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RESUMÃO AUDITORIA

TEC 1 - NORMAS PROFISSIONAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE

As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da:

• natureza das informações contábeis;


• natureza dos procedimentos de auditoria; e
• necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo
razoável.

NBC TA 240: A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela
governança da entidade e da sua administração”.

NBC P 1: O auditor deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho:


- quando previamente autorizado pela administração da entidade auditada;
- quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos
Regionais de Contabilidade, bem como pelos órgãos reguladores e fiscalizadores de atividades específicas;
- quando o trabalho for realizado em entidades sujeitas ao controle daqueles organismos.

Os auditores devem manter comportamento profissional apropriado, aplicando ceticismo profissional e


julgamento profissional e exercendo devido zelo ao longo de toda a auditoria.
O conjunto de responsabilidades às quais está obrigado o auditor independente é aquele contido nas:

1. CVM, CFC/CRC: fiscalizam as atividades do profissional contábil em Auditorias Independentes.


Destaca-se que o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) é o órgão responsável por regulamentar o
trabalho dos auditores.

2. CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu recentemente normas atualizadas de auditoria diante
das alterações contábeis decorrentes da Lei. 11.638-07 que busca a padronização internacional da
Contabilidade.

3. AUDIBRA voltada à Auditoria Interna.

NBC P1 – IT 02.
4. A avaliação do grau de independência existente em relação aos clientes deve ser permanente e sempre de
forma evidenciada, devendo abranger toda a equipe técnica de auditores. Para tanto, todo profissional do
quadro técnico deverá emitir, anualmente, uma declaração afirmando não haver, por parte dele, qualquer
impedimento legal e ético em relação aos clientes que possa comprometer a sua independência e, se
houver, reportá-los para a sua avaliação e devidas providências.

Ameaças à independência

(a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de
forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor;

(b) ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de
julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o
auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual;

(c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a
posição de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique comprometida;

(d) ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente,
o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento;

(e) ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente em
decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o
auditor. [grifo nosso]

Nos termos da NBC TA 230, deve ser objeto de documentação pelo auditor:

I. Identificação de quem revisou o trabalho de auditoria executado.


II. Discussões de assuntos significativos com a administração.
III. Informações referentes a um assunto significativo que são inconsistentes com sua conclusão final.
IV. Não atendimento pelo auditor de um requisito relevante de uma norma.
V. Circunstâncias identificadas após a data do relatório do auditor.

NBC TI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Auditoria Interna.
NBC PI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que
atuam como auditores internos.
NBC TA - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria convergentes com as
Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidas pela IFAC
NBC PA - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que
atuam como auditores independentes.
NBC TP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Perícia.
Princípios Fundamentais da ética profissional:

(a) Integridade (confiança no auditor)


(b) imparcialidade
(c) Objetividade (imparcialidade)
(d) Competência profissional e zelo
(e) confidencialidade
(f) comportamento profissional

Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos
pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários
e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;


observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e
investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras
das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

NBC TA 230(R1).
12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de
uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a
finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento (ver itens A18 e A19).[grifo nosso]
TEC 2 - AMOSTRAGEM, TESTES E TESTES EM ÁREAS ESPECÍFICAS

O auditado (ou terceiro) pode (Solicitação de confirmação positiva) ou não responder a uma solicitação
de informação (Solicitação de confirmação negativa).

Resumidamente: Testes de observância --> Controle Interno


Testes substantivos --> (visam à obtenção de evidência com relação às distorções
relevantes)
A revisão analítica (atualmente designada por procedimentos analíticos) consiste na avaliação das
informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os
procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores
previstos, ou seja, eles são utilizados quando há atipicidades ou anormalidades. Isso é realizado por meio da
verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas
ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.

Sob o ponto de vista administrativo, o reflexo da auditoria em uma empresa aumenta o grau de
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

As contas da contabilidade devem ser testadas para superavaliação e para subavaliação. Segundo a doutrina,
é mais prático dirigir os testes principais de superavaliação para as contas devedoras (normalmente as contas
do ativo e despesas) e os de subavaliação para as contas credoras.
Para ser considerado como teste de amostragem todas as unidades de amostragem tenham a mesma
chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre
toda a população.

A amostra selecionada pelo auditor deve ter relação direta com o volume de transações realizadas
pela entidade na área ou na transação objeto de exame, como também com os efeitos nas posições
patrimonial e financeira da entidade e o resultado por ela obtido no período.
RISCO DE AUDITORIA – de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. É uma função do risco de distorção e risco de
detecção.

- O auditor independente deve, na fase de planejamento, efetuar a avaliação dos riscos de auditoria
para que os trabalhos sejam programados adequadamente, evitando a apresentação de informações
errôneas nas Demonstrações Contábeis.

RISCO DE DETECÇÃO – de que os procedimentos executados para reduzir o risco de auditoria a um


nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente.

RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE – de que as demonstrações contábeis contenham distorção


relevante antes da auditoria. Subdivide-se em Risco Inerente e Risco de controle.

(i) risco inerente


- é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma
distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da
consideração de quaisquer controles relacionados;
- é a probabilidade de distorções relevantes não levando em conta os controles internos existentes.

(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe
de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com
outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da
entidade.

Risco de Crédito é a possibilidade de perdas resultantes pelo não recebimento de valores contratados junto a
clientes em decorrência da incapacidade econômico-financeira destes mesmos clientes.

Risco Operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou


inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente
se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

representam risco inerente:

a) cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à


incerteza significativa de estimativa.
b) circunstâncias externas que dão origem a riscos de negócios.
c) desenvolvimentos tecnológicos que tornam obsoleto um produto específico e alteram o valor do estoque
d) erros ou equívocos humanos, intencionais ou não.
e) informação específica como a falta de capital de giro suficiente para a continuidade das operações.
NBC TA 501

4. Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor deve obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente com relação a existência e as condições do estoque mediante:
(a) acompanhamento da contagem física dos estoques, a não ser que seja impraticável, para (ver
itens A1aA3):
(i) avaliar as instruções e os procedimentos da administração para registrar e controlar os resultados
da contagem física dos estoques da entidade (ver item A4);
(ii) observar a realização dos procedimentos de contagem pela administração (ver item A5);
(iii) inspecionar o estoque (ver item A6); e
(iv) executar testes de contagem (ver itens A7 eA8); e

Riscos de Amostragem:
TESTES DE CONTROLE TESTES DE DETALHES
(DESVIOS) (DISTORÇÕES)
Risco de Subavaliação de
Risco de Rejeição Incorreta:
Afetam a eficiência do trabalho Confiabilidade: Controles são
Identificar distorção relevante
=> Necessário fazer novos testes considerados menos eficazes do que
quando não há.
realmente são.
Risco de Superavaliação de
Risco de Aceitação Incorreta:
Afetam a eficácia do trabalho Confiabilidade: Controles são
Não identificar distorção relevante
=> Risco + problemático. considerados mais eficazes do que
quando ela existe.
realmente são.
Avaliação do Risco Taxa Esperada de Desvio Distorção Esperada da População

Técnicas de auditoria listadas na Portaria Segecex(TCU) 26/2009.

 conferência de cálculos/recálculo; (soma) analisa os dados quantitativos.


 observação; é a constatação visual e por julgamento do auditor.
INDAGAÇÃO entrevista; Consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de
 respostas para quesitos
previamente definidos
 circularização/confirmação / investigação; obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídi-
cas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
 conciliações; Objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das
contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fon-
tes externas.
 análise de contas contábeis; é usado para constatar a veracidade das informações contábeis, permitin-
do levantamentos específicos nas análises, composição de saldos e conciliações.
 revisão analítica; Objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices,
quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências
atípicas
 exame documental; é o procedimento (técnica) voltado para a comprovação das transações que por
exigências legais, comerciais ou de controle são evidenciadas por documentos comprobatórios dessas transa-
ções;
 Inspeção física; verificação de registros, documentos e ativos tangíveis

Correlação das Informações Obtidas é cotejamento de informações obtidas de fontes independentes,


autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa técnica procura a consistência mútua
entre diferentes amostras de evidência.

O auditor deve planejar e implementar respostas gerais para tratar dos riscos avaliados de distorção
relevante no nível das demonstrações contábeis
RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO DE FONTES DE AUDITORIA
1º evidência externa (mais cara), 2º conhecimento profissional direto, 3º evidência interna (mais barata).

Há 3 fatores que determinam o tamanho de uma amostra. Eles são:


1.O grau de confiança adotado
2.O máximo erro permissível
3.A variabilidade da população

Em relação ao fator confiança, pode-se utilizar a seguinte fórmula:

Tamanho da amostra = Fator de confiança ÷ Taxa aceitável de desvios


Sendo assim, ao se aumentar o fator confiança, aumenta-se o tamanho da amostra.
Quando se aumenta o tamanho da amostra, mais próximo se fica do número total da população,
consequentemente aumenta-se o nível de segurança obtido.

principais métodos utilizados pelo auditor para selecionar amostras, a saber:

a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de
números aleatórios).

b)Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo


tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem.

c) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a
seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. A seleção ao
acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

e) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.

f) Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:


(a) seleção aleatória dos itens da amostra; e
(b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a
mensuração do risco de amostragem.
TEC 3 - PLANEJAMENTO, MATERIALIDADE E EVIDÊNCIA

NBC TA 300
– Planejamento de auditoria -, o planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o
trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de
auditoria e o plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria.

(a) a estratégia global de auditoria;


(b) o plano de auditoria; e
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria
durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações.

- Segundo Marcelo Cavalcanti (2011, p.126), o auditor independente deve adquirir ou restabelecer
conhecimentos sobre a empresa para que possa planejar e efetuar seu exame de acordo com as normas
de auditoria geralmente aceitas.

Para obter esse conhecimento, o auditor independente deve estudar, principalmente, as seguintes áreas:

a) Financeira
b) Contábil
c) Orçamentária
d) Pessoal
e) Fiscal e legal
f) Operações
g) Vendas
h) Suprimentos

12.2.1 – Planejamento da Auditoria Interna

12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das


áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado,
de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.[NBC TI 01]

Segundo a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 11 - IT - 07 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA


11. Os principais objetivos do Planejamento da Auditoria são:
a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que
afetem as demonstrações contábeis;
b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos
previamente estabelecidos;
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações
contábeis recebam a atenção requerida;
d) identificar os problemas potenciais da entidade;
e) identificar a legislação aplicável à entidade;
f) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com
os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho;

* O planejamento da auditoria é a fase na qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho de campo
estando fundamentada na RELEVÂNCIA.
Uma condição para a aceitação de trabalho de asseguração é que os critérios mencionados na
definição desse trabalho sejam adequados e disponíveis para os usuários previstos.
Critérios adequados possibilitam a avaliação ou a mensuração razoavelmente consistente do objeto do
trabalho dentro do contexto de julgamento profissional.

Se o registro não corresponde ao valor do documento que suporta o lançamento, há um problema de


mensuração
Segundo a NBC TA 300
O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da
entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo,
coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade). Apesar
de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria
continuam sendo de responsabilidade do auditor.
Com isso, entende-se que o trabalho de auditoria pode sofrer influência da administração da entidade a
ser auditada.

- Caso o auditor já tenha avaliado as características próprias de uma entidade em auditoria


anteriormente realizada, ele não ficará dispensado de uma nova avaliação dessas características, se for
recontratado para realizar outra auditoria para essa mesma entidade.

- O exame de auditoria deve buscar obter informações que permitam ao auditor formar opinião sobre a
fidelidade dos dados registrados nos demonstrativos contábeis auditados, ou seja, se os valores registrados
refletem a real posição dos elementos que representam.
A efetividade, que, igualmente, deve ser verificada nos exames, relaciona-se aos fatos registrados,
especialmente aqueles relacionados a eventos e circunstancias que envolvam incertezas, reclamando a
aplicação do princípio da prudência.

Segundo a NBC TA 315(R1),


“AFIRMAÇÕES são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às
demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções
potenciais que possam ocorrer”.
Risco de distorção relevante
A34.Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:
• no nível geral da demonstração contábil; e
• no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.
11. Os principais objetivos do Planejamento da Auditoria são:
a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que
afetem as demonstrações contábeis;
b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos
previamente estabelecidos;
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações
contábeis recebam a atenção requerida;
d) identificar os problemas potenciais da entidade;
e) identificar a legislação aplicável à entidade;
f) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os
termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho;
TEC 4 - DOCUMENTAÇÃO, OPINIÃO E TRABALHO DE OUTROS PROFISSIONAIS
Procedimento de auditoria: constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes
substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões
e recomendações à administração da entidade.

Relatório de auditoria: é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus
trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas
conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.

Papéis de trabalho: constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da
auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e
recomendações.

Programas de trabalho: devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de
execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.

- Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao
alcance da auditoria que ele considere provavelmente resultar na necessidade de expressar uma opinião com
ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras, o auditor deve
solicitar que a administração retire a limitação.

- Para negativa de opinião, é preciso que haja limitação de escopo suficiente para impedir que o auditor
chegue a uma conclusão sobre a adequação ou não das demonstrações contábeis.

- Na impossibilidade de manifestar-se sobre os conjuntos das demonstrações financeiras examinadas, nada


impede que o Auditor emita seu parecer apenas sobre uma parte delas, desde que sobre essa parte tenha
ele obtido as comprovações necessárias. Nesse caso emite-se um Relatório Parcial.

A inclusão de parágrafo de ênfase no relatório não afeta a opinião do auditor. (Sem ressalvas)
NBC TA 230 explicita que:
8.O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor
experiente, (e não um usuário) sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a
A5 e A16 e A17): “GRIFO MEU”

(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de
auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);

(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os
julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de


auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. Caso o auditor encontre um achado de
auditoria e a evidência que sustentará a opinião dele acerca das demonstrações contábeis. Essa evidencia
deve ser documentada/registrada em papéis de trabalho.
Por exemplo: auditor independente constatou que o valor do saldo da conta duplicatas a receber, em
31.12.2013, apresentava uma diferença de R$ 150.000,00, referente a três duplicatas, de um mesmo cliente,
pagas no mês de novembro de 2013, não baixadas do saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos termos da
NBC TA 230, o auditor deve registrá-la em documentação de Auditoria (papéis de trabalho).
TEC 5 - OUTROS AUDITORIA INDEPENDENTE/CONTROLE INTERNO

Devido à complexidade em alguns casos, as estimativas contábeis são feitas usando uma fórmula baseada
na experiência, como, por exemplo, o uso de taxas padronizadas para depreciar cada categoria do
imobilizado ou o uso de uma porcentagem padronizada de receita de vendas para calcular uma provisão de
garantia. Nesses casos, a administração precisa revisar a fórmula regularmente.

Tendenciosidade da administração não intencional e o potencial para tendenciosidade da


administração intencional são inerentes em decisões subjetivas que são muitas vezes necessárias na
elaboração de estimativa contábil.

NBC TA 700, se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de uma estrutura
de apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto
com a administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável e como o
assunto é resolvido, deve determinar se é necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria de
acordo com a NBC TA 705.
Quando a comparação entre as estimativas feitas em períodos anteriores e os valores reais destas evidenciar
variações significativas, o auditor deve verificar se houve o competente ajuste nos procedimentos, de
forma a permitir estimativas mais apropriadas no período em exame.

(a) provisões - que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa
confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e
(b) passivos contingentes - que não são reconhecidos como passivo porque são:
(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou
não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos; ou
(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta
Norma (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que
incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita
uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

Há obrigação possível ou obrigação Há obrigação possível ou


Há obrigação presente que
presente que pode requerer, mas obrigação presente cuja
provavelmente requer uma saída de
provavelmente não irá requerer, probabilidade de uma saída de
recursos.
uma saída de recursos. recursos é remota.
A provisão é reconhecida. Nenhuma provisão é reconhecida. Nenhuma provisão é reconhecida.
Divulgação é exigida para a Divulgação é exigida para o
Nenhuma divulgação é exigida.
provisão. passivo contingente.

Provisões para contingências: tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador já
ocorreu, mas não tendo havido, ainda, o correspondente desembolso ou perda. Em atenção ao regime de
competência, entretanto, há necessidade de se efetuar o registro contábil;
• representa uma apropriação ao resultado do exercício, contrapartida de perdas extraordinárias, despesas
ou custos e sua constituição. Normalmente, influencia o resultado do exercício ou os custos de produção;
• deve ser constituída independentemente de a companhia apresentar, afinal, lucro ou prejuízo no exercício.

Informações contábeis fraudulentas podem decorrer do seguinte:


• Manipulação, falsificação (inclusive de assinatura) ou alteração de registros contábeis ou documentos
comprobatórios que serviram de base à elaboração de demonstrações contábeis.
• Mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de eventos, operações ou outras informações
significativas.
• Aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a valores, classificação, forma de
apresentação ou divulgação.

Seguem exemplos de eventos ou condições que, individual ou coletivamente, podem levantar dúvida
significativa quanto ao pressuposto de continuidade operacional. Esta listagem não inclui todos os
eventos e condições e a existência de um ou mais itens nem sempre significa que existe incerteza
significativa.
- A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude e erro é dos responsáveis pela governança
da entidade e da sua administração. Dessa forma, esse tipo de ocorrência não é de responsabilidade do
auditor.

- Ao detectar fraude ou erro, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e


sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam
adotadas.

Responsabilidade do auditor em relação à fraude. Segundo a NBC TA 240(R1):

Os objetivos do auditor são:

(a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de
fraude;

(b) obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção
relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e

(c) responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria.
[grifo nosso]

Os objetivos do auditor independente em obter a Carta de Responsabilidade da Administração podem


ser resumidos como segue:

(a) atender às Normas de Auditoria Independente;


(b) obter evidência auditorial por escrito;
(c) delimitar as responsabilidades do Auditor e da Administração;
(d) dar mais confiabilidade as informações verbais obtidas durante a auditoria;
(e) dar garantias ao auditor independente quanto às responsabilidades posteriores à realização do trabalho,
onde o nome do auditor esteja diretamente envolvido, tais como a apresentação das demonstrações aos
sócios ou acionistas, a divulgação perante terceiros, e outros.
(f) possibilitar esclarecimento sobre pontos não constantes das demonstrações contábeis tais como
contingências ou responsabilidades não divulgadas, possibilidades efetivas de realização de
determinados ativos e também aspectos de continuidade operacional;
TEC 6 - AUDITORIA INTERNA

- O auditor interno não deve participar de qualquer atividade ou relação que possa prejudicar ou que,
presumivelmente, prejudicaria sua avaliação imparcial. Esta participação inclui aquelas atividades ou
relações que podem envolver conflitos de interesses da organização.

- À Auditoria Interna não lhe cabe a incumbência de estabelecer estratégias para gerenciamento de riscos
ou controles internos para mitigá-los, mas avaliar a qualidade desses processos, que são de responsabilidade
dos gestores.

- O auditor interno, quando previamente estabelecido com a administração da entidade em que atua, e no
âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor
independente e entregar-lhe cópias, quando este entender necessário.

- As atividades de controle incluem os controles preventivos, que evitam a concretização de determinadas


transações, e os controles de detecção, que identificam outras transações discrepantes oportunamente.

- A auditoria interna é parte integrante dos controles internos e tem papel fundamental na avaliação dos
demais controles internos (normas, procedimentos, sistemas etc.), identificando fragilidades e propondo
melhorias.

- A auditoria interna só está subordinada (ou vinculada) apenas ao mais alto nível da empresa, como
Presidente, Conselho de Administração ou órgão equivalente.

- No setor público, as auditorias, quanto à natureza, classificam-se em:

As auditoria de regularidade objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos
responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e
patrimonial. Elas compõem auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

Auditorias operacionais objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de


organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de
promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

- São os auditores internos que utilizam mais a auditoria analítica, uma vez que o seu escopo é mais amplo –
contábil e administrativo – do que os auditores externos (apenas contábil), que utilizam mais a auditoria
sintética.
Controle Interno é mais amplo do que Auditoria Interna:

O controle interno é um processo conduzido pelo conselho de administração, pela administração e pelo
corpo de empregados de uma organização, com a finalidade de possibilitar uma garantia razoável quanto à
realização dos objetivos nas seguintes categorias: Eficácia e eficiência das operações; Confiabilidade das
demonstrações financeiras; Conformidade com leis e regulamentos cabíveis.

A Auditoria Interna: é a atividade que permite que sejam verificadas se as normas internas estão sendo
seguidas e que avalia a necessidade de novas normas. Auditoria Interna é um dos princípios norteadores do
controle interno.

As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de evidências,


que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e
recomendações à administração da entidade.
O processo de obtenção e avaliação das informações compreende:

* A NBC T 16.8, especificamente item 4, classifica o controle interno nas seguintes categorias:

(a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;

(b) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;

(c) normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente


Procedimentos de controle são medidas e ações estabelecidas para prevenir ou detectar os riscos inerentes
ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade e à precisão da informação contábil, classificando-se em:

(a) procedimentos de prevenção – medidas que antecedem o processamento de um ato ou um fato, para
prevenir a ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil;

(b) procedimentos de detecção – medidas que visem à identificação, concomitante ou a posteriori, de erros,
omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.

Um processo de controle por dupla verificação por contadores sobre lançamentos contábeis, via sistema de
informação, está apresentando desvios devido a :

I. alterações no pessoal-chave.

II. flutuações sazonais significativas no volume de transações.

III. erro humano.

Riscos da Auditoria Interna

12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos
trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:

a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna,


a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações;

b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.


OUTROS

O candidato deve associar evidência adequada com qualidade, relevância e confiabilidade. E evidência
suficiente com quantidade.

O achado de auditoria deve atender, necessariamente, aos seguintes requisitos básicos:


18.1.ser relevante para que mereça ser relatado;
18.2.estar fundamentado em evidências juntadas ao relatório;
18.3.ser apresentado de forma objetiva;
18.4.respaldar as propostas de encaminhamento dele resultantes;
18.5.apresentar consistência, de modo a mostrar-se convincente a quem não participou da auditoria;
...
22. As evidências, elementos essenciais e comprobatórios do achado, devem ter os seguintes atributos:
22.1.serem suficientes e completas de modo a permitir que terceiros cheguem às conclusões da
equipe;" (negritei).

Exemplos de indicadores de possível tendenciosidade


da administração com relação a estimativas contábeis incluem:

-Mudanças em estimativa contábil ou no método de elaboração, quando a administração fez uma


avaliação subjetiva de que houve mudança nas circunstâncias;

- Utilização das premissas da própria entidade para estimativas contábeis do valor justo quando eles
são inconsistentes com premissas do mercado observáveis;

- Seleção ou elaboração de premissas significativas que produzem uma estimativa pontual favorável
para os objetivos da administração;

- Seleção de estimativa pontual que pode indicar um padrão de otimismo ou pessimismo.

Continuidade Operacional

Financeiro

• patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto);


• empréstimos com prazo fixo, próximos do vencimento, sem previsões realistas de renovação ou liquidação;
ou utilização excessiva de empréstimos de curto prazo para financiar ativos de longo prazo;
• indicações de retirada de suporte financeiro por credores;
• fluxos de caixa operacionais negativos indicados por demonstrações contábeis históricas ou prospectivas;
• principais índices financeiros adversos;
• prejuízos operacionais significativos ou deterioração significativa do valor dos ativos usados para gerar
fluxos de caixa;
• atraso ou suspensão de dividendos;
• incapacidade de pagar credores nas datas de vencimento;
• incapacidade de cumprir com os termos contratuais de empréstimo;
• mudança nas condições de pagamento a fornecedores, de compras a prazo para pagamento à vista;
• incapacidade de obter financiamento para o desenvolvimento de novos produtos essenciais ou outros
investimentos essenciais.
Operacional

• intenções da administração de liquidar a entidade ou interromper as operações;


• perda de pessoal chave da administração sem reposição;
• perda de mercado importante, clientes importantes, franquia, licença, ou principais fornecedores;
• dificuldades na manutenção de mão-de-obra;
• falta de suprimentos importantes;
• surgimento de concorrente altamente competitivo.

Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude
seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.

Fatores que influenciam no tamanho da amostra


Testes de Controle Testes de Detalhes
Fator Relação Fator Relação
Extensão da avaliação de riscos dos Avaliação das distorções
Direta Direta
controles relevantes relevante
Uso de outros procedimentos
Taxa de desvio tolerável (aceitável) Inversa Inversa
substantivos
Taxa de desvios esperado Direta Nível de segurança desejada Direta
Nível de segurança desejado Direta Distorção tolerável Inversa
Distorção esperada Direta
Estratificação da população Inversa

- Há divergência entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e os pronunciamentos emanados pelas


normas internacionais de contabilidade-IFRS no que tange às demonstrações contábeis individuais de
entidade que tenha investimento em controlada, uma vez que no Brasil é adotado o método de
equivalência patrimonial, enquanto a IFRS é adotado a consolidação de balanços.

- Para determinar se é provável que o trabalho dos auditores internos seja adequado para os fins da
auditoria, o auditor independente deve avaliar:

(a) a objetividade da função de auditoria interna;

(b) a competência técnica dos auditores internos;

(c) se é provável que o trabalho dos auditores internos seja realizado com o devido zelo profissional; e

(d) se é provável que haja comunicação eficaz entre os auditores internos e o auditor independente
"Exame documental – uma das técnicas mais utilizadas no âmbito do setor público, sendo muitas vezes,
por falta de conhecimento daqueles que executam o trabalho, confundida com o próprio trabalho; no exame
documental, a equipe deverá observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas
(AUTENTICIDADE/ VERACIDADE), se a documentação que suporta a operação contém indícios de
inidoneidade (IDONEIDADE), se a transação e a documentação suporte foram por pessoas
responsáveis(APROVAÇÃO) e se a operação realizada é adequada em função das atividades do
órgão/entidade (NORMALIDADE);"

Objetivo geral do Auditor.

Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres de
distorção relevante, independentemente de se causada por fraude ou erro; e
emitir um relatório que inclua a opinião do auditor.

Objetivo geral da Auditoria.

O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos
usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável.
Essa diferença é sutil e já foi cobrada em várias questões.

RESPONSABILIDADE DO AUDITOR INTERNO NA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS


3.3.2 – A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua área de
atuação.

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