Você está na página 1de 35

INTRODUÇÃO ÀS NOÇÕS GERAIS DE AUDITORIA

Prof.ª: Mariana Siqueira


Mestra em Ciências Contábeis – PPGCC – UFPE
marianasiqueiravilela@gmail.com
AGENDA
Introdução à auditoria
Obje vo e o campo de aplicação
Auditoria na área empresarial e no setor público
Auditoria interna e auditoria externa independente
O perfil do profissional auditor
Classificação da auditoria

2
ORIGEM
Surge da necessidade dos inves dores de conhecer a posição patrimonial das
empresas;

 1314- Criação do cargo de auditor do tesouro da Inglaterra (auditoria pública);

1929- Quebra da Bolsa de Nova York e salto na auditoria;

BRASIL: Lei das Sociedades Anônimas e CVM

3
ORIGEM

4
ORIGEM

5
CONCEITO

6
OBJETIVO DA AUDITORIA

As NBCs TA exigem que ele


O obje vo da auditoria é As demonstrações contábeis
obtenha segurança razoável
aumentar o grau de sujeitas à auditoria são as da
de que as demonstrações
en dade, elaboradas pela sua
confiança nas administração, com supervisão
contábeis como um todo estão
demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
geral dos responsáveis pela
por parte dos usuários. independentemente se
governança.
causadas por fraude ou erro.
MOTIVOS PARA CONTRATAR UM AUDITOR
Obrigação legal;
Medida de controle interno por parte da administração;
Imposição de bancos para conceder emprés mos;
Atender exigências estatutárias ou do contrato social;
Compra ou venda da empresa;
Incorporação, cisão ou fusão;
Consolidação de demonstrações contábeis.

8
AUDITORIA EMPRESARIAL X AUDITORIA
PÚBLICA

9
AUDITORIA INTERNA X AUDITORIA
EXTERNA

10
FUNÇÕES DA AUDITORIA EXTERNA
A auditoria externa é aquela realizada por profissional liberal não empregado
da empresa ou en dade que verifica.
A auditoria externa, também chamada de independente, geralmente, é
exercida por empresas de profissionais ou por en dades especiais, que são
contratados para opinar se as demonstrações contábeis refletem com
propriedade a situação patrimonial e os resultados divulgados ao fim do
exercício social.
A a vidade de auditoria independente de demonstrações contábeis tem como
principal produto formal um parecer.

11
FUNÇÕES DA AUDITORIA INTERNA
A auditoria interna visa assegurar que as a vidades exercidas pelos
funcionários de uma en dade, em seus mais diversos níveis e em todos os
setores, estejam de acordo com as polí cas estabelecidas, contribuam com a
a vidade e com o resultado buscado, e preservem ou, no mínimo, não ameacem
a integridade do patrimônio social.
Isto pressupõe sua incursão em campos além dos de contabilidade e finanças, a
fim de obter uma visão completa das operações subme das a exame.

12
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA
AUDITORIA INTERNA
A desvantagem da auditoria interna está no risco inerente aos funcionários do
departamento de auditoria, pois esses podem se envolver pela ro na de trabalho
e apenas examinarem aquilo que lhes forem oferecidos, além de esfriar o rigor dos
controles e a fiscalização dos serviços devido ao ciclo de amizade e coleguismo
entre os funcionários da empresa.
A sua vantagem é a existência de um departamento que efetua
permanentemente controle de todos os atos da administração.

(PEREIRA e NASCIMENTO, 2005; ANTUNES, 1998)

13
LOCALIZAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA NO
ORGANOGRAMA DA EMPRESA
PRESIDÊNCIA

DEPTO. AUD.
INTERNA

DIRETORIA DIRETORIA DIRETORIA


TÉCNICA FINANCEIRA ADMINISTRATIVA

14
AUDITORIA INTERNA X AUDITORIA
EXTERNA

15
DESENVOLVIMENTO DA AUDITORIA NO
BRASIL
1. Filiais e subsidiaria de firmas estrangeiras;
2. Financiamento de empresas brasileiras através de en dades
internacionais;
3. Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de
descentralização e diversificação de suas a vidades econômicas;
4. Evolução do mercado de capitais;
5. Criação das normas de auditoria promulgadas pelo BC em 1972;
6. Criação da CVM e da Lei das S/A em 1976.

16
O AUDITOR INDEPENDENTE
Formas de exercício
- Individualmente: o contador age sob sua responsabilidade e em nome individual, mesmo que
na execução do trabalho conte com a colaboração de outros colegas, como assistentes ou
auxiliares.
- Em par cipação com outros profissionais: o contador divide a responsabilidade com outro ou
outros colegas, par cipando, com eles, em nome de todos, na execução de seus trabalhos.
- Por meio de organização que congregue vários profissionais, operando sob denominação
social ou firma em nome cole vo: cons tui o auditor independente empresa de prestação de
serviços profissionais de contabilidade, podendo essa sociedade recorrer ainda ao concurso de
assistentes e auxiliares, quando necessário (destaque para as BigFour)

17
PRINCIPAIS ÓRGÃOS
IBRACO
N

CVM CFC

AUDIBR
A
18
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Para se exercer a vidades de auditoria no mercado de valores mobiliários
(companhias abertas e ins tuições, sociedades ou empresas) o auditor está
sujeito a prévio registro na CVM;
Para obter o registro na CVM, o auditor deve comprovar cumula vamente:
◦ Estar registrado no CRC;
◦ Haver exercido a vidade de auditoria por um período não inferior a cinco
anos, contados a par r da data de registro no CRC;
◦ Estar exercendo a vidade de auditoria, mantendo escritório profissional
legalizado, em nome próprio, com instalações compa veis com o exercício de
auditoria independente.

19
IBRACON
Ins tuto dos auditores independentes do Brasil;

O IBRACON é uma pessoa jurídica de direito privado, sem


lucra vos;
Tem como obje vo fixar princípios de contabilidade e
elaborar normas e procedimentos relacionados com
auditoria (externa e interna) e perícias contábeis.

20
CFC- CONSELHO FEDERAL DE
CONTABILIDADE
Os conselhos representam as en dades de classe dos
contadores.

A finalidade principal desses conselhos é o registro e a


fiscalização do exercício da profissão de contabilista.

21
AUDIBRA

A AUDIBRA é uma sociedade civil de direito privado, sem fins


lucrativos;

O principal objetivo é promover o desenvolvimento da auditoria


interna, mediante o intercâmbio de ideias, reuniões,
conferências, intercâmbio com outras instituições, congressos,
publicações de livros e revistas e divulgação da importância da
auditoria interna junto a terceiros.

22
O AUDITOR INDEPENDENTE
Competências esperadas
- Verificação das demonstrações contábeis bem como ao atendimento das leis e normas exigidas para a
sua elaboração.
- Observação e detecção das deficiências ou ineficácias dos controles internos e dos procedimentos
contábeis da en dade auditada;
- Capacidade técnica para indicar com clareza as contas ou subgrupos de contas do a vo, passivo,
resultado e patrimônio líquido que estão afetados pela adoção de procedimentos contábeis conflitantes
com os princípios de contabilidade.
- Possibilitar, no caso de subs tuição por outro auditor, resguardados os aspectos de sigilo e mediante
prévia concordância da en dade auditada, o acesso do novo auditor contratado aos documentos e
informações que serviram de base para a emissão dos relatórios de revisões especiais de
demonstrações trimestrais e pareceres de auditoria dos exercícios anteriores.

23
RISCOS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA
É o risco de que o É o risco de que os É o risco de que as

Risco de detecção
Risto da auditoria

Risco de distorção relevante


auditor expresse uma procedimentos demonstrações
opinião de auditoria executados pelo contábeis contenham
inadequada quando as auditor para reduzir o distorção relevante
demonstrações risco de auditoria a um antes da auditoria.
contábeis con verem nível aceitavelmente Dois pos: Nível geral
distorção relevante. O baixo não detectem da demonstração
risco de auditoria é uma distorção contábil; e nível da
uma função dos riscos existente que possa ser afirmação para classes
de distorção relevante relevante, de transações, saldos
e do risco de detecção. individualmente ou em contábeis e divulgações
conjunto com outras
distorções.
COMO MINIMIZAR O RISCO
1. Planejamento adequado;
2. Designação apropriada de pessoal para a equipe de trabalho;
3. Aplicação de ce cismo profissional;
4. Observação as normas.
ASPECTOS ÉTICOS GERAIS QUE DEVEM SER SEGUIDOS
PELO AUDITOR
O AUDITOR INDEPENDENTE- CARREIRA
Nas firmas de auditoria independente, os cargos do
quadro de pessoal técnico geralmente são descritos da
seguinte forma:
•o assistente;
•o auditor sênior;
•o supervisor ou gerente;
•os sócios.

27
ETAPAS DO TRABALHO DE AUDITORIA
CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA (QUANTO A EXTENSÃO)
CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA (QUANTO A
PROFUNDIDADE)
CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA (QUANTO A NATUREZA)
CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA (QUANTO
AOS FINS ESPECÍFICOS)
Apurar erros e fraudes;
Apurar valores no Patrimônio Líquido das empresas;
Concessão de crédito;
Acautelar interesses de acionistas e inves dores;
Auditoria para controles administra vos;
Confirmar exa dão das demonstrações contábeis.

32
5 minu nhos da felicidade
“Muitas firmas exigem que os recém-contratados passem por um programa de treinamento
formal, imediatamente após a admissão. Esses programas às vezes versam exclusivamente sobre
polí ca da empresa, outras vezes sobre pormenores dos procedimentos de auditoria. À medida
que progridem na empresa, os auditores passam por outros programas de treinamento, sobre
assuntos mais di ceis e elevados ou sobre questões correntes, mais comuns. Algumas firmas
preferem treinar os auditores no próprio trabalho de campo, uma vez que a experiência prá ca
é parte essencial do treinamento e desenvolvimento do auditor”. (CREPALDI, 2002)

Com base no texto acima, responda: Qual a necessidade do


treinamento de pessoal em auditoria? Quais as a vidades
precisam ser desenvolvidas e quais as competências
requeridas ao profissional?
Referências
ALMEIDA, Marcelo Cavalcan – Auditoria: Um curso moderno e completo 8ed.- Atlas, 2012.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prá ca. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
CFC. NBC TA 200: obje vos gerais do auditor independente e a condução de uma auditoria em
conformidade com normas de auditoria. Disponível em:
<h p://www.cfc.org.br/uparq/NBCTA_200.pdf>
Profª. Mariana Siqueira
Mestranda em Ciências Contábeis – PPGCC - UFPE

E-mail:
marianasiqueiravilela@gmail.com

Você também pode gostar