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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES


DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À
CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA
NEGOCIAL.

CAPANEMA
2014
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES
DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À
CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA
NEGOCIAL

Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual


apresentado à Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média semestral.

Orientador: Prof.s José da Costa Filho, Joenice Leandro


Diniz dos Santos, Jossan Batistute, Regis Garcia

CAPANEMA
2014
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 - GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL.....................................4
2.1 - Conceitos de Gestão............................................................................................5
2.2 - Gestões Financeiras e Fluxo de Caixa................................................................6
2.3 - Principais Decisões de Investimento..................................................................6
2.4 - Risco e Retorno....................................................................................................7
2.5 - Principais Tipos de Orçamento...........................................................................8
2.6 - Pontos Positivos do Orçamento Para a Gestão...............................................10
3 - NOÇÕES DE ATUÁRIO........................................................................................10
3.1 - Conceito de Atuário..........................................................................................11
3.2 - Previdências no Brasil.....................................................................................11
4 - DIREITO EMPRESARIAL......................................................................................11
4.1 - Sociedades Empresariais e Sociedades Simples..........................................12
4.2 - Obrigações dos Empresários e Sociedades Empresariais...........................13
5 - Conclusão.............................................................................................................14
6 - Refrencias.............................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

Neste artigo pretendo discutir o papel da Gestão Financeira que tem


como objetivo maximizar os resultados financeiros de uma empresa a partir do
controle, análise e planejamento das suas movimentações financeiras. O Orçamento
Empresarial como os erros que muitos gestores têm feito com relação a sua real
aplicação. A comparação entre diversas visões em torno do tema em questão é uma
prova, por si só, que há um conflito estabelecido. Para uns o problema reside no
orçamento em si como ferramenta, outros acreditam que o elo do problema está na
vinculação dos objetivos estabelecidos e as recompensas da gerência. As ciências
atuariais ou atuária, as analises, os riscos e expectativas financeiras e econômicas,
principalmente na administração de seguros e pensões, por fim discutirei o tema
direito empresarial, o papel da empresa e o empresário medido as vantagens e o
desempenho nas organizações.
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2 - GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL

Gestão Financeira e orçamento empresarial, Ambas são ferramentas


muito importante nos meios das organizações, fundamentando e trazendo
resultados satisfatórios, para gerir as organizações, motivando seus gestores,
assegurando seus métodos de controle, trazendo rentabilidade, mas gerando custos
positivos para assegurar seus investimentos futuros. A gestão financeira é uma das
tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à
qual cabem as análises, decisões e atuações relacionadas com os meios financeiros
necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra
todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros de
forma a garantir, por um lado, a estabilidade das operações da organização e, por
outro, a rendibilidade dos recursos nela aplicados. Os grandes objetivos das ações e
decisões da gestão financeira podem ser sintetizados da seguinte forma:
Assegurar à empresa uma estrutura financeira equilibrada e que não
coloque a organização em risco financeiro nem no curto nem no longo prazo. Este
equilíbrio pode ser medido pela comparação entre as aplicações de capital
efetuadas e as fontes desses mesmos capitais.
Assegurar a rendibilidade dos capitais investidos (quer dos capitais
próprios, quer dos capitais alheios). Esta rendibilidade pode ser verificada
comparando o valor dos resultados obtidos com o valor dos próprios capitais
investidos.
Garantir a estabilidade das operações da organização assegurando
a existência dos capitais financeiros necessários quer à atividade corrente, quer à
realização de investimentos em capital fixo.
O orçamento é uma ferramenta muito importante para o sucesso de
qualquer organização, em especial as indústrias. Ele tem seu início nos objetivos
que a organização almeja alcançar, passando pela análise dos pontos fortes e das
limitações deste tipo de empresa, sempre buscando alocar da maneira mais
eficiente os recursos para aproveitar as oportunidades identificadas no meio
ambiente, trazendo um retorno satisfatório para os recursos empregados pela
empresa. No que diz respeito às fases do orçamento, deverá ser iniciado com pelo
menos três meses de antecedência da sua implementação, partindo do inventário
das hipóteses e seguida pela escolha das hipóteses que puderem ser validadas,
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implementação das hipóteses e acompanhamento dos resultados - controle. Caberá


ao administrador financeiro verificar as diferenças entre o orçado e o planejado, com
o intuito de implementar as mudanças necessárias, quando o orçado ficar abaixo do
real e a manutenção dos resultados, e de manter os resultados, quando estes forem
superiores aos orçados.

2.1 - CONCEITOS DE GESTÃO

Primeiramente, deve-se compreender e entender o sentido e o


significado de finanças, que corresponde ao conjunto de recursos disponíveis
circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com
transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há necessidade de se analisar a
fim de se ter exposto a real situação econômica dos fundos da empresa, com
relação aos seus bens e direitos garantidos. Analisando-se apuradamente verifica-se
que as finanças fazem parte do quotidiano, no controle dos recursos para compras e
aquisições, tal como na gestão e própria existência da empresa nas suas
respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na
gestão geral de nível tático e estratégico em que se analisam dados e informações
financeiras para a tomada de decisões na condução da empresa. A gestão
financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz
possível, no que diz respeito à concessão de crédito para clientes, planejamento,
análise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para
financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento,
evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando as melhores práticas
para a condução financeira da empresa. Tal área administrativa, pode ser
considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa que possibilita o
funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou
vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a
realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos
investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos
financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas
sempre observando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o
crescimento mas o desenvolvimento e estabilização.
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2.2 – GESTÕES FINANCEIRAS E FLUXO DE CAIXA

A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da


gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões
e atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da
organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à
obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros. A gestão das necessidades
de caixa nas organizações, nos dias de hoje, é de suma importância, visto que as
mudanças são cada vez mais rápidas em face de globalização e também muitas
empresas vêm perdendo sua continuidade por falta de administração de caixa.  O
fluxo de caixa é um relatório que trabalha com informações atuais e não com dados
passados, é dinâmico, portanto evidencia de forma transparente e verdadeira
situação financeira da empresa. Com a nova conjuntura econômica mundial, é
indispensável que o administrador financeiro da empresa esteja preparado para os
novos desafios.  Atualmente, é preciso gerenciar com competência todos os
recursos financeiros disponíveis na empresa e o fluxo de caixa é uma ferramenta
indispensável à boa gestão das organizações. A analise da aplicação do Fluxo de
Caixa nas empresas e a avaliação da capacidade informativa frente à Demonstração
do Resultado do Exercício, comparando as informações geradas por essa no que se
reporta a gestão empresarial, reforça a idéia de que o fluxo de caixa é imprescindível
à administração, pois é o mecanismo mais adequado para a obtenção das
informações pertencentes aos seus ingressos e desembolsos por meio dos
relatórios geridos por essa prática, servindo como ferramenta de gestão financeira e
estratégica. 

2.3– Principais decisões de investimento

As decisões de investimentos dizem respeito aos comprometimentos


de recursos necessários para a organização obter, em um momento futuro, algum
tipo de retorno. Sejam em ativos circulantes ou permanentes, sejam em ativos
financeiros ou em outras empresas, é fundamental decidir que projetos receberão
recursos, em que quantidade e quais são os retornos esperados, tendo em vista os
objetivos traçados pela empresa e os meios necessários para atingi-los. Os gestores
tendem a impor e traçar metas para o melhor posicionamento possível na hora de se
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decidir qual e o melhor caminho a se seguido para que não tenham prejuízos
futuros.

2.4 – RISCO E RETORNO

O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são


as duas faces da mesma moeda. Quanto mais "apetite" por rentabilidades elevadas
tiver maior será o nível de risco que terá de aceitar. Existe uma enormidade de
modelos de risco e retorno, haja vista que mensurar o risco, verificar o retorno de um
ativo a determinado risco e quanto risco assumir são imprescindíveis na tomada de
decisões de investimentos.
Segundo Damodaran (1997), os modelos de risco e retorno são
especialmente úteis para estimar o custo dos investimentos em patrimônio liquido.
As principais características de um bom modelo de risco e retorno,
de acordo com Damodaran (1997), são:
Oferecer uma medida para o risco universal, ou seja, deve ser
aplicável a todos os investimentos quer sejam ações imóveis atc.;
Deve especificar que tipos de risco são recompensados e que tipo
não são, já que se aceita que nem todos os riscos são recompensados e importante
que o modelo ofereça uma diversificação;
Padronizar medidas de risco, permitindo análise e comparação em
relação a outros investimentos;
Traduzir a medida de risco em retorno esperado, ou seja, ser capaz
de fazer com que o investidor preveja o retorno esperado do investimento
(estimativa) com base no risco. Dessa forma, o retorno passa a ser o benchmark
que determina se um investimento é “bom” ou “ruim”. Não basta que o modelo nos
diga que investimentos de risco mais elevados devem render retornos esperados
mais elevados sem fornecer uma estimativa especifica do prêmio de risco.; Deve
funcionar, isto é fornecer uma medida de risco que, ao menos em longo prazo e
através de um corte cruzado dos investimentos, seja possivelmente correlacionado
aos retornos (um teste mais exigente seria o de comparar os retornos efetivos, em
longo prazo, com os esperados). Por mais meticuloso que o empreendedor tenha
sido na elaboração do processo de planejamento, é imprescindível que haja um
adequado monitoramento das ações para o alcance dos objetivos, com vistas a
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detectar e corrigir eventualidades que impeçam ou dificultem a realização dos


resultados almejados.

2.5 – PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO


A sobrevivência das empresas e organizações depende
significantemente de planejamentos. O planejamento é um processo construtivo
onde qualquer negócio, qualquer estabelecimento deve-se adequar nesse processo.
Os tipos de planejamento são: Planejamento Estratégico, Tático e operacional.
Os tipos de orçamentos são: Orçamento Estático (Budget),
Orçamento Flexível, Rolling Budget Eforecast, Beyond Budgeting, Orçamento
Ajustado Forecast, Orçamento Base Zero e Controle Matricial.

Orçamento Estático

Objetivo: É focada nos resultados de um único plano, uma única


atividade, uma vez que ele é elaborado ele não muda, fica estático, parado,
permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se
ajusta a mudanças.

Orçamento Flexível

Serve para auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim


prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente
torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz
o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica
produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado.

Orçamento Rolling ou Contínuo

Seu objetivo é Analisar naquele período que foi elaborado o


orçamento, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento
a fim de diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e
as despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamento
contínuo cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisá-lo mensalmente,
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trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e


detalhado.

Orçamento Beyond Budgeting

Seu objetivo Criar um ambiente de trabalho favorável, com


autogerenciamento e uma cultura organizacional vinculado com responsabilidade,
fornecendo assim uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento
aos clientes da empresa, isso requer liderança e visão. O orçamento é projetado a
médio e longo prazo, em torno de 18 meses.

Orçamento Ajustado

Seu objetivo é a organização obter uma saída, uma alternativa


conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de outras
variáveis. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial.

Orçamento Base Zero (OBZ)

Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de evolução de


todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, foco nos
objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras
peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração e
contrapartida conduz a um resultado acertado. Temos os tipos de perguntas que ao
elaborar o OBZ devemos analisar: O que gastar? Quanto gastar? Como gastar?
Onde gastar? Por que gastar?

Controle Matricial

Seu objetivo é controlar os custos da organização, de tal forma como


é chamada, matricial, que são analisados o orçamento através de linhas e colunas,
para assim estar mais preparada para o mercado competitivo.
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2.6 – PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO

As empresas que visam obter lucro possuem um planejamento, para


as decisões de investimentos que são de grande importância, sendo consideradas
propostas atraentes aquelas que oferecem um retorno superior ao capital que foi
aplicado pelos proprietários de ativos. A avaliação das propostas de investimento
abrange o dimensionamento dos fluxos de caixa, avaliação econômica, a taxa de
retorno requerida e introdução ao risco.
O orçamento empresarial ganhou destaque entre os anos 1950 e
1960, quando empresas fortes no mercado começaram a utilizar o orçamento em
suas operações e com isso se expandiu mundialmente. As principais etapas para
uma empresa elaborar o orçamento empresarial são: orçamento de vendas,
orçamento de produção ou fabricação, orçamento dos custos de matéria-prima,
orçamento dos custos de mão-de-obra direta, orçamento dos custos indiretos de
fabricação, despesas de vendas e administrativas, projeção dos financeiros.

3 – NOÇÕES DE ATUÁRIO

As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do


conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos,
principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais
tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa
forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área
de conhecimento multidisciplinar, onde o domínio de conceitos em economia,
administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais
para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares. Essa ciência surgiu
há cerca de 150 anos na Inglaterra, estudando basicamente a mortalidade da
população. A partir de então, ela voltava-se para o cálculo da expectativa de vida,
com interesse nas questões de aposentadoria e pensão. No século XX, a área de
seguros expandiu a abrangência do estudo atuarial, e a inserção cada vez mais
freqüente das empresas de seguro e pensão no mercado financeiro, fez com que a
ciência atuarial se especializasse cada vez mais em campos econômicos e
financeiros. A partir de então as empresas seguradoras passaram a oferecer
programas de seguro de vida e outras especializações, o que gerou cada vez maior
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necessidade do desenvolvimento das ciências atuariais. Os estudos da atuária


dividem-se em dois principais ramos: o vida e o não-vida. O primeiro trata das
questões de longo prazo, como aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde. O
segundo está mais relacionado a características de curto prazo, como os seguros de
automóveis e responsabilidade civil.

3.1 – Conceito de Atuário


O objetivo da Ciência Atuarial é estabelecer planos de custeio,
limites de benefícios, mensurar reservas matemáticas, a fim de estabelecer o
perfeito equilíbrio nos planos de seguros e previdência. Para tanto, se vale de
cálculos matemáticos específicos, conjugados com outras técnicas de estatística,
probabilística e a própria experiência do passado, para medir as possibilidades do
futuro.

3.2 – Previdências no Brasil


Aplicam-se as Teorias e práticas atuariais relacionadas à estrutura
securitária, modalidades de seguros e previdência privada, em nível básico.
Sucintamente, pode-se entender o equilíbrio financeiro como o saldo zero ou
positivo do encontro entre receitas e despesas do sistema. Seria, pois, a
manutenção do adequado funcionamento do sistema no momento atual e futuro,
com o cumprimento de todas as obrigações pecuniárias, decorrentes de
pagamentos de benefícios previdenciários. Para tanto, o administrador do sistema
previdenciário deve preocupar-se com a garantia da arrecadação, evitando, de toda
forma, flutuações danosas ao equilíbrio de contas.” (ZAMBITTE, 2010, p. 46-47)

4 – DIREITO EMPRESARIAL
O Direito Empresarial, antigo Direito Comercial, é o ramo do direito
que estuda as relações privatistas que envolvem a empresa e o empresário. Nessas
relações estão o estudo da empresa, o direito societário, as relações de título de
crédito, as relações de direito concorrencial, as relações de direito intelectual e
industrial e os contratos mercantis. O principal documento do direito empresarial no
Brasil é o Código Civil, que prevê as disposições importantes para empresários e
empresas, em uma parte dedicada especialmente à matéria o Livro II, "do Direito de
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Empresa" que se estende do artigo 966 ao 1195. Como mencionado, o principal ator
dentro do direito empresarial é o empresário, e este possui uma definição específica
no mesmo artigo 966: "Considera-se empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços". Importante lembrar que sócios de sociedade empresária não são
empresários, sendo considerados empreendedores ou investidores. Por sua vez, o
empresário distingue-se da sociedade empresária, pois um é pessoa física
(empresário) e o outro pessoa jurídica (sociedade empresária).Já a empresa deve
ser entendida como atividade revestida de duas características singulares, ou seja: é
econômica e é organizada. Tecnicamente, o termo empresa deve ser utilizado como
sinônimo de "empreendimento".
De acordo com o Código Civil, as empresas podem se organizar de
cinco formas distintas:
• SOCIEDADE POR NOME COLETIVO - é empresa por
sociedade, onde todos os sócios respondem pela dívidas de forma ilimitada.
• SOCIEDADE COMANDITA SIMPLES - organizada em sócio
comanditários, de responsabilidade limitada e comanditados de responsabilidade
ilimitada
• SOCIEDADE COMANDITA POR AÇÕES - sociedade onde o
capital está dividido em ações, regendo-se pelas normas relacionadas às
sociedades anônimas.
• SOCIEDADE ANÔNIMA (COMPANHIA), conforme reza o artigo
1088 do Código Civil, sociedade onde o capital divide-se em ações, obrigando-se
cada sócio ou acionista apenas pelo preço de emissão das ações subscritas ou
adquiridas.
• SOCIEDADE LIMITADA - prevista no Código Civil, no seu artigo
1052, em tal sociedade a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, sendo que todos respondem solidariamente pela integralização do capital
social, dividindo-se este em quotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a
cada sócio.

4.1 – Sociedades empresariais e sociedades simples


Sociedade empresária é um tipo de aglutinação de esforços de
diversos agentes, interessados nos lucros que uma atividade econômica complexa,
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de grande porte, que exige muitos investimentos e diferentes capacitações, promete


propiciar. É a que explora uma empresa, ou seja, desenvolve atividade econômica
de produção ou circulação de bens e serviços, normalmente sob a forma de
sociedade limitada ou sociedade anônima. Duas são as espécies de sociedades no
direito brasileiro: a simples e a empresária.
A sociedade simples explora atividades econômicas específicas e
sua disciplina jurídica se aplica subsidiariamente à das sociedades empresárias
contratuais e às cooperativas.
Sociedade Empresária, por sua vez, é a pessoa jurídica que
explora uma empresa. A própria sociedade é titular da atividade econômica. O termo
é diferente de sociedade empresarial, que designa uma sociedade de empresários.
No caso em questão, a pessoa jurídica é o agente econômico organizador da
empresa. É incorreto considerar os integrantes da sociedade empresária como os
titulares da empresa, porque essa qualidade é a da pessoa jurídica, e não de seus
membros.

4.2 – Obrigações Dos Empresários E Sociedades Empresariais

Os empresários individuais e a sociedades empresarias têm,


basicamente três obrigações fundamentais para que suas atividades sejam
legalmente amparadas:
1 - dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta
Comercial.
2 - dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios
3 - dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de
resultado econômico da empresa.
O descumprimento desses deveres implica a imposição de sanções
prevista pela legislação comercial e até penal.
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5 – CONCLUSÃO

O estudo aqui exposto teve por objetivo evidenciar a importância da Gestão


Financeira e orçamento empresarial, como um instrumento de apoio aos gestores.
Tendo em vista que o trabalho desenvolvido, fundamenta, comprova e evidência.
Este estudo permitiu constatar através de pesquisas bibliográficas que uma das
maiores dificuldades enfrentadas pelos empresários no processo decisório deve-se
a falta de informação e que estes, na sua maioria, não utilizam os dados financeiros
das empresas devido a sua complexidade. O estudo da assim denominada Ciência
Atuarial, como seu principal campo de estudo: o seguro - desenvolveu-se desde os
seus primórdios sob o principio do mutualismo, onde os indivíduos se organizam em
grupos com o interesse de proteger-se de tragédias e perdas.
Pode-se concluir que a Gestão Financeira, orçamento empresarial, Atuaria e Noções
de direitos, são fundamental para continuidade das empresas, e que toda a empresa
necessita de ter um bom planejamento, mas para isso a peça chave é o gestor
financeiro, capacitado, habilitado que pode planejar o futuro da sua empresa
utilizando-se de ferramentas baseadas nas informações geradas por sua própria
administração, que irá permitir a esse gestor executar seus planos traçados, e se
eventualmente encontrar alguma mudança no decorrer do caminho, terá meios para
fazer a correção durante o processo de execução sem interromper ou causar danos
a qualquer projeto da empresa. Na fase do controle, realizar a comparação entre o
traçado e o realizado, chegando assim a um resultado final almejado.
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6 – REFERENCIAS

PLANEJAMENTO FINANCEIRO
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26708/000752275.pdf> acesso,
25 de outubro de 2014.

DECISÕES DE INVESTIMENTO
<file:///C:/Users/acesso.service/Downloads/1902082.pdf> acesso, 25 de outubro de
2014.

METODOLOGIA PARA DECISÕES DE INVESTIMENTOS E DIMENSIONAMENTO


DOS FLUXOS DE CAIXA
<http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/2515/2039>
acesso, 25 de outubro de 2014.

FLUXO DE CAIXA <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal


%20Sebrae/Anexos/0_fluxo-de-caixa.pdf> acesso, 25 de outubro de 2014.

FLUXO DE CAIXA <http://gestaoportal.sebrae.com.br/customizado/uasf/gestao-


financeira/ferramentas-de-apoio/0%20Fluxo%20de%20Caixa.pdf> acesso, 25 de
outubro de 2014
RISCO E RETORNO
<http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate074.pdf> acesso, 25 de
outubro de 2014

RISCO E RETORNO <https://www.google.com.br/url?


sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&cad=rja&uact=8&ved=0CDwQFjAF&url=
http%3A%2F%2Fwww.ccsa.ufrn.br%2Fccsa%2Fdocente%2Fmaothon%2Fdownload
%2Fadm_fin_II%2FAula%252001%2520Risco%2520e
%2520Retorno.doc&ei=d3QkVNv-J63-
sAS6zICoDw&usg=AFQjCNF5IfSCyiR8RvrDlXczulPLzvss9A&sig2=dkCTLoArdvDJP
hKplv-nbg&bvm=bv.76247554,d.eXY> acesso, 25 de outubro de 2014
Risco e retorno <http://www.valor.com.br/valor-investe/o-consultor-
financeiro/2895132/risco-e-retorno-nas-aplicacoes-financeiras> acesso, 25 de
16

outubro de 2014.

Os 7 tipos de orçamentos
empresariais<http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-7-tipos-de-
orcamentos-empresariais/67616/> acesso, 25 de outubro de 2014.

Sociedade empresária <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_empres%C3%A1ria>


acesso, 25 de outubro de 2014.

Sociedade empresária
<http://www.coladaweb.com/administracao/empresario-sociedade-simples-e-
sociedade-empresaria> acesso, 25 de outubro de 2014.

Sociedade empresária
<http://caetanoadvogados.blogspot.com.br/2012/06/qual-e-diferenca-entre-
sociedade.html> acesso, 25 de outubro de 2014

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