Você está na página 1de 25

Mariana Siqueira Vilela

Mestranda em Ciências Contábeis - UFPE


 Planejamento da auditoria
 Procedimentos de auditoria
 Emitir opinião sobre as demonstrações financeiras.
 Demonstrações obrigatórias
◦ BP
◦ DRE
◦ DMPL
◦ DFC
◦ DVA
 Ao se iniciar qualquer trabalho de auditoria, este deve ser
cuidadosamente planejado, tendo em vista seu objetivo.

 O planejamento adequado pressupõe a formulação do


programa de auditoria, que consiste no plano de trabalho
para exame de área específica.
 O planejamento deve ser amplo e flexível, para permitir
alterações durante o andamento das verificações, segundo
aconselham as circunstâncias, isto é, a maior ou menor
eficiência dos controles internos do cliente.
 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PLANO DE AUDITORIA:
◦ Unidade (técnica);
◦ Continuidade;
◦ Flexibilidade (por evolução);
◦ Precisão (segurança);
◦ Especificidade;
◦ Clareza;
◦ Capacidade de distribuição;
◦ Capacidade de síntese;
◦ Segurança (prevenção de erros e fraudes).
 FATORES RELEVANTES:
◦ Conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela
entidade e alterações em relação ao exercício anterior;
◦ Conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles
internos da entidade;
◦ Os riscos de auditoria e identificação das áreas relevantes da
entidade;
◦ A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de
auditoria a serem aplicados;
 FATORES RELEVANTES:
◦ A existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas;
◦ O uso dos trabalhos de outros auditores independentes,
especialistas e auditores internos;
◦ A natureza, o conteúdo e a oportunidade dos pareceres, relatórios
e outros informes a serem entregues a entidade;
◦ A necessidade de atender a prazos estabelecidos por entidades
reguladoras ou fiscalizadoras e para a entidade prestar informação
aos demais usuários.
 FATORES RELEVANTES (NO CASO DA PRIMEIRA
AUDITORIA)
◦ Obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura do
exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes
que, de alguma maneira, destorçam as demonstrações do exercício
atual;
◦ Exame de adequação dos saldos de encerramento do exercício
anterior com os saldos de abertura do exercício atual;
◦ Verificar se as práticas adotadas no exercício atual são uniformes
com as adotadas no exercício anterior;
 FATORES RELEVANTES (NO CASO DA PRIMEIRA
AUDITORIA)

◦ Identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades de


entidade e sua situação patrimonial e financeira;

◦ Identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício


anterior, revelados ou não-revelados.
 Obter conhecimento das atividades da entidade para identificar eventos
e transações relevantes que afetem as demonstrações;
 Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade
dentro dos prazos e compromissos, previamente, estabelecidos;
 Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores
relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebem a
atenção requerida;
 Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a
serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua
proposta de serviços para a realização do trabalho;
 Definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de
trabalho, quando houver;
 Facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando
forem realizados por uma equipe de profissionais;
 Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores
independentes e especialistas;
 Buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores
independentes e especialistas;
 Buscar a coordenação dos trabalhos a ser efetuado por auditores internos;
 Identificar os prazos para a entrega de relatórios, pareceres e outros
informes decorrentes do trabalho contratado com a entidade.
 Conhecimento das atividades da Entidade;
 Fatores Econômicos;
 Legislação Aplicável;
 Práticas operacionais da Entidade;
 Competência da Administração;
 Práticas Contábeis Adotadas;
 Sistema Contábil e Controle Interno;
 Áreas Importantes da Entidade;
 Volume e Complexidade dasTransações;
 Cronograma;
 Procedimentos de Auditoria;
 Relevância e Planejamento;
 Risco de Auditoria;
 Pessoal designado;
 Épocas oportunas dos trabalhos;
 Supervisão e Revisão;
 Indagações a Administração para Concluir o Planejamento;
 Revisões e Atualizações no Planejamento e nos Programas de
Auditoria.
 Com o objetivo de propiciar maiores facilidades na
execução dos trabalhos e permitir que vários auditores
trabalhem ao mesmo tempo, o planejamento de auditoria
deverá elaborar programas específicos para cada área:
 CAIXA E BANCOS
 ESTOQUES
 IMOBILIZADO
 FORNECEDORES
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1. Análise do ambiente de negócios (visão
histórica/visão do futuro);
2. Análise do ambiente de controle da entidade;
3. Análise do risco de auditoria;
Análise do ambiente de negócios (visão histórica/visão do futuro):
◦ Visão histórica
 Revisão analítica- uma análise dos índices econômicos e
financeiros de uma entidade, a fim de detectar situações
anormais significativas;
 Índices padrão- índices econômico-financeiros do setor que
a entidade desenvolve as suas atividades, afim de obter um
padrão de comparação;
◦ Visão Futura
 Planejamento estratégico- envolve a análise do ambiente
externo e interno da entidade.
 Na fase de revisão analítica, é importante questionar cada
dado para poder obter o maior número de informações
possível e assim dar continuidade à fase de planejamento
do trabalho.

 É preciso olhar a informação buscando respostas simples e


objetivas que dêem noção do objeto que se quer examinar.
 Num balanço patrimonial, o valor descrito como caixa pode
possuir significado muito pequeno quando se audita uma
empresa industrial ou comercial, sendo possivelmente o de
maior risco o valor dos estoques ou das contas a receber.
 Contudo, numa instituição financeira, o valor do caixa
requer atenção diferenciada em função de ser o maior risco
da organização, sendo o estoque possivelmente composto
de material de expediente.
 Visitas a locais escolhidos em decorrência de fatores
históricos e volumes operacionais;
 Análises verticais e horizontais das DC;
 Questionar sempre:
◦ O que há por trás desse valor?
◦ Quais controles principais são mantidos?
◦ Que tipos de problemas podemos ter em relação a esse
valor?
Análise do ambiente de controle da entidade:
◦ Controles internos;
◦ Sistema Contábil;

Compreende três etapas:


◦ Documentação;
◦ Avaliação;
◦ Teste do ambiente de controle;
 Regra geral, o auditor considera, para determinar a
abrangência dos testes de auditoria, a credibilidade dos
controles internos mantidos pela empresa
 Os procedimentos de auditoria podem ser restringidos, mas
nunca eliminados pela confiança que se tenha no sistema
de controles internos.
 Analisa a possibilidade de falha em detectar
erros ou fraudes materiais.
É o risco de que o É o risco de que os É o risco de que as
Risco da auditoria

Risco de distorção relevante


Risco de detecção
auditor expresse uma procedimentos demonstrações
opinião de auditoria executados pelo auditor contábeis contenham
inadequada quando as para reduzir o risco de distorção relevante
demonstrações auditoria a um nível antes da auditoria.
contábeis contiverem aceitavelmente baixo
Dois tipos: Nível geral
distorção relevante. O não detectem uma
da demonstração
risco de auditoria é uma distorção existente que
contábil; e nível da
função dos riscos de possa ser relevante,
afirmação para classes
distorção relevante e do individualmente ou em
de transações, saldos
risco de detecção. conjunto com outras
contábeis e divulgações
distorções.

Você também pode gostar