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AUDITORIAS

CONTÁBEIS
Professor Quirino
APRESENTAÇÃO
•Bacharel em Ciências Contábeis;
•Pós-Graduado em Auditoria Contábil e em Docência do Ensino Superior ;
•Contador Registrado no Conselho Regional de Contabilidade do Ceará com o CRCCE;
•Auditor Independente com Número no Cadastro Nacional de Auditores Independentes – CNAI;
•Perito Contábil com Numero no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis - CNPC;
•Sócio Administrador da Contabiliza Soluções - Auditoria e Assessoria Contábil;
•Sócio Auditor da AUDITORE - Auditores Independentes do Terceiro Setor;
•Membro da Comissão de Normas Técnicas Aplicadas à Auditoria Contábil;
•Delegado do CRCCE da cidade de Juazeiro do Norte/CE;
•Diretor de Eventos e Arrecadação da Ass. dos Contabilistas da Região do Cariri Cearense - ACRECE;
•Professor de Graduação, Pós-Graduação e MBA;
•Graduando em Direito;
•Palestrante de Contabilidade e Motivacional.

@ProfessorQuirino Professor Quirino Antonio Quirino contato@professorquirino.com


O QUE É AUDITORIA?
Auditoria seja qual tipo for, significa
conferência, verificação, análise e avaliação e,
acima de tudo, comunicação dos resultados
dentro de um determinado objetivo ao qual a
auditoria se propõe. (Lins, 2014)

A palavra tem como origem o latim audire, cujo


significado é ouvir. Os ingleses adotaram e
ampliaram o conceito para auditing com um
sentido mais voltado para revisão examinar,
corrigir,ajustar, certificar.
AUDITORIA CONTÁBIL
Auditoria Contábil é conjunto de procedimentos
técnicos voltados a testar a eficiência e eficácia
do controle patrimonial implantado com o
objetivo de expressar uma opinião sobre as
demonstrações financeiras ou determinado
dado. (Almeida, 2010)
ORIGEM AUDITORIA
❖ Evolução Capitalista;
❖ Empresas Fechadas e familiares;
❖ Expansão do Mercado e Concorrência;
❖ Necessidade de ampliação e desenvolvimento;
❖ Recursos Financeiros insuficientes;
❖ Captação de Recursos de Investidores;
❖ Segurança no Investimento;
❖ Necessidade de uma opinião independente;
❖ Surgimento do Auditor!
DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS
❖Quem deveria ser o Auditor?
❖Qual a abrangência dos testes?
• Todos os lançamentos contábeis?
• Alto custo;
• Opinião em atraso;
❖Erros individual ou cumulativamente, possam
levar a uma interpretação errada das DC;
❖Valores significantes;
❖Avaliar o sistema de Controle Interno
EVOLUÇÃO DA AUDITORIA
❖A evolução da auditoria contábil começou no final do
século XIX, na Inglaterra, Holanda e Estados Unidos,
impulsionada pelo crescimento das empresas e pelo
interesse da economia popular nas grandes
organizações. Para Franco e Marra (2000 apud
ALBERTON, 2008).

❖Com os escândalos recentes das empresas norte-


americanas WorldCom e Enron que culminou com a
edição da Lei Sarbanes-Oxley no EUA e também as
crises econômicas mundiais tem trazido a auditoria de
volta ao centro das atenções.
EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL
❖ Instalação de empresas multinacionais, que eram obrigadas a
serem auditadas com investimento no EXterior.
❖ Criação do mercado de capitais (Lei 4.728/65, cita pela primeira
vez o termo “auditor independente”)
❖ Banco Central, torna obrigatória a Auditoria Externa para todas
as entidades do Sistema Financeiro Nacional;
❖ Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) Determinou as que
demonstrações financeiras ou contábeis das companhias de
capital aberto seriam obrigatoriamente auditadas.
❖ Em 2009 houve o processo de harmonização das normas.
❖ Atualmente as empresas mais conhecidas de Auditoria no Brasil
com atuação em nível mundial são as chamadas BigFour:
AUDITORIA EXTERNA
x

AUDITORIA INTERNA
AUDITORIA EXTERNA
• Conhecida como Auditoria das Demonstrações Contábeis,
Auditoria Independente ou Auditoria Contábil.
• O foco são os usuários externos e é executada por um
profissional independente, ou seja não tem vínculo com a
entidade.
• Visa opinar sobre as demonstrações contábeis de uma
empresa, se estas são confiáveis e representam adequadamente
sua realidade.
AUDITORIA INTERNA
• Também conhecida como auditoria operacional
ou de gestão, que tem como principal usuário o
usuário interno, os gestores da entidade.

• Tem como foco verificar se os procedimentos e


normas internas estão sendo seguidos,
implantação e acompanhamento dos controles
internos e a necessidade de aprimoramento
destes controles.
AUDITOR INTERNO
❖Ramificação do Auditor Externo;
❖Necessidade de controles e resguarda do patrimônio
das empresas;
❖Verificação dos procedimentos e relatórios;
❖Empregado da empresa;
❖Não é subordinado a nenhum outro departamento;
❖Não deve desenvolver atividades que ele mesmo vá
examinar;
DEPARTAMENTO DE
AUDITORIA INTERNA
PRINCIPAIS ÓRGÃOS
• CVM - Comissão de Valores Mobiliários;

• IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes


do Brasil;

• CFC e CRC - Conselho Federal de Contabilidade e


Conselho Regional de Contabilidade;

• AUDIBRA – Instituo dos Auditores Internos do Brasil;

• CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis.


NORMAS PROFISSIONAIS DE CONTABILIDADE

• Estabelecem regras de exercício profissional e


classificam-se em:

• NBC PG - Geral
• NBC PA - do Auditor Independente
• NBC PI - do Auditor Interno
• NBC PP - do Perito
NORMAS TÉCNICAS DE CONTABILIDADE
• Estabelecem conceitos doutrinários, regras e
procedimentos aplicados de Contabilidade e
classificam-se em:

• NBC TG – Geral
• NBC TSP - do Setor Público
• NBC TA - de Auditoria Independente de Informação
Contábil Histórica
• NBC TR - de Revisão de Informação Contábil Histórica
• NBC TO - de Asseguração de Informação Não Histórica
• NBC TSC - de Serviço Correlato
• NBC TI - de Auditoria Interna
• NBC TP - de Perícia
Fonte: IBRACON
O QUE LEVA UMA EMPRESA
A CONTRATAR UMA AUDITORIA
• Obrigação legal;
• Medida de controle interno;
• Imposição de bancos para concessão de créditos;
• Imposição de fornecedores para financiar as compras;
• Atendimento das exigências do próprio estatuto ou do
contrato social da empresa;
• Para efeito de compra da empresa, incorporação, fusão ou
cisão da empresa.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
(Conjunto Completo)
1) Balanço Patrimonial (BP)
2) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
3) Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
4) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
5) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
6) Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
7) Notas Explicativas (NE)- (compreendendo um resumo das
políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas).
QUADRO DE OBRIGATORIEDADE DAS
DEMONSTRAÇÕES
A S.A de capital fechado e a Sociedade Limitada de Pequeno e Médio Porte – PMP
fica dispensada da elaboração da DFC, desde que seu PL, na data do balanço, seja
inferior a R$ 2.000.000,00. (art. 1º. Da Lei 11.638/2007). Entretanto a NBC TG
1.000, item 3.17 prevê o conjunto completo das Demonstrações, incluindo a DFC.

A S.A de capital fechado fica dispensada da publicação das demonstrações


contábeis, desde que tenha menos de 20 (vinte) acionistas e seu PL, na data do
balanço, seja inferior R$ 10.000.000,00 e a Cia tenha menos de vinte acionistas,
conforme art. 294 da Lei nº. 6.404/76. (Alterada pela Lei nº 13.818, de 2019)

A DFC, a DRA e DMPL não são obrigatórias para as Limitadas enquadradas como
Microempresa ou Empresa de Porte (ME/EPP) – NBC ITG 1000, mas é estimulada a
elaboração pelo CFC.
DOCUMENTOS EMITIDOS
CFC/CPC
➢48 Pronunciamentos.
➢23 Interpretações, 08 Orientações e mais de 30 Revisões.
➢Uma norma NBC ITG 1000 Modelo Simplificado.
➢UM CPC PME Com 35 seções.

➢TEM NBC PARA TUDO!!!


RESOLUÇÃO CFC Nº 1.495,
de 20 de novembro de 2015
Cadastro Nacional de Auditores Independentes
(CNAI)
Art. 1° O contador regularmente registrado no Conselho
Regional de Contabilidade (CRC) terá direito ao registro no
Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC), desde que
aprovado no Exame de Qualificação Técnica.

I – Qualificação Técnica Geral;


II – Qualificação Técnica para atuação no âmbito da Comissão
de Valores Mobiliários (CVM);
III – Qualificação Técnica para atuação no âmbito do Banco
Central do Brasil (BCB);
IV – Qualificação Técnica para atuação no âmbito da
Superintendência de Seguros Privados (Susep)
NBC PG 12 (R3)
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA
CONCEITOS E OBJETIVOS
• 1. Educação Profissional Continuada (EPC) é a atividade que
visa manter, atualizar e expandir os conhecimentos e
competências técnicas e profissionais, as habilidades
multidisciplinares e a elevação do comportamento social,
moral e ético dos profissionais da contabilidade, como
características indispensáveis à qualidade dos serviços
prestados e ao pleno atendimento das normas que regem o
exercício da profissão contábil.
OBRIGATORIEDADE
A EPC é obrigatória para todos os profissionais da contabilidade que:
➢ Inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes
(CNAI); Registrados na CVM, BCB e SUSEP;
➢ Sócio, responsável técnico ou em cargo de direção ou gerência
técnica de firmas de auditoria e de demais organizações contábeis
que tenham em seu objeto social a atividade de auditoria
independente;
➢ Contadores das empresas sujeitas à contratação de auditoria
independente pela CVM, pelo BCB, pela Susep ou consideradas de
grande porte nos termos da Lei n.º 11.638-2007 (Sociedades de
Grande Porte). Sociedades e das entidades de direito privado com ou
sem finalidade de lucros que tiverem, no exercício social anterior,
receita total, igual ou superior a R$ 78 milhões;
➢Peritos contábeis inscritos no Cadastro Nacional de Peritos
Contábeis (CNPC).
PONTUAÇÃO

➢ 40 Pontos por ano;


➢ Comprovação por meio de relatório;
➢ Entrega até 31 de janeiro do ano seguinte;

EXCEÇÕES PARA 2020 DEVIDO A PANDEMIA!


NÃO COMPROVAÇÃO

➢ Perda do CNAI;
➢ Direito de defesa por meio de justificativa;
➢ Pode ser cumprida de forma voluntária, pelos demais
profissionais;
FORMAS DE EXERCÍCIO DA
AUDITORIA
• Quanto às formas de exercício da atividade do
auditor independente, distinguem-se as
seguintes:
• Individualmente – o contador age sob sua
responsabilidade e em nome individual;
• Em participação com outros profissionais –
divide a responsabilidade com outros colegas,
participando nos trabalhos;
• Por meio de organização que congregue vários
profissionais – constitui empresa de prestação
de serviços de auditoria.
EQUIPE DE AUDITORIA
Nas grandes firmas de auditoria, esses cargos estão
divididos genericamente da seguinte forma:

• Assistente – durante 2 (dois) anos analisa várias


contas, verifica a documentação suporte, as
contagens de caixa e de itens de estoque, a
verificação de preços, de prazos e a confirmação de
contas a receber;

• Sênior – faz pequenas auditorias e encarrega-se de


segmentos importantes de trabalhos maiores,
necessitando pouca ou nenhuma supervisão e a
incumbência de orientar o trabalho de assistentes
EQUIPE DE AUDITORIA
• Supervisor ou gerente – demonstram
qualidades de liderança e de análise, além de
terem muitos anos de experiência. Depois de
se especializarem em algum campo, recebem
a incumbência de dirigir vários trabalhos ao
mesmo tempo: no setor fiscal ou no de
serviços a pequenas empresas.

• Sócios – assumem responsabilidade total pelo


exercício da auditoria. Dedicam das relações
públicas e dos contratos profissionais.
Examinam as versões finais dos relatórios.
Emitem os pareceres.
TREINAMENTO DE PESSOAL
• Muitas firmas exigem que os recém-contratados passem por
um programa de treinamento formal.
• Esses programas às vezes versam exclusivamente sobre a
política da empresa, outras vezes sobre pormenores dos
procedimentos de auditoria.
• À medida que progridem, os auditores passam por outros
programas de treinamento, sobre assuntos mais difíceis e
elevados ou sobre questões correntes, mais comuns.
NBC PA 290 (R1) – INDEPENDÊNCIA –
TRABALHOS DE AUDITORIA E REVISÃO
INTRODUÇÃO
• Esta Norma trata dos requisitos de independência para
trabalhos de auditoria e trabalhos de revisão limitada ou
especial, que são trabalhos de asseguração em que o auditor
expressa conclusão sobre as demonstrações contábeis.
• No caso de trabalhos de auditoria, é do interesse público e,
portanto, requerido por esta Norma que os membros das
equipes de auditoria, firmas e firmas em rede sejam
independentes dos clientes de auditoria.
INDEPENDÊNCIA COMPREENDE:
• Independência de pensamento
• Postura que permite a apresentação de conclusão que não
sofra efeitos de influências que comprometam o julgamento
profissional, permitindo que a pessoa atue com integridade,
objetividade e ceticismo profissional.
INDEPENDÊNCIA COMPREENDE:
• Aparência de independência
• Evitar fatos e circunstâncias que sejam tão significativos a
ponto de que um terceiro com experiência, conhecimento e
bom senso provavelmente concluiria, ponderando todos os
fatos e circunstâncias específicas, que a integridade, a
objetividade ou o ceticismo profissional da firma, ou de
membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos.
INDEPENDÊNCIA

Os conceitos sobre a independência devem ser aplicados por


auditores para:

(a) identificar ameaças à independência;


(b) avaliar a importância das ameaças identificadas;
(c) aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as
ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável.
AMEAÇAS À INDEPENDÊNCIA
As ameaças se enquadram em uma ou mais de uma das categorias a
seguir:
(a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse
financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o
julgamento ou o comportamento do auditor. Membros imediatos da
família são o cônjuge e todos os dependentes, financeiramente, dos
membros da equipe de auditoria.
(b) ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não
avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço
prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos
quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da
prestação do serviço atual;
AMEAÇAS À INDEPENDÊNCIA
(c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o
auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente a ponto em
que a sua objetividade fique comprometida;
(d) ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao
relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á
solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito
questionamento;
(e) ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será
dissuadido de agir objetivamente em decorrência de pressões reais ou
aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o
auditor.
AMEAÇAS À INDEPENDÊNCIA
Se a ameaça não está em um nível aceitável, o trabalho de auditoria somente
deve ser aceito se forem aplicadas salvaguardas para eliminar quaisquer
ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável. Exemplos dessas salvaguardas
incluem:
• não inclusão de pessoal que prestou o serviço que não é
de asseguração como membros da equipe de auditoria;
• revisão, por outro auditor, do trabalho de auditoria e do trabalho que não é
de asseguração conforme apropriado;
• contratação de outra firma para avaliar os resultados do serviço que não é
de asseguração, ou encaminhamento do serviço que não é de asseguração para
ser refeito por outra firma na extensão necessária para permitir que ela assuma
a responsabilidade pelo serviço.
PERDA DA INDEPENDÊNCIA
A perda de independência pode-se dar ainda por:

a) operações de créditos e garantias com a entidade auditada;


b) relacionamentos comerciais com a entidade auditada;
c) relacionamentos familiares e pessoais com a entidade
auditada;
d) atuação como administrador ou diretor de entidade auditada.
PERÍODO DE CONTRATAÇÃO

• A independência em relação ao cliente de auditoria é requerida


durante o período de contratação e o período coberto pelas
demonstrações contábeis. O período de contratação começa
quando a equipe de auditoria começa a executar serviços de
auditoria. O período de contratação termina quando o relatório de
auditoria é emitido. Quando o trabalho é de natureza recorrente,
esse termina com a notificação de qualquer uma das partes de que
o relacionamento profissional terminou ou com a emissão do
relatório final de auditoria, o que ocorrer por último.
SALVAGUARDAS
• Quando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas não
estão disponíveis ou não podem ser aplicadas para eliminar as
ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, o auditor deve
eliminar a circunstância ou relacionamento que cria as
ameaças, declinar ou descontinuar o trabalho de auditoria. O
auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar estes
conceitos sobre a independência.
NBC TA 200
OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E
A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE
AUDITORIA
OBJETIVO – NBC TA 200
❖ O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança
nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

❖ Obter segurança razoável de que as demonstrações


contábeis como um todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude
ou erro

❖ Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis


e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em
conformidade com as constatações do auditor.
RESPONSABILIDADE
• As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as
da entidade, elaboradas pela sua administração, com
supervisão geral dos responsáveis pela governança. As
NBC TAs não impõem responsabilidades à
administração ou aos responsáveis pela governança e
não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam
as suas responsabilidades.
REQUISITOS ÉTICOS
• Implícitos no Código de Ética Profissional do
Contabilista e na NBC PA 01. Esses princípios são:

(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.
DEFINIÇÕES
• Ceticismo profissional: é a postura que inclui uma mente
questionadora e alerta para condições que possam indicar
possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação
crítica das evidências de auditoria.
• Julgamento profissional: é a aplicação do treinamento,
conhecimento e experiência relevantes para determinar:
✓ Materialidade e risco de auditoria;
✓ Determinar a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria;
✓ Avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e
apropriada;
✓ Avaliação das opiniões da administração na aplicação da
estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade;
✓ Extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria
obtidas;
DEFINIÇÕES
• Asseguração razoável: é, no contexto da auditoria
de demonstrações contábeis, um nível alto, mas não
absoluto, de segurança.

• Estrutura de relatório financeiro aplicável: é a


estrutura (normas de contabilidade) adotada pela
administração e, quando apropriado, pelos
responsáveis pela governança na elaboração das
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista
da natureza da entidade e do objetivo das
demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei
ou regulamento.
NBC TA 210
CONCORDÂNCIA COM OS TERMOS DO
TRABALHO DE AUDITORIA.
ACEITAÇÃO DO TRABALHO
• O auditor independente deve aceitar ou continuar
um trabalho de auditoria somente quando as
condições em que esse trabalho deve ser realizado
foram estabelecidas por meio de:
• (a) determinação da existência das condições
prévias a um trabalho de auditoria; e
• (b) confirmação de que há um entendimento
comum entre o auditor independente e a
administração e, quando apropriado, com os
responsáveis pela governança sobre os termos do
trabalho de auditoria.
CONDIÇÕES PRÉVIAS PARA UMA AUDITORIA
Para determinar se existem as condições prévias a um trabalho de
auditoria, o auditor independente deve:

(a) determinar se a estrutura de relatório financeiro a ser aplicada


na elaboração das demonstrações contábeis é aceitável

(b) obter a concordância da administração de que ela reconhece e


entende sua responsabilidade
(i) pela elaboração das demonstrações contábeis de
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável,
incluindo, quando relevante, sua adequada apresentação;
(ii) pelo controle interno que a administração determinou
como necessário para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorções relevantes,
independentemente se causadas por fraude ou erro; e
CONDIÇÕES PRÉVIAS PARA UMA AUDITORIA

• A administração da empresa deve fornecer ao auditor:


✓Acesso a todas informações como os registros, documentação
e outros assuntos que foram relevantes na elaboração das DC;
✓Informações adicionais que possam vir ser solicitadas pelo
auditor;
✓Acesso irrestrito a pessoas da entidade caso seja necessário.
LIMITAÇÃO DO TRABALHO
• Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem
uma limitação no alcance do trabalho do auditor, nos termos de
um trabalho de auditoria proposto, de modo que o auditor
entenda que a limitação resultará na emissão de relatório com
abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor
não deve aceitar esse trabalho de natureza limitada como um
trabalho de auditoria, a menos que exigido por lei ou regulamento.
FORMALIZAÇÃO
• Os termos do trabalho de auditoria estabelecidos
devem ser formalizados, por escrito, na carta de
contratação que deve incluir:
(a) o objetivo e o alcance da auditoria;
(b) as responsabilidades do auditor e da
administração;
(c) a identificação da estrutura de relatório financeiro
aplicável; e
(d) referência à forma e ao conteúdo do relatório e
uma declaração de que esse pode ter forma e
conteúdo diferente do esperado.
NBC TA 240
RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO
A FRAUDE, NO CONTEXTO DA AUDITORIA DE
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEFINIÇÕES
• Fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de
transações, adulteração de documentos, registros e
demonstrações contábeis; e
• Erro, o ato não intencional resultante de omissão, desatenção
ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e
demonstrações contábeis.
RESPONSABILIDADES
GOVERNANÇA X AUDITOR
• A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é da
administração e dos responsáveis pela governança.
• A responsabilidade do auditor é obter segurança razoável de
que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém
distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
AUDITOR FRENTE AS FRAUDES
• Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus
trabalhos, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à
administração da entidade e sugerir medidas corretivas,
informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não
sejam adotadas.
• A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraude
e erros é da administração da entidade, através da implementação
e manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno.
• Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de forma a
detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas
demonstrações contábeis.
EXEMPLOS POSSIBILIDADE DE FRAUDE
(i) discrepâncias nos registros contábeis;
(ii) evidências conflitantes ou ausentes:
(iii) relações problemáticas ou não usuais entre o auditor e a
administração; e
(iv) outros.
COMUNICAÇÃO DE FRAUDE
• Caso o auditor o identifique uma fraude ou detenha
informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor
deve comunicar esses assuntos tempestivamente a pessoa da
administração que têm a responsabilidade primordial de
prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes no âmbito
de suas responsabilidades
Triângulo da Fraude
Motivação / Pressão
Motivação/Pressão: por desempenho Racionalização: Justificativa para cometer
ou problemas pessoais. a fraude; e/ou possibilidade de criar
situações/razões para que o responsável
pela irregularidade possa justificar os seus
atos. Ex. “Sempre foi feito dessa forma”,

Triângulo “eu desconhecia as regras da empresa”.

da Fraude
Oportunidade Racionalização
Oportunidade: Ex. “controles internos ineficazes”,
“ausência de fiscalização/regulamentação”.
01.EXAME SUFICIÊNCIA
02.EXAME SUFICIÊNCIA
03. EXAME CNAI
04. EXAME CNAI
05. EXAME CNAI

77
06.EXAME SUFICIÊNCIA
07. EXAME SUFICIÊNCIA
08. EXAME SUFICIÊNCIA
09. EXAME SUFICIÊNCIA
Passos da auditoria
AUDITOR

PLANEJA O
TRABALHO

AVALIA O EFETUA A
CONTROLE REVISÃO
INTERNO ANALÍTICA

EXECUTA OS
PROCEDIMENTOS
DE AUDITORIA

COLHE E AVALIA
AS
EVIDÊNCIAS

EMITE O
RELATÓRIO
NBC TA 300
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
• É o processo contínuo e interativo que
possibilita a realização de uma auditoria de
maneira eficaz e envolve a definição de
estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. A
natureza e extensão do planejamento variam
em função do porte e complexidade do
auditado, da experiência dos auditores e das
mudanças nas circunstâncias do trabalho.
ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO
❖Estratégia global de auditoria:
• O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a
determinar, dependendo da conclusão dos procedimentos de
avaliação de risco.

❖Plano de auditoria:
• O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de
auditoria visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da
equipe de trabalho.
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
• O planejamento correto de um serviço de auditoria
compreende:
– a seleção da equipe de auditoria e a distribuição dos serviços entre
eles
– Conhecimento dos negócios do cliente
– Risco
– Relevância
– Fazer julgamentos preliminares sobre materialidade
– Avaliação de risco e controle interno
– Determinar contas ou grupos de contas relevantes
– Identificar os sistemas que afetam as contas relevantes
– Preparar o plano geral de auditoria
– Desenvolver e executar o plano geral de auditoria
– Orçamento preliminar de horas
Objetivos:
• Adquirir conhecimentos sobre a organização;

• Definir o volume de horas nas auditorias


preliminares;

• Determinar natureza e amplitude dos testes;

• Identificar previamente problemas com a


contabilidade;
• Financeira:
– Comportamento do fluxo de caixa;
– As operações estão gerando recursos suficientes?
– Quais os principais credores bancários e fornecedores?
– Estão sendo pagos em dia?
– Existem contas a receber em atraso?
– Quais os principais investimentos?
Como adquirir conhecimento
sobre a empresa auditada?
• Contábil:
– Estão sendo adotados os princípios contábeis?
– Quando as demonstrações estarão prontas?
– As análises das contas estão sendo feitas
regularmente?
– Estão sendo corrigidas as irregularidades
identificadas?
Como adquirir conhecimento
sobre a empresa auditada?
• Orçamentária:
– Análise entre o orçado e o real;
– Explicações para as variações significativas;
– Projeções até o fim do exercício;

• Pessoal:
– Políticas de admissões, treinamento e avaliação;
– Plano de cargos e carreira;
– Estrutura organizacional;
– Saída de funcionários importantes;
Como adquirir conhecimento
sobre a empresa auditada?
• Fiscal e Legal:
– Situação fiscal atual;
– Resultado de fiscalizações anteriores;
– Alterações no estrato social e estatuto;

• Operações:
– Principais aquisições e baixas de bens imobilizados;
– Existência de bens obsoletos;
– Inventário físico;
Como adquirir conhecimento
sobre a empresa auditada?
• Vendas:
– Situação a entidade x concorrentes;
– Política de propaganda;
– Causa de devoluções;
– Política de garantia de produtos;

• Suprimentos:
– Limites de aprovação de compras;
– Sistemas de compras;
– Problemas potenciais;
Como obter maior cooperação
do pessoal da empresa
• Apanhar documentos;

• Preencher papéis de trabalho;

• Preparar análise dos saldos das contas do


balanço;

• Elaborar reconciliações bancárias;

• Reconciliar as cartas de confirmações;


PLANEJAMENTO DA AUDITORIA

ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA


VISITA DE ÍNTERIM

É a primeira visita do auditor, com vista à aplicação de seu


programa de auditoria. Tem início após a conclusão de todas
as providências referentes ao encerramento do balanço do
exercício anterior.

Deve ocorrer entre os meses de maio e agosto.


PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA DE ÍNTERIM

OBJETIVO:
testar e avaliar o sistema de controles internos, com base
para determinação da extensão, profundidade e
oportunidade dos procedimentos de auditoria subseqüentes.

Executam ações para:


Detectar problemas potenciais o mais cedo possível;
Evitar acúmulo de tarefas em outras visitas.
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA

ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA


VISITA PRELIMINAR

É a segunda visita de auditoria, também


conhecida como visita de pré-balanço, pois se
concretiza em data próxima ao encerramento
do exercício.
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA PRELIMINAR

OBJETIVO:

preparar os papéis de trabalho para o exame dos saldos finais


que deverão figurar nas demonstrações contábeis do
exercício e, permitir ao auditor discutir com o pessoal do
cliente certos aspectos polêmicos ou assuntos controversos
envolvendo a aplicação de princípios fundamentais de
contabilidade, bem como estabelecer o nível de cooperação
com que o auditor espera contar na realização de certas
tarefas.
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA PRELIMINAR

Durante a visita preliminar o auditor executa:

• Preparação dos papéis de trabalho referente aos saldos finais de


balanço;
• Circularização de contas ativas, passivas;
• Acompanhamento dos inventários, com vista no encerramento do
exercício;
• Teste de conciliações bancárias;
• Discussão, com o pessoal do cliente, sobre questões polêmicas ou
controversas que possam ter algum efeito sobre o parecer;
• Solicitação de análise de contas com vista nos testes substantivos.
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA FINAL

Essa é a ultima visita de auditoria.

Tem início tão logo estejam concluídas as demonstrações


contábeis, e seu principal objetivo é concluir os trabalhos de
auditoria.

Recomenda-se que ela se inicie em data próxima ao


encerramento do balanço, a fim de minimizar o risco
potencial da ocorrência de eventos subseqüentes não
detectados.
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA FINAL

Basicamente, o auditor realiza os seguintes procedimentos de


auditoria na VISITA FINAL:

1. Reconciliação bancária para o último mês do exercício;


2. Conciliação das respostas às circularizações;
3. Testes nos resultados dos inventários;
4. Testes substantivos dos saldos finais do balanço;
5. Discussão preliminar do Relatório de Auditoria e do Parecer a
ser emitido;
6. Emissão do Parecer de Auditoria.
(Modelo)
Cliente: ____________________________________________________________________________________________

Durante o Ano Final Total


Planejamento das Horas
S G S A T S G S A T S G S A T
1 Contatos, Orçamentos e Proposta
2 Relatórios e Recomendações ao Cliente
3 Pastas Permanentes
4 Contagem de Caixa

Preliminar a Receber
5 Reconciliações Bancárias
6 Confirmações de Saldos Bancários
7 Teste de Vendas e CPV
8 Confirmações de Saldos de Clientes
9 Exame de Balancete de Clientes
10 Exame de Pagamentos Subsequentes
11 Contatos, Orçamentos e Proposta
12 Exame de Adiantamentos a Terceiros
13 Exame de Impostos a Recuperar
Passivo 14 Testes de Compras
15 Inventários Físicos
Estoques
16 Exame Final dos Estoques
Ativo Circulante 17 Despesas Pagas Antecipadamente
Imobilizado a Pagar

18 Adições e Baixas do Ativo Imobilizado


19 Depreciação
20 Correção Monetária
21 Exame do Balancete de Fornecedores
22 Exame de Pagamentos Subsequentes
23 Exame de Despesas a Pagar (impostos etc.)
PL 24 Exame de Capital, Reservas e Lucros
25 Exame de Folha de Pagamento
Revisão Analítica
26 Exame de Receitas e Despesas

Legenda: S = Sócio G= Gerente S = Sênior A = Assistente T = Total


(modelo de orçamento)
Taxas Horárias em Vigor a Partir de 01/01/XX
ANO 365 DIAS X 8 HORAS = 2.920 HORAS
- 960 (52 SEMANAS X 2 DIAS: SAB E DOM. = 104 DIAS + 16 FERIADOS = 120 *8 HORAS) = 1960 HORAS
- 160 HORAS (20 DIAS DE FÉRIAS X 8 HORAS) = 1800
÷ 12 MESES = 150 HORAS/MÊS

CATEGORIAS SALÁRIO/MÊS SALÁRIO/HORA + 60% ENCARGOS Total de Horas Custo total


SÓCIO
GERENTE
SÊNIOR
ASSISTENTE
Total
Escritório (10% do Total)
Preço Final (custo)
Marcem de Lucro
Preço Total
NBC TA 320
MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA
EXECUÇÃO DA AUDITORIA
MATERIALIDADE
• Materialidade para execução da auditoria
significa o valor ou valores fixados pelo
auditor, inferiores ao considerado relevante
para as demonstrações contábeis como um
todo.
DETERMINAÇÃO DA MATERIALIDADE
• A determinação de materialidade pelo auditor é uma
questão de julgamento profissional e é afetada por sua
percepção das necessidades de informações
financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.

• Exemplos de referenciais que podem ser apropriados


para fins de cálculo de materialidade: lucro antes do
imposto, receita total, lucro bruto e total de despesa,
total do patrimônio líquido ou ativos líquidos.
DETERMINAÇÃO DA MATERIALIDADE
NBC TA 330
RESPOSTA DO AUDITOR AOS RISCOS AVALIADOS
RISCOS
• Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse
uma opinião inadequada quando as demonstrações
contábeis contiverem distorção relevante;
• Risco de detecção é o risco de que os procedimentos
executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria
a um nível aceitável não detectem uma distorção que
possa ser relevante, individualmente ou em conjunto;
• Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a
respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação,
a uma distorção relevante.;
• Risco de controle é o risco de que uma distorção
relevante possa ocorrer em uma classe de transação,
saldo contábil ou divulgação e que não seja prevenida,
detectada e corrigida tempestivamente pelo controle
interno da entidade.
RISCO COMBINADO
Procedimentos de auditoria
• Após ter desenvolvido os objetivos de
auditoria para as contas relevantes, a equipe
de auditoria deve desenvolver procedimentos
para a coleta de evidências sobre o trabalho
realizado.
• Os procedimentos de auditoria são os
métodos ou técnicas que o auditor utiliza para
coletar e avaliar material de auditoria
suficiente para o seu trabalho.
Testes e Procedimentos
• Teste de controle é o procedimento de auditoria
planejado para avaliar a efetividade operacional
dos controles na prevenção ou detecção e correção
de distorções relevantes. (Avaliar Controle Interno)
• Procedimento substantivo é o procedimento de
auditoria planejado para detectar distorções
relevantes no nível de afirmações. Os
procedimentos substantivos incluem:
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de
saldos de contas e de divulgações); e
(b) procedimentos analíticos substantivos.
Procedimentos Substantivos
• Devem incluir os seguintes procedimentos de auditoria
relacionados com o processo de encerramento das
demonstrações contábeis:
• (a) confrontar ou conciliar as demonstrações contábeis com os
registros contábeis que as suportam; e
• (b) examinar lançamentos relevantes de diário e outros ajustes
efetuados durante a elaboração das demonstrações contábeis.
Testes de auditoria
• O saldo de uma conta do balanço patrimonial ou da DRE pode
estar errado:
✓ Para mais – SUPERAVALIADO
✓Para menos – SUBAVALIADO
• Devido a esse risco, todas as contas da contabilidade devem
ser testadas.
Direção dos Testes
Procedimentos de auditoria
• Contagem física: utilizado nas contas do
ativo para identificar fisicamente a
existência do bem declarado nas
demonstrações contábeis, exemplo:
✓ Dinheiro em caixa;
✓ Estoques;
✓ Títulos (ações, aplicações financeiras, etc)
✓ Bens do ativo imobilizado;
Procedimentos de auditoria
• Confirmação com terceiros: feito por meio
de carta, utilizado para o auditor confirmar
bens de propriedade da empresa em poder
de terceiros, direitos a receber e obrigações:
✓ Operações bancárias;
✓Contas a receber de clientes;
✓Estoques em poder de terceiros;
✓Títulos em poder de terceiros;
✓Contas a pagar a fornecedores;
Procedimentos de auditoria
• Conferência de cálculos: consiste na
conferência na base de testes dos cálculo
efetuados pela contabilidade, na:
✓Valorização de estoques;
✓Amortização de despesas antecipadas;
✓Depreciações de bens do ativo imobilizado;
✓Variação monetária e cambial de empréstimos;
✓Juros Provisionados;
Procedimentos de auditoria
• Inspeção de documentos: existem os documentos
internos (produzidos pela empresa) e os externos
(fornecidos por terceiros), sendo estes os
comprovantes hábeis que suportam os lançamentos
contábeis. Devendo assim o auditor analisar para
constatar a veracidade dos valores registrados:
✓Internos: Relatórios de despesas; Boletins de
caixa; Requisição de compras; Registro de
empregados; Folha de pagamento;
✓Externos: Notas fiscais; Faturas; Duplicatas de
fornecedores; Apólices de seguros; Contratos;
Escrituras de imóveis;
Procedimentos de auditoria
• Alguns procedimentos obrigatórios para todas as auditoria:
✓Acompanhamento da contagem física de estoques;
✓Confirmação de contas a receber;
✓Indagações sobre litígios e reclamações;
10. EXAME SUFICIÊNCIA
11. EXAME SUFICIÊNCIA
12. EXAME CNAI
13. EXAME SUFICIÊNCIA
14. EXAME SUFICIÊNCIA
15. EXAME SUFICIÊNCIA
16.EXAME SUFICIÊNCIA
17. EXAME SUFICIÊNCIA
18. EXAME SUFICIÊNCIA
NBC TA 315
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO
RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO
SEU AMBIENTE
OBJETIVO
• O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de
distorção relevante independentemente se causados por
fraude ou erro, nos níveis da demonstração contábil e das
afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu
ambiente, inclusive do controle interno da entidade,
proporcionando assim uma base para o planejamento e a
implementação das respostas aos riscos identificados de
distorção relevante.
CONTROLE INTERNO
• Para fins das normas de auditoria, os termos têm os seguintes
significados:

• Controle interno é o processo planejado, implementado e mantido


pelos responsáveis pela governança, administração e outros
empregados para fornecer segurança razoável quanto à realização
dos objetivos da entidade no que se refere à confiabilidade dos
relatórios financeiros, efetividade e eficiência das operações e
conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. O termo
“controles” refere-se a quaisquer aspectos de um ou mais dos
componentes do controle interno.
CONTROLE INTERNO
• Representa uma organização ou conjunto de procedimentos,
métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos,
produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração
na condução ordenada dos negócios da empresa.
(Almeida, 2010)
Objetivo do Controle Interno
• O controle interno é planejado, implementado
e mantido para enfrentar riscos que ameacem
o cumprimento dos objetivos da entidade com
relação a:
✓ a confiabilidade das informações e
demonstrações contábeis da entidade;
✓ a efetividade e eficiência de suas operações;
e
✓ sua conformidade com leis e regulamentos
aplicáveis.
RESPONSABILIDADE
• A responsabilidade pela implantação, monitoramento e
melhoramento do sistema de Controle Interno é da
administração e dos responsáveis pela governança .

• A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é da


administração e dos responsáveis pela governança.
TIPOS DE CONTROLE INTERNO
● Controles contábeis: Compreendem o plano de organização e
todos os métodos e procedimentos diretamente relacionados,
principalmente, com a proteção do patrimônio e a fidedignidade
dos registros contábeis.

● Controles administrativos: compreendem o plano de


organização e todos os métodos e procedimentos vinculados,
principalmente, à eficiência operacional e à obediência às
diretrizes administrativas que, normalmente, se relacionam
indiretamente com os registros contábeis.
ASPECTOS GERAIS
a) Úteis – quando salvaguarda os ativos da empresa e promove o bom
desenvolvimento dos negócios, protegendo as empresas e as pessoas
que nela trabalham;
b) Práticos – quando apropriado ao tamanho da empresa e ao porte das
operações, objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação;
c) Econômicos – quando o benefício de mantê-lo é maior que o seus
custo (custo/benefício).
PRINCÍPIOS DO CONTROLE INTERNO
Responsabilidade
• As atribuições dos funcionários ou setores internos da empresa
devem ser claramente definidas e limitadas, de preferência por
escrito, mediante o estabelecimento de manuais internos de
organização.
Rotinas internas
• A empresa deve definir no manual de organização todas as
suas rotinas internas. Essas rotinas compreendem: Formulários
internos e externos, como por exemplo, requisição de
materiais ou serviços, formulário de cotação de preços, ordem
de compra, aviso de recebimento de material, fichas de
lançamento contábil, boletim de fundo fixo, carta de
comunicação com os bancos, formulário de devolução de
material, entre outros.
Acesso aos ativos
• A empresa deve limitar o acesso dos funcionários a seus ativos
e estabelecer controles físicos sobre esses. O acesso aos ativos
da empresa compreende:
i) manuseio de numerário recebido antes de ser depositado
em conta bancária;
ii) emissão de cheques sozinho (única assinatura);
iii) manuseio de cheques assinados;
iv) manuseio de envelopes de dinheiro de salários;
Segregação de funções
• Consiste em estabelecer que uma mesma pessoa não pode ter
acesso aos ativos e aos registros contábeis, devido ao fato de
essas funções serem incompatíveis dentro do sistema de
controle interno. O acesso a esses registros representa as
pessoas que os preparam ou manuseiam informações que
servem de base para sua elaboração, em circunstâncias que
lhes permitem modificar os dados desses registros.
Confronto dos ativos com os registros
• A empresa deve estabelecer procedimentos de forma que seus
ativos, sob a responsabilidade de alguns funcionários, sejam
periodicamente confrontados com os registros da
contabilidade. O objetivo desse procedimento é detectar
desfalque de bens ou até mesmo registro contábil inadequado
de ativos.
Amarrações do sistema
• O sistema de controle interno deve ser elaborado de tal forma
que sejam registradas somente as transações autorizadas, por
seus valores corretos e dentro do período de competência.
Auditoria Interna
• A empresa necessita de alguém que verifique periodicamente
se os funcionários estão cumprindo o que está determinado
nas políticas e no sistema de controle interno, ou se o sistema
não deveria ser adaptado às novas circunstâncias.
EXEMPLOS
● Controles contábeis:
•Sistemas de conferencia, aprovação e autorização;
•Segregação de funções ;
•Comprovação das operações realizadas;
•Controles físicos sobre ativos e;
•Auditoria interna.

● Controles administrativos:
•Análises de lucratividade;
•Controle de qualidade;
•Manuais Internos
•Treinamento pessoal;
•Rotatividade de atividades e férias
•Estudos de tempos e movimentos;
•Análise entre os valores orçados e os incorridos;
•Controles dos compromissos assumidos.
LIMITAÇÕES DO CONTROLE INTERNO
Para Crepaldi (2011), as principais limitações do controle interno são:

• Conluio de funcionários na apropriação de bens da empresa;


• Instrução inadequada dos funcionários com relação às normas
internas;
• Negligência dos funcionários na execução de suas tarefas diárias.
TIPOS DE DESFALQUES
• O desfalque temporário ocorre quando um funcionário se
apossa de um bem da empresa e não altera os registros da
contabilidade

• O desfalque permanente ocorre quando um funcionário


desvia um bem da empresa e modifica os registros contábeis,
de forma que os ativos existentes concordem com os valores
registrados na contabilidade. Para que isso aconteça, é
necessário que o funcionário tenha acesso aos ativos e aos
registros contábeis. (transferindo o ativo roubado para
despesa).
Padrões de comportamento que
reforçam os controles internos
✓ Recompensar pessoas que buscam controles
✓ Disciplinar a obediência as políticas, práticas e
procedimentos
✓ Enfatizar a revisão dos relatórios de auditoria
✓ Inquirir o pessoal quanto aos controles
✓ Analisar a pressão exercida para seu crescimento e seus
benefícios
✓ Enfatizar o recrutamento, aplicação e disposição do pessoal a
observação dos padrões éticos da organização
✓ Avaliar os programas de treinamento para assegurar a
inclusão de temas que eduquem sobre o valor da disciplina
do controles interno
LEVANTAMENTO CONTROLE INTERNO
✓ Leitura dos manuais internos de organização e
procedimento;
✓ Conversa com funcionários da empresa;
✓ Inspeção física desde o início da operação
(compra, venda, pagamentos, etc.) até o registro
no razão geral. (CREPALDI, 2011, pg.396).
AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
❖ A avaliação do sistema de controle interno compreende:

➢ Determinar os erros e irregularidades que poderiam acontecer;


➢ Verificar se o sistema atual de controles detectaria de imediato esses
erros ou irregularidades;
➢ Analisar as fraquezas ou falta de controle, que possibilitam a existência
de erros ou irregularidades, a fim de determinar a natureza, data e
extensão dos procedimentos de auditoria;
➢ Emitir relatório-comentário dando sugestões para o aprimoramento do
sistema de controle interno da empresa;
ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO
NBC TA 500
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
• Compreende as informações, incluindo as contidas nos
registros que suportam as demonstrações contábeis e outras,
utilizadas pelo auditor para fundamentar sua opinião com o
menor grau de risco de auditoria possível.
• Uma evidência é considerada adequada quando for relevante
e confiável para suportar a opinião do auditor
CONFIABILIDADE DAS INFORMAÇÕES
• A confiabilidade das informações é influenciada pela sua fonte
e sua natureza, e as circunstâncias nas quais são obtidas,
incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção,
quando relevante.

✓ é mais confiável quando obtida de fontes independentes;


✓ gerada internamente é mais confiável quando os controles
internos relacionados são efetivos;
✓ obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a
obtida indiretamente ou por inferência;
✓ em forma de documentos é mais confiável do que a evidência
obtida verbalmente;
✓ fornecida por documentos originais é mais confiável do que a
fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que
foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira
para forma eletrônica.do relevante.
Evidências de auditoria

• Adequada e suficiente
✓Quanto maior o risco de distorção relevante,
maior é a necessidade da evidência.
✓Quanto melhor for a qualidade da evidência,
menor a necessidade quantitativa de
evidência.
Evidências de auditoria
• Seleção de itens para teste:
✓Depende da natureza do teste e de seus
objetivos;

• Inconsistência e dúvidas quanto à sua


confiabilidade:
✓Se existirem inconsistências e dúvidas devem
ser aplicados outros procedimentos de
auditoria.
SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE
• Seleção de todos os itens, sendo mais comum para
testes de detalhes, um exame de 100% pode ser
apropriado quando, por exemplo:
(a) a população constitui um número pequeno de
itens de grande valor;
(b) há um risco significativo e outros meios não
fornecem evidência; ou
(c) a natureza repetitiva de um cálculo ou outro
processo executado automaticamente por sistema de
informação torna um exame de 100% eficiente
quanto aos custos.
SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE
• Seleção de itens específicos, que não constitui amostragem
em auditoria, depende do entendimento da entidade pelo
auditor, dos riscos avaliados de distorção relevante e das
características da população que está sendo testada. Os itens
específicos selecionados podem incluir: valor alto ou itens-
chave; todos os itens acima de certo valor; e itens para
obtenção de informação.
SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE
• Amostragem, que se destina a possibilitar conclusões a serem
tiradas de uma população inteira com base no teste de um
extrato dela obtido.
USO DE ESPECIALISTAS
• Muitas vezes a entidade auditada pode utilizar especialistas
para obter o conhecimento especializado necessário (cálculos
atuariais, avaliações ou dados de engenharia, entre outros)
para a elaboração de demonstrações contábeis.
NBC TA 505
CONFIRMAÇÕES EXTERNAS
DEFINIÇÃO
• Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como
resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a
parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro
meio.

• O auditor deve avaliar se os resultados dos procedimentos de


confirmação externa fornecem evidência de auditoria
relevante e confiável, ou se são necessárias outras evidências
de auditoria.
TIPOS DE CONFIRMAÇÃO
• A confirmação externa pode ser positiva ou
negativa. A solicitação de confirmação positiva
é aquela em que a parte que confirma deve
responder diretamente ao auditor indicando
expressamente se concorda ou discorda das
informações solicitadas. A solicitação de
confirmação negativa é aquela em que a parte
que confirma deve responder diretamente ao
auditor somente se discordar das informações
fornecidas na solicitação.
LIMITAÇÕES E RESTRIÇÕES
• No caso da administração se recusar a permitir
que o auditor envie solicitações de confirmação,
ele deve:
(a) indagar sobre as razões e procurar evidência
sobre sua validade e razoabilidade;
(b) avaliar as implicações da recusa na avaliação
do auditor dos riscos significativos; e
(c) executar procedimentos alternativos.
CARTA DE CONFIRMAÇÃO POSITIVA
Ao Banco Bradesco.

Para fins de simples conferência, favor confirmar diretamente com os nossos


auditores (FJN Auditores Independentes) o saldo da conta nº 31306 que mantemos
com esta agência, em 31 de dezembro de 2012. Adicionalmente, caso haja alguma
ressalva, solicitamos indicar na coluna de “OBSERVAÇÕES”.

Antecipadamente gratos, subscrevemo-nos,

Atenciosamente

_______________________________
Assinatura do responsável pelo
Setor financeiro

Confirmamos o saldo da conta nº 31306 a empresa Navegação Marítima Ltda, abaixo


discriminado em 31 de dezembro de 2012.
Nº DA CONTA SALDO OBSERVAÇÕES

31306 R$ 10.000,00

________________,_____ de _____________de ______.


NBC TA 530
AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
AMOSTRAGEM
• É a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de
100% dos itens da população a ser testada, de maneira que
todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de
serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que
possibilite uma conclusão sobre toda a população.
MÉTODOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA
• Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de
números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números
aleatórios).
• Seleção sistemática, é normalmente utilizada quando os
elementos da população já se encontram ordenados, por
exemplo, conjunto de notas fiscais de 001 a 1.000. Logo, a
seleção poderá ser feita por um sistema definido pelo
auditor. No caso das notas fiscais descritas, a seleção de dez
itens poderá ser feita na seqüência de 100 em 100 (1.000 /
10 = 100).
• Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção
com base em valores
• Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra
sem seguir uma técnica estruturada.
NBC TA 230
Documentação de Auditoria
DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA
• Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante
obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
• Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou
outras formas de armazenamento, em forma física ou
eletrônica que contêm os registros que constituem a
documentação de trabalho específico.
NATUREZA E FINALIDADE DOCUMENTAÇÃO DE
AUDITORIA
• É o registro tempestivo dos procedimentos, das evidências
relevantes e conclusões alcançadas pelo auditor, com a finalidade
de:
✓ auxiliar no planejamento e execução da auditoria;
✓ registrar assuntos;
✓ permitir inspeções externas;
✓ contribuir para a supervisão dos trabalhos de auditoria e o controle
de qualidade;
✓ permitir a responsabilização.
OBJETIVOS DA DOCUMENTAÇÃO
• objetiva fornecer evidência para a opinião do auditor quanto
ao cumprimento do objetivo da auditoria, bem como se os
exames foram planejados e executados em conformidade as
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares
aplicáveis.
• A documentação de auditoria, preparada de modo a permitir
que um auditor experiente compreenda o processo auditorial,
independentemente de esclarecimento adicional.
TIPO DE PAPÉIS DE TRABALHO
• Papéis permanentes, que contém informações utilizadas em
mais de um trabalho ou exercício social. Esses papéis devem
conter informações importantes que tenham interesses
permanentes e que possam ser utilizados em bases
recorrentes.

• Papéis correntes são utilizados somente para o trabalho em


curso, ou melhor, dizendo do próprio exercício social.
Exemplos de papéis de trabalho permanente:
➢ os manuais de procedimentos internos;
➢ o Estatuto ou Contrato Social;
➢ plano de contas;
➢ documentos de planejamento de longo prazo.
Exemplos de papéis de trabalho correntes:
➢ programa de auditoria;
➢ extratos, notas fiscais;
➢ questionário de controles internos;
PAPÉIS DE TRABALHO
• Devem espelhar as características dos auditores,
ou seja:
✓Grau de conhecimento da contabilidade,
auditoria e impostos;
✓Bom-senso;
✓Imaginação;
✓Capacidade de nitidez, clareza e organização;
✓Hábito de Limpeza;
✓Boa redação;
PAPÉIS DE TRABALHO
• É propriedade exclusiva do auditor, pode ser registrada em
papel, em formatos eletrônicos ou outros meios. São exemplos
de documentação de auditoria:

• Tipos:
– Programa de Auditoria;
– Papeis Elaborados pelo Auditor;
– Outros;
PAPÉIS DE TRABALHO
– Programa de Auditoria: elaborados para serem preenchidos pelos
auditores, sendo:
✓ Listagem dos procedimentos de auditoria;
✓ Espaço para o auditor assinar ou rubricar, a fim de evidenciar que o serviço foi
feito e quem o fez;
✓ Espaço para comentários, observações, referências, etc.
PAPÉIS DE TRABALHO
– Programa de Auditoria tem por objetivo:
✓ Estabelecer por escrito a política da firma de auditoria;
✓ Padronizar os procedimentos dos profissionais de uma mesma organização;
✓ Evitar que sejam omitidos procedimentos importantes;
✓ Melhorar a qualidade dos serviços de auditoria;
PAPÉIS DE TRABALHO
– Papeis Elaborados pelo Auditor: Representam os papéis de trabalho que
o auditor prepara a medida que vai analisando as diversas contas do
razão geral da contabilidade, com o objetivo de ter um registro de
serviço executado;
PAPÉIS DE TRABALHO
• Outros papéis de trabalho:
✓Cartas de Confirmação de terceiros;
❖ Operações bancárias (contas correntes, empréstimos
e aplicações)
❖ Aplicações financeiras;
❖ Contas a Receber;
❖ Estoques, investimentos e imobilizações em poder
de terceiros;
❖ Seguros;
❖ Fornecedores a Pagar;
❖ Advogados;
Papéis de Trabalho
• Outros papéis de trabalho:
✓Cópias de Documentos Importantes:
❖ Estatuto social;
❖ Contratos.
❖ Manuais de procedimentos internos;
❖ Atas de reuniões de acionistas, conselho de
administração, diretoria e conselho fiscal;
Técnicas de Elaboração
– Devem, sempre que possível, ser escriturados a lápis preto, a
fim de facilitar alterações durante a execução do serviço;
Atualmente a maioria dos auditores já elabora seus papéis no
computador;

– Na parte superior devem ser colocados o nome da empresa


auditada, a data-base do exame e o título;

– Não deve ser utilizado o verso da folha do papel de trabalho;


Técnicas de Elaboração
– Os tiques ou símbolos são apostos ao lado do número
auditado e explicados na parte inferior do papel de
trabalho, evidenciando o serviço executado;
Codificação
• Assim como o plano de contas contábil, os papeis de
auditoria são organizados e codificados para facilitar a
organização dos papeis de trabalho e identificar o papel
de trabalho (do que se trata)

• Ex. Bancos: Referência: A


Teste de exame do extrato - Referência A1
Teste de corte do extrato - Referência A2
• Ex. Provisão de Contingências: Referência P
Composição das contingências - Referência P1
Respostas dos advogados - Referência P2.1, P2.2, P2.n
EXEMPLO
Papéis de Trabalho
– Revisão:
✓ A revisão dos superiores e do executivo devem ser evidencias
(seja em papel ou forma eletrônica)
✓ Os papéis devem ser organizados em pastas, e arquivados pelo
período requerido legalmente (5 anos geralmente)
✓ Os papéis de trabalho são de propriedades do auditores e
representado o registro do trabalho executado para emissão do
parecer.
✓ Seu acesso deve ser controlado e seu sigilo deve ser garantido
(apenas os auditores do trabalho), exceto quando solicitado
formalmente pela Empresa Auditada, Órgão regulador ou
Judicial
19. EXAME DE SUFICIENCIA
20. EXAME CNAI
21. EXAME CNAI
22. EXAME SUFICIÊNCIA
23. EXAME CNAI
24. EXAME CNAI
25. EXAME CNAI
26. EXAME DE SUFICIÊNCIA
27. EXAME CNAI
31. EXAME CNAI
32.EXAME CNAI
33.EXAME SUFICIÊNCIA
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS NAS CONTAS
Auditoria em Caixa e Bancos
Os testes de auditoria são dirigidos para superavaliação, e o principal
objetivo é verificar a existência do ativo. Entre os objetivos
específicos, estão a verificação da existência, da propriedade da
exatidão dos valores, a descoberta de restrições e a apresentação
exata nas DC.
Principais técnicas utilizadas:
• Contagem de Caixa;
• Confirmação de saldos bancários;
• CUTOFF dos cheques;
• Testes de conciliações bancárias
Auditoria de Caixa e Bancos
• Contagem de Caixa:
– Faça a contagem simultânea de todos os caixas;
– A contagem de caixa deve ocorrer de surpresa;
– A contagem deve ocorre na presença do responsável;
– Esteja atento para situações anormais;
– Se houver cheques de funcionários, verifique se não são
pré-datados e que sejam depositados prontamente;
– Inspecione os comprovantes incluídos no saldo de caixa
quanto à aprovação e autenticidade;
– Prepare um papel de trabalho;
Auditoria em Caixa e Bancos
• Circularização de Saldos Bancários:
– Solicite o preenchimento da carta de confirmação bancária;
– Inclua junto à carta de confirmação um envelope selado
endereçado à própria firma de auditoria;
– Para cartas não respondidas envie segundo pedido após quinze
dias do primeiro pedido;
– Quando as respostas forem incompletas ou contiverem erros,
envie nova carta ao banco;
– Para as cartas não respondidas obtenha confirmação
pessoalmente, em para bancos fora do local da auditoria
solicite à administração da empresa para telefonar;
Auditoria em Caixa e Bancos
• CUTOFF de Cheques
– Objetiva de certificar-se que os cheques estão sendo registrados
no período de sua competência e que as conciliações bancárias
não contêm itens errôneos;

Numeração de Cheques
Banco Último Cheque Utilizado em Branco
Data Número Valor De Até
Bradesco – Ag. Rio 30/12/X1 00331 10.100 00332 00400
Banespa – Ag. Rio 30/12/X1 10101 21.000 10102 10120
Brasil – Ag. Rio 30/12/X1 4108 17.000 4109 4130
Auditoria em Caixa e Bancos
• Conciliação Bancária:
Extrato Bancário
Data Histórico Crédito Débito Saldo
Saldo Anterior 34.000,00
03.01.2011 Depósito 2.000,00 36.000,00
03.01.2011 Cheque Compensado nº 850233 3.500 32.500,00
03.01.2011 Cobrança 5.350 37.850,00
03.01.2011 Débito Serviço Cobrança 50 37.800,00
04.02.2011 Cheque Compensado nº 850234 1.200 36.600,00
04.02.2011 Transferência Eletrônica 2200 38.800,00

Razão de Conciliação - Conta Banco


Data Histórico Crédito Débito Saldo
Saldo Anterior 30.500,00
03.01.2011 Depósito 2000 32.500,00
03.01.2011 Ch. Nº 850234 - pgto a fornecedor x 1200 31.300,00
03.01.2011 Ch. Nº 850235 - pgto a fornecedor y 2.000 29.300,00
03.01.2011 Ch. Nº 850236 - pgto a fornecedor z 1500 27.800,00
04.02.2011 Depósito 4.000 31.800,00
Auditoria de Clientes
O principal objetivo do auditor na auditoria dos valores a
receber é cobrir a existência, a avaliação e a classificação das
contas.
Os procedimentos de auditoria usados no exame de contas a
receber podem ser classificados da seguinte maneira:
• coleta e exame de evidências externas;
• exame de evidências internas da firma;
• procedimentos analíticos referentes a saldos de contas a
receber e;
• Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
Auditoria de Estoques
A importância dada a este item, na auditoria das DC, deve-se ao
fato de que os resultados da empresa podem ser facilmente
manipulados pela superavaliação ou subavaliação dos estoques.
Os principais objetivos da auditoria de estoques são:
• verificar se as quantidades de bens declaradas realmente
existem;
• verificar se os bens foram custeados e avaliados de acordo
com os princípios de contabilidade;
• verificar se as informações referentes aos estoques foram
adequadamente divulgadas nas DC.
Auditoria de Estoques

Os principais procedimentos de auditoria nos estoques são a


inspeção física (verificação da existência física) e os testes de
avaliação (sistema de alocação de custos aos estoques).

A verificação da existência física ocorre por meio da observação


e da contagem física, confrontando os resultados com os
registros contábeis.
Auditoria do Imobilizado
Na auditoria do imobilizado, alguns procedimentos são comuns à auditoria de outras áreas
do BP, como a conferência de cálculos, a checagem de saldos do BP com saldos constantes
dos livros contábeis e da documentação comprobatória.
Uma característica importante, tendo em vista a sujeição ao desgaste pelo uso, ação da
natureza e obsolescência, é avaliação dos planos e cálculos de depreciação.
A auditoria do imobilizado tem os seguintes objetivos:
• determinar sua existência física e a permanência em uso;
• determinar se pertence à empresa;
• determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade, em bases uniformes;
Auditoria do Imobilizado
Com base nesses objetivos, conclui-se pelas ações mais comuns:
- avaliação dos bens, inclusive correção;
- existência, propriedade e posse;
- eventual ônus sobre os bens;
- critérios e extensão das depreciações e amortizações
Auditoria nas Despesas Antecipadas

Representam o saldo de pagamentos efetuados


referentes a serviços ainda não totalmente recebidos.
Isto quer dizer que esses pagamentos irão beneficiar
um ou mais exercícios sociais seguintes. São exemplos
de despesas antecipadas
➔ Seguros;
➔ Assinaturas de periódicos;
➔ Alugueis pagos antecipadamente.
Auditoria nas Despesas Antecipadas

Testes de auditoria
Os testes de auditoria nas despesas antecipadas são
dirigidos para superavaliação e consistem
basicamente na inspeção da documentação
comprobatória, conferência de cálculos das
amortizações e análise da classificação.
Auditoria nas Despesas Antecipadas
Principais Procedimentos de Auditoria
• Inspecione a documentação comprobatória da transação
(guia do imposto, contratos, apólices de seguros etc.) obs:
atente para a autenticidade da documentação e se a
transação foi devidamente aprovada segundo as normas
internas da empresa sob exame
• Analise a transação e verifique se o saldo diferido
representa serviços pagos, mas cujos benefícios ainda não
foram recebidos.
• Confira o cálculo das amortizações das despesas
antecipadas
Auditoria nas Obrigações
Controles Internos Básicos:
• Segregação de funções entre o controle das contas a pagar,
contabilidade e tesouraria;
• Aprovação formal das operações por pessoa autorizada;
• Critérios para realização dos pagamentos através de
cheques nominais aos favorecidos ou transferência
eletrônica;
• Conciliação mensal do saldo dos controles financeiros com
os registros contábeis;
• Evidência do recebimento das mercadorias ou serviços,
visando assegurar que os passivos constituem obrigações
legítimas.
Principais erros no Passivo Circulante

Subavaliação do passivo:
• Objetivo: esconder situações de dificuldades financeiras,
ludibriar credores e sócios;
• Efeitos: falso consciente de liquidez, melhora a aparência
da empresa junto a credores;

Superavaliação do passivo:
• Objetivo: aumentar o capital de terceiros visando
prejudicar credores e sócios com a intenção pseudo-
ruinosas;
• Efeito: aparecimento de juros falsos em virtude de falsas
dívidas;
Principais erros no Passivo
Circulante
Valores fictícios:
• Objetivo: aumentar o volume das obrigações a fim de iludir
credores e sócios ou para justificar sonegações fiscais;
• Efeitos: falso quociente de liquidez e interfere no cálculo do
imposto de renda – IR;

Simulação classificação errada das dívidas em curto prazo


como sendo em longo prazo:
• Objetivo: influenciar no quociente de liquidez em curto
prazo, dando melhor aparência à empresa para credores;
• Efeito: falso quociente de liquidez.
Procedimentos Básicos
• Avaliação da confiabilidade e adequação dos controles
internos;

• Verificação da existência de documentação hábil para


comprovar a legitimidade das obrigações;

• Conferência de cálculo das provisões e atualização das


obrigações;

• Confirmação com os credores;

• Pesquisa de passivos não registrados, através da análise dos


eventos subsequentes e passivos contingentes;
Teste dos Passivos Omissos
Sim Passar para o
item
seguinte e
prosseguir
A obrigação
Sim a pesquisa
foi
registrada no
encerramento
O desembolso do exercício?
Examinar
de Caixa e
desembolsos Constitui
Bancos foi
de Caixa e obrigação
para Não
Bancos não registrada.
pagamento de
posteriores no Mencionar o
obrigação no
encerramento item e
encerramento
do exercício continuar a
do exercício?
Passar para o pesquisa
item
Não seguinte e
continuar
a pesquisa
Teste das Provisões e Passivos Contingentes

A obrigação se apresenta como um resultado que gera evento futuro?

Sim Não

Obrigação Não
Saída Provável?
Não Possível?

Sim Sim
Estimativa Sim
Remota?
Confiável?
Não
Sim Não
Divulgar o
Reconhecer Não fazer nada
Passivo
Auditoria no Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido representa os ativos líquidos, Pertencentes aos
proprietários, ou seja, a diferença entre o ativo real e o passivo real em
determinado momento. Segundo as Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09, o
patrimônio líquido é dividido em:
a) Capital social;
b) Reservas de capital;
c) Ajustes de avaliação patrimonial;
d) Reservas de lucros;
e) Ações em tesouraria;
f) Prejuízos acumulados;
Auditoria no Patrimônio Líquido
Aspectos importantes a serem verificados:
• Determinar se as ações ou o título de propriedade do capital social foram
adequadamente autorizados e emitidos;
• Determinar se todas as normas descritas nos estatutos sociais, às obrigações
sociais e legais foram cumpridas;
• Assegurar-se da organização e atualização dos livros societários, atas de
assembleias gerais e de reuniões da diretoria e/ou do Conselho de
Administração;
• Determinar se o Patrimônio Líquido foi corretamente contabilizado e classificado
nas demonstrações contábeis.
Auditoria nas contas de Resultado
Os exames nestas contas são, principalmente, As receitas,
despesas, provisões, depreciações e despesas financeiras
vencidas e não pagas; enfim, todas as contas que interferem no
resultado pertencem a esta área de exame. Quanto aos
controles internos, a preocupação do auditor vem desde a
verificação da autorização para despesa, evitando a duplicidade,
até seu registro final;
Auditoria nas contas de Resultado
O exame de auditoria nas contas de receita tem como objetivo
determinar a autenticidade das quantias registradas,
resguardando-se contra os seguintes pontos:
• Aumento forçado nas vendas;
• Diminuição do valor das vendas ou aumento dos abatimentos,
visando a cobrir quaisquer irregularidades;
• Agrupamento das receitas operativas e de atividades não
continuadas indevidamente;
• Vendas ou receitas demonstradas pelo bruto (incluindo
descontos, abatimentos, devoluções, etc);
• Transposição das vendas ou receitas para o exercício seguinte,
diminuindo o valor do ano;
• Ausência de contabilização das contas de receitas realizadas.
Auditoria nas contas de Resultado
Quanto ao exame das contas de despesas os objetivos principais
são:
• Assegurar-se de que todas as despesas referentes a serviços e
mercadorias vendidas no exercício estão
• atribuídas as correspondentes receitas;
• Assegurar-se de que todas as despesas que se refiram a
exercícios futuros encontram-se nas contas de despesas do
exercício seguinte;
• Assegurar-se de que todas as despesas estão adequadamente
classificadas nas demonstrações contábeis e que
• as despesas ou prejuízos não operativos, bem como o resultado
de atividades não continuadas, estão classificados e separados
adequadamente.
NBC TA 700
FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE
AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RELATÓRIO DO AUDITOR
• Peça escrita onde o Auditor emite sua opinião sobre as
demonstrações contábeis.
• Ao realizar uma auditoria independente sobre as
demonstrações contábeis, o auditor objetiva:
a) formar uma opinião com base na avaliação das conclusões
suportadas por evidência; e
b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório
escrito de auditoria.
TIPOS DE OPINIÃO
• Não Modificada: quando o auditor conclui que as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura
de relatório financeiro aplicável, ou seja, práticas
contábeis, e não apresentam distorções relevantes.
• Modificada: após discussão com a administração,
se: (i) concluir, com base em evidência, que as
demonstrações contábeis tomadas em conjunto
apresentam distorções relevantes; ou (ii) não
conseguir obter evidência apropriada e suficiente
para concluir se as demonstrações tomadas em
conjunto não apresentam distorções relevantes.
RELATÓRIO DO AUDITOR
• Título;
• Destinatário;
• Opinião do auditor;
• Outras responsabilidade na emissão do relatório
• Responsabilidades da administração;
• Responsabilidades do auditor;
• Assinatura do auditor;
• Data;
• Endereço do auditor independente.
OPINIÃO NÃO MODIFICADA
• Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,
a posição patrimonial e financeira da Entidade ABC em 31 de
dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os
seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
NBC TA 705
MODIFICAÇÕES NA OPINIÃO DO AUDITOR
INDEPENDENTE
TIPOS DE OPINIÃO MODIFICADA
• São tipos de opinião modificada:

➢ Com ressalva: quando obtiver evidência apropriada e suficiente para


concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis;
• Opinião adversa: quando obtiver evidência apropriada e suficiente,
mas concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes e generalizadas nas demonstrações contábeis.
• Abstenção de opinião: quando não obter evidência apropriada e
suficiente para suportar sua opinião e concluir que os possíveis efeitos
de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações
contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.
OPINIÃO COM RESSALVA
Opinião com ressalva
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base
para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o
desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício
findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião com ressalva


Os estoques da Companhia estão apresentados no balanço patrimonial por $
xxx. A administração não avaliou os estoques pelo menor valor entre o custo
e o valor líquido de realização, mas somente pelo custo, o que representa um
desvio em relação às práticas contábeis adotadas no Brasil.
OPINIÃO ADVERSA
Opinião adversa.
Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base para
opinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentam
adequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e
suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suas
operações e os fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro
de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro.

Base para opinião adversa


Conforme explicado na Nota X, a Companhia não consolidou as demonstrações
contábeis da controlada XYZ, que foi adquirida durante 20X1, devido não ter sido
possível determinar os valores justos de certos ativos e passivos relevantes dessa
controlada na data da aquisição. Esse investimento, portanto, está contabilizado com
base no custo. De acordo com as normas internacionais de relatório financeiro, a
controlada deveria ter sido consolidada. Se a controlada XYZ tivesse sido consolidada,
muitos elementos nas demonstrações contábeis teriam sido afetados de forma
relevante. Os efeitos da não consolidação sobre as demonstrações contábeis não foram
determinados.
ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
Abstenção de opinião
Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião,
não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para
fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma
opinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas.

Base para abstenção de opinião


O investimento da empresa no empreendimento XYZ está registrado por $ xxx no
balanço patrimonial da Companhia ABC, que representa mais de 90% do seu patrimônio
líquido em 31 de dezembro de 20X1. Não nos foi permitido o acesso à administração e
aos auditores da XYZ, incluindo a documentação de auditoria do auditor da XYZ.
Consequentemente, não nos foi possível determinar se havia necessidade de ajustes em
relação à participação proporcional da Companhia nos ativos da XYZ, que ela controla em
conjunto, assim como sua participação proporcional nos passivos da XYZ.
QUADRO RESUMO
NBC TA 706
PARÁGRAFOS DE ÊNFASE E PARÁGRAFOS DE OUTROS
ASSUNTOS NO RELATÓRIO DO AUDITOR
INDEPENDENTE
DIFINIÇÕES
• Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no
relatório referente a um assunto apropriadamente
apresentado ou divulgado nas demonstrações
contábeis que, de acordo com o julgamento do
auditor, é de tal importância, que é fundamental
para o entendimento dessas demonstrações.
• Parágrafo de outros assuntos é o parágrafo incluído
no relatório que se refere a um assunto não
apresentado ou não divulgado nas demonstrações
contábeis e que, de acordo com o julgamento do
auditor, é relevante para os usuários entenderem a
auditoria, a responsabilidade do auditor ou o
relatório.
USO DO PARAGRÁFO DE ÊNFASE
• O auditor deve:
(i) incluí-lo imediatamente após o parágrafo de
opinião;
(ii) usar o título “Ênfase” ou outro título
apropriado;
(iii) incluir no parágrafo uma referência clara ao
assunto enfatizado e à nota explicativa que
descreva de forma completa o assunto; e
(iv) indicar que sua opinião não se modifica no
que diz respeito ao assunto enfatizado.
34. EXAME SUFICIÊNCIA
35. EXAME DE SUFICIÊNCIA
36. EXAME DE SUFICIÊNCIA
37. EXAME DE SUFICIÊNCIA
38. EXAME SUFICIÊNCIA
39. EXAME DE SUFICIÊNCIA
40. EXAME DE SUFICIÊNCIA

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