Planejamento da auditoria Procedimentos de auditoria Emitir opinião sobre as demonstrações financeiras. Demonstrações obrigatórias ◦ BP ◦ DRE ◦ DMPL ◦ DFC ◦ DVA Ao se iniciar qualquer trabalho de auditoria, este deve ser cuidadosamente planejado, tendo em vista seu objetivo.
O planejamento adequado pressupõe a formulação do
programa de auditoria, que consiste no plano de trabalho para exame de área específica. O planejamento deve ser amplo e flexível, para permitir alterações durante o andamento das verificações, segundo aconselham as circunstâncias, isto é, a maior ou menor eficiência dos controles internos do cliente. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PLANO DE AUDITORIA: ◦ Unidade (técnica); ◦ Continuidade; ◦ Flexibilidade (por evolução); ◦ Precisão (segurança); ◦ Especificidade; ◦ Clareza; ◦ Capacidade de distribuição; ◦ Capacidade de síntese; ◦ Segurança (prevenção de erros e fraudes). FATORES RELEVANTES: ◦ Conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e alterações em relação ao exercício anterior; ◦ Conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade; ◦ Os riscos de auditoria e identificação das áreas relevantes da entidade; ◦ A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados; FATORES RELEVANTES: ◦ A existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas; ◦ O uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos; ◦ A natureza, o conteúdo e a oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a serem entregues a entidade; ◦ A necessidade de atender a prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou fiscalizadoras e para a entidade prestar informação aos demais usuários. FATORES RELEVANTES (NO CASO DA PRIMEIRA AUDITORIA) ◦ Obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura do exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes que, de alguma maneira, destorçam as demonstrações do exercício atual; ◦ Exame de adequação dos saldos de encerramento do exercício anterior com os saldos de abertura do exercício atual; ◦ Verificar se as práticas adotadas no exercício atual são uniformes com as adotadas no exercício anterior; FATORES RELEVANTES (NO CASO DA PRIMEIRA AUDITORIA)
◦ Identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades de
entidade e sua situação patrimonial e financeira;
◦ Identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício
anterior, revelados ou não-revelados. Obter conhecimento das atividades da entidade para identificar eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações; Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos, previamente, estabelecidos; Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebem a atenção requerida; Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho; Definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, quando houver; Facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem realizados por uma equipe de profissionais; Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores independentes e especialistas; Buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores independentes e especialistas; Buscar a coordenação dos trabalhos a ser efetuado por auditores internos; Identificar os prazos para a entrega de relatórios, pareceres e outros informes decorrentes do trabalho contratado com a entidade. Conhecimento das atividades da Entidade; Fatores Econômicos; Legislação Aplicável; Práticas operacionais da Entidade; Competência da Administração; Práticas Contábeis Adotadas; Sistema Contábil e Controle Interno; Áreas Importantes da Entidade; Volume e Complexidade dasTransações; Cronograma; Procedimentos de Auditoria; Relevância e Planejamento; Risco de Auditoria; Pessoal designado; Épocas oportunas dos trabalhos; Supervisão e Revisão; Indagações a Administração para Concluir o Planejamento; Revisões e Atualizações no Planejamento e nos Programas de Auditoria. Com o objetivo de propiciar maiores facilidades na execução dos trabalhos e permitir que vários auditores trabalhem ao mesmo tempo, o planejamento de auditoria deverá elaborar programas específicos para cada área: CAIXA E BANCOS ESTOQUES IMOBILIZADO FORNECEDORES PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1. Análise do ambiente de negócios (visão histórica/visão do futuro); 2. Análise do ambiente de controle da entidade; 3. Análise do risco de auditoria; Análise do ambiente de negócios (visão histórica/visão do futuro): ◦ Visão histórica Revisão analítica- uma análise dos índices econômicos e financeiros de uma entidade, a fim de detectar situações anormais significativas; Índices padrão- índices econômico-financeiros do setor que a entidade desenvolve as suas atividades, afim de obter um padrão de comparação; ◦ Visão Futura Planejamento estratégico- envolve a análise do ambiente externo e interno da entidade. Na fase de revisão analítica, é importante questionar cada dado para poder obter o maior número de informações possível e assim dar continuidade à fase de planejamento do trabalho.
É preciso olhar a informação buscando respostas simples e
objetivas que dêem noção do objeto que se quer examinar. Num balanço patrimonial, o valor descrito como caixa pode possuir significado muito pequeno quando se audita uma empresa industrial ou comercial, sendo possivelmente o de maior risco o valor dos estoques ou das contas a receber. Contudo, numa instituição financeira, o valor do caixa requer atenção diferenciada em função de ser o maior risco da organização, sendo o estoque possivelmente composto de material de expediente. Visitas a locais escolhidos em decorrência de fatores históricos e volumes operacionais; Análises verticais e horizontais das DC; Questionar sempre: ◦ O que há por trás desse valor? ◦ Quais controles principais são mantidos? ◦ Que tipos de problemas podemos ter em relação a esse valor? Análise do ambiente de controle da entidade: ◦ Controles internos; ◦ Sistema Contábil;
Compreende três etapas:
◦ Documentação; ◦ Avaliação; ◦ Teste do ambiente de controle; Regra geral, o auditor considera, para determinar a abrangência dos testes de auditoria, a credibilidade dos controles internos mantidos pela empresa Os procedimentos de auditoria podem ser restringidos, mas nunca eliminados pela confiança que se tenha no sistema de controles internos. Analisa a possibilidade de falha em detectar erros ou fraudes materiais. É o risco de que o É o risco de que os É o risco de que as Risco da auditoria
Risco de distorção relevante
Risco de detecção auditor expresse uma procedimentos demonstrações opinião de auditoria executados pelo auditor contábeis contenham inadequada quando as para reduzir o risco de distorção relevante demonstrações auditoria a um nível antes da auditoria. contábeis contiverem aceitavelmente baixo Dois tipos: Nível geral distorção relevante. O não detectem uma da demonstração risco de auditoria é uma distorção existente que contábil; e nível da função dos riscos de possa ser relevante, afirmação para classes distorção relevante e do individualmente ou em de transações, saldos risco de detecção. conjunto com outras contábeis e divulgações distorções.