisada a forma de conceber um bom projeto e
suas fases, antes tentaremos explicar o mais simples possível o que é o
processo referente projeto público de uma forma geral. A primeira coisa que vem
antes de um projeto ou iniciativa são as políticas públicas, que se exigem para
executar uma série de planos estratégicos, que permitem desenvolver os
objetivos e metas que pretendem atingir essas políticas de longo prazo. Em
palavras simples, uma política pública é sempre mais geral do que qualquer outra
coisa, uma vez que é mais complexa e que contém e dá sentido a todas as outras
instâncias. A lógica, então vai do mais geral ao mais específico:

Política pública

Plano

Programa

Projeto

A diferença de tempo entre um plano, um programa e um projeto reside


na extensão, especificidade e tempo necessário. A política pública tem um plano
estratégico específico; o plano inclui todas as dimensões do problema e é
sempre construído com base em um longo prazo. Por outro lado, um programa
é especializado em uma parte do problema e é construído no médio prazo.
Finalmente, o projeto é um conjunto de atividades, inter-relacionados e
coordenados um com o outro, que irá satisfazer as necessidades ou resolver os
problemas dentro de um período especificado.
. Portanto, as tentativas de intervenção que parte do problema através de várias
atividades, geralmente tomam a forma de oficinas que são realizadas a curto
prazo.
Como mencionado, a política pública é geral e por sua complexidade,
abrange muitos aspectos, dos quais realiza o plano estratégico, mas não
necessariamente que assume o programa ou plano. Dessa forma, podemos
tomar o mesmo exemplo, sabemos que uma dieta equilibrada é um dos vários
aspectos sobre hábitos saudáveis; portanto, uma política pública pode ter mais
de um programa, e, portanto, mais de um projeto.
Geralmente os governos nos seus planos e programas em decidir quais
os projetos que fazem para alcançar seus objetivos, requer o apoio dos cidadãos.
Muitas vezes, as políticas não abordam os problemas reais da comunidade, e
muito menos ser resolvido se eles não têm o conhecimento, razão pela qual, por
vezes, as propostas das mesmas pessoas afetadas são mais eficientes e
eficazes na resolução de seus problemas uma vez que eles conhecem e sabem
como fazê-lo. Portanto, o objetivo geral deste estudo é fornecer a dirigentes e
líderes sociais apoio à formulação, implementação e avaliação de projetos
públicos, a fim de ajudá-los a resolver problemas específicos que afetam a sua
comunidade incentivando desta forma a participação e integração social em seus
ambientes.

Ótimos estudos!
1 INTRODUÇÃO

Se tem levantado o fato de que os seres humanos em sua existência


social, estão cheio de necessidades, que foram parcialmente cobertos por
alguns homens empreendedores que se importaram o suficiente para investir
recursos, especialmente econômicos para produzir esses bens escassos. Este
é o lugar onde projetos públicos estão incluídos, como estes contribuem para o
fortalecimento da segurança nacional ou da justiça, projetos que naturalmente
são monopolistas e seus setores considerados estratégicos pelo Estado, além
do fornecimento de infraestrutura para apoiar o investimento produtivo ou
serviços sociais, onde os preços de mercado não garantem uma intervenção de
baixo custo para o setor privado. LIBERATTE (2013).
Estudos econômicos de projetos públicos, segundo LIBERATTE (2013)
buscam primeiro atender às necessidades sociais das comunidades. Mas ao
mesmo tempo se encontra com o objetivo de contribuir para uma utilização mais
racional dos recursos públicos, bem como servir uma população carente de um
serviço específico (ou conjunto de serviços) e os benefícios expressos
regularmente pelo nível real de satisfação de necessidade pelos utilizadores do
projeto, enquanto o custo de oportunidade social dos recursos é justificado.
Neste sentido, é importante destacar as considerações que são levadas em
conta ao fazer estudos econômicos de projetos públicos, como é o caso neste
trabalho.

Estudos econômicos de projetos públicos, segundo LIBERATTE


(2013) buscam primeiro atender às necessidades sociais das
comunidades.
. 2 PROJETOS PÚBLICOS

MAXIMIANO (2002), ressalta que os projetos públicos são um instrumento


de intervenção nas áreas que correspondem à sua missão e natureza. De um
modo geral, o Estado é importante componente ao desempenhar bem em áreas
econômicas e sociais, porque não é atraente para participação do setor privado.
Segundo ele, há uma classe de projetos públicos, que se dão da seguinte
maneira:

2.1 Classes de Projetos Públicos

Os tipos básicos de projetos públicos podem ser classificados em quatro


grandes categorias:
Proteção: Ele é conseguido através de militares, policiais e bombeiros, sistema
judicial, entre outros.
Desenvolvimento cultural: Ela é alcançada através de instituições educacionais,
recreativas e históricas ou instituições ou preservações semelhantes, entre
outras.
Serviços econômicos: Incluindo o transporte, geração de energia e programas
de financiamento habitacional
Recursos naturais: Eles podem incluir a administração de áreas selvagens,
controle da poluição e controle de enchentes.

MAXIMIANO (2002), ressalta que os projetos públicos são um


instrumento de intervenção nas áreas que correspondem à sua
Síntese
missão e natureza. De um modo geral, o Estado é importante
componente ao desempenhar bem em áreas econômicas e
sociais, porque não é atraente para participação do setor
privado.
3 EXEMPLO DE UM PROJETO SOCIAL DENTRO DO PROJETO
PÚBLICO

3.1 O que é um Projeto Social?

Segundo LUKOSEVICIUS (2009), um projeto é um conjunto ordenado de


atividades para atender às necessidades ou definir um fim. É um esforço que
tem um certo lapso temporal (tempo-limite) realizada por uma organização
coletiva ou social para alcançar um produto ou serviço. Em suma, um projeto é
o que vamos fazer para resolver um problema que aflige a comunidade e
satisfazer assim as necessidades internas e do lugar. A maioria dos projetos
sociais consistem em três processos, segundo LUKOSEVICIUS (2009):

I. Formulação do projeto: Aqui, a questão central é definida por suas respectivas


estratégias de solução.
II. Execução: É o processo que é realizado como planejado.
III. Avaliação: No último processo é tentada a conta para a eficácia do projeto,
ou seja, avaliar se a proposta foi recebida na formulação;

Abaixo revisaremos os três processos para se ter uma ideia mais clara, segundo
as ideias deste mesmo autor:

I. FORMULAÇÃO DO PROJETO
Formulação do projeto, tem, por sua vez algumas etapas:
Primeiro passo: Identificar o problema. É identificar os problemas enfrentados
pela comunidade, é necessário fazer um diagnóstico. Para fazer isso, é
necessário:
a) recolha de informação através de observações, conversas e reflexões com a
comunidade para identificar e descrever o problema. Algumas perguntas que
facilitam a identificação de um problema são:
• O problema é mais acessível à comunidade a ser resolvido?
• Quais são as necessidades não satisfeitas diretamente relacionadas com o
problema?
• Que áreas da vida diária afetam o problema?
b) A partir da informação recolhida, escolhe-se o problema mais urgente,
tentando explicar sua origem e eventual desenvolvimento.

Segundo Passo: Meta


Já identificado o problema e as suas causas, como um segundo passo, este é
necessário para definir o resultado ou a meta final a ser alcançada. Os objetivos
são orientados para realizações concretas e explícitas, nesse sentido uma meta
deve indicar o que e quanto é utilizada para resolver o problema, enquanto que
deve ser encaminhado também para um lugar e em um determinado momento.

Terceiro passo: Objetivos


Já identificado o objetivo e o resultado final a ser alcançado é como a terceira
etapa requer estratégias definidoras e ações específicas para a sua solução.
Assim, é necessário formular objetivos que indicam os resultados pretendidos a
ser obtido. Os objetivos devem ser claros e específicos, e deve sempre começar
com verbos, tais como:
Executar, evitar, reduzir, incentivar, etc.
Deve-se notar que existem dois tipos de objetivos que o projeto deve ser
pautado:
a) Objetivos: o que você deseja alcançar no final do projeto. Eles são alcançados
a médio e longo prazo.
b) Objetivos específicos: esses procedimentos ou etapas que progressivamente
tentam atingir o objetivo global. Tendo identificado os objetivos de problemáticas
do projeto, é necessário indicar quais os beneficiários ou para quem se dirige.
Um projeto é um conjunto ordenado de atividades para atender às necessidades
ou definir um fim.

Quarto passo: População Destinatário


Por conseguinte, o quarto passo é o de especificar a população alvo, a qual é
definida como se segue:
a) Beneficiários diretos: aqueles indivíduos e / ou grupos de pessoas que serão
beneficiadas diretamente pelo projeto.
b) Beneficiários indiretos: aqueles indivíduos e / ou grupos de pessoas que,
indiretamente são beneficiadas pelo projeto. Uma vez que os beneficiários são
identificados, deve-se notar que o projeto terá lugar, ou seja, lugar, bairro,
cidade.
A última etapa corresponde à apresentação do projeto, onde se faz um
quadro-resumo, que percebe a história da organização e do perfil do projeto que
foi elaborado. Portanto, é recomendável usar a seguinte regra: (apresentação da
Ficha do projeto Fortalecimento de Fundo da Sociedade Civil, Secretaria-Geral
de Governo Ministério), tal como modelo abaixo:

II. Projeto de Execução


Nesta fase, você tem todos os recursos disponíveis, o projeto é
implementado. É essencial cumprir integralmente com as opiniões expressas no
cronograma de atividades. Assim, é assegurado que os recursos disponíveis
permitam completar o projeto.

III. Avaliação de Projetos


Uma vez que o projeto estiver concluído, ou mesmo, em alguns períodos
de conclusão, é possível fazer uma avaliação. Tal avaliação responde aos
interesses e preocupações daqueles que fazem parte do projeto ou aqueles
afetados por ele. O objetivo da avaliação do projeto é repensar aspectos
positivos e negativos, buscar oportunidades de melhoria, transmitir informações,
etc. Segundo LUKOSEVICIUS (2009), é essencial que aqueles que fazem parte
da formulação de projetos e aqueles que executam o projeto, discutam e reflitam
sobre ela.

4 PROJETOS DE MÚLTIPLOS PROPÓSITOS

VIANA (2005), define que o conceito de múltiplas finalidades é comum.


Um projeto público, por exemplo, pode direcionar a gestão de áreas verdes, onde
os projetos econômicos (madeira), conservação da vida selvagem (veados,
esquilos) e lazer (áreas de camping e caminhada), são considerados importantes
para usar o solo. Para ele esses projetos, também são conhecidos como projetos
multiusos. Estes projetos são concebidos e construídos de modo a que eles
sirvam mais de um propósito, e estes possam alcançar uma maior economia
global. Com o fato descrito acima é muito importante estes projetos, porque
envolvem grandes quantias de dinheiro, bem como o uso de recursos naturais,
como rios. No entanto, um projeto público, segundo ele, tem quatro ou cinco
propósitos, geralmente é conveniente, mas ao mesmo tempo criam problemas
econômicos e administrativos resultantes da duplicação na utilização de
instalações e às vezes conflitos de interesses entre diversos fins e agências
envolvidos.

4.1 Financiamento público de projetos


Há diferentes maneiras em que as unidades do Fundo Estadual de
projetos do setor público atuam. VIANA (2005), estabelece que a maneira mais
óbvia é, naturalmente, pelos impostos, como o imposto de renda, imposto de
propriedade, imposto sobre vendas e imposto de utentes da estrada. Um
segundo método para VIANA (2005) é através da emissão de obrigações ou
notas. Um terceiro tipo de conjunto de fundos inclui as atividades geradoras de
rendimento, como uma central de energia propriedade do município, ou outra
atividade em que uma carga é aplicada para cobrir (ou parcialmente
compensada), o custo do serviço. Enquanto estas são as principais fontes de
receita do Governo, segundo ele existem outras maneiras pelas quais esse
dinheiro pode ser transferido de uma autoridade governamental para outro como
através de pagamentos diretos, empréstimos, subsídios e concessões.
Quando os governos estaduais ou locais emitem títulos para financiar
projetos públicos, ou quando se tem que levar em consideração o custo de ter o
dinheiro para o Governo Federal, a taxa de juros é geralmente menor do que
teria sido pago a uma empresa privada que tem amplas implicações no
financiamento de tais projetos, tais como os efeitos inflacionários e redução de
desemprego. VIANA (2005). Quando o financiamento é feito com a cobrança de
impostos, uma dificuldade no que diz respeito à economia de um projeto surge,
pois normalmente não há ligação direta entre os custos e os benefícios
recebidos, por essa razão, muitas vezes há uma dificuldade inerente que
relacionar os benefícios com os custos, diz o autor.

Síntese

O conceito de múltiplas finalidades é comum. Um projeto público, por exemplo, pode


direcionar a gestão de áreas verdes, onde os projetos econômicos (madeira),
conservação da vida selvagem (veados, esquilos) e lazer (áreas de camping e
caminhada), são considerados importantes para usar o solo.
5 DIFICULDADES ECONÔMICAS INERENTES ÀS OBRAS
PÚBLICAS

CAVALIERE (2003), destaca que há uma série de dificuldades inerentes


a projetos públicos que devem ser consideradas ao fazer esses estudos
econômicos que levarão a decisões econômicas em relação a esses projetos.
Alguns deles são os seguintes, segundo o autor:
- Não há utilitários padrões para uso como uma medida de eficácia financeira.
- Não há nenhuma medida monetária das prestações previstas por um projeto
público. Muitas vezes, há pouca ou nenhuma relação direta entre o projeto e o
público.
- Política: Sempre que os fundos públicos são utilizados, há a possibilidade de
que a influência política seja exercida.
Motivação pessoal permanente: Nestes projetos é o lucro ausente, ou seja, a
operação normal para o estímulo eficaz.
- Restrições legais: projetos públicos geralmente são muito mais limitados por
restrições legais que as empresas privadas.
Em muitos casos, as decisões relativas a projetos públicos, em particular
no que diz respeito à sua concepção e autorização são feitos por funcionários
eleitos cujo mandato no cargo é incerto. CAVALIERE (2003).

Restrições legais: projetos públicos geralmente são muito mais


limitados por restrições legais que as empresas privadas.

5.1 Taxa de juros em projetos públicos


Eventualmente muitos argumentos têm sido levantados sobre a filosofia de
direito de ser usado na seleção de taxas de juros. Na prática, esta filosofia de
uma forma consistente com as seguintes considerações sobre o que taxa de
juros deve ser usada. Para CAVALIERE (2003), quando usado o dinheiro dos
impostos para financiamento, a taxa de juros de 0% é adequada. O valor da taxa
de juros deve refletir apenas a preferência da sociedade ao longo do tempo. A
taxa de juro será igual ao que foi pago pelo governo por dinheiro emprestado. O
custo de oportunidade de perder por investidores privados que pagam impostos
ou compram bonificações ditam os investimentos de taxa de juros apropriados.
Além disso, para ela o custo de oportunidade de investimentos
desperdiçados por agências do governo por causa de restrições orçamentárias
ditam a taxa de juros adequada. Os projetos do setor público geral não se
destinam a constituir empresas de geração de renda, uma vez que o objetivo é
maximizar os benefícios sociais. A escolha da taxa de juros no setor público visa
determinar como alocar os fundos da melhor forma entre os projetos
concorrentes disponíveis, a fim de atingir metas sociais. CAVALIERE (2003).

5.2 Relação benefício custo

Relação custo benefício define Prest e Turvey como "uma forma prática
de avaliar a adequação dos projetos em que é importante ter uma visão de longo
alcance (no sentido de considerar o impacto no futuro distante, como no próximo)
futuro e uma visão ampla (no sentido de responder aos efeitos colaterais de
muitos tipos em muitas pessoas, indústrias, regiões, etc.), ou seja, envolve a
enumeração e avaliação de todos os custos e benefícios relevantes". VALLE
(2007)
Um ponto de vista prático segundo Valle, é que este lucro perseguido e a
maioria dos projetos buscam múltiplos benefícios, alguns dos quais não podem
ser medidos com precisão em termos monetários, praticamente todos os estudos
econômicos de projetos públicos estão comparando os custos anuais ou
determinação da relação de benefícios anuais custos anuais. Se os benefícios e
custos envolvidos não são uniformes, é possível usar a técnica do valor presente
das obrigações, calculada a relação custo-benefício a partir do valor presente
dos benefícios e o valor presente dos custos.
Além disso, Valle destaca que um projeto é justificado somente se os
benefícios excederem os custos, isto é, a relação de (B-C) benefício-custo que
é maior do que 1,0. Quando os custos e benefícios adicionais são conhecidos,
têm a justificar cada aumento de custos por meio de uma razão apropriada (B-
C), com base em cada um aumento de custos era maior do que 1,0. Claramente,
quando estudos econômicos são feitos pelo processo da B-C surgem dois
problemas. Em primeiro lugar, a taxa de juros a ser utilizada na amortização das
obrigações, ou no cálculo de depreciação, como o uso de carga necessária de
capital é feito através de uma emissão de obrigações, com a principal
preocupação de benefícios ou rendimentos que deve ser igual aos custos ao
longo do prazo da emissão, um período que deve cobrir os custos de
amortização e juros.
Por fim, segundo ele, o segundo problema relacionado ao uso do B-C é
em estudos de projetos públicos, cujo fato de que todos os benefícios devem ser
avaliados em termos monetários. A alocação feita a eles é o de valores
monetários que devem ser geralmente bastante arbitrárias e não se deve
esperar que a totalidade ou mesmo duas pessoas concordem sobre o valor
monetário desses intangíveis.

5.2.1 Exemplos típicos das obras públicas


Para Valle elas podem ser distinguidas dos projetos públicos pela
característica dos produtos entregues ou os benefícios que trazem; entre eles é
possível encontrar: Projetar a produção agrícola, de mineração ou
processamento industrial, desenvolvimento de estradas, eletrificação, irrigação,
projetos de saúde, saneamento básico, educação, lazer, treinamento,
alfabetização, campanhas de vacinação, projetos de educação cívica pesquisa
(estudos básicos), entre outros.
6 AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DE PROJETOS
PÚBLICOS

Maximiano (2002), vai abordar que a avaliação econômica e social de


projetos públicos compara os benefícios e custos de um determinado
investimento que pode ter a comunidade de um país como um todo. Nem sempre
um projeto que é rentável para um determinado local também é rentável para a
comunidade e vice-versa. Neste sentido, os critérios de avaliação acima
mencionados trabalham com sombra ou preços sociais, a fim de medir o efeito
da implementação de um projeto sobre a comunidade, considerando-se efeitos
indiretos e externalidades geradas no bem-estar da comunidade. Mas é preciso
achar que projetos sociais exigem correções de decisão do avaliador de valores
sociais. Segundo ele, para este fim, o estudo de projetos sociais considera os
custos e benefícios diretos, intangíveis indiretos, bem como as externalidades
que eles produzem.
Os benefícios diretos são medidos pelo aumento que o projeto irá resultar
em renda nacional pela quantificação da monetária vendendo seu produto, onde
o preço social considera corresponde ao preço de mercado ajustado por um fator
que reflete distorções de mercado existente do produto. Da mesma forma, os
custos diretos correspondem a compras de insumos, onde o preço também é
corrigido por um fator que incorpora as distorções de bens e serviços exigidos
pelo projeto do mercado.
Custos e benefícios sociais indiretos correspondem às alterações
decorrentes da implementação do projeto na produção e consumo de bens e
serviços relacionados a este. Benefícios e custos sociais intangíveis não podem
ser quantificados monetariamente, deve ser qualitativamente considerados na
avaliação, considerando os efeitos que a implementação do projeto em estudo
pode ter sobre o bem-estar da comunidade. Eles são um projeto público de
externalidades cujos efeitos podem ser positivos e negativos que excede a
instituição investidora. Neste tipo de avaliação se pode considerar os seguintes
pontos de vista de acordo com LIBERATE (2013):

Benefícios percebidos: quando um empreendedor constrói e opera dois


caminhos usando uma concessão pública, os benefícios serão medidos pelos
ganhos de portagens.

Custo causalidade. Suponhamos que um empreendedor para construir um


edifício perto de uma estrada pública que dá causa ao custo correspondente ao
desconforto causado pela impossibilidade de utilização da estrada durante a
construção, aqui ocorre um custo financeiro para as pessoas individuais, mas
também um custo para a sociedade representada pelo grupo de pessoas
afetadas pelo projeto gerado.

Avaliação. Preços que são adequados para expressar o que lhes custa para a
sociedade nos recursos alocados para um projeto que são estabelecidos.

Considerações Finais

Esperamos que tenha ficado evidente as fases de elaboração de um


projeto. Embora cada projeto público seja único e diferente de todos os outros,
a metodologia utilizada em cada um deles tem a distinção de ser capaz de se
adaptar a qualquer projeto, utilizando todos os mecanismos para aplicá-los com
sucesso em encontrar uma solução para aproximar uma resolução de problemas
que visa, entre muitos, uma necessidade humana em todas as suas facetas,
como pode ser: educação, saúde, meio ambiente, cultura e outros. Geralmente
a avaliação dos projetos a aprovação é pago e operado por entidades
governamentais para o bem-estar público que deve envolver um investimento
eficaz de dinheiro arrecadado através de impostos. Os projetos devem
proporcionar benefícios para a maioria do público, que não excedam os custos
de fornecimento. Naturalmente, o método mais utilizado na avaliação de projetos
públicos é a análise de custo-benefício que é aceito para avaliar investimentos
no setor público. Além disso, o método de exigência de renda mínima é comum
e bem entendido no setor regulado.
Além disso, projetos do setor público não são fáceis de avaliar, uma vez
que pode ser muitos anos para que seus benefícios sejam obtidos. Finalmente,
não há nenhuma medida clara de sucesso ou fracasso no setor público em geral,
tal se pode mencionar sobre os critérios para a taxa de retorno ou valor presente
líquido.
Assim, as fases de elaboração de um projeto é assunto urgente e
extremamente relevante. Esperamos ter despertado sua consciência para a
importância do assunto, apresentado quais são essas fases e o que de fato é
um projeto público.
Instrumentos de Análise de Investimento

Sílvia Cristina da Silva


Disciplina: Análise e encaminhamento de projetos
públicos – Faculdade Campos Elíseos (FCE) – São Paulo
– 2017.
Guia de Estudos – Módulo 4

Orgs.: Cláudia Regina Esteves

Faculdade Campos Elíseos


SUMÁRIO

Conversa Inicial

Neste módulo, discutiremos a respeito Instrumento de análise de


investimento. Veremos o processo de formulação e avaliação de um projeto além
de estudarmos a respeito das políticas e sua relação com os projetos de
investimento público. Por outro lado, vamos abordar a diferença entre projetos
públicos e privados percorrendo cada um deles. Ademais, é de suma importância
tal tema e o tomaremos no presente estudo que é o caso da descrição e geração
de análise da ideia do projeto, seu nível de perfil de estudo e o estudo de
viabilidade, estudo de fatibilidade e por fim os estágios de investimento. Após
esse breve recorrido, nosso desejo é que você aprecie tal material e que seja
mais uma fonte de aprendizado para seu dia a dia acadêmico e profissional.

Ótimos estudos!
1 INTRODUÇÃO

O investimento em projetos públicos e privados é uma atividade


fundamental para o crescimento de um país. No caso de projetos de investimento
público (PIP), eles devem passar por um processo bastante extenso
(nascimento, desenvolvimento e implementação). No geral, a avaliação de um
PIP consiste em três fases: avaliação social, avaliação de custo-benefício e
avaliação particular. Para qualquer projeto no domínio público para que possa
ser executado requer uma avaliação social. No caso do Brasil, esta avaliação foi
regulamentada através Secretaria do Tesouro Nacional (STN). SOUZA (2013)
A avaliação social é feita para determinar se, a partir da perspectiva de
interesse público, benéfico ou não se executa o PIP. Em essência, esta avaliação
é estimar os benefícios sociais esperados para construir o projeto e compará-los
com os custos que significa executar o projeto. Se os benefícios são maiores do
que é dito ser socialmente viável, não se faz, caso contrário, se os custos são
mais elevados, o projeto não será exequível. SOUZA (2013)
O PIP na origem do problema precisa ser identificado para ser resolvido.
Esta atividade requer cuidados especiais na sua exatidão, pois depende de
formulação de projetos e medição de conformidade com os resultados
propostos. Por exemplo, um problema pode ser de altos níveis de analfabetismo
em uma determinada localidade. Após a conclusão da identificação dessa
atividade, soluções alternativas para resolver o problema ou necessidade serão
formuladas. Entre eles é possível representar a execução de uma infraestrutura
pública. A formulação compreende a declaração do objetivo, o âmbito e
concepção do projeto. Por exemplo, a construção de um instituto educacional
para resolver os problemas de analfabetismo. Se um PIP é socialmente viável,
geralmente é implementado pelo organismo público que o propõe. No entanto,
também é possível ser desenvolvido pelo investimento privado. Neste caso, seria
uma análise sobre se o projeto é executado por meio dos mecanismos de
investimento público, que é conhecido como obras públicas, ou através do
envolvimento de investimento privado, conhecida como Parcerias Público-
Privadas (PPPs ). BANCO MUNDIAL (2009).
A definição de esta conveniência é realizada, conceitualmente, avaliando
o melhor uso de recebimento dos contribuintes. Uma das ferramentas nos
últimos anos que está sendo adotada em todo o mundo para esta avaliação é o
conceito de valor para o dinheiro (ou valor para o dinheiro). Em essência, é usado
para avaliar se orçamento e lucros do PIP superior (ou poupança) se será
executado pelo investimento privado por uma entidade estatal. Souza destaca
que neste caso, a Lei sobre as Parcerias Público-Privadas incorpora este
conceito. Enquanto se pode criar valor, dando dinheiro público para desenvolver
um PIP para o setor privado, vai se investir na medida em que significa um
benefício econômico. Corresponde, em seguida então, fazer uma avaliação
particular para determinar se o PIP gera ou não um retorno para o investidor.
BRASIL (2004).
Nesta análise a avaliação e mitigação dos riscos envolvidos no projeto é
essencial. Se o PIP é de interesse do investimento privado, pode ser executado
por ele; caso contrário, deve seguir os mecanismos de administração pública
para implementar o projeto como uma obra pública. BRASIL (2004).

2 PROCESSO DE FORMULAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM


PROJETO

No processo de formulação e avaliação de um projeto que se pretende


dar forma concreta para o que se faz a fim de avaliar antes de começar a gastar
um alto valor. Isso o que se propõe é o instrumento pelo qual fazer a coisa certa
porque é o conjunto socialmente desejável, tecnicamente viável, mais eficaz,
eficiente e economicamente rentável, e ambientalmente sustentável e se será
sustentável ao longo do tempo. ALMEIDA (2010).
É melhor descartar um projeto antes de começar a realizá-lo porque ele é
ruim para não gastar recursos financeiros, tempo etc. e prosseguir e ver que o
projeto falha. Quando o projeto tiver recursos privados, as perdas são assumidas
por um indivíduo, mas quando os recursos são públicos (ou seja, é prata toda a
população que administra - o Governo Federal, Estadual e Municipal), o que
afeta a toda população. Se alguém quiser arriscar seu próprio dinheiro e tempo
é livre para fazê-lo, mas quem administra fundos públicos não pode fazê-lo;
Portanto, antes de começar a fazer algo, é preciso ter um bom projeto. BRASIL
(2004).
Por outro lado, a sociedade civil assume cada dia um papel mais
participativo nas decisões públicas, que é permanentemente com a
complexidade e especificidade dos instrumentos com os quais o Estado é
conduzido. Um caso particular é representado pelo Sistema Nacional de
Investimento Público que posou premissas e considerações metodológicas
únicas, dada a diversidade e complexidade da intervenção. Em um processo
para fortalecer a capacidade das ONG para participar no apoio à gestão local ou
regional que não pode ser negligenciada no conhecimento do Sistema de
Investimento Público, a harmonização dos métodos utilizados prevalece.
Precisamente, este texto procura responder ao acesso sintético e direto a
algumas questões-chave relacionadas com os projetos e seus instrumentos de
investimento, especialmente aqueles que envolvem recursos públicos.
Abaixo, apresentamos o ciclo de conceitos fundamentais de um projeto
de investimento público: Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que o termo
"projeto de investimento" é usado de três maneiras, segundo MAXIMIANO
(2014):

• Para consultar o documento que descreve o que você quer fazer, como você
pretende fazer, e os recursos e desembolsos necessários em tempo estimados.
• Para se referir à implementação de tais ações.
• Para se referir conjuntamente a ambos, ou seja, todo o processo desde a ideia
do projeto para o ponto onde foi realizado todas as ações necessárias
planejadas e previstas no documento do projeto. A partir daí você entra na fase
operacional ou pode começar a desfrutar melhorias ou bens e / ou serviços
gerados pelo investimento. Ou seja, ele começa uma nova etapa conhecido
como o "projeto de vida". O projeto público, por sua vez, é a todo o tempo
intervenção limitada usado total ou parcialmente com os recursos públicos, a fim
de criar, expandir, melhorar, modernizar ou restaurar a capacidade produtiva de
bens ou serviços cujos lucros são gerados durante a vigência do projeto.
Não é um intervenções do projeto de investimento público, pois eles
constituem despesas operacionais e de manutenção. MAXIMIANO (2014).
Agora o ciclo de um projeto de investimento começa com a ideia de projeto
e termina com o início da vida do projeto. Dentro deste ciclo é possível identificar
três etapas principais, cada uma das quais tem por sua vez, subetapas. Alguns
projetos devem fazer todos os subpassos, outros podem demorar alguns saltos.
O processo pode ser interrompido em vários pontos, de acordo com os
resultados obtidos. Aqui estão apresentadas cada uma dessas etapas e
subpetapas de acordo com MAXIMIANO (2014):

Pré investimento:

Inclui o processo da ideia até que ele toma forma o suficiente para saber se vale
a pena continuar. Dependendo da complexidade da proposta e a quantidade de
recursos que a sua implementação pode processar, apenas podem exigir um
perfil do projeto, estudo de pré-viabilidade ou de viabilidade. Ele engloba tanto a
formulação desses documentos como avaliação e a viabilidade da declaração
da proposta.

Investimento:

Ele inclui duas etapas: a formulação do estudo final ou processo técnico


e a implementação de ações. E as ações de avaliação e aprovação de estudos
e registros, alocação de recursos e acompanhamento e monitoramento das
medidas previstas e o uso de recursos desembolsados. O investimento inclui a
avaliação dos resultados, que podem ser feitos na conclusão do investimento e
entram na vida do projeto, ou após um certo tempo de conclusão da fase de
investimento. Os resultados da avaliação devem dar-nos novos elementos para
o desenvolvimento de novos projetos. MAXIMIANO (2014).
Para uma melhor compreensão deste ciclo, observe os seguintes critérios.
É uma melhor explicação dada por ALMEIDA (2010):

• Em muitos casos, um projeto já desenvolvido e é a incompreensão


absoluta daqueles que avaliam e se sentem que não dão prioridade que deve ou
não entendem as vantagens ou benefícios que ele pode representar.
• Certamente a magia e o mérito de formulação do projeto é a mais precisa
sobre a proposta queremos avançar expressivamente. E apenas no caso da
escrita é que se desmente os benefícios do projeto, talvez seja o fato de nós não
sermos capazes de comunicar bem a ideia.
• Mas formular um projeto não é uma simples questão de linguagem, precisamos
da ideia transformada em proposta que reflete a expectativa das partes
interessadas em coordenação com os financiadores. E mostram maiores
objetivos com precisão que satisfaçam ambas as partes.

Em muitos casos, um projeto já desenvolvido e é a incompreensão


absoluta daqueles que avaliam e se sentem que não dão prioridade
que deve ou não entendem as vantagens ou benefícios que ele pode
representar.

• No caso de projetos públicos isto acrescenta-se a uma série de


mecanismos que precisam ser conhecidos para não prender o projeto.
• É com o fim de reduzir o risco de aprisionamento e aumentar as chances
de sucesso que se proporciona viajar pelo ambiente que determina a formulação
de projetos, desde a política pública para as partes interessadas até os sistemas
comprometidos que serão formulados.
• Outro elemento a considerar é o fato de que os projetos públicos não
são isolados, mas respondem a toda uma lógica de intervenção do Estado que
tem o seu segmento em políticas públicas, sem o qual seria difícil dar conteúdo
harmônico com investimento público.
AS POLÍTICAS E SUA RELAÇÃO COM OS PROJETOS DE
INVESTIMENTO PÚBLICO

No entanto, há um elemento central que faz a diferença crucial entre os


dois tipos de projetos, nomeadamente a política pública vigente num dado
momento. Vamos ver agora, o que significam essas políticas públicas
relacionadas com projetos de investimento: De acordo com CASAROTTO FILHO
(2009), as políticas são as diretrizes que a organização tem sobre um ou outro
aspecto de sua realidade. Estas políticas públicas que são fundamentais na
formulação de projetos, segundo ele da seguinte forma:

• Como os projetos não têm o mesmo valor para todas as partes interessadas, e
em todas as configurações, a ideia muito bem sucedida pode ser financiada ou
descartada, dependendo da época. Isto define as orientações dos órgãos do
Estado e do público em geral chamados a financiar a sua orientação sobre algo
que se chama de políticas.
• Cada um dos projetos formulados merecem algumas das pessoas ou algum
grau de importância, o que difere do acordo com a instituição ou autoridade em
o avalia. Mesmo com o decorrer de todos os anos, a importância dos projetos
varia e muito.
• Definir o que merece mais recursos; a rede rodoviária, a rede de serviços de
saúde, o programa de vacinação, cuidados maternos, etc. É uma questão que
requer um acordo mínimo.
• Os Estados devem fazer, agências de cooperação, governos locais, opiniões e
propostas de grupos como fontes de política, esses grupos são; as demandas
da população, a opinião de especialistas, o fornecimento de organizações
políticas e propostas da sociedade organizada.
• Estes quatro grupos de análises contínuas levam os Estados e agências de
cooperação internacional redefinirem suas prioridades, resultando em políticas.
• O governo brasileiro expressou alguma forma de suas prioridades quando o
setor da saúde mostra que é uma prioridade os cuidados preventivos sobre
curativo ou cuidados primários no terceiro, ou seja, está disposto a investir mais
recursos em saúde, institutos ou hospitais, e, portanto, os formuladores devem
orientar o pacote de investimentos em resposta a essas políticas.
• Mas antes de interpretar as implicações das políticas primeiramente se
estabelece o que são.
• As políticas gerais do Estado são econômica, social, ambiental e política
internacional. E o setor agrícola são, educação, defesa, saúde, etc.

De acordo com CASAROTTO FILHO (2009), as políticas são as


diretrizes que a organização tem sobre um ou outro aspecto de
sua realidade.

4 DIFERENÇA ENTRE PROJECTOS PÚBLICOS E PRIVADOS

4.1 Diferença entre projetos públicos e privados


Deve conter formas para ser utilizado, incluindo as fases de execução
planejamento impresso. Para a Chivenato (1984), a liberdade é limitada através
de sistemas. E preciso identificar os requisitos para a declaração de utilidade
pública: - A associação deve promover o interesse geral e não se limita apenas
a esses associados. - A associação deve ter um comprimento de pelo menos
dois anos - seus órgãos representativos não podem receber remuneração dos
fundos de iniciativa e subsídios de funcionalidade públicas. Apenas as partes
básicas do projeto são apresentadas sua aprovação, alcançando uma maior
efetividade. Além disso, para ele os projetos de iniciativa privada serão sobre as
novas obras (não necessariamente) e, adicionalmente, permitem executar a
concessão projetos existentes para o projeto de iniciativa privada, para o qual
requer envolvidos desde o início do projeto na iniciativa privada. projeto privados.
É feito por um empresário privado para atender seus próprios objetivos.
Os benefícios econômicos esperados do projeto são os que resultam de valorizar
a venda dos produtos gerados pelo projeto. Os custos serão dados pelo valor
pago pelo uso de recursos produtivos que o empregador deve atribuir ao seu
projeto para implementá-lo e ir buscá-lo.
É por isso que Chiavenato ressalta que se deve estudar a rentabilidade
financeira quando um projeto a partir de um ponto de vista específico é criado,
porque fazer uma avaliação financeira para examinar o impacto de um projeto,
uma política de ganhos monetários dessa entidade é muito trabalhosa.
Considerando um investidor que tem uma proposta de ação para resolver uma
necessidade usando um conjunto de recursos disponíveis que podem ser
materiais e tecnológicos incluindo recursos humanos, esse investidor deve
formalizar esta proposta por escrito num documento chamado Projeto
Preparação e Formulação permitindo a este empreendedor, então, ter a ideia e
as instituições, por sua vez, vão saber se essa ideia é possível, se você pode
fazê-la e ainda lucrar com isso.

4. 2 Projeto Público

Em contraste com o acima exposto, um projeto público visa atender qualquer


necessidade de comunidade ou fazer uma contribuição ao bem-estar coletivo. A
avaliação social também examina o projeto desde o ponto de vista nacional; A
única forma avaliar a sua contribuição para os objetivos são também o bem-estar
econômico de redistribuição de renda política social e as riquezas. A avaliação
social é então uma extensão da avaliação econômica. CASAROTTO FILHO
(2009). Porém há que se levar em conta que, em um projeto social, já gera
avaliação financeira econômica com informações valiosas, onde permite que o
Estado defina projetos para promover uma posição que contribua para projetos
de assistência social com avaliação econômica coletiva. Nesse caso, é preciso
ser compatíveis com os propósitos da gestão pública. Normalmente, os governos
dos países em desenvolvimento têm suas metas e seus objetivos sintetizados
em um plano de desenvolvimento.

Síntese

A única forma avaliar a sua contribuição para os objetivos são também o bem-
estar econômico de redistribuição de renda política social e as riquezas. A
avaliação social é então uma extensão da avaliação econômica. CASAROTTO
FILHO (2009).

Casaratto aduz que os projetos públicos incluem, entre outros: redução


taxas de desemprego, melhorar a distribuição de renda, aumenta a
disponibilidade de moedas, e / ou estimula um setor da economia. Pode ser
entendido que a avaliação econômica social (também conhecido como análise
custo-benefício), como conjunto de ferramentas, analisa projetos e políticas, com
o propósito para alocar recursos de uma forma que seja mais benéfico para a
população nacional. Também pode limitar os projetos de investimento público
onde estes são um instrumento de intervenção do Estado nas áreas
correspondentes à submissão e natureza.
Em geral, para ele, o Estado tem funções importantes a cumprir em áreas
econômicas e bem-estar social porque não é atraente para o empresário. O
projeto privado, por sua vez, faz a intervenção no caso de serviços natureza
indelegável e sensíveis. Aqui se incluem geração de mercadorias e projetos
públicos tais como os que contribuem para fortalecer a segurança ou a justiça
nacional, projetos tipo monopólico naturais considerados estratégicos pelo
Estado, ou provisão de apoio de infraestrutura de investimento produtivo ou a
prestação de serviços sociais onde os preços de mercado não garantem uma
intervenção de baixo custo para iniciativa privada CASAROTTO FILHO (2009).
5. DESCRIÇÃO E GERAÇÃO DE ANÁLISE DA IDEIA DO
PROJETO

Gerando uma ideia de projeto de investimento, este surge como resultado


de necessidades não satisfeitas, políticas, da existência de outros projetos em
estudo ou em andamento, complementação exigida por meio de ações em
diferentes campos das políticas para a ação institucional. SOUZA (2003).
No planejamento, a análise do problema deve definir a necessidade e
cumprir, estabelecer a sua magnitude e definir as deficiências identificadas
(grupos, setores, regiões ou todo país). É preciso especificar, segundo Souza os
critérios que revelaram a existência do problema, verificando a fiabilidade e
relevância das informações utilizadas. Tal análise surge dos desejos ou destinos
de serviços com a especificação. Também nesta etapa, deve identificar a
solução de base alternativa para o problema, de acordo com objetivos pré-
determinados. SOUZA (2003).

5.1 Nível De Perfil De Estudo

Neste estudo de fase corresponde a toda a história que constrói juízo


sobre a pertinência e viabilidade de fase técnico-econômico que realiza a ideia
do projeto. A avaliação deve determinar e explicar os benefícios e custos do
projeto que é necessário definir com precisão, ou seja, você prever o que vai
acontecer no horizonte de avaliação se o projeto não é executado. MAXIMIANO
(2014).
O perfil permite, em primeiro lugar, analisar a viabilidade técnica das
alternativas propostas, descartando aquelas que não são tecnicamente viáveis.
Nesta fase também corresponde avaliar alternativas tecnicamente viáveis. Em
projetos que envolvam pequenos investimentos e cujo perfil mostra a
conveniência de sua execução, ele deve ir diretamente para o detalhado.
Em suma, o estudo do perfil permite adotar uma das seguintes decisões,
segundo Maximiniano:
• Aprofundar os aspectos do estudo do projeto que assim o exigem para
facilitar este aprofundamento que deve formular claramente os termos de
referência.
• Executar o projeto com as informações disponíveis nesta fase ou não,
desde que tenha atingido um grau aceitável de certeza sobre a conveniência de
se materializar.
• Abandonar a ideia definitivamente se o perfil é desfavorável a ele.
• Adiar a implementação do projeto.

5.2 Estudo de viabilidade

Nesta fase são discutidos em detalhes as alternativas consideradas mais


conveniente, que foram determinadas em geral na fase anterior. Para
Maximinano preparar o relatório de viabilidade do projeto devem ser analisado
em detalhe as questões identificadas no perfil fase, especialmente aquelas que
afetam a viabilidade e rentabilidade das possíveis alternativas. Estes aspectos,
segundo ele, se destacam:
a. O mercado.
b. A tecnologia.
c. O tamanho e localização.
d. Condições institucional e da ordem jurídica.

A análise deve primeiramente levantar em termos puramente técnicos, e,


em seguida, continuar com o aspecto econômico. Ambos permitem qualificar e
analisar alternativas ou opções de projetos e, como resultado, escolher o que é
mais conveniente em relação às condições existentes.
5.3 Estudo de factibilidade

Esta última fase surge das aproximações sucessivas iniciadas no pré-


investimento, os mesmos pontos da viabilidade. Além de analisar melhor o
estudo das variáveis que afetam o projeto, a variação esperada de custos e
benefícios é minimizado. Isto é essencial para a participação de especialistas,
bem como ter informações confiáveis. MAXIMIANO (2014).

Gerando uma ideia de projeto de investimento, este surge


como resultado de necessidades não satisfeitas, políticas, da
Síntese
existência de outros projetos em estudo ou em andamento,
complementação exigida por meio de ações em diferentes
campos das políticas para a ação institucional. SOUZA (2003).

Com base nas recomendações feitas no pré-viabilidade o relatório será


incluída nos termos de referência para o estudo de viabilidade que deve definir
aspectos técnicos do projeto, tais como localização, tamanho, tecnologia,
cronograma de execução, data e start-up. Para ele, o estudo de viabilidade deve
ser dirigido para a análise precisa e detalhada da alternativa que tem sido
considerado exequível na fase anterior. Além disso, é possível refinar todos os
aspectos e variáveis que podem melhorar o projeto, de acordo com seus
objetivos ou rentabilidade.
Uma vez que o projeto tem sido caracterizado e definido é que se deve
ser otimizado. Almeida lembra bem que a otimização significa a inclusão de
todos os aspectos relacionados ao trabalho físico, o cronograma de desembolso
dos investimentos, a organização, criando o comissionamento e operação do
projeto. A análise da organização criada para a implementação do projeto deve
considerada através do o tamanho do trabalho físico, negócios e capacidade
financeira do investidor, o nível técnico e sua operação e também requer fontes
administrativas e prazos de financiamento.
Com a fase de viabilidade termina o processo de aproximações
sucessivas na formulação e preparação de projetos, processo esse que é de
importância significativa e de análise da sequência de informação de
sintonização. Almeida informa que o relatório de viabilidade é fato de culminar o
desenvolvimento de um projeto, e é a base para a decisão sobre a execução.
Ele serve para promover o projeto, as instituições financeiras, responsável pela
implementação da economia global, regional e setorial.

5.4 Estágios de investimento

Esta etapa de um projeto começa com os estudos definitivos e termina


com o integralizado. Para Chiavenato essas fases são tidas como:

Financiamento: Refere-se a todas as ações, procedimentos e outras atividades


destinadas a obter os fundos necessários para financiar o investimento na forma
definido no estudo de pré-investimento em conformidade. Normalmente, refere-
se a empréstimos.

Estudo definitivo: Também chamado de estudo de engenharia. É o conjunto de


estudos detalhados para a construção, instalação e comissionamento.
Geralmente, ele refere-se ao projeto de engenharia, que são especificados nos
planos de estruturas, planos de instalações elétricas, desenhos de instalações
sanitárias, etc., os documentos elaborados por arquitetos e engenheiros civis,
elétricos e sanitários que são obrigados a licenciar a construção. Estes estudos
são realizados após o pré-investimento, por causa de seu alto custo e que pode
revelar-se inútil se deixar o estudo não viável. Outro fato é que eles devem ser
atualizados quando possível execução. A fase final de estudos, não só inclui
aspectos técnicos do projeto, mas também atividades financeiras, jurídicas e
administrativas.

Execução e montagem: Inclui todas as atividades para a implantação da nova


unidade de produção, tais como a compra de terras, o próprio edifício físico,
aquisição e instalação de máquinas e equipamentos, outros equipamentos,
recrutamento de pessoal, etc. Este passo é o de executar e exercer efetivamente
o projeto, que mesmo antes disso, eram apenas abordagens teóricas.

Startup: Também chamado de "fase de teste" é o conjunto de atividades


necessárias para identificar lacunas, falhas e imperfeições de instalação de infra-
estrutura de produção, a fim de fazer as correções do caso e colocar um início
da produção normal.

Fases de funcionamento: É a fase em que o projeto entra em produção, a partir


do fluxo de receitas provenientes da venda do bem ou serviço. Os resultados de
operações, que devem cobrir satisfatoriamente os custos e despesas
indispensáveis, aponta que é nesta fase que se começa quando a empresa entra
para e alguém acaba com a vida do projeto, um período em que a avaliação da
análise dos resultados será feito.

Para Maximiano, finalmente, a determinação do tempo de vida de um


projeto pode ser determinado pelo período de caducidade (por exemplo, de
máquinas e equipamentos de processamento). Para fins de avaliação
econômica e financeira, o horizonte ou a vida do projeto mais comumente
utilizado é o operar por 10 anos, em casos excepcionais, de 15 anos.

Considerações Finais

O projeto é a ação ou resposta a um problema, é preciso verificar depois


de um tempo razoável sua operação, que na verdade o problema foi resolvido
pela intervenção do projeto. Caso contrário, é necessário introduzir medidas
corretivas adequadas. A avaliação de resultados fecha o ciclo, perguntando
sobre os efeitos da última etapa, à luz do que iniciou o processo. A avaliação
dos resultados tem pelo menos dois objetivos importantes:
1. Avaliar o impacto real do projeto (emprego, câmbio e descentralização),
a entrada em operação, para sugerir ações corretivas que podem ser
apropriados.
2. Assimilar a experiência par enriquecer o nível de conhecimento e
capacidade de melhorar projetos futuros.
Dessa forma, com o elencado no decorrer de todo esse aparato
educacional, esperamos que tenha sido possível compreender os instrumentos
de análise de investimentos bem como suas características mais específicas.
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Módulo 1

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