Você está na página 1de 38

Aula 18

Resumos para Concursos

Autor:

18 de Dezembro de 2023

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

BIZU ESTRATÉGICO REGULAR DE AFO

ANÁLISE ESTATÍSTICA
Segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pelas bancas Cebraspe, FCC e
FGV, no âmbito da disciplina de AFO, tomando como base os concursos realizados nos anos de
2020 a 2023:

AFO

Assunto %
Despesa Pública 17,24%
Instrumentos Orçamentários 14,09%
Receita Pública 9,90%
Estágios da Receita e da Despesa 8,99%
Princípios Orçamentários 8,40%
Planejamento e Orçamento na LRF 7,65%
Despesa Pública na LRF 6,75%
Créditos Adicionais 6,30%

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pelas principais bancas

examinadoras e, por meio disso, focaremos nos principais pontos da disciplina em nossa revisão!

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Despesa Pública

1. Classificações da Despesa Pública

i. Forma de ingresso:

➢ Orçamentárias: devem estar previstas na LOA.


➢ Extraorçamentárias: não são consignadas na LOA ou nos créditos adicionais.
Exemplos: devolução de recursos transitórios obtidos por meio de receitas
extraorçamentárias - restituição de caução, resgate de operação de crédito por ARO,
pagamento de restos a pagar.

ii. Por natureza da despesa:

Classificagao por Natureza da Despesa

1« 2« 3« e 4 ®
5® e 6* 7« e 8«
P T Desdobramento
Categoria Modahdadede Elemento de
Natureza
_ de . .. Facultativo do
Economica Aplicacao Despesa
Despesa Elemento

-- --
C G NI E D

- -
Na LOA, a discrimina ao da despesa, quanto a sua natureza, far se a,no minimo,
^
por categoria economica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplica io.
^

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria


econômica, grupo de natureza da despesa e modalidade de aplicação.
Importante distinguir as despesas por categoria econômica:
3. Despesas Orçamentárias Correntes.
4. Despesas Orçamentárias de Capital.

Também é importante distinguir despesas segundo seu grupo de natureza:

GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA

DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

1. Pessoal e Encargos Sociais 4. Investimentos


2. Juros e Encargos da Dívida 5. Inversões Financeiras
3. Outras Despesas Correntes 6. Amortização da Dívida

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Pagamento do principal de empréstimos contraídos: despesa de capital - amortização


da dívida.
ATENTO!
• Pagamento de juros: despesa corrente - juros e encargos da dívida.
• Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de capital.
• Amortização de empréstimo - ente público é credor - receita de capital.

Modalidade de aplicação: indica se os recursos serão aplicados mediante transferência


financeira, decorrente de descentralização orçamentária, ou, diretamente, pelo detentor do
crédito orçamentário.

Elemento da despesa: apresenta os objetos do gasto, como vencimentos, subvenções, obras


e outras.

iii. Competência institucional:

Classifica as despesas de acordo com o ente político competente à sua instituição ou realização,
quais sejam: Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

iv. Afetação Patrimonial:

➢ Despesa orçamentária efetiva: reduz a situação líquida da entidade, como despesas


correntes, exceto aquisição de material para estoque.
➢ Despesa Orçamentária não efetiva ou por mutação patrimonial: não reduz a situação
patrimonial. Ex.: despesas de capital, exceto transferências de capital.

v. Regularidade ou periodicidade:

➢ Ordinárias: despesas perenes e com características de continuidade.


➢ Extraordinárias: são despesas de caráter não continuado, como decorrentes de calamidade
pública e guerra.

vi. Esfera Orçamentária - Identifica qual orçamento será alocada a despesa.

CLASSIFICA AO POR ESFERA


10
^
OR AMENTO FISCAL
20
^
OR AMEI ITO DA SEGURIDADE SOCIAL
30
^
OR AMENTO DE INVESTIMENTOS
^

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

vii. Institucional:
➢ Reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários e está
estruturada em dois níveis hierárquicos, órgão orçamentário e unidade orçamentária.
➢ Identifica o responsável pela programação da despesa pública.

2 i
i 2

Orgao Oifarnentdrio Uridade Orfameritdria

viii. Funcional:
➢ Busca responder à indagação "em que áreas de despesa a ação governamental será
realizada?".
➢ Função é o maior nível de agregação das diversas áreas.
➢ Pode ocorrer a combinação de funções com subfunções variadas (matricialidade). Exceção:
função encargos especiais.

2 E 2

Fun ao Subfun ao
^ ^
ix. Estrutura Programática

➢ Visa identificar qual o programa de trabalho a despesa está atendendo, bem como o
resultado do trabalho para a sociedade.
➢ Objetivo - O que se pretende alcançar com a política pública.
➢ Programa - conjunto de políticas públicas financiadas por ações orçamentárias e não
orçamentárias.
➢ A classificação programática é composta por programas, ações e subtítulos.
➢ Tipos de Ações:

o Atividades - Operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta
um produto ou serviço.
o Projetos - Conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
o Operações Especiais - Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de Governo, das quais não resulta um produto, e não gera
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Constam apenas na LOA, não
integrando o PPA.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

➢ Tipos de Padronizações das Ações Orçamentárias

o Setorial - Ação Orçamentária que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar


sua execução, é implementada por mais de uma unidade orçamentária (UO) do mesmo
órgão.
o Multissetorial - Ações orçamentárias que são executadas por mais de um órgão ou por UOs
de órgãos diferentes.
o Da União - Operações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as
especificidades do setor ao qual estão vinculadas.

➢ Subtítulo

o Representa o menor nível de categoria de programação.


==19a276==

o Utilizado para especificar a localização física da ação.


o É vedada na especificação do subtítulo referência a mais de uma localidade, área geográfica
ou beneficiário.

x. Programação

➢ Qualitativa: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional,


Estrutura Programática e principais informações do Programa e Ação.
➢ Quantitativa: Compreende a programação:

▪ Física - define quanto se pretende desenvolver do produto por meio da meta física.
▪ Financeira - define o que adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa,
identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador
de resultado primário, dotação e justificativa.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

COQIOO COMPLFTO * 10 3* 26 “ ®2 “MM 004.1 OWJ 0 100 4490 m

3 toi: ( 4¥«najr«} ] i%cjij 10


Oiicto: MjaaMtfo «J*J% Tr*b 39
Q
u ri -ASMT- K AXjM I
' I ndiidc ( Jrpotatira:
H
^
A INSTm-X IONAL DetMUjumilo KduiiuJ tk
2* 2
L I n i n i dc 1 ransjxirf e* -
1 CHIT
1 n Assn- K A<7 An
A FUNClOfx'AL
FIUK40 11 ' '1 T '
SnJ>tUO J|iK TI kil l MTi RodcyiTftflO
- . 26
782
1 ^
I‘ROtJRAMA_ 11 iUi
1
iHwHrio ^-
K-Tte
2075
V dA -ssrncAcAo >
A1, A
'
(1: ( de Tredu
A PMtXiKAMATltA "M 61
RuJcrtiAiw
si BTi n I t >: Rics c irande da Sul 004 »
Q IDOC: Cart run iccnrw *
U
A
ID SO Rcciu HH uk> dcktiiLikkri a OMIEI I J> U 1 1 < L
* » 0
N I Ltjtc ck RKIVW: RecuiMK do Te uo Dcaaao
T

^
Ofdanar n |00)
- 100
I
C^tflUc ( 11
^
T S nluieja dii De v^i: C rtunouiiUt Dc%pe
^ ^
A <4ff < >|nnil ( 4 ); * nMfvnk NSrfwwa: tnt*> hiiwniQt 4 )
ModiliJik dc ApljL. wv lica Uudi IW )
< . 4400
I
i
i
^ ^ ^
Ll^ kiifKJhka de Riuulliirk pnnt*io Puutifia
V 2
A lAicnoiaUlni

xi. Identificador de Uso - IDUSO


➢ Contempla a informação relativa à aplicação dos recursos e indica se os recursos compõem
contrapartida nacional decorrente de empréstimos internacionais, ou referem-se a doações,
ou destinam-se a outras aplicações constando da lei orçamentária e de seus créditos
adicionais.
xii. Identificador de Operação de Crédito - IDOC
➢ Identifica as doações de entidades internacionais ou operações de crédito contratuais
alocadas nas ações orçamentárias, com ou sem contrapartida de recursos da União.
xiii. Identificador de Resultado Primário
➢ Possui caráter indicativo.
➢ A finalidade é auxiliar a apuração do chamado resultado primário.

2. Classificações da Despesa na Lei 4.320/1964

Há algumas diferenças no que se refere a classificação da despesa por natureza, segundo a Lei nº
4.320/64:

GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA

DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

1. Despesas de Custeio 3. Investimentos


2. Transferências Correntes 4. Inversões Financeiras
5. Transferências de Capital

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Obras Publicas

Servi os em Regime de Programa


^ ^o Especial
Equipamentos e instalagoes

Investimentos O Material Permanente

Participagao em constituigao ou aumento


de capital de empi itidades industrials
ou agricolas

Aquisigao de imoveis

Participa ao em constituigao ou aumento


^
de capital de empreas ou entidades comerciais
ou financeiras

Despesa de capital Aquisi do de titulos representatives de capital


^
na Lei 4.320/64 Inversoes financeiras
h de empresas em funcionamento

Constituigdo de fundos rotativos

Concessao de empristimos

Diversas inversoes financeiras

Amortizagdo da divida publica

Auxilio para obras publcias

Auxilios para equipamentos e instalagoes


Transferencias de capital 0
Auxilios para inversoes financeiras

Outras contribuigoes

Pessoal Civil

Pessoal Militar

Material de Consumo
Despesas de custeio O
Servigos de Terceiros

Encargos diversos

Subven des sociais


Despesas correntes ^
Subven oes economicas
^
Inativos

Pensionistas
Transferencias correntes Salario Familia e Abono Familiar

Juros da Divida Publica

Contribuigoes de Previdencia Social

Diversas Transferencias Correntes

Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e


Suprimento de Fundos

3. Restos a Pagar

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Sao as despesas empenhadas, mas nio pagas


dentro do exercicio financeiro, logo, ate 31/ 12

Empenho Liquidacao Pagamento

Os restosa pagar, excluidos os servitosda divida,


constituom- se em modalidad © de divida publics flutuanto

RESTQS A PAGAR

Sao as despesas empenhadas, mas nao pagas dentro do exercicio financeiro Podem ser : .
Processados: empenhados, liquidados e nao pagos.

Ou seja: restos a pagar processados = liquidado - pago .


Nao Processados : empenhados, nao liquidados e nao pagos .
Ou seja: restos a pagar nao processados = empenhado - liquidado

Empenho liquidado Pagamento

i
Restos a Pagar N3o Processados

A liquidar Em liquidado
Ocorreu o fato gerador da obriga ao
Ainda nao ocorreu o fato gerador da patrimonial, pois houv© o adimplemento da^
obriga ao patrimonial para o ante, obriga ao pelo credor, caracterizado pela
^
estando pendente de entrega do ^
entrega do material ou presta ao do sen/190;
material ou do servi o adquirido . ^
porem, ainda nao s © deu a devida liquidaiio.
^

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

No caso de estimativa, sao possiveis duas situagoes :

Valor real > valor inscrito em RP: a diferenga sera empenhada a conta de
despesas de exercfcios anteriores .

Valor real < valor inscrito em RP : o saldo existente sera cancelado.

A redi>(io CMI c n< 4»fTV nto, no tmrdcio A mpoftftnoi correspondents


^
* * *
financeiro, de compromiuo qu« caract eriiou o sera rtvvrtida a rvspactiva
empenho, implicate tui anula io parcial ou total. dota ao or(imtntaiii.
^ ^
constderar so- a rKKta or amentana do ano em quo M olctivar
^
; r\ o (1«rvfrrt \ t NKONFEMDOS < omo receita orvamenairt o rrcurto
*

r **
1

* * *
financ nro omindm dr tarKetamento dr despesa iimrtu em
* * *
* ** *
.
rr to a pagar o qual comate na balsa dr obrtgjtio lonstituida em
* *
eaercxio antenorn;
Quando a anul«(io Or ac onto *
dr despot ocorrrr como MCASP, portmto, tratrse dr re labele< «me«tto dr saAdo dr dfcpoftibifcdadr
*
ap6§ o once#rameftto
*
comprometida, ongivtiria dr rrtrdaa arrrtadada em eamicio
: anteriores r nao dr uma nova recede a set registrada
* *
do eaerckk),
O cancaUmanto dr RP ndo tr coetunda com o recetoimmto dr
do retaarctmettto ou da restitutio < e D A qur
recurto pfovenlente
* *
drvrm %er monMidoi < omo receita o anrntirta do rteatkio *
^

Situates de Restos a Pagar como receita e como despesa extraor


^amentaria
Inicialmente, a despesa e or amentaria, fixada na LOA.
^
M MM datpai
* Oar a MK
insenta em RP r>o fim do
• netciilo

seri necessirlo computa la como RP do exercklo na receita extraortamentirla do balance


f Inanceiro, para compensar sua Inclusdo na despesa ortamentirta da LOA daquele ano
Na (omraparttda, (
tambem no
B tan(o f tnancetro
*
.
os RP, quando forem pagos serao dassificados como despesa
* extraorcamentirias

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

4. Despesas de Exercícios Anteriores

Despesas die Exercicios Anteriores

Sao as despesas relatlvas a exercicios encerrados, para as quais o or amento


respective consignava credito proprio, com saldo suficiente para atende- las, que
^
nao se tenham processado na epoca propria, berm como os Restos a Pagar com
prescrigao interrompida e os compromissos reconhecidos apos o encerramento
do exercicio conrespondente. Poderao ser pagos a conta de dotaf ao especifica -

consiignada no orgamento, discrimmada por elementos, obedecida, sempre que


possfvelj, a ordem cronologica ( art . 37 da Lei 4.320/1964 ).

na classifica ao por natureza da despesa, ha um


^
elemento de despesa especifico denominado DEA

Despesas de a despesa deve ser empenhada


sao orcamentarias: ha
novamente , comprometendo,
necessidade de nova Exercicios desse modo, o or amento vigonte
autoriza(io or amentaria
^ Anteriores ^
a epoca do efetivo pagamento

o reconhecimento da obriga ao de pagamento de DEA


^
cabe a autoridade competente para empenhar a despesa

Despesas de
Restos a Pagar Exercicios
Anteriores

despesas sequer foram empentadas OM , se foram,


Despesas empenhadase nJo pagas trveram seus empenhos anulados ou cancelados

* r amento e despesa extraor ^ amentaria o pagamento e despesa orcament ri


:
^

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

5. Suprimento de Fundos (Adiantamento)

e aplicavel aos casos de despesas


Conceito e
SUPRIMENTO expressamente dafinidas am lai a consist ®
casos de na entrega de numerario a servidor, sempre
DEFUNDOS
aplica ao
^ precedida de empenho na dotafio propria .
i
f 1
para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a criterio do ordenador de despesa e
sob sua inteira responsabilidade, nao possam subordinar - se ao processo normal de aplica(io,
nos seguintes casos:

Para atender
l despesas eventuais

inclusive em viagem e com assim entendidas aquelas cujo valor,


conforme se classificar
servi os especiais , que exijam em cada caso, nao uttrapassar limite
^
pronto pagamento
em regulamento
estabclecido am portaria do MF
SERGIO
TH
» x: despesa eventual f x despesa com oper (Jk>
da Polkla federal
* LM compradc R $200,00 em
" com cjrtofio produtos de dedetiza ao
^

A concessao desuprimento de fundos devera respeltar os estagios da


exetu ao da despesa publics:
^
Empenho, Mquidapaa e pagamento.

Estagios da despesa e E vedada a realiza ao de despesa


^
sem previo empenho.
situa ao do SF como despesa
^
t despesa orcamentaria O pagamento ao.
suprido so sera realizado apos os estagios
A concessao de suprimento de
doempenhoe liquida ao.
fundos devera respeitar os estagios ^
da execu ao da despesa publica:
^
empenho,liquida aoe pagamento . Entretanto, nao representa uma

oo
^ Suprido despesa pelo enfoque patrimonial,
pois, no momento da concessao, nao
Empenho
ocorre redu ao no patrimdnio liquido.
liquidatao
Pagamento
^

1 u>
Na liquida ao da despesa orcamentaria. ao
^
mesmo tempo em que ocorre o regbtro de urn
passive, hi tambem a incorporacao de um ativo,
que representa o direito de receber um bem ou
servi o, objeto do gasto a ser efetuado pelo
^
suprido, ou a devofu ao do numerario adiantado.
^

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Restitutes
as restitutes, por falta de aplica ao, parcial ou total, ou aplicagao indevida
^
-~
anula ao do despesa
^ ^

-ctcoa«aMJp6io
receita or amentaria — tl irT nrrttoao
*

Supndo

➔ Não se concederá suprimento de fundos:

- A responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até dois


suprimentos com prazo de aplicação não vencido.

- A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo
quando não houver na repartição outro servidor.

- A responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado
contas de sua aplicação.

- A servidor declarado em alcance.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Instrumentos Orçamentários

6. Leis Orçamentárias
i. Leis Orçamentárias: leis ordinárias, propostas pelos Poder Executivo e aprovadas pelo
Legislativo.

➢ Plano Plurianual (PPA).


➢ Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
➢ Lei Orçamentária Anual (LOA).

Vigência Encaminhamento ao Poder Legislativo Retorno ao Poder Executivo para sanção


Até o encerramento do segundo
Até 4 meses antes do término do 1° período da sessão legislativa do
PPA 4 anos
exercício (31 de agosto) exercício em que foi encaminhado (22
de dezembro)
Até 8 meses e meio antes do Até o encerramento do primeiro
LDO Anual* encerramento do exercício financeiro período da sessão legislativa (17 de
(15 de abril) julho)
Até o encerramento do segundo
Até 4 meses antes do término do período da sessão legislativa do
LOA Anual
exercício financeiro (31 de agosto) exercício de sua elaboração (22 de
dezembro)

ii. União, Estados, DF e Município têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.
iii. União, Estados e DF legislam concorrentemente sobre direito financeiro e o orçamento.

7. Plano Plurianual

i. A lei que institui o Plano Plurianual (PPA) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
ii. Vigência: 4 anos. Inicia-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do
Executivo e finaliza-se no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
iii. Instrumento de médio prazo.
iv. Integram o PPA 2020-2023:

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

▪ Programas Finalísticos - ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para


enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta.
▪ Programas de Gestão - ações orçamentárias e não orçamentárias relacionadas à gestão
da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas
estatais.
▪ Investimentos Plurianuais Prioritários - Impactam o programa finalístico em mais de 1
exercício financeiro.
▪ Investimentos Plurianuais das Empresas Estatais Não Dependentes - abrangem
empresas controladas pela União, cujas programações não constem do Orçamento
Fiscal ou da Seguridade Social.

8. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

i. Funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO):


➢ Prever as metas e prioridades da administração pública;
➢ Orientar a elaboração da LOA;
➢ Dispor sobre alterações na legislação tributária (a LDO considera tais alterações, mas
não pode criar, aumentar, suprimir ou autorizar tributos);
➢ Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomentos; e
➢ Inclui as despesas de capital para o exercício seguinte.
ii. Características:
➢ Alterações na LDO devem ser compatíveis com o PPA.
➢ *Anual, porém sua vigência extrapola o exercício financeiro, pois é aprovada no primeiro
período legislativo e assim orienta a elaboração da LOA no segundo período, bem como
é executada ao longo do exercício financeiro subsequente.
➢ A sessão legislativa não poderá ser interrompida sem aprovação da LDO.
➢ Integrará a LDO no exercício a que se refere e nos 2 subsequentes (apenas para o
Orçamento Fiscal e o de Seguridade Social da União):
▪ Anexo com previsão de agregados fiscais; e
▪ Proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na LOA.

9. Lei Orçamentária Anual

i. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. Cabe a ela prever as
receitas e fixar as despesas.

ii. Em caráter de exceção ao princípio da exclusividade, trará:


➢ Autorizações para abertura de créditos adicionais suplementares; e

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

➢ Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita - ARO.

iii. São orçamentos que compõem a LOA:


➢ Orçamento Fiscal (OF);
➢ Orçamento de Investimento (OI) das Estatais (estatais não dependentes, as demais
entram nos 2 outros orçamentos); e
➢ Orçamento da Seguridade Social (OSS) - abrange saúde, previdência e assistência
social.

iv. O orçamento fiscal e o de investimento das estatais, compatibilizados com o PPA, terão,
dentre suas funções, a de reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo o critério
populacional.

v. Vigência: anual.
vi. Emendas à LOA:
➢ Compatíveis com o PPA e com a LDO.
➢ Os recursos para custeá-las devem ser provenientes da anulação de despesa, desde
que não incidam sobre dotação para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e
transferências tributárias constitucionais; ou relacionadas a correções de erros ou
omissões.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Receita Pública

10. Conceito

➢ Sentido amplo: Receita Pública = Receitas Orçamentárias + Receitas


Extraorçamentárias.
➢ Sentido Estrito: Receita Pública = Receitas Orçamentárias.

11. Classificações

i. Forma de ingresso:

➢ Receitas orçamentárias: financiam gastos públicos, transitam pelo patrimônio público.


Não necessariamente estão previstas no orçamento. Exemplo: doações em dinheiro.
➢ Receitas extraorçamentárias: não transitam pelo patrimônio público, são passivos
exigíveis, ou seja, pertencem a terceiros, não ao ente público (depósito caução,
operações de crédito por antecipação de receita extraorçamentária, emissão de
moeda, inscrição de restos a pagar).
ii. Coercitividade ou procedência:

➢ Originárias: provem do patrimônio do Estado - venda de produtos ou serviços, cessão


remunerada de bens e valores.
➢ Derivadas: obtidas mediante autoridade coercitiva do Estado - tributos e multas.
iii. Por natureza da receita: reflete o fator gerador que ocasionou o ingresso de recursos aos
cofres públicos.

1« 2« 39 49 ao 7« 8«
Desdobramentos para
Categoria _

Economica
Origem Especie identificacSo de Tipo
peculiaridades da receita

Categorias da Receita:

1. Receitas correntes
2. Receitas de capital
3. Receitas correntes intraorçamentárias
4. Receitas de capital intraorçamentárias

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

ORIGENS DAS RECEITAS

RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL

1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 1. Operações de Crédito


2. Contribuições 2. Alienação de Bens
3. Receita Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos
4. Receita Agropecuária 4. Transferências de capital
5. Receita Industrial ---
6. Receita de Serviços ---
7. Transferências Correntes ---
9. Outras Receitas Correntes 9. Outras Receitas de Capital

ATENTO! ➢ Recebimento do principal de empréstimos concedidos: receita de capital -


amortização de empréstimo. Não confunda com Amortização da dívida - ente público
é devedor - despesa de capital.
➢ Juros recebidos: receita corrente - receita patrimonial (se decorrente de aplicações)
ou receita de serviços (se provenientes de empréstimos concedidos).
iv. Fonte de Recursos: classificação tanto da receita como da despesa. Indica como são
financiadas as despesas orçamentárias.

➢ Receita: indica a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas


orçamentárias.
➢ Despesa: apresenta a origem dos recursos utilizados.

1 ° DIGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS

1 - Recursos do Tesouro - Exercfcio Corrente

2 - Recursos de Outras Fontes - Exercicio Corrente

3 - Recursos do Tesouro - Exercfcios Anteriores

6 - Recursos de Outras Fontes - Exercicios Anteriores

9 - Recursos Condicionados

v. Afetação Patrimonial:

➢ Efetivas: aumento do PL, sem correspondência no passivo. São as receitas correntes,


exceto recebimento de dívida ativa e alienação de bens apreendidos.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

➢ Não efetivas ou mutação patrimonial: nada acrescentam ao PL, pois representam


entradas ou alterações compensatórias. São as receitas de capital, exceto as
transferências de capital.
vi. Regularidade ou Periodicidade:

➢ Ordinárias: ingressos permanentes e estáveis. Exemplo: Tributos.


➢ Extraordinárias: nem sempre integram o orçamento, são inconstantes, eventuais.
Exemplos: doações e indenizações em favor do Estado.
vii. Poder de Tributar:

Classifica a receita conforme o ente competente para tributar: Governo Federal, Estadual,
Distrito Federal e Municipal.

viii. Indicador de Resultado Primário

Identifica as receitas do Governo Federal em:

➢ Resultado Primário: Incluídas no cálculo do resultado primário. Regra: Receitas


Correntes. Exceções: Receita de Aplicação Financeira e Receita de Juros.
➢ Resultado Financeiro: Não são incluídas no cálculo do Resultado Primário, nem
alteram o endividamento líquido do governo. Regra: Receitas de Capital: Exceções:
Transferências de Capital, Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e
imóveis.
ix. Esfera Orçamentária

Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de


Investimento das Empresas Estatais.

➔ No último concurso do TCU, a FGV elaborou a seguinte questão:

A Superintendência do Patrimônio da União no Estado Alfa teve que indicar a classificação de


suas receitas referentes a foro e taxa de ocupação quanto a terrenos de marinha localizados
no referido Estado, bem como a classificação da despesa para aquisição de imóvel tido como
necessário para a execução de obra pública.

Levando-se em consideração a classificação por natureza de cada uma dessas receitas e


despesa públicas descritas no enunciado, à luz da Lei nº 4.320/1964, é correto afirmar que tais
receitas:

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

a) de foro e de taxa de ocupação são classificadas como receitas tributárias, e a despesa com
a aquisição imobiliária necessária à execução de obra pública, como inversão financeira;

b) de foro são classificadas como receitas patrimoniais, as de taxa de ocupação como receitas
tributárias, e a despesa com a aquisição imobiliária necessária à execução de obra
pública, como inversão financeira;

c) de foro são classificadas como receitas patrimoniais, as de taxa de ocupação como receitas
tributárias, e a despesa com a aquisição imobiliária necessária à execução de obra
pública, como investimento;

d) de foro e de taxa de ocupação são classificadas como receitas patrimoniais, e a despesa


com a aquisição imobiliária necessária à execução de obra pública, como
inversão financeira;

e) de foro e de taxa de ocupação são classificadas como receitas patrimoniais, e a despesa


com a aquisição imobiliária necessária à execução de obra pública, como investimento.

➔ Solução: A questão exige conhecimentos sobre a classificação das receitas referentes a foro
e taxa de ocupação quanto a terrenos de marinha localizados no referido Estado, segundo
a Lei n. 4.320/64. Porém essa Lei não detalha em seu anexo 3 onde se classificam o foro e
as taxas de ocupação. Em toda a Lei apenas informa que não são tributárias, conforme o
Art. 39, § 2º da referida lei:

Art. 39, § 2º Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza,
proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida
Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes
de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer
origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação,
custas processuais.

Há outras fontes como o MTO (Manual Técnico do Orçamento) e site do Governo


Federal que classificam foro e taxas de ocupação como Receitas Patrimoniais. Mesmo que
a questão não seja respondida de acordo com a Lei 4.320/64, não há outra resposta correta,
o que tende a não anulação da questão pela banca, pois isso já aconteceu com outras
questões.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

A despesa com a aquisição imobiliária necessária à execução de obra pública é classificada


como Investimento, segundo a Lei n. 4.320/64:

Art. 12, § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e


a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho,
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento
do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

As alternativas A, B e C informam que foro e/ou de taxa de ocupação são receitas


tributárias, mas conforme visto não são, então estão incorretas. A alternativa D também
está incorreta porque diz que a despesa com a aquisição imobiliária necessária à execução
de obra pública é inversão financeira, porém, como o imóvel foi adquirido e não estava em
utilização, então é classificada como investimento.

Portanto, correta a alternativa E, em que foro e de taxa de ocupação são classificadas como
receitas patrimoniais, e a despesa com a aquisição imobiliária necessária à execução de
obra pública, como investimento.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Estágios da Receita Pública e da Despesa Pública

12. Estágios da Receita e da Despesa

i. Etapas da receita orçamentária (Mnemônico - "PLAR"):

➢ Planejamento: previsão
➢ Execução:
• Lançamento: verifica-se quem é o devedor, qual valor, qual fato gerador. Receita
realizada sob o enfoque patrimonial. Tipos:
o Declaração - efetuado com a colaboração do próprio contribuinte. Ex: Imposto
de Importação.
o Homologação - Efetuado pelo próprio contribuinte e posteriormente
homologado pelo Administração Pública. Exemplos: IR, ISS, IE, IPI, etc.
o Ofício - Efetuado unilateralmente pela Administração, sem a intervenção do
contribuinte. Exemplos: IPVA e IPTU.
• Arrecadação: contribuinte paga a um agente recebedor. Receita realizada sob o
enfoque orçamentário.
• Recolhimento: agente que recebeu o pagamento transfere aos cofres públicos,
observado o princípio da Unidade de Caixa/Tesouraria. Apenas nesse estágio
ocorre a efetiva entrada de recursos financeiros arrecadados nos cofres públicos.
➢ Controle e avaliação: fiscalização realizada pelos órgãos de controle e pela sociedade,
avaliação do desempenho da arrecadação - combate à sonegação, ações de recuperação
de crédito e medidas para incremento da receita.

ii. Etapas da despesa orçamentária (Mnemônico "FELP"):

➢ Planejamento: fixação, descentralização de créditos, programação orçamentária e


financeira, e processo de licitação e contratação.
➢ Execução:
• Empenho: autoridade competente cria para o Estado a obrigação de pagamento,
dentro do limite de crédito concedido, pendente ou não de implemento de
condição. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho, salvo no caso de
urgência em que se admite o empenho contemporâneo à realização da despesa.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

O empenho ordinario e utilizado quando a compra for a vista


ou seja, em parcela unica e valor conhecido.
Ordinario O EX .: AquisigSo de bens

Empenho com valor estimado para a despesa, ou seja,


nao e possi'vel saber, de antemao, qual o valor exato a ser pago.

Ex .: Energia eletrica, combustivel, telefonia


Tipos de Empenhos Estimativo O Empenho > Despesa - Anulagao parcial

Empenho < Despesa - Empenho devera ser reforgado

Utilizado para despesa sujeitas a parcelamento


Global Ex.: Contratos de presta So de servi os, locag &a de bens
^ ^

• Liquidação: conferir se determinado empenho foi entregue, verifica se o direito foi


adquirido pelo credor. Reconhece a origem e o objeto do que se deve pagar, a
importância e a quem será pago.
• Pagamento: se o combinado foi entregue (liquidado), haverá o pagamento.
➢ Controle e avaliação: fiscalização realizada pelos órgãos de controle e pela sociedade;
avaliação da ação, gestão e aplicação dos recursos públicos.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Princípios Orçamentários
13. Princípios impostos ao orçamento
Anualidade O orçamento é elaborado e aprovado para um exercício financeiro.
Clareza O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa.
Equilíbrio Visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão de
Orçamentário receitas.
As receitas e despesas devem estar discriminadas, demonstrando a origem e a
Especificação,
aplicação dos recursos. O orçamento não poderá conter dotações globais.
Discriminação ou
Exceções: reserva de contingência, programas especiais de trabalho e regime de
Especialização
execução especial (ex. programa de proteção à testemunha).
Exatidão Estimativas devem ser tão exatas quanto possível.
Orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de
Exclusividade despesa. Exceções: autorização para abertura de crédito suplementar e para
contratação de operações de crédito, inclusive ARO.
Legalidade PPA, LDO, LOA e créditos adicionais devem ser objeto de lei.
É vedada vinculação de receita de impostos. Exceções: repartições
constitucionais; recursos p/ saúde, educação e pesquisa científica; administração
Não afetação (ou
tributária; prestação de garantias às operações de crédito por ARO; garantia,
não vinculação)
contragarantia à União e pagamento de débitos p/ com esta; vinculação de verbas
de receitas
federais, estaduais e municipais p/ erradicação da pobreza; vinculação de verbas
dos estados/DF p/ promoção social e fomento à cultura.
As receitas e despesas serão apresentadas pelos valores brutos, sem qualquer
Orçamento Bruto
dedução.
Vedação à transposição, remanejamento e transferência de recursos de uma
Proibição do
categoria de programação para outra, ou de órgão para outro, sem autorização
Estorno
legislativa. Exceção: recursos para atividades de ciência, tecnologia e inovação.
Programação O orçamento deve expressar os objetivos de forma programada, planejada.
Publicidade O orçamento só terá validade após ser publicado em imprensa oficial.
Quantificação
dos Créditos Veda-se a concessão de créditos ilimitados.
Orçamentários
Transparência Ampla divulgação dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação
Orçamentária de contas, relatórios e anexos, inclusive em meios eletrônicos e em tempo real.
Unidade e Há um único orçamento para cada ente em cada exercício financeiro.
Totalidade
O orçamento deve manter mínima padronização ou uniformidade na
Uniformidade apresentação de seus dados, permitindo comparações com anos anteriores
dentro do mesmo ente.
Universalidade LOA deve conter todas as receitas e despesas.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Planejamento e Orçamento na LRF

PPA, LOA e LDO

14. Plano Plurianual

para as despesas de
Diretrizes
capital e outras delas
3
C
decorrentes
03

D
Q
_ Objetivos REGIONALIZADAS
O para as relativas aos
c
Q
_
03 programas de
Metas duragao continuada

✓ Apenas os investimentos que ultrapassem o exercício financeiro devem estar no PPA.

✓ PPA é um instrumento estratégico, com vigência de 4 anos, iniciando no segundo ano do


mandato presidencial, finalizando no primeiro ano do mandato subsequente.

15. LOA

✓ A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação
de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento
por excelência ou o orçamento propriamente dito.

✓ A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes,
com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.

✓ A LOA compreende o orçamento FISCAL, da SEGURIDADE SOCIAL e de INVESTIMENTOS


das estatais. NÃO existe mais o orçamento monetário, tampouco orçamentos paralelos.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

referenteaos Poderesda UniSo, seus fundos, orgaos e


I — O or amento fiscal entidades da administrate direta eindireta, inclusive
^ funda des instltuldas e mantidas pelo Poder Publico.
^ Estatab dependent *
OF e 01, compatibilizados com **
o PPA, terao entre suas
II - o or amento de investimento das empresas
funtdes a de reduzir ^
desigualdades inter -regionais,
segundo criterio populacional
LOA em que a Uniao, direta ou indiretamente, detenha a
( ft. 165,|5»)
•.
( ft 165, 7 ) • malorla do capital social com dlrelto a voto;
** Estatais nio dependent
**
abrangendo todas as entidades e orgaos a ela vinculados,
III - o or ?amento da seguridade social da admlnlstrato direta ou Indlreta, bem como os fundos
e funda oes instituidos e mantidos pelo Poder Publico.
^ Estatab dependantes
a
Saude, Previdencia e
Orgios e entidades vinculados dlretamente a Seguridade
Assistencia Social Social: Independentementeda natureza da despesa;
Intagram o OSS
Orgaos e entidades nao vinculados diretamente a Seguridade
Social: somente as despesas tlpicas da Seguridade Social .

16. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

metas e prioridades da administrafao publica


federal, incluindo as despesas de capital para
o exerci'cio financeiro subsequente

dispora sobre as altera ?oes na legislates


tributaria
LDO

estabelecera a polftica de aplica ?ao das


agendas financeiras oficiais de fomento

orientara a elabora ao da lei orgamentaria


^
anual,

17. Anexos da LDO

Anexo dos
Anexo de Anexo de Objetivosdas
Politlcas Monetbrla,
Metas Fiscais Riscos Fiscais Crediticia e Cambial
rv LOO da l>«Uo}
*

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

18. Prazos de envio e aprovação

INSTRUMENTO ENVIO APROVACAO


PPA 31/ 08 ( quatro meses antes do fim 22/12 ( fim da sessao
do exercfcio financeiro ) legislativa ordinaria )
LDO 15 /04 ( oito meses e meio antes do 17/07 ( fim do 1^ periodo da
fim do exerddo financeiro ) sessao legislativa ordinaria )
LOA 31/ 08 ( quatro meses antes do fim 22/12 ( fim da sessao
do exerdcio financeiro ) legislativa ordinaria )

✓ Envio pelo chefe do Poder Executivo e aprovação pelo poder Legislativo.

Do Planejamento: execução orçamentária e cumprimento de metas

✓ Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente


para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que
ocorrer o ingresso.

Limitação de Empenho e Movimentação Financeira

c Art . 9? Se verificado, ao final de um bimestre, que a realiza ao da


receita podera nao comportar o cumprimento das metas de resultado
primario ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais,

os Poderes e o Ministerio Publico promoverao, por ato proprio


e nos montantes necessarios, nos trinta dias subsequentes ,

limitacao de empenho e movimentacaofinanceira 3


^

segundo os criterios fixados pela lei de diretrizes or amentarias.


^
Excecao : enquanto perdurar o excesso de divida , o ente que nele houver incorrido
obtera resultado primario necessario a recondu ao da divida ao limitef promovendo,
^
entreoutras medidas , limitacao de empenho, na forma do art . ( art. 31, § 1», II ).

✓ Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e


legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas
à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para
tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. No caso de
restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos
empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Da Despesa Pública na LRF

19. Geração de despesa

✓ A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da


despesa será acompanhado de:

I — estimativa, com as premissas e metodologia de calculo utilizadas, do impacto or amentario-


financeiro no exercfcio em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; ^
II - declara ao do ordenador da despesa de que o aumento tem adequagao or amentaria e financeira
^ ^
com a lei or amentaria anual e compatibilidade com o piano plurianual e com a lei de diretrizes
or amentarias. ^
^
20. Despesa obrigatória de caráter continuado

✓ Considera-se obrigatória de caráter continuado: a despesa corrente derivada de lei, medida


provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios. Por exemplo, o aumento da
remuneração de servidores públicos.

21. Despesa Orçamentárias correntes x Capital

➢ Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas


que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Exemplos: pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida, aquisição de material
de consumo, pagamento de diárias, etc.

➢ Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas despesas


que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Exemplos: investimentos, como a construção de aeroportos; inversões financeiras, como
a aquisição de um prédio já em utilização; amortização da dívida, etc.

22. Restos da pagar

✓ Restos a pagar não processado a liquidar: houve o empenho dentro do exercício financeiro
e o credor só entregará o produto no exercício seguinte (se for um bem, por exemplo).

✓ Restos a pagar não processado em liquidação: o empenho foi emitido, o fornecedor


entregou os bens ou prestou o serviço, porém esse está em fase de verificação, sem que se
tenha procedido o estágio da liquidação.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

23. Cenários com RAP não processados

✓ RAP não processado > despesa: O excedente deverá ser empenhado na rubrica de despesa
de exercício anterior.

✓ RAP não processado < despesa: Há um cancelamento do excedente inscrito, ocasionando


uma desincorporação do passivo financeiro.

✓ RAP não processado = despesa: Procede-se a liquidação e pagamento da despesa.

24. Despesa com pessoal

lUAf
DIFlCIL!
0 somatorio dos gastos do ente da Federagao com os ativos, os
inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos,
fungoes ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com
quaisquer especies remuneratorias, tais como vencimentos e
vantagens, fixas e variaveis, subsidios, proventos da aposentadoria,
reformas e pensoes, inclusive adicionais, gratificagoes, horas extras e
Para os efeitos da LRF, vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais
entende- se como despesa e contributes recolhidas pelo ente as entidades de previdencia.
total com pessoal13:

25. Limites de Despesa com pessoal

UMITES POR ESFERA

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

Legislative) (TCU ): 2,5% Legislativo ( TCE ): 3%


Legislative (TCM ): 6%
Judiciario: 6% Judiciario: 6%

Executivo: 40,9% Executivo: 49%


Executivo: 54%
MPU: 0,6% 1 MPE: 2%

destacando - se 3% para as despesas com pessoal


decorrentes do que dispoem os incisos XIII e XIV
do art. 21 da CF/ 1988 e o art. 31 da EC 19.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

26. Controle de Limite de Gasto com Pessoal

✓ Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei
complementar

(...)§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a
adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses
de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não
observarem os referidos limites.

✓ Os aumentos de despesas com pessoal, independentemente da forma ou do órgão,


só poderão ser feitos:

/ - se houver previa dotagao orgamentaria suficiente para atender as projegoes de despesa de


pessoal e aos acrescimos dela decorrentes;

II - se houver autorizagao especifica na lei de diretrizes orgamentarias, ressalvadas as empresas


publicas e as sociedades de ecortomia mista.

➔ É nulo de pleno direito:

Art. 21. £ nulo de pleno direito:


I - o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e n3o atenda:
a - as exigences dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto n
e no § 1 do art. 169 da Constrtui{3
* \ 4 vedada a vmaila ao ou equiparacAo
referentes aos temas "Gerardo de ^
de quaisquer esp4ties remuneratdrias
Despesa" e "Despesa Obrigatdria
para o efeito de remuneracao de
de Cardter Continuado"
pessoal do servi o publico
^
A concessao de qualquer vantagem ou aumento de remuneratao, a cria ao de cargos, empregos e fun oes ou
^ .
alteratio de estrutura de carreiras, bem como a admiss o ou contrat (3o de pessoal a qualquer tftulo pelos
^.
.^ *
orgaos e entidades da administra ao direta ou indireta inclusive funda oes instituidas e mantidas polo poder
^ ^
publico, so poderao ser teitas:

I - se houver previa dota Jto or ^amentiria sufkiente para atender


{ proje des de despesa de pessoal e aos
^
acrescimos dela decorrentes;
II - se houver autoriracloespecffka na 100 ressalvadasas empresas pubktas eas sociedadrsde economia mista .
b - ao limlte legal de comprometimento aplicado as despesas com pessoal inativo.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Art. 2L E nulo de pleno direito:


..
(.)
Q ato da qua results aumarito da despesa com pes&oal nos ISO dias antariuras ao final do
rrnandatn do titular da Podor ou organ ;
lll I- o ato do quo results aumento da d os peso com possoal quo prevejo parteiles a serom
implementadas em period os posteriores ao final do mandate do titular do Poder ou orgio;
IV ) a aprova ao, a edifao ou a san aor por Chefe do Pod or Executive, por Presidents e domais
^ ^
mem biros da Mesa ou orgao decisdrio eqiihfalento do Poder Legislative, por P residence de Tribunal
do Poder Judlciario e pelo Chefe do MP, da Uniao e dos Estados , de norma legal contends? piano
da alterable,, raajuste e recstrutura ao die carreiras do setor publico., ou a edi ao do ato , per esses
^
agentes, pa mi nomoa ao de aprovados em concurso publico, quarido :
^
^
a ) resuftar em aumento da drapesa com pessoa ! nos dias anteriores ao final do mandate do titular do Poder
ExocuE ivo; ou b| results r em aumento da despesa com pcsscul que preveja parccllas J serem implement a das cm
period posteriores ao final do mandate do titular do Poder Enecutivu.
§ 1? As restri oes de que tret am os incises II , III e IIV:
^
I - d vem ser aplkadas inclusive durante o periodo de recondu ao ou reeled jo para o cargo de
*
titular do Poder DU orgao auEonomo; e
^
.
H - aplicam- se somenle aos titulars ocupantes de cargo elelivo dos Puderes refferkfcK no art . 20.
*

27. Limite de Alerta

✓ O limite de alerta é emitido pelo respectivo Tribunal de Contas quando o limite total
ultrapassar 90% do total.

✓ O Limite de prudência ocorre quando o limite ultrapassar 95% do total, sendo que, a partir
desse percentual, são impostas algumas vedações, exibidas abaixo.

o Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite (limite prudencial), são
vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso:

⇒ Concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a


qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou
contratual, ressalvada a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção
de índices.

⇒ Criação de cargo, emprego ou função.

⇒ Alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa.

⇒ Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer


título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de
servidores das áreas de educação, saúde e segurança.

⇒ Contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na lei de diretrizes
orçamentárias e no caso de convocação extraordinária do Congresso Nacional

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

(relembro que a EC 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão


de convocação do Congresso Nacional).

✓ Limite Ultrapassado:

LIMITE ULTRAPASSAPO ( art - 23 ) > 100% do limite QEstrategia


Se a despesa total com pessoal, do Poder ou orgao, ultrapassar os limites definidos, sem
prcjuizo das medidas previstas no limite prudencial, o percentual excedente tera de ser
eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um ter o no primeiro,
adotando - se, entre outras, as providdncias previstas nos §§ 39 e 4? do art. 169 da CF/ 1988 . ^
.
Para o cumpnmento dos limites estabelecidos com base no que estudamos na LRF a Uniao os estados, o .
Distrito Federal e os munidpios adotarao as seguintes providencias:

r Redu ao em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissao e fun oes de confian a.
^ ^ ^
* Exonera$ao dos servidores nao estaveis.
r Exonerate de servidor cstavcl
normativo motrvado de
( se as medidas anterior
* nao forem suficicntcs), desde que ato
* .
cada um dos Poderes ospocifiquo a attvtdade funcional o orgao ou unidado
administrative objeto da redu{£o de pessoal . Lei federal dispora sobre as nor mas
O servidor que perder o cargo far A Jus a Indenlra Ao gerais a terem obedecidas para a
correspondent ? d um mtsde remunera o por ano de servl o.
^ efeliva o desse dispositive
^ ^ ^
i «*

SERGO >» O cargo objeto da redu Ao prevtsta scri consklerado extinto, vedada a criacAo de cargo,
^
empregoou fun ocom afribui( 6et iguais ou atsemelhadat peloprarode quatroano
^ *.

✓ Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o Poder


ou órgão não poderá:

➢ Receber transferências voluntárias, ressalvadas as destinadas à saúde, à educação e à


assistência social.

➢ Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente.

➢ Contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao pagamento da dívida


mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal

➔ Exceções aos prazos do art. 23:

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Exeecoes aos Prazos do art. 23 para Redutao das Despesas com Pessoal

LC 164 / 2018

nio se aplicam ao Municipio em caso de quad a de receita real superior a 1096,


em comparable ao correspondente quadrimestre do exercicio financeiro
iNao se aplicam anterior, devido a:
( art. 23, §§ see 69)
I - diminuibao das transferencias recebidas do Fundo de Participate dos
Municipios decarrente de concessao de iseinfoes tributarias pela Uniao; e
HI - diminuiblo das receitas recebidas de royalties e participates especiais.

A exce ao acima so se aplica caso a despesa total com pessoal do quadrimestre


^ .
vigen te nao ultra passe o limits percent ual previsto no art 19 desta Lei
Complementary con si derad a, para este calculo, a receita corrente liquida do
quadrimestre correspondents do ano anterior atualiiada rnonetariamente .

28. Condições para realização de despesa

✓ Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete


aumento da despesa será acompanhado de:

o I - Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar


em vigor e nos dois subsequentes;

o II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação


orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o
plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

➔ No último concurso do TCE-ES, a FGV elaborou uma questão asseverando que, ao final do
segundo quadrimestre de um dado exercício financeiro, um ente estadual apurou o
montante de R$ 20 bilhões como Receita Corrente Líquida (RCL).

Após receber as informações periódicas para acompanhamento da gestão fiscal, o tribunal


de contas do referido Estado emitiu um alerta para o presidente da Assembleia Legislativa
em decorrência do montante registrado como despesa de pessoal no âmbito do Poder
Legislativo daquele ente federativo.

Para que o tribunal de contas emitisse o alerta, foi suficiente que a despesa total com
pessoal do período, no âmbito do Poder Legislativo, ultrapassasse qual montante?

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

o Solução: O enunciado informa que o tribunal de contas do estado emitiu


um alerta para o presidente da Assembleia Legislativa em decorrência do montante
registrado como despesa de pessoal no âmbito do Poder Legislativo daquele ente
federativo. Foi informado também que a Receita Corrente Líquida (RCL) do
respectivo ente estadual foi de R$ 20 bilhões.

Com essas informações, podemos responder à questão e devemos conhecer alguns


dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei nº 101/2000):

"Art. 59, § 1º Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no


art. 20 quando constatarem:

II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por
cento) do limite.

Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total
com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não
poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

I - União: 50% (cinqüenta por cento);

II - Estados: 60% (sessenta por cento);

III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes
percentuais:

II - na esfera estadual:

a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado."

Em resumo, o Poder Legislativo Estadual pode gastar até 3% da RCL referente a


despesas com pessoal, o que totaliza R$ 600 milhões (R$ 20 bilhões x 3%). Porém, o
tribunal de contas faz o alerta quando for atingido 90% desse valor, o que totaliza
R$ 540 milhões (R$ 600 milhões x 90%), estando correta a alternativa C (R$
540.000.000,00).

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Créditos Ordinários e Adicionais

29. Créditos Ordinários


i. Créditos Ordinários ou Iniciais:
➢ Aprovados na LOA.
➢ Dotação orçamentária destinada a despesa específica.
➢ Crédito orçamentário: categorias classificatórias e contas que especificam as ações
autorizadas na LOA para que sejam executados os programas de trabalho do Governo.
➢ Dotação: montante de recursos financeiros para cada crédito orçamentário.

30. Créditos Adicionais


i. Créditos Adicionais: autorização para realização de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na LOA.

ii. Cada projeto de lei de créditos adicionais deve versar sobre uma única espécie de crédito.

iii. Há 3 (três) tipos de créditos adicionais: suplementares, especiais e extraordinários:

Reforcode dotacSo
orcamentiria

Indicaf ao obrigatoria
das fontes de recursos Autorizados por Lei

Cr £ditos
Abertos por Decreto
Exce( 3 o ao principio Suplementares
do Poder Executivo
da exdusividade

Incorporam- se ao or amento,
^
adicionando- se a dota ao Vigencia limitada ao
^
or amentaria que deva refor ar exerckio financeiro
^ ^

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

Conservam sua especificidade, dove dar - se pela regra prevista no


a $$im, o
demonstrando - se as despesas realizadas a rofor o • respect ivo credito on, no caso do omissao,
conta destes, separadamente ^ peU abertura do novo credito especial

Autorizados por Lei


Nao hi dotacao
orcamentiria especifica
Creditos Abertos por Decreto
Especiais do Poder Executivo

Indicacao obrigatoria
das fontes de recursos
Excetao ao principio da anualidade

o ato de autori / acao (or promulgado nos ultimo


Vigencia limitada ao salvo se .
quatro meses daquele exercicio casos em que
*.
SERGIO » ,
ex ®rc c »o financeiro reabertos nos limites dos seus saldos, poderao vigor
ate o termino do exerckio (inaneeiro subsequente

Conservam sua especificidade, deve dar - se pela regra prevista no respectivo


assim, o
demonstrando- se as despesas realizadas & • credito o<i, no caso de omissao, pela abertura
re(or $o
conta destes, separadamente de novo credito extraordinario

Independem de autoriza(3 o
legislativa previa

Destinados a despesas Abertos por Medida Provisoria


imprevisiveis e urgentes . Creditos
tais como guerra, Comoro Extraordindrios
interna ou calamidade publica
Indicacao facultativa
das fontes de recursos

Excetaoao principio da anualidade

o ato de autoriza{£o for promulgado nos ultimos quatro


Vigencia limitada ao salvo se .
rocses daquele exercicio casos em que, reabertos nos
SERGIO »exerdcio financeiro limites dos sens saldos, poderao viger ate o termino do
cserddo financeiro subsequente

31. Fontes para abertura de créditos suplementares ou especiais

➔ Para abertura de créditos suplementares e especiais é necessária a indicação de recursos


para financiamento da despesa. Assim, consideram-se recursos para esse fim: (Mnemônico:
SERRAO)

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart


Aula 18

FONTES PARA A ABERTURA DE CREDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS


Superavit financeiro apurado em balango patrimonial do exercicio anterior;
Excesso de arrecadagao;
Anulagao total ou parcial de dotagoes;
Operagoes de creditos;
Reserva de contingencia;
Recursos sem despesas correspondentes.

32. Vedações em matéria orçamentária

i. Regra de ouro: vedação à realização de operações de créditos que excedam o montante


das despesas de capital. Exceção: despesa autorizada com finalidade precisa, mediante créditos
suplementares ou especiais aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
ii. Vedação da utilização de recursos do orçamento fiscal e o da seguridade social, sem
autorização em lei, para suprir déficits de empresas, fundações e fundos.
iii. Qualquer investimento que ultrapasse um exercício financeiro deverá estar previsto no PPA
ou em lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
iv. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos a outros entes p/
pagamentos de despesas com pessoal ativo e inativo.
v. Contrair nos últimos 2 quadrimestres obrigações que não possam ser cumpridas no
exercício ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguintes sem que haja
disponibilidade de caixa.
vi. Não se esqueçam daqueles princípios orçamentários que preveem vedações (item 5).

33. Despesas com pessoal

i. Condições para aumento de despesa com pessoal:


➢ prévia dotação orçamentária para a despesa e para as dela decorrentes; e
➢ autorização específica na LDO, ressalvadas as EPs e SEM.
ii. Em caso de descumprimento dos limites de despesa com pessoal na LRF, adotar-se-á as
medidas:
➢ 1º - Redução mínima de 20% com cargos comissionados e funções de confiança.
➢ 2º - Exoneração servidores não estáveis.
➢ 3º - Exoneração servidores estáveis.

iii. É nulo o ato que aumentar despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato
do titular do respectivo Poder ou órgão.

Resumos para Concursos


www.estrategiaconcursos.com.br

26733436876 - Rodrigo Eberhart

Você também pode gostar