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3 - Análise de alternativas incompletas investimentos com vidas úteis diferentes período óptimo de substituição de
Bibliografia
a. Brealey,R.Myers,S.C.eAllen,F.(2019),PrinciplesofCorporateFinance,13rded.,McGraw-Hill,InternationalEdition
b. Lumby,S.eJones,C.(2011),CorporateFinance–Theory&Practice,8thedition,South-WesternCengageLearning
c. Bierman,H.eSmidt,S.(2007),TheCapitalBudgetingDecision–
economicanalysisofinvestmentprojects,9thedition,MacmillanPublishingCompany,NovaIorque
d. Soares,I.,Moreira,J.,Pinho,C.eCouto,J.,(2015),DecisõesdeInvestimento–
AnáliseFinanceiradeProjectos,4ªed.,EdiçõesSílabo,Lisboa
Bibliografia Complementar
a. CarvalhodasNeves,J.(2002),AvaliaçãodeEmpresaseNegócios,1.ªedição,McGraw-Hill,Lisboa
b. Damodoran,A.(2012),InvestmentValuation–
ToolsandTechniquesforDeterminingtheValueofAnyAsset,3rded.,JohnWiley&Sons,NewYork
c. Kohler,T.,Goedhart,M.eWessels,D.(2015),Valuation–
MeasuringandManagingtheValueofCompanies,6thed.,McKinsey&Co,WileyFinance,NewYork
d.Damodaran,A.
(2018),TheDarkSideofValuation:ValuingYoung,Distressed,andComplexBusinesses,3rded.,PearsonEducationInc.
1 – SIM OU NÃO
2 – QUAL?
A Decisão deve ser sempre feita em prol do Futuro, e comparando os custos com benefícios.
Quanto maior o horizonte temporal mais difícil termos as previsões e tomarmos decisões.
ANÁLISE, consiste num processo usado para determinar se o benefício de realizar algo é superior ao seu custo. O
processo de análise ocorre antes da concretização de um objectivo pelo que, deve ser visto como um instrumento
de apoio à tomada de decisão ex ante) Neste sentido, o termo de análise é distinto do termo AVALIAÇÃO ex post.
Faremos Análises Financeira de Investimentos Reais, tais como investimentos em escolas, em hospitais, em
aeroportos, em fábricas, investimentos reais e não circunstanciais.
PROJECTO: esforço temporário empreendido para criar um produto ou serviço que é considerado único
Temporário: qualquer projecto tem um prazo temporal delimitado.
Único: existe algumas Características que distinguem o produto ou serviço que se quer desenvolver daquilo que
já existe actualmente.
INVESTIMENTO: aplicação de recursos na aquisição e/ou construção de activos reais ou financeiros, com vista a
gerar riqueza para os promotores ou benefícios para os destinatários da iniciativa ao longo de um determinado
período de tempo.
Todos nós gostamos mais de consumir do que poupar. A taxa de juro é o prémio que nos dão para deixarmos de
consumir e pouparmos.
Há sectores na economia que tem menos riscos de investimentos que outros, por exemplo investir numa padaria o
investimento do risco é mínimo, contudo o investimento no sector de medicamentos é de risco porque o poder de
venda e de consumo não é diário.
Quem quiser investir com um baixo risco deve investir em Títulos de Divida Pública.
A Análise Financeira é o elemento chave no plano de negócios para se tomar uma decisão, nós nunca podemos e
devemos tomar uma decisão sozinhos. O Plano de negócios é um plano coletivo de uma equipa de um segmento
de negócio e da economia.
O CASH FLOW
A realização ou não de um projecto de investimento depende essencialmente da sua rendibilidade futura, isto é,
da sua capacidade de gerar fluxos financeiros adequados para remunerar adequadamente as despesas efectuadas
com a sua realização e funcionamento.
SE SOUBER O VALOR SEPARADO DE CADA PROJECTO, ENTÃO O VALOR DE UMA EMPRESA É IGUAL À SOMA DO
VALOR DOS PROJECTOS. Esta propriedade implica que o projecto é considerado pelo seu próprio mérito, não
existindo assim, a necessidade de encontrar combinações com outros projectos para que seja justificado a sua
implementação.
1 – Atualização = Co = Cn / ((1+r) ^n
Co, valor do capital hoje.
2 – Capitalização e = Cn = Co x (1+r)^n
Cn, capitalização valor que o capital vai ser daqui a x tempo ao juro composto
Como já foi dito, os critérios que se fundamentam na técnica da atualização financeira, a qual tem como
parâmetro de base os cash-flows a libertar pelos investimentos, representam uma mais-valia na avaliação da
rendibilidade de projetos dado que consideram o valor temporal do dinheiro e o custo de oportunidade do capital.
Daí, que é importante oportuno abordar tais critérios a saber: VAL (Valor Atual Líquido), TIR (Taxa Interna de
Retorno), o IRP (Índice de Rendibilidade de um Projeto) e o PRI (prazo de retorno do investimento inicial).
A taxa de rendibilidade r corresponde ao rendimento que os investidores exigem por ter diferido, por 1 ano, o
consumo de uma unidade monetária disponível. Essa taxa não é mais do que a taxa de rendibilidade oferecida
por alternativas de investimento comparáveis => denominado CUSTO DE OPORTUNIDADE DE CAPITAL
Renda constante
Temos aqui um somatório de uma progressão geométrica, temos sempre que actualizar
Legenda: t = Tempo; n = Vida útil do projeto; i = Custo de oportunidade do capital -taxa de atualização.
OU
REGRA DE DECISÃO: os projectos devem ser aceites se o VAL ≥ 0 e devem ser rejeitados se o VAL < 0. Entre duas
alternativas, com as maiores cautelas, escolhe-se a que tiver um maior VAL.
DESVANTAGENS / CAUTELAS:
Qual é o valor no Futuro de um C0?, Sendo o Juro a 3% nos 4 primeiros anos e a 7% a dois anos. Qual é o C6, a
capitalização, sabendo que Sendo que os custos de oportunidade eram igual todos os anos.
(b) Qual o capital que, colocado à taxa de 12 %, originou em 16 anos o capital acumulado de 141 000 euros?
(c) A que taxa de juro foram aplicados 8 000 euros que originaram, em 15 anos, um capital acumulado de 123
256 euros?
DESVANTAGENS PRI:
• Normalmente apenas os cash outflows relacionados com despesas de investimento iniciais são considerados.
Logo, as despesas com investimento de substituição, de desmontagem do projecto (exemplo: custos de fechar uma
mina) não são consideradas?
• O que se considera investimento inicial? Exemplo: ano zero – 5.000; ano 1 + 1.000; ano 2 – 5.000. A partir de que
período começa a contar o payback? A ambiguidade na definição de investimento leva a que os gestores “tomem
decisões desejadas e não as decisões correctas” (Lumby, 1996).
• Normalmente não considera as Necessidades de Fundo de Maneio, porque assume-se que serão recuperadas no
fim da vida do projecto.
• Normalmente o PRI baseia-se no pressuposto que os cash-flows se distribuem uniformemente ao longo do tempo
considerado. Um cash flow anual de 120€ significa um cash flow mensal de 10€.
Não considera todos os cash-flows: apenas são relevantes os cash-flows gerados até ao momento em que o
investimento foi recuperado, podendo levar à rejeição de projectos rentáveis por ter uma duração mais longa.
Não considera o valor temporal do dinheiro, ou seja, não proceda à actualização dos cash-flows ao custo de
oportunidade do capital. A simples soma de valores não tem em consideração se estes ocorreram nos primeiros
momentos após o investimento ou em momentos mais afastados.
Definição arbitrária do período de recuperação: face a vários projectos alternativos, cabe ao gestor decidir qual
o período limite apropriado. Esta situação cria uma tendência para aceitar muitos projectos de curta duração e
muito poucos projectos com um longo período de vida.
Pri Efectivo é efectivo quando trabalha com os cashflows efectivos para cada ano.
A empresa Sa&Ca Lda está a estudar um novo projecto de investimento relativamente ao qual dispõe das
seguintes informações (valores em milhares de euros):
PRI Médio, é o número de anos que temos que funcionar em ano cruzeiro para recuperar as despesas de
investimento. Neste exercício de
A Soma dos cashflows de investimento é 1.000 e a soma dos chasflows de produção é 1.000
Faz este projecto porque o Val é positivo 123.075, porque nós te conseguimos pagar este projecto.
Por NECV 14 /32
Quanto maior a taxa de rentabilidade, menor é o VAL.
4º Aula 17/Jan/2022
CRITÉRIOS PARA A TOMADA DE DECISÃO
Para se calcular um VAl tem sempre que se ter uma Taxa. Quanto menor a taxa de actualização menor é o val.
Caso este índice seja igual à unidade, é indiferente para a gestão aceitar ou rejeitar o projeto, o que é consistente
com o facto de, nesta hipótese, o VAL ser nulo.
Se o IRP for superior à unidade, o projeto revela-se rentável, logo aceitável. Pelo contrário, se o IRP for inferior à
unidade (1), isso significa que para a taxa de atualização utilizada, o VAL é negativo e que, portanto, o projeto deve
ser rejeitado (Silva, 1999)
Em ambas situações, para que não se retire conclusões erradas é necessário determinar para a diferença entre os
cash-flows incrementais a TIR e o VAL. A diferença entre os cash-flows dos 2 projectos em análise (cash flows
diferenciais) são considerados como um novo projecto – denominado projecto diferencial. Esta abordagem
reconduz-nos à decisão proposta pelo VAL
TIR assume que o custo de oportunidade de capital é constante ao longo da vida do projecto. Só assim, é possível
comparar a TIR com r e tomar uma decisão. Contudo, o custo de oportunidade de um investimento a 1 ano é
diferente do custo de oportunidade de um investimento a 5 anos. A solução é encontrar um activo que tenha um
risco e um padrão temporal de cash-flows semelhante ao do projecto . Só que isso é difícil de encontrar no
mercado.
O valor de uma empresa é igual à soma dos valores de cada um dos projectos. A TIR não possui esta propriedade.
Para demonstrar esta afirmação, suponha que a empresa está analisar 3 projectos: projecto G e H são mutuamente
exclusivos e o projecto I é independente dos outros.
Aqui temos dois exemplos aplicar o investimento em um fundo de investimento real e ou numa fábrica segundo
caso que iremos ter o lucro de 1.125 aos 4 anos e no fundo teríamos ao fim de 4 anos o valor de 1.360.5.
Por NECV 20 /32
Problema: Dragonair SA
A empresa Dragonair está a estudar o problema da melhor solução alternativa para um investimento de expansão
de capacidade. Os dois projectos que possui em carteira para atingir tal objectivo gerarão iguais acréscimos de
receitas, possuindo vidas úteis de 5 e 4 anos e custos de investimento de 50 000 e 30 000 euros, respectivamente.
A empresa considera adequada a utilização de uma taxa de actualização de 5%. As previsões relativamente às
despesas de exploração são as seguintes
(a) Qual das duas alternativas é preferível? Quais as limitações da sua análise?
CAa = a5] 0.05 = (1+0.05)5 – 1 / (0.05) x (1+0.05)5 = 1.276-1 / (0.05X1.276) = 0.276/1.326 = 4.3260
Suponha agora que existe a possibilidade de prolongar a vida útil dos projectos, embora isso implique um
agravamento considerável das despesas de exploração, em ambos os casos:
Parece-lhe conveniente prolongar a vida útil de algum dos projectos? Em caso afirmativo qual a duração
económica mais adequada de cada um deles?
O VAL diz me uma coisa e o TIR diz outra, pelo TIR preferimos o projecto A, pelo VAL preferimos o Projecto B,
contudo entre o VAL e TIR devemos optar sempre pelo o VAL.
RENDIBILIDADE:
É a Capacidade do projecto gerar um excedente monetário líquido positivo, a partir dos designados cash-flows
(fluxos de caixa) de exploração, cuja soma (actualizada) deve ultrapassar o montante do investimento. Os
resultados do projecto podem ser apreciados de uma forma:
Líquida = benefícios – custos (por ex o VAL)
Relativa = benefícios / custos (por ex o rácio B/C
RISCO
Reflecte a variabilidade possível dos cash-flows futuros do projecto. O risco está associado ao factor tempo e
incerteza. Investir significa que os investidores ficarão privados por algum tempo do dinheiro aplicado. Por outro
lado, existe dificuldades em estimar os cash-flows que serão gerados no futuro e determinar se esses fluxos são
suficientes para remunerar os capitais investidos.
O mesmo fabricante de botões já tem actualmente instalada uma máquina, que quando for substituída será pela
compra da que foi estudada anteriormente (e que será substituída de 2 em 2 anos). Relativamente máquina
actualmente existente as previsões quanto aos cash flows são as seguintes:
RESTRIÇÃO ORÇAMENTAL
Uma empresa deve aceitar todos os projectos para os quais o VAL > 0, pois são oportunidades que fazem aumentar
o seu valor e por conseguinte, a riqueza dos seus accionistas. Caso não existam projectos suficientes para esgotar
os fundos disponíveis, o remanescente é aplicado no mercado de capitais mas com um VAL = 0.
EXEMPLO
Uma holding identificou um conjunto de oportunidades de investimento todos caracterizados por reduzidos
períodos de investimento, cujos valores relativos aos cash flows incrementais dos 1ºs dois anos e do VAL (em
milhares de euros) se apresentam no quadro seguinte:
1. No pressuposto de que os seus accionistas não têm qualquer restrição orçamental e de que todos os projectos
são independentes e divisíveis, quais os projectos que deverão ser realizados?
Poderão ser Todos escolhidos com a excepção do Projecto L porque é o único que tem o VAL negativo.
2. Se a empresa, por forma a não se expor demasiado a este mercado, limitar os investimentos no ano 0 a 275
milhares de euros, quais os projectos que deverá realizar?
Como temos escassez ou uma restrição é obrigatório calcular o Índice para ver qual é o melhor índice que
obtemos por val. Restrição orçamental activa => medida de eficiência (IR ajustado)
3. No pressuposto de que os projectos são independentes e divisíveis, de que o racionamento orçamental é apenas
no ano 1 e de que a dotação orçamental desse ano (external finance) é de 290 mil euros (que pode ser modificada
em função da carteira óptima escolhida), quais os projectos que devem ser realizados? Restrição orçamental activa
Por NECV 31 /32
=> medida de eficiência (IR ajustado). Não há restrição no ano zero vamos calcular o IR para o ano 1 e depois tomar
a decisão.
CONCLUSÂO
TESTE