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AUDITORIA
INTERNA, EXTERNA E
DE SISTEMAS
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Prof. M.a. Andréia Davanço


- Formada em Administração de Empresas com
ênfase em finanças, pela Universidade São Judas Tadeu;

- Formada em Ciências Contábeis, pela PUC-SP;

- Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais, pela PUC-SP;

- Experiência profissional de 11 anos de auditoria externa; 1 ano


de auditoria interna e 9 anos de controladoria.

- Professora de Graduação, Pós Graduação e MBA, nas áreas de


Contabilidade, Controladoria e Auditoria.
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ORIGEM DA AUDITORIA
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ORIGEM DA AUDITORIA
Nas Ilhas Britânicas as contas públicas
sempre foram auditadas, no entanto, até o
ano de 1559 esta atividade ocorria de
maneira não sistemática.
Até esta época este serviço era prestado
por auditores da receita pública ou por
auditores do tesouro (cargo este criado em
meados de 1314).
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ORIGEM DA AUDITORIA

Em 1559 ocorreu o início do processo de


sistematização da auditoria, onde foi
estipulado que dois auditores seriam
indicados para averiguar os pagamentos
feitos aos servidores públicos.
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CONCEITOS DA AUDITORIA
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CONCEITOS DA AUDITORIA

Um dos primeiros conceitos de auditoria


foi dado pela Enciclopédia Britânica:
“(...) a auditoria é o exame de contas,
feito pelos funcionários de finanças do
Estado, Companhias e estabelecimentos
públicos, ou pessoas fisicas, com vista `a
certificação de sua exatidão.”
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CONCEITOS DA AUDITORIA

Outro importante conceito para auditoria


é:
“Atividade que se refere à verificação das
informações contábeis para certificar à
sua precisão e determinar a
confiabilidade das informações”.
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CONCEITOS DA AUDITORIA
De forma ampliada podemos conceituar
auditoria como:
“Processo de avaliação sistemática dos
registros contábeis e das operações correlatas
para determinar a aderência aos principios
contábeis, regras vigentes, políticas
empresariais prescritas e às normas
emanadas que regulamentam as operações
das entidades contábeis. ”
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OBJETIVOS PRINCIPAIS DA
AUDITORIA
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OBJETIVOS PRINCIPAIS DA AUDITORIA

• Asseguração das demonstrações


contábeis;
• Emissão de relatório sobre estas
demonstrações.
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OBJETIVOS SECUNDÁRIOS DA
AUDITORIA
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OBJETIVOS SECUNDÁRIOS DA AUDITORIA

• Assessorar nos processos de


planejamento, execução e controle das
operações empresariais (por exemplo: da
área de planejamento fiscal e tributário,
bem como, fomento da economia de
impostos);
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OBJETIVOS SECUNDÁRIOS DA AUDITORIA

• Assessorar a implementação de
tecnologias gerenciais, tecnologias
industriais e de processos (por exemplo:
implantação de sistemas contábeis ERP
corretos e consistentes com o
crescimento e tendências de negócios);
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OBJETIVOS SECUNDÁRIOS DA AUDITORIA

• Detectar fraudes, desfalques e promover


a investigação forense a ponto de
arbitrar os efeitos nos resultados dos
negócios;
• Prevenir fraudes e erros relevantes em
tempo.
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OBJETIVOS SECUNDÁRIOS DA AUDITORIA

IMPORTANTE
A detecção e prevenção à FRAUDE não é o
foco principal do trabalho do auditor, mas
está entre os objetivos secundários da
auditoria.
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MOTIVOS QUE LEVAM UMA


EMPRESA A CONTRATAR UM
AUDITOR EXTERNO
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MOTIVOS QUE LEVAM UMA EMPRESA A


CONTRATAR UM AUDITOR EXTERNO

• Obrigação legal, por exemplo:


–Companhias de capital aberto;
–Empresas de grande porte,
–Fundos de pensão;
–Seguradoras;
–Instituições financeiras.
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MOTIVOS QUE LEVAM UMA EMPRESA A


CONTRATAR UM AUDITOR EXTERNO

• Como medida de controle interno


tomada pelos acionistas, proprietários ou
administradores da empresa;

• Imposição de uma Instituição Financeira


para conceder empréstimos;
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MOTIVOS QUE LEVAM UMA EMPRESA A


CONTRATAR UM AUDITOR EXTERNO

• Imposição de um fornecedor para


financiamento para realizar compras a
prazo, como por exemplo, compra de
matéria – prima;
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MOTIVOS QUE LEVAM UMA EMPRESA A


CONTRATAR UM AUDITOR EXTERNO

• Visando o atendimento das exigências do


seu próprio estatuto ou contrato social;

• Em atendimento da legislação
11.638/2007.
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MOTIVOS QUE LEVAM UMA EMPRESA A


CONTRATAR UM AUDITOR EXTERNO
• Para efeito de aquisição da empresa (o
futuro comprador necessita de uma
auditoria para determinar o valor
contábil correto do patrimônio líquido da
empresa a ser comprada).

Na prática esta operação é denominada de


“DUE DILIGENCE”;
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MOTIVOS QUE LEVAM UMA EMPRESA A


CONTRATAR UM AUDITOR EXTERNO
• Para efeito de combinação de negócios
(incorporação, fusão ou cisão).

Na prática o auditor opinia e emite um


“LAUDO DE AVALIAÇÃO” atestando o
patrimônio da empresa para que tal
reorganização societária ocorra.
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR


EXTERNO
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR EXTERNO

AUDITOR INTERNO AUDITOR EXTERNO

• Colaborador da • Não tem vínculo


empresa auditada. empregatício com
a empresa
auditada.
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR EXTERNO

AUDITOR INTERNO AUDITOR EXTERNO

• Menor grau de • Elevado grau de


independência. independência.
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR EXTERNO

AUDITOR INTERNO AUDITOR EXTERNO

• Executa auditoria • Executa apenas


contábil e auditoria contábil.
operacional.
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR EXTERNO


AUDITOR INTERNO AUDITOR EXTERNO
• Principais objetivos: • Principal objetivo:
relacionam-se com as EMITIR OPINIÃO SOBRE
NORMAS E AS DEMONSTRAÇÕES
PROCEDIMENTOS FINANCEIRAS.
internos da empresa. (Assegurar sua
veracidade e se
atendem as normas
contábeis)
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR EXTERNO


AUDITOR INTERNO AUDITOR EXTERNO
• Maior volume de • Menor volume de
testes. testes.
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR EXTERNO


AUDITOR INTERNO AUDITOR EXTERNO
• Maior volume de • Menor volume de
testes. testes.
• Maior tempo na • Menor tempo na
empresa. empresa
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR EXTERNO

O auditor externo busca avaliar se há erros


que individualmente, ou de forma
cumulativa, podem induzir o usuário da
demonstração financeira ao erro.
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AUDITOR INTERNO E AUDITOR EXTERNO

O auditor interno busca avaliar a


implantação e eficácia dos controles
internos. De modo apontar
aprimoramentos e correções de processos
que visem melhorar as operações da
organização.
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ORGÃOS RELACIONADOS COM OS


AUDITORES NO BRASIL
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ORGÃOS RELACIONADOS COM OS


AUDITORES NO BRASIL

• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;

• IBRACON – Instituto Brasileiro de


Contadores;

• CFC – Conselho Federal de Contabilidade;


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ORGÃOS RELACIONADOS COM OS


AUDITORES NO BRASIL

• CRC – Conselho Regional de


Contabilidade;

• AUDIBRA – Instituto dos Auditores


Internos do Brasil.
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ORGÃOS RELACIONADOS COM OS


AUDITORES NO BRASIL

CVM
• Lei no. 6.385/76;
• Autarquia vinculada ao Ministério da
Fazenda;
• Objetivo de fiscalizar o mercado de
capitais no Brasil.
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ORGÃOS RELACIONADOS COM OS


AUDITORES NO BRASIL

IBRACON
• Fundado em 13/12/1971;
• Pessoa jurídica de direito privado sem
fins lucrativos;
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ORGÃOS RELACIONADOS COM OS


AUDITORES NO BRASIL

IBRACON
Objetivos:
–Fixar normas contábeis;
–Elaborar normas e procedimentos
relacionados com a auditoria interna e
externa, bem como, à perícias
contábeis.
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ORGÃOS RELACIONADOS COM OS


AUDITORES NO BRASIL

CFC e CRC
• Criados pelo Decreto Lei no.9.295 em
27/05/1946;
• Objetivo é o registro e a fiscalização do
exercício da profissão do contabilista.
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CONCEITOS BÁSICOS DE
AUDITORIA
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CONCEITOS BÁSICOS DE AUDITORIA

INDEPENDÊNCIA

• Auditores independentes auxiliam a


relação profissional firmada entre
investidores e administradores;
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CONCEITOS BÁSICOS DE AUDITORIA

INDEPENDÊNCIA

• Auditores independente garantem a


credibilidade das demonstrações financeiras
elaboradas.
• Por este motivo é proibido que preste
serviços de consultoria para os seus clientes
de auditoria.
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CONCEITOS BÁSICOS DE AUDITORIA

INDEPENDÊNCIA

• O monitoramento por meio de auditoria


externa é somente válido se estes
profissionais forem de fato independentes,
ou seja, se não houver conflitos de agência
entre auditores e acionistas.
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CONCEITOS BÁSICOS DE AUDITORIA

INDEPENDÊNCIA

Conflito de Agência: confronto de


interesses entre acionistas da empresa e
seus gestores.
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CONCEITOS BÁSICOS DE AUDITORIA


CETICISMO PROFISSIONAL
• Um profissional cético é aquele que tem
atitude incrédula, fruto de uma mente
interrogativa;
• É aquele que indaga, questiona e atua de
forma sempre alerta aos fatos que
possam indicar uma possível distorção do
esperado;
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CONCEITOS BÁSICOS DE AUDITORIA

CETICISMO PROFISSIONAL
• É aquele que avalia as evidências,
corrobora as informações a atua com
criticismo.
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DIREÇÃO DE TESTES DE
AUDITORIA
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DIREÇÃO DE TESTES DE AUDITORIA

DIREÇÃO DOS TESTES


• SUPERAVALIAÇÃO (Errado para mais!)
• SUBAVALIAÇÃO (Errado para menos!)

O saldo de uma conta patrimonial ou de


resultado pode estar superavaliado ou
subavaliado.
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DIREÇÃO DE TESTES DE AUDITORIA

TESTE DE SUPERAVALIAÇÃO
• O auditor parte do valor registrado na
contabilidade.

Exemplo: Inspeção física de adições ao


imobilizado.
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TESTES DE AUDITORIA

TESTE DE SUBAVALIAÇÃO
• O auditor não parte do valor
registrado na contabilidade, mas sim
de documentos externos.

Exemplo: Testes de pagamentos


subsequentes.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

Conjunto de técnicas que o auditor utiliza


para colher as evidências sobre as
informações das demonstrações
financeiras.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

CONTAGEM FÍSICA
• Utilizado para contas de ativo com o
intuito de verificar a existência física do
bem declarado pela administração nas
demonstrações financeiras.

Exemplos: dinheiro em caixa; estoque;


ativo imobilizado; etc.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

CIRCULARIZAÇÃO
Exemplos: saldos em conta corrente,
aplicações financeiras, empréstimos;
contas a receber de clientes; estoques
em poder de terceiros; contas a pagar à
fornecedores; provisão para riscos
tributários, cíveis e trabalhistas; etc.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

RECÁLCULO
• Partindo do pressuposto que o contador
realiza diversos cálculos em todas as
etapas do fechamento contabil.

Exemplo podemos citar:


- Cálculos para reconhecimento dos juros
pró-rata do período;
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

RECÁLCULO
- Cálculos de ajuste a valor presente para
as transações de longo prazo;

- Cálculos de apropriação de parcela


mensal ao resultado referente às despesas
antecipadas;
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

RECÁLCULO
• Cálculo de variação cambial das
transações com o exterior (compras do
mercado internacional, por exemplo);

• Etc.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

RECÁLCULO
Consequentemente, qualquer erro de cálculo
ocasiona uma informação errônea nas
demonstrações contábeis.

Desta forma, cabe ao auditor, conferir na


base de testes estes cálculos.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

INSPEÇÃO DE DOCUMENTOS
• Documentos internos: são aqueles
produzidos pela própria empresa.

Exemplo: folha de pagamento; mapa de


movimentação de ativo imobilizado; nota
requisição de compra; mapa de
movimentação de empréstico; conciliação
bancária; etc.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

INSPEÇÃO DE DOCUMENTOS
• Documentos externos: são aqueles
produzidos por terceiros e fornecidos à
empresa para comprovar algum tipo de
transação
Por exemplo: Notas fiscais; Faturas;
Contratos; Apólices de seguro; Etc.
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NORMAS DE AUDITORIA
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
As normas profissionais de auditoria estão
estruturadas da seguinte forma:

• do Auditor Independente – NBC PA –


são as Normas Brasileiras de
Contabilidade aplicadas,
especificamente, aos contadores que
atuam como auditores independentes;
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITORIA (NBC-T E NBC-P)

• de Auditoria Independente de
Informação Contábil Histórica– NBC TA –
Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicadas à Auditoria convergentes com
as Normas Internacionais de Auditoria
Independente emitidas pela IFAC.
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITORIA (NBC-T E NBC-P)

• Normas relativas à pessoa do auditor:


–Profissional habilitado perante o CRC;
–Independente;
–Cuidado e zelo na condução do
trabalho, sigilo das informações e na
apresentação das conclusões.
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITORIA (NBC-T E NBC-P)

• Normas relativas ao trabalho:


–Planejamento;
–Adequado nível de supervisão;
–Avaliação dos controles internos para
concluir sobre o nível de confiabilidade
e com isso extensão e profundidade de
testes.
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITORIA (NBC-T E NBC-P)

• Normas relativas ao relatório:


– Esclarecer se o exame de auditoria foi
feito de acordo com as normas de
auditoria;
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITORIA (NBC-T E NBC-P)

• Normas relativas ao relatório:


– Esclarecer sobre qual norma contábil
o exame foi efetuado (BRGAAP;
BACEN; IFRS; USGAAP; etc);
– Se as demonstrações forma
preparadas em atendimento às regras
e com a devida comparabilidade;
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITORIA (NBC-T E NBC-P)

• Normas relativas ao relatório:


–Se considera suficientemente completa
as divulgações apresentadas nas
demonstrações financeiras;
–Expressar a sua opinião, de acordo com
a extensão do trabalho contratado.
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
ESTRUTURA Estrutura Conceitual para Trabalhos de
CONCEITUAL Asseguração
NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor
(R1) Independente e a Condução da
Auditoria em Conformidade com
Normas de Auditoria
NBC TA 210 Concordância com os Termos do
(R1) Trabalho de Auditoria
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA Controle de Qualidade da Auditoria
220(R2) de Demonstrações Contábeis
NBC TA 230 Documentação de Auditoria
(R1)
NBC TA 240 Responsabilidade do Auditor em
(R1) Relação a Fraude, no Contexto da
Auditoria de Demonstrações
Contábeis
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 250 Consideração de Leis e
Regulamentos na Auditoria de
Demonstrações Contábeis
NBC TA Comunicação com os
260(R2) Responsáveis pela Governança
NBC TA 265 Comunicação de Deficiências de
Controle Interno
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 300 Planejamento da Auditoria de
(R1) Demonstrações Contábeis
NBC TA 315 Identificação e Avaliação dos
(R1) Riscos de Distorção Relevante por
meio do Entendimento da
Entidade e do seu Ambiente
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e
(R1) na Execução da Auditoria
NBC TA 330 Resposta do Auditor aos Riscos
(R1) Avaliados
NBC TA 402 Considerações de Auditoria para a
Entidade que Utiliza Organização
Prestadora de Serviços
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 450 Avaliação das Distorções
(R1) Identificadas durante a Auditoria
NBC TA 500 Evidência de Auditoria
(R1)
NBC TA 501 Evidência de Auditoria –
Considerações Específicas para
Itens Selecionados
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 530 Amostragem em Auditoria
NBC TA 540 Auditoria de Estimativas
(R1) Contábeis, Inclusive do Valor
Justo, e Divulgações Relacionadas
NBC TA 550 Partes Relacionadas
NBC TA 560 Eventos Subsequentes
(R1)
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 570 Continuidade Operacional
NBC TA 580 Representações Formais
(R1)
NBC TA 600 Considerações Especiais – Auditorias
(R1) de Demonstrações Contábeis de
Grupos, Incluindo o Trabalho dos
Auditores dos Componentes
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 610 Utilização do Trabalho de Auditoria
Interna
NBC TA 620 Utilização do Trabalho de
Especialistas
NBC TA 700 Formação da Opinião e Emissão do
Relatório do Auditor Independente
sobre as Demonstrações Contábeis
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 701 Comunicação dos Principais
Assuntos de Auditoria no
Relatório do Auditor
Independente.
NBC TA 705 Modificações na Opinião do
Auditor Independente
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 706 Parágrafos de Ênfase e Parágrafos
de Outros Assuntos no Relatório do
Auditor Independente
NBC TA 710 Informações Comparativas –
(R1) Valores Correspondentes e
Demonstrações Contábeis
Comparativas
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 720 Responsabilidade do Auditor em
Relação a Outras Informações
NBC TA 800 Considerações Especiais – Auditorias
de Demonstrações Contábeis
Elaboradas de Acordo com Estruturas
Conceituais de Contabilidade para
Propósitos Especiais
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 805 Considerações Especiais – Auditoria
de Quadros Isolados das
Demonstrações Contábeis e de
Elementos, Contas ou Itens
Específicos das Demonstrações
Contábeis
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC TA 810 Trabalhos para a Emissão de
Relatório sobre Demonstrações
Contábeis Condensadas
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC PA 01 Controle de Qualidade para Firmas
(Pessoas Jurídicas e Físicas) de
Auditores Independentes
NBC PA 290 Independência – Trabalhos de
(R2) Auditoria e Revisão
NBC PA 291 Independência – Outros Trabalhos
(R2) de Asseguração
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
NBC PA 11 Revisão Externa de Qualidade
pelos Pares
NBC PA 13 Exame de Qualificação Técnica
(R2)
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NORMAS TÉCNICAS E PROFISSIONAL DE


AUDITOR (NBC-T E NBC-P)
NBC Nome da Norma
Res. CFC Cadastro Nacional de Auditores
1.019/05 Independentes (CNAI)
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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

QUANDO OCORRE O PLANEJAMENTO DOS


TRABALHOS DE AUDITORIA?
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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

QUANDO OCORRE O PLANEJAMENTO DOS


TRABALHOS DE AUDITORIA?

RESPOSTA: Desde o aceite do cliente, pela


firma de auditoria, até a entrega da
opinião.
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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

As normas técnicas de auditoria


determinam que o trabalho de auditoria
seja adequadamente planejado para que a
opinião do auditor esteja respaldada em
procedimentos eficientes e conclusivos.
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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Para tanto é necessário que o auditor:
• Adquira conhecimentos sobre o seu
cliente, incluindo: (i) natureza das
operações; (ii) dos negócios; e, (iii)
estrutura da organização;

• Sempre que possível, execute uma


auditoria em data base preliminar;
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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

• Determine a natureza, amplitude e datas


dos testes de auditoria;

• Identifique os riscos de haver erros nas


demonstrações financeiras
(independente se erros de registros ou
de divulgação).
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CONHECIMENTOS DOS NEGÓCIOS


DO CLIENTE
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CONHECIMENTOS DOS NEGÓCIOS


DO CLIENTE
Obter conhecimentos básicos de como
funcionam as seguintes áreas da empresa:
– Financeira: (i) fluxo de caixa; (ii) índice de
liquidez; (iii) principais clientes e qual a sua
situação financeira; (iv) principais
investimentos da empresa; (v) verificar se
há contas em atraso por parte da empresa;
(vi) etc.
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CONHECIMENTOS DOS NEGÓCIOS DO


CLIENTE
– Contábil: (i) princípios contábeis adotados;
(ii) uniformidade na aplicação dos
princípios; (iii) verificar se as conciliações
estão sendo feitas ao longo de todo o
período à ser auditado; (iv) avaliar quando
as demonstrações financeiras serão
disponibilizadas; (v) etc.
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CONHECIMENTOS DOS NEGÓCIOS DO


CLIENTE
– Orçamentária: (i) comparação entre o
resultado real e o orçado; (ii) explicações
das variações relevantes; (iii) expectativa e
projeções para o final do período; (iv) etc.

– Pessoal: (i) políticas de: admissão, avaliação,


promoção, etc; (ii) saída de profissionais
importantes no último exercício; (iii) etc.
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CONHECIMENTOS DOS NEGÓCIOS DO


CLIENTE
– Fiscal: (i) situação atual de processos
judiciais e administrativos; (ii) resultado das
últimas fiscalizações; (iii) status das
escriturações e cumprimento das
obrigações legais; (iv) etc.
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CONHECIMENTOS DOS NEGÓCIOS DO


CLIENTE
– Operações: (i) principais aquisições e baixa
de ativos imobilizados; (ii) planejamento e
elaboração de novos produtos; (iii)
existência de estoques obsoletos; (iv) etc.

– Vendas: (i) market share; (ii) política de


propaganda; (iii) causas das devoluções; (iv)
etc.
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CONHECIMENTOS DOS NEGÓCIOS DO


CLIENTE
– Suprimentos: (i) limites de alçada; (ii)
processo de compra; (iii) problemas
potenciais de compra (há um único
fornecedor; dificuldade de importação; etc);
(iv) etc.
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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

O que é um risco para fins de auditoria?


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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

Risco é a possibilidade de algo dar errado!

1. Risco de detecção.
2. Risco de distorção relevante:
• Risco Inerente.
• Risco de controle.
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RISCO DE DETECÇÃO

Risco de detecção:
Risco de que os procedimentos de
auditoria não detectem uma distorção
relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções.
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RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE

Risco de distorção relevante:


Risco de que as demonstrações contábeis
contenham distorção relevante.

Consiste em dois componentes, o risco


inerente e o risco de controle.
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RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE

Risco Inerente:
É o risco que se origina da natureza própria
da conta ou tipo de operação analisada.
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RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE


• Cálculos complexos têm mais
probabilidade de conter erros que
cálculos simples;
• As contas derivadas de estimativas
contábeis têm maior risco que as
rotineiras;
• Reconhecimento de receita é sempre um
risco porque está atrelada ao resultado.
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RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE

Risco de Controle:
É o risco de que uma distorção não seja
prevenida, detectada e corrigida
tempestivamente através do controle
interno da entidade.
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CONTROLE INTERNO
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CONTROLE INTERNO
Conjunto de procedimentos, métodos ou
rotinas da empresa com objetivo de:
1. Proteger os ativos;
2. Elaborar informações confiáveis; e,
3. Auxiliar a administração na condução
ordenada dos negócios da empresa.
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CONTROLE INTERNO

Exemplos de controles contábeis:


- Sistemas de conferência, aprovação e
autorização;
- Segregação de funções;
- Controles físicos sobre ativos;
- Auditoria Interna.
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CONTROLE INTERNO

Quem é responsável pelos controles


internos da empresa?
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CONTROLE INTERNO
Quem é responsável pelos controles internos
da empresa?

RESPOSTA: A administração da empresa é


responsável: (i) pelo estabelecimento dos
controles internos; (ii) pela verificação se
estes processos estão sendo de fato
implementados pelos funcionários, e; (iii) por
sua alteração, sempre que necessário.
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CONTROLE INTERNO

Constituem princípios fundamentais dos


controles internos contábeis os seguintes
itens:
–RESPONSABILIDADE: atribuições
definidas e limitadas, de preferência
formalizadas por escrito, através de
manuais internos de organizações.
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CONTROLE INTERNO

–ROTINAS INTERNAS: manual contendo,


por escrito, todas as suas rotinas
internas da empresa.
–ACESSO AOS ATIVOS: acesso limitado
dos funcionários aos ativos da empresa
e controles físicos rígidos sobre esses.
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CONTROLE INTERNO

–SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES: o mesmo


funcionário não pode preparar e
revisar um registro contábil, por
exemplo, devido a estas funções serem
incompatíveis dentro do sistema de
controle interno.
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CONTROLE INTERNO

–CONFRONTO DOS ATIVOS COM OS


REGISTROS: a empresa deve
estabelecer procedimentos para que
seus ativos, sob a responsabilidade de
alguns funcionários, sejam
periodicamente confrontados com os
registros contábeis.
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CONTROLE INTERNO

–AMARRAÇÕES DO SISTEMA: o sistema


de controle interno deve ser concebido
de maneira que os registros sejam: (i)
apenas transações autorizadas; (ii)
pelos valores corretos; e, (iii) no
período de competência.
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CONTROLE INTERNO
Limitações de controles internos:
• Conluio de funcionários na apropriação de
bens da empresa ou na manipulação dos
dados;
• Falta de conhecimento das normas
internas pelos funcionários;
• Negligência dos funcionários na execução
de suas tarefas.
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CONTROLE INTERNO

As normas de auditoria determinam que os


auditores devem avaliar o ambiente de
controles internos da empresa, a fim de
determinar: (i) natureza; (ii) época; e, (iii)
extensão dos procedimentos de auditoria.
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CONTROLE INTERNO

Passos na avaliação dos controles interno:


1. Levantamento dos processos de
controles internos.

2. Avaliação do DESENHO do processo de


controles já revelar erros e
irregularidades.
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CONTROLE INTERNO

3. Verificação se o processo levantado


vem sendo, de fato, praticado
(IMPLEMENTAÇÃO);

4. Determina tipo, data e volume dos


procedimentos de auditoria.
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CONTROLE INTERNO
4,5

4 4
0
EFETIVIDADE DOS PROCESSOS

3,5
DE CONTROLES INTERNOS

3 3
0

2,5

2 2
0

1,5

1 1
0

0,5

0
1 2 3 4
VOLUME DE TESTES DE AUDITORIA
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CONTROLE INTERNO

Conclusões sobre o gráfico:


• Quanto maior a efetividade do controle
interno, menor a quantidade de testes
de auditoria.
• Quanto menor a efetividade do controle
interno, maior a quantidade de testes de
auditoria.
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CONTROLE INTERNO

Conclusões sobre o gráfico:


• Mesmo se o auditor concluir que os
processos de controles internos são
excelentes ele fará testes na sua
auditoria.
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CONTROLE INTERNO

Ciclos Operacionais de Controles Internos:

1. Ciclo Operacional de Gastos


2. Ciclo Operacional de Imobilizado
3. Ciclo Operacional de Estoques
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CONTROLE INTERNO
Ciclos Operacionais de Controles Internos:

4. Ciclo Operacional de Folha


5. Ciclo Operacional de Receita
6. Ciclo Operacional de Tesouraria
7. Ciclo Operacional de Fechamento e
Reporte.
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LEVANTAMENTO DOS PROCESSOS DE


CONTROLE INTERNO

As informações são obtidas das seguintes


formas:
• Leitura dos manuais internos de
organização e procedimentos;
• Conversa com funcionários da empresa;
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LEVANTAMENTO DOS PROCESSOS DE


CONTROLE INTERNO

• Inspeção física desde o início da


operação (compra, venda, pagamentos,
etc) até o registro final.
• Testes.
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LEVANTAMENTO DOS PROCESSOS DE


CONTROLE INTERNO

As documentações produzidas são:


• Memorando descritivo.
• Questionários padronizados.
• Fluxogramas.
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AVALIAÇÃO DOS CONTROLES X TESTES


DE AUDITORIA
A avaliação do sistema de controle interno
compreende:
• Determinar erros ou irregularidades que
podem ocorrer;
• Verificar se o processo atual de controles
internos detectaria tais erros ou
irregularidades;
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AVALIAÇÃO DOS CONTROLES X TESTES


DE AUDITORIA
• Analisar as fraquezas ou falta de
controle, que possibilitam a existência de
erros ou irregularidades;
• Emitir relatório de recomendações
acerca de problemas sugerindo o
aprimoramento do sistema de controle
interno da empresa.
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PAPÉIS DE TRABALHO
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PAPÉIS DE TRABALHO
Os papéis de trabalhos de auditoria devem
ser preparado para outro profissional com
o mesmo nível de experiência entenda
plenamente o que foi feito e tenha as
mesmas conclusões daquele que os
preparou.
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PAPÉIS DE TRABALHO
Informações mínimas que devem constar
em um papel de trabalho de auditoria:

• Nome da empresa auditada;


• Data base do teste;
• Moeda e unidade a qual os valores estão
expressos (R$ mil, por exemplo).
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PAPÉIS DE TRABALHO
• Objetivo do papel de trabalho;
• Procedimentos efetuados;
• Critério de seleção da amostra;
• Conclusões obtidas;
• Assinatura de quem elaborou e quem
revisou os testes.
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A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA
INDEPENDENTE
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A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA
INDEPENDENTE
Auditoria contábil é um processo
importante para todas as empresas,
independente do seu porte e/ou do seu
segmento, mesmo quando não obrigatória
por lei, pois o trabalho de auditoria atesta
a precisão dos registros contábeis.
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AUDITORIA DAS CONTAS


PATRIMONIAIS E DE RESULTADO

A auditoria contábil busca garantir a


precisão dos saldos das contas
patrimoniais e de resultado, através da
mitigação dos seguintes erros potenciais
relacionados às transações contábeis:
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AUDITORIA DAS CONTAS


PATRIMONIAIS E DE RESULTADO

• VALIDADE DOS DÉBITOS:


Débitos registrados deverão representar
transações que realmente ocorreram ou
ativos que existem.
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AUDITORIA DAS CONTAS


PATRIMONIAIS E DE RESULTADO

• REGISTRO (A MAIOR DE DÉBITOS):


Débitos deverão ser registrados e
sumarizados em valores que não sejam
maiores do que os valores apropriados
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AUDITORIA DAS CONTAS


PATRIMONIAIS E DE RESULTADO

• REGISTRO (A MENOR DE CRÉDITO):


Créditos deverão ser registrados e
sumarizados em valores que não sejam
menores do que os valores apropriados
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AUDITORIA DAS CONTAS


PATRIMONIAIS E DE RESULTADO

• CUTOFF (POSTECIPADO OU
ANTECIPADO):
Créditos e débitos registrados deverão
representar transações que ocorreram no
período corrente e não no período
subsequente.
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AUDITORIA DAS CONTAS


PATRIMONIAIS E DE RESULTADO

• INTEGRIDADE:
Todas as transações válidas que realmente
ocorreram deverão ser registradas.
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AUDITORIA DAS CONTAS


PATRIMONIAIS E DE RESULTADO
TESTES DÉBITOS CRÉDITOS
DIREÇÃO SUPERAVALIAÇÃO SUBAVALIAÇÃO
PRIMÁRIA

ATIVOS E SUPER SUPER


DESPESAS
PASSIVOS E SUB SUB
RECEITAS
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AUDITORIA DO BALANÇO
PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADO
Os procedimentos substantivos podem ser
divididos entre:
1. Testes de Detalhe;
2. Testes Globais.
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TESTE DE DETALHE
O auditor seleciona amostra e reperforma
o cálculo para aquele item.

Por exemplo: (i) salário e encargos sociais


do funcionário X; (ii) depreciação de um
determinado item; (iii) etc.
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TESTE GLOBAL
O auditor projeta o valor para a conta e
não para o item.

Por exemplo: (i) projeção da despesa de


salários e encargos sociais anuais da
empresa; (ii) etc.
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REVISÃO ANALÍTICA

PERÍODO DA REALIZAÇÃO:
• Durante a visita preliminar e antes dos
testes de auditoria, ajudando o auditor
no planejamento dos trabalhos;

• Deve ser complementada na visita final;


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REVISÃO ANALÍTICA

COMPARAÇÃO: DADOS REAIS


• Saldo das contas patrimoniais em X2 e
X1;

• Saldos mensais e acumulados das contas


de resultado em X2 e X1.
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REVISÃO ANALÍTICA

COMPARAÇÃO: DADOS REAIS X ORÇADO:


• Saldo das contas patrimoniais reais e
orçados em X2;

• Saldos mensais e acumulados das contas


de resultado reais e orçados em X2.
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REVISÃO ANALÍTICA

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS:
Decorrente das transações de anormais:

• Registro de transações em desacordo


com as normas contábeis;
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REVISÃO ANALÍTICA

• Inconsistência na aplicação das normas


contábeis;

• Erros;

• Irregularidades.
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REVISÃO ANALÍTICA

O auditor deve estabelecer uma inter-


relação entre contas e transações, tais
como:

• Receitas e Contas a Receber de Clientes;


• Compras e fornecedores a pagar;
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REVISÃO ANALÍTICA
• Custos dos produtos vendidos e
estoques;
• Vendas e impostos sobre o faturamento;
• Salários a pagar e despesas de salários;
• Empréstimos a pagar e despesas
financeiras;
• Etc.
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REVISÃO ANALÍTICA
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Análise Análise Horizontal Análise Análise Horizontal
Vertical Vertical
31/12/x1 Var. % 31/11/x1 Var. R$ Var. % Circulante 31/12/x1 Var. % 31/11/x1 Var. R$ Var. %
Circulante Circulante
Caixa e bancos 115 16% 120 -5 -4% Fornecedores 150 21% 163 -13 -8%
Contas a receber 280 40% 260 20 8% Salários e encargos a pagar 75 11% 75 - 0%
Impostos a recolher 10 1% 12 -2 -17%
Não Circulante Não Circulante
Ativo itangível 120 17% 125 -5 -4% Capital social 250 35% 250 - 0%
Ativo imobilizado 190 27% 195 -5 -3% Resultado acumulado 140 20% 140 - 0%
Lucro do exercício 80 60 20 33%
Total 705 100% 700 5 1% Total 705 100% 700 5 1%
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REVISÃO ANALÍTICA
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Análise Horizontal
Acumulado até
31/12/x1 31/11/x1 Var. R$ Var. % 31/10/x1
Receita Bruta 148 148 0 0% 186
(-) Impostos -18 -18 0 0% -22
Receita Líquida 130 130 0 0% 164
(- ) Custos -81 -71 -10 14% -102
= Lucro Bruto 49 59 -10 -17% 62
(-) Despesas Operacionais -32 -40 8 -20% -25
(-/+) Resultado Financeiro, líquido 13 15 -2 -13% 20
= LAIR 30 34 -4 -12% 57
(-) IR e CS -10 -12 2 -17% -19
= Lucro líquido 20 22 -2 -9% 38
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REVISÃO ANALÍTICA
Veja alguns exemplos que cabem análise dos
auditor enquanto realiza a revisão analítica.

• Porque os impostos não variaram assim como


as receitas, sendo que parte dos produtos são
comercializados no mercado interno e parte
no mercado externo?
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REVISÃO ANALÍTICA
• O mix de produtos vendidos internamente e
exportados se comportou exatamente como
no mês anterior?
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REVISÃO ANALÍTICA
• Porque os custo aumentaram 14% se não
houve aumento das receitas?

• Porque não há estoque registrado no balanço


patrimonial?
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REVISÃO ANALÍTICA
• Porque o contas a receber aumentou 8% no
mês porém as vendas permaneceram
estáticas?

• A empresa aumentou o prazo médio de


recebimento? Ou há um maior valor de
faturas vencidas em comparação com o
período anterior?
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REVISÃO ANALÍTICA
• Como estão sendo reconhecida as contas por
estimativa: por exemplo: perdas com contas a
receber?

• Porque as despesas operacionais reduziram


20%?
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RELATÓRIOS DE AUDITORIA
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RELATÓRIOS DE AUDITORIA

Os denominados "relatórios de auditoria"


constituem-se nas conclusões e
recomendações escritas do auditor (ou
auditores) para a administração de uma
organização, expondo os erros, fraudes ou
deficiências verificadas no decorrer da
revisão de procedimentos.
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RELATÓRIOS DE AUDITORIA

A linguagem dos relatórios deve ser


precisa, concisa (breve) e cooperativa
(indicando possíveis soluções), além de
compreender possíveis detalhamentos que
facilitem à administração a tomada de
medidas necessárias à correção das
irregularidades encontradas.
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RELATÓRIOS DE AUDITORIA
As normas de auditoria que tratam desse assunto são a NBC TA 700, a
NBC TA 701, a NBC TA 705 e a NBC TA 706.
• O relatório do auditor independente padrão compreende
basicamente os seguintes parágrafos:
a) Opinião.
b) Base para opinião.
c) Principais assuntos de auditoria (NBC TA 701).
d) Outras informações que acompanham as demonstrações
contábeis e o relatório do auditor (NBC TA 720).
e) Responsabilidade da administração e da governança pelas
demonstrações contábeis.
f) Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações
contábeis.
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RELATÓRIOS DE AUDITORIA

Cumpre relembrar que os objetivos do auditor independente


são:
a) Formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com
base na avaliação das conclusões alcançadas pelas evidências
de auditoria obtidas;
b) Expressar claramente essa opinião por meio de relatório por
escrito.
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


Relatório sem ressalva - relatório
normalmente denominado limpo, ou seja,
sem exceção e sem qualquer modificação
na opinião do auditor;
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


Relatório com ressalva - o auditor independente
deve expressar uma opinião com ressalva
quando (NBC TA 705)::
▪ tendo obtido evidência de auditoria
apropriada e suficiente, conclui que as
distorções, individualmente ou em conjunto,
são relevantes, mas não generalizadas nas
demonstrações contábeis; ou
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


▪ não consegue obter evidência apropriada e
suficiente de auditoria para suportar sua
opinião, mas ele conclui que os possíveis
efeitos de distorções não detectadas, se
houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não
generalizados.
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


Relatório com opinião adversa - ocorre
quando, tendo obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente, conclui
que as distorções, individualmente ou em
conjunto, são relevantes
e generalizadas para as demonstrações
contábeis (NBC TA 705);
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


Relatório com abstenção de opinião - ocorre
quando não consegue obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente para
fundamentar sua opinião e concluir que os
possíveis efeitos de distorções não detectadas
sobre as demonstrações contábeis, se houver,
poderiam ser relevantes e generalizados (NBC
TA 705).;
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


Relatório com paragrafo de ênfase – ocorre
quando o auditor quer chamar a atenção dos
usuários para um assunto apresentado
ou divulgado nas demonstrações contábeis que,
segundo seu julgamento, é de tal importância
que é fundamental para o entendimento pelos
usuários das demonstrações contábeis, ele deve
incluir parágrafo de ênfase no seu relatório,
desde que (NBC TA 705):
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


1) como resultado desse assunto, não fosse
exigido que o auditor modificasse a
opinião, de acordo com a NBC TA 705 –
Modificações na Opinião do Auditor
Independente; e
2) o assunto não tenha sido determinado
como um principal assunto de auditoria a
ser comunicado no relatório do auditor.
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


• Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar
necessário incluir um parágrafo de ênfase são:
▪ existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio
excepcional ou ação regulatória;
▪ aplicação antecipada (quando permitido) de nova norma
contábil (por exemplo, nova prática contábil introduzida
pelo Conselho Federal de Contabilidade) com efeito
disseminado de forma generalizada nas demonstrações
contábeis, antes da sua data de vigência;
▪ grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito
significativo sobre a posição patrimonial e financeira da
Entidade.
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


Relatório com parágrafo de outros assuntos –
caso o auditor considera necessário comunicar
outro assunto, não apresentado nem divulgado
nas demonstrações contábeis, e que de acordo
com seu julgamento é relevante para o
entendimento, pelos usuários, da auditoria, das
responsabilidades do auditor ou do seu
relatório, o auditor deve incluir um parágrafo de
outros assuntos no seu relatório, desde que
(NBC TA 705):
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TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA


1) não seja proibido por lei ou
regulamento; e
2) o assunto não tenha sido determinado
como um principal assunto de
auditoria a ser comunicado no
relatório do auditor.
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RELATÓRIOS DE
RECOMENDADAÇÕES DE
CONTROLES INTERNOS
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RELATÓRIOS DE RECOMENDADAÇÕES DE
CONTROLES INTERNOS
• O relatório de controles internos segue as
instruções da NBC TA 265;
• O relatório de controles internos contem
recomendações construtivas de melhoria de
procedimentos internos;
• Os comentários e sugestões devem ser
ordenados no relatório, normalmente por
grau decrescente de importância de assunto;
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RELATÓRIOS DE RECOMENDADAÇÕES DE
CONTROLES INTERNOS
• Os pontos devem ser redigidos de forma clara
e ter encaminhamento lógico;
• Deve constar: procedimento em vigor ou
situação constada; influências ou
consequências; sugestões ou recomendações.
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REVISÃO DE QUALIDADE
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REVISÃO DE QUALIDADE
• Norma reguladora – NBC TA 220 –
“Controle de Qualidade da Auditoria das
Demonstrações Contábeis.
• Os sistemas e os procedimentos de
controle de qualidade são de
responsabilidade de cada firma de
auditoria.
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REVISÃO DE QUALIDADE
• As equipes de trabalho tem a
responsabilidade de implementar
procedimentos de controle de qualidade
que são aplicáveis ao trabalho de
auditoria.
• O sócio encarregado do trabalho deve
assumir a responsabilidade pela
qualidade de todos os trabalhos de
auditoria para os quais foi designado.
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REVISÃO DE QUALIDADE

• O sócio do trabalho é encarregado de concluir


os procedimentos de independência, obtendo
e avaliar as informações da firma como um
todo que possam criar ameaças a
independência.
• O sócio do trabalho deve estar satisfeito de
que todos os procedimentos apropriados em
relação a aceitação do trabalho.
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REVISÃO DE QUALIDADE
• O sócio encarregado do trabalho deve assumir
a responsabilidade pela qualidade de todos os
trabalhos de auditoria para os quais foi
designado.
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REVISÃO EXTERNA DE QUALIDADE PELOS


PARES – “REVISÃO DE PARES”
• Norma reguladora – Resolução CFC no.
1323/11 que aprova a NBC PA 11 (R1).
• Constitui-se em processo de
acompanhamento e controle de
qualidade dos trabalhos realizados pelos
auditores independentes.
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REVISÃO EXTERNA DE QUALIDADE PELOS


PARES – “REVISÃO DE PARES”
• Comitê Administrador do Programa de
Revisão Externa de Qualidade – é o
comitê que avalia os procedimentos
adotados pelos contadores e firmas de
auditoria.
• Ao final do processo de revisão a
empresa revisora emite relatório com os
pontos identificados.
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A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA
PARA O MERCADO DE CAPITAIS
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A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA PARA O


MERCADO DE CAPITAIS
A auditoria é de suma importância para o
mercado de capitais pois leva conforto aos
seus participantes.

A auditoria tem papel fundamental na


qualidade e veracidade das informações
prestadas ao mercado como um todo.
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RODÍZIO DE AUDITORES
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RODÍZIO DE AUDITORES
Requisito obrigatório para auditores que
auditam empresas de capital aberto (ou seja,
com ações negociadas em bolsa).

No Brasil, há obrigatoriedade de mudança a


cada 5 anos. Só se pode voltar após outros 5
anos, e essa regra está prevista na Resolução
308/99 da CVM.
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CNAI – CADASTRO NACIONAL DOS


AUDITORES INDEPENTES
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CNAI – CADASTRO NACIONAL DOS


AUDITORES INDEPENTES
• Regulamentado pela resolução CFC no. 1.495;
• Tem como objetivo cadastrar todos os profissionais
que atuam no mercado de auditoria independente;
• O CFC que conhecer a distribuição geográfica desses
profissionais;
• Como atuam no mercado;
• Nível de responsabilidade de cada um;
• Disponibilizar aos CRC (Conselhos Regionais de
Contabilidade) para que possam fiscalizar os
profissionais de auditoria.
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CNAI – CADASTRO NACIONAL DOS


AUDITORES INDEPENTES
• Pode obter o registro no CNAI os contadores, porém
com o CRC ativo;
• Deve-se manter o registro regular perante do CRC;
• Comprovar 40 horas de educação continuada;
• Manter seus dados sempre atualizados;
• Poderá ser excluído do CNAI os profissionais que não
comprovarem educação continuada, for suspenso do
exercício profissional e tiver seu registro de Contador
baixado pelo CRC.
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CNAI – CADASTRO NACIONAL DOS


AUDITORES INDEPENTES
• Matérias exigidas:
a) Ética Profissional;
b) Legislação Profissional;
c) Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas e
Profissionais editadas pelo Conselho Federal de
Contabilidade;
d) Legislação Societária; e
e) Legislação e Normas Reguladores do Mercado; e
f) Língua Portuguesa Aplicada.
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CNAI – CADASTRO NACIONAL DOS


AUDITORES INDEPENTES
• Tipos de provas:
a) EQT – Qualificação Técnica Geral,
b) Específica para a Comissão de Valores Mobiliários
(CVM)
c) Específica para o Banco Central do Brasil (BCB),
d) Específica para a Superintendência de Seguros
Privados (Susep) e
e) Perícia Contábil

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