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Arthur Leone
Auditoria
Auditoria interna
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Prof. Arthur Leone
Prof. Arthur Leone
Auditoria
Sumário
SUMÁRIO ................................................................................................................................................ 2
GABARITO ............................................................................................................................................. 79
Prof. Arthur Leone
Auditoria
Auditoria interna
Seja bem-vindo a mais uma aula. Dessa vez vamos tratar da auditoria interna. E para começar, é sempre bom
entender como surgiu o nosso objeto de estudo. Quando entendemos os pressupostos e fundamentos,
conseguimos associar esta realidade e conhecimento às questões de prova que versarão, na maioria das vezes,
sobre normas de auditoria. E a melhor forma de escapar do simples decoreba de normas é conhecer os
fundamentos. Vamos lá:
Em sua fase inicial, a auditoria interna visava suprir uma necessidade do investidor (principal), cujo enfoque
era o controle, consubstanciado na verificação da lealdade da administração em relação ao capital que lhe foi
confiado.
Embora tal enfoque no controle não esteja totalmente superado, deve-se destacar, atualmente, que a
auditoria interna dispensa outros olhares sob a entidade. Está mais preocupada em “agregar valor”. Embora
continue com importante função de monitoramento, busca alinhar esse e outros processos auditados com os
objetivos da organização. A auditoria interna tem fortes ligações com os processos de governança corporativa.
FCC-ICMS-BA/2019 {{{Q.995147}}}
A. nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, bem como nas de direito privado.
B. nas sociedades anônimas com ações em Bolsa de Valores, mas não naquelas de capital fechado, exceto quando
apresentar prejuízo em seus balanços, durante três anos consecutivos.
C. nas pessoas jurídicas de direito público interno, mas não na de direito privado.
D. nos órgãos da administração pública direta, mas não nas fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
E. nas pessoas jurídicas de direito privado, mas não nas de direito público externo.
Resolução:
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Auditoria
Qualquer entidade poderá dispor de Auditoria interna (AI). Isso depende da avaliação da sua Administração. Pode
não ser interessante, especialmente no quesito custo x benefício, a sua implantação em entidade pequenas, porém
não há proibição. A AI pode ser implantada em entidades de qualquer tipo: grandes, pequenas, públicas, privadas,
sem fins lucrativos, do comércio à assistência social, sem restrições.
Resposta: A
Pode atuar em praticamente qualquer segmento de uma entidade, avaliando questões afetas à eficiência
operacional, economicidade, cumprimento de regulamentos internos da administração. A auditoria interna é
comumente denominada, em razão desse raio de ação ampliado, de auditoria operacional ou de gestão, conforme
o enfoque que se pretende dar à atividade.
De acordo com a NBC TA 610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna, é correto afirmar a respeito da
auditoria interna que os objetivos das funções de auditoria interna
variam amplamente e dependem do tamanho e da estrutura da entidade e dos requerimentos da
administração e, quando aplicável, dos responsáveis pela governança. (Auditor Financeiro e
Contábil/DER-RO/Funcab/2010)
NBC TI 01
A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque
técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles
internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
Aqui, duas considerações muito relevantes. Primeiro, nem todo processo interno de avaliação tem o status
de auditoria interna. Para que seja auditoria interna, deve ser um processo sistemático e disciplinado pelas normas
de auditoria interna. O segundo ponto é a definição clara de qual é o objetivo da auditoria interna: agregar valor à
administração.
Por meio das auditorias são identificados fraquezas, falhas, erros que podem ser corrigidos ou melhorados.
O auditor interno não implementa as melhorias, apenas recomenda.
A auditoria interna sofre limitações, assim como a auditoria externa. A principal delas diz respeito às
limitações custo x benefício.
Segundo o IIA – Institute of Internal Auditors, deve haver um estatuto da auditoria na empresa, isto é, deve
ser definida formalmente sua posição hierárquica e seu acesso aos registros e documentos. A preocupação do IIA
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é pertinente, pois não basta a designação de um setor ou empregado com o “rótulo” de auditor interno. É preciso
que, de fato, a atividade seja estruturada como auditoria interna, com as prerrogativas necessárias para
desenvolver a atividade.
Os auditores internos atuam em pontos essenciais à sobrevivência de uma organização e, como são
empregados da entidade, podem dedicar mais tempo a ela, aprofundando-se nos assuntos de interesse da
organização. Enquanto a auditoria externa foca essencialmente distorções relevantes nas demonstrações
contábeis, a auditoria interna vai além, procura acompanhar questões que possam impactar, por exemplo, a
reputação da entidade, o seu crescimento, a eficiência dos controles internos, os registros contábeis e tudo o mais
que possa salvaguardar os ativos da entidade.
Auditoria interna é o meio funcional pelo qual os dirigentes de uma entidade certificam-se, com base em
fontes internas, de que as atividades pelas quais são responsáveis estão sendo executadas de forma a minimizar a
probabilidade de ocorrência de fraudes, erros ou práticas ineficientes e antieconômicas.
Segundo o IIA, a auditoria interna é essencial para alcançar uma governança corporativa forte, gestão de
riscos e controle interno eficazes. Nessa mesma linha de pensamento, a NBC TA 610 exemplifica algumas funções
da auditoria interna, conforme figura abaixo.
Monitoramento do
controle interno
Revisão da conformidade
com leis
interna
Gestão de riscos
Governança
A. a auditoria interna é exercida apenas nas pessoas jurídicas de direito privado, adaptando-se as normas de
auditoria para seu emprego em entidades de outra natureza.
C. a atividade da auditoria interna tem por finalidade principal identificar focos de corrupção e demais fraudes na
organização, não se ocupando de irregularidades causadas por erro, negligência ou falhas nos controles internos.
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E. a atividade da auditoria interna está estruturada em procedimentos, com enfoque experimental, subjetivo,
assistemático e heurístico.
Resolução:
C – Errado. Não é objetivo primário identificar fraudes e corrupção, embora possa descobri-las, até mesmo
eventualmente. A preocupação principal é com a ineficiência e ineficácia, alcance dos objetivos operacionais . Isso
envolve considerações que independem de ter sido causadas por erro ou fraude, por exemplo.
D – Certo. É a busca dos objetivos operacionais. Trata-se de avaliar “tudo” que possa impedir o alcance destes
objetivos como: controles interno ineficientes, relatórios não confiáveis, perda de reputação etc.
Attie (2011) adverte que muitas vezes se imagina ser o controle interno sinônimo de auditoria interna,
todavia essa é uma visão equivocada, tendo em vista que a auditoria interna equivale a um trabalho
metodologicamente organizado para avaliação dos controles internos.
Embora tenha fortes relacionamentos com o controle interno, a auditoria interna é, na realidade, mais um
dos controles estabelecidos. Porém, é de grande importância, uma vez que faz o monitoramento dos demais
controles. Segundo Migliavacca (2002), a auditoria interna “pode assegurar à administração que os objetivos
genéricos de controle interno estão sendo alcançados”.
Temos, portanto, a auditoria interna distinguindo-se claramente do controle interno, embora fazendo parte
deste, com uma importante missão: o monitoramento dos controles. Almeida (2003) afirma que “não adianta a
organização implantar um ótimo sistema de controle interno sem que alguém verifique se os funcionários estão
cumprindo o que foi determinado no sistema, ou se o sistema deveria ser adaptado às novas circunstâncias”. E,
nesse ponto, temos a auditoria interna monitorando e agregando valor.
Como a auditoria interna deve atuar em toda organização com independência (organizacional),
normalmente ela está localizada em posição estratégica no organograma da empresa. Quase sempre está
vinculada ao comitê de auditoria das organizações ou a um nível hierárquico equivalente, no topo da organização,
sem relação de subordinação aos demais níveis hierárquicos da organização, condição necessária à execução dos
seus trabalhos. Crepaldi (2012) adverte que “o responsável pelas atividades de auditoria interna deve, portanto,
reportar-se a um executivo cuja autoridade seja suficiente, para assegurar uma ação efetiva, com respeito aos
assuntos levantados e recomendações efetuadas”. A figura a seguir demonstra como geralmente está estruturada
a função de auditoria interna em uma organização. Observe que, apesar de não ser independente em relação à
entidade, em razão de sua posição hierárquica, pode atuar com bastante autonomia em relação aos demais níveis
da organização.
Conselho de Administração
Auditoria interna
Para manutenção dessa independência, Crepaldi (2012) lembra, ainda, que um auditor interno “não deve
desenvolver e implantar procedimentos, preparar registros ou envolver-se em qualquer atividade que poderá vir
normalmente a examinar e analisar, e que venha constituir empecilho à manutenção da independência”.
A auditoria interna deve estar vinculada aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a
garantir autonomia e independência. (Contador/DPE-SP/FCC/2013)
Aos auditores internos aplica-se cumulativamente a NBC TI 01, que estabelece que o auditor interno deve
manter seu conhecimento atualizado sobre as NBCs, a legislação contábil e a entidade auditada. A esse respeito,
cabe-nos alertar que aos auditores externos também é exigido atualização profissional. Ambos os profissionais
devem participar de programas de educação continuada.
É exigido do auditor interno autonomia profissional, imparcialidade, zelo na realização dos trabalhos e na
exposição das conclusões.
A norma esclarece, ainda, que o auditor interno pode prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou órgãos
equivalentes. A previsão em NBC dessa situação deixa-nos claro que isso não implica perda de autonomia.
O auditor interno deve preservar sua autonomia profissional, logo não lhe cabe prestar assessoria ao conselho
fiscal ou a órgãos equivalentes.
Resolução:
O auditor deve assessorar a administração. Cabe também ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria
ao Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes.
Resposta: errado.
Ainda no quesito independência, o item 3.4.1 da NBC PI 01 indicava que “o auditor interno pode realizar
trabalhos de forma compartilhada com profissionais de outras áreas, situação em que a equipe fará a divisão de
tarefas, segundo a habilitação técnica e legal dos seus participantes”. Entretanto, ressaltamos que o auditor
interno não deve executar auditoria em tarefas que ele fora responsável anteriormente, pois restaria prejudicada
a imparcialidade. A NBC PI 01 foi revogada, mas mantém-se o valor doutrinário da lição.
Aos auditores internos, assim como aos demais profissionais de contabilidade, inclusive os auditores
independentes, aplica-se a NBC PG 100. Essa norma geral destaca os princípios éticos, a independência, sigilo e
outros aspectos profissionais. Por ser uma norma do tipo “PG”, ela se aplica a todos os profissionais de
contabilidade, de modo que, ao estudá-la, já estamos cumprindo parte do conteúdo programático de auditoria
externa e interna simultaneamente.
Observe que doutrinariamente as obrigações de sigilo do auditor independente e do auditor interno são
idênticas, inclusive com aplicação da NBC PG 100 de forma indistinta.
O sigilo é considerado tanto internamente em relação àqueles que não são clientes do trabalho de auditoria
interna (outros setores, outros gerentes) quanto a terceiros externos à entidade (Fisco, órgão regulador etc.).
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Indispensável destacar que o sigilo não é absoluto e existe exceção constante no Código de Ética do contador
decorrentes da fiscalização profissional: o art. 4o do referido Código assim estabelece como dever do auditor do
contador (seja na condição de auditor, perito etc.)
Atenção: a aplicação deste código é para o profissional de contabilidade, logo vale para o auditor interno,
externo, perito contábil e outros profissionais de contabilidade. Como se vê, há uma relativização do sigilo para
fins de fiscalização profissional.
Esteja apto a “marcar” como “correta” questões que indiquem que o Contador/Auditor externo/ Auditor
interno/ Perito contábil devem fornecer os seus papeis de trabalho ao CFC para fins de fiscalização profissional e
isso não se caracteriza como violação do sigilo profissional.
Para que o processo de auditoria interna atinja seus objetivos, é preciso, antes de tudo, ocorrer o
planejamento da auditoria. No início de cada ano, geralmente, as empresas realizam o planejamento anual
de auditoria, também chamado de planejamento global. (Auditor Jr./ Petrobras/ Cesgranrio/2011)
(...) o Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna (...) compreende os exames preliminares das áreas,
atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo
com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. (Analista
Judiciário/Contador/TSE/Consulplan/2012)
No planejamento, deve-se:
• Definir os processos que serão auditados durante o ano, levando-se em consideração os riscos envolvidos
frente ao planejamento estratégico da empresa para aquele ano.
• Definir um prazo para realização do trabalho, estabelecendo-se as prioridades de acordo com a criticidade
de cada processo.
• Obter a aprovação da alta administração da empresa em relação à escolha dos processos que serão
auditados.
O planejamento da Auditoria Interna é essencial para a boa realização dos trabalhos relativos a ela. De acordo com
a NBC TI 01, esse planejamento
A. deve ser documentado apenas nos seus aspectos estritamente essenciais e os programas de trabalho
preparados informalmente, sem quaisquer detalhamentos ou pormenorizações, para evitar o engessamento do
seu desenvolvimento e as mudanças de roteiro que se fizerem necessárias.
B. não deve ser realizado, ou deve ser sumariamente interrompido, quando o resultado de análises preliminares
seguras projetarem a possível ocorrência de prejuízo financeiro nos três exercícios subsequentes àquele em que o
planejamento estiver sendo realizado ou estiver em vias de o ser.
C. deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, tais como o uso do trabalho de especialistas e
o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou
relacionados.
D. deve ser feito, obrigatoriamente, por auditores diversos daqueles a quem cabe a execução do referido trabalho,
para evitar que essa execução seja influenciada pelas diretrizes do planejamento, impedindo que os trabalhos
sejam reorientados, sempre que isso for necessário.
E. não pode demandar mais de 10% do tempo estimado para a realização desses trabalhos.
Resolução:
B – Errado. Não há qualquer regra do tipo com esse qualquer outra “quantidade” de exercícios. A auditoria interna
deve ser útil à empresa. Deve ser realizada se a entidade considera necessária e agregadora de valor à
Administração.
C – Certo. O planejamento nada mais é do que avaliar tempo, recursos, meios, disponibilidades de informação,
necessidade de utilizar especialistas e outros elementos uteis para desenhar a auditoria.
E - Errado. Não há qualquer regra do tipo com esse qualquer outro valor.
Resposta: C
A norma esclarece que, quando da realização dos testes de observância, serão utilizados os seguintes
procedimentos:
Por que essa observação é importante? Tem um aspecto em especial que me chama à atenção...
É importante porque é uma afirmação literal da norma de auditoria interna e pode nos enganar na
consideração acerca das definições dos testes de observância x testes substantivos. Uma vez que o teste de
observância se destina a avaliar os controles internos ( o que geralmente é feito mediante observação),
poderíamos ser levados ao engano quanto à afirmação de que cabe ou não cabe o exame de um Ativo mediante
inspeção dentro do escopo de um teste de controle. Examinar um Ativo ( verificar se ele existe, se tem condições
de uso etc...) é um exame materialmente substantivo, testa a substância contábil, o valor, o saldo constante nos
sistemas contábeis etc. Ainda assim, a norma diz textualmente que a inspeção de um Ativo pode ser usada como
teste de observância.
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Embora não difiram dos procedimentos que já estudamos, há diferenças de nomenclaturas que podem ser
relevantes em provas. Por exemplo: o procedimento denominado “investigação e confirmação”, traçando um
paralelo com os procedimentos estudados com base nas NBC TA’s, equivale a um misto de indagação e
confirmação externa (circularização).
Apesar de eventuais diferenças em termos de literalidade de nomenclaturas, testes de observância (ou teste
de controle) e testes substantivos, prestam-se a objetivos universais, independentemente do campo de auditoria
que estejamos estudando (auditoria interna, externa, governamental etc.). Os testes de observância avaliam os
controles internos (eficácia, funcionamento etc.); já os testes substantivos, os dados, as contas. Compare a
definição de testes substantivos confrontando a norma de auditoria interna com a norma de auditoria externa:
NBC TA 330, 4
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no
nível de afirmações.
Um auditor interno, em um primeiro momento, verificou a necessidade de fazer testes para verificação de
registros, documentos e ativos tangíveis. Depois, também constatou a necessidade de acompanhar a execução de
procedimentos específicos. Nos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), para a consecução
desses dois objetivos deverá realizar, respectivamente,
Resolução:
A questão poderia indicar que o objeto do exame eram os controles internos para uma resposta precisa, pois aí
poderíamos ter certeza de que se tratava de um teste de observância.
NBC TI 01
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12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos
funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das
transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.
Resposta E
Evidências
O conceito de evidências não muda em auditoria interna, em relação à auditoria externa. Trata-se, em ambos
os casos, daquilo que fundamenta o relatório do auditor. Assim como nas NBC TA’s destaca-se que as evidências
devem ser adequadas (confiança + relevância) e suficientes para fundamentar a opinião, na auditoria interna
também há atributos necessários na evidência. Estas devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis.
• Suficientes
• Fidedignas
• Relevantes
• Úteis
Observe que tais atributos equivalem aos mesmos atributos das evidências preconizados nas NBC TA’s.
Naturalmente, temos diferenças em termos de literalidade, pois as NBC TA’s são normas traduzidas literalmente
do inglês para o português, já a NBC TI 01 é uma norma originalmente em português e relativamente antiga,
datada muitos anos antes da adoção no Brasil das normas internacionais.
A norma descreve ainda algumas observações a serem consideradas no processo de avaliação das
informações:
FGV-DPE-RJ/2019 {{{Q.983568}}}
Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações sobre os assuntos relacionados aos
objetivos e ao alcance da Auditoria Interna.
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre quando a informação:
C. é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de auditoria
interna;
D. é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la assim como um
auditor interno;
Resolução:
I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo
ser observado que:
a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada
possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso
apropriado das técnicas de Auditoria Interna;
Resposta: B
Porque os mais desatentos podem crer que apenas a auditoria externa se preocupa com as DC’s da entidade
e outros aspectos contábeis. A auditoria interna tem um olhar ampliado que recai também em questões de
valorização de ativos, passivos, os controles sobre as contas e transações, afinal elaborar relatórios confiáveis é
um dos objetivos da Administração e a auditoria interna deve contribuir para o alcance desse e de outros objetivos
da gestão. Não podemos esquecer, contudo, que a auditoria interna avalia outras questões, como eficácia,
eficiência, economicidade etc.
Papéis de trabalho
Em auditoria, existe uma máxima que diz “trabalho não documentado é trabalho não feito”. Os papéis de
trabalho são os registros do trabalho do auditor, as decisões importantes e conclusões obtidas no trabalho e que
fundamentam a opinião. Essa definição é universal, não importando se estamos tratando de auditoria externa,
interna, de qualidade, do setor público ou privado.
A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou
eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.
A Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), no que se refere aos papéis de trabalho, estabelece que
(A) são ferramentas destinadas apenas ao registro em meio físico, que devem ser organizadas e arquivadas de
forma sistemática e racional.
(B) são documentos e registros dos fatos, informações e provas obtidos no curso da auditoria para dar suporte à
opinião do auditor.
(C) devem ter abrangência superficial, uma vez que se trata de ferramenta de suporte.
(D) não é ferramenta adequada para proporcionar a compreensão da extensão dos procedimentos de auditoria
aplicados.
(E) a boa prática dos trabalhos não recomenda que sejam anexados a outros tipos de documentos.
Resolução:
Letra A – Errado. A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio
físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.
Letra B – Certo. Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtidos
no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e
recomendações.
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Letra C – Errado. Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a
compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria
Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas.
Letra D - Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no
curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e
recomendações.
Letra E – Errado. Podem ser anexados desde que o auditor julgue pertinente. Análises, demonstrações ou
quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de
trabalho.
Resposta B
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo
ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões,
recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.
Podemos perceber que há diferenças significativas entre o relatório da auditoria interna e o da auditoria
externa. O primeiro recomenda providências enquanto o segundo apenas emite opinião. O primeiro assessora à
administração enquanto o segundo assegura de forma razoável a ausência de distorções relevantes nas
demonstrações contábeis.
Ainda segundo a NBC TI 01, o relatório da auditoria interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:
b) a metodologia adotada;
O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo
ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.
A esse respeito, convém ressaltar que a auditoria externa é de interesse público, a sua gama de usuários é
abrangente. Embora o relatório seja dirigido ao corpo diretivo e acionistas, há muitos outros interessados nas
demonstrações contábeis da entidade tomados em um sentido geral, por exemplo: o Fisco, os credores, futuros
investidores. Já a auditoria interna possui destinatário específico, que é a própria administração.
Fique atento que, na auditoria interna (AI), o relatório não é do tipo binário como na Auditoria externa (AE).
Ou seja: não há, na AI, a forma “modificada” ( com ressalva, adversa e abstenção) e a forma “não modificada” (
sem ressalvas). O relatório é mais “livre”, menos padronizado e, tendo em vista a vasta gama de objetos de
avaliação da auditoria interna, não seria possível normatiza-lo assim como ocorre com o relatório da auditoria
externa.
Pense: A AI trata de questões contábeis, operacionais, desempenho, qualidade, eficiência etc. Seria
impossível criar um “padrão” de relatório, pois a auditoria interna trabalha com diversos tipos de objeto. Então,
não confunda com o formato especial do relatório da Auditoria externa.
O relatório parcial é necessário quando não é conveniente aguardar até os fins dos trabalhos para fazer uma
recomendação. É o caso, por exemplo, de quando está ocorrendo uma burla no sistema de autorizações de
pagamentos por um funcionário. A auditoria interna, constatando o fato, deverá elaborar um relatório parcial para
que a administração possa imediatamente adotar as medidas para fazer cessar a fraude. Se o auditor aguardar até
o fim dos trabalhos de auditoria para finalmente comunicar à administração por meio do relatório final,
possivelmente alguns efeitos não seriam mais reversíveis. Nesse sentido:
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Com relação aos relatórios de auditoria interna, pode se afirmar que somente devem ser emitidos antes
do final dos trabalhos quando houver irregularidades que requeiram ações imediatas. (AFRF/ESAF/2009)
Exemplo:
O auditor interno, ao desenvolver trabalho na área de recursos humanos, constatou, na base de cálculo da
folha de pagamentos do mês, o nome de funcionário desligado da empresa há quatro meses. O auditor
interno emitiu relatório parcial para informar à administração da empresa a irregularidade e permitir que
medidas corretivas fossem realizadas. (Analista Técnico de Controle Externo/TCE- -AM/FCC/2008)
O relatório parcial de auditoria interna deve ser emitido e encaminhado à administração da entidade, quando
constatada a existência de irregularidade e houver risco de que ela continue ocorrendo.
Resolução:
Quando não for conveniente aguardar até o relatório final dos trabalhos, deve-se emitir relatório parcial para fazer
cessar a irregularidade.
Resposta: certo.
Follow-up
É pertinente lembrarmos que, embora apresente-se como o fim dos trabalhos, o relatório de auditoria
interna poderá ter um caráter intermediário e exigir do auditor uma nova etapa da auditoria: a fase do
monitoramento ou follow-up.
Didaticamente, costumamos dividir a auditoria em três fases básicas (planejamento, execução e relatório),
com o relatório representando o produto final do trabalho. Na auditoria interna, é possível que, a depender da
organização, tenhamos a fase de monitoramento ou follow-up das recomendações. É o momento em que o
auditor interno acompanha a implementação daquilo que foi recomendado no relatório.
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O follow-up é uma ação de monitoramento. De modo geral, poderíamos dizer que é a “auditoria da
auditoria”, pois é o processo em que os auditores internos avaliam a adequação das ações corretivas, por parte da
Administração, decorrentes das recomendações efetuadas no relatório. Essa fase envolve também a avaliação
sobre se a Administração assumiu o risco de não desenvolver as ações corretivas. Vejamos uma afirmação
verdadeira sobre o assunto:
Nos trabalhos de campo de auditorias contábeis, uma recomendação importante é o chamado follow-up,
aplicável às descobertas e recomendações relevantes relatadas em auditorias anteriores. Segundo o GAO
(general accounting office), os principais benefícios não estão representados propriamente por essas
descobertas e recomendações, e sim pela solução dos problemas a elas subjacentes, pela qual a
administração do auditado é responsável. (Analista Judiciário/TRE-ES/Cespe/2011)
Quando uma entidade possui auditoria interna, o Auditor independente pode coordenar seu trabalho com
o dos auditores internos, utilizando o trabalho da auditoria interna como suplemento do seu. (Auditor-
Fiscal/ Anápolis-GO/Funcab/2012)
O auditor externo pode julgar, após conhecer a entidade e seu meio ambiente, que a auditoria interna é
relevante para os trabalhos de auditoria independente. A auditoria interna é relevante se a natureza das
responsabilidades e atividades da função estiverem relacionadas às demonstrações contábeis da entidade, e o
auditor independente espera utilizar o trabalho dos auditores internos para modificar a natureza, época ou reduzir
a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados ou espera utilizar a auditoria interna como
assistente direta na execução da auditoria externa. Nesta hipótese, sob supervisão indelegável do auditor externo,
que em nenhum momento tem sua responsabilidade compartilhada.
NBC TA 610, 15
O auditor independente deve determinar se o trabalho da auditoria interna pode ser utilizado para os fins
da auditoria, considerando o seguinte:
(a) a extensão na qual a posição hierárquica da auditoria interna na organização e suas políticas e
procedimentos propiciam objetividade dos auditores internos;
(b) o nível de competência da função de auditoria interna; e
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(c) se a função de auditoria interna aplica uma abordagem sistemática e disciplinada, incluindo controle de
qualidade.
Resolução:
A- Errado. São profissionais, normas, objeto e finalidade diferentes. Não é possível confundir a auditoria externa
com a interna.
B – Errado. Inexiste essa relação de temporalidade. A auditoria interna está “dentro” da empresa diuturnamente
e, como tal, deve atender à Administração da entidade a qualquer momento: antes, durante, depois etc. Não cabe
vincular sua atuação à Auditoria externa.
D – Certo. Se a auditoria interna for relevante, o auditor independente poderá utilizar o trabalho dos auditores
internos para (1) modificar a natureza, época ou reduzir a extensão dos procedimentos de auditoria a serem
realizados ou espera utilizar a auditoria interna como (2) assistente direta na execução da auditoria externa. Nesta
hipótese, sob supervisão indelegável do auditor externo, que em nenhum momento tem sua responsabilidade
compartilhada.
E – Errado. É realizada por profissional externo. Fisicamente, é possível que esteja a maior parte do tempo “dentro”
da empresa.
Resposta: D
Para que a auditoria externa possa utilizar os trabalhos dos auditores internos é obrigatório que
a) as reuniões sejam aleatórias e sem previsão dos assuntos a serem tratados, mantendo assim a independência.
c) os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com as determinações da administração da empresa e dos órgãos
de governança.
d) a determinação da amostra, a seleção dos documentos e a revisão sejam feitas pela auditoria externa.
e) avalie a objetividade da função da auditoria interna e a competência técnica dos auditores internos.
Resolução:
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Resposta: E
O auditor interno, quando previamente estabelecido com a administração da entidade em que atua, e no
âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor
independente e entregar-lhe cópias, quando este entender necessário.
São dois os propósitos de utilização da auditoria interna pela auditoria externa: (1) gerar evidências ou (2)
atuar como assistente.
Exemplo (1): se o auditor externo julgou que a auditoria interna é eficaz e seus relatórios apontam que os
controles internos são bons, o auditor externo poderia confiar nessas evidências e desprender menos esforço
executando testes de controle. Nesse caso, o auditor externo poderia modificar a natureza e a extensão de parte
de seus testes.
Exemplo (2): assistência direta é a utilização de auditores internos para executar procedimentos de
auditoria, sob a direção, supervisão e revisão do auditor independente.
O trabalho dos auditores internos não deve ser levado em conta pelos auditores independentes que forem
contratados, exceto a título de colaboração eventual, quando for elaborado o planejamento dos trabalhos. Além
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da inexistência de qualquer relação de subordinação, a auditoria interna pode funcionar, seguidamente, com
pouca autonomia e até de forma preventiva em face de falhas ou irregularidades passíveis de ocorrerem por ações
ou omissões da administração.
Resolução:
Existe a probabilidade de que a função de auditoria interna da entidade seja relevante para a auditoria se a
natureza das responsabilidades e atividades da função de auditoria interna estiverem relacionadas aos relatórios
contábeis da entidade e se o auditor espera utilizar o trabalho dos auditores internos para modificar a natureza,
época ou reduzir a extensão dos procedimentos de auditoria a serem executados.
Resposta: errado
Caso auditores internos prestem assistência direta na auditoria, o auditor independente deverá incluir, na
documentação de auditoria, os procedimentos detalhados de auditoria que foram utilizados pelo auditor interno
para avaliar a adequação dos trabalhos realizados
Resolução: Ao decidir utilizar a auditoria interna como assistente direta, o auditor externo deve considerá-la útil,
relevante etc. Assim, é natural que documente como chegou a essa conclusão. Note, portanto, que quem deve
documentar essa condição é o auditor externo, não o interno como sugere a assertiva.
Resposta: errado
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Auditoria
A. Por fazer parte da organização e dispor de livre acesso a todas as suas dependências, o trabalho dele goza
de maior autonomia que o do auditor externo.
B. O auditor interno deve manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível necessário, a fim de
prestar serviço profissional adequado.
C. Antes de elaborar o próprio parecer, o auditor interno deverá submeter suas conclusões à aprovação da
Diretoria.
D. A obrigação de manter sigilo relativamente às informações obtidas durante o respectivo trabalho cessa
com o fim do vínculo empregatício ou contratual.
E. O auditor interno não deve, sob hipótese de violação do sigilo profissional, compartilhar os respectivos
papéis de trabalho com o auditor independente.
Resolução:
A-ERRADO. O auditor interno goza de "menor" independência. Seria uma independência funcional.
B - CERTO.
D - ERRADO. Permanece antes (no caso de potencial cliente de auditoria), durante e após a relação
contratual.
Resposta: B
Resolução:
A auditoria interna tem por objetivo agregar valor à Administração. Dentro deste contexto, está avaliar e
propor alterações para incrementar a eficiência nas operações, nos relatórios financeiros, nos controles internos
etc. Isso nos remete à letra B.
Destaque-se que emitir opinião sobre demonstrações contábeis é objetivo da auditoria externa ( letras C e
D). Quanto às fraudes, a sua descoberta não é objetivo primário da auditoria externa ou interna ( letra E). Organizar
papeis de trabalho é tarefa comum e menor afeta a qualquer auditor. É meio, não fim (letra A).
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Auditoria
Resposta: B
Quanto à comunicação dos resultados do trabalho de auditoria interna, assinale a alternativa correta.
A. Os auditores internos devem se abster de emitir opinião.
B. A comunicação final dos resultados do trabalho deve incluir as conclusões aplicáveis, assim como as
recomendações e(ou) os planos de ação aplicáveis.
C. Os auditores internos não devem ser encorajados a reconhecer o desempenho satisfatório nas
comunicações dos trabalhos da auditoria.
D. Ao divulgar os resultados do trabalho para partes externas à organização, a comunicação não necessita
de apresentar limitações sobre a distribuição e o uso dos resultados.
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo
ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões,
recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.
Ainda segundo a NBC TI 01, o relatório da auditoria interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:
b) a metodologia adotada;
No que se refere à execução dos trabalhos de auditoria interna, assinale a alternativa correta.
A. O executivo chefe de auditoria não necessita da aprovação da alta administração e(ou) advogados antes
de liberar registros para partes externas, conforme seja apropriado.
B. Os auditores internos não estão obrigados a documentar informações para dar suporte às conclusões e
aos resultados do trabalho da auditoria.
C. A alta administração deve desenvolver políticas para reger a custódia e a retenção de registros de
trabalhos de consultoria, bem como sua liberação para partes internas e externas.
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D. Os auditores internos devem identificar informações suficientes, confiáveis, relevantes e úteis para
cumprir os objetivos do trabalho da auditoria.
E. A alta administração deve desenvolver requisitos de retenção para os registros do trabalho da auditoria,
independentemente do meio onde cada registro esteja armazenado.
Resolução:
A – Errado. A auditoria interna deve agregar valor à Administração, logo, deve estar em sintonia com esses
interesses.
B – Errado. Em auditoria se diz que “trabalho não documentado é trabalho não feito”. Logo, todo auditor
(interno ou externo) documenta seu trabalho.
C – Errado. Se o trabalho é feito por auditor, este deve zelar e manter a custódia dos papeis de trabalho. (seja
num trabalho de avaliação ou consultoria).
D – Certo.
E - Errado. Mesmo fundamento de letra C.
Resposta: D
Considerando somente a NBC TI 01 – sobre Auditoria Interna, analise as seguintes assertivas e assinale V, se
verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A auditoria Interna é exercida exclusivamente nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo.
( ) A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos – com enfoque técnico, objetivo,
sistemático e disciplinado – e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando
subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação
de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios.
( ) Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, das informações e das provas, obtidos
no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte a sua opinião, críticas, sugestões e
recomendações.
( ) O termo “fraude” aplica-se ao ato não intencional de omissão e/ou manipulação de transações e
operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em
termos físicos quanto monetários.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A. F – V – F – V.
B. F – V – V – F.
C. V – V – F – F.
D. V – F – F – V.
E. V – V – V – V.
Resolução:
I – Falso. A auditoria interna poderá estar presente em qualquer entidade (pública, privada, grande, pequena
etc.)
II – Verdadeiro.
III – Verdadeiro.
A auditoria interna atua monitorando o controle interno, afinal, não adianta ter um controle e não mensurá-
lo para ser capaz de propor melhorias. Do mesmo modo, atua nas operações para o alcance dos objetivos na busca
de eficiência, eficácia etc. Não há limites claros para atuação da auditoria interna, podendo atuar em “tudo” que
leve e contribua para o alcance dos objetivos das operações. Todas as assertivas estão corretas.
Resposta: E
No que diz respeito à qualidade dos trabalhos da auditoria interna, um aspecto a ser considerado relaciona-
se ao nível hierárquico dentro da organização. Nesse sentido, a subordinação necessária à área, para que ela possa
exercer suas funções com independência é:
A. Presidência da Empresa.
B. Área de Controladoria.
C. Diretoria Financeira.
D. Diretoria Administrativa.
E. Comitê de Auditoria.
Resolução:
Deve ser em nível que permita avaliar os níveis hierárquicos sem sofrer pressões ou intimidações.
Normalmente, a auditoria interna está vinculada ao conselho de Administração, em que pese não seja regra. A
orientação é que seja o nível mais alto possível. Na questão, a presidência da empresa é a resposta mais adequada,
pois poderia permitiria ao auditor atuar em todas Diretorias com autonomia e sem pressões.
Resposta: A
9. UFSC- Auditor/2019
No tocante à Norma Brasileira de Contabilidade NBC TI 01, que trata da atividade de auditoria interna,
analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou
eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.
II. A auditoria interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações,
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e
economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de
gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
III. A auditoria interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e
erros, obrigando-se a informá-la, por escrito ou verbalmente, conforme a urgência do fato, de maneira reservada,
sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
IV. A atividade da auditoria interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo,
sistemático e disciplinado, e tem por finalidade descobrir fraudes e agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para os órgãos de controle da administração pública.
V. A auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.
A. Todas as afirmativas estão corretas.
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A auditoria interna deve estar vinculada aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a
Resolução:
Letra C – Certo. A auditoria interna “sofre” no quesito independência, pois é executada por empregados da
própria organização. A única forma dessa auditoria conseguir a autonomia necessária é estando posicionada nos
níveis hierárquicos mais elevados, de forma possa atuar com independência organizacional.
Letra E – Errado. É possível que a auditoria interna identifique fraudes. Nesse caso deve comunicar por
escrito à administração da entidade que é quem deve adotar as providências cabíveis, inclusive quanto às punições
administrativas (demissão, responsabilização civil etc.).
Resposta C
( ) A função de auditoria interna pode ajudar a organização mediante a identificação e avaliação das
exposições significativas a riscos, e a contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controles.
( ) A função de auditoria interna pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das
atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade.
( ) A função de auditoria interna pode receber responsabilidades específicas de revisão dos controles,
monitoramento de sua operação e recomendação de melhoria nos mesmos .
( ) A função de auditoria interna pode ser responsável por revisar os meios usados para identificar, mensurar,
classificar e reportar informações contábeis e operacionais e fazer indagações específicas sobre itens individuais,
incluindo o teste detalhado de transações, saldos e procedimentos.
A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 2, 1, 4, 3.
c) 3, 4, 2, 1.
d) 4, 3, 1, 2.
resolução:
A questão aborda o texto da Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TA 610 que dispõe sobre a utilização
do trabalho de auditoria interna.
As expressões função de auditoria interna, auditor interno ou auditoria interna, utilizadas de forma alternada
ao longo desta Norma se referem à função ou pessoas de uma entidade que executem atividades de asseguração
e consultoria projetadas para avaliar e melhorar a eficácia da governança, dos processos de controle interno e
gestão de risco da entidade.
• A auditoria interna pode avaliar o processo de governança na concretização dos seus objetivos éticos e
valores, na gestão do desempenho e prestação de contas (ou accountability) da administração, comunicação de
risco e controle de informação para as áreas apropriadas da organização e eficácia da comunicação entre os
responsáveis pela governança, auditores internos, auditores independentes e a administração.
• A auditoria interna pode auxiliar a entidade identificar e avaliar exposições significativas ao risco e
contribuir no aprimoramento da gestão de risco e do controle interno (incluindo a eficácia do processo das
demonstrações contábeis). ( Item 4)
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• A auditoria interna pode executar procedimentos para auxiliar a entidade na detecção de fraude.
• Avaliação do controle interno. A auditoria interna pode ter responsabilidade específica para revisar
controles, avaliar o seu funcionamento e recomendar melhorias a esses controles. Ao fazê-las, a auditoria interna
fornece segurança sobre o controle. Por exemplo, a auditoria interna pode planejar e executar testes ou outros
procedimentos para fornecer segurança à gerência e aos responsáveis pela governança relativos ao planejamento,
implantação e eficácia operacional do controle interno, incluindo os controles que sejam relevantes para a
auditoria. (Item 1)
• Análise da informação operacional e financeira. A auditoria interna pode ser designada para revisar os
meios usados para identificar, reconhecer, mensurar, classificar e reportar as informações financeiras e
operacionais e realizar investigação específica de itens individualizados, incluindo testes detalhados de
transações, saldos e procedimentos. (Item 2)
• Revisão das atividades operacionais. A auditoria interna pode ser designada para revisar a economicidade,
a eficiência e a eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade. (Item
3)
• Revisar a observância das legislações e regulamentações. A auditoria interna pode ser designada para
revisar a observância das legislações e regulamentações, outros requisitos externos, além das políticas e diretrizes
da administração e outros requisitos internos.
(4 ) A função de auditoria interna pode ajudar a organização mediante a identificação e avaliação das
exposições significativas a riscos, e a contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controles.
(3 ) A função de auditoria interna pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das
atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade.
( 1) A função de auditoria interna pode receber responsabilidades específicas de revisão dos controles,
monitoramento de sua operação e recomendação de melhoria nos mesmos .
(2 ) A função de auditoria interna pode ser responsável por revisar os meios usados para identificar, mensurar,
classificar e reportar informações contábeis e operacionais e fazer indagações específicas sobre itens individuais,
incluindo o teste detalhado de transações, saldos e procedimentos.
Resposta: D.
A. A Auditoria Interna compreende, além da emissão do parecer de auditoria sobre balanço, o apoio
necessário à aplicação de procedimentos de governança corporativa.
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B. O planejamento dos trabalhos de auditoria interna deve considerar os fatores relevantes na execução dos
trabalhos, especialmente o conhecimento macro da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade,
além das operações.
D. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.
E. Testes de inspeção significam, na auditoria interna, obtenção de informações perante pessoas físicas ou
jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
Resolução:
C – Errado. Isso cabe à Administração e governança da entidade. A auditoria poderia recomendar a adoção
de certas medidas, mas não participar da implementação das medidas para não perder a independência
D – Certo. Qualquer entidade poderá implantar Auditoria interna. Isso é uma avaliação da Administração da
entidade, especialmente quanto ao custo x benefício. Não há proibição de implantação em qualquer entidade: seja
“grande”, “pequena”, sem fins lucrativos, pública ou privada.
13.FCC-TRE-CE-Analista Jud.-contabilidade/2012
É correto afirmar com relação aos objetivos da auditoria interna que
(A) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou do quadro funcional devem cobrir
totalmente as atividades.
(B) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e governança da empresa a
mitigação ou eliminação dos mesmos.
(C) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo limitada sobre a possibilidade de avaliar
as questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções.
(D) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais,
incluindo as atividades não financeiras de uma entidade.
(E) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas limitam-se a aquelas pertinentes à área
contábil e financeira, ficando as demais normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas.
Resolução:
Letra A- Falso. Nem todas empresas possuem estrutura de auditoria interna. Isso depende seu tamanho,
complexidade, riscos, negócios. A auditoria busca agregar valor à administração da entidade.
Letra B- Falso. Essa responsabilidade é da administração da entidade. A auditoria interna não implementa
ações, apenas avalia e recomenda. Se implementasse, não poderia avaliar, pois incorreria em autorrevisão.
Letra D- Verdadeiro. O auditor interno pode avaliar as mais variadas áreas da empresa, não só as contábeis.
Letra E- Está obrigado a observar o código de ética, as normas profissionais de auditoria interna e as demais
normas gerais.
Resposta D
Resolução:
A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo,
sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando
subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação
de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
Apenas a letra D está errado. Por qual razão? Pois a auditoria não pode ser responsável pela execução e
implantação dos controles internos da entidade já que deve avaliar e monitorar esses controles. Não seria possível
auditar o próprio trabalho já que incorreria em ameaça do tipo autorrevisão.
Resposta D
(A) a análise dos riscos de auditoria interna deve ser feita após a emissão do relatório final e serve como
retorno de informações para inspeções futuras.
(B) as análises que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelos sistemas de informações da entidade são chamadas de testes de observância.
(C) o relatório de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a metodologia adotada e as
limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria.
(D) em razão dos princípios do sigilo, ética e zelo profissional, não cabe a emissão de relatório parcial de
auditoria.
Resolução:
Prof. Arthur Leone
Auditoria
Letra A- Errado. A definição de risco de auditoria independe do fato de se tratar de auditoria interna ou
externa. Ao planejar a auditoria, o auditor definirá o risco de auditoria que pretende aceitar. Não faz sentido,
analisar os riscos após a emissão do relatório. Será tarde demais!
Letra B – Errado.
Letra D – Errado.
Letra E- Errado.
Resposta C
Resolução:
12.3.1
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo
ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões,
recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.
(...)
12.3.4
A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar
impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da
entidade, e que não possam aguardar o final dos exames, considerando o disposto no item 12.1.3.1.
Resposta E
Resolução:
Embora muitos métodos da auditoria interna (AI) sejam semelhantes aos métodos da auditoria externa(AE),
seus objetivos diferem substancialmente. A AI agrega valor à administração e AE emite opinião sobre as
demonstrações contábeis da entidade.
Mas o que seria agregar valor à administração? Seria contribuir para que a entidade alcance seus objetivos.
Dentro deste escopo, avalia os riscos envolvidos e os controles implementados para proteger a entidade e seus
ativos destes riscos; monitora os controles internos sugerindo ações e novos controles; avalia os processos de
governança, operacionais....
Prof. Arthur Leone
Auditoria
Nesse mister, teremos conceitos, definições e institutos comuns aos dois tipos de auditoria, por exemplo:
procedimentos de auditoria, papéis de trabalho, relatório de auditoria, princípios éticos dentre outros. São
definições comuns, mas, de conteúdo e alcance diversos. Contudo, a semelhança de institutos não deve levar a
confusão dos seus objetivos.
Letras A, B, E
De plano, identificamos as letras A, B e E como funções da auditoria interna, pois agregam valor à
administração.
Letra D
De plano, ainda, identificamos que a letra D não é função da auditoria interna, pois estaria subordinando o
auditor externo ao auditor interno. Seria o mesmo que afirmar que o auditor externo não é independente, sendo
assim, seria inaceitável submeter a opinião do auditor externo à análise prévia do auditor interno uma vez que não
há nenhuma relação de hierarquia ou controle prévio sob o trabalho do auditor externo.
Letra C
Poderia causar alguma dúvida a letra C, pois uma análise precipitada poderia nos levar a pensar que quem
avalia as demonstrações contábeis são os auditores externos e não os auditores internos. É justamente nesse
ponto que está o perigo dessa questão, pois, de fato, os auditores externos avaliam as DC, porém, com o objetivo
de emitir uma opinião para aumentar a confiança nestes relatórios entre os usuários.
Por sua vez, está entre os objetivos da entidade produzir relatórios confiáveis, sendo assim a AI deve
colaborar no alcance desse e de outros objetivos da entidade de forma a agregar valor à administração. Logo, está
correta esta afirmativa.
A AI não tem, entretanto, como escopo de seu trabalho, aumentar a confiança dos usuários externo nestes
relatórios. Mas deve avaliar as informações contábeis de forma a garantir a produção de dados confiáveis.
De forma simplória e figurada, de efeito didático apenas, é como se tivéssemos o trabalho da AI com “fé
interna” e o trabalho da AE com “fé pública”. Mas, ambos destinando atenção às DC.
Resposta D
I. Não deve aceitar trabalhos de auditoria, o auditor que for casado com filha do diretor comercial da empresa
auditada.
II. Deve o auditor externo guardar sigilo permanente dos dados de seu cliente, não informando sobre
quaisquer circunstâncias, dados, processos, documentos ou relatórios.
III. A auditoria Interna tem mais independência nos trabalhos a serem executados e sua função é
implementar e fazer cumprir os procedimentos internos.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
Prof. Arthur Leone
Auditoria
(D) I e II.
(E) II e III.
Resolução:
Ameaça de familiaridade
é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á
solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento.
Item II: Há algumas circunstâncias que o auditor deve informar dados a terceiros e isso não se constitui
quebra de sigilo. Por exemplo: para efeito de fiscalização profissional e prestação de informações ao COAF na
forma da legislação vigente, ou ainda para atender determinação judicial.
Item III- Sentença repleta de inverdades. Primeiro, a auditoria interna não tem independência, tem ela, na
verdade, autonomia. E sendo a auditoria interna um departamento ou função composta por funcionários com
vínculo de emprego à entidade, não podemos sequer imaginar que ela teria “mais independência” que outros. O
segundo ponto errado é que a auditoria interna não implementa ações. Apenas avalia e sugere. Como poderia
avaliar (auditar) algo que ela mesmo implementou? Teríamos a ameaça de autorrevisão.
Ameaça de autorrevisão
é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço
prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar
um julgamento como parte da prestação do serviço atual.
Resposta A
Os riscos de auditoria interna estão relacionados à possibilidade do auditor não atingir, de forma satisfatória,
os objetivos dos trabalhos. A avaliação desses riscos deve ser feita na fase de planejamento e considerar a
12.2.2.1 –A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos;
estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse
sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:
a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna,
a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações;
a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
Resposta D
De acordo com a Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), na realização dos trabalhos de auditoria interna,
os fatos, as informações e provas, obtidos no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar
suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações deverão ser
(B) confirmados junto aos responsáveis pelas constatações detectadas pelo auditor.
(E) levados ao conhecimento da administração da entidade auditada para adoção das medidas corretivas.
Resolução:
Em que pese a questão remeter à auditoria interna, doutrinariamente teríamos a mesma resposta para a
auditoria externa ou governamental. São nos papéis de trabalho onde se registram os exames, evidências,
conclusões etc. que fundamentam a opinião.
Resposta A
Os riscos da Auditoria Interna, nos termos da Resolução CFC no 986/2003, estão relacionados à possibilidade
de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Desta forma, sua análise deve ser feita na fase de
Resolução:
Embora a questão se reporte à Auditoria interna, a resposta seria a mesma para a Auditoria externa.
NBC TI 01
Prof. Arthur Leone
Auditoria
Resposta C
Acerca dos procedimentos da Auditoria Interna, conforme a Resolução CFC no 986/2003, constituem exames
e investigações que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e
recomendações à administração da entidade. Assim, os procedimentos que visam à obtenção de evidência quanto
à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade referem-se aos
Resolução:
Atenção: pouco importa se a questão se reporta à auditoria interna, externa ou governamental. Teremos a
mesma resposta.
NBC TA 330, 4
4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados:
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos
controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
Resposta D
I. O relatório de auditoria interna deve ser apresentado à presidência da empresa, visto que é sua
responsabilidade o cumprimento dos objetivos da auditoria.
II. Os relatórios da auditoria interna devem sempre ser entregues ao término dos trabalhos, juntamente com
as conclusões obtidas, para que sejam tomadas as medidas sobre as irregularidades e impropriedades urgentes.
III. Deve conter o objetivo e a extensão dos trabalhos, os riscos associados aos fatos constatados, as
conclusões e recomendações, dentre outras.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
Resolução:
Item I - Falso. O relatório é apresentado a quem o solicitou. Normalmente a auditoria interna posiciona-se
vinculado a um comitê de auditoria e está a “serviço” da administração e governança da entidade. O presidente da
empresa poderá ser um destinatário do relatório, mas não é o único.
Item II - Falso. Quando presentes situações que exigem intervenções imediatas e aguardar o término dos
trabalhos possa trazer prejuízos, deve ser emitido o relatório parcial. Ex: durante a auditoria o auditor identifica
que muitos pagamentos estão sendo desviados. Ele emite um relatório parcial para que sejam adotadas as
medidas para estancar imediatamente a fraude antes de concluir o relatório final. O perigo da demora poderia
levar a prejuízos ainda maiores se a situação fosse relatada apenas quando da emissão do relatório final.
Resposta C
(A) A auditoria interna está obrigada a informar à Administração quaisquer indícios ou confirmações de
irregularidades detectadas no decorrer do trabalho de prevenção de fraudes ou erros, sempre por escrito e de
maneira reservada.
(B) A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita tanto na fase de planejamento, quanto na etapa
de execução dos trabalhos.
(C) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos
funcionários e administradores da entidade.
(D) Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.
(E) Na aplicação dos testes substantivos devem ser considerados os procedimentos: inspeção, observação,
investigação e confirmação.
Resolução:
Resposta A
25.FCC-Auditor fiscal-RJ/2013
A auditoria interna na empresa Mel Doce do Brasil S. A., para obter razoável segurança de que os controles
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento
pelos funcionários e administradores da entidade, aplicará procedimentos de auditoria relativamente a
Resolução:
Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados:
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes
no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e
(b) procedimentos analíticos substantivos.
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos
controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
Resposta B
A auditoria interna pode ser exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito
privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e compreende, dentre outros, o gerenciamento de riscos. A avaliação
dos riscos de auditoria, seja pelo volume ou complexidade das transações e operações, deve ser feita
Embora o enunciado indique que se trata de auditoria interna, o planejamento tem, tanto na auditoria
interna quanto na interna a mesma função. É na fase de planejamento que se avalia os riscos e desenham-se os
procedimentos de auditoria para responder a esses riscos, como natureza, extensão e oportunidade adequados
para responder aos riscos e produzir evidências adequadas e suficientes.
Resposta A
II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos de
Auditoria Interna.
III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes
e relacionados.
Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a fase de
(A) planejamento.
Resolução:
São conhecimentos iniciais, necessários para planejar a auditoria. Fazem parte do processo de
conhecimento da entidade. Utilizando a separação didática do fluxo de uma auditoria : planejamento → execução
→ opinião, enquadramos os demais relacionados nas assertivas.
Letras C e D e E: execução da auditoria.
Letra B: opinião
Resposta A
Os trabalhos de auditoria interna devem ter por objetivo a obtenção de informação que:
I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma
forma que o auditor interno.
II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de
Auditoria Interna.
Resolução:
• a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;
• a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio
do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna;
• a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;
• a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.
Resposta D
O planejamento da auditoria interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e
processos para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas
pela administração da entidade. O que deve ser estruturado de forma a servir como guia e meio de controle de
execução de trabalho, devendo ser revisado e atualizado sempre que as circunstâncias exigirem, é o
Resolução:
NBC TI 01
12.2.1.3 – O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados,
detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de
natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.
12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle
de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.
Resposta D
Nos termos da Resolução CFC 986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público,
interno e externo, e de direito privado. É regra atinente à auditoria interna que
(A) deve assessorar a administração da entidade no trabalho da prevenção de fraudes e erros, obrigando- se
a informá-la, ainda que verbalmente e de maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades.
(B) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das
operações, dentro e fora da entidade, é denominada investigação e confirmação.
(D) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas, que são aquelas convincentes e
factuais, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor
interno.
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(E) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, não
podendo ser parcial.
Resolução:
Letra D – Errado.
Letra E – Errado. Não podemos confundir a parcialidade citada na assertiva com o antônimo de imparcial,
pois nesse caso estaria certo. O “parcial” que se refere a assertiva é a sua emissão antes de terminado o trabalho,
quando houver urgência:
Resposta B
31. FCC-TCE-PI-AFCE/2014
A auditoria interna
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Auditoria
Resolução:
A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo,
sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios
para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de
soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
32. FCC-AFTE-PE/2014
Na realização dos trabalhos de auditoria na empresa Vende Bem do Brasil S/A, o auditor interno, com o
objetivo de obter razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento, procedeu a verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Neste caso, o auditor
aplicou o procedimento de auditoria denominado
(A) investigação.
(B) confirmação.
(C) inspeção.
(D) observação.
Resolução:
Questão simples mais interessante. Exige conhecer os dois grupos de procedimentos (testes de controle e
procedimentos substantivos) e a partir daí identificar os tipos (inspeção, confirmação etc.). Então temos a
execução de um teste de controle (nos controles internos) com aplicação da inspeção (física e documental).
Resposta C
33.FCC-AFTE-PE/2014
Na auditoria interna realizada na tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios, referente à
movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o auditor constatou que a empresa pagou três duplicatas
sem a devida comprovação de compra ou recebimento do material. A fim de evidenciar os exames realizados e
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dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da
auditoria serão registrados
Resolução:
A questão cria um cenário para desviar o foco, mas de fato deseja saber onde são registradas as evidências
colhidas na auditoria.
NBC TA 230, 6
Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de
auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor usualmente também é utilizada a
expressão “papéis de trabalho”).
Resposta A
34. FCC-AFTE-PE/2014
Agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos,
da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas
nos relatórios, é finalidade, decorrente da atividade
Resolução:
subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da
recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
O cuidado necessário nessa questão era não confundir a auditoria interna com controle interno.
Resposta B
35.FCC-AFTE-PE/2014
A empresa BDA do Brasil S/A admitiu, em seu quadro de pessoal, um auditor interno, para preparação e
planejamento das auditorias a serem realizadas na empresa. Entre outros, são considerados fatores relevantes no
planejamento dos trabalhos de auditoria interna:
II. o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes
ou relacionados.
III. o conhecimento detalhado das transações efetuadas pela empresa em exercícios anteriores.
IV. o levantamento dos ativos e passivos da empresa relativo ao exercício anterior.
V. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e
seu grau de confiabilidade da entidade.
(A) I, IV e V.
(B) I e IV.
(C) II e IV.
(D) I, II e V.
Resolução:
Resposta D
Resolução:
NBC TI
12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:
a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;
b) a metodologia adotada;
c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;
f) os riscos associados aos fatos constatados; e
g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.
Resposta A
(D) inspeção.
(E) recalculo.
Resolução
NBC TI
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12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento
pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes
procedimentos:
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras
das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
Resposta: D
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos. Nos
termos da NBC TI 01, entre os itens que devem ser abordados no relatório, estão
(B) I, IV e V.
(C) IV e V.
(D) I, III e V.
Resolução:
Resposta B
Em determinada empresa pública estadual, está planejado para o mês de agosto de 2015 a realização de
auditoria interna nas contas do ativo imobilizado da empresa. Assim, para alcançar os objetivos da auditoria serão
aplicados testes de auditoria. Segundo a NBC TI 01, visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão
e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade os testes de auditoria denominados
de
(A) verificações.
(B) substantivos.
(C) confirmações.
(D) observância.
(E) controles.
Resolução:
Embora o conceito tenha sido extraído de uma norma de auditoria interna, trata-se de um conhecimento
doutrinário, com definições válidas também no âmbito da auditoria independente
Resposta B
Resolução:
Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de
distorção relevante e do risco de detecção.
NBC TI 01
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12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos;
estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse
sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria
Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações;
b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
Resposta C
Durante os trabalhos de auditoria, um Auditor de Controle Interno necessitou fazer testes de observância
para garantir a razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento.
I. Verificação de registros.
Ainda no planejamento de uma Auditoria, um Auditor de Controle Interno se deparou com a possibilidade
de não atingir, de forma satisfatória, os objetivos dos trabalhos, podendo emitir uma opinião inadequada, tendo
por base a verificação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de Auditoria Interna, a serem
aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações. Esse aspecto, nos termos
da NBC TI 01, é conceituado como
Resolução:
Questão mal elaborada como quase todas, de auditoria, desta prova. A questão indica a NBC TI 01 como
fundamento, mas a definição do risco de auditoria é encontrada nas NBC TA’s.
A sua definição é: o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de
distorção relevante e do risco de detecção.
Resposta D
89. Um auditor interno precisou determinar a extensão de um teste de auditoria para proporcionar evidência
suficiente e apropriada. Nos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), essa determinação
pode ser alcançada por meio do uso da técnica de
(A) amostragem.
(B) normatização.
(C) dimensionamento.
(D) ajustamento.
(E) projeção.
Resolução:
Resposta A
Acerca dos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), considere:
II. Estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos.
III. Deve ser levado em conta a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de
especialistas.
IV. Deve ser considerada a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos
procedimentos de auditoria interna.
Resolução
Resposta D
(B) é exercida tanto nas pessoas jurídicas de direito público interno como externo.
(C) difere da consultoria por não ter como objetivo assistir a entidade no cumprimento dos seus objetivos.
(E) em hipótese alguma se vale das informações do controle interno da entidade auditada.
Resolução:
Letra B – Certo.
Letra C – Errado. Um trabalho de auditoria difere de um trabalho de consultoria, porém ambos tem com
oobjetivo agregar valor à administração.
Letra E – Errado. Uma das funções da auditoria interna é avaliar e monitorar os controles internos.
Resposta B
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Considere:
III. Dever de manter sigilo mesmo depois de terminado seu vínculo empregatício ou contratual.
(C) I, II e III.
Resolução:
A NBC PI 01 foi revogada, entretanto todos os itens continuam corretos, pois se trata da teoria da auditoria
interna, além de constar em outros normativos como código de ética do contador, NBC PG 100 e outros
normativos.
Item I – Certo. A auditoria interna pode detectar, por exemplo, fraudes relacionadas ao controle interno da
entidade. Entretanto, não é sua responsabilidade levar os culpados aos tribunais, tampouco fazer a correta
capitulação legal de eventual crime etc.
Item II – Uma das funções da auditoria é prestar assesoria à alta administração para, desta forma, agregar
valor à administração. O IIA divide a auditoria interna em duas natureza de serviços: Avaliação e consultoria.
Resposta C
A Auditoria Interna
c) deve buscar fundamentar as opiniões com testes substantivos, sempre que possível.
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d) não deve abrir seu relatório à auditoria externa, de forma a não comprometer a imparcialidade da última,
nem o dever de sigilo da primeira.
Resolução
Alternativa A – Errado.
Alternativa B – Errado. Não são independentes, pois são empregados da entidade. São independentes do
ponto de vista organizacional ou possuem autonomia profissional.
Alternativa C – Certo.
Alternativa D – Errado. O relatório é destinado a destinatários específicos. Poderá ainda, compartilhar papeis
de trabalho com auditores independentes se autorizado.
Alternativa E – Errado. Deve ser objetivo, mas uma característica da auditoria interna é formular sugestões
de melhorias.
Resposta: C
Resolução:
Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para
as não-conformidades apontadas nos relatórios.
Resposta: A
A Empresa de Economia Mista de Promoções de Eventos e Turismo do Nordeste, criada no exercício de 2015,
instituiu o departamento de auditoria interna em março de 2016. Segundo a NBC TI 01, a atividade da Auditoria
Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado e tem por
finalidade
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a) examinar e emitir parecer sobre as demonstrações contábeis elaboradas pela entidade, após aprovação
pelo Conselho Fiscal.
c) auxiliar a entidade alcançar seus objetivos, mediante aprimoramento dos controles internos, diminuição
dos encargos sociais, realização de auditoria nas receitas
d) maximizar o grau de confiança nas demonstrações contábeis, mediante a emissão de opinião pelo Auditor
interno sobre a conformidade entre as demonstrações contábeis e uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
e) assessorar a organização alcançar suas metas, apresentando subsídios para o aprimoramento dos
processos produtivos e administrativos, por meio de recomendação expressa nos relatórios de auditorias internas.
Resolução:
Resposta: B
Nos termos da NBC TI 01, esses itens são aspectos mínimos que devem ser abordados
Resolução:
Resposta: C
I. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de evidências, que
devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e
recomendação à administração da entidade.
II. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.
III. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos
pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e
administradores da entidade.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
Resolução:
Resposta A
Na execução dos testes de observância, o auditor interno deve adotar os seguintes procedimentos, conforme
a Resolução CFC nº 986/03:
Resolução:
Resposta: c
a) programa de trabalho.
b) procedimento de auditoria.
c) relatório de auditoria.
e) papéis de trabalho.
Resolução:
NBC TI 01
12.2.1.3 – O planejamento deve ser documentado e os programas de
trabalho, formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos
que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.
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12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle
de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias exigirem.
Resposta: A
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Lista de questões
1. IADES- Fiscal do CRCMG/2015
A. Por fazer parte da organização e dispor de livre acesso a todas as suas dependências, o trabalho dele goza
de maior autonomia que o do auditor externo.
B. O auditor interno deve manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível necessário, a fim de
prestar serviço profissional adequado.
C. Antes de elaborar o próprio parecer, o auditor interno deverá submeter suas conclusões à aprovação da
Diretoria.
D. A obrigação de manter sigilo relativamente às informações obtidas durante o respectivo trabalho cessa
com o fim do vínculo empregatício ou contratual.
E. O auditor interno não deve, sob hipótese de violação do sigilo profissional, compartilhar os respectivos
papéis de trabalho com o auditor independente.
Quanto à comunicação dos resultados do trabalho de auditoria interna, assinale a alternativa correta.
B. A comunicação final dos resultados do trabalho deve incluir as conclusões aplicáveis, assim como as
recomendações e(ou) os planos de ação aplicáveis.
C. Os auditores internos não devem ser encorajados a reconhecer o desempenho satisfatório nas
comunicações dos trabalhos da auditoria.
D. Ao divulgar os resultados do trabalho para partes externas à organização, a comunicação não necessita
de apresentar limitações sobre a distribuição e o uso dos resultados.
No que se refere à execução dos trabalhos de auditoria interna, assinale a alternativa correta.
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A. O executivo chefe de auditoria não necessita da aprovação da alta administração e(ou) advogados antes
de liberar registros para partes externas, conforme seja apropriado.
B. Os auditores internos não estão obrigados a documentar informações para dar suporte às conclusões e
aos resultados do trabalho da auditoria.
C. A alta administração deve desenvolver políticas para reger a custódia e a retenção de registros de
trabalhos de consultoria, bem como sua liberação para partes internas e externas.
D. Os auditores internos devem identificar informações suficientes, confiáveis, relevantes e úteis para
cumprir os objetivos do trabalho da auditoria.
E. A alta administração deve desenvolver requisitos de retenção para os registros do trabalho da auditoria,
independentemente do meio onde cada registro esteja armazenado.
B. F – V – V – F.
C. V – V – F – F.
D. V – F – F – V.
E. V – V – V – V.
No que diz respeito à qualidade dos trabalhos da auditoria interna, um aspecto a ser considerado relaciona-
se ao nível hierárquico dentro da organização. Nesse sentido, a subordinação necessária à área, para que ela possa
exercer suas funções com independência é:
A. Presidência da Empresa.
B. Área de Controladoria.
C. Diretoria Financeira.
D. Diretoria Administrativa.
E. Comitê de Auditoria.
9. UFSC- Auditor/2019
No tocante à Norma Brasileira de Contabilidade NBC TI 01, que trata da atividade de auditoria interna,
analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou
eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.
II. A auditoria interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações,
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e
economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de
gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
III. A auditoria interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e
erros, obrigando-se a informá-la, por escrito ou verbalmente, conforme a urgência do fato, de maneira reservada,
sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
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IV. A atividade da auditoria interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo,
sistemático e disciplinado, e tem por finalidade descobrir fraudes e agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para os órgãos de controle da administração pública.
V. A auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.
A. Todas as afirmativas estão corretas.
B. Somente as afirmativas II e V estão corretas.
C. Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.
D. Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
E. Somente as afirmativas I, II e V estão corretas.
Resolução:
Temos erros em III e IV. Vejamos:
III – A comunicação é escrita. A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho
de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre
quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
IV – Não tem por objetivo detectar fraude. A atividade da Auditoria Interna está estruturada em
procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao
resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos
controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
A auditoria interna deve estar vinculada aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a
( ) A função de auditoria interna pode ajudar a organização mediante a identificação e avaliação das
exposições significativas a riscos, e a contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controles.
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( ) A função de auditoria interna pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das
atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade.
( ) A função de auditoria interna pode receber responsabilidades específicas de revisão dos controles,
monitoramento de sua operação e recomendação de melhoria nos mesmos .
( ) A função de auditoria interna pode ser responsável por revisar os meios usados para identificar, mensurar,
classificar e reportar informações contábeis e operacionais e fazer indagações específicas sobre itens individuais,
incluindo o teste detalhado de transações, saldos e procedimentos.
A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 2, 1, 4, 3.
c) 3, 4, 2, 1.
d) 4, 3, 1, 2.
A. A Auditoria Interna compreende, além da emissão do parecer de auditoria sobre balanço, o apoio
necessário à aplicação de procedimentos de governança corporativa.
B. O planejamento dos trabalhos de auditoria interna deve considerar os fatores relevantes na execução dos
trabalhos, especialmente o conhecimento macro da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade,
além das operações.
D. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.
E. Testes de inspeção significam, na auditoria interna, obtenção de informações perante pessoas físicas ou
jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
13.FCC-TRE-CE-Analista Jud.-contabilidade/2012
É correto afirmar com relação aos objetivos da auditoria interna que
(A) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou do quadro funcional devem cobrir
totalmente as atividades.
(B) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e governança da empresa a
mitigação ou eliminação dos mesmos.
(C) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo limitada sobre a possibilidade de avaliar
as questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções.
(D) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais,
incluindo as atividades não financeiras de uma entidade.
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(E) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas limitam-se a aquelas pertinentes à área
contábil e financeira, ficando as demais normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas.
(A) a análise dos riscos de auditoria interna deve ser feita após a emissão do relatório final e serve como
retorno de informações para inspeções futuras.
(B) as análises que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelos sistemas de informações da entidade são chamadas de testes de observância.
(C) o relatório de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a metodologia adotada e as
limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria.
(D) em razão dos princípios do sigilo, ética e zelo profissional, não cabe a emissão de relatório parcial de
auditoria.
I. Não deve aceitar trabalhos de auditoria, o auditor que for casado com filha do diretor comercial da empresa
auditada.
II. Deve o auditor externo guardar sigilo permanente dos dados de seu cliente, não informando sobre
quaisquer circunstâncias, dados, processos, documentos ou relatórios.
III. A auditoria Interna tem mais independência nos trabalhos a serem executados e sua função é
implementar e fazer cumprir os procedimentos internos.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
Os riscos de auditoria interna estão relacionados à possibilidade do auditor não atingir, de forma satisfatória,
os objetivos dos trabalhos. A avaliação desses riscos deve ser feita na fase de planejamento e considerar a
De acordo com a Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), na realização dos trabalhos de auditoria interna,
os fatos, as informações e provas, obtidos no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar
suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações deverão ser
(B) confirmados junto aos responsáveis pelas constatações detectadas pelo auditor.
(E) levados ao conhecimento da administração da entidade auditada para adoção das medidas corretivas.
Os riscos da Auditoria Interna, nos termos da Resolução CFC no 986/2003, estão relacionados à possibilidade
de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Desta forma, sua análise deve ser feita na fase de
Acerca dos procedimentos da Auditoria Interna, conforme a Resolução CFC no 986/2003, constituem exames
e investigações que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e
recomendações à administração da entidade. Assim, os procedimentos que visam à obtenção de evidência quanto
à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade referem-se aos
23.FCC-TRE-SE-Analista Jud.-contabilidade/2007
Considere as afirmativas sobre relatórios de auditoria interna.
I. O relatório de auditoria interna deve ser apresentado à presidência da empresa, visto que é sua
responsabilidade o cumprimento dos objetivos da auditoria.
II. Os relatórios da auditoria interna devem sempre ser entregues ao término dos trabalhos, juntamente com
as conclusões obtidas, para que sejam tomadas as medidas sobre as irregularidades e impropriedades urgentes.
III. Deve conter o objetivo e a extensão dos trabalhos, os riscos associados aos fatos constatados, as
conclusões e recomendações, dentre outras.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
(A) A auditoria interna está obrigada a informar à Administração quaisquer indícios ou confirmações de
irregularidades detectadas no decorrer do trabalho de prevenção de fraudes ou erros, sempre por escrito e de
maneira reservada.
(B) A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita tanto na fase de planejamento, quanto na etapa
de execução dos trabalhos.
(C) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos
funcionários e administradores da entidade.
(D) Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.
(E) Na aplicação dos testes substantivos devem ser considerados os procedimentos: inspeção, observação,
investigação e confirmação.
25.FCC-Auditor fiscal-RJ/2013
A auditoria interna na empresa Mel Doce do Brasil S. A., para obter razoável segurança de que os controles
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento
pelos funcionários e administradores da entidade, aplicará procedimentos de auditoria relativamente a
A auditoria interna pode ser exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito
privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e compreende, dentre outros, o gerenciamento de riscos. A avaliação
dos riscos de auditoria, seja pelo volume ou complexidade das transações e operações, deve ser feita
II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos de
Auditoria Interna.
III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes
e relacionados.
Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a fase de
(A) planejamento.
Os trabalhos de auditoria interna devem ter por objetivo a obtenção de informação que:
I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma
forma que o auditor interno.
II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de
Auditoria Interna.
O planejamento da auditoria interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e
processos para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas
pela administração da entidade. O que deve ser estruturado de forma a servir como guia e meio de controle de
execução de trabalho, devendo ser revisado e atualizado sempre que as circunstâncias exigirem, é o
Nos termos da Resolução CFC 986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público,
interno e externo, e de direito privado. É regra atinente à auditoria interna que
(A) deve assessorar a administração da entidade no trabalho da prevenção de fraudes e erros, obrigando- se
a informá-la, ainda que verbalmente e de maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades.
(B) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das
operações, dentro e fora da entidade, é denominada investigação e confirmação.
(D) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas, que são aquelas convincentes e
factuais, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor
interno.
(E) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, não
podendo ser parcial.
31.FCC-TCE-PI-AFCE/2014
A auditoria interna
32.FCC-AFTE-PE/2014
Na realização dos trabalhos de auditoria na empresa Vende Bem do Brasil S/A, o auditor interno, com o
objetivo de obter razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento, procedeu a verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Neste caso, o auditor
aplicou o procedimento de auditoria denominado
(A) investigação.
(B) confirmação.
(C) inspeção.
(D) observação.
33.FCC-AFTE-PE/2014
Na auditoria interna realizada na tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios, referente à
movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o auditor constatou que a empresa pagou três duplicatas
sem a devida comprovação de compra ou recebimento do material. A fim de evidenciar os exames realizados e
Prof. Arthur Leone
Auditoria
dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da
auditoria serão registrados
34. FCC-AFTE-PE/2014
Agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos,
da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas
nos relatórios, é finalidade, decorrente da atividade
35.FCC-AFTE-PE/2014
A empresa BDA do Brasil S/A admitiu, em seu quadro de pessoal, um auditor interno, para preparação e
planejamento das auditorias a serem realizadas na empresa. Entre outros, são considerados fatores relevantes no
planejamento dos trabalhos de auditoria interna:
II. o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes
ou relacionados.
III. o conhecimento detalhado das transações efetuadas pela empresa em exercícios anteriores.
V. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e
seu grau de confiabilidade da entidade.
(A) I, IV e V.
(B) I e IV.
(C) II e IV.
(D) I, II e V.
(D) inspeção.
(E) recalculo.
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos. Nos
termos da NBC TI 01, entre os itens que devem ser abordados no relatório, estão
(B) I, IV e V.
(C) IV e V.
(D) I, III e V.
Em determinada empresa pública estadual, está planejado para o mês de agosto de 2015 a realização de
auditoria interna nas contas do ativo imobilizado da empresa. Assim, para alcançar os objetivos da auditoria serão
aplicados testes de auditoria. Segundo a NBC TI 01, visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão
e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade os testes de auditoria denominados
de
Prof. Arthur Leone
Auditoria
(A) verificações.
(B) substantivos.
(C) confirmações.
(D) observância.
(E) controles.
O Auditor Interno da empresa CDA Distribuidora de Uvas do Brasil S/A pretende realizar auditoria interna no
departamento de compras e vendas da empresa. A possibilidade de NÃO se atingir, de forma satisfatória, o
objetivo dos trabalhos, nos termos da NBC TI 01, estão relacionados
(A) aos achados de auditoria não suficientes para conclusão dos trabalhos.
Durante os trabalhos de auditoria, um Auditor de Controle Interno necessitou fazer testes de observância
para garantir a razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento.
I. Verificação de registros.
Ainda no planejamento de uma Auditoria, um Auditor de Controle Interno se deparou com a possibilidade
de não atingir, de forma satisfatória, os objetivos dos trabalhos, podendo emitir uma opinião inadequada, tendo
por base a verificação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de Auditoria Interna, a serem
aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações. Esse aspecto, nos termos
da NBC TI 01, é conceituado como
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Auditoria
89. Um auditor interno precisou determinar a extensão de um teste de auditoria para proporcionar evidência
suficiente e apropriada. Nos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), essa determinação
pode ser alcançada por meio do uso da técnica de
(A) amostragem.
(B) normatização.
(C) dimensionamento.
(D) ajustamento.
(E) projeção.
Acerca dos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), considere:
II. Estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos.
III. Deve ser levado em conta a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de
especialistas.
IV. Deve ser considerada a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos
procedimentos de auditoria interna.
(B) é exercida tanto nas pessoas jurídicas de direito público interno como externo.
(C) difere da consultoria por não ter como objetivo assistir a entidade no cumprimento dos seus objetivos.
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Auditoria
(E) em hipótese alguma se vale das informações do controle interno da entidade auditada.
Considere:
III. Dever de manter sigilo mesmo depois de terminado seu vínculo empregatício ou contratual.
(C) I, II e III.
A Auditoria Interna
c) deve buscar fundamentar as opiniões com testes substantivos, sempre que possível.
d) não deve abrir seu relatório à auditoria externa, de forma a não comprometer a imparcialidade da última,
nem o dever de sigilo da primeira.
e) deve manter a objetividade, sendo-lhe impróprio formular críticas, sugestões e recomendações.
A Empresa de Economia Mista de Promoções de Eventos e Turismo do Nordeste, criada no exercício de 2015,
instituiu o departamento de auditoria interna em março de 2016. Segundo a NBC TI 01, a atividade da Auditoria
Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado e tem por
finalidade
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Auditoria
a) examinar e emitir parecer sobre as demonstrações contábeis elaboradas pela entidade, após aprovação
pelo Conselho Fiscal.
c) auxiliar a entidade alcançar seus objetivos, mediante aprimoramento dos controles internos, diminuição
dos encargos sociais, realização de auditoria nas receitas
d) maximizar o grau de confiança nas demonstrações contábeis, mediante a emissão de opinião pelo Auditor
interno sobre a conformidade entre as demonstrações contábeis e uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
e) assessorar a organização alcançar suas metas, apresentando subsídios para o aprimoramento dos
processos produtivos e administrativos, por meio de recomendação expressa nos relatórios de auditorias internas.
Nos termos da NBC TI 01, esses itens são aspectos mínimos que devem ser abordados
I. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de evidências, que
devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e
recomendação à administração da entidade.
II. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.
III. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos
pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e
administradores da entidade.
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Auditoria
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
a) programa de trabalho.
b) procedimento de auditoria.
c) relatório de auditoria.
e) papéis de trabalho.
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Auditoria
Gabarito
1. B 30. B
2. B 31. C
3. B 32. C
4. D 33. A
5. B 34. B
6. B 35. D
7. E 36. A
8. A 37. D
9. E 38. B
10. C 39. B
11. D 40. C
12. D 41. B
13. D 42. D
14. D 43. A
15. C 44. D
16. E 45. B
17. D 46. C
18. A 47. C
19. D 48. A
20. A 49. B
21. C 50. C
22. D 51. A
23. C 52. C
24. A 53. A
25. B
26. A
27. A
28. D
29. D