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Pós-graduação em Gestão de Escritórios via

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Módulo:
Planejamento Estratégico

TEMA 01 – Missão, Visão e Valores

Aula 01

O planejar é uma característica humana que é voltada para a ação. Um


escritório de prestação de serviços jurídicos pode ser considerado uma empresa,
pois tem toda característica de uma entidade organizacional, portanto, é um
ambiente complexo que exige planejamento.
Porém, o planejamento por si só em um ambiente complexo pode ficar
carente de algo mais, de uma complementariedade que, nesse caso, seria a
estratégia. A estratégia é uma sofisticação humana, a imaginação. Quando se
fala em implantar uma estratégia, a sua raiz é primeiramente imaginada, ela é
concebida, a partir de normalmente fatores abstratos que são entrelaçados no
nosso pensamento para formar uma estratégia que vai se transformar em um
planejamento. Ou seja, a imaginação se torna ação no planejamento estratégico,
muita gente acha que o planejamento estratégico é algo puramente experimental,
mas não é. Ele tem essa grande dosagem de ser fruto de uma imaginação, é uma
abstração que vai se tornar em algum momento uma ação, vai concatenar vários
fatores.
Muitos estudiosos na seara da gestão se dedicaram a esse tema, um deles
é Peter Drucker, famoso estudioso, professor e conferencista, que falava, entre
muitas outras coisas, que o ‘’planejamento não diz respeito às decisões futuras,
mas às implicações futuras de decisões presentes.’’
A decisão é importante. Quando estamos elaborando um planejamento
estratégico, estamos em um momento crucial de tomada de decisões.
Outro estudioso importante é o Mike, que dizia que ‘’o objetivo de uma
estratégia é encontrar uma posição dentro do mercado, de forma que a
organização possa se defender contra as forças competitivas dos concorrentes ou
influenciá-las a seu favor.’’ Dentro do planejamento estratégico está embutido
um fator de manejo, não é algo solidificado no espaço e no tempo, há diversos
fatores que vão influenciar no planejamento estratégico.
Nesse sentido, tem-se, ainda:

A estratégia, por sua vez, é o padrão de decisões em uma empresa que


determina e revela seus objetivos, finalidades ou metas, produz as
principais políticas e planos para atingir essas metas e define a gama de
negócios que a empresa deve perseguir, o tipo de desenvolvimento
econômico e humano, bem como a organização que pretende ser e a
natureza da contribuição econômica e não-econômica que pretende dar a
seus acionistas, funcionários, clientes e comunidades. (Kenneth Andrews)

Ou seja, a estratégia determina, revela e produz algo importante, que são


as principais políticas e planos para atingir as metas. Há uma gama de fatores
enormes conforme a definição supramencionada e, com isso, pode-se dizer que o
planejamento estratégico envolve tudo dentro da empresa e do ambiente
organizacional.
Como fazer um planejamento estratégico? Para caminhar, é preciso
entender os 8 passos do planejamento estratégico:
1 – Analisar o ambiente interno e externo: uma empresa tem o ambiente
interno e externo. Esse mercado de atuação que caminha próximo ao ambiente
interno possuí alguns personagens que devem ser vistos: os concorrentes,
fornecedores, clientes e não clientes.
2 – Definir e disseminar os princípios básicos da empresa: quais
os princípios que norteiam o escritório? Será analisado em tempo
oportuno.

3 – Estabelecer estratégias para alcançá-los: não basta ter


princípios básicos, é preciso ter estratégia para alcançá-los.

4 – Criar indicadores e metas: há dentro da administração uma


máxima que diz que o que não se mede, não administra-se.

5 – Desenvolver planos de ação.

6 – Divulgar as estratégias, as metas e os planos.

7 – Envolver pessoas.

8 – Monitorar e aferir as ações.

9 – Fazer revisões e ajustes periódicos.


Aula 02

A ideologia central que rege o planejamento estratégico define o


caráter permanente de uma organização. É aquilo que realmente tem a
característica central do escritório. Tem um traço forte de permanência.
Ainda, pode ser vista como a identidade autêntica que transcende ciclos
de vida de produtos ou de mercado, mudanças tecnológicas, tendências
gerenciais ou lideranças individuais.
A ideologia central também é uma contribuição mais duradoura e
expressiva daqueles que constroem uma empresa atuante e visionária. Ela
transcende a vida humana. Temos como exemplo um fundador de uma
grande empresa que, posteriormente, vem a falecer mas deixa todo um
legado do empreendimento que fundou.
Ainda, a ideologia central pode ser entendida como uma força que
mantém unida a organização ao longo do tempo. Isso é um fenômeno
digno de estudo dentro da organização empresarial. A ideologia central
precisa ser cuidada.
Esses conceitos de ideologia central da organização também
incorporam a visão, que, por sua vez, compõe-se com a missão e os
valores. A visão, a missão e os valores são a tradução da ideologia
central.
Esse quadro é sugestivo para identificar valores de uma sociedade.
Adesão a sua forma de ser. Não são os únicos existentes, mas podem ser
usados.
A boa técnica recomenda a escolha de, no máximo, 6 valores mais
relevantes. É importante que seja algo muito bem discutido, com calma e
com muita reflexão.
É importante observar alguns valores de algumas empresas que já
possuem o costume de trabalhar nessa seara:
Além dos valores, temos a missão. A missão, diferentemente dos
valores que é algo que funciona como base, é voltada para a ação e
presença da empresa – o que ela se presta a fazer, qual a razão de ser
dessa empresa. A missão reflete a razão da existência da organização, as
motivações das pessoas para executar seu trabalho, espelhar as razões
mais profundas da existência de uma organização, aquelas que vão além
de fazer dinheiro. Não se pode confundir a missão com metas específicas
ou estratégias comerciais. A missão em si não muda, ela inspira mudança.
Para chegar a missão da empresa:

Nessa linha, é preciso aprender como parir o texto objeto da


missão.

Aula 03
A missão devemos tê-lá de maneira clara. Vamos há alguns
exemplos de organizações que possuem a missão de maneira sólida:

A missão de uma organização é construída seguindo alguns pilares,


os quais são: pensar em uma ação/verbo + produto, objeto ou serviço +
para quem (para quem a empresa trabalha) + com (qual diferencial ela
tem?):

O ideal é sempre fazer um texto conciso e acessível a todos, não


apenas aos sócios. Exemplo:
A tríade é complementada pela visão, após os valores e a missão. A
visão é enxergar em qual lugar estamos e onde queremos chegar, é algo
mais etéreo, imaginativo, permeado por paixões e desejos fortes.
A visão é fruto de uma inspiração ambiciosa claramente articulada,
concentra esforços e catalisa o espírito de equipe. Nesse sentido, eu não
tenho concretude, mas tenho a visão. Ainda a visão leva as pessoas a se
envolverem, requer pouca ou nenhuma explicação e é apreendida
rapidamente.
De certo, a visão pode ser atingida em alguns anos. Para
estabelecer o tempo é necessário pensar além das capacidades atuais da
organização e do ambiente presente. Nesse sentido, novamente afirma-se
a importância do planejamento estratégico.
Ainda, a visão é uma bússola que orienta a Missão e baliza-se nos
valores. A visão é o desejo central da organização, é como ela quer ser
vista por si e pelo mundo.
Alguns exemplos de empresas com visões já estabelecidas:

Qual é
sua ideologia central e visão? Essa resposta irá basear a visão da sua
empresa.
Em resumo a missão, visão e valores são indicadas e aplicadas da
seguinte forma:
Após a elaboração da missão, visão e valores, é possível realizar
um teste para entender se tudo se adequa, de fato, a empresa:

Dicas para usar a ferramente corretamente:


(Fonte:https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/
ME_Missao-Visao-Valores.PDF)
Aula 04
Há vários aspectos que influenciam na criação dos valores,
missão e visão de uma empresa: sua idade, posicionamento no
mercado, entre outros.
Nesse propósito, é preciso analisar um gráfico para
demonstrar o ciclo de vida da empresa, matéria que deve estar
presente dentro do planejamento estratégico:

Essa curva azul demonstra o ciclo de vida da empresa, o


eixo horizontal é o eixo de tempo e o eixo vertical é o eixo de
evolução econômica da empresa. No começo, a evolução
econômica é quase no zero, é que o que costuma dizer que a
empresa está fazendo um arranque, está se impulsionando ao
mundo da competição. O tempo vai passando, ela evoluindo e
desejavelmente ganha impulso desse arranque, evolui e entra em
uma fase de crescimento. As empresas não possuem curvas
iguais, vai variar de diversas formas. O crescimento desejado vem
e, em um determinado momento, vai atingir o que chamamos de
maturidade. A maturidade é quando a empresa se estabiliza de
alguma maneira, está menos suscetível a instabilidades, é uma
fase boa e desejável, porém, como tudo na vida organizacional,
tem seu risco. Esse risco é o declínio, que pode vir mesmo após
um longo tempo de estabilidade. Mas o planejamento estratégico
é um forte instrumento para promover a revitalização da curva de
crescimento da empresa quando há o declínio.
Além disso, é preciso analisar que o planejamento
estratégico pode ser visto como a sustentação de uma curva com
alguns elementos que serão estudados em tempo oportuno:
É importante em todo esse contexto a análise do ambiente
interno e externo da empresa. A única maneira de abranger todo
universo externo de uma empresa é estando com um
planejamento sólido e bem feito, sempre consolidando valores,
missão e visões.
TEMA 02 – Metas

Aula 01

O estudo das metas é um tema que permeia a vida de todos


nós não apenas no âmbito organizacional. Cabe entender bem as
metas para bem praticá-las, pois tem grande peso nos resultados
das organizações e também na nossa vida pessoal.
O que é meta? Meta não é estratégia, é importante não
confundir esses dois termos. A meta, de certa maneira, poderia
dizer que é um componente que está dentro da estratégia, já que
a estratégia é algo maior.
A meta é o objetivo almejado, o alvo que esta distante de
mim, o propósito que eu tenho, uma finalidade, um intuito e uma
intenção. É um sonho, no sentido figurativo da palavra. Podemos
colocar todas essas definições de meta como um desejo, que é
algo que eu quero mas eu não tenho no momento.
Estratégia é o caminho que a gente percorre para chegar na meta
e com ela não se confunde.
O desejo sempre anda em par com a necessidade e com o poder,
eu desejo algo, eu tenho uma necessidade e eu posso ou não posso
algo. É como se fosse uma tríade. A vontade depende de mim, de uma
ação nossa. Os afetos brotam na gente e é preciso ter um controle sob
eles. Tudo isso permeia nossa vida profissional e pessoal.

As necessidades são diferentes dos desejos mas caminha ao lado


desses. Existem as necessidades existenciais, inerentes a própria
natureza humana e as necessidades mundanas, que se refletem nas
regras.
Todo homem e mulher tem o poder de algo ou sobre algo. Isso é
muito comum no meio organizacional no caso de hierarquia e liderança,
exerce o poder sobre alguém.
Há que se ter equilíbrio e responsabilidade para transitar entre
essas três equações.
As metas são criadas por nós e, para isso, em um primeiro
momento é preciso analisar o cenário que cerca a empresa, o escritório,
o departamento. Sempre lembrando do seguinte:
Esse mercado é mutável e é preciso sempre estar atento a isso.
Ainda, na criação de metas existe uma ferramenta que é análise
SWOT: temos um quadrante com duas colunas de fatores que ajudam e
fatores que atrapalham e duas linhas de ambiente interno e externo. É
importante que todos participam da criação de metas e o SWOT é uma
importante ferramente para isso.
O que ajuda no ambiente interno chamamos de força, é uma
potência que temos ali dentro e capacidades que nos ajudam. Por outro
lado, no ambiente interno temos também fraquezas, que aparecem
muitas vezes em questão de mudanças no ambiente externo. O que
atrapalha no ambiente externo são as ameaças e o que ajuda são as
oportunidades.

Para atingir as grandes metas é importante não apenas grandes


metas, é preciso que essas metas grandes se desdobrem em pequenas
metas. Aqui aplicamos os 5 W e 2 H:
‘’O método 5W2H é uma ferramenta de gestão
utilizada para definir direcionamentos
estratégicos de um plano. A ideia é responder
sete perguntas básicas para entender quais são
os próximos passos necessários para que
aquele projeto inicial seja colocado em prática.
Em resumo, o 5W2H é uma metodologia muito
simples de ser implementada, já que não exige
nenhum tipo de treino ou mesmo ferramenta
específica para utilizá-la. Essa metodologia é
tão simples que a sua explicação está no
próprio nome: 5W2H são, literalmente, as letras
iniciais em inglês das sete perguntas que
precisam ser respondidas para ter o
direcionamento necessário. Para facilitar a sua
compreensão, confira mais detalhes sobre cada
um desses elementos. 1. What? (O quê?) Aqui
você precisa pensar em ações e descrições
mais detalhadas sobre o que é o projeto em
questão, sendo um resumo simples para que
qualquer profissional envolvido saiba do que se
trata. 2. Why? (Por quê?) Nessa etapa, é
importante entender qual é o propósito desse
projeto, ou seja, por que a sua empresa precisa
investir tempo e recursos no desenvolvimento
dessa ideia, apresentando os motivos e as
justificativas para isso. 3. Where? (Onde?) Em
seguida, você deve responder qual é a
localização em que esse projeto vai ser
executado, detalhando uma região, uma cidade,
uma plataforma digital (como uma rede social
específica), enfim, apresentar o local em que a
estratégia vai ser colocada em prática. 4.
When? (Quando?) Para que um projeto
funcione e realmente tenha sucesso em sua
implementação, ter uma data definida é
essencial, exatamente o que deve ser feito
nessa etapa, colocando prazos e limites para
que o projeto (e as suas várias etapas, em
alguns casos) seja executado. 5. Who?
(Quem?) Depois, é o momento de definir quais
são os profissionais responsáveis por cada uma
dessas tarefas que foi listada no projeto,
garantindo que todos os envolvidos saibam
exatamente quais são as suas funções e
entregas que precisam ser feitas. 6. How?
(Como?) Para alcançar aquele objetivo
principal, podem existir vários caminhos e, para
não gerar nenhum tipo de dúvidas nos
envolvidos no projeto, é muito importante que
os métodos e processos executados sejam
detalhados para que as equipes trabalhem em
conjunto. 7. How much? (Quanto?) Uma
resposta que também é muito relevante é o
custo e os investimentos necessários para a
execução do projeto. Em alguns casos, não
precisa ser, necessariamente, financeiro. Pode
ser, por exemplo, a demanda de horas que o
projeto vai exigir dos profissionais de uma
equipe. Alguns benefícios do 5W2H mostram
como é simples utilizar essa metodologia na
sua empresa: Simplicidade O elemento principal
desse método de gestão é a sua simplicidade,
permitindo que qualquer empresa ou
profissional consiga adicionar direcionamento
para as suas estratégias. Assim, mesmo um
negócio pequeno consegue ter todas as
ferramentas para definir quais são os próximos
passos a serem adotados. Além disso, não é
necessário realizar nenhum tipo de treinamento
ou algo do tipo. Como a metodologia passa
apenas pela resposta das sete perguntas,
mesmo alguém que nunca tenha ouvido falar
sobre o assunto consegue aprender
rapidamente e colocar em prática.
Direcionamento e responsabilidades
Especialmente quando uma equipe começa a
crescer, o grande desafio se torna a definição
de responsabilidades e o direcionamento das
próximas atividades. Quando o 5W2H é
colocado em prática, todos os profissionais
envolvidos sabem exatamente o que precisam
fazer para gerarem os resultados. Isso evita
uma série de problemas dentro de uma equipe:
do retrabalho ao atraso de entregas. Tudo isso
deixa de ser um risco em potencial,
especialmente por essa definição bastante
específica sobre quem deve assumir qual tarefa
e quais são os prazos que precisam ser
cumpridos. O 5W2H pode ser utilizado sempre
que a sua empresa tiver um plano a ser
executado. Seja uma estratégia macro, seja
uma ideia mais específica de uma área de
atuação. Não importa o tamanho do projeto,
essa metodologia é uma alternativa viável para
quem precisa de direcionamento inicial para as
suas estratégias. Dessa maneira, a técnica
ajuda a reforçar quais são as prioridades de
cada etapa e o que precisa ser feito em cada
uma delas. Tudo para que o projeto saia do
papel sem maiores problemas. Pode ser a
implementação de uma estratégia completa de
marketing digital ou simplesmente uma
campanha nas redes sociais. A flexibilidade e a
versatilidade dessa metodologia, portanto,
surge como uma das razões para aplicar o
5W2H nos mais diferentes cenários. Dessa
forma, a tendência é que todos os profissionais
tenham o direcionamento para a tomada de
decisão dentro das suas respectivas
responsabilidades. O método 5W2H é muito
simples de ser implementado e passa
diretamente pela resposta das sete perguntas.
Sendo assim, não existe muito mistério ao
colocar esse conceito em prática, já que é
necessário apenas ter as respostas para
aqueles questionamentos. Um elemento
importante, porém, é garantir que todos os
profissionais envolvidos no projeto — e que vão
assumir algum tipo de responsabilidade —
estejam presentes durante esse processo.
Afinal, é a transparência que vai possibilitar o
direcionamento estratégico para a realização de
todas as tarefas. Utilizar o método 5W2H é,
portanto, uma alternativa muito interessante
para empresas que desejam colocar em ação
as suas ideias e projetos, mas ainda não
conseguem ter o direcionamento necessário.
Com essa metodologia simples de ser
implementada, esse desafio se torna mais fácil
de ser superado.’’ (CASTRO, 2022, ON-LINE)
Abaixo, um modelo exemplificativo para seguir a ferramenta acima
descrita, podendo ser aplicada e adaptada em qualquer organização,
sempre observando seus fins:
AULA 2

As metas influenciam muito no bem-estar e viver dentro do sistema


organizacional.
Tratando das metas, existe uma série de ferramentas que nos
ajudam a criá-las. Uma delas é a Abordagem Smart e o que seria isso?
É muito importante para calibração e validação das metas que essas
sejam específicas, claras, transparentes, lúcidas. É preciso também que
sejam mensuráveis, que se possam contar.

A meta precisa de um prazo e, esse prazo, precisa ser realista. É


importante ter uma noção de uma realidade e espaçar as metas em um
período de tempo. Não pode ser muito ambiciosa nem muito modesta.
Os elementos estratégicos e as metas vão sempre levar de um
estágio atual para um estágio futuro, há um movimento, não é estático.
É importante fracionar o tempo.

Na figura abaixo, é possível observar a figura geométrica de um


cubo e os três eixos do cubo abarcam os blocos de gestão que compõe
o planejamento estratégico, estabelecidos da seguinte forma, se
enquadrando em uma moldura que a sustenta:
A partir da noção acima, é preciso detalhar o quadro:

No mercado que é a função do qual empresa e o escritório


existem, é preciso olhar a conjuntura política, econômica e social,
setorial, local, nacional, internacional. Olhar as concorrências, as
parcerias que adotamos, as demandas existentes, criadas e perdidas.

Por outro lado, na área de produtos e de produções, é preciso


definir padrões de qualidade que dê consistência e confiança ao cliente
e produtor. Deve trazer também as áreas do direito a serem trabalhadas,
as práticas exercidas, os diferenciais e inovação. O preço também é
importante nessa seara.

No campo das pessoas, teremos os seguintes elementos que


fazem dessa seara importante para a organização:
Aula 3

As ferramentas do planejamento estratégico influenciam nas


metas. As metas e planejamento estratégico andam juntos, uma
sustentando a outra.
Fará a análise, um pouco superficial, de ferramentas que são
importantes na construção das metas, quais sejam:
Esses elementos convivem plenamente e intensamente o tempo
todo de uma forma direta, provocando causa e efeito um no outro.

É muito comum, em empresas até estruturadas, que o


planejamento estratégico seja bem feito mas, depois, seja esquecido.
Ela é mandatória, tem poder na organização e sua implantação é
cotidiana.
Novamente é preciso entender o caráter mutante do mercado,
sempre presente para definições de metas concisas.
Nessa ferramente, o foco no planejamento é importante para
saber lidar com os imprevistos, que exigem flexibilidade.

O bovino significa que a taxa de crescimento é baixa mas a quota


é alta, que significa que precisa manter. O ponto de interrogação é a
taxa de crescimento alta e quota baixa, aqui pode decidir se vai investir
ou abandonar.
Para entender melhor a matriz BCG, tem-se:

A Matriz BCG é uma técnica fundamental para


empresas elaborarem estratégias assertivas de
investimento e analisarem profundamente os seus
produtos e serviços. A Matriz BCG é uma técnica de
análise utilizada para mapear uma empresa a partir
do desempenho dos produtos ou serviços oferecidos
por esse negócio em relação a sua aceitação pelo
consumidor. O nome é originário da sigla Boston
Consulting Group (BCG), o local onde a metodologia
foi criada nos anos de 1970 pelo empresário
americano Bruce Henderson. A matriz também é
conhecida por outros nomes, como Growth-Share
Matrix ou diagrama de portfólio. Todos eles fazem
com que os empresários tenham uma visão sistêmica
de seus produtos e serviços, podendo, então,
redobrar a sua atenção para aqueles que
potencializam o fluxo de caixa ou alterar as metas
para outros que demandam muito esforço, mas não
trazem o resultado desejado. Em resumo, a matriz
BCG é um exemplo de solução ágil e prática em que
você utiliza as informações corretas para construir um
gráfico de fácil análise. a Matriz BCG é desenvolvida
a partir de 4 decisões que um empreendedor pode
tomar sobre os seus produtos ou serviços: Construir:
isto é, ampliar a sua participação no mercado; Manter:
conservar a participação atual do mercado; Colher:
aproveitar ao máximo os resultados que são obtidos
com determinado serviço ou produto; Abandonar:
deixar de incluir o produto ou serviço no portfólio da
empresa.
A partir disso, a matriz se define em 4 categorias:
1. Estrela. Na matriz BCG, a estrela está relacionada
com o crescimento de determinado produto ou serviço
no negócio. Sendo responsável por uma boa parcela
do faturamento da empresa, a estrela exige que o
investimento seja ainda maior para que se alcance
mais resultados. Para esse tipo de produto, no
entanto, o ideal é unir os times de marketing e vendas
para obter esse retorno. 2. Vaca leiteira. Ao contrário
da estrela, a vaca leiteira diz respeito àquele produto
ou serviço que não demanda muito esforço de venda,
isto é, o seu sucesso já é consolidado entre os
clientes. Esse modelo é o desejo de todo
empreendedor e revela a maturidade do negócio, uma
vez que o sucesso do produto/serviço é justificado
pela sua qualidade e pela reputação, já vendendo
sem demandar muito esforço. 3. Interrogação ou
questionamento A terceira categoria da matriz BCG é
a interrogação ou questionamento, que se diz respeito
à introdução de um produto. Ou seja, serviços ou
produtos recém-lançados que ainda não apresentam
lucros para a empresa e não temos certeza de qual
caminho ele irá seguir. 4. Abacaxi Ao contrário da
vaca leiteira, o abacaxi é o tipo de produto que todo
empreendedor deseja longe do seu negócio. Ou seja,
opções em declínio no mercado e que não geram
muita lucratividade e geralmente vem acompanhado
de boas “incomodações”. O ideal, nesse caso, é
entender de onde estão surgindo esses problemas e
procurar solucioná-los ou, dependendo da situação,
deixar de incluir esse produto ou serviço no portfólio
da empresa. (Contas online, 2022)

Ainda sobra a matriz BCG, tem-se que ela possui um quadrante


visto da seguinte forma:
Como montar uma matriz BCG?

O primeiro passo para montar a Matriz BCG é


estudar e conhecer muito bem o portfólio dos
produtos e serviços oferecidos pela sua
empresa, assim como os feedbacks que eles
recebem no mercado de trabalho. A partir disso,
você consegue montar a sua Matriz BCG nos
seguintes passos: Trace as linhas originais da
Matriz BCG, assim como os conceitos
“Participação relativa do mercado”, “Alta”,
“Baixa”, “Estrela”, “Interrogação”, “Vaca leiteira”
e “Abacaxi”, como consta na imagem
apresentada anteriormente. Dentro de cada
quadrante, escreva os produtos ou serviços que
melhor são definidos pelo significado de cada
elemento. A partir disso, comece a analisar o
significado de cada quadrante e possíveis
estratégias a serem trabalhadas. Vamos
entender melhor? No caso dos
produtos/serviços que você colocou no abacaxi,
é preciso entender que esse produto não tem o
resultado esperado. Nesse sentido, deve-se
desenvolver um plano de ação para evitar ainda
mais prejuízos e alterar o seu percurso. Que tal
alterar a forma como esse serviço é oferecido
ou repensar o valor do produto? Tome essa
decisão antes de grandes prejuízos! Na estrela,
por outro lado, o caminho não é nem um pouco
assustador como o citado anteriormente. Aqui,
o sucesso é consolidado — mas é preciso
acompanhar para que esses benefícios sejam
constantes. Portanto, fique atento no rumo que
o seu produto ou serviço pode tomar. Quanto às
interrogações, faça a sua aposta se vale a pena
ou não continuar investindo nesse negócio. Na
vaca leiteira, no entanto, aproveite para colher o
máximo de lucro possível. (Contas Online 2022)

Para compreender melhor a aplicação da matriz BCG, tem-


se os seguintes exemplos:

Estrela: smartphones. Isto é, produtos com


grande sucesso e indispensáveis no mundo
atual altamente tecnológico;
Vaca leiteira: tablets. Instrumentos corporativos
importantes, mas sem grandes investimentos.
No mercado, empresas como Apple e Samsung
dominam a cena;
Interrogação: notebooks. Apesar de ser um item
prático, a busca pelo produto tem se tornado
cada vez menor, uma vez que o consumidor
procura por itens mais leves e portáteis;
Abacaxi: computadores de mesa. Objetos ainda
relevantes para áreas do design, fotografia e
games, por exemplo. No entanto, a tendência é
que a venda diminua ainda mais nos próximos
anos. (Contas Online, 2022)

Aqui há uma análise de estratégias, sistemas. Todos se cruzam e


se conectam, sendo importantes. A ferramenta acima possui a seguinte
definição e forma e atuação:
A premissa básica da gestão 7s é que são sete
os elementos internos de uma organização que
precisam ser alinhados para que ela seja bem-
sucedida. Esses sete elementos são
categorizados como “rígidos” ou “suaves”.

Elementos rígidos
Os elementos rígidos são tangíveis, fáceis de
identificar e mais fáceis para a gestão
influenciar imediatamente. Alguns exemplos são
declarações de estratégia, planos corporativos,
organogramas e outros documentos. Estratégia:
o plano da empresa para aumentar a vantagem
competitiva. Estrutura: como a empresa está
organizada e quem responde a quem.
Sistemas: procedimentos, processos e práticas
da equipe que caracterizam como o trabalho é
feito

Elementos suaves
Esses elementos são mais difíceis de
descrever, pois as capacidades da equipe, os
valores corporativos e a cultura estão sempre
se desenvolvendo e mudando. Valores
compartilhados: os valores fundamentais que se
refletem na cultura corporativa e na ética de
trabalho de cada um Estilo: padrões
comportamentais típicos de grupos como
gerentes e outros profissionais. Equipe: os
funcionários da empresa e as aptidões gerais
deles. Habilidades: as principais competências
e aptidões distintas da organização. O diagrama
do modelo representa a interdependência de
todos os sete elementos. Valores
compartilhados são colocados no meio do
modelo para enfatizar que são cruciais ao
desenvolvimento de todos os outros elementos
críticos. As ideias por trás da razão de ser da
organização influenciarão os outros seis
elementos.

A interdependência na estrutura do
desenvolvimento dessa estratégia significa que,
se um elemento mudar, você terá que abordar
os outros seis elementos para analisar como a
mudança os afeta e determinar como cada um
precisa mudar para manter as metas
organizacionais alinhadas.

Alguns usos comerciais da estrutura de


McKinsey são:

Determinar como a empresa atingirá as metas


Catapultar a produtividade e o desempenho
Colocar em prática uma estratégia proposta
Facilitar as complexidades do alinhamento dos
departamentos e processos durante uma fusão
ou aquisição
Analisar os efeitos das mudanças
organizacionais dentro da empresa
Implementar políticas para melhorar as
habilidades e as competências dos funcionários
O modelo 7s pode ser usado quando o design
organizacional e a eficácia estão em questão.
Com ele, todas as partes interessadas
trabalham para chegar a um acordo quando
houver opiniões divergentes sobre como os
sete elementos devem ser alinhados.

Siga as etapas a seguir na hora de implementar


essa ferramenta.

Etapa 1: identifique áreas a serem alinhadas


Analise cada um dos sete elementos para
determinar se eles estão efetivamente
alinhados entre si. Por exemplo: se você
projetou uma estratégia que depende da
apresentação rápida do produto, mas usa uma
estrutura de matriz com relacionamentos
conflitantes, que impede um ambiente de
trabalho ágil, há um conflito que requer a
mudança na estratégia ou na estrutura.

Para realizar uma análise 7s, responda a estas


perguntas:

Estratégia
Qual é o objetivo da sua empresa?
Como os recursos serão usados para atingir
esse objetivo?
O que sua empresa tem de especial?
Como você se adapta às mudanças nas
condições do mercado?

Estrutura
Como a empresa é organizada?
Como as decisões são tomadas?
Como os funcionários se alinham à estratégia
da empresa?
Como as informações são compartilhadas?
Sistemas

Quais sistemas financeiros estão em vigor na


aquisição dos recursos?
Quais são os sistemas usados no recrutamento,
na promoção e na avaliação de desempenho?
Quais processos, procedimentos e práticas
estão em vigor para realizar o trabalho?
Valores compartilhados

Quais são os valores sobre os quais a


organização foi construída?
Como os valores se revelam na rotina?

Estilo
Qual é o estilo de liderança?
Como os funcionários respondem à gestão?
Os funcionários trabalham de forma
competitiva, colaborativa, ou cooperativa?
Há equipes ou grupos isolados?
Corpo docente

A quantidade atual de funcionários basta para


atingir as metas?
Há necessidades de pessoal?
Há lacunas nos recursos ou nas aptidões
necessárias?
Capacidades

Quais habilidades os funcionários têm para


oferecer produtos e serviços essenciais?
As habilidades atuais dos funcionários bastam?
O que a organização faz bem?
Como as habilidades são monitoradas,
avaliadas e aprimoradas?
Após responder a essas perguntas, analise os
dados e procure alinhamento, consistência,
conflitos, lacunas, pontos fortes e pontos fracos.

Etapa 2: determine o design organizacional


ideal para você
Ao determinar o design organizacional mais
eficaz para você, fica muito mais fácil definir
metas e criar planos de ação. Para achar o
design ideal, recomendamos observar a
concorrência e outros departamentos da sua
empresa para ver o que funciona para eles.

Etapa 3: decida o que precisa mudar


Nesta etapa, você deve criar um plano de ação
que detalhe as áreas a serem realinhadas e as
etapas necessárias para chegar a esses
realinhamentos. Por exemplo: se o estilo de
gestão de alguns gerentes não estiver alinhado
com os valores da empresa, você deverá
decidir quais mudanças precisam ser feitas:
excluir um nível da gestão? Reorganizar
hierarquias? Ou simplesmente influenciar os
gerentes a mudarem o estilo para que as
operações funcionem de forma mais eficiente?
Usando dados coletados de alterações
organizacionais anteriores e analisando como
os concorrentes implementaram mudanças de
sucesso no passado, crie um fluxograma para
descrever visualmente seu processo de
mudança. O fluxograma deve incluir uma
representação dos procedimentos e dos
processos atuais, e como você deseja que eles
sejam no futuro. Com um fluxograma facilmente
acessível, você e sua equipe analisam pontos
fortes e fracos e colaboram à medida que
propõem mudanças futuras. Ao permitir a
colaboração em tempo real, o Lucidchart
aumenta a adesão dos funcionários e da
liderança.

Etapa 4: implemente as mudanças


Após decidir as mudanças a serem feitas e ter a
adesão completa de todos os envolvidos, você
precisará implementar as mudanças. Somente
as mudanças implementadas corretamente
terão impacto positivo na empresa. Encontre
pessoas na sua organização, ou contrate
consultores com experiência na implementação
de mudanças.
Quando muitas mudanças precisam ser feitas,
pode ser uma boa ideia implementá-las
gradualmente para que a organização não se
sobrecarregue. Para isso, você deve usar o
Lucidchart para mapear visualmente um plano
de implementação.

Etapa 5: analise os sete elementos na estrutura


de desenvolvimento da sua estratégia
Por ser dinâmico, o modelo 7s de McKinsey
deve mudar com frequência à medida que você
procura formas de ser mais eficiente e ampliar a
empresa. Retorne ao modelo com frequência
para revisar os elementos e realinhar conforme
necessário. Como mudar um elemento sempre
afeta os outros elementos do modelo, é muito
importante revisar e se adaptar continuamente
para não estagnar e perder participação de
mercado.

À medida que a empresa cresce, por exemplo,


pode ser necessário expandir para outras
regiões do país ou do mundo. Use o modelo 7s
de McKinsey para determinar como esses
locais serão alinhados com suas metas e seus
valores. Essas regiões serão locais de
marketing, de fabricação, de desenvolvimento
ou de vendas?

Conforme você trabalha em diferentes


situações e propostas de alteração, use o
Lucidchart para criar os gráficos e diagramas
visuais necessários, de forma que as pessoas
na sua organização avaliem e absorvam
rapidamente as novas informações.

Essas são algumas ferramentas, mas outras serão exploradas no


próximo tópico.
Aula 4

Continuando as análises de ferramentas para metas, temos as que


seguem:

O mercado da advocacia é competitivo e, por isso, é importante ter


um planejamento estratégico.
É nessa caminhada que devem ser aplicadas as ferramentas do
planejamento estratégico.

Essa é uma planilha sugestiva para traçar as metas, inclusive,


usando as ferramentas aqui apresentadas.
Ainda sobre a meta é importante refletir sobre algumas coisas.
Eficiência é diferente de eficácia. Há também o pensamento de que
‘’porque criamos metas’’, que chegamos na seara do resultado que é
fruto da competência e do desempenho, se tiver bom resultado, as
metas foram satisfatórias. Dentro do desempenho temos a análise da
meritrocacia.
A meta não se sustenta por si só, ela depende de quem a
realizada, nesse sentido, administrar pessoas é fundamental. Há
também que se ter método, que deve ser ajustado ao longo do tempo.
Também significa trabalhar com os recursos e controles que temos para
atingir as metas. Controlar significa enxergar e ter capacidade de agir.
Quem faz gestão de metas está sempre aprendendo e adquirindo
conhecimento, que são originários do fazer. Ainda, quem realiza gestão
de metas traz inovação e gera competitividade.

TEMA 03 – Estratégia do Oceano Azul

Aula 01

O oceano azul é um ponto importante dentro do planejamento


estratégico, onde desbravamos novos mercados, inovações e
procuramos novos clientes onde normalmente não existem mercados
saturados. Em vez de ficar brigando com a concorrência e fazendo uma
concorrência agressiva, nós vamos em busca de novos ares e de um
oceano azul e não a sua antítese, que é o oceano vermelho-sangue,
onde todo mundo está brigando o tempo todo e com uma concorrência
agressiva.
Se você pegar o livro ‘’Alice no País das Maravilhas’’, existe uma
fala entre Alice e o Gato, em que o gato diz ‘’para onde você quer ir?’’, e
Alice responde ‘’eu não sei para onde eu quero ir, mas quero que você
me indique um caminho’’, o gato responde que ‘’se você não sabe para
onde que ir, qualquer caminho é um caminho’’.
Isso quer dizer que se eu não almejo a longo prazo um objetivo e
também não tenho uma meta bem definida, fica difícil caminhar para
uma direção correta. É nesse sentido que entra o planejamento
estratégico, o qual auxilia as organizações.
Funciona da seguinte forma: eu estou olhando para o longo prazo
e quero chegar ali, então eu preciso começar a caminhar nessa direção.
Se aparecer uma distração no meio do caminho, você não se distrai
porque você tem um prazo para chegar la na frente, você não sai da
linha definida no planejamento estratégico, que alinha o pensamento a
longo prazo.

Se eu vou comprar de um fornecedor por um preço mais baixo,


mas sei que essa empresa polui mais, no planejamento estratégico tem
o caminho que você deve seguir nesse caso. Os valores que a
companhia confessa precisam estar presentes no planejamento
exatamente para esses casos.
Também não adianta fazer um planejamento estratégico e guardar
ele na gaveta, onde só um número pequeno de pessoas têm acesso.

Esses dois benefícios supramencionados são os principais, sendo


que existem outros mas esses acampam por se destacar.

Por exemplo: a empresa está em discussão com os empregados


em um dissídio, visando questões econômicas e, nesse caso, não há
que se falar em planejamento estratégico nesse momento.
Ou seja, para que uma empresa se sustente no tempo, faz-se
necessário um planejamento estratégico sólido e eficaz.

A diversidade é um valor importante de uma empresa e, se em


fotos só saem homens brancos de 40 anos, não há alguma diversidade
nessa empresa.

O principal ponto da missão é esse: sua razão de existir. Porque


aquela organização existe? Qual é a razão daquela empresa existir?
Qual é o objetivo da empresa? Onde ela quer chegar? Como a
empresa quer ser reconhecida perante a sociedade no futuro? Na visão
você olha para o futuro.

É preciso conhecer o caminho que a empresa quer perseguir.


A análise do ambiente é necessária para que a gente desenvolva
um bom planejamento estratégico.
Para isso, passa-se as ferramentas, como a análise de SWOT:

Essa ferramenta funciona da seguinte forma:


Aula 02

O oceano azul é uma estratégia que, aparentemente, a


organização está em um mercado agressivo e para que você ganhe um
pedaço do mercado outra organização vai perder e, assim, nasce a
estratégia do oceano azul para sair dessa briga de um mercado
saturado.

As organizações que têm sucesso são as que se diferenciam no


mercado e as levam ao sucesso. Fazer algo novo ou diferente, parece
que faz com que a organização seja alçada ao sucesso.
Disruptiva é: destruir o velho para construir o novo ou o novo
nascer.

Se fosse fácil encontrar um mercado previamente não explorado


muitas empresas estariam decolando. Por isso é preciso entender a
fundo a estratégia do oceano azul.
Há um mercado com concorrência agressiva e vou buscar sair
desse meio. Não é fácil, é um processo que caminha passo a passo.

Essas empresas são empresas que inovaram e a inovação chega


a cada ciclo, é que o se chama ciclo de inovação contínuo. Quando você
lança um produto ou um serviço no mercado, é muito fácil isso ser
copiado e, quando todos copiaram e saturou o mercado, você deve
lançar outro produto ou inovação no produto anterior.
No oceano vermelho, está todo mundo se mordendo dentro de um
mercado agressivo e o oceano azul desbrava novos mercados.
Características do oceano vermelho:

Características do oceano azul:


Exemplo prático:

Aula 03

Nessa aula será feita a análise das ferramentas que ajudam a sair
do oceano vermelho para o azul. Não existe uma receita de bolo, é
preciso exercitar a criatividade dentro da organização e, essa
criatividade, vem com a diversidade. Mas existem algumas ferramentas
que podem auxiliar, quais sejam:
Para chegar em uma nova curva de valor é preciso reduzir, criar,
eliminar e elevar atributos. Para isso, é preciso fazer as seguintes
perguntas:

É preciso que cada um da organização deem ideias sem que os


outros participantes apresentem críticas sob essa ideia, para que
ninguém fique retraído de apresentar novas soluções inovadoras.
A mensagem precisa ser passada para todos, seja os funcionários,
seja externamente com os clientes.

Não quer dizer que se usar todas essas ferramentas vai se chegar
diretamente no oceano azul, há ainda outras questões e ferramentas,
mas essas são as principais para chegar la.
Muitas vezes a empresa está usando algo que acredita agregar
valor para os clientes mas, na verdade, não é. É preciso escutar o
cliente antes para conseguir ter uma ideia do que seria valor para ele.
Pode estar gerando anti-valor para o cliente e a empresa não sabe
porque não pesquisa.
Ou seja, você precisa atuar naquilo que é diferencial, voltado na
análise de matriz de avaliação de valor.

Aula 04

No oceano azul temos uma demanda em ascensão e uma entrega


de maior valor para cliente, deixando o cliente feliz, se apropriando
dessa entrega de valor e fidelizando.
Ainda existem algumas ferramentas a serem analisadas para que
se alcance o oceano azul:

É preciso sempre fazer uma análise de grupo focal dos clientes


junto com hábitos da sociedade já tem ou que irá ter fará com que a
organização altere ou crie um novo atributo.
Quando se fala da reinvenção dentro do oceano azul, tem-se a
história da engenharia de valor ou engenharia de custo, você pega todos
os componentes do produto e analisa quais são as partes mais caras e
porque elas são caras.

É preciso manter o que é essencial do produto, para que ele não


perca sua característica. Modelo prático dessas aplicações:
No exemplo acima, a organização precisou se reinventar com o
passar dos anos para se adequar ao público que também mudou, sem
perder sua essência ou seu prestígio.

É preciso sempre analisar qual é o meu público e como irei atingi-


ló de maneira marcante.
Nesse sentido, é preciso sair da zona de conforto e observar por
cima o mercado pretendido e utilizado, a fim de que se saiba as
estratégias certas para chegar no oceano azul.

Cliente é sempre exigente, sempre vai exigir mais, é preciso


analisar também se eu não estou entregando muito e recebendo pouco.
Nos inexplorados a gama é muito maior.

É preciso sempre analisar se o produto é ou não sensível a preço,


a fim de que não se tenha um risco no negócio.

TEMA 04 – Análise do mercado e concorrência

Aula 01
Quando falamos de mercado e concorrência sempre estamos
falando de algo amplo e é preciso entendê-lo de forma sistemática para
pautar nossas ações e posturas dentro do mercado.
A primeira palavra-chave é: concorrência. De onde vem a
concorrência? Vem do latim e significa correr juntamente. A
concorrência se localiza no mercado, que no latim significa
comércio/negócio. No mercado dá-se o fenômeno da troca, eu forneço
algo e recebe algo em troca. Dentro dessa troca existe a palavra-chave
que é o valor, o valor significa a diferença entre os benefícios que o
cliente consegue perceber e o custo que teve para adquirir o serviço. O
valor tem uma conotação relativa, pode variar de pessoa para pessoa.
Aqui fala-se do mercado dos escritórios de advocacia. O advogado
no mercado hoje como está? Como é o mercado?
Esses números nos mostram que temos um mercado de alta
concorrência para o advogado e teremos cada vez mais concorrência, o
que reforça o fato de precisarmos saber lidar com o assunto para se sair
bem na concorrência.

Áreas de atuação:
O advogado é uma profissão liberal por condição, possui
autonomia, forte viés decisivo e, nesse sentido, precisa entender se há
perfil para atuar. Assim, faz-se necessária a análise das seguintes
perguntas:
Por mais solitário que seja, o advogado está sempre trabalhando
com alguém na cadeia produtiva que exerce e há riscos no ato de
empreender.

Hoje o
mundo é pródigo em nos desfocar, então é preciso manter o foco e ter
empatia para entender o outro.

Aula 02

Grande parte dos profissionais do direito se alocam nos escritórios


de advocacia e, assim, é preciso entender as tendências desses
escritórios.
A tecnologia está cada vez mais intensa no mercado do advogado,
com o uso das redes sociais para mostrar o que o advogado faz e gerar
contatos. Hoje tem-se a possibilidade de trabalhar online. É preciso ter
em mente que, mesmo com a tecnologia, o fator humano é de extrema
importância e precisa ser analisado e valorado.

É importante elaborar preço com critérios. Os profissionais do


direito podem se especializar em diversas áreas, mas requer, de fato,
olhares específicos para as áreas que irá atuar. O mundo exige
desenvolvimentos.
Assim, é preciso perceber como fazemos a análise da
concorrência. São 7 passos para essa análise:
Não é o fato de ter clientes que se tem resultados positivos, nem
sempre esses dois fatos andam lado a lado. Hoje a rede social é uma
grande aliada para entender a concorrência.

O que ajuda no ambiente externo são as oportunidades que


surgem. É preciso ter expressividade: saber expressa, comunicar com o
outro, fazer administração da imagem.
A sociedade muda e o mundo dos negócios também. É preciso ter
competências relacionais, conheci a si mesmo. A integridade é algo que
se deve manter em toda área da vida.

Aula 03

Nessa aula serão analisados os fatores de diferenciação que


podem existir no mercado e que contribuem para um bom
posicionamento.
O escritório tem seu ambiente interno com diversas características,
como na ilustração a seguir:
Os clientes podem variar de diversas formas, rentáveis, não rentáveis, e
é preciso trabalhar com cada cliente de diferente forma. O
macroambiente é um espaço maior em que existem fatores que temos
mais sujeição e pouca governança.
As questões legais e regulatórias fazem parte da área do direito,
que pode contribuir para ampliar a margem de atuação ou restringi-la.
É preciso ter alguns itens para nos diferenciar da concorrência,
conforme se vê a seguir:

O portfólio trará a saúde do negócio e os padrões do negócio


apresentado. O nível de preço nunca sai de um portfólio e é um grande
fator de diferenciação.
É importante investir nas pessoas, o negócio não existe por si só.
É preciso treinamento, contato e cuidado. A demanda do cliente nem
sempre é programável, então é preciso saber como prestar o trabalho.

É importante participar de eventos porque as relações vão além de


meros fornecedores e clientes, participando de eventos cria-se conexões
e credibilidade.

Como o escritório chega no mercado, nos clientes e nos não


clientes? Esse é o canal de distribuição. O canal de distribuição da coca
cola, por exemplo, é chegar nos pontos em que os clientes passam.
Como desempenho de parceiros temos os correspondentes jurídicos,
por exemplo.
Formalizar é característica típica do direito, inclusive na elaboração
de contratos. Ainda, é preciso orientar o cliente porque ele não entende
as etapas do direito.

Aula 04

Já falamos em alguns diferenciais no mercado e continuaremos na


presente aula. Uma delas é o foco no cliente.
O cliente é o personagem central do mercado. Quem nos contrata,
está zelando pelo seu lucro e sucesso, não podendo sair da atenção do
mercado em nenhum minuto. O ‘’mais pergunta e menos comentário’’ é
um convite a análise investigativa do cliente, para saber a fundo o que é
real sem seu problema, enxergando questões além do que apenas o
cliente consegue ver.

As prioridades estão em ordem. É sempre importante ter essas


prioridades de forma clara, estabelecida, concisa. O mundo social é
dinâmico e o portfólio, por exemplo, precisa sempre ser atualizado de
acordo com as demandas.
O escritório é uma empresa e precisa ter rentabilidade, não só
para os clientes no mundo externo, mas também para os sócios em
geral.

Tomamos decisões todos os dias mas, além disso, é preciso


analisar se a decisão tomada foi a melhor em diversos sentidos.
Com esses métodos de análise de decisões encerramos o módulo,
lembrando que é sempre importante tomar decisões precisas e
cautelosas.
Bibliografia

CASTRO, Mendoza Ricardo. O que é 5W2H e como aplicar em sua


empresa?. Disponível em <https://pt.semrush.com/blog/metodo-5w2h/?
kw=&cmp=BR_POR_SRCH_DSA_Blog_PT&label=dsa_pagefeed&Network=
g&Device=c&utm_content=641182637250&kwid=dsa1930213677248&cmpid
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s=&gclid=CjwKCAjwov6hBhBsEiwAvrvN6JHxz5nVDyxdPfbzKkGz8Wble57_ci
-4r-DCwqIL82JG78aFMOhPfBoC90gQAvD_BwE> Acesso em 17 de abril de
2023.

Ferramenta: MISSÃO, VISÃO, VALORES. Disponível em


<https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Missao-
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Matriz BCG: O que é, como fazer e exemplos. Disponível em


<https://www.contasonline.com.br/blog/273/matriz-bcg?mkt=google
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Modelo 7s de McKinsey para a gestão da mudança organizacional. Disponível


em <https://www.lucidchart.com/blog/pt/modelo-7s-de-mckinsey> Acesso em 17 de
abril de 2023.

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